PRINCIPAIS IMPROPRIEDADES ENCONTRADAS NOS PROCESSOS DE APURAÇÃO DE DANO AO ERÁRIO RECEBIMENTO INDEVIDO DE RECURSOS DA UNIÃO

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1 MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS 11ª INSPETORIA DE CONTABILIDADE E FINANÇAS DO EXÉRCITO PRINCIPAIS IMPROPRIEDADES ENCONTRADAS NOS PROCESSOS DE APURAÇÃO DE DANO AO ERÁRIO RECEBIMENTO INDEVIDO DE RECURSOS DA UNIÃO Impropriedade Recomendação Deixar de comprovar no Processo Administrativo que o recurso foi Observar o Ofício nº 359/AJ/SEF, de 20 Out recebido de boa ou má fé. Aplicar, indevidamente, a Súmula 249/TCU de 11 Mai Observar o Parecer Jurídico nº 048/AJ/SEF, de 13 Ago 2009, que cita os casos em que a Súmula deve ser aplicada. Deixar de oferecer ao beneficiado pelo erro administrativo a Observar o Parecer Jurídico nº 048/AJ/SEF, de 13 Ago oportunidade de, voluntariamente, ter o índice reduzido e de restituir valores recebidos indevidamente. Deixar de abrir IPM quando ocorrer saques indevidos que configurem Observar o Ofício nº 132/Gab Cmt Ex, de 13 Dez crime. Deixar de observar a prescrição quinquenal para a Administração de Observar o artigo 54 da Lei 9784, de 29 Jan anular atos administrativos. Deixar der observar os procedimentos corretos para apuração de Observar o fluxograma contido no Parecer Jurídico nº 048/AJ/SEF, de 13 Ago irregularidades. ACIDENTE COM VIATURAS Impropriedade Recomendação Deixar de instaurar Sindicância quando o acidente for sem vítimas Observar o Capítulo II, do Título I, da Portaria nº 039/Gab Cmt Ex, de 28 Jan ou não houver indícios de crime militar. Encerrar a Sindicância quando os envolvidos assumirem a responsabilidade pelos débitos. A UG deverá anexar o Termo de Reconhecimento da Dívida e prosseguir com o Processo (Sindicância, Perícia e Parecer Técnico) de acordo com o parágrafo 1º, do artigo 14, da Portaria nº 039/Gab Cmt Ex, de 28 Jan 2010.

2 (Continuação das principais impropriedades encontradas nos processos de apuração de dano ao erário...fl 2/3) RESSARCIMENTO DE DÉBITO COM A UNIÃO Impropriedade Recomendação Deixar de efetuar o desconto em folha quando o militar não possui Observar o Parecer 058/AJ/SEF, de 20 Jun 2007 e Of nr 090/AJ/SEF, de 20 Jun margem consignável. Deixar de atualizar o débito. Observar o prescrito no Ofício nº 441/DAud, 14 Set A UG poderá designar um militar para localizar e notificar o responsável; se o Deixar de envidar esforços para notificar o responsável pelo débito, responsável se recusar a assinar a notificação, poderá ser feita a rogo (com testemunhas). quando este não pertencer à Força. Não sendo localizado o responsável a UG poderá publicar a notificação no Diário Oficial da União. Deixar de acompanhar o débito quando o militar é transferido para outra OM. Deixar de acompanhar inscrição na Dívida Ativa da União, quando o causador do dano se recusar a ressarcir ao erário. Deixar de envidar esforços para que o erário seja recomposto no menor tempo possível. A UG na qual o militar causou o dano ao erário é a responsável por acompanhar o débito, tomando as seguintes medidas: 1. Encaminhar cópia do processo à UG de destino para, caso seja necessário, implantar o desconto em contracheque do responsável; 2. Manter a 11ª ICFEX informada através do RPCM; e 3. Dar quitação aos responsáveis, constando no processo tal informação, desde que recolhidos todos os encargos da dívida. Solicitar a inscrição na Dívida Ativa da União via 11ª Região Militar e manter a 11ª ICFEX informada até o deslinde do caso (inscrição efetiva da dívida). 1. Tratando-se de militar, observar o prescrito no artigo 149 do Regulamento de Administração do Exército (RAE), que estabelece que a recomposição do dano ao erário deverá ser realizada em parcela única. Na sua impossibilidade legal, o desconto deve ser realizado em parcelas mensais dos vencimentos em valor que cubra o montante da dívida e os encargos legais, observando os limites estabelecidos no Parecer 058/AJ/SEF, de 20 Jun 2007 e Ofício nº 090/AJ/SEF, de 16 Abr Tratando-se de pessoa não vinculada à Administração, deverá ser proposta a recomposição do dano ao erário em parcela única. Na sua impossibilidade, o parcelamento deverá ser um valor que cubra o montante principal da dívida e os encargos legais.

3 (Continuação das principais impropriedades encontradas nos processos de apuração de dano ao erário...fl 3/3) IMPROPRIEDADES COMUNS Impropriedade Recomendação Deixar de abrir Processo Administrativo para conceder o direito de Observar o inciso I, do artigo 11, da Portaria 008/SEF, de 23 Dez ampla defesa, em caso de dano comprovado em IPM. Deixar de abrir Processo Administrativo para recompor o erário Observar o Capítulo VI do Regulamento de Administração do Exército (RAE) e quando na conclusão do IPM não houver indício de Crime ou Ofício nº 090/AJ/SEF, de 20 Jun Transgressão. Deixar de informar à 11ª ICFEX quando da abertura de IPM ou Observar o parágrafo 2º, do artigo 3º, da Portaria 008/SEF, de 23 Dez Sindicância com dano ao erário. Designar como Sindicante militar sem precedência hierárquica sobre Observar o artigo 20 da Portaria 202/ Gab Cmt Ex de 20 Abr o Sindicado. Deixar de informar no RPCM o deslinde dos processos de Os processos de ressarcimento devem ser informados à 11ª ICFEX até sua conclusão ressarcimento ao erário. Deixar de informar trimestralmente através Relatório de Acompanhamento da Apuração de Indícios de Irregularidades Administrativas o andamento dos processos existentes na UG. Encerrar o processo (Sindicância ou Processo Administrativo) sem que o responsável pelo dano assine o Termo de Reconhecimento de Dívida. observando o modelo previsto no sitio da 11ª ICFEX. Observar o Ofício nº 065/S2/11ª ICFEX, de 12 Mai Observar o prescrito no inciso I, do artigo 8º, da Portaria 008/SEF, de 23 de dezembro de 2003.

4 Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 9.784, DE 29 DE JANEIRO DE Regula o processo administrativo no âmbito da Administração Pública Federal. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1 o Esta Lei estabelece normas básicas sobre o processo administrativo no âmbito da Administração Federal direta e indireta, visando, em especial, à proteção dos direitos dos administrados e ao melhor cumprimento dos fins da Administração. 1 o Os preceitos desta Lei também se aplicam aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, quando no desempenho de função administrativa. 2 o Para os fins desta Lei, consideram-se: I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da Administração indireta; II - entidade - a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica; III - autoridade - o servidor ou agente público dotado de poder de decisão. Art. 2 o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência. Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de: I - atuação conforme a lei e o Direito; II - atendimento a fins de interesse geral, vedada a renúncia total ou parcial de poderes ou competências, salvo autorização em lei; III - objetividade no atendimento do interesse público, vedada a promoção pessoal de agentes ou autoridades; IV - atuação segundo padrões éticos de probidade, decoro e boa-fé; V - divulgação oficial dos atos administrativos, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição; VI - adequação entre meios e fins, vedada a imposição de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público;

5 VII - indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão; VIII observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos dos administrados; IX - adoção de formas simples, suficientes para propiciar adequado grau de certeza, segurança e respeito aos direitos dos administrados; X - garantia dos direitos à comunicação, à apresentação de alegações finais, à produção de provas e à interposição de recursos, nos processos de que possam resultar sanções e nas situações de litígio; XI - proibição de cobrança de despesas processuais, ressalvadas as previstas em lei; XII - impulsão, de ofício, do processo administrativo, sem prejuízo da atuação dos interessados; XIII - interpretação da norma administrativa da forma que melhor garanta o atendimento do fim público a que se dirige, vedada aplicação retroativa de nova interpretação. CAPÍTULO II DOS DIREITOS DOS ADMINISTRADOS Art. 3 o O administrado tem os seguintes direitos perante a Administração, sem prejuízo de outros que lhe sejam assegurados: I - ser tratado com respeito pelas autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento de suas obrigações; II - ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos e conhecer as decisões proferidas; III - formular alegações e apresentar documentos antes da decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente; IV - fazer-se assistir, facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei. CAPÍTULO III DOS DEVERES DO ADMINISTRADO Art. 4 o São deveres do administrado perante a Administração, sem prejuízo de outros previstos em ato normativo: I - expor os fatos conforme a verdade; II - proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé; III - não agir de modo temerário; IV - prestar as informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos fatos. CAPÍTULO IV DO INÍCIO DO PROCESSO

6 Art. 5 o O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado. Art. 6 o O requerimento inicial do interessado, salvo casos em que for admitida solicitação oral, deve ser formulado por escrito e conter os seguintes dados: I - órgão ou autoridade administrativa a que se dirige; II - identificação do interessado ou de quem o represente; III - domicílio do requerente ou local para recebimento de comunicações; IV - formulação do pedido, com exposição dos fatos e de seus fundamentos; V - data e assinatura do requerente ou de seu representante. Parágrafo único. É vedada à Administração a recusa imotivada de recebimento de documentos, devendo o servidor orientar o interessado quanto ao suprimento de eventuais falhas. Art. 7 o Os órgãos e entidades administrativas deverão elaborar modelos ou formulários padronizados para assuntos que importem pretensões equivalentes. Art. 8 o Quando os pedidos de uma pluralidade de interessados tiverem conteúdo e fundamentos idênticos, poderão ser formulados em um único requerimento, salvo preceito legal em contrário. CAPÍTULO V DOS INTERESSADOS Art. 9 o São legitimados como interessados no processo administrativo: I - pessoas físicas ou jurídicas que o iniciem como titulares de direitos ou interesses individuais ou no exercício do direito de representação; II - aqueles que, sem terem iniciado o processo, têm direitos ou interesses que possam ser afetados pela decisão a ser adotada; III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos; IV - as pessoas ou as associações legalmente constituídas quanto a direitos ou interesses difusos. Art. 10. São capazes, para fins de processo administrativo, os maiores de dezoito anos, ressalvada previsão especial em ato normativo próprio. CAPÍTULO VI DA COMPETÊNCIA Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos. Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a outros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.

7 Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo aplica-se à delegação de competência dos órgãos colegiados aos respectivos presidentes. Art. 13. Não podem ser objeto de delegação: I - a edição de atos de caráter normativo; II - a decisão de recursos administrativos; III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade. Art. 14. O ato de delegação e sua revogação deverão ser publicados no meio oficial. 1 o O ato de delegação especificará as matérias e poderes transferidos, os limites da atuação do delegado, a duração e os objetivos da delegação e o recurso cabível, podendo conter ressalva de exercício da atribuição delegada. 2 o O ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela autoridade delegante. 3 o As decisões adotadas por delegação devem mencionar explicitamente esta qualidade e considerar-se-ão editadas pelo delegado. Art. 15. Será permitida, em caráter excepcional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de competência atribuída a órgão hierarquicamente inferior. Art. 16. Os órgãos e entidades administrativas divulgarão publicamente os locais das respectivas sedes e, quando conveniente, a unidade fundacional competente em matéria de interesse especial. Art. 17. Inexistindo competência legal específica, o processo administrativo deverá ser iniciado perante a autoridade de menor grau hierárquico para decidir. CAPÍTULO VII DOS IMPEDIMENTOS E DA SUSPEIÇÃO Art. 18. É impedido de atuar em processo administrativo o servidor ou autoridade que: I - tenha interesse direto ou indireto na matéria; II - tenha participado ou venha a participar como perito, testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o terceiro grau; III - esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro. Art. 19. A autoridade ou servidor que incorrer em impedimento deve comunicar o fato à autoridade competente, abstendo-se de atuar. Parágrafo único. A omissão do dever de comunicar o impedimento constitui falta grave, para efeitos disciplinares. Art. 20. Pode ser argüida a suspeição de autoridade ou servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros, parentes e afins até o terceiro grau.

8 Art. 21. O indeferimento de alegação de suspeição poderá ser objeto de recurso, sem efeito suspensivo. CAPÍTULO VIII DA FORMA, TEMPO E LUGAR DOS ATOS DO PROCESSO Art. 22. Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir. 1 o Os atos do processo devem ser produzidos por escrito, em vernáculo, com a data e o local de sua realização e a assinatura da autoridade responsável. 2 o Salvo imposição legal, o reconhecimento de firma somente será exigido quando houver dúvida de autenticidade. 3 o A autenticação de documentos exigidos em cópia poderá ser feita pelo órgão administrativo. 4 o O processo deverá ter suas páginas numeradas seqüencialmente e rubricadas. Art. 23. Os atos do processo devem realizar-se em dias úteis, no horário normal de funcionamento da repartição na qual tramitar o processo. Parágrafo único. Serão concluídos depois do horário normal os atos já iniciados, cujo adiamento prejudique o curso regular do procedimento ou cause dano ao interessado ou à Administração. Art. 24. Inexistindo disposição específica, os atos do órgão ou autoridade responsável pelo processo e dos administrados que dele participem devem ser praticados no prazo de cinco dias, salvo motivo de força maior. Parágrafo único. O prazo previsto neste artigo pode ser dilatado até o dobro, mediante comprovada justificação. Art. 25. Os atos do processo devem realizar-se preferencialmente na sede do órgão, cientificando-se o interessado se outro for o local de realização. CAPÍTULO IX DA COMUNICAÇÃO DOS ATOS Art. 26. O órgão competente perante o qual tramita o processo administrativo determinará a intimação do interessado para ciência de decisão ou a efetivação de diligências. 1 o A intimação deverá conter: I - identificação do intimado e nome do órgão ou entidade administrativa; II - finalidade da intimação; III - data, hora e local em que deve comparecer; IV - se o intimado deve comparecer pessoalmente, ou fazer-se representar; V - informação da continuidade do processo independentemente do seu comparecimento; VI - indicação dos fatos e fundamentos legais pertinentes.

9 2 o A intimação observará a antecedência mínima de três dias úteis quanto à data de comparecimento. 3 o A intimação pode ser efetuada por ciência no processo, por via postal com aviso de recebimento, por telegrama ou outro meio que assegure a certeza da ciência do interessado. 4 o No caso de interessados indeterminados, desconhecidos ou com domicílio indefinido, a intimação deve ser efetuada por meio de publicação oficial. 5 o As intimações serão nulas quando feitas sem observância das prescrições legais, mas o comparecimento do administrado supre sua falta ou irregularidade. Art. 27. O desatendimento da intimação não importa o reconhecimento da verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo administrado. Parágrafo único. No prosseguimento do processo, será garantido direito de ampla defesa ao interessado. Art. 28. Devem ser objeto de intimação os atos do processo que resultem para o interessado em imposição de deveres, ônus, sanções ou restrição ao exercício de direitos e atividades e os atos de outra natureza, de seu interesse. CAPÍTULO X DA INSTRUÇÃO Art. 29. As atividades de instrução destinadas a averiguar e comprovar os dados necessários à tomada de decisão realizam-se de ofício ou mediante impulsão do órgão responsável pelo processo, sem prejuízo do direito dos interessados de propor atuações probatórias. 1 o O órgão competente para a instrução fará constar dos autos os dados necessários à decisão do processo. 2 o Os atos de instrução que exijam a atuação dos interessados devem realizar-se do modo menos oneroso para estes. Art. 30. São inadmissíveis no processo administrativo as provas obtidas por meios ilícitos. Art. 31. Quando a matéria do processo envolver assunto de interesse geral, o órgão competente poderá, mediante despacho motivado, abrir período de consulta pública para manifestação de terceiros, antes da decisão do pedido, se não houver prejuízo para a parte interessada. 1 o A abertura da consulta pública será objeto de divulgação pelos meios oficiais, a fim de que pessoas físicas ou jurídicas possam examinar os autos, fixando-se prazo para oferecimento de alegações escritas. 2 o O comparecimento à consulta pública não confere, por si, a condição de interessado do processo, mas confere o direito de obter da Administração resposta fundamentada, que poderá ser comum a todas as alegações substancialmente iguais. Art. 32. Antes da tomada de decisão, a juízo da autoridade, diante da relevância da questão, poderá ser realizada audiência pública para debates sobre a matéria do processo. Art. 33. Os órgãos e entidades administrativas, em matéria relevante, poderão estabelecer outros meios de participação de administrados, diretamente ou por meio de organizações e associações legalmente reconhecidas.

10 Art. 34. Os resultados da consulta e audiência pública e de outros meios de participação de administrados deverão ser apresentados com a indicação do procedimento adotado. Art. 35. Quando necessária à instrução do processo, a audiência de outros órgãos ou entidades administrativas poderá ser realizada em reunião conjunta, com a participação de titulares ou representantes dos órgãos competentes, lavrando-se a respectiva ata, a ser juntada aos autos. Art. 36. Cabe ao interessado a prova dos fatos que tenha alegado, sem prejuízo do dever atribuído ao órgão competente para a instrução e do disposto no art. 37 desta Lei. Art. 37. Quando o interessado declarar que fatos e dados estão registrados em documentos existentes na própria Administração responsável pelo processo ou em outro órgão administrativo, o órgão competente para a instrução proverá, de ofício, à obtenção dos documentos ou das respectivas cópias. Art. 38. O interessado poderá, na fase instrutória e antes da tomada da decisão, juntar documentos e pareceres, requerer diligências e perícias, bem como aduzir alegações referentes à matéria objeto do processo. 1 o Os elementos probatórios deverão ser considerados na motivação do relatório e da decisão. 2 o Somente poderão ser recusadas, mediante decisão fundamentada, as provas propostas pelos interessados quando sejam ilícitas, impertinentes, desnecessárias ou protelatórias. Art. 39. Quando for necessária a prestação de informações ou a apresentação de provas pelos interessados ou terceiros, serão expedidas intimações para esse fim, mencionando-se data, prazo, forma e condições de atendimento. Parágrafo único. Não sendo atendida a intimação, poderá o órgão competente, se entender relevante a matéria, suprir de ofício a omissão, não se eximindo de proferir a decisão. Art. 40. Quando dados, atuações ou documentos solicitados ao interessado forem necessários à apreciação de pedido formulado, o não atendimento no prazo fixado pela Administração para a respectiva apresentação implicará arquivamento do processo. Art. 41. Os interessados serão intimados de prova ou diligência ordenada, com antecedência mínima de três dias úteis, mencionando-se data, hora e local de realização. Art. 42. Quando deva ser obrigatoriamente ouvido um órgão consultivo, o parecer deverá ser emitido no prazo máximo de quinze dias, salvo norma especial ou comprovada necessidade de maior prazo. 1 o Se um parecer obrigatório e vinculante deixar de ser emitido no prazo fixado, o processo não terá seguimento até a respectiva apresentação, responsabilizando-se quem der causa ao atraso. 2 o Se um parecer obrigatório e não vinculante deixar de ser emitido no prazo fixado, o processo poderá ter prosseguimento e ser decidido com sua dispensa, sem prejuízo da responsabilidade de quem se omitiu no atendimento. Art. 43. Quando por disposição de ato normativo devam ser previamente obtidos laudos técnicos de órgãos administrativos e estes não cumprirem o encargo no prazo assinalado, o órgão responsável pela instrução deverá solicitar laudo técnico de outro órgão dotado de qualificação e capacidade técnica equivalentes.

11 Art. 44. Encerrada a instrução, o interessado terá o direito de manifestar-se no prazo máximo de dez dias, salvo se outro prazo for legalmente fixado. Art. 45. Em caso de risco iminente, a Administração Pública poderá motivadamente adotar providências acauteladoras sem a prévia manifestação do interessado. Art. 46. Os interessados têm direito à vista do processo e a obter certidões ou cópias reprográficas dos dados e documentos que o integram, ressalvados os dados e documentos de terceiros protegidos por sigilo ou pelo direito à privacidade, à honra e à imagem. Art. 47. O órgão de instrução que não for competente para emitir a decisão final elaborará relatório indicando o pedido inicial, o conteúdo das fases do procedimento e formulará proposta de decisão, objetivamente justificada, encaminhando o processo à autoridade competente. CAPÍTULO XI DO DEVER DE DECIDIR Art. 48. A Administração tem o dever de explicitamente emitir decisão nos processos administrativos e sobre solicitações ou reclamações, em matéria de sua competência. Art. 49. Concluída a instrução de processo administrativo, a Administração tem o prazo de até trinta dias para decidir, salvo prorrogação por igual período expressamente motivada. CAPÍTULO XII DA MOTIVAÇÃO Art. 50. Os atos administrativos deverão ser motivados, com indicação dos fatos e dos fundamentos jurídicos, quando: I - neguem, limitem ou afetem direitos ou interesses; II - imponham ou agravem deveres, encargos ou sanções; III - decidam processos administrativos de concurso ou seleção pública; IV - dispensem ou declarem a inexigibilidade de processo licitatório; V - decidam recursos administrativos; VI - decorram de reexame de ofício; VII - deixem de aplicar jurisprudência firmada sobre a questão ou discrepem de pareceres, laudos, propostas e relatórios oficiais; VIII - importem anulação, revogação, suspensão ou convalidação de ato administrativo. 1 o A motivação deve ser explícita, clara e congruente, podendo consistir em declaração de concordância com fundamentos de anteriores pareceres, informações, decisões ou propostas, que, neste caso, serão parte integrante do ato. 2 o Na solução de vários assuntos da mesma natureza, pode ser utilizado meio mecânico que reproduza os fundamentos das decisões, desde que não prejudique direito ou garantia dos interessados. 3 o A motivação das decisões de órgãos colegiados e comissões ou de decisões orais constará da respectiva ata ou de termo escrito.

12 CAPÍTULO XIII DA DESISTÊNCIA E OUTROS CASOS DE EXTINÇÃO DO PROCESSO Art. 51. O interessado poderá, mediante manifestação escrita, desistir total ou parcialmente do pedido formulado ou, ainda, renunciar a direitos disponíveis. 1 o Havendo vários interessados, a desistência ou renúncia atinge somente quem a tenha formulado. 2 o A desistência ou renúncia do interessado, conforme o caso, não prejudica o prosseguimento do processo, se a Administração considerar que o interesse público assim o exige. Art. 52. O órgão competente poderá declarar extinto o processo quando exaurida sua finalidade ou o objeto da decisão se tornar impossível, inútil ou prejudicado por fato superveniente. CAPÍTULO XIV DA ANULAÇÃO, REVOGAÇÃO E CONVALIDAÇÃO Art. 53. A Administração deve anular seus próprios atos, quando eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos. Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé. 1 o No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência contar-se-á da percepção do primeiro pagamento. 2 o Considera-se exercício do direito de anular qualquer medida de autoridade administrativa que importe impugnação à validade do ato. Art. 55. Em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria Administração. CAPÍTULO XV DO RECURSO ADMINISTRATIVO E DA REVISÃO Art. 56. Das decisões administrativas cabe recurso, em face de razões de legalidade e de mérito. 1 o O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior. 2 o Salvo exigência legal, a interposição de recurso administrativo independe de caução. 3 o Se o recorrente alegar que a decisão administrativa contraria enunciado da súmula vinculante, caberá à autoridade prolatora da decisão impugnada, se não a reconsiderar, explicitar, antes de encaminhar o recurso à autoridade superior, as razões da aplicabilidade ou inaplicabilidade da súmula, conforme o caso. (Incluído pela Lei nº , de 2006). Art. 57. O recurso administrativo tramitará no máximo por três instâncias administrativas, salvo disposição legal diversa.

13 Art. 58. Têm legitimidade para interpor recurso administrativo: I - os titulares de direitos e interesses que forem parte no processo; II - aqueles cujos direitos ou interesses forem indiretamente afetados pela decisão recorrida; III - as organizações e associações representativas, no tocante a direitos e interesses coletivos; IV - os cidadãos ou associações, quanto a direitos ou interesses difusos. Art. 59. Salvo disposição legal específica, é de dez dias o prazo para interposição de recurso administrativo, contado a partir da ciência ou divulgação oficial da decisão recorrida. 1 o Quando a lei não fixar prazo diferente, o recurso administrativo deverá ser decidido no prazo máximo de trinta dias, a partir do recebimento dos autos pelo órgão competente. 2 o O prazo mencionado no parágrafo anterior poderá ser prorrogado por igual período, ante justificativa explícita. Art. 60. O recurso interpõe-se por meio de requerimento no qual o recorrente deverá expor os fundamentos do pedido de reexame, podendo juntar os documentos que julgar convenientes. Art. 61. Salvo disposição legal em contrário, o recurso não tem efeito suspensivo. Parágrafo único. Havendo justo receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da execução, a autoridade recorrida ou a imediatamente superior poderá, de ofício ou a pedido, dar efeito suspensivo ao recurso. Art. 62. Interposto o recurso, o órgão competente para dele conhecer deverá intimar os demais interessados para que, no prazo de cinco dias úteis, apresentem alegações. Art. 63. O recurso não será conhecido quando interposto: I - fora do prazo; II - perante órgão incompetente; III - por quem não seja legitimado; IV - após exaurida a esfera administrativa. 1 o Na hipótese do inciso II, será indicada ao recorrente a autoridade competente, sendolhe devolvido o prazo para recurso. 2 o O não conhecimento do recurso não impede a Administração de rever de ofício o ato ilegal, desde que não ocorrida preclusão administrativa. Art. 64. O órgão competente para decidir o recurso poderá confirmar, modificar, anular ou revogar, total ou parcialmente, a decisão recorrida, se a matéria for de sua competência. Parágrafo único. Se da aplicação do disposto neste artigo puder decorrer gravame à situação do recorrente, este deverá ser cientificado para que formule suas alegações antes da decisão.

14 Art. 64-A. Se o recorrente alegar violação de enunciado da súmula vinculante, o órgão competente para decidir o recurso explicitará as razões da aplicabilidade ou inaplicabilidade da súmula, conforme o caso. (Incluído pela Lei nº , de 2006). Art. 64-B. Acolhida pelo Supremo Tribunal Federal a reclamação fundada em violação de enunciado da súmula vinculante, dar-se-á ciência à autoridade prolatora e ao órgão competente para o julgamento do recurso, que deverão adequar as futuras decisões administrativas em casos semelhantes, sob pena de responsabilização pessoal nas esferas cível, administrativa e penal. (Incluído pela Lei nº , de 2006). Art. 65. Os processos administrativos de que resultem sanções poderão ser revistos, a qualquer tempo, a pedido ou de ofício, quando surgirem fatos novos ou circunstâncias relevantes suscetíveis de justificar a inadequação da sanção aplicada. Parágrafo único. Da revisão do processo não poderá resultar agravamento da sanção. CAPÍTULO XVI DOS PRAZOS Art. 66. Os prazos começam a correr a partir da data da cientificação oficial, excluindo-se da contagem o dia do começo e incluindo-se o do vencimento. 1 o Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil seguinte se o vencimento cair em dia em que não houver expediente ou este for encerrado antes da hora normal. 2 o Os prazos expressos em dias contam-se de modo contínuo. 3 o Os prazos fixados em meses ou anos contam-se de data a data. Se no mês do vencimento não houver o dia equivalente àquele do início do prazo, tem-se como termo o último dia do mês. Art. 67. Salvo motivo de força maior devidamente comprovado, os prazos processuais não se suspendem. CAPÍTULO XVII DAS SANÇÕES Art. 68. As sanções, a serem aplicadas por autoridade competente, terão natureza pecuniária ou consistirão em obrigação de fazer ou de não fazer, assegurado sempre o direito de defesa. CAPÍTULO XVIII DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 69. Os processos administrativos específicos continuarão a reger-se por lei própria, aplicando-se-lhes apenas subsidiariamente os preceitos desta Lei. Art. 69-A. Terão prioridade na tramitação, em qualquer órgão ou instância, os procedimentos administrativos em que figure como parte ou interessado: (Incluído pela Lei nº , de 2009). I - pessoa com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos; (Incluído pela Lei nº , de 2009). II - pessoa portadora de deficiência, física ou mental; (Incluído pela Lei nº , de 2009).

15 III (VETADO) (Incluído pela Lei nº , de 2009). IV - pessoa portadora de tuberculose ativa, esclerose múltipla, neoplasia maligna, hanseníase, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, hepatopatia grave, estados avançados da doença de Paget (osteíte deformante), contaminação por radiação, síndrome de imunodeficiência adquirida, ou outra doença grave, com base em conclusão da medicina especializada, mesmo que a doença tenha sido contraída após o início do processo. (Incluído pela Lei nº , de 2009). 1 o A pessoa interessada na obtenção do benefício, juntando prova de sua condição, deverá requerê-lo à autoridade administrativa competente, que determinará as providências a serem cumpridas. (Incluído pela Lei nº , de 2009). 2 o Deferida a prioridade, os autos receberão identificação própria que evidencie o regime de tramitação prioritária. (Incluído pela Lei nº , de 2009). 3 o (VETADO) (Incluído pela Lei nº , de 2009). 4 o (VETADO) (Incluído pela Lei nº , de 2009). Art. 70. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Brasília 29 de janeiro de 1999; 178 o da Independência e 111 o da República. FERNANDO HENRIQUE CARDOSO Renan Calheiros Paulo Paiva Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de e Retificado no D.O.U de

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17 MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS 11ª INSPETORIA DE CONTABILIDADE E FINANÇAS DO EXÉRCITO ( Estb Reg Fin / 11ª RM / 1961 ) Of nº S/2 - Circular Brasília - DF, 12 de maio de Do Chefe da 11ª Inspetoria de Contabilidade e Finanças do Exército Ao Ordenador de Despesas Assunto: acompanhamento de indícios de Irregularidades Administrativas Ref: Of nº 211-S/2-Circular, de 27 Jul 06 Anexo: - ( A ) modelo do relatório de acompanhamento da apuração de indícios de Irregularidades Administrativas; - ( B ) modelo preenchido hipoteticamente do relatório de acompanhamento da apuração de indícios de Irregularidades Administrativas. 1. Versa o presente expediente sobre o acompanhamento da apuração de indícios de Irregularidades Administrativas. 2. Em virtude de cumprimento de prazos determinados pela Diretoria de Auditoria para envio do Relatório de Acompanhamento da Apuração de Indícios de Irregularidades Administrativas, estabelecidos no documento referenciado, esta Setorial solicita aos OD a observação das seguintes orientações: a. o calendário anual a ser cumprido a cada trimestre é o seguinte: Período/Ano Limite p/ confecção pela UG Data limite p/ entrada na 11ª

18 (continuação do Of nº 064 -S/2, de 12 Mai ) Ocorrências no 1º Trimestre A Ocorrências no 2º Trimestre A Ocorrências no 3º Trimestre A Ocorrências no 4º Trimestre A Até o 2º dia útil do mês de abril do ano A Até o 2º dia útil do mês de julho do ano A Até o 2º dia útil do mês de outubro do ano A Até o 2º dia útil do mês de janeiro do ano A+1 ICFEx Até o dia 10 de abril do ano A Até o dia 10 de julho do ano A Até o dia 10 de outubro do ano A Até o dia 10 de janeiro do ano A+1 b. caso não haja instauração de procedimentos administrativos no trimestre, a não ocorrência deverá ser informada a esta Inspetoria dentro dos prazos acima estabelecidos, podendo ser utilizada mensagem SIAFI. 4. Informo-vos, ainda, que independente da confecção e envio das informações acima referenciadas, permanece inalterada a orientação contida do modelo do Relatório de Prestação de Contas Mensal (RPCM), no item nº 3, publicado do Boletim Informativo nº 05, de 31 Mai de 2003, desta 11 ICFEx, in verbis : 3. Instauração de Procedimentos ou Processos Administrativos a. Deverão ser informados neste item as aberturas e as conclusões de qualquer sindicância, inquérito técnico, inquérito policial militar, processo de impugnação e tomada de contas especial instaurados, exclusivamente, para apurar irregularidades administrativas possíveis de causar prejuízos à fazenda nacional, de acordo com o roteiro a seguir: (ESTES PROCESSOS DEVEM SEREM MENCIONADOS NO RELATÓRIO ATÉ A SUA CONCLUSAO, INDEPENDENTEMENTE DA CONFECÇÃO DO RELATÓRIO DOS PROCEDIMENTOS/PROCESSOS ADMINISTRATIVO TRIMESTRAL, REMETIDOS A 11ª ICFEX) 1) descrição do fato: 2) nome e CPF do(s) responsável (eis) 3) origem e data da ocorrência do débito 4) valor original do débito e valor recolhido no mês e até o mês b. (informar neste item, quando for o caso, situação em que o responsável tenha deixado de pagar algum débito). 5. Por fim, solicito-vos acusar o recebimento deste ofício. JOÃO ALBERTO REDONDO SANTANA Ten Cel Chefe da 11 a ICFEx

19 ANEXO A RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DA APURAÇÃO DE INDÍCIOS DE IRREGULARIDADES TRIMESTRE: UG/CÓDIGO: (1) TIPO DE PROCEDIMENTO: (2) ATO DE INSTAURAÇÃO: (3) PERÍODO DA OCORRÊNCIA: (4) OBJETO: (5) FATO APURADO: (6) SITUAÇÃO ATUAL Quantificação do Prejuízo: (7) Qualificação do(s) Responsável (eis): (8) Forma de ressarcimento: (9) Medidas adotadas pela OM/UG: (10) Cidade - Estado, XX de XXXXX de 200X. NOME POSTO Ordenador de despesas OBSERVAÇÕES: (1) preencher com a sigla e Código SIAFI da UG; (2) - Sindicância/IPM/Processo Adm/Inquérito Técnico; (3) preencher o nº da Portaria e BI com respectivas datas; (4) - preencher o período da ocorrência; (5) - preencher resumidamente o objeto do processo; (6) - preencher resumidamente o fato apurado; (7) informar o valor do dano ao erário; (8) preencher com o CPF e nome(s) do(s) responsável (eis); (9) - preencher com a forma do ressarcimento ao erário; (10) deverá, conforme o caso, conter as seguintes informações: - data da conclusão da Sindicância/IPM/Processo Adm/Inquérito Técnico - data da solução da Sindicância/IPM/Processo Adm/Inquérito Técnico - eventual encaminhamento de processo administrativo à Advocacia Geral da União (AGU) para cobrança

20 ANEXO B RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DA APURAÇÃO DE INDÍCIOS DE IRREGULARIDADES TRIMESTRE: 2º Trimestre UG/CÓDIGO: 555º BI / 160XXX OBJETO: furto de material topográfico TIPO DE PROCEDIMENTO: Sindicância/IPM/Processo Adm/Inquérito Técnico ATO DE INSTAURAÇÃO: - Port nº 0xx/S.1, de xx/xxx/xx e - BI nº xxx, de xx/xxx/xx FATO APURADO: furto de material pertencente ao patrimônio da UG em um de seus canteiros de obras. SITUAÇÃO ATUAL PERÍODO DA OCORRÊNCIA: Jan a Jun/06 Quantificação do Prejuízo: R$ 600,00 (seiscentos reais). Qualificação do(s) Responsável (eis): Cb Pedro Henrique da Costa, CPF nº Forma de ressarcimento: O desconto será efetuado mediante desconto em contracheque em 06 (seis) parcelas corrigidas mensalmente, sendo que a 1ª no valor de R$ xxx,xx (xxxx), ocorrerá no mês de Ago/06 Medidas adotadas pela OM/UG: - data da conclusão da Sindicância/IPM/Processo Adm/Inquérito Técnico: 21 Jul 06 - data da solução da Sindicância/IPM/Processo Adm/Inquérito Técnico: 25 Jul 06 OBS.: - o IPM relativo ao processo encontra-se em tramitação e aguardando decisão da 4ª CJM. Adrenalinolânida, GO, XX de julho de NOME POSTO Ordenador de Despesas

21 MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS (Comissão Superior de Economia e Finanças ) Of nº 090 Asse Jur 07 (A1/SEF) Brasília, 16 de abril de Do Subsecretário de Economia e Finanças Ao Sr Chefe da 1ª ICFEx Assunto: reposição ao Erário Ref: Of nº 072-S/2.2.1/1ª ICFEx, de 01 Mar Versa o presente expediente sobre procedimentos que visam a reposição ao Erário. 2. Encaminha essa Setorial dúvidas, procedentes de Unidades Gestoras vinculadas, acerca de providências a serem adotadas para recomposição de prejuízos aos cofres públicos. Com vistas ao esclarecimento das questões formuladas, opta-se por analisá-las de modo separado, nos termos a seguir: a. A primeira situação diz respeito à implantação de descontos atinentes a débitos junto à Fazenda Nacional. Na hipótese de já existirem descontos obrigatórios (v.g. pensão alimentícia) e de modo a preservar a margem consignável do militar, seria possível parcelar a dívida em um número maior de parcelas do que os sessenta meses a que alude a Portaria Conjunta nº 002-PGFN/SRF, de 31 Jan 02? b. No entendimento dessa Inspetoria, deve prevalecer o estipulado pela MP , de 31 Ago 01. Ou seja, para buscar a recomposição do Erário e, ao mesmo tempo, respeitar a margem consignável estipulada pelo 3º do art. 14 do citado diploma legal, é possível, sim, parcelar o débito em um número maior do que as sessenta prestações mencionadas na citada Portaria Conjunta. c. É de se concordar com a opinião dessa ICFEx. Com efeito, o Regulamento de Administração do Exército (R3-RAE), aprovado pelo Decreto , de 12 Jan 1990, determina, em seu art. 146, que os prejuízos ou danos causados à União deverão ser indenizados. Trata-se, pois, de verdadeira obrigação imposta aos agentes da Administração, a busca pela recomposição do Erário. Esta, por sua vez, será obtida mediante a aplicação do previsto nos artigos 149 e 150 do RAE. d. Nesse sentido, em face do Princípio da Hierarquia das Leis, é possível, com o intuito de respeitar outros descontos obrigatórios e, ainda, com o objetivo de preservar a margem consignável, estabelecer-se eventuais descontos parcelados em um número maior do que as sessenta prestações previstas pela Portaria Conjunta nº 002-PGFN/SRF, de Indo além, as indenizações a imputar ou imputadas aos militares deverão ser dimensionadas, sempre que possível, de modo a permitir que os descontos sejam concluídos antes do respectivo licenciamento ou exclusão do serviço ativo.

22 !"#$%&'(% e. A segunda situação apresentada refere-se a militares que vêm sofrendo descontos em suas remunerações, com vistas à recomposição do Erário, após competente processo administrativo. Na hipótese desses militares virem a ser absolvidos na esfera criminal haverá, automaticamente, necessidade de devolução das parcelas já descontadas, incluindo atualizações financeiras? f. Na opinião dessa Setorial Contábil, as responsabilidades criminal e administrativa são independentes entre si, ainda que, em determinadas situações, a primeira influa sobre a segunda. Em linhas gerais, apenas se a instrução criminal concluir pela inexistência do fato ilícito ou negação da autoria é que o juízo criminal vinculará a esfera administrativa. Nesse caso, a devolução impor-se-á e devendo ser efetuada de modo a preservar o valor da moeda, isto é, com as correções e atualizações financeiras legais, na forma do art. 16 do Decreto-Lei nº 2.323, de 1987, e do art. 54 da Lei 8.383, de Todavia, se a absolvição criminal der-se por outro motivo que não os apontados, poderá, ainda assim, haver aplicação de sanções administrativas, desde que observado os princípios do contraditório e da ampla defesa. Nesse sentido, não haverá falar-se em quaisquer devoluções. g. O entendimento dessa Inspetoria não carece de reparos e demonstra exemplarmente o conceito de autonomia entre as diferentes espécies de responsabilização, no caso, criminal e administrativa. Com efeito, reflete o contido no Of nº 057-Asse Jur-05 (A1/SEF), de 13 Abr 05, encaminhado à 7ª ICFEx, razão pela qual se deixa de realizar maiores comentários acerca do tema. 3. Isso posto, concorda esta Secretaria com as razões manifestadas por essa ICFEx no que tange às situações apresentadas. Nesses termos, remeto-vos o presente expediente, como informação, para providências julgadas cabíveis. Gen Div SEBASTIÃO PEÇANHA Subsecretário de Economia e Finanças

23 MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS (Contadoria Geral/1841) Of nº 359 Asse Jur 09 (A1/SEF) CIRCULAR Brasília, 20 de outubro de Do Subsecretário de Economia e Finanças Ao Sr Chefe da Inspetoria de Contabilidade e Finanças do Exército Assunto: comprovação de má-fé Ref: Parecer nº 048/AJ/SEF, de Versa o presente expediente sobre adoção de procedimentos destinados à comprovação de má-fé por parte de responsáveis por danos ao Erário. 2. Com vistas a dirimir dúvidas a respeito do assunto, solicito a essa Inspetoria que divulgue às unidades gestoras vinculadas as seguintes orientações, em caráter complementar ao documento citado na referência: a. A comprovação de má-fé é condição imprescindível para a imputação de responsabilidade àquele que se beneficia de atos administrativos que resultem em pagamentos indevidos. Vale dizer: somente com a comprovação de má-fé por parte do beneficiado é que eventuais valores pagos em seu favor (oriundos de implantação indevida) poderão ser exigidos do mesmo. b. A existência de má-fé por parte do beneficiado deve ser verificada quando da realização da sindicância mandada instaurar para apurar o dano ao erário. Para tanto, deve o sindicante atuar de maneira a verificar se o beneficiado teve conduta decisiva para a criação ou para a manutenção do direito imerecido. Ou seja, uma vez demonstrado cabalmente que o beneficiado teve conduta ativa ou omissiva em relação à percepção ou à manutenção de um valor que saiba indevido, evidenciada estará a má-fé. c. Os questionamentos a serem realizados durante o procedimento de sindicância, mormente no que tange ao depoimento do beneficiário (sindicado) devem, assim, abranger as hipóteses fáticas que possam demonstrar tal conduta. d. A título meramente exemplificativo, tomamos o caso em que houve manutenção indevida de quotas de compensação orgânica. Em circunstâncias como essa, o militar confere suas folhas de alterações, mediante a aposição de rubrica própria, onde constam as quotas incorporadas a que faz jus, não podendo alegar desconhecimento das mesmas na eventualidade de manter o pagamento integral quando tal direito não lhe assiste. Nesse contexto, é razoável apontar que o militar omitiu o fato de que passou a receber valores a maior, quando não tinha direito para tanto. Ou seja, teve o militar conduta decisiva para a manutenção de um direito imerecido e que o sabia, por conta da assinatura de suas alterações.

24 (Continuação do Ofício 359-Asse Jur 09 (A/1-SEF), de 20 de outubro de 2009 página 2) e. Ademais, é preciso considerar que durante a carreira, os militares integram equipes de exame de pagamento e de contracheque, travando contato com a legislação remuneratória. Nesse diapasão, não surge como sensata a idéia de que os mesmos não têm conhecimento das normas que regem a percepção de direitos. f. Sendo assim, deve o sindicante atuar de maneira diligente nas hipóteses de recebimento de valores indevidos e especialmente perquirir o seguinte durante a apuração: jus; 1) Se o beneficiado sindicado tinha conhecimento dos direitos remuneratórios a que fazia 2) Se o beneficiado sindicado assinou suas folhas de alterações onde constam as implantações de direitos; 3) Se o beneficiado sindicado noticiou eventual irregularidade no pagamento; 4) Se o beneficiado participou de equipes de exame de pagamento e contracheque; 5) Solicitar cópia das segundas vias das alterações do beneficiado sindicado junto às organizações militares onde o mesmo servia na época da implantação indevida (ou quando a desimplantação deveria ocorrer). 3. Como se denota, é válido repetir, a apuração da sindicância deve ser no sentido de demonstrar que a conduta do beneficiado sindicado foi decisiva para a manutenção ou para a criação de um direito indevido. Havendo tal demonstração, comprovada estará a má-fé do mesmo. 4. Uma vez comprovada a má-fé, atuar-se-á conforme consta do Parecer nº 048/AJ/SEF, que, nesse item, orienta: não haverá o que se falar em aplicação do art. 54 da Lei nº 9.784, de 1999, ou das súmulas nº 34, da AGU, ou 249, do TCU. É dizer: o ato de implantação (ou de manutenção) deverá ser anulado, nos termos do art. 53 da referida Lei nº 9.784, de 1999, e os valores recebidos a maior pelo beneficiado, restituídos de forma integral, acrescidos de juros e atualização monetária, não incidindo qualquer prazo prescricional ou decadencial. 5. Tal devolução, ressalte-se, seguirá os termos da Portaria nº 008-SEF, de 2003, inclusive no que tange à apresentação do termo de reconhecimento de dívida ao responsável (ocasião em que poderá optar por parcelar o débito nos limites legais), implantação do desconto no contracheque e, eventualmente, remessa do processo à AGU (via Região Militar) para inscrição do débito na Dívida Ativa da União. Gen Div MARCIO ROSENDO DE MELO Subsecretário de Economia e Finanças

25 MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS DIRETORIA DE AUDITORIA Of nº SCR.2/D Aud Circular Brasília, DF, 14 de setembro de 2001 Do Diretor de Auditoria Ao Sr Chefe da 3ª ICFEx Assunto: Atualização de débitos com a União. Anexo: - Coletânea de Normas (anexo I) Orientação para Preenchimento da Planilha (anexo II) 01 (um) disquete (Planilha em Excel) 1. Trata o presente expediente sobre atualização de dívidas com a Fazenda Nacional (União), em função das alterações ocorridas com a extinção da UFIR e a necessidade de utilização de outro índice para a atualização monetária dos débitos. 2. Com a finalidade de dirimir dúvidas surgidas quanto ao assunto e ainda, uniformizar procedimentos, solicito-vos que seja dado conhecimento as UG vinculadas a essa ICFEx das informações abaixo transcritas e as constantes do anexo a este ofício. a. até 26 Out 2000, os valores relativos à dívidas com a União eram corrigidas pela UFIR, acrescidos de juros de mora de 1% ao mês-calendário ou fração (Art 54 da Lei nº 8383, de 30 Dez 91); b. a Medida Provisória nº (edição original ), de 26 de Julho de 2001, extinguiu a UFIR, não sendo adotado outro indexador para a correção das dívidas com a União; c. com a Decisão (reservada) nº 1.122/2000-TCU-Plenário, de 13 Dez 2000, O Tribunal de Contas da União passou a utilizar, a partir de 27 Out 00, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do IBGE, para efeito de atualização monetária das dívidas, sendo esse índice mensal e divulgado, normalmente, até a primeira quinzena do mês seguinte; d. sobre essas dívidas, continua incidindo juros de mora à razão de 1%, por mêscalendário ou fração, sempre em relação ao valor original do débito ou saldo remanescente, já atualizado monetariamente pela UFIR e/ou IPCA; e. quando houver parcelamento dessas dívidas, e os valores forem implantados em contracheque, sugerimos que os descontos sejam efetuados em parcelas fixas e por períodos mais longos, visando facilitar o trabalho do Setor de Pagamento de Pessoal e respeitar os limites de descontos estabelecidos pela legislação vigente;

26 f. na atualização monetária e na apuração dos juros de mora, deve-se considerar o seguinte: 1) não há incidência de juros sobre os valores dos juros já apurados (juro sobre juro), sendo estes valores atualizados apenas monetariamente; e 2) quando do pagamento da dívida, deve-se amortizar primeiramente o saldo de juros atualizados monetariamente, e não havendo mais saldo de juros, amortiza-se o principal atualizado monetariamente. g. com o objetivo de facilitar o entendimento quanto a forma de atualização e ressarcimento dos débitos, foi elaborada por esta Diretoria: coletânea de Normas (anexo I); orientações para preenchimento da planilha (anexo II); e planilha em Excel (anexo III), que orientam sobre o assunto; h. cabe salientar ainda que caso as ICFEx/UG queiram utilizar o Sistema Débito, do Tribunal de Contas da União, o mesmo pode ser baixado da Internet, pelo Site Os valores obtidos com a utilização do sistema são os mesmos a serem obtidos utilizando-se das informações deste oficio e anexos, desde que o sistema seja alimentado com os índices do IPCA, a partir de sua instalação; e i. com a finalidade de facilitar os cálculos transcrevemos abaixo as tabelas contendo os índices para atualização monetária pela UFIR e IPCA: 1) Tabela a ser utilizada para a atualização monetária pela UFIR a partir de jan/95 até 26 Out 2000; e PERÍODO 01 Jan a 31 Mar Abr a 30 Jun Jul a 30 Set Out a 31 Dez 1995 UFIR 0,6767 0,7061 0,7564 0,7952

27 01 Jul a 31 Dez Jan a 31 Dez Jan a 31 Dez Jan a 31 Dez ,8847 0,9108 0,9611 0, Jan a 26 Out ,0641 2) Tabela a ser utilizada para a atualização monetária pelo IPCA a partir de 27 Out 2000, com índice acumulado. PERÍODO ÌNDICE MENSAL Nº INDICE- IPCA AC 27 a 31 Out , , a 30 Nov ,0032 1, a 31 Dez ,0059 1, a 31 Jan ,0057 1, a 28 Fev ,0046 1, a 31 Mar ,0038 1, a 30 Abr ,0058 1, a 31 Mai ,0041 1, a 30 Jun ,0052 1,0392

28 01 a 31 Jul ,0133 1, a 31 Ago ,0070 1,0604 Gen Div DENYS LÉLIO DE OLIVEIRA GARCIA Diretor de Auditoria... Anexo I ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA DE DÍVIDA LEI Nº 8.383, DE 30 DE DEZEMBRO DE 1991 CAPÍTULO VI DA ATUALIZAÇÃO DE DÉBITOS FISCAIS Art Os débitos de qualquer natureza para com a Fazenda Nacional e os decorrentes de contribuições arrecadadas pela União, constituídos ou não, vencidos até 31 de dezembro de 1991 e não pagos até 2 de janeiro 1992, serão atualizados monetariamente com base na legislação aplicável e convertidos, nessa data, em quantidade de UFIR diária. 1º - O juros de mora calculados até 2 de janeiro de 1992 serão, também, convertidos em quantidade de UFIR, na mesma data. 2º - Sobre a parcela correspondente ao tributo ou contribuição, convertida em quantidade de UFIR, incidirão juros moratórios à razão de um por cento, por mêscalendário ou fração, a partir de fevereiro de 1992, inclusive, além da multa de mora ou de ofício. 3º - O valor a ser recolhido será obtido multiplicando-se a correspondente quantidade de UFIR pelo valor diário desta na data do pagamento. Art Os débitos que forem objeto de parcelamento serão consolidados da data da concessão e expressos em quantidade de UFIR diária. 1º - O valor do débito consolidado, expresso em quantidade de UFIR, será dividido pelo número de parcelas mensais concedidas. 2º - O valor de cada parcela mensal, por ocasião do pagamento, será acrescido de juros na forma da legislação pertinente. 3º - Para efeito de pagamento, o valor em cruzeiros de cada parcela mensal será determinado mediante a multiplicação de seu valor, expresso em quantidade de UFIR, pelo valor desta no dia do pagamento.... MEDIDA PROVISÓRIA N o , DE 26 DE JULHO DE 2001.

29 Dispõe sobre o Cadastro Informativo dos créditos não quitados de órgãos e entidades federais, e dá outras providências Art. 29. Os débitos de qualquer natureza para com a Fazenda Nacional e os decorrentes de contribuições arrecadadas pela União, constituídos ou não, cujos fatos geradores tenham ocorrido até 31 de dezembro de 1994, que não hajam sido objeto de parcelamento requerido até 31 de agosto de 1995, expressos em quantidade de UFIR, serão reconvertidos para Real, com base no valor daquela fixado para 1 o de janeiro de o A partir de 1 o de janeiro de 1997, os créditos apurados serão lançados em Reais. 2 o Para fins de inscrição dos débitos referidos neste artigo em Dívida Ativa da União, deverá ser informado à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional o valor originário dos mesmos, na moeda vigente à época da ocorrência do fato gerador da obrigação. 3 o Observado o disposto neste artigo, bem assim a atualização efetuada para o ano de 2000, nos termos do art. 75 da Lei n o 9.430, de 27 de dezembro de 1996, fica extinta a Unidade Fiscal de Referência - UFIR, instituída pelo art. 1 o da Lei n o 8.383, de 30 de dezembro de IN nº 13/96, com nova redação dada pela IN nº35, de 23 Ago 00, e alterada pela IN nº 38, de 13 Dez 00. Art. 11. Os débitos serão atualizados monetariamente e acrescidos de encargos legais, nos termos da legislação vigente, observados as seguintes diretrizes: I - quando se tratar de alcance, a incidência de juros de mora e de atualização monetária dar-se-á a contar da data do próprio evento ou, se desconhecida, da ciência do fato pela Administração; II - quando se tratar de desvio ou desaparecimento de bens, a incidência de juros de mora e de atualização monetária dar-se-á a contar da data do evento ou, se desconhecida, do conhecimento do fato, adotando-se como base de cálculo o valor de mercado do bem ou o da aquisição, com os acréscimos legais; III - quando se tratar de omissão no dever de prestar contas, de não aplicação, de glosa ou impugnação de despesa, ou de desvio de recursos repassados mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos similares, bem como à conta de subvenções, auxílio e contribuições, a incidência de juros de mora e de atualização monetária dar-se-á a contar da data do crédito na respectiva conta-corrente bancária ou do recebimento do recurso. Decisão nº TCU Plenário, de 13 Dez 00 - De caráter reservado, estabelece que os débitos com a União devem ser corrigidos pela variação UFIR até 26 Out 00, e pelo IPCA a partir de 27Out 00, além de juros de mora de 1% a.m calendário/fração.

30 Anexo II ORIENTAÇÕES PARA PREENCHIMENTO DA PLANILHA Informações específicas: 1. Valor original: deverá constar dessa coluna os valores apurados dentro de cada mês, sendo corrigidos a partir do mês seguinte. 2. Valores da UFIR: identificar a UFIR correspondente a cada período, sendo o índice e o valor calculado automaticamente. 3. Juros de mora: apurar o número de meses sendo o percentual obtido pela divisão por Pagamentos do mês: registrar os valores pagos dentro do mês. 5. IPCA mês anterior: necessita ser atualizado a partir de setembro de 2001 com o índice de agosto. Observações de caráter geral: 1. Os campos em cores pretas, não devem, a princípio, sofrer alteração e por isso estão protegidos, enquanto os demais, em letra azul, podem ser alterados. 2. Podem ocorrer situações em que a planilha não atenda a determinados cálculos, e nesse caso, deve ser utilizado o sistema DÉBITO, do TCU, ou mesmo efetuar os cálculos sem a utilização da referida planilha.

31 MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO GABINETE DO COMANDANTE Of nº 132 A/2 Brasília, 13 de dezembro de Do Chefe de Gabinete do Comandante do Exército Ao Senhor Vice-Chefe do Departamento-Geral do Pessoal Assunto: Orientações emitidas pela Procuradoria Geral da Justiça Militar 1. Versa o presente expediente sobre orientações emitidas pela Procuradoria-Geral da Justiça Militar sobre a necessidade de instauração de Inquérito Policial Militar (IPM), nos casos de saques indevidos de valores pagos a título de pensão, quando houver acerto de contas para ressarcimento ao erário público. 2. Em correspondência encaminhada diretamente ao Sr Comandante do Exército, o Ministério Público Militar apresentou o seu entendimento sobre este assunto: a. havendo a ocorrência de saques indevidos que configurem crime, a instauração de IPM é obrigatória, não cabendo à autoridade militar sopesar a conveniência ou não da abertura do respectivo inquérito; b. não instaurar IPM poderá ter como consequência a responsabilização penal da autoridade militar, por conduta penalmente tipificada como omissão de ato de ofício; c. o saque indevido não se resume à questão pecuniária, mas principalmente, ao desvalor da conduta de quem, fraudulentamente, se apropria dos valores públicos; d. em síntese, que o saque indevido deve ser objeto de IPM, havendo ressarcimento ou não, vez que esta circunstância não elide o crime, embora possa caracterizar uma atenuante, prevista no parágrafo 2º do Art 40 e nos Art 250 e 253, todos do Código Penal Militar. 3. Em face do exposto, incumbiu-me o Sr Cmt Ex de solicitar a esse ODS, o que faço por intermédio de V.Exa, difundir as orientações supracitadas às Regiões Militares, determinando a instauração de IPM nas Seções de Inativos e Pensionistas quando ocorrer saques indevidos de valores a Título de Pensão. General-de-Divisão AUGUSTO HELENO RIBEIRO PEREIRA Chefe do Gabinete do Comandante do Exército

32 MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS (Contadoria Geral/1841) PARECER Nº 048/AJ/SEF Brasília, 13 de agosto de EMENTA irregularidade administrativa; efeitos favoráveis; anulação; decadência; prazo qüinqüenal; erro escusável de interpretação; boa fé; entendimento sumulado; Tribunal de Contas da União (TCU); Advocacia-Geral da União (AGU); responsabilidade; agente causador; imprescritibilidade. 2. OBJETO verificar conseqüências decorrentes de ato de irregularidade administrativa, como prazo decadencial para anulação, além da aplicação das Súmulas nº 249 do TCU e nº 34 da AGU, e também a eventual apuração de responsabilidades dos agentes causadores do dano. 3. LEGISLAÇÃO PERTINENTE a. Constituição Federal de 05 out b. Lei nº 6.880, de 09 dez 1980 Dispõe sobre o Estatuto dos Militares (E1-80). c. Lei nº 9.784, de 29 jan 1999 Lei do Processo Administrativo. d. Lei nº , de 10 jan 02 Código Civil Brasileiro (CCB). e. Regulamento de Administração do Exército (RAE) R3, aprovado pelo Decreto nº , de 12 jan f. Instruções Gerais para elaboração de sindicâncias no âmbito do Exército (IG 10-11), aprovadas pela Portaria nº 202-Cmt Ex, de 26 abr g. Portaria Conjunta nº 02-PGFN-SRF, de 2002 Dispõe sobre o parcelamento de débitos junto à Fazenda Nacional. h. Portaria 008-SEF, de 2003 Apuração de Irregularidades Administrativas. 4. RELATÓRIO a. Trata-se de consulta encaminhada pela Diretoria de Auditoria (D Aud), Organização Militar Diretamente Subordinada (OMDS) a esta Secretaria de Economia e Finanças (SEF). b. À luz de caso concreto, o órgão do Controle Interno no âmbito desta Força Singular expõe entendimento acerca da responsabilização de agentes beneficiados por atos de irregularidade administrativa, bem como dos encarregados pela execução de tais atos. c. Com efeito, relata aquela Diretoria situação envolvendo oficial que teve implantada erradamente a gratificação de compensação orgânica. Em linhas gerais, o militar em questão teria direito apenas a 10/20 cotas da verba em tela, conforme verificado em exame de pagamento realizado em 2008, e estaria recebendo a integralidade da mesma, de forma indevida, desde d. No caso específico, instaurou-se uma sindicância no âmbito da organização militar em que servia o oficial. Como solução, constatou-se que não teria havido má-fé por parte do beneficiado, dispensando-se-lhe de repor as quantias recebidas a maior, de acordo com a Súmula nº 249 do TCU.

33 (Continuação do Parecer 048/AJ/SEF, de 13 de agosto de 2009 página 2) e. O militar envolvido, de qualquer forma, voluntariamente aceitou a redução do índice de compensação orgânica para os valores tidos como corretos. Por fim, os autos da sindicância foram encaminhados à Inspetoria de Contabilidade e Finanças (ICFEx) de vinculação da OM. f. A Setorial competente, por sua vez, discordou do entendimento contido na sindicância, opinando que não seria aplicável a Súmula nº 249 do TCU, eis que não teria havido erro de interpretação, mas sim erro operacional. Dessa forma, concluiu que o militar em questão deveria restituir os valores recebidos a maior, respeitada, em todo caso, a prescrição qüinqüenal. g. Manifestando-se sobre a questão, a D Aud entendeu que, in casu, seria aplicável o art. 54 da Lei nº 9.784, de 1999, que estipula em cinco anos o prazo decadencial para a Administração anular atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis ao administrado, salvo comprovada má-fé. Assim sendo, uma vez que a gratificação de compensação orgânica em tela estaria sendo paga de forma errônea ao militar desde abril de 1998, a Administração Castrense teria decaído do direito de anulá-la desde abril de 2003, uma vez que não restou comprovada má-fé por parte do beneficiado. Nesse sentido, aliás, já teria se manifestado esta Secretaria, nos termos do Ofício nº 157-Asse Jur-09 (A1/SEF), de 07 abr 09. h. Porém, prosseguiu a D Aud, apontando que, não obstante a irrepetibilidade das quantias recebidas de boa-fé, seria possível apurar-se a culpabilidade dos responsáveis pela implantação dos pagamentos indevidos (Ordenadores de Despesas e responsáveis por exames de pagamentos). À luz da legislação de amparo, asseverou aquela Diretoria que a cobrança, nessa hipótese, seria factível, inclusive no âmbito judicial, até mesmo porque a apuração de responsabilidades nesses casos não estaria sujeito a prazos prescricionais, conforme apontou a SEF no Of nº 146-Asse Jur-09 (A1/SEF), de 06 abr 09. i. De todo modo, a inscrição de devedores na Dívida Ativa da União, bem como o acionamento dos órgãos regionais da Procuradoria da Fazenda Nacional, estaria sujeita à disciplina da legislação pertinente, notadamente no que diz respeito aos valores envolvidos. 5. APRECIAÇÃO a. A apuração de irregularidades administrativas, notadamente aquelas que dizem respeito a verbas pecuniárias implementadas de forma indevida, tem merecido atenção constante no âmbito deste Órgão de Direção Setorial (ODS), sendo diversos os documentos que, de modo esparso, tratam do assunto. Dessa maneira, por intermédio do presente parecer, tem-se por objetivo estabelecer regras gerais acerca da matéria, de modo a tornar uníssona a orientação pertinente. b. Em linhas gerais, ao deparar-se com um caso de irregularidade administrativa, seja procedente de exame de pagamento, seja proveniente de denúncia ou mesmo decorrente de Inquérito Policial Militar (IPM), cabe ao administrador responsável proceder de acordo com a Portaria nº 008-SEF, de 23 dez 03. Isso é especialmente válido no caso de pagamentos indevidos, em face da estipulação constante do art. 31 do citado diploma, abaixo transcrito. Art. 31. Os procedimentos prescritos nas presentes Normas também se aplicam às irregularidades referentes à área de pagamento de pessoal, incluindo aquelas apuradas pelas Seções de Inativos e Pensionistas ou Órgãos Pagadores. c. De acordo com a referida Portaria, caberá ao Cmt/Ch/Dir da OM em que for verificada ou percebida a existência de um ato irregular determinar a instauração imediata de sindicância militar, a ser elaborada nos termos das IG 10-11, aprovadas pela Portaria nº 202-Cmt Ex, de 26 abr 2000, ou de processo administrativo (caso o ato irregular tenha sido verificado depois de concluído IPM), a ser realizado de acordo com a Lei nº 9.784, de 1999.

34 (Continuação do Parecer 048/AJ/SEF, de 13 de agosto de 2009 página 3) d. Quando da instauração de qualquer dos procedimentos acima mencionados, deve a autoridade responsável informar a Inspetoria de Contabilidade e Finanças (ICFEx) de vinculação, em observância ao 2º do art. 3º da mencionada Portaria 008-SEF, de e. De modo específico, tanto na sindicância como no processo administrativo, o sindicado ou o interessado será aquele que foi beneficiado com a implantação da verba indevida. Tanto em um como em outro caso, a apuração deverá reunir informações que possam esclarecer aspectos relativos a datas, valores, pessoal envolvido e, ainda, quanto à existência ou não de comprovada má-fé por parte do beneficiado. f. Ao solucionar a sindicância ou o processo administrativo, de posse das informações acima mencionadas, a autoridade instauradora deverá informar a ICFEx sobre o resultado da apuração, especialmente no que tange à data da implantação do direito indevido, e à existência ou não de comprovada má-fé, em obediência ao prescrito no art. 5º da Portaria nº 008-SEF, de g. A Setorial, por sua vez, orientará a OM como proceder, levando em consideração, além do contido nos incisos I e II do art. 8º, da aludida norma, o seguinte: 1) Inicialmente, deverá atentar à data em que foi praticado o ato irregular de implantação do direito imerecido. A definição do aspecto temporal reveste-se de fundamental importância, tendo em vista a sujeição ou não do ato à disciplina do art. 54 da Lei nº 9.784, de 1999, in verbis: Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé. 1 o No caso de efeitos patrimoniais contínuos, o prazo de decadência contar-se-á da percepção do primeiro pagamento. 2 o Considera-se exercício do direito de anular qualquer medida de autoridade administrativa que importe impugnação à validade do ato. a) Analisemos a hipótese de o ato irregular que gere efeitos favoráveis ao administrado ter sido cometido há mais de cinco anos. Nesse caso, há que se buscar, nos autos da sindicância, se houve ou não comprovada má fé por parte do beneficiado. (1) Se não houve comprovada má fé, não há o que se falar em anulação ou revisão do ato, eis que, em nome da segurança jurídica, aplicável será, indubitavelmente, o art. 54 da Lei nº 9.784, de 1999, acima. O ato, portanto, não será passível de anulação, não sendo o caso, por isso mesmo, de devolução de eventuais quantias recebidas indevidamente pelo beneficiado. Tais quantias serão consideradas irrepetíveis em relação ao mesmo. Nada impede, entretanto, que o beneficiado reconheça o equívoco da Administração e concorde, voluntariamente, mediante declaração expressa, em ter a verba irregularmente implantada suprimida de seus vencimentos. Nada impede, da mesma forma, que o mesmo recolha aos cofres públicos, mediante declaração expressa e voluntária, as quantias percebidas a maior. Nesse caso, aplicar-se-á ao valor a restituir apenas a atualização monetária pelo INPC, não incidindo juros, podendo haver parcelamento até o limite definido em lei 1 (atualmente 60 (sessenta) meses, desde que o valor de cada prestação não seja inferior a R$ 50,00 (cinqüenta reais)). 1 Vide a Portaria Conjunta nº 02-PGFN-SRF, de 2002

35 (Continuação do Parecer 048/AJ/SEF, de 13 de agosto de 2009 página 4) Ressalte-se que inexiste obrigação legal para o beneficiado assim agir. A lei veda a anulação de ofício (por parte da Administração) do ato praticado há mais de cinco anos. Porém, não proíbe que o beneficiado abra mão do direito equivocadamente deferido em seu favor. Trata-se, em suma, de aplicar o Princípio da Legalidade: ao administrado é permitido fazer tudo o que a lei não proíbe, enquanto que a Administração só pode agir como a lei determina. (2) Se houve comprovada má fé, o ato deverá ser anulado, eis que se encontrará inserido na ressalva do caput do art. 54 da Lei nº 9.784, retro mencionado. Sendo anulado, necessariamente deverá a Administração buscar o ressarcimento das quantias pagas indevidamente em face do beneficiado. Os valores serão, assim, repetíveis, e a ação para buscar a recomposição do erário público será imprescritível 2. b) Analisemos em seguida a hipótese de o ato irregular que gere efeitos favoráveis ao administrado ter sido cometido há menos de cinco anos. Sendo esse o caso, abre-se a possibilidade de aplicação da Súmula nº 249, do TCU, e da Súmula nº 34, da AGU, respectivamente transcritas a seguir: Súmula 249 TCU: É dispensada a reposição de importâncias indevidamente percebidas, de boa-fé, por servidores ativos e inativos, e pensionistas, em virtude de erro escusável de interpretação de lei por parte do órgão/entidade, ou por parte de autoridade legalmente investida em função de orientação e supervisão, à vista da presunção de legalidade do ato administrativo e do caráter alimentar das parcelas salariais.... Súmula 34 AGU: Não estão sujeitos à repetição os valores recebidos de boa-fé pelo servidor público, em decorrência de errônea ou inadequada interpretação da lei por parte da Administração Pública" Em vista de tais orientações, há que se buscar, nos autos da sindicância, se houve, em primeiro lugar, comprovada má fé por parte do beneficiado e, em seguida, se o ato irregular foi cometido em virtude de escusável (desculpável, perdoável, justificável) interpretação de lei ou norma. Ressalte-se que ambos os requisitos devem estar presentes de forma concomitante para que as súmulas possam ser aplicadas. Assim, abrem-se as seguintes hipóteses: (1) Se não houve comprovada má fé e, também, se o erro decorreu de escusável interpretação de lei ou norma, aplicáveis serão as Súmulas nº 249 do TCU e nº 34 da AGU. Nesse caso, o ato irregular deverá ser anulado, mas os valores pagos indevidamente serão irrepetíveis pelo beneficiado. 2 Trata-se de rever o posicionamento adotado pela SEF, conforme o Parecer nº 036/AJ/SEF, de No que tange a esse aspecto, defendia-se, naquela oportunidade, que a Administração estaria sujeita a um prazo prescricional de dez anos, de acordo com o art. 205 do Código Civil, para buscar a recomposição do erário público. Todavia, esse entendimento caiu diante do contido no REsp nº /AM, da 2ª Turma do STJ, Rel. Min. Eliana Calmon, ocasião em que adotou-se a tese da imprescritibilidade, adotada no âmbito deste ODS a partir deste momento.

36 (Continuação do Parecer 048/AJ/SEF, de 13 de agosto de 2009 página 5) Não obstante, o beneficiado poderá, se desejar, restituir aos cofres públicos os valores que tiver recebido indevidamente, mediante declaração expressa e voluntária. Nesse caso, aplicar-se-á ao valor a restituir apenas a atualização monetária pelo INPC, não incidindo juros, podendo haver parcelamento até o limite definido em lei, conforme visto acima. (2) Se não houve comprovada má-fé, mas o erro não decorreu de escusável interpretação de lei ou norma, não serão aplicáveis as Súmulas em questão, tendo em vista a falta de um dos pressupostos para tanto. O ato deverá ser anulado, porém, ainda assim, as quantias não deverão ser repetidas pelo beneficiado, em face da prevalência da boa-fé presumida de sua parte e, também, em virtude do caráter alimentar das verbas, conforme reiteradamente decidido pelo Judiciário 3. Não obstante, o beneficiado poderá, se desejar, restituir aos cofres públicos os valores que tiver recebido indevidamente, mediante declaração expressa e voluntária. Nesse caso, aplicar-se-á ao valor a restituir apenas a atualização monetária pelo INPC, não incidindo juros, podendo haver parcelamento até o limite definido em lei, conforme visto acima. (3) Se houve comprovada má-fé, mas o erro decorreu de escusável interpretação de lei ou norma, não serão aplicáveis as Súmulas em questão, tendo em vista a falta de um dos pressupostos para tanto. O ato deverá ser anulado e as quantias deverão ser repetidas pelo beneficiado. (4) Naturalmente, se houve comprovada má fé e, ainda, se o erro não decorreu de escusável interpretação de lei ou norma, não serão aplicáveis as Súmulas em questão. O ato deverá ser anulado e as quantias deverão ser repetidas pelo beneficiado. 2) Como se denota, a repetição dos valores recebidos indevidamente pelo beneficiado será possível sempre que houver comprovada má-fé de sua parte, independentemente da data em que o ato irregular foi praticado. Reafirme-se que havendo má-fé comprovada, o direito da Administração em buscar a recomposição do erário será imprescritível. 3) Porém, como visto, em determinadas ocasiões, não será possível obter do beneficiado a restituição dos valores pagos indevidamente em seu favor. Nessas hipóteses, o mesmo somente restituirá aos cofres públicos os valores recebidos a maior se assim desejar, mediante declaração expressa e voluntária. 4) Porém, se isso não ocorrer, o ônus pela recomposição do erário deverá ser atribuído aos responsáveis pelo pagamento indevido, nos termos do 3º do art. 149 do Regulamento de Administração do Exército (RAE) - R3, aprovado pelo Decreto nº , de 12 jan Art As indenizações provenientes de alcance, restituições de recebimentos indevidos ou para reposição de bens, serão descontadas de uma só vez ou, na sua impossibilidade, em parcelas mensais dos vencimentos ou quantia que, a qualquer TÍTULO, os responsáveis pela indenização recebam do Estado. 3 Vide, nesse sentido, AgRg REsp e REsp , ambos do Superior Tribunal de Justiça e, ainda, o contido no Estudo nº 001/AJ/SEF, de 27 jan 09.

37 (Continuação do Parecer 048/AJ/SEF, de 13 de agosto de 2009 página 6) lº Os descontos mensais serão procedidos conforme a legislação pertinente. 2º A indenização devida à União, que não for realizada pela via administrativa, será motivo de cobrança judicial e, se for o caso, executiva. 3º O fixado neste artigo incidirá sobre os responsáveis pelo pagamento indevido, quando não for possível alcançar o beneficiado. 5) Cabe ressaltar que tal raciocínio deriva da previsão contida no 6º do art. 37 da Constituição Federal, como se observa abaixo: Art. 37. (...). (...). 6º. As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. 6) Vale dizer: no primeiro momento a responsabilidade pela devolução dos valores indevidos é subsidiária, pois somente atinge os responsáveis pela implantação do direito imerecido se o beneficiado não puder ser alcançado ou não manifestar o interesse em restituir o quantum pago a maior. Todavia, uma vez transferida aos encarregados pela implantação irregular, a responsabilidade passará a ser solidária, podendo a Administração cobrar de qualquer dos envolvidos a restituição das quantias pagas de modo ilícito, nos termos do art. 275 do Código Civil Brasileiro: Art O credor tem direito a exigir e receber de um ou de alguns dos devedores, parcial ou totalmente, a dívida comum; se o pagamento tiver sido parcial, todos os demais devedores continuam obrigados solidariamente pelo resto. 7) De qualquer forma, a responsabilidade dos envolvidos na implantação irregular deverá ser apurada mediante nova sindicância militar (ou novo processo administrativo), a ser instaurada(o) no âmbito da unidade gestora onde o pagamento imerecido estiver sendo efetuado, mesmo que a implantação tenha ocorrido em outra UG. 8) Esse novo procedimento apuratório terá por objetivo esclarecer os fatos que contextualizaram a implantação irregular. Permitirá, assim, que sejam buscadas as responsabilidades de cada agente então envolvido no ato administrativo, tais como (mas não limitado a) o operador do sistema, o encarregado do setor de pessoal da UG e até mesmo o Ordenador de Despesas. 9) Uma vez que sejam comprovadas as participações de qualquer dos encarregados acima mencionados (ou de outrem, dependendo da apuração), deverá ser-lhe(s) oportunizado o exercício do contraditório e da ampla defesa nos próprios autos da sindicância, abrindo-se-lhe(s) prazo para apresentação de alegações bem como para que requeira(m) o que entender de direito.

38 (Continuação do Parecer 048/AJ/SEF, de 13 de agosto de 2009 página 7) 10) É fundamental destacar que o(s) agente(s) envolvido(s) na implantação do pagamento indevido só poderá(ão) ser responsabilizado(s) se restar cabalmente demonstrada e comprovada a culpa ou o dolo de sua(s) conduta(s) 4. Não havendo tal comprovação, a União deverá absorver os prejuízos. 11) De todo modo, seja atribuindo-se a responsabilidade ao beneficiado pelos pagamentos indevidos, seja atribuindo-se a responsabilidade, de modo subsidiário, aos responsáveis pela implantação do direito imerecido, o débito apurado deverá ser atualizado monetariamente com base na variação do INPC e, ao principal deverão ser acrescidos juros de 1% (um por cento) ao mês 5. 12) Em conseqüência, ao devedor deverá ser apresentado o Termo de Reconhecimento de Dívida que, uma vez assinado, permitirá o parcelamento do débito até o limite previsto em lei. Não sendo assinado, levará à imposição de descontos diretamente no contracheque do envolvido 6, independentemente de sua anuência 7, respeitando-se os descontos obrigatórios e a margem consignável respectiva 8. 13) Não sendo possível realizar o desconto diretamente no contracheque do devedor, os autos deverão ser encaminhados à Procuradoria da Fazenda Nacional competente, por intermédio da Região Militar a que estiver subordinada a OM em que a sindicância ou processo administrativo se desenrolou 9, para fins de inscrição do débito na Dívida Ativa da União e, se for o caso, ajuizamento de ação executória 10. h. Como se denota, as providências a serem adotadas no âmbito da OM, em função da orientação da ICFEx a que estiver vinculada, dependerá da solução da primeira sindicância (ou processo administrativo) mandada(o) instaurar. i. Nesse sentido, as orientações a serem expedidas pela Setorial Contábil, a par do contido nos incisos I e II do art. 8º da Portaria 008-SEF, de 2003, dependerão do tempo decorrido desde a implantação do direito indevido e da existência ou não de comprovada má-fé. j. Para uma melhor compreensão da questão e das diversas possibilidades abordadas, elaboramos um fluxograma que pode ser observado na página seguinte: 4 Ressalte-se que, havendo comprovação inequívoca da culpa, a busca pela recomposição do erário será imprescritível. 5 Para o fundamento dos índices aplicáveis vide o Parecer nº 058/AJ/SEF, de 20 jun 07 6 Ex vi do art. 22 da Portaria nº 008-SEF, de A possibilidade de efetuar-se descontos diretamente no contracheque do envolvido, independentemente de sua anuência, conforme exposto no art. 22 da Portaria nº 008-SEF, de 2003, embora polêmica, encontra amparo na jurisprudência. Com efeito, o Supremo Tribunal Federal, ao julgar o Mandado de Segurança nº , expediu orientação neste exato sentido, sendo lícito, portanto, proceder-se dessa maneira. 8 De acordo com o 3º do art. 14 da MP nº , de Conforme o art. 20 da Portaria nº 008-SEF, de Para uma melhor compreensão quanto à sistemática de inscrição de débitos na Dívida Ativa da União e do procedimento executório pertinente vide o Parecer nº 015/AJ/SEF, de 09 fev 07

39 (Continuação do Parecer 048/AJ/SEF, de 13 de agosto de 2009 página 8) Ato Irregular Sindicância na OM Informa à ICFEx Solução e remessa à ICFEx ICFEx orienta Ato praticado há mais de cinco anos Ato praticado há menos de cinco anos Má fé não comprovada Má fé comprovada Má fé não comprovada e erro escusável de interpretação Má fé não comprovada e erro inescusável de interpretação Má fé comprovada e erro escusável de interpretação Má fé comprovada e erro inescusável de interpretação Art. 54 Lei 9.784/99 Art. 54 Lei 9.784/99 (ressalva) Aplicáveis as Súmulas 249/TCU e 34/AGU Inaplicáveis as Súmulas 249/TCU e 34/AGU (*) Inaplicáveis as Súmulas 249/TCU e 34/AGU Inaplicáveis as Súmulas 249/TCU e 34/AGU Não se anula o ato; valores irrepetíveis pelo beneficiado (**) Anula-se o ato; valores repetíveis pelo beneficiado Anula-se o ato; valores irrepetíveis pelo beneficiado (**) Anula-se o ato; valores irrepetíveis pelo beneficiado (**) Anula-se o ato; valores repetíveis pelo beneficiado Anula-se o ato; valores repetíveis pelo beneficiado Responsabilização subsidiária de quem implanta ( 3º do art. 149 R-3) Nova Sindicância Não comprovação da responsabilidade de quem implanta Prejuízo imputado à União Comprovação da responsabilidade de quem implanta Prejuízo imputado ao Administrador Sim Desconto em Contracheque Termo de Reconhecimento de Dívida Não Encaminha para PFN e inscrição na DAU (*) Valores irrepetíveis em função do caráter alimentar das verbas (AgRg REsp e REsp , ambos do STJ) (**) Nos casos de irrepetibilidade pelo beneficiário, nada impede que o mesmo concorde voluntariamente em ter o ato de implantação revisto e, ainda, em restituir os valores recebidos a maior, mediante declaração expressa.

40 (Continuação do Parecer 048/AJ/SEF, de 13 de agosto de 2009 página 9) l. Trazendo o raciocínio acima exposto a fim de iluminar o caso concreto exposto pela D Aud, há que se considerar o seguinte: 1) O ato irregular (implantação da verba de compensação orgânica, de forma integral, em favor de oficial que teria direito a quotas, apenas) ocorreu em abril de 1998, há mais de onze anos, portanto. 2) A sindicância mandada instaurar para apurar os fatos verificou que não houve má-fé comprovada por parte do militar beneficiado. 3) Dessa maneira, em virtude da superação do prazo decadencial inscrito no art. 54 da Lei nº 9.784, de 1999, e em face da inexistência de comprovada má-fé por parte do beneficiado, resta defeso à Administração anular o ato, que, em princípio, deve continuar a produzir seus efeitos. Sendo assim, não há o que se discutir sobre aplicação ou não das Súmulas nº 249/TCU e 34/AGU, sendo inviável pleitear, em relação ao beneficiado, qualquer tipo de restituição. 4) Entretanto, nada impede que o referido oficial, voluntariamente, reconheça o erro e mediante declaração expressa, concorde em ter a referida verba adequada aos valores corretos como já o fez. Nada impede ainda, nessa senda, que o mesmo restitua aos cofres públicos, também em caráter voluntário, os valores percebidos a maior, limitados à prescrição qüinqüenal (até dezembro de 2003), atualizados monetariamente pelo INPC e sem a incidência de juros, permitido o parcelamento. 5) Não havendo o reconhecimento do direito equivocado, ou tampouco a restituição voluntária dos valores por parte do beneficiado, é possível buscar-se a responsabilização dos agentes encarregados da implantação do pagamento indevido, tendo em vista a imprescritibilidade incidente nessa hipótese. Para tanto, deve o 12º BI (unidade que verificou a irregularidade) instaurar nova sindicância a fim de obter a comprovação das responsabilidades atinentes se necessário valendo-se de precatórias. 6) Uma vez que se demonstre cabalmente a culpa ou o dolo daqueles que implantaram o direito (p. ex, operador do sistema, encarregado do setor de pessoal e ordenador de despesas), atuar-se-á conforme a Portaria nº 008-SEF, de 2003, procedendo-se aos descontos referentes aos danos ao erário diretamente do contracheque do(s) envolvido(s), mediante solicitação à autoridade a que estiver(em) subordinado(s), ouvida(s) previamente, em todo caso, a(s) ICFEx de vinculação e, se necessário, a D Aud e a SEF. 7) Todavia, não havendo evidências de culpa e dolo (lembramos que é necessária a demonstração cabal), os prejuízos deverão ser absorvidos pela União. 6. CONCLUSÃO - a. Isso posto, é de se afirmar que: 1) A constatação de ato irregular, sobretudo de pagamentos indevidos, leva à instauração de sindicância ou processo administrativo, com informação à ICFEx de vinculação. Depois de concluídos os trabalhos, com nova informação à Setorial Contábil, deve a unidade aguardar as instruções do controle interno. 2) As orientações da Inspetoria à UG onde transcorreu a sindicância dependerão da época em que o ato irregular foi cometido e, também, da existência ou não de comprovada má-fé por parte do beneficiado, nos termos da fundamentação acima, com conseqüências que levarão à anulação ou não do ato administrativo e/ou à necessidade de devolução das quantias pagas a maior, seja pelo beneficiado (compulsória ou voluntariamente), seja pelos responsáveis pela implantação do pagamento indevido, em sede subsidiária.

41 (Continuação do Parecer 048/AJ/SEF, de 13 de agosto de 2009 página 10) b. Sugere-se, por fim, que o presente expediente, além de ser encaminhado à D Aud, responsável pela consulta, o seja também a todas as ICFEx, por meio de ofício circular, visando à padronização de procedimento e divulgação do assunto junto às unidades de vinculação É o Parecer. S.M.J. GUSTAVO CASTRO ARAUJO 1º Ten QCO - Direito Adjunto da Assessoria Jurídica/SEF De Acordo: OCTAVIO AUGUSTO GUEDES DE FREITAS COSTA Cel R/1 Rsp p/ Chefe da Assessoria Jurídica /SEF 7. DECISÃO Gen Div MARCIO ROSENDO DE MELO Subsecretário de Economia e Finanças

42 MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS (Comissão Superior de Economia e Finanças ) PARECER Nº 058/AJ/SEF Brasília, 20 de junho de EMENTA margem consignável; prestações; limite; descontos obrigatórios; prevalência; descontos autorizados; atualização monetária; imposição. 2. OBJETO examinar o número de prestações relativas a descontos originados por dívida junto à Fazenda Nacional em face da margem consignável aplicável. 3. LEGISLAÇÃO PERTINENTE a. Constituição Federal, de 05 Out 1988 b. Lei 5.421, de 25 Abr 1968 Dispõe sobre medidas financeiras referentes a arrecadação da Divida Ativa da União, juros de mora nos débitos para com a Fazenda Nacional; c. Lei 8.383, de 30 Dez 1991 Institui a Unidade Fiscal de Referência, altera a legislação do imposto de renda e dá outras providências d. Lei 8.443, de 1992 Lei Orgânica do Tribunal de Contas da União (TCU) e. Medida Provisória , de 31 Ago 01 Reestrutura os vencimentos dos militares das Forças Armadas f. Lei , de 19 Jul 2002 Dispõe sobre o Cadastro Informativo dos créditos não quitados de órgãos e entidades federais; g. Portaria Conjunta 002-PGFN/SRF, de 31 Out 02 Dispõe sobre o parcelamento de débitos para com a Fazenda Nacional h. Portaria 008-SEF, de 23 Dez 03 Apuração de Irregularidades Administrativas 4. RELATÓRIO 1) Trata-se de assunto submetido pela Diretoria de Auditoria (D Aud), Organização Militar Diretamente Subordinada (OMDS) à Secretaria de Economia e Finanças (SEF), relativamente a questão trazida a baila pela 11ª Inspetoria de Contabilidade e Finanças do Exército (11ª ICFEx). 2) A demanda tem origem no 4º Batalhão de Engenharia de Construção (4º B E Cnst). De modo mais específico, tem-se que o Cb EP Manoel Gilson Santos Costa foi responsabilizado, conforme sindicância mandada instaurar, por acidente com viatura militar. Como conseqüência, foi-lhe imputada a dívida de R$ ,00 (trinta e cinco mil reais). 3) O débito, reconhecido pelo militar, foi dividido pela citada UG em 149 (cento e quarenta e nove) prestações, ultrapassando o limite de sessenta parcelas instituído pela Portaria Conjunta 002-PGFN/SRF, de Ao valor aludido, quando desmembrado, contudo, deixou de ser aplicada a necessária atualização monetária bem como os juros moratórios.

43 !"# 4) Ao ser consultada pela referida unidade, a Setorial Contábil de vinculação manifestouse tão-somente pela impossibilidade de parcelamento da dívida dentro do limite de sessenta prestações. Tendo em vista a existência de descontos outros junto ao contracheque do militar, opinou a Inspetoria que o débito poderia ser descontado da maneira como propusera a UG. 5) A questão foi encaminhada à D Aud e examinada pela Seção de Auditoria de Avaliação e Gestão (SAAG) daquela OMDS. Discorrendo sobre a imposição legal em se observar a margem consignável, opinou a SAAG que, em princípio, os descontos ditos obrigatórios deveriam se impor ante aos descontos meramente autorizados. Nesse contexto, a dívida relativa ao acidente com viatura poderia, sim, ser parcelada dentro do limite de sessenta meses. Contudo, levando em consideração o aspecto social da questão, refletido na impossibilidade do militar em saldar (outros) empréstimos contraídos, considerou aquela Seção que a UG poderia manter, por um ano, o horizonte de 149 parcelas. Transcorrido esse período, o saldo remanescente, ajustado pela atualização monetária e pelo juro correspondente deverá aumentar de modo progressivo o valor da parcela, garantindo, assim, a redução do hiato existente entre as legislações em conflito. 6) Desse modo, o Chefe da SAAG propôs, enfim, que a dívida fosse atualizada e que também fosse observado o contido na legislação atinentes a descontos. Nessa senda, os novos valores deveriam ser implantados via FAP. Examinando as considerações apresentadas, o Sr Diretor de Auditoria, ratificando o entendimento, submeteu o assunto à apreciação do Sr Subsecretário. 5. APRECIAÇÃO 1) Nossa Constituição Federal, de 1988, estabeleceu os princípios fundamentais a serem observados pela Administração Pública como um todo. Esses princípios, enquanto vigas-mestras que orientam o travejamento jurídico-administrativo encontram-se dispostos exemplificativamente na Lei Maior, uma vez que leis esparsas também dispõem regras matrizes a serem seguidas pela Máquina Pública. Como princípios básicos da Administração temos os enumerados no art. 37 da Constituição Federal: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. $%$ &' ()* +*+ ' ', ' '' -' * './ ' )! ' / ' *"* & ''*&* )*01&)2&'"3$$$# 2) É de se ressaltar a importância do Princípio da Legalidade que, nas palavras do eminente jurista CELSO ANTÔNIO BANDEIRA DE MELLO (in Curso de Direito Administrativo; 17ª ed. Malheiros, São Paulo p. 90), é o princípio capital para a configuração do regime jurídicoadministrativo. É, pois, o Princípio basilar da existência do próprio Estado Democrático de Direito, fruto da submissão do Estado à Lei. É a tradução jurídica de um propósito político: o de submeter os exercentes do poder em concreto o administrativo a um quadro normativo que embargue favoritismos, perseguições ou desmandos, traduzida na máxima oriunda do Direito inglês: rule of law, not of men. 3) Em fórmula sintética, Michel Stassinopoulos (apud MELLO in op.cit) esclarece que, além de não poder atuar contra legem ou praeter legem, a Administração somente pode agir secundum legem. Vale dizer: a Administração somente pode atuar de acordo com a Lei. Daí nasce a acepção vigente no Direto brasileiro, de que ao administrador somente é dado agir nos exatos termos autorizativos de lei. É, dessa forma, a atividade administrativa subalterna à lei, eis que a ela intrinsecamente atrelada. É repetir: o Princípio da Legalidade determina que a Administração nada pode fazer senão o que a lei prevê.

44 !"%# 4) A existência desses Princípios leva ao estabelecimento de deveres atribuídos aos servidores públicos e, também, ao militares. Ressalta, dentre outros, o dever de probidade. Mais do que um dever ético, a probidade encontra-se constitucionalmente celebrada, além de ser encontrada em leis difusas, todas visando à proteção do bem comum. A falta de observação quanto a este dever acarreta em severas sanções que vão desde suspensão de direitos políticos, perda de função pública, indisponibilidade de bens e ressarcimento ao Erário, além da ação penal cabível. Aliás, é oportuno lembrar que os atos praticados com improbidade, isto é, com lesão aos bens e interesses públicos, também ficam sujeitos à invalidação pela própria Administração ou mesmo pelo Judiciário por vício de improbidade que é uma ilegitimidade como as demais que nulificam a conduta do administrador público. 5) Com tais considerações em mente, é preciso analisar o caso trazido a lume. A situação fática demonstra que embora reconhecendo uma dívida oriunda de acidente com viatura, o Cb EP Manoel Gilson Santos Costa obteve o parcelamento da mesma em um número maior do que o permitido pela legislação aplicável. Essa dívida, ainda, foi parcelada sem levar em consideração a atualização monetária e os juros moratórios. Existem, portanto, de dois aspectos a serem analisados à luz das normas aplicáveis e, sobretudo, sob a guarida dos Princípios Constitucionais acima referidos: não incidência de juros e atualização monetária e ultrapassagem do número máximo de prestações normativamente previsto. 6) Pois bem, iniciamos analisando aspectos atinentes à margem consignável dos militares. Em linhas gerais, a noção da mesma nos é trazida pelo 3º do art. 14 da MP , de 2001, nos termos abaixo: $45$$$$# 6% 7 * '''&* )+ 0 '& 8'$ 7) Na realidade, é importante recordar que a idéia de margem consignável está contida no trecho da lei que trata dos descontos que podem incidir na remuneração dos militares. Nesse sentido, em que pese a possibilidade de se proceder a abatimentos diretamente em contracheque, o dispositivo legal acima transcrito garante que o militar receba, pelo menos, trinta por cento de sua remuneração ou proventos. Esse índice, pode-se dizer, foi compreendido pelo legislador como sendo o necessário para a mantença das condições mínimas de vida daqueles que sofrem descontos em seus vencimentos. Tal quantia, por assim dizer, tem natureza alimentar e não pode ser negociada de forma direta, nem mesmo pelo titular do direito. 8) Significa dizer que os setenta por cento restantes podem, em contrapartida, ser negociados. Todavia, deve-se apontar que é sobre esse índice que recairão os descontos ditos obrigatórios, relacionados de forma taxativa no art. 15 da MP , de 2001: $4$'')"9'&*3 :;) '&*< ::;) '''1&2;' * '* &*< :::;= * ' '''1&2;' * &2"= &*< :>;& '' '') & ' 8' &*< >;=?=7*&1/8< >:; '*&/*< >::;@ ' 9 * '* 0&"*& < >:::;&* "* 9 * '* 0&"*& $

45 !"5# 9) Nesse contexto, é fundamental destacar que mesmo os descontos obrigatórios devem respeitar a margem consignável do militar. Vale dizer: em face da natureza alimentar, 30% dos vencimentos são destinados à manutenção dos padrões mínimos de vida, sendo que esse índice é considerado intangível por qualquer desconto feito de modo direto. É sobre os 70% restantes que podem incidir os descontos obrigatórios e, para que não pairem dúvidas, somente depois de vencidos os mesmos é que se poderá averiguar se existe espaço, ainda, para a incidência dos descontos ditos autorizados. 10) A definição dos descontos autorizados consta do art. 16 do citado diploma legal: aqueles efetuados em favor de entidades consignatárias ou de terceiros, tais como empréstimos e seguros. Todavia, surge como cediça a idéia, consubstanciada no 2º do art. 15 da referida MP, que os descontos obrigatórios têm prevalência sobre os descontos autorizados. 11) Significa dizer que, na concorrência entre um desconto inserido na lista exaustiva do art. 15 (obrigatório) e outro, originário, por exemplo, de um financiamento imobiliário (autorizado), este somente poderá ser aplicado de forma direta no contracheque do militar se houver espaço na margem consignável do mesmo. Por natural, a intenção do legislador foi manter a idéia de prevalência do interesse público, em outras palavras, defendendo a tese de que os descontos realizados de forma compulsória destinam-se a defender o interesse maior da Administração. 12) Pois bem, dúvidas não existem quanto à natureza do débito atual em desfavor do Cb EP Manoel Gilson Santos Costa. O dano causado em viatura amolda-se à previsão contida no inciso V do art. 15, supra, tratando-se pois, de desconto obrigatório. Possui, assim, preferência de abatimento em relação aos descontos autorizados, como, por exemplo, empréstimos e seguros contratados junto a instituições financeiras. 13) Nesse diapasão, visando à supremacia do interesse público, há que se afirmar que o débito em tela, por se constituir em dívida para com a Fazenda Nacional, deve, ao lado dos demais descontos obrigatórios, sobrepujar quaisquer descontos autorizados. Ou seja, deve-se manter intactos os 30% (trinta por cento) destinados aos alimentos do militar, para, em seguida, junto aos 70% (setenta por cento) remanescentes, proceder-se aos descontos obrigatórios (v.g. pensão militar e FUSEx), bem como ao abatimento da dívida imputada, em parcelas cujos valores monetários, individualmente falando, poderão equivaler ao restante da margem disponível. Se necessário, nesse contexto, os descontos autorizados deverão ser excluídos, na ordem de prioridades estatuída pelo 1º do art. 9º da Portaria 046- SEF, de 01 Jul 05: $ AB C' '' )"9' 1& ') ' ='$ 6 4B ' '& ' '' )"9' '' ' *& 0 *"'* & 8" ' '' 2 0& *& &"& '"!8* )'8;' :;&'*< ::;& 2'&< :::;0&)'&98'< :>;'" 81 8 *'(< >; ' +' 0& 0&!' >:;0&&)*!$

46 !"# 14) O que deve restar claro é que a margem consignável do militar, tendo em vista sua natureza alimentar, deve restar preservada sob toda e qualquer circunstância. Ou seja, in casu, os valores atinentes ao débito do Cb EP Manoel Gilson Santos Costa somente poderão ser implantados em seu desfavor, ao lado dos demais descontos obrigatórios, se mantidos intocados os 30% (trinta por cento) reservados pelo legislador à própria sobrevivência do militar. 15) É nesse ponto, que se deve trazer a lume o comando inserido no art. 1º da Portaria Conjunta nº 02-SRF/PGFN, de 2002: os débitos de qualquer natureza para com a Fazenda Nacional poderão ser parcelados em até sessenta prestações mensais e sucessivas. É de se apontar que dependendo do valor do débito, a limitação imposta por tal diploma poderia restar prejudicada. Isso geraria uma indagação: se o montante devido fosse de tal ordem que tornasse impossível sua divisão em sessenta prestações e, ao mesmo tempo, respeitar a margem consignável, qual deveria ser a atitude da Administração? 16) Em face do Princípio da Hierarquia das Leis, deve-se aplicar, em primeiro lugar, a MP , de A preservação da margem consignável, imposta pela citada MP, com força de lei, é fator que se impõe ante à limitação de sessenta parcelas, estatuída pela mencionada portaria conjunta. Aliás, mesmo que tais diplomas estivessem situados no mesmo patamar hierárquico, o comando contido no primeiro deveria prevalecer, em face de seu caráter alimentar. Ou seja, com vistas a observar o limite de 30% dos vencimentos do militar e, ainda, os demais descontos obrigatórios tais como pensão militar e FUSEx, os débitos junto à União podem, sim, ser parcelados em um número maior de vezes do que as sessenta prestações estipuladas pela aludida portaria conjunta. Aliás, é oportuno recordar que a SEF já se manifestou sobre o assunto, nesses termos, conforme se extrai do Of nº 090-Asse Jur-07 (A1/SEF), de 16 Abr 07, razão pela qual ratifica-se tal entendimento. 17) Uma vez vencida a discussão acerca da possibilidade de ultrapassagem do limite de sessenta prestações, impõe-se a análise acerca da necessidade de incidência de juros e de atualização monetária sobre o valor do débito. Na realidade, não são poucos os comandos legais que determinam a aplicação de ambos sobre as dívidas para com a Fazenda Nacional. Tanto o art. 2º da Lei 5.421, de 1968, como o art. 54 da Lei 8.383, de 1991, e a Decisão 1.122/2000-TCU Plenário, de 13 Dez 2000, além da Portaria Conjunta PGFN-SRF, de 2002, não deixam dúvidas a esse respeito. 18) Nessa senda, dúvidas não existem quanto ao fato de que a Administração deve impor ao montante devido a necessária correção, de modo a preservar a moeda, aviltada pela inflação, pois, do contrário, com a depreciação de seu valor, o prejuízo seria evidente, levando ao locupletamento, mesmo que indireto, daquele que provocou o dano. São inúmeras as decisões proferidas em nossos Tribunais sobre esse aspecto. Exemplificativamente apontamos o Recurso Especial (REsp) , da 1ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), publicado no Diário da Justiça da União (DJU) em 24 Abr 06, além do REsp , também da 1ª Turma do STJ, DJU 13 Out 1998, e do REsp , da 6ª Turma do STJ, DJU 29 Jun ) Todavia, há que se ponderar que a Administração deveria ter considerado tanto os juros como a atualização monetária quando do parcelamento do débito original. Como se denota, a ausência do cômputo dos mesmos somente foi verificada com o exame do caso pela SAAG, da D Aud. Nesse sentido, deve-se admitir que, de fato, errou a Administração ao não considerar juros e atualização monetária quando do parcelamento do débito em 149 prestações. Não obstante, não pode uma atitude equivocada ou, se preferir, não pode um ato administrativo viciado, servir de escusa para que se perpetue a situação irregular por ele originada, sendo necessário, pois, rever o ato maculado de forma a obter sua correção. Trata-se, na realidade, de dever que a qualquer tempo pode ser exercido pela Administração. 20) Não é outro o sentido da Súmula 473 do Supremo Tribunal Federal, cuja aplicação se impõe: A administração pode anular seus próprios atos quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos, ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada em todos os casos a apreciação judicial.

47 !"D# 21) A supremacia do interesse público no caso em tela deve restar contemplada. Uma vez que a legislação de amparo determina, de maneira clara, que sobre a dívida deveriam incidir juros e atualização monetária e uma vez que os mesmos não foram computados, tem-se que o estabelecimento do valor total da dívida em apreço, do modo como executado, resulta em ato viciado, mais especificamente, em ato ilegal. Deve, portanto, ser anulado, de modo a comportar o valor total do débito, com os acréscimos determinados em lei. 22) Há que se considerar, entretanto, que somente quando da emissão do Parecer de Auditoria nº /SAAG/D Aud, em 02 Maio 07, é que a Administração percebeu que o parcelamento do débito sem levar em conta a atualização monetária e a incidência de juros consistiria em ato equivocado. Ou seja, existiu um lapso temporal entre a efetivação do parcelamento dezembro de 2006 e a observância pela SAAG de que a divisão do débito fora efetuada de modo equivocado pelo 4º B E Cnst). A cobrança errônea da dívida, nesse período, adveio, como se denota, de ato da própria Administração que, como visto, errou. 23) Nesse sentido, não soa razoável imputar a responsabilidade pela demora quanto à percepção do equívoco administrativo à parte que se prontificou a saldar o débito. Vale dizer: não pode o atraso provocado pelo próprio trâmite burocrático servir de escusa para que se proceda à cobrança de juros e atualização monetária pelo total do período. 24) Em outro dizer, temos que a cobrança deveria, por força de determinação legal, ter sido levada a efeito com a incidência de juros e atualização monetária, as quais deveriam ter sido consideradas quando do parcelamento original do débito. Desse modo, o militar em tela deve ser responsabilizado pela atualização monetária do valor principal, bem como pela incidência de juros, desde que abatidos os valores já descontados de seu contracheque. É a partir daí, então, que o valor deverá ser atualizado e sofrer a incidência de juros. Ou seja, deve-se tomar o valor original do débito e dele abater-se as quantias já pagas pelo militar; sobre o valor resultante, pois, é que serão aplicados os juros e a atualização monetária, considerando a quantidade de parcelas a serem fixadas, respeitada a margem consignável e, se necessário em um número maior do que sessenta, como visto acima. 25) Isso significa que, embora a Administração deva rever seus atos quando neles identificar a ocorrência de ilicitude, não pode fazê-lo de maneira a locupletar-se de maneira ilícita, por conta do elastecimento do tempo. Se considerássemos, à letra fria da lei, que a Administração poderia cobrar essas verbas pelo total do período, à revelia de sua própria torpeza, o mais vantajoso financeiramente seria que se aguardasse o maior tempo possível. Isso contudo, soaria imoral, ofendendo o que reza o caput do art. 37 da Lex Mater. Dessa maneira, diante da obrigação que tem a Administração em rever seus atos, de molde a cobrar juros e atualização monetária sobre o reconhecido débito para com a Fazenda Nacional, é de se ponderar que deve fazê-lo de maneira a não penalizar a parte hipossuficiente, ainda que culpada. 26) Por oportuno, cabe ressaltar que o STJ decidiu que quando não há exigência legal de aplicação de índice específico de correção monetária, deve incidir o Índice Nacional de Preços ao Consumidor INPC, apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE, por também se constituir índice oficial de atualização monetária. Nesse diapasão, vide REsp , da 5ª Turma, DJU 14 Maio 07. Quanto aos juros moratórios aplicáveis, tem-se que, de acordo com o art. 406 do Código Civil Brasileiro, em consonância com o 1º do art. 161 do Código Tributário Nacional, o índice será de 1% (um por cento) ao mês, por não se tratar de parcelas de natureza alimentar nem vencimentos, mas de indenização, de acordo com a Decisão Monocrática proferida pelo Ministro Hamilton Carvalhido nos autos de REsp , publicado no DJU de 16 Mar 07.

48 !"# 27) Contudo, antes de encerrarmos, é fundamental ressaltar que nem a anulação do ato administrativo que determinou o parcelamento inicial, nem o estabelecimento de novos valores para o débito, à luz da atualização monetária e incidência de juros, nem a fixação de um novo número de parcelas visando ao pagamento podem ser impostos de maneira unilateral ao militar em tela. Além de, naturalmente, proceder-se ao abatimento das quantias já pagas, somente será possível anular-se o primeiro parcelamento e realizar novos descontos em contracheque após a oitiva do interessado, o que deve ser realizado mediante procedimento que lhe garanta o exercício do contraditório e da ampla defesa. Ou seja, somente depois de ouvido aquele cujo patrimônio pessoal será potencialmente atingido, por intermédio de nova sindicância militar ou processo administrativo, é que eventuais abatimentos poderão ser realizados. 28) Na realidade, o Supremo Tribunal Federal (STF), ao manifestar-se sobre as repercussões da anulação de ato administrativo, destacou a necessidade da "instauração de processo administrativo que enseje a audição daqueles que terão modificada situação já alcançada":!"#$ %&&&'(!)*% "&+#$,) - (!&(%- & &&'&!&.!"#$ $ - (& / '0(& (&1&.! ). &!#$ -( %&&&'2! )!&#$ 2! " 2! $ %&*&( &!#$ )3 "(#!#$ " 4&&%& %&&&'-&(.2! $- *!&" "%.-2! 5(%!%6 %&&#$ -&(!" 7 8 9:;:<=>. " &?.@AB9A9>>:C 29) Em verdade, esta Secretaria já se manifestou, em outras oportunidades, sobre a necessidade de oitiva do administrado toda vez que seu patrimônio pessoal puder ser atingido de forma negativa por uma decisão da Administração. Nesse sentido, vide Parecer 005/AJ/SEF, de 11 Jan 07, Parecer 081/AJ/SEF, de 27 Set 06 e Parecer 082/AJ/SEF, de 29 Set 06, cujos teores esgotam a matéria, razão pela qual deixa-se de realizar maiores ilações a esse respeito. 6. CONCLUSÃO - Isso posto, é de se afirmar que, visando proteger a margem consignável do Cb EP Manoel Gilson Santos Costa, do 4º B E Cnst, deve-se manter intactos os 30% (trinta por cento) destinados aos alimentos do mesmo, para, em seguida, junto aos 70% (setenta por cento) remanescentes, proceder-se aos descontos obrigatórios (v.g. pensão militar e FUSEx), bem como ao abatimento da dívida imputada, em parcelas cujos valores monetários, individualmente falando, poderão equivaler ao restante da margem disponível. Descontos autorizados, se existentes, deverão ser excluídos. Nesse diapasão, protegida a margem consignável, será possível, se necessário, ultrapassar-se o limite legal de sessenta prestações instituído pela Portaria Conjunta nº 002-SRF/PGFN, de De todo modo, a dívida imputada ao militar deve ser atualizada pelo INPC bem como sofrer a incidência de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês. Nesse sentido, o parcelamento estipulado pela referida UG deve ser anulado, a teor da Súmula 473 do STF. Por ter-se tratado de erro da Administração, deve-se tomar o valor original do débito e dele abater-se as quantias já pagas pelo militar; sobre o valor resultante, então, serão aplicados os juros e a atualização monetária, de acordo com a quantidade de parcelas a serem fixadas, respeitada a margem consignável e, se necessário em um número maior do que sessenta, como visto acima.

49 !"# Contudo, nem a anulação nem o estabelecimento de novos valores para o débito podem ser impostos de maneira unilateral ao militar em tela. Somente será possível proceder-se à anulação do primeiro parcelamento e aos descontos das novas prestações em contracheque após a oitiva do mesmo, o que deve ser realizado mediante procedimento que lhe garanta o exercício do contraditório e da ampla defesa. É o Parecer. S.M.J. GUSTAVO CASTRO ARAUJO 1º Ten QCO - Direito Adjunto da Assessoria Jurídica/SEF De Acordo: ETIVALDO MAIA MONTEIRO FILHO Cel Chefe da Assessoria Jurídica /SEF 7. DECISÃO Gen Div SEBASTIÃO PEÇANHA Subsecretário de Economia e Finanças

50 PORTARIA N 008-SEF, DE 23 DE DEZEMBRO DE Aprova as Normas para a Apuração de Irregularidades Administrativas O SECRETÁRIO DE ECONOMIA E FINANÇAS, de acordo com o que prescreve o art. 117 das Instruções Gerais para a Correspondência, as Publicações e os Atos Normativos no Âmbito do Exército (IG 10-42), aprovadas pela Portaria n 041, de 18 de fevereiro de 2002, do Comandante do Exército, e alínea f do inciso IX da Portaria n 441, de 06 de setembro de 2001, do Comandante do Exército, resolve: Art. 1 Aprovar as Normas para a Apuração de Irregularidades Administrativas, que com esta baixa. Art. 2 Estabelecer que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação. Art. 3 Revogar a Portaria n 12-SEF, de 18 de setembro de NORMAS PARA A APURAÇÃO DE IRREGULARIDADES ADMINISTRATIVAS ÍNDICE DOS ASSUNTO Art CAPÍTULO I - DA FINALIDADE... 1 CAPÍTULO II - DA LEGISLAÇÃO... 2 CAPÍTULO III - DA SINDICÂNCIA, DO IPM E DO PROCESSO ADMINISTRATIVO. 3 / 5 CAPÍTULO IV - DAS PROVIDÊNCIAS DAS ICFEX... 6 / 10 CAPÍTULO V - DO PROCESSO ADMINISTRATIVO CAPÍTULO VI - DA INSTAURAÇÃO DO PROCESSO ADMINISTRATIVO / 18 CAPÍTULO VII - DA COMPOSIÇÃO DO PROCESSO ADMINISTRATIVO / 20 CAPÍTULO VIII - DA SINDICÂNCIA / 23 CAPÍTULO IX - DO RESSARCIMENTO À FAZENDA NACIONAL / 27 CAPÍTULO X - DAS PRESCRIÇÕES DIVERSAS / 36 Relação de Anexos: Anexo A - Ficha Simplificada de Análise Anexo B - Termo de Reconhecimento de Dívida Anexo C - Notificação Anexo D - Parecer do Encarregado do Processo Administrativo Anexo E - Ficha de Qualificação do Responsável Anexo F - Demonstrativo Financeiro de Débito

51 NORMAS PARA A APURAÇÃO DE IRREGULARIDADES ADMINISTRATIVAS CAPÍTULO I DA FINALIDADE Art. 1 As presentes Normas têm por finalidade regular os procedimentos a serem desenvolvidos para a apuração de irregularidades administrativas no âmbito do Comando do Exército e reunir as condições necessárias para repor os prejuízos causados à Fazenda Nacional. CAPÍTULO II DA LEGISLAÇÃO Art. 2 Às presentes Normas aplica-se subsidiariamente a seguinte legislação: I - Lei n 6.830, de 22 de setembro de 1980, que dispõe sobre a cobrança judicial da Dívida Ativa da Fazenda Pública, e dá outras providências; II - Lei n 9.784, de 29 de janeiro de 1999, que regula o Processo Administrativo no âmbito da Administração Pública Federal; 10-11); III - Instruções Gerais para a Elaboração de Sindicância no Âmbito do Exército (IG IV - Código de Processo Penal Militar (CPPM); V - Normas para a Realização de Tomada de Contas Especial (TCE); e VI - Normas para Realização das Atividades de Auditoria das Inspetorias de Contabilidade e Finanças do Exército. CAPÍTULO III DA SINDICÂNCIA, DO IPM E DO PROCESSO ADMINISTRATIVO Art. 3 Na ocorrência de fatos de qualquer natureza que contenham indícios de prejuízo à Fazenda Nacional, os procedimentos para a apuração e ressarcimento serão desenvolvidos mediante instauração de Sindicância, de Inquérito Policial Militar (IPM), de Processo Administrativo ou de TCE, de acordo com a respectiva legislação e o previsto nestas Normas. 1 As auditorias e as perícias contábeis podem ser utilizadas como instrumentos para a apuração e levantamento de informações. 2 Nos casos de instauração de Sindicância ou IPM, o Comandante, Chefe ou Diretor (Cmt, Ch ou Dir) da Organização Militar (OM) deverá comunicar sua abertura à Inspetoria de Contabilidade e Finanças do Exército (ICFEx) correspondente, independente dos valores envolvidos e das demais comunicações regulamentares. Art. 4 O encarregado da Sindicância, do IPM ou do Processo Administrativo poderá solicitar apoio técnico à ICFEx, por intermédio de sua OM, com vistas a obtenção de informações pertinentes à apuração dos prejuízos e orientações quanto à quantificação e atualização dos respectivos valores.

52 Parágrafo único. Na apuração por meio de Sindicância ou IPM, em que for necessária a emissão de Laudo Pericial Contábil, o encarregado poderá solicitar, em conformidade com a respectiva legislação, a outra OM de sua área, por intermédio dos Canais de Comando, a designação de oficial com o curso de Ciências Contábeis e possuidor de registro no Conselho Regional de Contabilidade. Art. 5 Em decorrência do valor original do prejuízo apurado mediante IPM ou Sindicância, o Cmt, Ch ou Dir da OM deverá adotar as seguintes providências: I - quando o valor for igual ou superior a R$ 1.000,00 (Hum mil reais), encaminhar à ICFEx o relatório e a solução da Sindicância ou do IPM; II - quando o valor for inferior a R$ 1.000,00 (hum mil reais), deverão ser envidadas todas as medidas possíveis, no âmbito da OM, visando ao ressarcimento do prejuízo à Fazenda Nacional. Parágrafo Único. Não se aplica o encaminhamento previsto no inciso I deste artigo, quando houver o reconhecimento da dívida e a respectiva autorização para desconto em contracheque ou, na impossibilidade do desconto, o compromisso de saldar o débito, ou ainda, nas situações em que o prejuízo for imputado à União. CAPÍTULO IV DAS PROVIDÊNCIAS DAS ICFEX Art. 6 Após o recebimento de cópia do relatório e da solução de Sindicância ou do IPM, em conformidade com o estabelecido no art. 5 destas Normas, a ICFEx analisará e emitirá parecer, conforme Ficha Simplificada de Análise (Anexo A), quanto à ocorrência ou não de prejuízo à Fazenda Nacional, bem como aspectos relacionados à apuração da irregularidade administrativa, nos termos destas Normas. Art. 7 Se o parecer desta análise resultar em negação de responsabilidade pecuniária ou de não ocorrência de prejuízos, a ICFEx determinará o arquivamento da cópia do relatório e da solução da Sindicância ou do IPM. Art. 8 Se o parecer resultar em responsabilidade pecuniária do indiciado, o Cmt, Ch ou Dir da OM de origem da Sindicância ou do IPM deverá ser orientado pela ICFEx para que adote as seguintes providências: I - dar oportunidade ao responsável para que reconheça a dívida, mediante a assinatura do Termo de Reconhecimento de Dívida (Anexo B), e autorize o desconto em contracheque ou comprometa-se a ressarcir o débito de outra forma, na impossibilidade do referido desconto; e II - informar ao responsável que, havendo reconhecimento da dívida, o pagamento poderá ser efetuado de forma parcelada, observado o disposto no Regulamento de Administração do Exército (RAE). Art. 9 Caso o responsável não atenda ao constante do inciso I do artigo anterior, o Cmt, Ch ou Dir da OM deverá instaurar o Processo Administrativo, quando o débito for originário de IPM.

53 Parágrafo único. Quando se tratar de Sindicância, deverá ser emitida a Notificação (Anexo C) para que o responsável tenha ciência do prejuízo que lhe foi imputado e das condições para o ressarcimento. Art. 10. A ICFEx encaminhará à D Aud os relatórios e as soluções de Sindicância ou de IPM, com a respectiva Ficha Simplificada de Análise (Anexo A), quando: I - não for possível o ressarcimento dos valores devidos à Fazenda Nacional por meio de desconto parcelado em contracheque, em função do elevado valor da dívida; II - não for possível definir com precisão a autoria da irregularidade e/ou a quantificação dos prejuízos; III - houver a existência de indícios de responsabilidade de outros agentes da administração, não arrolados na Sindicância ou no IPM; IV - houver a existência de indícios de irregularidades enquadradas nas Normas para a Realização de Tomada de Contas Especial; e V - ocorrerem outras situações em que o Chefe da ICFEx julgar necessária a apreciação da D Aud. Parágrafo único. A D Aud analisará os relatórios e as soluções, submeterá o assunto ao Secretário de Economia e Finanças e orientará a ICFEx quanto à adoção das medidas administrativas julgadas necessárias. CAPÍTULO V DO PROCESSO ADMINISTRATIVO Art. 11. Para efeito de aplicação das presentes Normas, entende-se como Processo Administrativo o conjunto de ações realizadas com vistas a: I - possibilitar o exercício do contraditório, a ampla defesa e os recursos decorrentes no caso de apuração de irregularidade administrativa por intermédio de IPM; II - atender às disposições contidas no inciso LIV, art. 5 o, da Constituição Federal de 1988, quanto ao devido processo legal; e III - repor os valores devidos quando, no IPM, ficar constatado prejuízo à Fazenda Nacional e não for possível, por qualquer motivo, o ressarcimento. CAPÍTULO VI DA INSTAURAÇÃO DO PROCESSO ADMINISTRATIVO Art. 12. Quando o responsável não reconhecer a dívida com a Fazenda Nacional, o Cmt, Ch ou Dir da OM instaurará, com base nestas Normas, o Processo Administrativo, nomeando, em Boletim Interno (BI), o respectivo encarregado para que, de posse da cópia do relatório e solução do IPM, agora como peça do supracitado processo, dê prosseguimento à apuração, visando ao ressarcimento do prejuízo. 1 O encarregado do Processo Administrativo deverá ser, preferencialmente, o mesmo que fora designado como encarregado do IPM. 2 Havendo a necessidade de peças ou de informações constantes dos autos do IPM, o encarregado do Processo Administrativo poderá obtê-las mediante solicitação à Justiça Militar, por intermédio do Cmt, Ch ou Dir da OM.

54 Art. 13. O encarregado do Processo Administrativo, com base nos dados do IPM, oficiará o responsável pelo prejuízo à Fazenda Nacional para que apresente a sua defesa, requeira a produção das provas, arrole testemunhas, junte documentos e outras ações que julgar necessárias ao exercício do seu direito de defesa, com o objetivo primordial de estabelecer o contraditório e a ampla defesa nos termos do inciso LV, art. 5, da Constituição Federal, fases estas não previstas no IPM. Parágrafo único. O encarregado, fundamentando sua decisão, poderá indeferir a produção de prova ou de diligência requerida pelo responsável, quando considerar tais procedimentos como protelatórios, desnecessários ou impertinentes, e quando o seu objeto for ilícito. Art. 14. Após a apreciação das alegações de defesa apresentadas pelo responsável e a análise das provas juntadas aos autos, bem como coletadas as informações complementares julgadas cabíveis, o encarregado do Processo Administrativo emitirá o seu parecer conclusivo pela imputação ou não de responsabilidade pecuniária de acordo com o disposto nestas Normas (Anexo D). Art. 15. O prazo para a realização do Processo Administrativo será de 40 (quarenta) dias, contados da data de sua instauração, podendo ser autorizada a sua prorrogação, pelo Cmt, Ch ou Dir da OM, por mais até 40 (quarenta) dias, mediante publicação em BI, quando solicitada pelo encarregado do processo com a devida justificativa. Parágrafo único. Em caráter excepcional, a critério da autoridade superior à que instaurou o Processo Administrativo, poderá ser concedida uma segunda prorrogação de até 40 (quarenta) dias, quando solicitada pelo encarregado do processo. Art. 16. De posse do parecer elaborado pelo encarregado, o Cmt, Ch ou Dir da OM, no prazo de 5 (cinco) dias corridos, dará a solução do Processo Administrativo. Art. 17. Com base na solução do processo, o Cmt, Ch ou Dir da OM deverá, se for o caso, determinar que seja providenciada a notificação do responsável para que recolha, no prazo de 15 (quinze) dias, o valor do prejuízo a ele imputado assine o Termo de Reconhecimento de Dívida (Anexo B). Art. 18. Não cabe instauração de Processo Administrativo ou encaminhamento da documentação para inscrição em Dívida Ativa da União quando os prejuízos apurados, respectivamente, por meio de IPM ou Sindicância, forem inferiores ao valor a ser divulgado pela SEF/D Aud, devendo,entretanto, ser adotadas todas as medidas possíveis no âmbito da OM visando ao ressarcimento do prejuízo à Fazenda Nacional. CAPÍTULO VII DA COMPOSIÇÃO DO PROCESSO ADMINISTRATIVO Art. 19. O Processo Administrativo será composto pelos seguintes documentos: I - Capa, contendo: a) identificação da OM; b) número de identificação do Processo Administrativo; e c) fato que deu origem ao processo. II - Parecer do Encarregado do Processo Administrativo (Anexo D); III - cópia do relatório e solução do IPM ou de outro documento que tenha dado origem à abertura do Processo Administrativo;

55 IV - Ficha de Qualificação do Responsável (Anexo E), indicando: a) nome completo; b) número do CPF; c) endereço residencial, profissional e número de telefone; e d) cargo, função e matrícula ou identidade; V - Demonstrativo Financeiro de Débito (Anexo F), contendo: a) valor original do dano; b) origem e data da ocorrência; c) parcelas recolhidas e respectivas datas de recolhimento, se for o caso; e d) desdobramento do débito em principal, variação monetária e juros. VI - Termo de Reconhecimento de Dívida (Anexo B), se for o caso; VII - cópia da Notificação (Anexo C); VIII - documento(s) apresentado(s) pelo(s) responsável(eis) durante a fase de realização do contraditório e da ampla defesa, se for o caso; e IX - demais documentos que se fizerem necessários. Art. 20. O Processo Administrativo será elaborado em 02 (duas) vias, com as seguintes destinações: I - 1ª via - permanecerá arquivada na OM ou será encaminhada, quando for o caso, por intermédio da Região Militar e nos termos destas Normas, à Procuradoria da Fazenda Nacional para fins de inscrição na Dívida Ativa da União; e II - 2ª via - permanecerá arquivada no Suporte Documental da UG, em consonância com as Normas para a Realização de Tomada e Prestação de Contas Anual e Tomada de Contas Extraordinária, em condições de atender a qualquer questionamento do Controle Interno ou Externo. Parágrafo único. Todas as folhas do Processo Administrativo serão numeradas e rubricadas pelo seu encarregado. CAPÍTULO VIII DA SINDICÂNCIA Art. 21. Quando os fatos que causaram prejuízo à Fazenda Nacional tiverem sido apurados mediante Sindicância, a qual já contém a fase do contraditório, ampla defesa e recursos, o Cmt, Ch ou Dir da OM deverá adotar as providências constantes do art. 5 destas Normas. Art. 22. No caso de sindicância, o Cmt, Ch ou Dir da OM deverá, com base no RAE, determinar a implantação do desconto no contracheque do responsável pelo débito, independente da sua concordância. Art. 23. O Cmt, Ch ou Dir da OM deverá determinar a juntada à Sindicância dos documentos constantes dos incisos I, IV a IX, do art. 19 destas Normas, quando houver a necessidade de encaminhamento à Procuradoria da Fazenda Nacional para inscrição em Dívida Ativa da União. Parágrafo único. A juntada a que se refere o caput deste artigo será feita em 02 (duas) vias, sendo a 1ª remetida à Procuradoria da Fazenda Nacional para inscrição em Dívida Ativa da União e a 2ª arquivada no Suporte Documental da UG, conforme o disposto no inciso II do art. 20, destas Normas.

56 CAPÍTULO IX DO RESSARCIMENTO À FAZENDA NACIONAL Art. 24. Após o ciente do responsável notificado, tanto na Sindicância quanto no Processo Administrativo, e não tendo sido recolhido o valor no prazo estipulado, independente do reconhecimento da dívida, o Cmt, Ch ou Dir da OM determinará o desconto no contracheque, observado o disposto no RAE e os limites estabelecidos na legislação em vigor. Art. 25. Nos casos em que houver parcelamento da dívida, o Cmt, Ch ou Dir da OM definirá o valor mensal do desconto, observado o disposto no RAE e os limites estabelecidos na legislação em vigor. Art. 26. Implantado o desconto em contracheque e havendo contestação judicial pelo responsável, o Cmt, Ch ou Dir da OM deverá proceder da seguinte forma: I - quando receber ordem judicial no sentido de interromper os descontos, deverá cumpri-la e informar ao Juízo e ao Gabinete do Comando do Exército, por intermédio da respectiva RM, de acordo com o disposto nos Avisos Ministeriais n 250 e 251, de 1994, sobre os processos para a Defesa da União; II - aguardar o pronunciamento definitivo do Juízo, quer em liminar ou sentença e, sendo a decisão judicial desfavorável ao responsável pelo prejuízo, restabelecer o desconto; e III - caso a decisão, após a apreciação do recurso cabível, seja favorável ao responsável e, conseqüentemente, determine à Administração para que mantenha a suspensão dos descontos, deverá informar à ICFEx e esta à SEF, por intermédio da D Aud, para a adoção das providências cabíveis. Art. 27. Serão adotadas as providências necessárias para a inscrição na Dívida Ativa da União, de acordo com estas Normas, quando: I - houver o reconhecimento da dívida pelo responsável e não for possível implantar ou continuar o desconto em contracheque; II - houver atraso superior a três meses no pagamento; e III - o responsável pelo ressarcimento não pertencer à Administração Pública. CAPÍTULO X DAS PRESCRIÇÕES DIVERSAS Art. 28. A instauração de TCE, quando necessária, será procedida de acordo com as Normas para a Realização de Tomada de Contas Especial. Art. 29. O Cmt, Ch ou Dir da OM, após realizar as ações previstas nestas Normas, deverá informar a sua UG correspondente para fazer constar no Relatório de Prestação de Contas Mensal as providências adotadas e o andamento sobre o ressarcimento do dano à Fazenda Nacional. Art. 30. A ICFEx elaborará trimestralmente relatório específico contendo informações relativas às suas UG vinculadas quanto à instauração e o andamento dos procedimentos e processos de que tratam essas Normas, encaminhando-o à SEF/D Aud para análise e acompanhamento. Parágrafo único. O modelo de documento de que trata o caput deste artigo será divulgado pela SEF/D Aud e distribuído às ICFEx.

57 Art. 31. Os procedimentos prescritos nas presentes Normas também se aplicam às irregularidades referentes à área de pagamento de pessoal, incluindo aquelas apuradas pelas Seções de Inativos e Pensionistas ou Órgãos Pagadores. Art. 32. Quando da implantação do desconto ou início do pagamento pelo responsável que tenha respondido a IPM, o Cmt, Ch ou Dir da OM deverá informar tal fato à Auditoria Militar em que estiver sendo processado o responsável, para fins de cooperação com a Justiça Militar. Art 33. As ações desenvolvidas visando à apuração dos prejuízos causados à Fazenda Nacional deverão ser informadas nos documentos apropriados que integram a Tomada de Contas Anual da UG, de acordo com as Normas para Realização de Tomada e Prestação de Contas Anual e Tomada de Contas Extraordinária. Art. 34. Quando houver indício de que o Cmt, Ch ou Dir da OM está envolvido em irregularidade a ser apurada, caberá ao Comando enquadrante instaurar o Processo Administrativo. Art. 35. Quando a OM que não possuir autonomia administrativa necessitar ligar-se à ICFEx para as situações previstas nestas Normas, deverá fazê-lo por intermédio de sua UG de vinculação administrativa. Finanças. Art 36. Os casos omissos serão solucionados pelo Secretário de Economia e

58 Anexo A (Armas Nacionais) MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO SECRETARIA DE ECONOMIA E FINANÇAS INSPETORIA DE CONTABILIDADE E FINANÇAS DO EXÉRCITO Ficha Simplificada de Análise N.../Ano 1. UG/Código: 2. OM Envolvida: 3. Tipo de Procedimento: (Sindicância ou IPM) 4. Ato de Instauração: (n e data) 5. Objeto: (irregularidade apurada) 6. Quantificação do Prejuízo: (se for o caso) 7. Qualificação do(s) Responsável(eis): (se for o caso) 8. Medidas adotadas pela OM/UG: 9. Proposta do Analista: Considerando (...) proponho que: (exemplos) a documentação seja arquivada nesta ICFEx, em função da inexistência de prejuízos, para acompanhamento e inclusão de informações na Tomada de Contas Anual da UG (art. 7, destas Normas) e seja informado à OM/UG; a OM/UG acompanhe o ressarcimento e inclua estas informações no Relatório de Gestão, quando da elaboração da Tomada de Contas Anual; a documentação seja encaminhada à D Aud para apreciação (Inc I a V, art 10, destas Normas); seja diligenciada a OM/UG para adoção das seguintes medidas: (art 8, destas Normas); ou outras situações. Local, data Analista/Auditor

59 10. Ciente do Chefe da Seção de Auditoria e Fiscalização (SAF): Local, data Chefe da SAF 11. Parecer do Chefe da ICFEx: Local, data Chefe da ICFEx

60 Anexo B (Armas Nacionais) MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO COMANDOS ENQUADRANTES OM Termo de Reconhecimento de Dívida Eu, (Nome completo do responsável), portador (a) da Identidade n o..., C.P.F. n o..., residente à (endereço completo), reconheço a responsabilidade pelo prejuízo causado à Fazenda Nacional originário de... (Sindicância, IPM ou Processo Administrativo) n o.../... Reconheço a dívida para com a Fazenda Nacional no valor original de R$... (...), e... comprometo-me a saldá-la mediante... (autorização para desconto no meu contracheque, nos termos previstos no Regulamento de Administração do Exército e observados os limites contidos na legislação em vigor, recolhimento por intermédio da Organização Militar/Unidade Gestora em que teve origem o débito, recolhimento via DARF ao Tesouro Nacional ou outra forma de recolhimento), em... (parcela única ou várias parcelas fixas ou variáveis, dependendo da forma de atualização). É de meu conhecimento que a dívida será atualizada de acordo com a legislação em vigor, e que o não cumprimento das condições de recolhimento aqui estabelecidas poderá ensejar a inscrição na Dívida Ativa da União. Local, data Nome completo do responsável pelo débito CPF e assinatura SEGUE ABAIXO O NOVO MODELO DE TERMO DE RECONHECIMENTO DE DÍVIDA ENVIADO PELA DAUD COM O OF NR 007-STE/DAUD-CIRCULAR, DE 15 JAN 2008.

61 ANEXO B (Armas Nacionais) MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO COMANDOS ENQUADRANTES OM TERMO DE RECONHECIMENTO DE DÍVIDA Eu,... (Nome completo do responsável), portador (a) da Identidade n o..., C.P.F. n o..., residente à... (endereço completo), na presença das testemunhas subscritas, formalmente reconheço, por manifestação livre, a responsabilidade pelo valor original de R$... (...) apurado no(a) (Sindicância, IPM ou Processo Administrativo) nº...., de..., a ser restituído à Fazenda Nacional. Fui devidamente instruído acerca da faculdade de, antes de assinar o presente termo, exercer o direito do contraditório e da ampla defesa e contestar a dívida ou o valor apurado. Tenho ciência de que este irretratável reconhecimento de dívida não importa reconhecimento de responsabilidade disciplinar ou penal eventualmente existente. Comprometo-me a restituir o valor aqui reconhecido mediante... (autorização para desconto no meu contracheque, nos termos previstos no RAE, observados os limites contidos na legislação em vigor, recolhimento via DARF ao Tesouro Nacional ou outra forma de recolhimento), em... (parcela única ou várias parcelas fixas ou variáveis, dependendo da forma de atualização). Tenho ciência de que a dívida será atualizada de acordo com a legislação em vigor, e que o não cumprimento das condições de recolhimento aqui estabelecidas poderá ensejar a inscrição na Dívida Ativa da União. Local, data Nome completo do responsável pelo débito Testemunha 1 Nome completo Cargo/Função Testemunha 2 Nome completo Cargo/Função

62 Anexo C (Armas Nacionais) MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO COMANDOS ENQUADRANTES OM Notificação n... / ano Local, data. Ilmo Sr. (Responsável) CPF: Endereço: Notificação 1. Em cumprimento ao disposto nas Normas para a Apuração de Irregularidades Administrativas da Secretaria de Economia e Finanças, fica V. Sª. notificado, pelo presente documento, para, no prazo de 15 (quinze) dias, contados da aposição do seu ciente, sob pena de possível cobrança executiva, recolher ao Tesouro Nacional a importância de R$... (...). O referido valor é válido para pagamento até o dia de de (prazo de 30 dias contados da data de notificação). 2. Informo a V. Sa. que o referido débito que lhe foi imputado é decorrente de irregularidades apuradas em... (Sindicância ou Processo Administrativo devidamente identificado). 3. Informo, ainda, a V. Sa. que, havendo o reconhecimento da dívida, mediante a assinatura do respectivo termo, esta poderá ser objeto de parcelamento de acordo com o previsto em legislação específica. 4. A segunda via da presente notificação, com o seu ciente, devidamente datada, com a confirmação de seu endereço atual, do número de sua identidade e do seu CPF, deverá ser restituída a esta Organização Militar, para a adoção das medidas cabíveis. 5. Caso V. Sa. ou o seu bastante procurador não queira assinar a presente notificação, esta será lida de inteiro teor, na presença de 02 (duas) testemunhas. 6. Esta notificação é independente de eventual processo criminal que possa estar em tramitação na Justiça Militar. Nome e posto - assinatura Responsável pela execução da Notificação

63 (Continuação do Anexo C às Normas para a Apuração de Irregularidades Administrativas). Notificado:... Endereço completo... N o da Identidade... Local e Data:... Assinatura: Notificado ou Procurador

64 Anexo D (Armas Nacionais) MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO COMANDOS ENQUADRANTES OM Parecer do Encarregado do Processo Administrativo Processo n o.../ Ano 1. OM: 2. Código da UG: 3. Tipo de procedimento: (IPM ou documento que deu origem ao Processo Administrativo) 4. Ato de Instauração do Processo Administrativo: (n o e data) 5. Objeto: (irregularidade apurada e que resultou em prejuízo à Fazenda Nacional) 6. Quantificação do prejuízo: 7. Qualificação do(s) responsável(eis): 8. Medidas adotadas quanto à comunicação ao(s) responsável(eis) pelo prejuízo à Fazenda Nacional com a finalidade de possibilitar o contraditório e a ampla defesa: 9. Provas e documentos apresentados pelo(s) responsável(eis) em sua defesa: 10. Parte expositiva: 11. Conclusão do Encarregado: Local, data Encarregado do Processo Administrativo 11. Solução do Cmt, Ch ou Dir da OM: Local, data Cmt, Ch ou Dir da OM

65 Anexo E (Armas Nacionais) MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO COMANDOS ENQUADRANTES OM Ficha de Qualificação do Responsável E Telefone Função R Profissional Local, data Responsável pela elaboração do documento

66 Anexo F (Armas Nacionais) MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO COMANDOS ENQUADRANTES OM Demonstrativo Financeiro de Débito Nome (1) Responsabilidade (2) Data da Ocorrência Valor Original Valor das Parcelas Recolhidas Valor do Saldo Atualizado (1) - Nome completo; (2) - Responsabilidade individual ou solidária. Local, data Débito atualizado até / / Responsável pela elaboração do documento

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