Ações da Polí cia Fede ral

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1 AGO 2008 INFOR MA TI VO DA PARÓ QUIA NOSSA SENHO RA DA CON CEI ÇÃO DE CAM PI NAS SAN TUÁ RIO NOSSA SENHO RA DO PER PÉ TUO SOCOR RO ANO XII NÚME RO 145 Ações da Polí cia Fede ral O grande número de investigações por todo o País mostra o cumprimento do papel desta corporação policial No Bra sil, as for mas de lu crar ir re gu lar - mente são as mais diversas. A cada dia se vê uma no va. E a cria ti vi da de do bra si lei ro pa re ce ser vir tam bém, mui tas ve - zes, pa ra dri blar a le ga li da de. A Po lí cia Fe de ral rea li za ope ra ções que in ves ti - gam des de cri mes con tra o meio am - bien te até des vios de gran des so mas por par te de ban quei ros, de cri mes de pe do fi lia pe la in ter net àque les contra os cofres públicos. Os mé to dos usa dos pe la cor po ra - ção, como os conhecidos grampos tele - fô ni cos na bus ca pe lo es cla re ci men to de cri mes, têm seus crí ti cos fer re nhos. O que não se po de ne gar é que, em mui tas oca - siões, eles foram necessários para desmante lar gran des qua dri lhas. As in ves ti ga - ções da Po lí cia Fe de ral têm contribuído ca da vez mais pa ra a apu ra ção de ir re gu la ri da des e en tre ga à jus ti ça de cri mi no sos de to dos os ti pos, in clu si ve os de colarinho branco. O pá ro co e rei tor pa dre Wal mir Gar cia dos San tos vê po si ti va men te o fa to de não ha ver dis cri mi na ção so cial no cum pri men to dos man - da dos de pri são. Se a pes soa é sus pei ta de ter en vol vi men to com o cri me, po de ser ri ca e po - de ro sa que os agen tes al ge mam e le vam pa ra a cadeia, ressalta. Pág. 9 ECO NO MIA SOLI DÁ RIA Coo pe rar Ade são vo lun tá ria, ges tão de mo crá ti ca e par ti ci pa ção eco nô mi ca dos mem bros são al guns dos prin cí pios do coo pe ra ti vis mo, um mo de lo que tem em seu fun da men to a fra ter ni da de e a so li da rie - da de. É fa to que es se mo de - lo ge ra em pre gos e dis tri - bui ção de ren da e, por co lo - car ca da tra ba lha dor co mo res pon sá vel pe lo su ces so da or ga ni za ção, de pen de da união em tor no de pro pó si - tos as su mi dos em con jun to. Pág. 3 Reprodução SAÚDE ALTER NA TI VA Es cal da- pés Mer gu lhar os pés nu ma ba cia com água quen te po de fun cio nar co mo um san to re mé dio con tra vá rios ma les. O es cal da- pés é uma for - ma ca sei ra mui to efi caz pa ra tra ta men to de in sô - nia, ex ci ta ção ner vo sa, ir ri ta bi - li da de, im pa ciên cia, pro ble mas res pi ra tó rios e até de pres são. Po de ain da ser usa do ape nas co mo re la - xa men to, após um dia de tra ba lho es tres san te. Pág. 4 StockPhoto FOR MA ÇÃO Sui cí dio Um lei tor faz uma per gun ta que tal vez se ja dú vi da pa ra mui tas ou tras pes soas: Qual a po si ção da Igre ja so bre o sui cí dio?. Pa dre Ra fael Viei - ra de sen vol ve uma res pos ta par tin do da com preen são de que a vi da não per ten ce uni - ca men te à pes soa. Se a vi da apa re ce no mun do co mo fru - to do en con tro das pes soas, da for ma ção das fa mí lias e da ação per ma nen te de Deus, na ho ra de en cer rá-la, a pes - soa não po de ima gi nar que ela ape nas se ja a úni ca pro - prie tá ria da vi da, es cla re ce. Pág. 11 É di rei to de to do in di ví duo e de to do elei tor se in for mar e se inteirar quanto à personalidade e a vida pregressa do candidato. Confira a entrevista com o ministro do TSE, Carlos Ayres Britto. Ele fala so bre a aten ção que o elei tor de ve dar ao pas sa do do can di da to. Pág. 2 Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr

2 Agos to de EN TRE VIS TA Candidato de ficha suja Apesar de não conseguir a aprovação para tirar da disputa os candidatos de ficha suja, o ministro do TSE Carlos Ayres Britto mostra-se disposto a estabelecer mecanismos para que o eleitor tenha maior conhecimento sobre a vida pregressa dos candidatos. Confira trechos de uma entrevista que o ministro concedeu à Empresa Brasileira de Comunicação. A questão de candidatos com fi cha su ja es tá na bo ca do po vo. A sociedade tem se pronunciado por suas entidades, o próprio TSE já sinalizou a necessidade de uma revisão na legislação. O Con gres so não es tá en - tendendo essa mensagem? Estamos vivendo numa nova era democrática e há uma consciência popular mais nítida e mais cla ra de que aque la pes soa que se trans mu ta em agen te pú - blico, para representar o povo politicamente, há de ter uma vida pregressa pautada na ética, na democracia e na transparência. É uma evo lu ção que dei ta raízes na própria Constituição de 1988, que é ar vo re fron do sa de democracia e ética. Enquanto não se tem mecanismos para evitar as candidaturas de pes soas com vi da pre - gressa pouco exemplar, que instrumentos a sociedade já de tém pa ra fa zer a me lhor es - colha possível? O ideal se ria que es sa vi da pre - gressa pautada por critérios éticos fosse reconhecida pelo TSE como condição de elegibilidade. Já que não foi pos sí vel, na res - pos ta que o TSE deu a uma con - sulta vinda do Tribunal Regional Elei to ral da Pa raí ba, há ou - tros mecanismos de informar o eleitor para que ele vote livre e conscientemente. É possível viabilizar informações quanto à vida pregressa, quanto à biografia do candidato, quanto ao seu passivo processual menor ou maior, pa ra que o elei tor pos sa conscientemente votar. Como o TSE pretende deixar mais cla ras pa ra o elei tor as ca - racterísticas de determinado candidato? Deveremos viabilizar meios de aces so ao elei tor a um co nhe ci - mento mais detido da vida pregressa do candidato. A lei [de 1997, a cha ma da Lei das Elei ções] já exi ge que o par ti do político, quando do pedido de registro de candidatura, faça junta de certidões criminais do candidato. Esse dispositivo é complementado pelo artigo 30 da re so lu ção do TSE 22717, que diz que os formulários de todos os documentos que acompanham os pe di dos de re gis tro são públicos e podem ser consultados livremente pelos interessados. A Constituição também já consagra o direito à informação. É direito de todo indivíduo e de to do elei tor se in for mar e se in - teirar quanto à personalidade e a vida pregressa do candidato. Se é um direito, isso corresponde a um de ver es ta tal. Te mos o Valter Campanato/ABr de ver de aten der a es se di rei to fun da men tal do elei tor de se in - formar à plenitude. O presidente Lula disse recentemente que a lei eleitoral é hipó cri ta e pos sui um fal so mo ra - lismo. Até que ponto esta avaliação é correta? O meu pon to de vis ta é dia me - tralmente oposto. A Lei das Eleições, pe lo seu ar ti go 41-A, dis - põe para proibir a captação ilícita de su frá gio, e no ar ti go 73-A, veta condutas. São dispositivos rigorosamente necessários. Imagi ne o que se ria o País sem eles? Eles cumprem um papel saneador dos costumes eleitorais e concretizador do ideal republicano de que todos disputem a preferência do eleitor com parida de de ar mas, em igual da de de condições. Os dispositivos garantem o ideal de igualdade, a rotatividade e a renovação dos quadros dirigentes em bases éticas, democráticas e transparentes. Lo go, não ve jo na da de hi - pócrita nem de falso moralismo na Lei das Elei ções. Outro tema importante para as elei ções é o uso da in ter net. O TSE decidiu analisar cada caso isoladamente. Há segurança jurídica para os candidatos aproveitarem esse instrumento? O ideal seria que disséssemos que não há proibição nenhuma em se fa zer uso das múl ti plas possibilidades da internet como veículo de comunicação privada, inclusive de conteúdo eleitoral. Meu pon to de vis ta pes soal foi esse, vencido porém. Outra alternativa seria listar os módulos vá li dos e lí ci tos de aces so a essa via moderníssima, mas esse pon to de vis ta tam bém não pas - sou. Assim, nós decidiremos as contendas e controvérsias que surgirem no dia-a-dia valendonos da legislação existente. É o caso concreto que vai pautar nossas decisões e isso traz certa instabilidade e insegurança para os candidatos. Devo reconhecer. Que providências o TSE adotou para melhorar a fiscalização das con tas de cam pa nhas? O TSE já bai xou no vas ins tru - ções na perspectiva do aprimoramento da fiscalização das contas dos partidos, comitês financeiros e ainda dos candidatos individualmente considerados. Fize mos uma reu nião e já trans mi - timos para os partidos políticos as no vi da des. Do pon to de vis ta técnico, interno, estamos velando para que o controle externo exercido pela Justiça Eleitoral se fa ça de mo do rá pi do e efi caz. O brasileiro tem o desafio de também fiscalizar melhor o seu candidato? O elei tor é o do no da bo la, do jogo eleitoral, e elege quem ele qui ser. Eu ve nho com pa ran do de for ma di dá ti ca elei ção po - pu lar a con cur so pú bli co. Os can di da tos ao preen chi men to dos cargos são os políticos, cujo no me re sul te apro va do em convenção partidária e tenha o re gis tro de fe ri do pe la Jus ti ça Elei to ral. Quem são os exa mi - na do res? São os elei to res, que vão apro var ou re pro var os can di da tos nes se con cur so. E se o elei tor dá uma no ta in jus ta - aprova quem devia ser reprova do ou de sa pro va quem de - via ser apro va do - vai so frer as con se qüên cias na pe le, na car - ne e na me sa, no seu trans por te coletivo, no seu acesso à cultura e à educação, no policiamento bom nas ruas. O elei tor que vo ta mal não é só uma ví ti ma do eleito indevidamente, mas é um cúm pli ce e pre ci sa se cons - cientizar disso. A vivência partidária anterior que o se nhor te ve aju da na condução da Justiça Eleitoral ou é um pe so a mais pa ra o exercício do cargo? Ajuda. Eu experimentei a condição de candidato a deputado federal [pelo PT, em Sergipe], participei de convenções partidárias, fiz pedido de registro de candidatura, ocupei espaço da propaganda eleitoral em rádio e televisão, participei de comícios e co nhe ci mais de per to a psi co - lo gia do elei tor. INFOR MA TI VO DA PARÓ QUIA NOSSA SENHO RA DA CON CEI ÇÃO SAN TUÁ RIO DE NOSSA SENHO RA DO PER PÉ TUO SOCOR RO ATEN DI MEN TO/Secre ta ria e Dízi mo Segun da a sexta-feira: 8h às 19h30 Terça-feira: 7h às 20h 8-11h e 14-17h Terça, dia de nove na: 8-20h Sába do: 8-12h Con fis sões indi vi duais: 8-20h Adqui rir o livri nho: Secre ta ria da Paró quia Velas ace sas: cape la late ral Sába do: 8h às 11h / 16h às 18h Nos plan tões há um sacer do te, na terça-feira qua tro sacer do tes NOVE NA PER PÉ TUA Pedi dos: depo si ta dos no cesto antes de cada nove na exem pla res. Caixa Pos tal Pe. Rafael Viei ra, CSsR CEP Goiâ nia-go Reda tor e edi tor (GO 01078JP) Fone: (62) Fax: (62) Marcelo Igor Colaborador matriz de cam pi nas@uol.com.br Farol Design Grá fi co Projeto Grá fi co Pe. Wal mir Gar cia dos San tos, CSsR Scala Grá fi ca Impressão e aca ba men to Páro co e Rei tor do San tuá rio Domin go: 7h às 11h / 15h às 20h Plan tão do DÍzi mo: Aos domin gos, nos horá - rios das cele bra ções. Fone: (62) Fax: (62) CON FIS SÕES Plan tões: Segun da, quar ta, quin ta e sexta-feira: Horá rios: 6-20h, de hora em hora Domin go: 16h Nove na trans mi ti da pela Rádio: 15h Con fis são comu ni tá ria: últi ma terça do mês MIS SAS NA MATRIZ Segun da à sexta-feira: 19h Terça-feira: 6 e 19h Sába do: 17h Domin go: 7, 8h30, 10, 16 (com nove na per pé - tua), 18 e 19h30

3 3 ECO NO MIA SO LI DÁ RIA Agos to de 2008 Cooperativismo Participação de trabalhadores nas políticas de produção, de investimento e de comercialização é uma das mais importantes vantagens de associações cooperativas Padre Sil vé rio Ne gri, mis sio ná rio re den to ris - ta que já foi pá ro co da Ma triz de Cam pi nas no fi nal da dé ca da de 1970, era um grande incentivador do coopera ti vis mo. Ele criou e es ti mu - lou o sustento de uma cooperati va agrí co la for ma da e ad mi - nis tra da pe los es tu dan tes que vi viam no Se mi ná rio São Jo sé, na Vi la Au ro ra. Ele acre di ta va pro fun da men te no so nho de uma economia solidária e mais fra ter na. Pa dre Ne gri fa le ceu José Paulo Crisóstomo fala no II Encontro Nacional de Cooperativas de Agricultura Familiar e Economia Solidária. Valter Campanato/ABr sem po der con tem plar uma trans for ma ção mais con sis ten - te da eco no mia mun dial ao pon to de tra zer pa ra o cen tro da aten ção das na ções o mo de - lo coo pe ra ti vo de pro du ção. Cla ro que exis tem ini cia ti vas em qua se to do can to do Bra sil e do mun do, mas a idéia do coo pe ra ti vis mo de ba se e que po de ria ser con cre ti za da em qual quer ci da de e em qual quer rua não foi, ainda, devidamente apro fun da da e de ba ti da, nem es tá na lis ta das prio ri da - des dos governos. Há avan ços bem re cen tes que merecem ser destacados. O pre si den te Luiz Iná cio Lu la da Sil va as si nou no mês pas sa do as mensagens em que encami nha ao Con gres so Na cio nal dois pro - je tos de lei com novas regula men - Wilson Dias/ABr O ven de dor de coco José Rober to Melo Macha do pre si de coo pe ra ti va que mon - ta rá fábri ca de reci cla gem em Pla nal ti - na (DF). ta ções pa ra o se tor coo pe ra ti - vis ta. Um isen ta as coo pe ra ti - vas do pa ga men to de vá rios im pos tos e o ou tro re gu la men - ta o ato cooperativo. A ma té ria bre ve pu bli ca da em ór gãos do go ver no mos tra que, de acor do com o se cre tá - rio da Re cei ta Fe de ral, Jor ge Ra chid, o pro je to de lei com - ple men tar isen ta as coo pe ra ti - vas do pa ga men to do Im pos to de Ren da da Pes soa Ju rí di ca, da Con tri bui ção So cial so bre o Lu cro Lí qui do, do Im pos to so - bre Cir cu la ção de Mer ca do rias e Ser vi ços, do Im pos to so bre Ser vi ços de Qual quer Na tu re - za e do Im pos to de Trans mis - são de In ter Vi vos (ta xa co bra - da so bre um imó vel sem pre que mu da de pro prie tá rio). A me di da, se gun do Ra chid, vai aca bar com a bi tri bu ta ção dos coo pe ra dos. Atual men te, se - gun do o se cre tá rio, eles pa - gam, por exem plo, o im pos to de ren da co mo pes soa fí si ca e co mo pes soa ju rí di ca. Quan do a me di da en trar em vi gor, eles pa ga rão ape nas co mo pes soa fí si ca, ex pli cou Ra chid. O pro - je to de lei or di ná rio re gu la - men ta o ato coo pe ra ti vo, de fi - nin do os cri té rios pa ra a for - ma ção de uma coo pe ra ti va e a in ci dên cia tri bu tá ria que ca be ao se tor. Ain da de acor do com os da dos for ne ci dos pe la Re cei ta Fe de ral, os ra mos do coo pe ra - tivismo que serão beneficiados são: agro pe cuá rio, pro du ção in dus trial, ele tri fi ca ção ru ral, trans por te ro do viá rio de car - gas, trans por te de pas sa gei ros, tra ba lho, saú de, ha bi ta ção, mi - ne ra ção, edu ca ção, so cial, cré - di to e cor re to res de se gu ros. O pre si den te da União Na cio nal das Coo pe ra ti vas da Agri cul - tu ra Fa mi liar e Eco no mia So li - dá ria, Jo sé Pau lo Cri sós to mo, elo giou as me di das afir man do que per mi ti rão me lhor or ga - ni za ção do se tor. Te re mos mais coo pe ra ti vas no mer ca - do, de for ma or ga ni za da, ga - ran tin do a re gu la ri da de do pro du to e ga ran tin do qua li da - de em pre ço pa ra o con su mi - dor e o pro du tor, afir mou após acom pa nhar o ato da as - si na tu ra das men sa gens, no Pa lá cio do Pla nal to. Jorge Rachid, secre tá rio da Recei ta Fede ral Marcello Casal Jr/ABr PRIN CÍ PIOS DO COO PE RA TI VIS MO As coo pe ra ti vas de vem ba li - zar seu fun cio na men to e sua re la ção com os coo pe ra dos e com o mer ca do pe los prin cí - pios do coo pe ra ti vis mo. Acei - tos no mun do in tei ro co mo a ba se pa ra o sis te ma, sua for - mu la ção mais re cen te es ta be - le ci da pe la Alian ça Coo pe ra ti - va In ter na cio nal da ta de 1995: 1º Princípio: Ade são Vo lun tá ria e li vre As coo pe ra ti vas são or ga ni - za ções vo lun tá rias, aber tas a to das as pes soas ap tas a uti - li zar os seus ser vi ços e dis - pos tas a as su mir as res pon - sa bi li da des co mo mem bros, sem dis cri mi na ções de se xo, so ciais, ra ciais, po lí ti cas ou re li gio sas. 2º Princípio: Ges tão De mo - crá ti ca Pe los Mem bros As coo pe ra ti vas são or ga ni za - ções de mo crá ti cas con tro la - das pe los seus mem bros, que par ti ci pam ati va men te na for mu la ção das suas po lí ti cas e na to ma da de de ci sões. Os ho mens e as mu lhe res elei tos co mo re pre sen tan tes dos ou - tros mem bros são res pon sá - veis pe ran te es tes. Nas coo - pe ra ti vas de pri mei ro grau os mem bros têm igual di rei to de vo to (um mem bro, um vo to) e as coo pe ra ti vas de grau su pe - rior (fe de ra ções, cen trais, con fe de ra ções) são tam bém or ga ni za das de for ma de mo - crá ti ca. 3º Princípio: Par ti ci pa ção Eco nô mi ca dos Mem bros Os mem bros con tri buem eqüi ta ti va men te pa ra o ca pi - tal das suas coo pe ra ti vas e con tro lam-no de mo cra ti ca - men te. Pe lo me nos par te des - se ca pi tal é, nor mal men te, pro prie da de co mum da coo - pe ra ti va. Os mem bros re ce - bem, ha bi tual men te, e se hou ver, uma re mu ne ra ção li - mi ta da ao ca pi tal subs cri to co mo con di ção da sua ade - são. Os mem bros afe tam os ex ce den tes a um ou mais dos se guin tes ob je ti vos: de sen - vol vi men to das suas coo pe - ra ti vas, even tual men te atra - vés da cria ção de re ser vas, par te das quais, pe lo me nos, se rá in di vi sí vel; be ne fí cio dos mem bros na pro por ção das suas tran sa ções com a coo pe ra ti va; apoio a ou tras ati vi da des apro va das pe los mem bros. 4º Princípio: Au to no mia e In de pen dên cia As coo pe ra ti vas são or ga ni - za ções au tô no mas, de aju da mú tua, con tro la das pe los seus mem bros. Se es tas fir - ma rem acor dos com ou tras or ga ni za ções, in cluin do ins - ti tui ções pú bli cas, ou re cor - re rem a ca pi tal ex ter no, de - vem fa zê-lo em con di ções que as se gu rem o con tro le de - mo crá ti co pe los seus mem - bros e man te nham a au to no - mia das coo pe ra ti vas. 5º Princípio: Edu ca ção, for ma ção e in for ma ção As coo pe ra ti vas pro mo vem a edu ca ção e a for ma ção dos seus mem bros, dos re pre sen - tan tes elei tos, dos di ri gen tes e dos tra ba lha do res de for ma a que es tes pos sam con tri buir, efi caz men te, pa ra o de sen vol - vi men to das suas coo pe ra ti - vas. In for mam o pú bli co em ge ral - par ti cu lar men te os jo - vens e os for ma do res de opi - nião - so bre a na tu re za e as van ta gens da coo pe ra ção. 6º Princípio: In ter coo pe ra ção As coo pe ra ti vas ser vem de for ma mais efi caz a seus mem bros e dão mais for ça ao mo vi men to coo pe ra ti vo, tra - ba lhan do em con jun to, atra - vés das es tru tu ras lo cais, re - gio nais, na cio nais e in ter na - cio nais. 7º Princípio: In te res se pe la Co mu ni da de As coo pe ra ti vas tra ba lham pa ra o de sen vol vi men to sus - ten ta do das suas co mu ni da - des atra vés de po lí ti cas apro - va das pe los mem bros.

4 Agos to de SAÚ DE AL TER NA TI VA StockPhoto O costume simples e eficaz de descansar os pés depois de um dia de trabalho duro é um santo remédio para o alívio de dores e uma forma de restauração das energias ES CAL DA- Poucas pessoas lembram, por exem plo, que os pés são a ba se de sus ten ta - ção do cor po e que os tra tan do de ma nei ra cor re ta é pos sí vel ob ter sen sa ção de bem-es tar e benefícios para todo o organismo. Algo simples e sem mistérios: o escalda-pés. Uma receita da épo ca de nos sas avós, que é ideal pa ra com ba ter a sensação de pés cansados e sofri dos após um dia in tei ro de trabalho. Tam bém é pos sí vel e re - co men dá vel in cluir sais de banho, ervas, óleos vegetais ou es sen ciais. Po de-se, ain da, di - luir ar ni ca pa ra re du zir o in - chaço ou acrescentar sal grosso para desintoxicação. Além disso, co lo car no fun do do re ci - piente onde será realizado o escal da- pés al gu mas pe dri nhas ou bo li nhas de gu de, pro por - cio na uma boa mas sa gem na plan ta dos pés. Bas ta pres sio - ná- los so bre es ses pe que nos objetos. Esta receita tradicional aju da a ali viar a pres são dos pés, descansar as pernas, reduzir ca los e ali viar o stress do dia-a- dia. Mas ela vai além, pois de acor do com a téc ni ca chinesa da acupuntura, nos pés es tão cer ca de 70 mil ter mi na - ções ou pon tos ner vo sos que es tão as so cia dos aos di ver sos ór gãos do cor po hu - ma no. A pres são e o aquecimento desses pon tos cau sam um re fle xo ime dia to no equi lí brio ener gé ti - co de to do o cor po. O ri tual po de ser fei to em ca sa ou em uma clínica especializada, por profissionais, que, neste ca so, tam bém in cluem sons, chás, más ca ras e uma mas sa - gem nos pés. De ni se Mo li na ro, do fa mo - so si te Guia da Se ma na, pon - de ra que anos an tes de Cris to, os antigos já colocavam os pés na água pa ra des can sar e re - cu pe rar a saú de. Es sa re cei ta tra di cio nal evo luiu e ho je, com iniciativas muito simples, é possível ativar a circulação e me lho rar o fun cio na men to dos ór gãos. O no me do mi la - gre é es cal da- pés, uma téc ni - ca de mas sa gem te ra pêu ti ca apoia da na re fle xo lo gia. É um ri tual pa ra o bem-es tar que une fi to te ra pia, ali men to fun - cio nal, re fle xo lo gia e shiat su, com o ob je ti vo de com ba ter pro ble mas fí si cos. Traz uma sen sa ção de ex tre mo re la xa - men to pa ra to do o cor po, pra - xe das téc ni cas de mas sa gens proeminentes da China. O tra ta men to em clí ni ca du ra uma ho ra e meia, sen do RE CEI TA DE ES CAL DA- PÉS Mergulhar os pés numa bacia com água quente (entre 38 C e 46 C), até a altura dos tornozelos, funciona como um santo remédio contra o estresse. Para completar essa terapia calmante, a aromaterapeuta Eliane Dornellas, da Companhia das Ervas, de São Paulo, recomenda acrescentar na água: ÓLEO ESSENCIAL - Pingue algumas gotas na água da bacia. Essências de eucalipto e menta combatem cansaço e livram as pernas da sensação de peso; lavanda e tea tree ajudam a relaxar. Também curam frieiras, pois são fungicidas, bactericidas e cicatrizantes. SAL - Duas colheres de sopa de sal na água quente proporcionam sensação de leveza nos pés, pois ajudam a drenar o excesso de líquidos e a reduzir o inchaço. Repetir esse escalda-pés três vezes por semana também combate infecções causadas por fungos. PÉS que 40 mi nu tos são ape nas pa ra a mas sa gem nos pés, com di rei to a chá de jas mim e fa tias de ma çã - ali men tos fun cio nais que aju dam na di - ges tão e na lim pe za de to xi nas do or ga nis mo. Den tro de pe - que nas ba nhei ras adap ta das ao chão es pe cial men te pa ra a téc ni ca e com os pés já lim pos, o es pe cia lis ta en che o re ci - pien te e acres cen ta dez er vas chi ne sas que me lho ram a cir - cu la ção, de sin fla mam, ti ram o in cha ço das per nas e di mi - nuem a re ten ção de lí qui dos. A união das er vas é o que cau - sa a gran de sen sa ção de bemes tar, prin ci pal van ta gem do tra ta men to. A téc ni ca é efi caz pa ra vá rios pro ble mas fí si cos e ener gé ti cos, tais co mo gri pe e resfriados, menopausa e diabe tes. É efi caz tam bém no au - xí lio ao tra ta men to das glân - du las pi tui tá ria e en dó cri na, pro ble mas in tes ti nais, ti reói - de, he mor rói das e hi per ten - Cu ra pe la água Conhecida como um dos meios mais efi ca zes de cu ra, a água é um veí cu lo de ca lor ou frio, que aplicada ao corpo opera modificações que atingem os sistemas nervoso e circulatório, produzindo o equilíbrio térmico do organismo. Desde os tempos mais remotos, os antigos já colocavam os pés na água com a fi na li - dade de descansar e recuperar a saúde. Essa forma caseira de relaxamento evoluiu e hoje diversas clínicas especializadas em tratamentos de terapia corporal já oferecem esta modalidade de atendimento para seus clientes, nos tratamentos de hidroterapia. O escalda-pés é utilizado para relaxamento e tratamento de insônia, excitação nervosa, irritabilidade, impaciência, problemas respiratórios e depressão. Es se re cur so sim ples e efi - caz po de ser fei to em ca sa, quo - tidianamente, após um dia de trabalho estressante. A recomendação para se fazer o es cal da- pés não é ape nas para pessoas que caminham bastante. As pessoas sedentárias tam bém po dem sen tir seus benefícios. Quem passa muito tempo sentado, inclusive no trânsito, também precisa ativar a circulação. O escalda-pés só é contra-indicado para as grávidas, os hi per ten sos e as pes soas com câncer em metástase, justamente por lidar com o fluxo Fonte: são. De pois da apli ca ção da mas sa gem nas per nas, o pa - cien te re ce be shiat su nos pon - tos prin ci pais da co lu na, pes - coço, braços e cabeça. sangüíneo. Vale lembrar que os pés são a base de sustentação do cor po e que, tra tan do-os de maneira correta, é possível obter sen sa ção de bem-es tar e be - nefícios para todo o organismo. Outra dica importante em que o escalda-pés pode ajudar é pa ra se li vrar de ca los. Bas ta acrescentar um pouco de vinagre na água quen te com sal gros - so, além de amolecer a calosidade ali via a dor. A téc ni ca tam bém funciona como assepsia (limpeza) de pés infectados por micoses. Pode-se fazer o escalda-pés an tes de apli car a po ma da in di - cada pelo médico. A região fica limpa e a circulação ativada favorece a ação do remédio.

5 5 DES TA QUE PA RO QUIAL Agos to de 2008 Moradores de rua O atendimento às pessoas que vivem na rua, promovido pelo Centro de Assistência Social de Campinas, é uma das mais desafiadoras tarefas enfrentadas por funcionários e voluntários Fábio Rodri gues Mora do res de rua rece bem café da manhã no CASC Há uma pro mes sa no Evan ge lho de Je sus, na qual se con cla ma que até mes mo um co po de água que for da do com amor se rá re com pen sa do. Há tam - bém uma orien ta ção da Igre ja na América Latina por meio da pa la vra dos bis pos reu ni dos em Pue bla, no Mé xi co, em 1979, que pe de que a fa ce de Cristo seja identificada no rosto dos ir mãos que so frem. Há ain - da um pe di do da Con fe rên cia Na cio nal dos Bis pos do Bra sil na es tei ra da Cam pa nha da Fraternidade realizada na Quares ma do já lon gín quo 1974, que indagava Onde está o teu irmão?. Por fim, há uma realida de em Cam pi nas: ho mens, mu lhe res e crian ças que vi vem nas ruas da ci da de pro cu ram a Ma triz pa ra pe dir apoio, co mi - da e até mesmo a oportunidade pa ra to mar ba nho. E não é na da fá cil en con trar um mo do con - cre to pa ra res pon der a to dos esses apelos com uma assistência efi cien te. Os mo ra do res de rua fa cil men te che gam ao CASC já com pro me ti dos pe lo álcool e pela violência. Um verdadeiro morador de rua costuma ter uma psicologia particularmente complexa. Em ge ral, é uma pes soa que se acos tu mou com a li ber da de, mesmo que miserável, das ruas e já não cria vín cu los de fi de li - dade e respeito com muita facili da de. A pró pria rea li da de do aban do no, da fo me, das noi tes maldormidas e do consumo de drogas deixa as pessoas fragiliza das e sem o mí ni mo de con - di ções pa ra um diá lo go e uma con ver sa ver da dei ra. Os as sis - ten tes pas sam por si tua ções mui to di fí ceis no aten di men to des sas pes soas por que per ce - bem que não bas ta o amor e a boa von ta de, é pre ci so sem pre uma enor me de di ca ção pa ra com preen der as res pos tas que são da das. Is so sem fa lar na questão da higiene que, por razões ób vias, são sem pre mui to limitadas. Ainda assim, as funcio ná rias e os vo lun tá rios que ser vem em Cam pi nas en con - tram sem pre al gum jei to bem es pe cial pa ra aco lher os mo ra - dores de rua, doando-lhes roupas e co mi da. A pro du ção do Ma triz en - con trou uma ela bo ra ção do per fil e das cau sas que le vam as pes soas à si tua ção de mo rar na rua e que me re ce uma aten ção para reflexão. Características dos morado res de rua: ge ral men te não dis põem nem de domicílio nem local de trabalho conhecido; procuram as áreas da cidade em que pos sam en con trar tra ba lho, ali men tos, rou pas e abri go; ape nas par te de les uti li za al gum ti po de ser vi ço, pú - bli co ou pri va do, co mo al - ber gues, Ca sas de Con vi - vência ou sopões. Pernoitam em pra ças, ave ni das, rue las, mo cós, ca sa rões abandonados, postos de gaso li na, ce mi té rios, car ri - nhos de ca ta ção de pa pe - lão, sob pon tes e via du tos, veículos abandonados e outras for mas im pro vi sa das de dormida; não ra ra men te, uti li zam pen sões com pa ga men to diá rio, e al guns dor mem es - po ra di ca men te em ca sas de parentes ou amigos; vários trabalham à noite guardando carros, encartando jor nais e em ou tros tan tos bicos que a cidade oferece; não ne ces sa ria men te as su - mem uma aparência maltrapi lha po den do, por tan to, ser confundidos com as pessoas que com põem o cha - mado estrato de baixa renda da cidade; mui tos uti li zam as ruas em bus ca de ano ni ma to, por VO CÊ PO DE AJU DAR pro ble mas com a lei, por ques tões fa mi lia res ou por dificuldades econômicas. Causas que levam à situação de morador de rua: desemprego; falta de estrutura familiar; problemas com a Justiça; ví cios (dro gas ilí ci tas e lí ci - tas, co mo o ál cool); problemas mentais. O CASC sem pre pre ci sa de no vos vo lun tá rios pa ra for ta le cer o tra - ba lho da que les que já es tão en ga ja dos e pa ra criar con di ções pa ra a ela bo ra ção e exe cu ção de no vos pro je tos so ciais. Se vo cê quer doar uma par te do seu tem po em nos so tra ba lho, li gue e con ver se co - nos co! O nos so te le fo ne é (62) e es ta mos ao seu dis por, de se gun da a sex ta das 8h ao meio- dia e das 14 às 18 ho ras. FLAS HES Os funcionários realizam os inúmeros serviços que a Igreja Matriz necessita todos os dias. Os serviços não são poucos: a acolhida na secretaria, a limpeza e manutenção e o atendimento no Centro Social de Campinas, CASC. Não podemos esquecer também o serviço daqueles melhoram o espaço físico, os pedreiros e demais trabalhadores da construção. Todos estão a serviço da comunidade. Lembremo-nos de agradecer-lhes! Fotos: Fábio Rodri gues

6 Agos to de PA RÓ QUIA LITUR GIA DOMI NI CAL 03/08 (Mt 14,13-21) PAR TI LHA Por mais que a multiplicação seja o componente mais destacado neste episódio do ministério de Cris to, a par ti lha, na ver - dade, é a sua mensagem essencial. Jesus interpelou os apóstolos e dis cí pu los so bre o que ha - via de co mi da no meio da que la multidão, e como resposta percebeu que era uma pequenina quantidade. As recomendações que Je sus fez le vam a crer que ele pedia organização, serenida de e par ti lha do pou co que, milagrosamente, tornou-se mui to, a pon to de so brar. Na vi - da do dia-a-dia, esse milagre se repete na medida em que Cristo é in vo ca do e o co ra ção de ca da pessoa passa pela reeducação de não re ter na da e par ti lhar o pouco que tem. Com o pouquinho de ca da um e o mi la gre do amor, todo mundo fica saciado. 10/08 (Mt 14,22-33) CO RA GEM Bem na base da fascinante cena de Je sus que an da so bre as águas está o percurso que cada ho mem e mu lher de fé de ve fa - zer para experimentar a confiança que leva à coragem. Pedro pu la da dú vi da pa ra o en tu - sias mo va zio, e afun da. Es sa é uma representação acertada do mo do co mo se faz o co mér cio da fé em muitas comunidades no Brasil. Não se catequiza para o encontro íntimo e sincero das pes soas com o mis té rio do Cris - to que sal va por meio do es tu do aprofundado e longo e pela experiência da prática da justiça e do amor que exi ge saí da de si e uma decisão firme de não olhar para trás. Colocam-se as pessoas dian te de pro mes sas fais - cantes de milagres barulhentos. O re sul ta do é o mes mo do La go de Genesaré: as pessoas afundam por fal ta de fé. 17/08 (Lc 1,39-56) MAG NI FI CAT Maria canta a alegria de experimentar a felicidade de ter sido contemplada com o olhar misericordioso do Pai que encontrou nela, uma simples serva, todos os motivos para realizar as maravilhas de sua bondade. E ela não guar da pa ra si es sa alegria, mas a transforma em um can to de pro fe cia e de ação de gra ças. De pro fe cia por que renova, repete, afirma, quase grita que o Pai não vai desapon tar os po bres que pe dem o sustento de cada dia. Profecia porque declara que os soberbos e apegados vão ficar com as mãos vazias do seu orgulho bes ta. De ação de gra ças por - que não se con tém de sa tis fa ção em en con trar no seu pró prio co ra ção a for ça ca paz de ven cer todos os obstáculos da vida. Ação de gra ças por que a gra ti - dão é a úni ca res pos ta com ple ta para a bondade divina. 24/08 (Mt 16, 13-20) PE DRA Muito além do privilégio de uma escolha para ser o coordenador da Igreja, nessa passagem Je sus dá a Pe dro um no vo nome que representa a sua mais absoluta segurança. Pedra na Bí blia O LÁ, AMIGUINHOS... Des de to do o sem pre, Deus se preocupou em se comunicar com seus filhos. Ele usa várias for mas pa ra en trar em nos so co - ração: a beleza e perfeição da natureza, a música, a oração, o silêncio, a presença das pessoas, os acontecimentos em nossa vida, o can to dos pás sa ros e mui - tas ou tras coi sas que nos cer cam no dia-a-dia. Mas Deus também nos fala através da sua Palavra, nos dá ensinamentos que estão todos em um li vro cha ma do: BÍ BLIA. A Bí blia é um li vro que reú ne vá rios ou tros li vros me - no res. Ela se di vi de em duas gran des par tes: o An ti go Tes - tamento e o Novo Testamento. Na Bí blia, tes ta men to sig - ni fi ca ALIAN ÇA, COM PRO - MISSO. O An ti go Tes ta men to re ve - la a alian ça fei ta en tre Deus e seu povo. O No vo Tes ta men to re ve la a alian ça que Deus fez, atra - vés de seu Fi lho Je sus Cris to, com toda a humanidade. Ape sar de ter si do es cri ta há mui to e mui tos anos, a Bí - blia é atual, res pon de às nos sas qual se edi fi ca um tem plo vi vo. Um misto de transformação pes soal e de mis são dian te dos ir mãos na fé. Pe dro es tá, por uma determinação de Jesus, modificado em sua essência e já não precisa ter receios, porque no in te rior da mis são da da che - ga va ao seu co ra ção a for ça pa ra executá-la com bravura até o fim. A vi da de Pe dro, após a res - surreição de Cristo, confirma que naquele diálogo sobre a pedra estava selada de forma definitiva a sua felicidade e o seu fantástico caminho de serviço aos irmãos por meio do ministério da confirmação das pessoas e das co mu ni da des na fé e na ale gria. 31/08 (Mt 16,21-27) SA TA NÁS Um dos melhores textos do CAN TI NHO DA CRIAN ÇA dú vi das e nos for ta le ce dian te das dificuldades da vida. HO RA DA DI VER SÃO... Evangelho para arrancar das cabeças e dos corações toda a superstição sobre o demônio encontra-se no Evangelho deste domingo. Ao revelar aos apóstolos que devia ir para Jerusalém, ser incompreendido e assassinado, Jesus apenas vislumbrava o percurso de sua fidelidade ao Pai. Não buscava a morte e nem a desejava. Não era um po bre doen te a quem agra da a idéia de mor rer sob tortura. Jesus, homem pleno, sofria com a proximidade daquele desenlace, mas sabia que teria de enfrentá-lo. Pedro representou o tentador. Com sua desculpa medrosa contida na sugestão de não ir a Jerusalém estava o teste demoníaco de tirar de Jesus sua determinação de ser fiel. Satanás quer a infidelidade. Jesus o rejeita. Bei jos ca ri nho sos da DIN DI NHA Ago ra é a sua vez! Va mos lá, vo cê é cra que. En con tre as pa la vras que com ple tam as fra ses: a) A Bí blia é a de Deus di ri gi da a nós. b) A pa la vra tes ta men to sig ni fi ca. c) A Bí blia se di vi de em e tes ta men to. d) O No vo Tes ta men to fa la da Alian ça de Deus, atra vés de Je sus Cris to com to da a.

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8 Agos to de PA DRE PE LÁ GIO Relato da viagem Padre Clóvis esteve na cidade natal do padre Pelágio e naquela onde o servo de Deus passou a infância e a adolescência Este ar ti go pre ten de in - for mar a mui tos que nos perguntam, mesmo que por cor reio ele trô ni co, o que apu ra mos na Eu ro pa a res pei to da Cau sa do Pa dre Pe lá gio. Foi uma via gem rá pi - da, mas mui to pro vei to sa. Va - mos des ta car al guns mo men - tos marcantes. Em Ro ma, na se de da Con - gre ga ção das Cau sas dos San - tos, ti ve mos uma au diên cia com Dom Michele di Ruberto, se cre tá rio ime dia to do Car - deal Dom Jo sé Sa rai va. Ele nos es cla re ceu mui tos de ta - lhes: Ca da Cau sa tem uma ca - mi nha da di fe ren te, de pen - den do da do cu men ta ção que a diocese manda para Roma, e tam bém do em pe nho dos que a acompanham. A Cau sa do Pe. Pe lá gio es - tá en tre as 250 que já têm uma boa ca mi nha da. A agi li da de vai de pen der das prio ri da des do San to Pa dre e das ur gên - cias pas to rais do mo men to. Por exem plo: A Cau sa de um can di da to co mo o Pe. Pe lá gio, que tra ba lhou no se tor da evan ge li za ção ou na pro mo - ção do po bre, tem chan ce de caminhar mais depressa. No con sul tó rio do Dr. Gar - co vich, ti ve mos uma en tre vis ta rá pi da, mas po - si ti va. É ele quem es tá fa - Secretário Dom Michele di Ruberto, em Roma Doutor Garcovich, em Roma zen do a aná li se pré via de uma cu ra ex traor di ná ria, acon te ci - da em Trin da de, por vol ta de Es ta cu ra pas sou na pri - mei ra pe nei ra, ou se ja, no Tri bu nal Ecle siás ti co de Goiâ - nia. Ago ra es tá sen do es tu da - da mais acu ra da men te. Es ta pe nei ra é mais fi na, mas tem Na ter ra do pa dre Pe lá gio Hau sen am Tann é a ter ra na tal do Pe. Pelágio. Seus morado res não co nhe ce ram o Ser vo de Deus, pois a fa - mí lia mu dou-se de lá quan do Pe lá gio ti nha cer ca de 2 anos. Mas to - dos se ale gra ram quan - do, du ran te a mis sa, fa - lamos sobre o andamento da Cau sa de sua bea ti - ficação. Nem fal tou o re pór ter do jor nal da re gião pa ra re gis - trar a no tí cia. As pes soas pre - sen tes fo ram fo to gra fa - das jun to à pia on de o re cém-nas ci do foi batizado. Fotos: Arqui vo Pes soal/pe. Cló vis Bovo boa chan ce, co mo dis se o Dr. Gar co vich. Após ser vo ta da fa vo ra vel men te pe la equi pe médica, irá para os teólogos. De vo mui to ao nos so Pos - tu la dor Pe. An tô nio Mar raz zo que com bi nou es sas duas en - trevistas. O que mui to nos emo cio - nou, foi a vi si ta ao in te rior da ca sa on de Pe lá gio nas ceu. Al - go foi mu da do por den tro, mas a es tru tu ra é a mes ma. Pi - sa mos com res pei to o as soa - lho e os de graus de ma dei ra que conduziam para o sótão. Nes sa ve lha man são, cons - truí da em 1826, pas sa ram di - versas gerações da família Neher, no me da des cen dên cia ma ter na do Pe. Pe lá gio. Atual men te é ha bi ta da pe lo se nhor Wolf gang Neu fang, que nos re ce beu mui to bem. Es tá va mos acom pa nha dos pe lo ami go Os win Ne her, pa - ren te lon gín quo de Pe lá gio e pe lo bur go mes tre Mi guel Ma - yer. Fi ca mos co nhe cen do tam - bém a es co li nha do prof. Ma - tias, hoje habitada por uma família amiga. Nord hau sen é o lu ga re jo on de Pe lá gio pas sou a in fân - cia e a ado les cên cia. Dis ta uns 200 km de Hau sen. Am bas são al deias com pou cas cen te nas de ha bi tan tes, mas bem ar ru - madas. Era um do min go. Con ce le - bra mos com o pá ro co, Pe. Schmid, e fa la mos da Cau sa. Fo mos ver a pla ca co me mo ra - ti va do ju bi leu de nas ci men to (2003) do Pe. Pe lá gio; a ca sa (res tau ra da) on de Pe lá gio mo rou e apren deu a ler com seu pai; a igre ja on de foi cris - ma do. Pe. Pe lá gio ain da tem ao me nos dois so bri nhos vi vos. Não foi pos sí vel en con trarnos com eles, pois mo ram em ou tra ci da de. Mas fi ze ram che gar às nos sas mãos al gu - mas có pias de car tas e re tra tos que Pe. Pe lá gio lhes man da va do Bra sil. Es ses do cu men tos Oswin Neher, no interior da casa onde o padre Pelágio nasceu, em Hausen am Tann en ri que cem nos so ar qui vo, pois tínhamos apenas três cartas pequenas escritas por ele. Con cluin do es ta rá pi da pres ta ção de con tas, que re - mos agra de cer a to dos que nos ajudaram a realizar tanta coisa em tão pouco tempo, especialmen te aos ami gos e con fra des re den to ris tas que nos aco lhe - ram na Itá lia e na Ale ma nha. Cons ta tou-se mais uma vez que a Cau sa do Ser vo de Deus não es tá es que ci da nas ga ve tas, mas ca mi nha de va - gar e sem pre. Con ti nue mos orando. Padre Clóvis e o prefeito de Nordhausen, próximos da igreja da aldeia

9 9 DES TA QUE Agos to de 2008 PO LÍ CIA FE DE RAL Ações sérias e efetivas que levaram para trás das grades figuras graúdas da sociedade colocam a corporação policial no lugar merecido como defensora da ordem Roosewelt Pinheiro/ABr Há me ses que o Bra sil convive com uma significativa avalanche de prisões importantes, fruto de longas e profundas investigações realizadas pela Polícia Fede ral (PF) e com com ple ta apro - vação da população. Os insatisfeitos e críticos podem não ter alcançado o significado do aumen to da es ti ma da na ção dian - te da impunidade galopante. Até mesmo o nome das operações re ve lam um mo do no vo e inspirado de se buscar esclarecer crimes e encontrar criminosos que se es con dem por trás das fachadas do dinheiro e do poder no mundo político e dos negócios. Essas operações desmantelam grandes quadrilhas, apontam para certas situações complexas que para serem identificadas e atacadas são necessárias escutas telefônicas e muita habilidade policial. Pode-se encontrar no material informativo publicado pelo Governo Federal uma série de notícias sobre operações importantes da Polícia Federal que demonstram o compromisso da corporação no combate a vários tipos de criminosos. A operação Carrossel teve o objetivo de combater a pedofilia na internet. Mais de 400 po li ciais cum prem 102 man da dos de bus ca e apreen são em 14 es ta dos e no Distrito Federal. Segundo a Asses so ria de Im pren sa da PF, de - vem ter sido apreendidos computadores, CDs, DVDs e outros materiais que configuram a prática do crime de pedofilia. A Polícia Federal localizou fotografias e vídeos com conteúdos de pedofilia que eram disponibilizados em pro gra mas de tro cas de ar - quivos. As máquinas que acessaram o conteúdo foram mapeadas pelos policiais. Os mandados foram cumpridos em 57 municípios. Os computadores apreendidos estão sendo periciados pela PF. Na ope ra ção Aka tor, a Po - lícia Federal prendeu oito pessoas acusadas de irregularidades na extração mineral no Amapá. Foram 50 agentes parti ci pan tes da ope ra ção que cum priu no ve man da dos de bus ca e apreen são. En tre os pre sos, há três fun cio ná rios pú bli cos: dois tra ba lham no De par ta men to Na cio nal de Produtos Minerais (DNPM) e um na Jun ta Co mer cial do Ama - pá. Os ou tros se te sus pei tos são empresários, geólogos ou pesquisadores do ramo de mineração. Os agentes observaram que os relatórios aprovados pelos dois servidores do DNPM supervalorizavam o potencial de algumas minas, facilitando a atração de investimentos de empresas estran gei ras. Se gun do a PF, a Ope - ra ção te ve iní cio em ju nho de 2007, após de nún cia de la vra clandestina e extração de ouro no município de Calçoene, no Amapá, e não tem li ga ção com a ope - ração Toque de Midas, desencadeada recentemente no Estado, que investiga irregularidades na licitação da estrada de ferro do Amapá, vencida pela empresa MMX, de pro prie da de de Ei ke Ba tis ta, além de des vio de ou ro lavrado em minas do interior do Amapá. Há outras operações muito famosas, mas nenhuma colocou a Polícia Federal em mais evidên cia e no cen tro da ro da das discussões que aquela que foi anunciada nos últimos tempos com o curioso nome de Satiagraha (o nome significa resistência pacífica e silenciosa). Nela, a Polícia Federal prendeu pessoas acusadas de envolvimen to em cri mes de des vio de verbas públicas, corrupção e lavagem de dinheiro. Entre os acu sa dos, es tão o do no do Gru - po Opportunity, Daniel Dantas, e o megainvestidor, Naji Nahas. A operação mobilizou 300 agentes pa ra o cum pri men to de 24 man da dos de pri são e 56 de apreensão de objetos que possam ser arrolados nos processos criminais. Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara Criminal Federal de São Paulo com base no resultado de investigações ini cia das há qua tro anos em tor - no do ca so Men sa lão. Na apu - ração, conforme nota, foi possível identificar pessoas e empresas beneficiadas no esquema montado pelo empresário Marcos Valério para intermediar e desviar recursos públicos. A partir das informações, os investigadores descobriram a existência de uma grande organização criminosa, comandada pelo empresário Daniel Dantas, envolvida com a prática de diver sos cri mes, apon ta a no ta oficial da PF. Ainda, segundo o comunicado, para desviar dinheiro público, o grupo tinha várias empresas de fachada. Foi apurado ainda que outro grupo, formado por empresários e doleiros e liderado pelo megainvestidor Naji Nahas, atuava tam bém de for ma ile gal no mer - cado financeiro para lavar o Fábio B. Rodri gues Fir me za Pe. Walmir Garcia dos Santos, reitor e pároco A PRIMEIRA COISA QUE DEVO dizer é que para nós, que convivemos nas comunidades de fé e ouvimos as promessas do Evangelho de Cristo, existe sempre a esperança de que o mal não se rá o ven ce dor. Quando vejo os registros nos jornais des sas ações es pe ciais da Po - lícia Federal e entendo que está ocorrendo um real combate da impunidade neste País, fico muito satisfeito. Ainda que não tenha conhecimento técnico suficiente sobre o funcionamento dessas investigações e não me atreva a aplau dir tu do o que sai nas man - chetes, uma coisa acho muito acertada e oportuna: o pecado deve ser rejeitado, combatido e extirpado. E experimento, como todo brasileiro que luta para ser minimamente consciente de nossos maiores problemas, que a corrupção é um pe ca do que já ga nhou a dimensão de escândalo nacional há muitos anos e precisa ser fortemente reprimido. A corrupção é uma traça que destrói o caráter das pes soas e co lo ca na va la co - mum gen te de to do ti po. ANÁ LI SE dinheiro obtido de forma criminosa. Nahas se beneficiava do privilégio de informações e, além disso, atuava, paralelamen te, no mer ca do de moe das estrangeiras. Há indícios, inclusive, do recebimento de informações privilegiadas sobre a taxa de juros do Federal Reserve, diz a no ta, em re fe rên cia ao banco central dos Estados Unidos. As duas organizações articulavam as ações criminosas em con jun to. O in for me da PF não cita os nomes dos acusados já presos. Esses peixes grandes saí ram da ca deia e dei xa ram um rastro de discussão a respeito dos métodos usados na operação da PF. O que fi ca co mo men - sagem é que as coisas começaram, efetivamente, a se complicar pa ra quem es tá na mi ra des - sa corporação poderosa e tão necessária para o Brasil de hoje. Outra característica positiva das operações mais famosas da Polícia Federal, que eu vejo com satisfação como cidadão, é a não discriminação social para efetuar as pri sões. Se a pes soa é sus pei ta de ter envolvimento com o crime, pode ser rica e poderosa que os agen tes al ge mam e le vam pa - ra a cadeia. Mesmo reconhecendo alguma validade na crítica daqueles que atribuem a essas ce nas um gran de po der de es pe - táculo, agrada-me ver que as algemas pareciam antes que só cabiam bem nos pul sos dos po bres e marginalizados da sociedade. Quando um policial prendia um pobre e usava algemas não parecia excessivo, agora ao usá-las na prisão de personalidades refinadas, parece que tocou na sensibilidade de alguém. Aprovo que não se faça distinção: bandido é sempre bandido. Claro que não tenho elementos suficientes para julgar o sentido profundo dessas ações policiais e que ro sem pre achar que o caminho da repressão é o último a ser percorrido. Antes, é necessário caminhar pela educação, a formação, a fiscalização e o exercício da responsabilidade. Antes, é preciso garantir transparência nos negócios públicos e melhorar a es co lha de quem dá or dens so bre o di nhei ro do po vo. Edu - cação e política são bons antídotos contra a criminalidade. A polícia só precisa agir quando esses mecanismos falham e o cidadão sai dos tri lhos da lei.

10 Repro du ção Agos to de MA RIA Assunção A liturgia de agosto reserva sempre uma homenagem bonita a um dos maiores e mais bonitos mistérios da vida de Nossa Senhora No dia 15 de agos to do ano passado, na tradicional catequese e oração do Ângelus, no Vaticano, o Pa pa Ben to XVI tra tou da fes ta de Nossa Senhora da Assunção da seguinte maneira: a solenidade da Assunção da Virgem Ma ria se tra ta de uma fes ta an ti - ga, que há em seu fun da men to último na Sagrada Escritura: Esta, de fa to, apre sen ta a Vir gem Maria estreitamente unida a seu Fi lho di vi no e, sem pre a Ele, so - lidária. Mãe e Filho aparecem estreitamente associados na luta contra o inimigo infernal até a vitória plena sobre ele. Essa vitória exprime-se em particular na superação do pecado e da mor te, is to é, na su pe ra - ção daqueles inimigos que São Paulo apresenta sempre juntos. Por isso, como a ressurreição gloriosa de Cristo foi o sinal definitivo dessa vitória. Assim, a glorificação de Maria também no seu corpo virginal constitui a confirmação final da plena solidariedade com seu Filho, tanto na lu ta quan to na vi tó ria. De tal profundo significado teológico do mistério fez-se intér pre te o Ser vo de Deus Pa pa Pio XII, no pronunciamento de 1º de no vem bro de 1950, na so le - ne definição dogmática deste privilégio mariano. Ele declarava: Em tal modo a Augusta Mãe de Deus, misteriosamente uni da a Je sus Cris to, fim de to da eternidade com um mesmo decreto de predestinação, Imaculada na sua con cep ção, vir gem casta na sua divina maternidade, generosa sócia do Divino Redentor, que conseguiu um pleno triun fo so bre o pe ca do e so bre suas conseqüências, ao fim, como supremo coroamento de seus privilégios, obtém de ser preservada da corrupção do sepul cro e, ven ce a mor te, co mo ou tro ra o seu Fi lho, de ser exal - ta da em al ma e cor po à glo ria do Céu, onde resplende Rainha à direita do seu Filho, Rei imortal dos séculos. Caríssimos irmãos e irmãs, assunta ao céu, Maria não está lon ge de nós, mas es tá ago ra mui to pró xi ma e a sua luz se projeta sobre nossa vida e sobre a história da humanidade inteira. Recorremos com confiança àque la que do al to nos guar da e nos protege. Precisamos todos do seu au xí lio e do seu con for to pa ra afron tar as pro vas e os de - sa fios de to dos os dias, pre ci sa - mos sen ti-la mãe e ir mã nas con - cretas situações da nossa existência. E para poder dividir um dia também nós, para sempre, o seu mesmo destino, imitemo-la na do ce par te de Cris to e no ge - neroso serviço dos irmãos. É este o úni co mo do pa ra des fru tar, já nessa nossa peregrinação terre na, a ale gria e a paz que vi ve com plenitude e que chega à meta imortal do Paraíso. MUN DO ECLE SIAL IMI GRAN TES Deploramos e expressamos a nossa profunda preocupação diante das recentes medidas de racismo, xenofobia e discriminação contra os imigrantes, adotadas pelos países da União Européia a favor de uma política comum contra a imigração. Além disso, condenamos a política do Parlamento Eu ro peu e de to dos os go - vernos que criminalizam os imigrantes ilegais e as migrações. É o que afir mam, nu ma nota intitulada Solidários com os imigrantes na Europa, os leigos e missionários da Congregação dos Missionários de São Carlos, conhecidos como Escalabrinianos, pertencentes ao Brasil, Argentina, Chile, Bolívia, Paraguai e Peru. DIÁ LO GO Os reis da Es pa nha, Juan Car - los e So fia, aco lhe ram no Pa lá - cio Real de Ma dri o Rei da Ará - bia Saudita, Abdalá Bin Abdula ziz Al Saud. O rei sau di ta é o promotor da Conferência Mundial para o Diálogo Interreligioso, que teve a participação de 300 expoentes religiosos no mês passado. O secretário da Liga Islâmica Mundial, Abdallah Bin Abdul Muhsin Al Turki, informou que a conferência discutiu a importância do diá lo go pa ra se guir as men - sagens divinas e buscar a colaboração das sociedades para instaurar justiça, segurança e paz. Al Turki disse ainda que o even to de ba teu os ma les do ter - rorismo, da injustiça e do uso de substâncias estupefacientes, e outros dramas da humanidade. A Conferência recebeu a ade são da San ta Sé, por meio do Cardeal Jean-Louis Tauran, e do Grão Ra bi na to de Is rael. TOR TU RA A tortura é contrária ao respeito à pessoa e à dignidade humana. Es sa é a sín te se de um es tu - do-guia publicado pela Conferência Episcopal dos EUA, que convida a refletir sobre as graves ques tões mo rais do re cur so a es sa prá ti ca. O guia foi apre - sentado nos dias passados no âmbito do mês de sensibilização con tra a tor tu ra. Uma ini - ciativa promovida por 190 organizações confessionais estadunidenses que fazem parte da Campanha religiosa nacional contra a tortura. O objetivo é estimular, à luz dos ensinamentos da Igre ja, uma re fle xão mais aprofundada sobre essa delicada ques tão que vol tou a ser de dramática atualidade também nos países democráticos. IRA QUE O papa Bento XVI recebeu em au diên cia no fi nal do mês pas - sado, na Residência Apostólica em Castel Gandolfo, o primeiro-ministro iraquiano, Nouri Al Maliki, conforme informou a Sa la de Im pren sa da San ta Sé. A San ta Sé in for ma ain da que o cardeal-secretário de Estado, Tarcisio Bertone, também esteve presente na audiência. A situa ção dos cris tãos no Ira que, vítimas da violência, de seqüestros, atentados e assassi- PO LUI ÇÃO A Caritas Internacional manifestou insatisfação pela decisão do G8 de re du zir em 50% as emis sões de dió xi do de car - bono até Não é suficiente, diz a Ca ri tas. Pa ra evi tar que a temperatura da Terra não aumente de dois graus - disse Joseph Cornelius Donnelly, chefe da delegação da Caritas Internacional nas Nações Uni das, em No va Ior que, e pre sen te na cú pu la de Hok - kaido seria necessário uma re du ção de ao me nos 80%. Segundo o representante da natos, vem gerando muita preocupação no Vaticano. FA MÍ LIA A presidente das Filipinas, Gloria Macapagal Arroyo, e alguns mem bros de seu go ver no reuniram-se no Palácio presidencial com uma delegação de bispos, no mês passado, para debater programas de apoio à família. Os prelados reiteraram que o au men to da po pu - lação é um fenômeno que deve ser seguido com atenção, mas que não justifica uma lógica contrária à vida. Para a Conferência Episcopal, o aumento populacional deve ser enfrentado com políticas socioeconômicas sérias, que sejam dirigidas ao desenvolvimen to e ao bem-es tar do in di - víduo. Segundo o Departamento nacional de estatísticas, em apenas oito anos a população filipina aumentou em 12 milhões de habitantes. Em 2000, eram 76,50 mi lhões, e ho - je são 88,57 mi lhões. Caritas Internacional, se a decisão tomada for um ponto de partida das negociações, tudo bem, mas se for este o objetivo final, estamos diante de um grande fracasso. Donnelly lembra que as maiores vítimas das mudanças climáticas provocadas pelo superaquecimen to glo bal são os po bres e os marginalizados no Sul da Ásia, do Mé xi co e da Áfri ca. Ele sugere que EUA, União Européia, Japão, Canadá e Austrália cubram 95% dos financiamentos necessários. Rybson/Stock.Xchng

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