Impactos do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel na Agricultura no Estado da Bahia

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Impactos do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel na Agricultura no Estado da Bahia"

Transcrição

1 Impactos do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel na Agricultura no Estado da Bahia Juliano da Silva Lopes, Eng. Agrônomo, Especialista em Agricultura Familiar, Coordenador de Fortalecimento Tecnológico Empresarial da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado da Bahia/SECTI-Ba. Telma Côrtes Quadros de Andrade, Física, Mestre e Doutora em Geofísica, Diretora de Fortalecimento Tecnológico Empresarial da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado da Bahia/SECTI-Ba. 1. Introdução O Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB) começou a ser discutido no âmbito do Governo Federal, a partir de julho de 2003, quando foi criado um Grupo de Trabalho Interministerial para estudar oportunidades e conveniência da implantação de ações para produção e uso de um novo combustível renovável, o biodiesel. Esta discussão permeou o mundo acadêmico, técnico, representantes dos trabalhadores e das indústrias. O Marco Regulatório, lançado em 06 de dezembro de 2004, é um conjunto de atos legais que norteiam as ações dos programas estaduais e estabelece os percentuais de mistura do biodiesel ao diesel de petróleo, a rampa de mistura, a forma de utilização e o regime tributário. Os decretos regulamentam o regime tributário com diferenciação por região de plantio, por oleaginosa e por categoria de produção (agronegócio e agricultura familiar), criam o Selo Combustível Social e isentam a cobrança de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). O resultado desse trabalho inicial foi uma proposta apresentada ao Governo, contendo os princípios e orientações básicas para implantação de um programa de estímulo à produção e uso do biodiesel. Esse esforço do Governo Federal foi uma tentativa de desenvolver no país uma experiência de produção de biodiesel para diversificação da matriz energética nacional de forma integrada, em rede, das tecnologias de produção, de industrialização e de uso do biodiesel e de misturas com diesel, a partir de óleos vegetais puros e residuais e sebo animal, produzidos regionalmente. Essa iniciativa foi adotada pelos setores industrial e agrícola e se constituiu em uma nova e importante oportunidade de negócios em meio a um contexto de grande expansão do complexo agroindustrial. Soma-se a isto a motivação para diminuir os impactos ambientais provocados pela utilização de combustíveis fósseis e a oportunidade para colocar em pauta os debates em nível internacional da utilização de óleos vegetais e sebo animal, como combustível para motores do chamado ciclo diesel. O Brasil já se encontra preparado para manter a produção e uso do biodiesel em larga escala, fato que motivou a elevação de 2% para 3% do biodiesel misturado ao diesel. A partir de 1º de

2 2 julho de 2008, o óleo diesel comercializado em todo o Brasil passou conter, obrigatoriamente, 3% de biodiesel. Esta regra foi estabelecida pela Resolução nº 2 do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), publicada em março de O biodiesel deve atender à especificação estabelecida pela Resolução ANP n 07/2008. O B3 nome da mistura de 97% de óleo diesel derivado do petróleo e 3% de biodiesel é obrigatório em todos os postos que revendem óleo diesel, que estão sujeitos à fiscalização relativa ao cumprimento dessas normas. A adição de 3% de biodiesel ao diesel de petróleo não exige alteração nos motores, e os veículos que utilizem o B3 têm garantia de fábrica assegurada pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores ANFAVEA, (ANP, 2008). O biodiesel é considerado um combustível sucedâneo do óleo diesel do petróleo, constituído de uma mistura de ésteres monoalquílicos de ácidos graxos, obtida da reação de transesterificação entre qualquer fonte de ácidos graxos (óleos e gorduras vegetais ou animais, óleo de fritura, nata sobrenadante de esgotos e ácidos graxos residuais) e monoálcool de cadeia curta (metanol ou etanol). São denominados biodiesel metílico (BdM) aquele produzido com o uso do metanol e biodiesel etílico (BdE) aquele produzido com etanol (PARENTE JR. et al., 2004). O PNPB tem um forte componente social e agrícola. O biodiesel pode ser um importante produto para exportação e para independência energética nacional, associada à geração de emprego e renda nas regiões mais carentes do país, pois a utilização da biomassa-energia está ligada à ocupação do território, à valorização estratégica da terra como fator de produção, à descentralização. Quando comparada com combustíveis fósseis, a utilização da biomassaenergia é menos intensiva em capital, em equipamentos, em tecnologia, e mais intensiva em trabalho, resultando em melhor distribuição social e regional da renda, favorecendo o campo e empresas locais. O presente artigo tem como objetivo avaliar a participação da agricultura no PNPB no período de 2004 a 2008 e os impactos do mesmo no setor agrícola, usando, como metodologia, a pesquisa bibliográfica e o desenvolvimento das ações do Programa de Bioenergia do Governo da Bahia. 2. Atuação do Estado da Bahia Os incentivos criados pelo Governo Federal à produção nacional de biodiesel estimularam diversas iniciativas estaduais, no caso da Bahia, o Probiodiesel Bahia Programa de Biodiesel da Bahia, instituído em 2005, alinhado ao PNPB, com o objetivo de produzir um combustível proveniente de matéria-prima renovável para ser inserido na matriz energética estadual e nacional (AVZARADEL, 2008). Tendo estabelecido uma rede de parcerias, o programa pretendia desenvolver projetos para a implantação de unidades industriais de produção de biodiesel, de processo contínuo, na Região Metropolitana de Salvador, e laboratórios de referência para a avaliação de desempenho e das

3 3 emissões atmosféricas de motores a diesel, dentre outros. No que se refere às questões voltadas à agricultura familiar, buscou soluções no sentido de promover a geração de energia em comunidades rurais a partir da utilização do biodiesel, promovendo o desenvolvimento de lavouras familiares de mamona que permitissem a viabilização do programa (PROBIODIESEL BAHIA, 2006). Entretanto, a implantação do Probiodiesel Bahia não teve como prioridade a produção de oleaginosas, ou mesmo o fortalecimento da agricultura familiar, não sendo efetivado o projeto para geração de energia em comunidades rurais. Segundo Avzaradel (2008), inicialmente o Probiodiesel tinha como beneficiários empresários dispostos a investir na cadeia de produção do biodiesel, pequenos produtores rurais, organizados através de cooperativas e associações, agro-investidores, produtores de óleos vegetais interessados em verticalizar a produção para atender ao mercado de biodiesel. Nesse sentido, foram previstas uma série de ações, classificadas de acordo com estratégias enquadradas em cinco eixos estruturantes: governança, ciência e tecnologia, produção de oleaginosas, fomento à atividade empresarial, e biodiesel e inclusão social. As ações de implementação do Probiodiesel Bahia foram conduzidas através da Rede Baiana de Biocombustíveis (RBB) e dos Grupos Técnicos de Trabalho que a compõem. A rede tem o objetivo de alinhar as ações tomadas pelos vários atores envolvidos na cadeia de produção do biodiesel na Bahia, eliminando a sobreposição de esforços e a desarticulação dos atores em questão. À Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI) couberam a coordenação executiva dos trabalhos da rede e a responsabilidade de incentivar a integração das ações, avaliando os resultados obtidos e propondo medidas de correção de rumo, se necessárias. A partir de dezembro de 2007, as ações do Governo do Estado passam a contemplar outros segmentos dos biocombustíveis, como o etanol, e ações mais amplas na área de bioenergia. Através do Decreto nº de 05 de Dezembro de 2007, o Governo do Estado da Bahia instituiu o Programa Estadual de Produção de Bioenergia com a finalidade de gerir e fomentar ações, desenvolvimento, aplicações e uso de biomassa no território baiano, bem como implantar o biodiesel como um biocombustível adicional à matriz energética, com forte caráter includente, além de estimular pesquisas relacionadas ao Programa. O principal objetivo do Programa de Bioenergia é aumentar a participação das energias renováveis na matriz energética da Bahia, tornando o Estado auto-suficiente em energia e capaz de competir nos mercados nacional e internacional. Para alcançar este objetivo, o governo está promovendo os sistemas integrados de produção de energia e alimentos, dentro de um contexto sustentável que consolide a cadeia produtiva do biodiesel com desenvolvimento tecnológico e fortalecimento da agricultura familiar, o que, certamente, exige uma articulação coletiva e um esforço conjunto de várias Secretarias, de órgãos governamentais e da sociedade civil. 3. Matérias-primas para Produção de Biodiesel

4 4 Não existe consenso sobre qual a melhor matéria-prima para a produção de biodiesel. Na avaliação, devem-se considerar aspectos como conteúdo de óleo (%), ciclo para máxima eficiência (anos), duração da colheita (meses) e rendimento em óleo (ton/ha/ano). Na Tabela 1, são apresentadas estas características para as oleaginosas que já foram ou estão sendo estudadas para a produção de biodiesel. Tabela 1. Características de alguns vegetais de potencial energético. Espécie Origem do óleo Conteúdo de óleo (%) Ciclo para máxima eficiência (anos) Duração da colheita (meses) Rendimento em óleo (ton/ha/ano) Dendê Mesocarpo ou polpa ,0-6,0 Babaçu Amêndoa ,1-0,3 Girassol Grão ,5-1,9 Colza Grão ,5-1,9 Mamona Grão ,5-1,9 Amendoim Grão ,6-0,8 Soja Grão ,2-0,4 Algodão Grão ,1-0,2 Fonte: NOGUEIRA, L.A.H. et al. (2004) - Adaptado. A Bahia é privilegiada devido as suas condições edafoclimáticas, que permitem o cultivo de diversas oleaginosas. Além disso, a atual produtividade (Tabela 2) pode ser melhorada com a introdução de sementes mais adequadas a cada região e de tratos culturais mais eficientes para as diversas oleaginosas já cultivadas, como a soja, mamona, algodão, amendoim, girassol, dendê, colocando o Estado na condição de grande produtor de óleos vegetais. O Estado está entre os maiores produtores das principais matérias-primas para produção de biodiesel, sendo 1º produtor de mamona, 2º de algodão, 2º de dendê, 3º de amendoim, 6º de soja, segundo IBGE (2006). Tabela 2. Produtividade das principais oleaginosas na Bahia Cultura Área Colhida Produtividade Média Produção (ton) (ha) (ton/ha/ano) Dendê ,43 Algodão ,19 Mamona ,71

5 5 Soja ,76 Total ,77 Fonte: SEAGRI/BA Nesse cenário, o biodiesel torna-se estratégico e pode significar desenvolvimento sustentável, gerando emprego e renda, especialmente no semi-árido. Considerando-se a produção de biodiesel a partir da mistura de diferentes óleos vegetais, as questões relativas à sazonalidade das culturas, as especificidades de cada região e as vantagens e desvantagens de cada oleaginosa podem ser superadas. Como cultura temporária, destaca-se a mamona, que pode representar até 40% na mistura de óleos vegetais para a produção de biodiesel. Estudos multidisciplinares sobre o agronegócio da mamona concluíram que ela constitui, no momento, a cultura de sequeiro mais rentável de certas áreas do semi-árido nordestino (HOLANDA, 2004). A mamona (Ricinus communis L.) possui teor médio de óleos nas sementes de 47% nas principais cultivares atualmente recomendadas para o uso no Semi-Árido brasileiro, como os casos da BRS Paraguaçu e BRS Nordestina, sintetizadas pela Embrapa Algodão. O óleo da mamoneira é o único glicerídeo que a natureza fez, solúvel em álcool, o mais denso e mais viscoso de todos os óleos vegetais e animais, além de ter 5% a mais de oxigênio na molécula quando comparado aos demais óleos. Ao ser transformado em biodiesel, comporta-se como combustível e comburente, sendo muito menos poluidor da atmosfera do que o diesel mineral derivado diretamente do petróleo (LOPES, 2005). A Embrapa Algodão, em mapeamento realizado em setembro de 2003, identificou 448 municípios aptos para o cultivo da mamona na região Nordeste. Foram selecionados municípios que apresentam temperatura média do ar entre 20 ºC e 30 ºC, precipitação pluvial no período chuvoso superior a 500 mm e altitude entre 300 m e 1500 m. Foram identificados nove municípios no Estado de Alagoas, 189 na Bahia, 74 no Ceará, 12 no Maranhão, 48 na Paraíba, 45 em Pernambuco, 42 no Piauí, 26 no Rio Grande do Norte e três em Sergipe (LOPES, 2005). 3. Benefícios 3.1 Sociais O cultivo de matérias-primas e a produção industrial de biodiesel, ou seja, a cadeia produtiva do biodiesel, tem grande potencial de geração de empregos (Tabela 3), promovendo, dessa forma, a inclusão social, especialmente quando se considera o potencial produtivo da agricultura familiar. No caso do cultivo da mamona pela agricultura familiar, cada família utiliza, em média, 2 ha com uma produtividade de 0,47 (ton/óleo/ha/ano), apresentando-se como melhor alternativa se comparado com os 20 ha por família para a produção de soja com uma produtividade de 0,21 (ton/óleo/ha/ano). O dendê apresenta a melhor produtividade, 5,00

6 6 (ton/óleo/ha/ano) e 5 ha por família, porém é uma cultura que requer o maior tempo para iniciar a produção. Tabela 3. Potencial de geração de empregos de diferentes sistemas de produção de oleaginosas. Oleaginosa Mamona (Familiar) Soja (Mecanizada) Amendoim (Mecanizado) Babaçu (Extrativismo) Dendê (Mecanizado) Produtividade (ton/óleo/ha/ano) Ha p/ produzir 1000 ton óleo/ano) Ocupação de Terra (ha/família) 0, , , , , Em relação aos aspectos sociais do PNPB, O Governo Federal lançou o Selo Combustível Social, um conjunto de medidas específicas visando estimular a inclusão social da agricultura nessa importante cadeia produtiva, conforme Instrução Normativa nº. 01, de 05 de julho de Em 30 de Setembro de 2005, o MDA Ministério do Desenvolvimento Agrário publicou a Instrução Normativa nº. 02 para projetos de biodiesel com perspectivas de consolidarem-se como empreendimentos aptos ao selo combustível social. O enquadramento social de projetos ou empresas produtoras de biodiesel permite acesso a melhores condições de financiamento junto ao BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e outras instituições financeiras, além de dar direito de concorrência em leilões de compra de biodiesel (GOVERNO FEDERAL, 2008). As indústrias produtoras também têm direito à desoneração de alguns tributos, desde que garantam a compra da matéria-prima com preços pré-estabelecidos, oferecendo segurança aos agricultores familiares. Há, ainda, a possibilidade de os agricultores familiares participarem como sócios ou quotistas das indústrias extratoras de óleo ou de produção de biodiesel, seja de forma direta, seja por meio de associações ou cooperativas de produtores (GOVERNO FEDERAL, 2008). Os agricultores familiares também têm acesso a linhas de crédito do PRONAF Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar através das agências financeiras que operam com o programa, assim como acesso à assistência técnica fornecida pelas próprias empresas detentoras do Selo Combustível Social, com apoio do MDA, por meio de parceiros públicos e privados. Com isso, o produtor tem uma possibilidade a mais de gerar renda, sem

7 7 deixar a atividade principal de plantio de alimentos. Os agricultores, por exemplo, podem manter suas produções de milho e mandioca e, na safrinha, fazer o plantio de oleaginosas (GOVERNO FEDERAL, 2008). 3.2 Ambientais O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), instituído pelo Protocolo de Kyoto, tem sido, e deve ser colocado na discussão sobre bioenergia, como mais uma das vantagens do biodiesel pela possibilidade de venda de créditos de carbono. O MDL tem duas funções básicas: ajudar alguns países a cumprirem suas metas de redução de emissão de gases poluentes e promover desenvolvimento sustentável em outros (FRIENDS OF THE EARTH, 2000). Porém, algumas considerações devem ser feitas. Baglione (2002) salienta: o MDL está sendo direcionado para a compensação de títulos financeiros sem a preocupação de determinar quem serão os liquidantes desses contratos e como serão recomprados. Deveriam ser negociados como commodities energéticas, sendo a operação concretizada com lastro, entrega física, beneficiando comunidades que precisassem de estabilidade econômica. Quem compra papel especula, alerta o autor. Esta questão exige um trabalho sério para abertura de informações e entendimentos do que realmente está sendo negociado, conclui. [JD1] Comentário: Penso que há um problema com as aspas. Checar com o autor. Observadas essas preocupações, os créditos de carbono podem servir como importante componente da renda agrícola. Além dos projetos de MDL florestal, existe ainda a possibilidade de créditos a partir do uso do biodiesel, podendo ser estabelecidas parcerias entre os setores agrícola e industrial. Esses projetos requerem altos investimentos, tornando-os assim mais próximos da realidade da agricultura empresarial. Isso não impede a participação da agricultura familiar, uma vez que as empresas produtoras de biodiesel que detêm o Selo Combustível Social são obrigadas a adquirir uma parcela significativa da sua matéria-prima da agricultura familiar. 4. Produção de Energia e Alimentos Alguns estudiosos apontam para o risco de concorrência na produção agrícola entre alimentos e energia. Sachs (2006) afirma que bioenergia, como um todo, constitui apenas um segmento do conjunto das produções derivadas da exploração ecologicamente sustentável e sustentada do complexo da biodiversidade. Com a criação de sistemas integrados de produção de alimentoenergia, não haveria, portanto, tal risco. Estes sistemas integrados devem aproveitar ao máximo os co-produtos e resíduos, áreas degradadas e exploração de oleaginosas de alto conteúdo energético ainda não utilizadas, como babaçu, além de novos cultivares. É importante observar o balanço energético (quantidade de energia produzida para cada unidade aplicada) de cada oleaginosa ou biocombustível: cana (BR) 8,3 Etanol de milho (USA) 1,3 Biodiesel de soja (BR) 1,4 Dendê (BR) 5,6 Macaúba (BR)

8 8 4,2 (SILVA, 2007). Estes dados apontam para a ineficiência do uso de milho na fabricação do etanol e da soja na produção de biodiesel. Sachs (2006) apela para a necessidade de estudos que permitam avaliar, com precisão, os limites naturais da produção de biocombustíveis, respeitando o duplo imperativo de inviolabilidade da vegetação natural e de obrigação de garantir a segurança alimentar a todos. 5. Produção de Biodiesel na Bahia Segundo a ANP Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - (2008), atualmente, a capacidade anual estimada de produção de biodiesel na Bahia é de m 3 /ano (9,36% em relação à capacidade nacional anual estimada), ou seja, 21,84% em relação à demanda nacional atual de ,94 m 3 com base no consumo de diesel de Em 2006, foram consumidos, na Bahia, m 3 /ano da mistura 98% óleo diesel e 2% biodiesel. Para atingir a meta do B3 (3% de biodiesel em misturados ao diesel mineral), seriam necessários ,03 m 3, ou seja, existem na Bahia indústrias instaladas com capacidade estimada superior à demanda estadual atual e suficiente para atender a demanda futura do B5 (mistura de 5%), estimada em ,05 m 3 com base no consumo de diesel no Estado da Bahia em 2006, que foi de m 3. Esses dados se referem à capacidade industrial autorizada e capacidade industrial anual estimada. Isso não significa que a Bahia já possua um excesso de produção de biodiesel. Ainda, segundo a ANP, em 2007, a produção de biodiesel na Bahia foi de m 3, o que representa 17,84% em relação à produção nacional. Até o momento do ano de 2008, as principais matérias-primas utilizadas na produção de biodiesel foram soja e mamona; mas, na atual corrida em que a bioenergia se encontra, surgem novas oleaginosas, dentre as quais, pinhão-manso, em especial no semi-árido brasileiro, com ampla diversidade, tolerância à seca (ainda não qualificada para produção de óleo e sim para a sobrevivência) e perene, além de produzir um óleo de boa qualidade para a produção de energia. Entretanto os dados já obtidos em experimentos científicos ainda são insuficientes. Os desafios são enormes e, neste sentido são necessários investimentos principalmente no setor agrícola para equacionar os gargalos, como os atuais índices de produtividade das oleaginosas e aplicação de óleos ainda não utilizados. Estas medidas podem eliminar custos e facilitar o enquadramento do biodiesel nas especificações vigentes. A ação do Governo do Estado tem sido importante para a estruturação dos diferentes elos da cadeia de produção do biodiesel no estado. O objetivo do governo baiano é fazer do estado um importante produtor e exportador de biodiesel e, para tal, foi criada uma série de mecanismos de fomento. Encontram-se, no estado baiano, iniciativas importantes em consonância com o PNPB.

9 9 6. Ações para a Agricultura Familiar A produção extensiva de álcool e óleos vegetais como fontes de energia deve alavancar discussões sérias sobre, por exemplo, a expansão das áreas de cultivo. Este tema merece um ponto de reflexão, sob o risco de serem criados mais plantations agrícolas multinacionais com tecnologia poupadora de mão-de-obra, impedindo assim, o fortalecimento da agricultura familiar, imprescindível para o desenvolvimento social do Estado. A agricultura familiar poderá ter, nesse campo econômico, um novo e enorme espaço, desde que apoiada institucionalmente em adequado desenvolvimento tecnológico, qualificação gerencial e infra-estrutura de distribuição nacional de biocombustíveis. Na Tabela 4, são mostrados os cenários da produção de óleos vegetais para biodiesel no Brasil, considerando, Cenário 1: déficit de óleo vegetal para atender a demanda do B3 e B5 e quanto isso significa em termos de área plantada (ha), considerando cinco oleaginosas e os dados de produtividade para o Estado da Bahia em Em seguida, com base em Meirelles (2003), citado por SEBRAE Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (publicação sem data), converteu-se a produção de grãos em óleo, estimando a produção de óleo por cada oleaginosa. Tabela 4. Produção e demanda de óleo vegetal para o biodiesel (B3 e B5) considerando 5 diferentes oleaginosas no Estado da Bahia. Cultura Bahia 2007 Soja Algodão Amendoim Mamona Girassol Rendimento Grãos (Kg/ha) Rendimento Óleo (Kg/ha) 0,39 0,50 0,45 0,27 0,14 Produção Grãos (ton) Produção Óleo (ton) , , , ,94 8,40 Déficit de Óleo p/ B3 (m³) , , , , ,63 Déficit p/ demanda B3 (ha) , , , , ,21 Déficit Óleo p/ B5 (m³) , , , , ,65 Déficit (ha) p/ demanda B , , , , ,36

10 10 Considerando-se que, para produzir um litro de biodiesel, é necessário aproximadamente um litro de óleo vegetal, pode-se interpretar que o ávit ou déficit de óleo vegetal para as metas do B3e B5 se aplica para o biodiesel. Ressalta-se que essas projeções são para oleaginosas isoladas, pois a produção total de óleo vegetal de 2007 é mais que suficiente para produzir o biodiesel demandado na Bahia. Outro detalhe importante foram os parâmetros de rendimento de óleo de cada oleaginosa, conforme Meirelles (2003), citado por SEBRAE (sem data), sendo: soja 17%; algodão 15%; amendoim 40%; mamona 43% e girassol 28%. Com base nesses dados, foi possível também estimar a área, em hectare, necessária para produzir o óleo demandado para B3 e B5, tendo como referência a produtividade agrícola de Não existe uma correlação entre a produção total de óleo vegetal e demanda total para produção de biodiesel, pois não é conhecida a participação exata de cada oleaginosa na produção de biodiesel e nem o percentual da produção de óleo de cada oleaginosa que vai para a indústria do biodiesel. Além disso, é importante dizer que mesmo a produção de óleo por oleaginosa não pode ser considerada como disponível para a indústria do biodiesel. No caso da soja, amendoim, girassol e dendê, uma parte do óleo vai para indústria alimentícia, além de outros fins. No caso da mamona, uma parte significativa vai para a indústria química, ou seja, as projeções apresentadas levam em consideração que toda a produção agrícola convertida em óleo vegetal vai para a indústria do biodiesel. Sendo assim, os cenários apresentados representam estimativas para uma primeira aproximação. Outro aspecto importante diz respeito aos atuais índices de produtividade de grãos que foram utilizados. No caso da soja e do algodão, estes são cultivos que possuem, na Bahia, alto padrão tecnológico, o qual permite elevados índices de produtividade. No cultivo da mamona, a produtividade média na Bahia está em torno de 600 kg/ha. Com adoção de algumas tecnologias como irrigação, manejo adequado do solo e sementes de qualidade, experiências isoladas em campo já mostram que é possível elevar a produtividade em sete ou oito vezes. O cultivo do girassol foi introduzido recentemente na Bahia e ainda requer um período de experiência. Além desses fatores, o teor de óleo dessas oleaginosas pode ser elevado. Esta é uma meta a médio e longo prazo; a qual, com base no conhecimento científico e nos recursos tecnológicos já existentes para o cultivo de oleaginosas, é possível aumentar significativamente. Desta forma, a produção de óleos vegetais pode atender tanto a indústria do biodiesel como outros setores, utilizando a mesma área agrícola ocupada atualmente, sem fortes impactos ambientais que são trazidos pela expansão de novas fronteiras agrícolas. 7. Considerações finais A substituição dos combustíveis fósseis por biocombustíveis é apenas uma parte do desafio ora enfrentado pelo Brasil e seus estados. A outra consiste em transformar a revolução energética em curso numa alavanca do desenvolvimento territorial sustentável, gerando emprego e renda, com a criação de cooperativas, avanços na área de comércio justo (fair trade), aperfeiçoamento de instrumentos como selo social, PRONAF, dentre outros. No caso dos empregos no campo,

11 11 deve-se considerar o período de empregabilidade já que algumas oleaginosas apresentam ciclo curto. Em relação ao etanol, por exemplo, houve um imenso sucesso tecnológico e econômico, com eficiência na produção. Porém, não foi um sucesso social, pois esteve pautado num modelo concentrador de terra e riqueza, resultando em um excludente social. Com a utilização da biomassa-energia, ou bioenergia, as perspectivas para o Brasil e em particular para a Bahia, são bastante promissoras no que se refere à criação de sistemas integrados de produção de alimento-energia, ao melhoramento da produtividade, ao aproveitando de terras degradadas e, principalmente a introdução de novos sistemas de produção. Para tal, a agricultura familiar deverá ser a protagonista, colocando o Estado como grande produtor e consumidor de energia preservando a segurança alimentar e garantindo a segurança energética. Referências ANP. Bicombustíveis. Disponível em: < Acesso em: 15 dez de AVZARADEL, A.C. A contribuição da política estadual para viabilizar a participação da agricultura familiar no Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel: o caso da Bahia. Rio de Janeiro, Dissertação - Universidade Federal do Rio de Janeiro, COPPE BAGLIONE, M. Green investments: green light for the biomass market. Revista Brasileira de Bioenergia, São Paulo, FRIENDS OF THE EARTH. Mudança climática. São Paulo, Governo Federal. Programa nacional de produção e uso de biodiesel. Disponível em: < Acesso em: 18 ago de HOLANDA, A. Biodiesel e inclusão social. Brasília: Coordenação de Publicações, p (Série cadernos de altos estudos; n. 1). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Disponível em: < Acesso em: 18 ago LOPES, J. S., BELTRÃO, Napoleão Esberard Macêdo, PRIMO JÚNIOR, Jazon Ferreira Produção de mamona e biodiesel: uma oportunidade para o Semi-Árido. Bahia agrícola., v.7, p.37-41, PARENTE JÚNIOR, E.; BRANCO, P. T. C. Análise comparativa entre etanol e metanol visando sua utilização como coadjuvante químico na produção de biodiesel. In: HOLANDA, A. Biodiesel e inclusão social. Brasília: Coordenação de Publicações, p (Série cadernos de altos estudos; n.1).

12 12 PROBIODIESEL BAHIA, Programa de Biodiesel da Bahia. Salvador. Disponível em Acesso em: 18 ago de SACHS, I. A expansão da agroenergia e seus impactos sobre os ecossistemas brasileiros. Rio de Janeiro, SEBRAE Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. Biodiesel. (sem data e sem local). SILVA, J. F. V. Agricultura familiar e agroenergia: oportunidades e ameaças

Produção de mamona e biodiesel: uma oportunidade para o Semi-árido

Produção de mamona e biodiesel: uma oportunidade para o Semi-árido Foto: Gilberto Melo Produção de mamona e biodiesel: uma oportunidade para o Semi-árido Juliano da Silva Lopes* Napoleão Esberard de Macêdo Beltrão** Jazon Ferreira Primo Júnior* Uma nova e importante oportunidade

Leia mais

O PNPB e a Organização da Produção de Biodiesel

O PNPB e a Organização da Produção de Biodiesel O PNPB e a Organização da Produção de Biodiesel Renata Lèbre La Rovere GEI/IE/UFRJ Selena Herrera LIMA/COPPE/UFRJ 1 O Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel - PNPB BIODIESEL: combustível produzido

Leia mais

O PROGRAMA NACIONAL DE PRODUÇÃO E USO DO BIODIESEL - PNPB

O PROGRAMA NACIONAL DE PRODUÇÃO E USO DO BIODIESEL - PNPB O PROGRAMA NACIONAL DE PRODUÇÃO E USO DO BIODIESEL - PNPB Rodrigo Augusto Rodrigues Subchefe Adjunto da SAG/Casa Civil PR Coordenador da Comissão Executiva Interministerial do Biodiesel Niterói - RJ, 17

Leia mais

Biodiesel obtenção e aplicação

Biodiesel obtenção e aplicação UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENG. AGRÍCOLA Biodiesel obtenção e aplicação João Valdenor Pereira Filho; Orientador:

Leia mais

A Agricultura do Brasil e do Paraná

A Agricultura do Brasil e do Paraná Governo do Estado do Paraná A Agricultura do Brasil e do Paraná Políticas Públicas para a Produção de Biodiesel Orlando Pessuti Vice-Governador Abril/2007 BRASIL 5º Maior país do mundo PIB de US$ 1,0 trilhão

Leia mais

Razões para os programas públicos de incentivos a combustíveis de fontes renováveis. Eng. GABRIEL FERIANCIC SISTRAN Engenharia

Razões para os programas públicos de incentivos a combustíveis de fontes renováveis. Eng. GABRIEL FERIANCIC SISTRAN Engenharia Razões para os programas públicos de incentivos a combustíveis de fontes renováveis Eng. GABRIEL FERIANCIC SISTRAN Engenharia Fontes renováveis representam 45% da nossa matriz, enquanto a média mundial

Leia mais

Empresas Associadas BIODIESEL. ubrabio.com.br

Empresas Associadas BIODIESEL. ubrabio.com.br Empresas Associadas BIODIESEL Ubrabio Criada em 2007, a União Brasileira do Biodiesel (Ubrabio) é uma associação civil organizada que representa toda a cadeia de produção e comercialização do Biodiesel.

Leia mais

Coordenador do Grupo de Extensão e Pesquisas em História da Agricultura e dos Complexos Agroindustriais GEPHAC - e orientador do Grupo de Estudos e

Coordenador do Grupo de Extensão e Pesquisas em História da Agricultura e dos Complexos Agroindustriais GEPHAC - e orientador do Grupo de Estudos e Os Bio-combustíveis e os desafios do Desenvolvimento Rural Sustentável no Brasil Prof. Dr Carlos Eduardo de Freitas Vian Coordenador do Grupo de Extensão e Pesquisas em História da Agricultura e dos Complexos

Leia mais

(Do Sr. Rubens Otoni) O Congresso Nacional decreta:

(Do Sr. Rubens Otoni) O Congresso Nacional decreta: PROJETO DE LEI N o 6220, DE 2005 (Do Sr. Rubens Otoni) Insere o parágrafo 4º no art. 2º da Lei nº 11.097, de 13 de janeiro de 2005, que dispõe sobre a introdução do biodiesel na matriz energética brasileira.

Leia mais

Biodiesel no Brasil. Ricardo Borges Gomide. Departamento de Combustíveis Renováveis

Biodiesel no Brasil. Ricardo Borges Gomide. Departamento de Combustíveis Renováveis Biodiesel no Brasil Ricardo Borges Gomide Departamento de Combustíveis Renováveis São Paulo, 18.11.2011 Papel do Biodiesel 2 Biodiesel como mais um Energético na Matriz 3 Concorre com outros produtos e

Leia mais

Biocombustíveis e Instrumentos Econômicos para a Gestão Ambiental no Brasil

Biocombustíveis e Instrumentos Econômicos para a Gestão Ambiental no Brasil Biocombustíveis e Instrumentos Econômicos para a Gestão Ambiental no Brasil Gerson Teixeira Diretor de Economia e Meio Ambiente Secretaria de Políticas para o Desenvolvimento Sustentável Ministério do

Leia mais

MATÉRIAS-PRIMAS PARA PRODUÇÃO DO BIODIESEL: PRIORIZANDO ALTERNATIVAS

MATÉRIAS-PRIMAS PARA PRODUÇÃO DO BIODIESEL: PRIORIZANDO ALTERNATIVAS MATÉRIAS-PRIMAS PARA PRODUÇÃO DO BIODIESEL: PRIORIZANDO ALTERNATIVAS SÍLVIO CRESTANA DIRETOR-PRESIDENTE SÃO PAULO AGOSTO, 2005 Cenários MATRIZ ENERGÉTICA MUNDIAL (%) Cenários MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA

Leia mais

Disponibilidade de Matérias Primas e Oportunidades de Diversificação da Matriz Energética do Biodiesel

Disponibilidade de Matérias Primas e Oportunidades de Diversificação da Matriz Energética do Biodiesel Disponibilidade de Matérias Primas e Oportunidades de Diversificação da Matriz Energética do Biodiesel Bruno Galvêas Laviola Pesquisador, Embrapa Agroenergia bruno.laviola@embrapa.br In: Câmara Setorial

Leia mais

L. A. Horta Nogueira Universidade Federal de Itajubá

L. A. Horta Nogueira Universidade Federal de Itajubá Perspectivas para o biodiesel no Brasil L. A. Horta Nogueira Universidade Federal de Itajubá 1 Perspectivas para o biodiesel no Brasil Roteiro Evolução da produção de biodiesel Sustentabilidade e biodiesel

Leia mais

A SUSTENTABILIDADE COMO REFERÊNCIA PARA A CADEIA DO BIODIESEL: REFLEXÕES PRELIMINARES

A SUSTENTABILIDADE COMO REFERÊNCIA PARA A CADEIA DO BIODIESEL: REFLEXÕES PRELIMINARES A SUSTENTABILIDADE COMO REFERÊNCIA PARA A CADEIA DO BIODIESEL: REFLEXÕES PRELIMINARES Gean Carla S. Sganderla, GPERS/UNIR, sganderlavale@yahoo.com.br Artur Souza Moret, GPERS/UNIR, amoret@unir.br RESUMO

Leia mais

Prof. Ricardo Brauer Vigoderis, D.S. website:

Prof. Ricardo Brauer Vigoderis, D.S.   website: UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO UNIDADE ACADÊMICA DE GARANHUNS CURSO DE AGRONOMIA UTILIZAÇÃO DE E Prof. Ricardo Brauer Vigoderis, D.S. Email: vigoderis@yahoo.com.br website: www.vigoderis.tk Fontes

Leia mais

Biodiesel no Brasil: conjuntura atual e perspectivas

Biodiesel no Brasil: conjuntura atual e perspectivas - Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais Biodiesel no Brasil: conjuntura atual e perspectivas Daniel Furlan Amaral Economista ESALQ 17 de novembro de 2010 1 Sobre a A, Associação Brasileira

Leia mais

Laboratório de eletrocatálise e reações superficiais, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Bauru,

Laboratório de eletrocatálise e reações superficiais, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Bauru, Glicerol: l Uma Inovadora Fonte de Energia Proveniente da Produção de Biodiesel Bruna Rodrigues Lopes Gonçalves *, Letícia Perez e Antonio Carlos Dias Ângelo Laboratório de eletrocatálise e reações superficiais,

Leia mais

O Desenvolvimento da Agroenergia no Brasil: Plano Nacional de Agroenergia. Manoel Vicente Bertone Secretário de Produção e Agroenergia

O Desenvolvimento da Agroenergia no Brasil: Plano Nacional de Agroenergia. Manoel Vicente Bertone Secretário de Produção e Agroenergia O Desenvolvimento da Agroenergia no Brasil: Plano Nacional de Agroenergia Manoel Vicente Bertone Secretário de Produção e Agroenergia Tema Estratégico Independência Energética Soberania e Segurança Nacional

Leia mais

Petróleo & Gás no Século XXI: Desafios Tecnológicos 15 a 18 de setembro de RIOCENTRO. e uso do biodiesel - PNPB. Alan Kardec Presidente

Petróleo & Gás no Século XXI: Desafios Tecnológicos 15 a 18 de setembro de RIOCENTRO. e uso do biodiesel - PNPB. Alan Kardec Presidente t1 Petróleo & Gás no Século XXI: Desafios Tecnológicos 15 a 18 de setembro de 2008 - RIOCENTRO PAINEL: Biodiesel Desenvolvimento regional e sustentabilidade econômica PALESTRA: Sustentabilidade econômica

Leia mais

PRODUÇÃO DE BIODIESEL NA BAHIA: FORMAÇÃO DE UM APL EM OLEAGINOSAS

PRODUÇÃO DE BIODIESEL NA BAHIA: FORMAÇÃO DE UM APL EM OLEAGINOSAS PRODUÇÃO DE BIODIESEL NA BAHIA: FORMAÇÃO DE UM APL EM OLEAGINOSAS Marcelo Pereira Melo Dultra* Uendel Anunciação da Cruz** Orientador: Prof. Dr. Jair Nascimento Santos*** RESUMO Este artigo tem como objetivo

Leia mais

SEMINÁRIO REGIONAL SOBRE PRODUÇÃO E USO DE BIODIESEL BACIA DO PARANÁ III. Programa Paranaense de Bioenergia - PR Bioenergia -

SEMINÁRIO REGIONAL SOBRE PRODUÇÃO E USO DE BIODIESEL BACIA DO PARANÁ III. Programa Paranaense de Bioenergia - PR Bioenergia - SEMINÁRIO REGIONAL SOBRE PRODUÇÃO E USO DE BIODIESEL BACIA DO PARANÁ III Programa Paranaense de Bioenergia - PR Bioenergia - Programa PR Bioenergia Criado pelo Decreto nº 2101 10/11/2003 Coordenação: SEAB

Leia mais

SITUAÇÃO ATUAL, DESAFIOS E PERSPECTIVAS DO PNPB

SITUAÇÃO ATUAL, DESAFIOS E PERSPECTIVAS DO PNPB SITUAÇÃO ATUAL, DESAFIOS E PERSPECTIVAS DO PNPB Rodrigo Augusto Rodrigues Casa Civil da Presidência da República Comissão Executiva Interministerial do Biodiesel Guarulhos (SP), 26 de outubro de 2011 ESTA

Leia mais

PRODUÇÃO E USO DE. Coordenador da Comissão Executiva Interministerial Biodiesel

PRODUÇÃO E USO DE. Coordenador da Comissão Executiva Interministerial Biodiesel O PROGRAMA NACIONAL DE PRODUÇÃO E USO DE BIODIESEL: DIRETRIZES, LEGISLAÇÃO E TRIBUTAÇÃO Rodrigo Augusto Rodrigues Coordenador da Comissão Executiva Interministerial Biodiesel Seminário Regional sobre Produção

Leia mais

Biodiesel: produção e benefícios

Biodiesel: produção e benefícios Audiência Pública da Comissão Especial sobre Motores a Diesel para Veículos Leves Biodiesel: produção e benefícios Daniel Furlan Amaral Gerente de Economia Câmara dos Deputados Brasília DF 2 de março 2016

Leia mais

Minicurso Produção de Biodiesel & Educação Ambiental. Autora: Cristiane Geissler

Minicurso Produção de Biodiesel & Educação Ambiental. Autora: Cristiane Geissler Minicurso Produção de Biodiesel & Educação Ambiental Autora: Cristiane Geissler Histórico A história do biodiesel em 1895, quando dois grandes visionários, Rudolf Diesel e Henry Ford, descobriram nos óleos

Leia mais

Biodiesel: Panorama e perspectivas. 23 de Abril 2014 Cuiabá - MT

Biodiesel: Panorama e perspectivas. 23 de Abril 2014 Cuiabá - MT Biodiesel: Panorama e perspectivas 23 de Abril 2014 Cuiabá - MT 1 Sumário Tecnologias de produção; A biomassa na matriz energética; Capacidade agrícola brasileira; Histórico do PNPB; Mercado; Novo marco

Leia mais

FONTE DE ENERGIA RENOVÁVEL. Prof.º: Carlos D Boa - geofísica

FONTE DE ENERGIA RENOVÁVEL. Prof.º: Carlos D Boa - geofísica FONTE DE ENERGIA RENOVÁVEL Prof.º: Carlos D Boa - geofísica Introdução Biocombustíveis (Biodiesel, Etanol e Hidrogênio) Biogás Biomassa Energia Eólica Energia das Marés Energia Hidrelétrica Energia Solar

Leia mais

SETOR ENERGÉTICO: Prof. Aziz Galvão da Silva Júnior (DER) Projeto Biodiesel

SETOR ENERGÉTICO: Prof. Aziz Galvão da Silva Júnior (DER) Projeto Biodiesel AGRONEGÓCIO E SETOR ENERGÉTICO: Uma Parceria Estratégica! Prof. Aziz Galvão da Silva Júnior (DER) Projeto Biodiesel UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA /Recursos Não Renováveis / Produção Industrial / População

Leia mais

Biodiversidade e biocombustíveis. Agosto 2009 M. Cecilia Wey de Brito Secretária de Biodiversidade e Florestas Ministério do Meio Ambiente

Biodiversidade e biocombustíveis. Agosto 2009 M. Cecilia Wey de Brito Secretária de Biodiversidade e Florestas Ministério do Meio Ambiente Biodiversidade e biocombustíveis Agosto 2009 M. Cecilia Wey de Brito Secretária de Biodiversidade e Florestas Ministério do Meio Ambiente DESAFIOS Continuidade da perda da biodiversidade (conversão do

Leia mais

4º Seminário Bioenergia: Desafios e Oportunidades de Negócios

4º Seminário Bioenergia: Desafios e Oportunidades de Negócios Realização Patrocínio Biodiesel: Avanços Tecnológicos, Mercado, Barreiras e Cenários Produção de Biodiesel por Meio da Transesterificação com Etanol Breno da Silveira Químico Fertibom Indústrias Ltda.

Leia mais

Perspectivas e Desafios da Energia no Meio Rural no Estado de São Paulo e no Brasil

Perspectivas e Desafios da Energia no Meio Rural no Estado de São Paulo e no Brasil Perspectivas e Desafios da Energia no Meio Rural no Estado de São Paulo e no Brasil Coordenação Geral de Biocombustíveis - MDA Secretaria da Agricultura Familiar - SAF Departamento de Geração de Renda

Leia mais

BIODIESEL DE SOJA PERSPECTIVA DE USO NO BRASIL

BIODIESEL DE SOJA PERSPECTIVA DE USO NO BRASIL BIODIESEL DE SOJA PERSPECTIVA DE USO NO BRASIL Dra. Roseli Aparecida Ferrari DEA UEPG Email ferrarir@uepg. @uepg.br PRODUÇÃO DE BIODIESEL BIODIESEL É um combustível renovável produzido a partir de óleos

Leia mais

E C O N Ô S O C E N T A L. Cultura e Tradição

E C O N Ô S O C E N T A L. Cultura e Tradição 3º. Seminário Responsabilidade Social com Foco nos Atores Interessados 7 a 8/10/2008 Biodiesel e Agricultura Familiar www.biodiesel.gov.b PNPB Pilares de Sustentação PNPB S O C I A L E C O N Ô M I C O

Leia mais

A Mamona ainda pode funcionar no PNPB?

A Mamona ainda pode funcionar no PNPB? A Mamona ainda pode funcionar no PNPB? Wilson José Vasconcelos Dias SEAGRI/SUAF - BAHIA TEMAS A SEREM TRATADOS Analise da potencialidade e viabilidade da inclusão da mamona na PNPB Ações governamentais

Leia mais

Prof. Dr. Marcos Baroncini Proença

Prof. Dr. Marcos Baroncini Proença Prof. Dr. Marcos Baroncini Proença jve4090@sociesc.org.br Cenário energético no Mundo Segundo o IEO (International Energy Outlook) 2009, publicado pelo departamento de Energia dos Estados Unidos da América,

Leia mais

AVANÇOS DA INDÚSTRIA DE BIODIESEL NO BRASIL

AVANÇOS DA INDÚSTRIA DE BIODIESEL NO BRASIL AVANÇS DA INDÚSTRIA DE BIDIESEL N BRASIL Mesa Redonda: Produção Industrial de Biodiesel Dr. Rafael Silva Menezes Coordenador de Inovação em Tecnologias Setoriais Coordenação-Geral de Desenvolvimento e

Leia mais

Aspectos do Mercado Biodiesel

Aspectos do Mercado Biodiesel Movimentando o Brasil com Biodiesel Aspectos do Mercado Biodiesel O biodiesel pode ser produzido a partir de qualquer óleo vegetal, como soja, girassol, canola, palma ou mamona, assim como a partir de

Leia mais

Rotas de Produção de Diesel Renovável

Rotas de Produção de Diesel Renovável Petrobras - Tecnologia A preocupação mundial com o desenvolvimento sustentável evidenciou a necessidade da definição de limites de emissão para as tecnologias automotivas. Desde então, pesquisadores têm

Leia mais

International Workshop on Bioenergy Policies, Technologies and Financing

International Workshop on Bioenergy Policies, Technologies and Financing International Workshop on Bioenergy Policies, Technologies and Financing Bio-diesel History, Strategies and Policies in Brazil Antonio René Iturra (Analista de Ciência e Tecnologia Sênior do MCT) 9th LAMNET

Leia mais

Perspectivas do Setor de Biodiesel Brasileiro

Perspectivas do Setor de Biodiesel Brasileiro Perspectivas do Setor de Biodiesel Brasileiro Lançamento do Caderno de Biocombustíveis - Fgv Energia Donizete Tokarski Diretor Superintendente Rio de Janeiro, 15 de setembro de 2017 Produtoras de Biodiesel

Leia mais

Panorama sobre o Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel

Panorama sobre o Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA DO ESTADO DE SÃO PAULO Panorama sobre o Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel Cláudio Silveira Brisolara Departamento Econômico O que é agricultura energética? É a produção

Leia mais

VISÃO DA INDÚSTRIA DE ÓLEOS VEGETAIS

VISÃO DA INDÚSTRIA DE ÓLEOS VEGETAIS PANORAMA DA PRODUÇÃO DE BIODIESEL Principais Atuações do ITEP Ana Rita Fraga Drummond, Ph.D. Coordenadora Técnica do PNPB (Rede MCT) Instituto de Tecnologia de Pernambuco II Seminário de Biodiesel - APCA

Leia mais

Plenária: Perspectivas e Desafios da Energia no Meio Rural no Estado de São Paulo e no Brasil

Plenária: Perspectivas e Desafios da Energia no Meio Rural no Estado de São Paulo e no Brasil Ministério de Minas e Energia Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis Plenária: Perspectivas e Desafios da Energia no Meio Rural no Estado de São Paulo e no Brasil Ricardo de Gusmão

Leia mais

ABORDAGEM DA CADEIA DO BIODIESEL SOB A ÓTICA DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

ABORDAGEM DA CADEIA DO BIODIESEL SOB A ÓTICA DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ABORDAGEM DA CADEIA DO BIODIESEL SOB A ÓTICA DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Gean Carla S. Sganderla, GPERS/UNIR, sganderlavale@yahoo.com.br Artur Souza Moret, GPERS/UNIR, amoret@unir.br RESUMO (de acordo

Leia mais

O O Impacto do Biodiesel nos Custos dos Combustíveis, Vantagens para a Economia e seu Sistema de Distribuição. Geraldo Souza

O O Impacto do Biodiesel nos Custos dos Combustíveis, Vantagens para a Economia e seu Sistema de Distribuição. Geraldo Souza O O Impacto do Biodiesel nos Custos dos Combustíveis, Vantagens para a Economia e seu Sistema de Distribuição. ão. Geraldo Souza Ombudsman da ALESAT Combustíveis S/A 4o. Seminário Internacional em Logística

Leia mais

PRODUTIVIDADE DAS CULTIVARES PERNAMBUCANA, BRS PARAGUAÇU E BRS NORDESTINA EM SENHOR DO BONFIM-BA

PRODUTIVIDADE DAS CULTIVARES PERNAMBUCANA, BRS PARAGUAÇU E BRS NORDESTINA EM SENHOR DO BONFIM-BA PRODUTIVIDADE DAS CULTIVARES PERNAMBUCANA, BRS PARAGUAÇU E BRS NORDESTINA EM SENHOR DO BONFIM-BA Domingos Sávio Henriques Malta 1, Delfran Batista dos Santos 1, Roberto Sílvio Frota de Holanda Filho 2,

Leia mais

José Manuel Cabral de Sousa Dias Embrapa Agroenergia. Guarujá (SP), 29 de outubro de 2012

José Manuel Cabral de Sousa Dias Embrapa Agroenergia. Guarujá (SP), 29 de outubro de 2012 José Manuel Cabral de Sousa Dias Embrapa Agroenergia Guarujá (SP), 29 de outubro de 2012 Cenários para os biocombustíveis no Brasil Matriz energética e fontes de energia Biocombustíveis no mundo Evolução

Leia mais

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS 16 TÍTULO: BIODIESEL. FONTE DE ENERGIA SUSTENTÁVEL E VERDE. CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FARMÁCIA INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS

Leia mais

BIODIESEL DO ÓLEO DE PINHÃO MANSO DEGOMADO POR ESTERIFICAÇÃO

BIODIESEL DO ÓLEO DE PINHÃO MANSO DEGOMADO POR ESTERIFICAÇÃO Página 36 BIODIESEL DO ÓLEO DE PINHÃO MANSO DEGOMADO POR ESTERIFICAÇÃO Alianda Dantas de Oliveira *1; Jose Geraldo Pacheco Filho1; Luiz Stragevitch1; Renata Santos Lucena Carvalho1; Ialy Silva Barros1;

Leia mais

A questão da Bioenergia na Bahia

A questão da Bioenergia na Bahia A questão da Bioenergia na Bahia Roberto Antônio Fortuna Carneiro Doutorando em Energia e Ambiente pelo Programa de Pós-Graduação em Energia e Ambiente PGENAM da UFBA; Mestre em Administração pela UFBA;

Leia mais

Política da Qualidade. Visão Estar entre os três maiores produtores de biodiesel no Brasil. Missão. Valores

Política da Qualidade. Visão Estar entre os três maiores produtores de biodiesel no Brasil. Missão. Valores Empresa A BSBIOS - Indústria e Comércio de Biodiesel Sul Brasil S/A, fundada em 2005, é referência na produção de biodiesel e, é a única indústria para a produção de energia renovável que possui sociedade

Leia mais

Perspectivas para o biodiesel no Brasil

Perspectivas para o biodiesel no Brasil Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Palma de Óleo Perspectivas para o biodiesel no Brasil Fábio Guerra Assessor Econômico Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Brasília DF 17 de março

Leia mais

O marco regulatório dos biocombustíveis: Biodiesel

O marco regulatório dos biocombustíveis: Biodiesel Ministério de Minas e Energia Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis Departamento de Combustíveis Renováveis O marco regulatório dos biocombustíveis: Biodiesel Ricardo de Gusmão

Leia mais

PARTICIPAÇÃO DOS INSUMOS E INFLUÊNCIA DA VENDA DOS SUB-PRODUTOS NO CUSTO DE PRODUÇÃO DO BIODIESEL. Danielle Magalhães Rochael 1

PARTICIPAÇÃO DOS INSUMOS E INFLUÊNCIA DA VENDA DOS SUB-PRODUTOS NO CUSTO DE PRODUÇÃO DO BIODIESEL. Danielle Magalhães Rochael 1 PARTICIPAÇÃO DOS INSUMOS E INFLUÊNCIA DA VENDA DOS SUB-PRODUTOS NO CUSTO DE PRODUÇÃO DO BIODIESEL Danielle Magalhães Rochael 1 Resumo Através da avaliação de dois processos nacionais de fabricação de biodiesel,

Leia mais

WORKSHOP MODELAGEM CLIMÁTICA E A TERCEIRA COMUNICAÇÃO NACIONAL. Experiências de Estudos de Impactos das Mudanças de Clima nas Energias Renováveis

WORKSHOP MODELAGEM CLIMÁTICA E A TERCEIRA COMUNICAÇÃO NACIONAL. Experiências de Estudos de Impactos das Mudanças de Clima nas Energias Renováveis WORKSHOP MODELAGEM CLIMÁTICA E A TERCEIRA COMUNICAÇÃO NACIONAL Experiências de Estudos de Impactos das Mudanças de Clima nas Energias Renováveis Energia Dimensões da Energia Tecnológica Física Energia

Leia mais

Biodiesel: Combustível alinhado ao modelo de desenvolvimento global sustentável

Biodiesel: Combustível alinhado ao modelo de desenvolvimento global sustentável Versão 02/03/16 Biodiesel: Combustível alinhado ao modelo de desenvolvimento global sustentável Donizete Tokarski Diretor Superintendente Audiência Pública da Comissão Especial da Câmara dos Deputados

Leia mais

PETROBRAS BIOCOMBUSTÍVEL Estratégias para Agricultura Familiar. Jânio Rosa Diretoria de Suprimento Agrícola

PETROBRAS BIOCOMBUSTÍVEL Estratégias para Agricultura Familiar. Jânio Rosa Diretoria de Suprimento Agrícola PETROBRAS BIOCOMBUSTÍVEL Estratégias para Agricultura Familiar Jânio Rosa Diretoria de Suprimento Agrícola São Paulo, 28.10.2010 Missão da Petrobras Biocombustível Produzir biocombustíveis de forma segura

Leia mais

R S E E S R E V R A V A DE D E PE P T E R T Ó R L Ó E L O E O MUN MU D N I D AL

R S E E S R E V R A V A DE D E PE P T E R T Ó R L Ó E L O E O MUN MU D N I D AL VISÃO DO PROGRAMA DE BIODIESEL: FOCO PERNAMBUCO 3 Ana Rita Fraga Drummond, Ph.D. Coordenadora Técnica do Probiodiesel-PEPE Instituto de Tecnologia de Pernambuco Seminário Biodiesel Fonte de Energia das

Leia mais

Biodiesel e Agricultura Familiar: Uma proposta de sustentabilidade social, econômica e ambiental

Biodiesel e Agricultura Familiar: Uma proposta de sustentabilidade social, econômica e ambiental Biodiesel e Agricultura Familiar: Uma proposta de sustentabilidade social, econômica e ambiental 28.11.2006 Seite 1 Óleos Vegetais Castor Seed Colza Palm Pinhão-manso (?) Sunflower Soya 28.11.2006 Seite

Leia mais

Conferência Paulista de C&T&I

Conferência Paulista de C&T&I Conferência Paulista de C&T&I FAPESP - 12 e 13/4/2010 C&T&I para o Agronegócio Orlando Melo de Castro Coordenador APTA/SAA O AGRONEGÓCIO DE SÃO PAULO É responsável por um terço do agronegócio brasileiro

Leia mais

CIB Conselho de Informações sobre Biotecnologia BIODIESEL PARA TODOS. Prof. Gil Miguel de Sousa Câmara USP/ESALQ Piracicaba SP

CIB Conselho de Informações sobre Biotecnologia BIODIESEL PARA TODOS. Prof. Gil Miguel de Sousa Câmara USP/ESALQ Piracicaba SP CIB Conselho de Informações sobre Biotecnologia BIODIESEL PARA TODOS Prof. Gil Miguel de Sousa Câmara USP/ESALQ Piracicaba SP O motor diesel pode ser alimentado com óleos vegetais e poderá ajudar consideravelmente

Leia mais

seus Impactos sobre a Agricultura

seus Impactos sobre a Agricultura Federação da Agricultura do Estado de São Paulo O Biodiesel no Brasil e os seus Impactos sobre a Agricultura Fábio de Salles Meirelles Presidente da FAESP e do SENAR/SP Vice-Presidente da CNA O Biodiesel

Leia mais

A Chegada da Consolidação Amadurecimento na cadeia do Biodiesel

A Chegada da Consolidação Amadurecimento na cadeia do Biodiesel A Chegada da Consolidação Amadurecimento na cadeia do Biodiesel 18 de Novembro de 2011 Aprobio Introdução Associação dos Produtores de Biodiesel do Brasil Fundação: 17 de junho de 2011, sede em São Paulo

Leia mais

PLATAFORMA MINEIRA DE BIOQUEROSENE & RENOVÁVEIS

PLATAFORMA MINEIRA DE BIOQUEROSENE & RENOVÁVEIS Agosto 2017 PLATAFORMA MINEIRA DE BIOQUEROSENE & RENOVÁVEIS Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior Subsecretaria de Desenvolvimento Econômico A Plataforma Mineira

Leia mais

AVALIAÇÃO AGROECONÔMICA DO SISTEMA DE PRODUÇÃO DE MAMONA EM CONSORCIO COM O FEIJÃO-CAUPI

AVALIAÇÃO AGROECONÔMICA DO SISTEMA DE PRODUÇÃO DE MAMONA EM CONSORCIO COM O FEIJÃO-CAUPI AVALIAÇÃO AGROECONÔMICA DO SISTEMA DE PRODUÇÃO DE MAMONA EM CONSORCIO COM O FEIJÃO-CAUPI Francisco de Brito Melo 1, Milton José Cardoso 2 e Aderson Soares de Andrade Júnior 3 Embrapa Meio-Norte 1 brito@cpamn.embrapa.br;

Leia mais

POTENCIAL BRASILEIRO PARA PRODUÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEIS

POTENCIAL BRASILEIRO PARA PRODUÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEIS Seminário Internacional de Energias Renováveis Brasília, DF 11 de Abril de 2006 POTENCIAL BRASILEIRO PARA PRODUÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEIS Paulo C. R. Lima, M.Sc., Ph.D. Consultor Legislativo da Câmara dos

Leia mais

IMPORTÂNCIA DOSELO SOCIAL NO PROGRAMA NACIONAL

IMPORTÂNCIA DOSELO SOCIAL NO PROGRAMA NACIONAL IMPORTÂNCIA DOSELO SOCIAL NO PROGRAMA NACIONAL DE PRODUÇÃO E USO DE BIODIESEL (PNPB) José Honório Accarini Casa Civil da Presidência da República São Paulo, 20 de agosto de 2013 1- GÊNESE DO PNPB INÍCIO

Leia mais

Dr. Carlos Adilio Maia do Nascimento

Dr. Carlos Adilio Maia do Nascimento S I M B R A S IV SIMPÓSIO BRASILEIRO DE AGROPECUÁRIA SUSTENTÁVEL I CONGRESSO INTERNACIONAL DE AGROPECUÁRIA SUSTENTÁVEL Dr. Carlos Adilio Maia do Nascimento Instituto Brasileiro de Produção Sustentável

Leia mais

COMBUSTÍVEIS SUSTENTÁVEIS DE AVIAÇÃO, UMA CONTRIBUIÇÃO AO NDC BRASILEIRO

COMBUSTÍVEIS SUSTENTÁVEIS DE AVIAÇÃO, UMA CONTRIBUIÇÃO AO NDC BRASILEIRO COMBUSTÍVEIS SUSTENTÁVEIS DE AVIAÇÃO, UMA CONTRIBUIÇÃO AO NDC BRASILEIRO Bioquerosene para avançar Ao ratificar o Acordo do Clima de Paris, o Brasil assumiu o compromisso de redução das emissões de gases

Leia mais

Discente: Marise C. Marques Docente: Mário de Andrade Lira Jr. Recife-PE Setembro/2009

Discente: Marise C. Marques Docente: Mário de Andrade Lira Jr. Recife-PE Setembro/2009 Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo Discente: Marise C. Marques Docente: Mário de Andrade Lira Jr. Recife-PE Setembro/2009 Crescimento econômico

Leia mais

Estado da Arte da Pesquisa de Biodiesel no Brasil

Estado da Arte da Pesquisa de Biodiesel no Brasil Audiência Pública POLÍTICAS DO PROGRAMA DO BIODIESEL Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável Câmara dos Deputados Estado da Arte da Pesquisa de Biodiesel no Brasil José Manuel Cabral de

Leia mais

ANÁLISE DA IMPLEMENTAÇÃO DE UMA UNIDADE PRODUTORA DE BIODIESEL NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMINA GRANDE

ANÁLISE DA IMPLEMENTAÇÃO DE UMA UNIDADE PRODUTORA DE BIODIESEL NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMINA GRANDE ANÁLISE DA IMPLEMENTAÇÃO DE UMA UNIDADE PRODUTORA DE BIODIESEL NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMINA GRANDE R. da S. EDUARDO 1, M. W. N. C. CARVALHO 1, F. L. H. da SILVA 1, T. S. S. dos SANTOS 1 1 UFCG - Universidade

Leia mais

O ESPAÇO AGROPECUÁRIO BRASILEIRO

O ESPAÇO AGROPECUÁRIO BRASILEIRO O ESPAÇO AGROPECUÁRIO BRASILEIRO ATIVIDADES AGRÁRIAS OU PRIMÁRIAS AGRICULTURA: PRODUÇÃO DE GRÃOS E HORTIFRUTIGRANJEIROS. 2 PECUÁRIA CRIAÇÃO DE REBANHOS PARA PRODUÇÃO DE CARNE, OVOS, LEITE E SEUS DERIVADOS

Leia mais

Introdução 16. 0,0% EUA Canada EU-15 Polonia Brasil Mundo

Introdução 16. 0,0% EUA Canada EU-15 Polonia Brasil Mundo 1 Introdução Energias renováveis são aquelas provenientes de fontes naturais capazes de se regenerar e que, portanto, não alteram o equilíbrio do planeta (Rostand, 2006). Este tipo de energia é um elemento

Leia mais

SÍNTESE DE BIODIESEL A PARTIR DE BLENDAS UTILIZANDO PLANEJAMENTO FATORIAL 2 3

SÍNTESE DE BIODIESEL A PARTIR DE BLENDAS UTILIZANDO PLANEJAMENTO FATORIAL 2 3 SÍNTESE DE BIODIESEL A PARTIR DE BLENDAS UTILIZANDO PLANEJAMENTO FATORIAL 2 3 Jaqueline Cristina Moreira de Freitas 1 ; Claudia Roberta Gonçalves 2 1 Instituto Federal de Mato Grosso, Unidade Acadêmica

Leia mais

ESTUDO ANALÍTICO INTERDISCIPLINAR DE VIABILIDADE DA CADEIA PRODUTIVA DO BIODIESEL NO BRASIL

ESTUDO ANALÍTICO INTERDISCIPLINAR DE VIABILIDADE DA CADEIA PRODUTIVA DO BIODIESEL NO BRASIL ESTUDO ANALÍTICO INTERDISCIPLINAR DE VIABILIDADE DA CADEIA PRODUTIVA DO BIODIESEL NO BRASIL Antonio Domingos Padula 1 Juan Algorta Plá 2 Omar Benedetti 3 Régis Rathmann 4 Lúcia Pires da Silva 5 RESUMO

Leia mais

A CADEIA PRODUTIVA DE BIODIESEL E AS POSSIBILIDADES NO MERCADO DE CARBONO RESUMO

A CADEIA PRODUTIVA DE BIODIESEL E AS POSSIBILIDADES NO MERCADO DE CARBONO RESUMO A CADEIA PRODUTIVA DE BIODIESEL E AS POSSIBILIDADES NO MERCADO DE CARBONO Juliana Eiko Nascimento Elaine Yumi Notoya Maria Rosângela Ferreira RESUMO São inúmeras as oportunidades de negócios e novos mercados

Leia mais

Alternativa para produção de combustíveis sustentáveis de aviação CTBE - Junho 2017

Alternativa para produção de combustíveis sustentáveis de aviação CTBE - Junho 2017 Alternativa para produção de combustíveis sustentáveis de aviação CTBE - Junho 2017 Lidando com a Mudança Climática Aviação e o Meio Ambiente Representa 2% das emissões totais de GEE A Aviação Internacional

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO BIODIESEL DE SEBO BOVINO E SEUS SUBPRODUTOS ATRAVÉS DA LOGÍSTICA REVERSA

A IMPORTÂNCIA DO BIODIESEL DE SEBO BOVINO E SEUS SUBPRODUTOS ATRAVÉS DA LOGÍSTICA REVERSA A IMPORTÂNCIA DO BIODIESEL DE SEBO BOVINO E SEUS SUBPRODUTOS ATRAVÉS DA LOGÍSTICA REVERSA Emmanuelle Soares de Carvalho Freitas 1 ; Lúcia Helena Xavier ²; Emerson Andrade Sales ¹ 1 Universidade Federal

Leia mais

PRODUÇÃO E VALOR ENERGÉTICO DA TORTA DE MAMONA DO AGRESTE PERNAMBUCANO

PRODUÇÃO E VALOR ENERGÉTICO DA TORTA DE MAMONA DO AGRESTE PERNAMBUCANO PRODUÇÃO E VALOR ENERGÉTICO DA TORTA DE MAMONA DO AGRESTE PERNAMBUCANO Ana Rita Fraga Drummond 1, Maria Helena Paranhos Gazineu 1,2, Leydjane Almeida 1 e Alexandre Souto Maior 1 1 Instituto de Tecnologia

Leia mais

Biomassas promissoras, investimento em pesquisa e potencial de produção comercial. Donizete Tokarski Diretor Superintendente

Biomassas promissoras, investimento em pesquisa e potencial de produção comercial. Donizete Tokarski Diretor Superintendente Biomassas promissoras, investimento em pesquisa e potencial de produção comercial Donizete Tokarski Diretor Superintendente Belo Horizonte, Agosto de 2017 Produtoras de Biodiesel Associadas Insumos Tecnologia

Leia mais

Cadeia Produtiva da Soja e Biodiesel

Cadeia Produtiva da Soja e Biodiesel Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais Cadeia Produtiva da Soja e Biodiesel Daniel Furlan Amaral Gerente de Economia 18 de agosto de 2017 Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do

Leia mais

COMPORTAMENTO DE DIFERENTES GENÓTIPOS DE MAMONEIRA IRRIGADOS POR GOTEJAMENTO EM PETROLINA-PE

COMPORTAMENTO DE DIFERENTES GENÓTIPOS DE MAMONEIRA IRRIGADOS POR GOTEJAMENTO EM PETROLINA-PE COMPORTAMENTO DE DIFERENTES GENÓTIPOS DE MAMONEIRA IRRIGADOS POR GOTEJAMENTO EM PETROLINA-PE Marcos Antônio Drumond 1, José Barbosa dos Anjos 1, Máira Milani 2, Luiz Balbino Morgado 1, e José Monteiro

Leia mais

Plano Brasil Maior 2011/2014. Inovar para competir. Competir para crescer.

Plano Brasil Maior 2011/2014. Inovar para competir. Competir para crescer. Plano Brasil Maior 2011/2014 Inovar para competir. Competir para crescer. Foco e Prioridades Contexto Dimensões do Plano Brasil Maior Estrutura de Governança Principais Medidas Objetivos Estratégicos e

Leia mais

Balanço dos 10 anos do Selo Combustível Social

Balanço dos 10 anos do Selo Combustível Social SEMINÁRIO NACIONAL DE AVALIAÇÃO DO SELO COMBUSTÍVEL SOCIAL: A INCLUSÃO SOCIAL E PRODUTIVA DA AGRICULTURA FAMILIAR NOS 10 ANOS DO PNPB Balanço dos 10 anos do Selo Combustível Social Dezembro de 2015 Brasília

Leia mais

PROGRAMA PARANAENSE DE BIOENERGIA PR BIOENERGIA

PROGRAMA PARANAENSE DE BIOENERGIA PR BIOENERGIA PROGRAMA PARANAENSE DE BIOENERGIA PR BIOENERGIA Ruy Seiji Yamaoka (1) Antônio Costa (2) Richardson de Souza (3) Rogério Faucz (4) Dalziza de Oliveira (5) RESUMO O Programa Paranaense de Bioenergia foi

Leia mais

Prepropostas de desoneração tributária para produtos derivados de oleaginosas

Prepropostas de desoneração tributária para produtos derivados de oleaginosas MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO SECRETARIA DA AGRICULTURA FAMILIAR Prepropostas de desoneração tributária para produtos derivados de oleaginosas Brasília, 15 de março de 2013 Prepropostas de desoneração

Leia mais

Plano de trabalho: Transferência de tecnologia e inovações tecnológicas em agroenergia para a agricultura familiar do Estado do Piauí

Plano de trabalho: Transferência de tecnologia e inovações tecnológicas em agroenergia para a agricultura familiar do Estado do Piauí SIMPOSIO DE AGROENERGIA PARA AGRICULTURA FAMILIAR Plano de trabalho: Transferência de tecnologia e inovações tecnológicas em agroenergia para a agricultura familiar do Estado do Piauí Marcos Emanuel da

Leia mais

DAS OBTENÇÃO. óleo. sobre agroenergéticas. ainda está. meio

DAS OBTENÇÃO. óleo. sobre agroenergéticas. ainda está. meio AVALIAÇÃO DE IMPACTOS SOCIAIS, ECOLÓGICOS E DE D CONHECIMENTO DAS CADEIAS PRODUTIVAS DE SOJA, GIRASSOL, CANOLA, MAMONAA E DENDÊ NA OBTENÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEIS Buschinelli, C. C. A.; Pires, A. M. M. ; Rodrigues,

Leia mais

Caderno de Biocombustíveis. 15/09/2017 Milas Evangelista de Sousa (consultor sênior) Tamar Roitman (pesquisadora)

Caderno de Biocombustíveis. 15/09/2017 Milas Evangelista de Sousa (consultor sênior) Tamar Roitman (pesquisadora) Caderno de Biocombustíveis 15/09/2017 Milas Evangelista de Sousa (consultor sênior) Tamar Roitman (pesquisadora) Cadernos FGV Energia A FGV Energia edita e atua em parcerias para a produção de publicações

Leia mais

Agricultura Energética: Impulsionadora do Agronegócio Brasileiro

Agricultura Energética: Impulsionadora do Agronegócio Brasileiro FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA DO ESTADO DE SÃO PAULO Agricultura Energética: Impulsionadora do Agronegócio Brasileiro Dr. Fábio de Salles Meirelles Presidente da FAESP e do SENAR/SP Primeiro Vice-Presidente

Leia mais

Biodiesel: Janela de Oportunidades

Biodiesel: Janela de Oportunidades Faet/Senar, Palmas/TO, 27 de novembro de 2018 Fórum de Desenvolvimento Estratégico da Agroenergia Biodiesel: Janela de Oportunidades Donizete Tokarski Produtores Associados Consumidores Insumos Tecnologia/Outras

Leia mais

II SEMINÁRIO DE MATRIZ ENERGÉTICA Perspectivas e desafios à produção e exportação de Biocombustíveis

II SEMINÁRIO DE MATRIZ ENERGÉTICA Perspectivas e desafios à produção e exportação de Biocombustíveis II SEMINÁRIO DE MATRIZ ENERGÉTICA Perspectivas e desafios à produção e exportação de Biocombustíveis Ricardo de Gusmão Dornelles Diretor do Departamento de Combustíveis Renováveis 29 de Maio de 2012 Bioenergia

Leia mais

de Energia na Aviação

de Energia na Aviação Seminário DCA-BR- Fontes Renováveis de Energia na Aviação 08/Junho/2010 /2010 Ália Rached CENBIO Centro Nacional de Referência em Biomassa Instituto t de Eletrotécnica té e Energia Universidade de São

Leia mais

PRODUÇÃO DE ALIMENTOS EM ÁREAS DE RENOVAÇÃO DE CANAVIAIS: VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA, POTENCIAL DE PRODUÇÃO E RESPONSABILIDADE SOCIAL.

PRODUÇÃO DE ALIMENTOS EM ÁREAS DE RENOVAÇÃO DE CANAVIAIS: VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA, POTENCIAL DE PRODUÇÃO E RESPONSABILIDADE SOCIAL. PRODUÇÃO DE ALIMENTOS EM ÁREAS DE RENOVAÇÃO DE CANAVIAIS: VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA, POTENCIAL DE PRODUÇÃO E RESPONSABILIDADE SOCIAL. São Paulo, 17/04/07 Silvio Borsari Filho 1 AGRADECIMENTOS é a

Leia mais

Energias Renováveis BIODIESEL

Energias Renováveis BIODIESEL Energias Renováveis BIODIESEL Profª Elisa Helena Siegel Moecke UNISUL Universidade do Sul de Santa Catarina Apresentação Com o Protocolo de Kyoto (1997) muitos países se comprometeram com a redução da

Leia mais

Análise de Sensibilidade do Emprego do Biodiesel em uma Plantação Comercial de Bambu, em Alternativa à Utilização do Óleo Diesel

Análise de Sensibilidade do Emprego do Biodiesel em uma Plantação Comercial de Bambu, em Alternativa à Utilização do Óleo Diesel Análise de Sensibilidade do Emprego do Biodiesel em uma Plantação Comercial de Bambu, em Alternativa à Utilização do Óleo Diesel Introdução As metodologias de avaliação de custos ambientais são divididas

Leia mais

VIABILIDADE, COMPETITIVIDADE E SUSTENTABILIDADE DA CADEIA PRODUTIVA DE MAMONA NA OBTENÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEIS

VIABILIDADE, COMPETITIVIDADE E SUSTENTABILIDADE DA CADEIA PRODUTIVA DE MAMONA NA OBTENÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEIS VIABILIDADE, COMPETITIVIDADE E SUSTENTABILIDADE DA CADEIA PRODUTIVA DE MAMONA NA OBTENÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEIS Antônio Maria Gomes de Castro 1, Suzana Maria Valle Lima 1, Joffre Kouri 2, Maria de Fátima

Leia mais