Responsabilidade Civil Ambiental e Tutela Processual dos Interesses Difusos e Coletivos 2ª PARTE

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1 Responsabilidade Civil Ambiental e Tutela Processual dos Interesses Difusos e Coletivos 2ª PARTE Marcelo Antonio Theodoro -Doutor em Direito do Estado Universidade Federal do Paraná- UFPR Prof. Adjunto UFMT -Direito Constitucional e Processo Constitucional Graduação, Pós-Graduação e Mestrado m.theodoro@uol.com.br

2 DANO AMBIENTAL - EVOLUÇÃO DA JURISPRUDÊNCIA DOS TRIBUNAIS BRASILEIROS - PRINCÍPIOS Compromisso com a proteção do meio ambiente como direito fundamental deveres estatais de proteção Sensibilidade ecológica da função judicial no direito ambiental brasileiro A qualidade de vida não pode ser dissociada de um mínimo de padrões de qualidade dos elementos naturais, sendo estes pressupostos para aquele resultado ser atingido (LEITE; AYALA, 2014, p. 322) mínimo existencial ecológico Princípios da precaução e Princípio do in dubio pro natura

3 Legitimidade Passiva do Novo Proprietário EMENTA: ADMINISTRATIVO. RESERVA FLORESTAL. NOVO PROPRIETÁRIO. LEGITIMIDADE PASSIVA. 1. O NOVO ADQUIRENTE DO IMÓVEL É PARTE LEGÍTIMA PASSIVA PARA RESPONDER POR AÇÃO DE DANO AMBIENTAL, POIS ASSUME A PROPRIEDADE DO BEM RURAL COM A IMPOSIÇÃO DAS LIMITAÇÕES DITADAS PEA LEI FEDERAL. 2. RECURSO PROVIDO. RECURSO ESPECIAL NUMERO: /PR (200/ ) RELATOR: MINISTRO JOSÉ DELGADO DATA DE JULGAMENTO: 15/02/2001

4 Inversão do ônus da prova ACP. DANO AMBIENTAL. ÔNUS. PROVA. Trata-se da inversão do ônus probatório em ação civil pública (ACP) que objetiva a reparação de dano ambiental. A Turma entendeu que, nas ações civis ambientais, o caráter público e coletivo do bem jurídico tutelado e não eventual hipossuficiência do autor da demanda em relação ao réu conduz à conclusão de que alguns direitos do consumidor também devem ser estendidos ao autor daquelas ações, pois essas buscam resguardar (e muitas vezes reparar) o patrimônio público coletivo consubstanciado no meio ambiente. A essas regras, soma-se o princípio da precaução. Esse preceitua que o meio ambiente deve ter em seu favor o benefício da dúvida no caso de incerteza (por falta de provas cientificamente relevantes) sobre o nexo causal entre determinada atividade e um efeito ambiental nocivo. Assim, ao interpretar o art. 6º, VIII, da Lei n /1990 c/c o art. 21 da Lei n /1985, conjugado com o princípio da precaução, justifica-se a inversão do ônus da prova, transferindo para o empreendedor da atividade potencialmente lesiva o ônus de demonstrar a segurança do empreendimento. Precedente citado : REsp RS, DJe 18/5/2009. REsp RS, Rel. Min. Eliana Calmon, julgado em 25/8/2009.

5 Inversão do ônus da prova distribuição dinâmica Na ação civil pública em que se pretendia a indenização por danos ao meio ambiente aforada contra a refinaria de petróleo, ô ônus de provar passou a ser da ré, conforme o julgamento de agravo de instrumento em que se inverteu o ônus da prova. A primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul assim decidiu sob o seguinte fundamento: a ideia de acessibilidade à Justiça não pode resultar restrita ao acesso aos tribunais, mas deve ser compreendida como modo de viabilizar o acesso à ordem jurídica justa e plena, ao bem da vida buscada na ação, não por partes ou por metade. E isto é o que ocorre quando não se instrumentaliza o processo e o juiz com os meios de prova e modo ou forma de as realizar dotados de possibilidade de alcançarem os julgadores uma plena e efetiva demonstração do fato que se pretende provar. Portanto é que a possibilidade de inversão do ônus da prova afigura-se como precioso instrumento para assegurar a efetividade da proteção dos interesses difusos e coletivos, mormente em relação à proteção ao meio ambiente, em que as demandas envolvem questões probatórias complexas e que exigem um olhar probatório moderno e verossímil incompatível com a não utilização de instrumentos necessários e convenientes à realização de uma bem aparelhada dicção do direito. RIO GRANDE DO SUL. Tribunal de Justiça. Primeira Cãmara Cível. Agravo de Instrumento nº Relator Dês. Carlos Roberto Lofego Canibal. Julgado em 09 nov. 2005, in CARPES,Artur. Ônus Dinâmico da Prova, Porto Alegre: Livraria do Advogado Editora, 2010, p. 105

6 Responsabilidade Objetiva sem nexo causal PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. DANO AMBIENTAL. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. NEXO DE CAUSALIDADE AFASTADO PELO TRIBUNAL DE ORIGEM. REEXAME DE MATÉRIA FÁTICO- PROBATÓRIA. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. RECURSO ESPECIAL NÃO- CONHECIDO. 1. O Tribunal de origem, ainda que considerando a responsabilidade objetiva para os danos causados ao meio ambiente, afastou expressamente o nexo causal entre a ação do recorrido e os prejuízos causados ao meio ambiente. 2. Portanto, a eventual análise da pretensão recursal, especificamente quanto à responsabilidade do referido condomínio pelo dano ambiental causado na área litigiosa, com a conseqüente reversão do entendimento exposto pelo Tribunal de origem, exigiria o reexame de matéria fático-probatória, o que não é admitido em sede de recurso especial, nos termos da Súmula 7/STJ. 3. Recurso especial não-conhecido. BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Recurso Especial nº / DF Primeira Turma. Relatora: Min. Denise Arruda. Brasília, DF, 12 dez Diário da Justiça, Brasília, 01 fev p. 395.

7 Responsabilidade Objetiva exigência do nexo causal REEXAME NECESSÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. DANO AMBIENTAL. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. A demanda envolve a defesa do meio ambiente equilibrado e saudável aos munícipes, interesse difuso e de natureza fundamental. Presente a verossimilhança das alegações, cabe a inversão do ônus da prova, sendo, ademais, objetiva a responsabilidade do Município de Canguçu. Comprovado o nexo causal entre a conduta do réu e o dano ambiental consumado. Procedência na origem. Sentença confirmada em reexame necessário. [RIO GRANDE DO SUL. Tribunal de Justiça. Reexame Necessário nº , Quarta Câmara Cível. Relator: Jaime Piterman. Porto Alegre, RS, 25 out Diário da Justiça, Porto Alegre, 20 nov

8 Responsabilidade Objetiva - Nexo causal ADMINISTRATIVO. PROCESSUAL CIVIL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. DANO AMBIENTAL. POLUIÇÃO SONORA E ATMOSFÉRICA. PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE PASSIVA DE UMA DAS EMPRESAS AFASTADA. RESPONSABILIDADE OBJETIVA.COMPROVAÇÃO DO DANO E NEXO CAUSAL. AÇÃO PROCEDENTE, RELATIVAMENTE À CONDENAÇÃO EM OBRIGAÇÃO DE NÃO-FAZER. INDENIZAÇÃO POR DANOS PRTÉRITOS AFASTADA, COM A APARÊNCIA DE MERAMENTE HIPOTÉTICOS. MULTA POR DESCUMPRIMENTO, REDUÇÃO DO VALOR. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. MINISTÉRIO PÚBLICO. IMPOSSIBILIDADE. TRATANDO-SE DE AÇÃO CIVIL PÚBLICA, PROPOSTA PELO MINISTÉRIO PÚBLICO, DESCABE A CONDENAÇÃO EM VERBA HONORÁRIA. INTERPRETAÇÃO DO ART. 18 DA LEI Nº 7347/86. APELAÇÃO PROVIDA, EM PARTE [O GRANDE DO SUL. Tribunal de Justiça. Apelação Cível nº , Terceira Câmara Cível. Relator: Luiz Ari Azambuja Ramos. Porto Alegre, RS, 03 mar Diário da Justiça, Porto Alegre, 29 abr

9 Cumulação de Indenização Pecuniária com Obrigação de Fazer EMENTA: Administrativo. Ambiental. Ação Civil Pública. Desmatamento de vegetação nativa (cerrado) sem autorização da autoridade ambiental. Danos causados ao biota. Interpretação dos arts. 4º VII, e 14, 1º, da Lei 6.938/1981, e do art. 3º da Lei 7347/1985. Princípios da reparação integral, do poluidor-pagador e do usuário-pagador. Possibilidade de cumulação de obrigação de fazer (reparação de área degradada) e de pagar quantia certa (indenização). Reduction ad pristinum stadum. Dano ambiental intermediário, residual e moral coletivo. Art. 5º da Lei de Introdução ao Código Civil. Interpretação in dubio pro natura da norma ambiental. (STJ REsp /MG, Rel. Min. Herman Benjamin p )

10 Dano moral coletivo negativa Voto de Teori Zavascki STJ 2006 Voto vencedor do Rel. Min. Teori Zavascki Resp /MG O dano ambiental ou ecológico pode, em tese, acarretar também o dano moral, como, por exemplo, na hipótese de destruição de árvore plantada por antepassado de determinado indivíduo, para quem a planta teria, por essa razão, grande valor afetivo. Todavia a vítima do dano moral é, necessariamente, uma pessoa. Não parece ser compatível com o dano moral a ideia de transindividualidade (= da indeterminibilidade do sujeito passivo e da indivisibilidade da ofensa e da reparação) da lesão. É que o dano moral envolve, necessariamente, dor, sentimento, lesão psíquica, afetando a parte sensitiva do ser humano, como a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas (Clayton Reis. Os novos rumos da Indenização do Dano Moral,Rio de Janeiro; Forense, 2002, p. 236), tudo aquilo que molesta gravemente a alma humana, ferindo-lhe gravemente os valores fundamentais inerentes à sua personalidade ou reconhecidos pela sociedade que está integrado (Yussef Said Cahali,

11 Dano Moral Coletivo - Possibilidade EMENTA: Administrativo e processual civil. Violação do art. 535 do CPC. Omissão inexistente. Ação Civil Pública. Dano Ambiental. Condenação a dano extrapatrimonial ou dano moral coletivo. Possibilidade. Princípio in dubio pro natura. 1. Não há violação do art 535 do CPC quando a prestação jurisdicional é dada na medida da pretensão deduzida, com enfrentamento e resolução das questões abordadas no recurso. 2. A Segunda Turma recentemente pronunciou-se no sentido de que, ainda que de forma reflexa, a degradação ao meio ambiente dá ensejo ao dano moral coletivo. 3. Haverá contra sensu jurídico na admissão de ressarcimento por lesão a dano moral individual sem que se pudesse dar a coletividade o mesmo tratamento, afinal, se a honra de cada um dos indivíduos deste mesmo grupo é afetada, os danos são passíveis de indenização.

12 Dano Moral Coletivo (continuação) 4. As normas ambientais devem atender aos fins sociais a que se destinam, ou seja, necessária a interpretação e a integração de acordo com o princípio hermenêutico in dubio pro natura. Recurso especial improvido. (STJ - REsp /RJ Rel. Ministro Humberto Martins Segunda Turma. p )

13 Voto do Min. Humberto Martins A recusa de aplicação ou aplicação parcial dos princípios do poluidorpagador e da reparação in integrum arrisca projetar, moral e socialmente, a nociva impressão de que o ilícito ambiental compensa, daí a resposta administrativa e judicial não passar de aceitável e gerenciável risco ou custo do negócio, acarretando o enfraquecimento do caráter dissuasório da proteção legal, um verdadeiro estímulo para que outros, inspirados no exemplo de impunidade de fato, mesmo que não de direito, do infrator premiado, imitem ou repitam seu comportamento deletério

14 Legitimação Associação de Moradores Dano moral coletivo Ementa: Ação Coletiva. Associação de Moradores. Requisito temporal. Dispensa. Possibilidade. Direitos individuais homogêneos. Indenização. Danos morais e materiais. Interesse de agir. Existência. 1- É dispensável o requisito temporal da associação (pré-constituição há mais de um ano) quando presente o interesse social evidenciado pela dimensão do dano e pela relevância do bem jurídico a ser protegido. 2- O 3º do art. 103 do CDC é norma de direito material, no sentido de que a indenização decorrente da violação de direitos difusos, destinada ao fundo especial previsto no art. 13 c/c o art. 16 da Lei 7.347/1985 não impede eventual postulação ao ressarcimento individual (homogêneo) devido às vítimas e seus sucessores atingidos. Este dispositivo não retira da associação o interesse (necessidade/utilidade) de ajuizar a ação coletiva própria, em face de ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público, buscando a proteção do meio ambiente e a prestação de serviço médicohospitalar. 3- Recurso não. Conhecido. (STJ REsp /PR Re. Min. Fernando Gonçalves j )

15 Responsabilidade Objetiva DANO AMBIENTAL. CORTE DE ÁRVORES NATIVAS EM ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. 1. Controvérsia adstrita à legalidade da imposição de multa, por danos causados ao meio ambiente, com respaldo na responsabilidade objetiva, consubstanciada no corte de árvores nativas. 2. A Lei de Política Nacional do Meio Ambiente (Lei 6.938/81) adotou a sistemática da responsabilidade civil objetiva (art.14, parágrafo 1º.) e foi integralmente recepcionada pela ordem jurídica atual, de sorte que é irrelevante e impertinente a discussão da conduta do agente (culpa ou dolo) para atribuição do dever de indenizar. 3. A adoção pela lei da responsabilidade civil objetiva, significou apreciável avanço no combate a devastação do meio ambiente, uma vez que, sob esse sistema, não se leva em conta, subjetivamente, a conduta do causador do dano, mas a ocorrência do resultado prejudicial ao homem e ao ambiente.

16 Jurisprudência (cont.) Assim sendo, para que se observe a obrigatoriedade da reparação do dano é suficiente, apenas, que se demonstre o nexo causal entre a lesão infligida ao meio ambiente e a ação ou omissão do responsável pelo dano. 4. O art. 4º, VII, da Lei nº 6.938/81 prevê expressamente o dever do poluidor ou predador de recuperar e/ou indenizar os danos causados, além de possibilitar o reconhecimento da responsabilidade, repise-se, objetiva, do poluidor em indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente ou aos terceiros afetados por sua atividade, como dito, independentemente da existência de culpa, consoante se infere do art. 14, 1º, da citada lei. 6. A aplicação de multa, na hipótese de dano ambiental, decorre do poder de polícia - mecanismo de frenagem de que dispõe a Administração Pública para conter ou coibir atividades dos particulares que se revelarem nocivas, inconvenientes ao bem-estar social, ao desenvolvimento e à segurança nacional, como sói acontecer na degradação ambiental. 7. Recurso especial provido.

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