AUMENTO NA GERAÇÃO DE ENERGIA POR MEIO DA COMBUSTÃO DO LICOR NEGRO EM CALDEIRAS DE RECUPERAÇÃO QUÍMICA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "AUMENTO NA GERAÇÃO DE ENERGIA POR MEIO DA COMBUSTÃO DO LICOR NEGRO EM CALDEIRAS DE RECUPERAÇÃO QUÍMICA"

Transcrição

1 AUMENTO NA GERAÇÃO DE ENERGIA POR MEIO DA COMBUSTÃO DO LICOR NEGRO EM CALDEIRAS DE RECUPERAÇÃO QUÍMICA A. C. O SANTOS 1* e L. S. ARRIECHE 2 1 Universidade Federal do Espirito Santo, Aluno do Programa de Pós-graduação em Energia 2 Universidade Federal do Espirito Santo, Professor do Departamento de Engenharias e Tecnologia. * para contato: antonio.engmec@hotmail.com RESUMO Ultimamente, existe amplo interesse na aplicação energética do licor negro, que corresponde a cerca de 1,5 t de sólidos secos, para cada tonelada de celulose produzida. Assim, objetivou-se estudar o aumento na geração de energia renovável, a partir da combustão do licor negro, em uma indústria local. Foi realizada a síntese estrutural pelo método heurístico, incluindo experiências adquiridas no segmento da celulose. O problema, representado por árvores de estados, foi estruturado em 8 subsistemas e 8 configurações distintas, com e sem integração energética. Pela rota de combustão direta, aumentou-se a geração de energia, visto que o evaporador casco/tubos proporciona boa concentração do licor negro, quando combinado com bocais de 36 milímetros, para a regulação das gotículas de licor. Foi proposta a integração energética do vapor flash, para o aquecimento do ar de combustão terciário. Em adição, o método dos vizinhos estruturais permitiu encontrar fluxogramas alternativos viáveis. 1. INTRODUÇÃO O processo Kraft é um ciclo fechado, devido a recuperar praticamente todos os seus químicos utilizados no processo de polpação da madeira. Inicia com a entrada de cavacos no digestor, na qual será realizado o processo de polpação, com vapor e licor branco. Em seguida, a celulose é lavada, em que se obtém o licor negro diluído. Seguindo o fluxo, a próxima etapa é o tratamento térmico desse licor, em que será evaporada toda água do subproduto, em evaporadores de múltiplos estágios, passando de um licor negro a 15% para um licor negro a 80%. Assim, chega-se a um ponto de concentração ideal para a combustão. Esse licor concentrado é injetado na caldeira de recuperação química, em que a parte orgânica entrará em combustão, transformando-se em energia. A parte inorgânica se converterá em licor verde bruto. O licor verde passará pelo processo de caustificação, em que irá se converter em licor branco, que é retornado para o processo de cozimento. Desse modo, tem-se um ciclo fechado, que está representado na Figura 1.

2 Digestor Forno de cal Cal Lavagem Caustificação Lama de cal Evaporação Figura 1 - Ciclo de recuperação Kraft De acordo com Isenmman (2012), o processo Kraft é de longe o mais importante processo para obtenção da celulose, matéria prima da fiação e do papel e de suma importância econômica brasileira. Mas isso não seja o único objetivo para discutir a parte da recuperação do processo Kraft. Mais essencial ainda é destacar a necessidade da recuperação de recursos químicos em qualquer indústria com transformações químicas. A recuperação da lixívia de digestão da madeira é um ótimo exemplo, em que os reagentes químicos agressivos do processo da polpação da madeira são mantidos em um ciclo fechado, minimizando assim o impacto ambiental. Com o aumento na escala industrial e venda de energia nos tempos modernos, houve uma demanda maior no consumo de energia. Com isso, surgiu a necessidade de aumentar a capacidade de geração de energia nas plantas industriais, o que se tornou necessária e atrativa para as empresas. As indústrias do segmento de papel e celulose são autossuficientes, devido à geração de energia através dos resíduos gerados no processo, como a biomassa das cascas do eucalipto e o licor negro, mediante a lavagem da polpa da celulose. Assim, o objetivo deste trabalho é esclarecer, através da árvore de estados, qual ou quais rotas químicas são viáveis, para que possa haver um aumento na geração de energia, a partir da combustão do licor negro, em uma caldeira de recuperação química de uma indústria local. 2. MATERIAIS E MÉTODOS Caldeira Subsistemas Envolvidos/Decomposição do Problema: Serão apresentados subsistemas envolvidos para produção de energia, que serão utilizados para criar as rotas tecnológicas viáveis, desde o processo de concentração do licor negro nos evaporadores, até o processo de combustão no interior da caldeira de recuperação química. Evaporadores tipo casco/tubos: Os evaporadores tipo casco/tubos (Figura 2) são evaporadores em que o licor negro flui no interior, realizando troca térmica com o vapor que flui no exterior. O licor negro é injetado no evaporador, sendo elevado até o topo do efeito, quando é

3 espalhado em uma bandeja espelhada. Isso ocorre para que o licor seja distribuído uniformemente pelos tubos, formando um filme de licor negro. Esses modelos de evaporadores são os mais utilizados nas indústrias que necessitam evaporar a água residual, presente em seus produtos, ou subprodutos, devido a seu elevado desempenho, fácil limpeza e manutenção. Esse modelo é vantajoso em relação aos demais, em termos de segurança, além de evitar contaminação no condensado coletado durante o processo de evaporação (Campos, 2009). Licor Evaporado Figura 2 - Representação esquemática de um evaporador casco/tubos Evaporadores tipo placa: Nos evaporadores tipo placa (Figura 3) o licor negro tende a fluir externamente e o vapor é injetado em uma câmara. No evaporador de filme descendente de placas, a solução é injetada na bandeja superior e escoa de forma descendente pela superfície externa das placas (Leite et al., 2008, apud Campos, 2009). Figura 3 Evaporador tipo Placa Fonte Operação Suzano 2006 Bocais nebulizadores de licor negro: Os parâmetros dos bocais de licor são de suma importância para que a utilização de uma caldeira de recuperação química possa ser prolongada, devido a afetar diretamente no diâmetro das gotículas do licor negro. Atualmente, existem vários modelos de bocais, mas no decorrer do trabalho será discutido sobre dois modelos. O bocal mais

4 utilizado pelas indústrias e o tipo splashplate (Figura 4). Consiste em um bico de forma circular, com prato espelhado na ponta do bocal, o que direciona o fluxo do licor para o interior da fornalha. Figura 4 Bocal de licor splashplate O bocal Beer Can (Figura 5) possui características diferentes do anterior. Como o próprio nome já mencionado, tem forma de uma lata de cerveja invertida. Isso promove uma série de vantagens. O licor negro é injetado no interior na fornalha, realizando uma rotação direcionada para baixo, diminuindo o arraste, promovendo uma maior campanha e troca térmica do equipamento, em que sua resposta de queima é superior ao do splashplate. Mas para utilização em caldeiras já em operação, é necessária uma reformulação dos parâmetros do ar de combustão, verificando temperatura e pressão, devido à maior formação da camada de smelt. Figura 5 Bocal Beer Can Fonte SHB 2016 Secagem: A secagem do licor negro é uma das primeiras etapas para que aconteça o processo de combustão, pois é nessa etapa que ocorre a evaporação da água residual, presente no licor negro. O ar secundário e secundário alto têm por finalidade secar as gotículas de licor, queimar gases da pirólise, controlar a altura do leito de carbono e quebrar a velocidade vertical. A temperatura atinge cerca de 110 C, após passar por um pré-aquecedor. Assim, por meio de secagem convectiva, faz com que as gotículas de licor sequem, assegurando de que a água residual

5 seja evaporada. Na Figura 6 tem-se uma representação do sistema de ar secundário, em que ao ser injetado as gotículas de licor negro, o ar penetra com dada pressão, temperatura e velocidade. Ar Secundário a 110 C Figura 6 - Representação da secagem da gotícula de licor. Reação: Quando se observa a Figura 7, percebe-se que a caldeira de recuperação química, quando vista como um reator químico, é um tanto única. Secagem CH4 H2O CO Volatização H2 CO2 H2S Queima do leito Figura 7 Fases da combustão da gota de licor negro Com a secagem do licor negro, a elevada temperatura aumenta a velocidade das reações com mais baixas energias de ativação. Para os combustíveis orgânicos, existe a liberação de gases de baixo peso molecular, tais como o metano, dióxido de carbono, hidrogênio e sulfureto de hidrogénio (Vakkilainen, 2004). Durante volatilização, geralmente a liberação de gás é grande o suficiente para que nenhum oxigênio possa entrar em contato com a superfície da gota. Portanto, as condições da gota

6 assemelham-se aos de pirólise ou aquecimento em atmosfera inerte. O termo pirólise, frequentemente utilizado incorretamente, significa volatilização. Assim, ocorre liberação da fração volátil, com ou sem oxigênio presente (Vakkilainen, 2004). Há queima do leito de carvão, em que está concentrada a maior temperatura do sistema. Durante a queima do leito, as reações predominantes do carbono são as reações com o sulfato fundido. O sulfato e o sulfeto presentes podem agir como catalisadores da queima do carbono, com o sulfato sendo reduzido a sulfeto e, consequentemente, o sulfeto sendo reoxidado a sulfato pela reação com o oxigênio (Potrich, 2014). Integração Energética: De acordo com Perlingeiro (2005), integração energética é todo o aproveitamento de energia, ou seja, calor que realize, através de uma alteração de fluxo no processo, uma troca térmica entre dois fluxos de massa. Assim, aumenta-se a capacidade de geração de energia. A integração energética, realizada para o aumento da geração de energia na caldeira esquematizada na Figura 8, utiliza o vapor flash, que é lançado para atmosfera a cerca de 100 C. Pode-se entender melhor observando a representação esquemática da Figura 8, em que o aquecimento do ar terciário é feito mediante o projeto proposto. Vapor Flash ATM Ar terciário Purga do balão Agua Industrial Figura 8 Representação do sistema de Integração energética do Ar terciário Síntese da Árvore de Estados, Regras heurísticas e Vizinhos Estruturais via Combustão: De acordo com Perlingeiro (2005), na síntese é gerado o conjunto das estruturas viáveis para o sistema químico, de acordo com o máximo de considerações técnicas, em termos de equipamentos e condições operacionais possíveis. A representação do tipo Árvore de Estados demonstra todas as possíveis rotas tecnológicas para o aproveitamento residual (Batista, 2014). A regra heurística trata-se de um método intuitivo, em que é utilizado para evitar o confronto de uma explosão combinatória, a qual é resolvida apenas por meio da inteligência artificial (Carvalho, 1995, apud Batista, 2014). Na Figura 9 observa-se uma representação da árvore de estados via combustão. A rota promissora para aumentar a geração de energia via combustão é apresentada a seguir em vermelho (Figura 9). O tratamento térmico deste subproduto do processo é de suma

7 importância. Então se admitiu a ideia de um evaporador casco/tubos. Tal equipamento é muito utilizado nas indústrias, devido a ser composto por vários feixes de tubos, diminuindo os riscos de contaminação. Devido às vantagens proporcionadas pelo bocal Beer Can, tal como a diminuição de arraste, com melhora da troca térmica da caldeira, optou-se por este modelo com diâmetro de 36 milímetros. A secagem por convecção é a escolhida, por motivos de adaptação, devida ao ar secundário promover várias funções na caldeira, como a secagem. A integração energética é um aproveitamento do calor residual, para aumentar a capacidade de geração de energia. Os vizinhos estruturais são uma metodologia a qual busca alternativas, em que um fluxo difere dos outros pela mudança de nível em um subsistema. Logo, se obteve dois vizinhos na Figura 9. O primeiro vizinho, de cor azul, segue basicamente a mesma sequência do heurístico, mas difere-se no modelo do bocal de licor negro, no qual sugere a utilização do splashplate. Já o segundo fluxograma vizinho, de cor verde, difere-se pelo evaporador, ao qual segue a ideia do evaporador de placas, considerado como ultrapassado nas atuais fabricas. LICOR NEGRO ROTA DE PROCESSOS ENERGIA COMBUSTÃO EVAPORADOR CASCO/TUBOS EVAPORADOR PLACAS BOCAL BOCAL BOCAL BOCAL SPLASHPLATE BEER CAN SPLASHPLATE BEER CAN D = 34 mm D = 36 mm D = 34 mm D = 36 mm D = 34 mm D = 36 mm D = 34 mm D = 36 mm CONVECÇÂO CONVECÇÂO CONVECÇÂO CONVECÇÂO CONVECÇÂO CONVECÇÂO CONVECÇÂO CONVECÇÂO CALDEIRA CALDEIRA CALDEIRA CALDEIRA CALDEIRA CALDEIRA CALDEIRA CALDEIRA S / INTEGR C / INTEGR S / INTEGR C / INTEGR S / INTEGR C / INTEGR S / INTEGR C / INTEGR GERAÇÃO GERAÇÃO GERAÇÃO GERAÇÃO GERAÇÃO GERAÇÃO GERAÇÃO GERAÇÃO HEURISTICO 1 VIZINHO 2 VIZINHO Figura 9 - Projeto de processos representado por uma Árvore de Estados via combustão 3. CONCLUSÃO Realizou-se uma busca orientada pela árvore de estados para o resíduo líquor negro, de forma a sintetizar cada rota tecnológica, até chegar-se ao produto final. A regra heurística possibilitou a chegada à rota tecnológica promissora, indicando um considerável aumento de obtenção de energia. O evaporador casco/tubos possui ótima manutenção e concentração do licor

8 negro, juntamente com o tipo e diâmetro dos bocais de 36 milímetros, para o controle das gotículas de licor. A integração energética do vapor de flash, que atualmente é lançado para atmosfera, foi utilizada para aquecer o ar terciário. Com a utilização do método dos vizinhos estruturais, pode-se encontrar as sequências das alternativas viáveis, para que com uma análise matemática, possa ser avaliado qual rota tecnológica se tornará à ótima. 4. REFERÊNCIAS BATISTA, R. R. Rotas de aproveitamento tecnológico de resíduo orgânico agrícola: casca de coco, casca de cacau e casca de café destinadas à geração de energia f. Mestrado em Energia Programa de pós-graduação em energia, Universidade Federal do Espirito Santo, São Mateus, CAMPOS, S. G. S. Modelagem matemática e análise do coeficiente global de transferência de calor para o processo de concentração do licor negro de eucalipto em sistema de evaporadores de múltiplo efeito f. Mestrado em Engenharia Industrial Programa de pósgraduação em Engenharia Industrial, Centro Universitário do Leste de Minas, Coronel Fabriciano, ISENMANN, A. F. Química a partir de recursos renováveis. 1 edição. Timóteo: Autor, P 105. vol 1. PERLINGEIRO, C.A.G., Engenharia de processos análise, simulação, otimização e síntese de processos químicos. Editora Blucher POTRICH, L. B. Modelagem da queima do carbono na caldeira de recuperação 2 da klabin monte alegre por rede neural artificial f. Mestrado em Engenharia Química Programa de pós-graduação em Engenharia Química, Universidade estadual do oeste do Paraná, Toledo, SHB, G. Power Plant Engineering. < SUZANO, G. Somos uma das mais tradicionais organizações empresariais brasileiras. Suzano, Disponível < VAKKILAINEN, E. K., Kraft Recovery Boilers principales and practice. Postgraduate lecture notes course of steam power plants. Lappeenranta University of technology. Finland, AGRADECIMENTOS Os autores agradecem à FAPES e à CAPES.

ROTAS TECNOLÓGICAS DE APROVEITAMENTO DE RESÍDUOS AGRÍCOLAS, DESTINADAS À GERAÇÃO DE ENERGIA

ROTAS TECNOLÓGICAS DE APROVEITAMENTO DE RESÍDUOS AGRÍCOLAS, DESTINADAS À GERAÇÃO DE ENERGIA ROTAS TECNOLÓGICAS DE APROVEITAMENTO DE RESÍDUOS AGRÍCOLAS, DESTINADAS À GERAÇÃO DE ENERGIA R.R.BATISTA 1, T. S. LIRA 2, M.S. BACELOS 2, G.L.D. CHAVES 2, L.S. ARRIECHE 2 1 Aluno do Mestrado em Energia,

Leia mais

EVAPORAÇÃO. Profa. Marianne Ayumi Shirai EVAPORAÇÃO

EVAPORAÇÃO. Profa. Marianne Ayumi Shirai EVAPORAÇÃO Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus Londrina Operações Unitárias na Indústria de Alimentos EVAPORAÇÃO Profa. Marianne Ayumi Shirai EVAPORAÇÃO É a remoção parcial da água de mistura de líquidos,

Leia mais

Balanço de massa e energia da Caldeira de Recuperação 3 da Fíbria - Jacareí 24/05/12

Balanço de massa e energia da Caldeira de Recuperação 3 da Fíbria - Jacareí 24/05/12 Balanço de massa e energia da Caldeira de Recuperação 3 da Fíbria - Jacareí 24/05/12 OBSERVAÇÃO INICIAL Este trabalho faz parte da monografia do curso de Especialização em Celulose e Papel da UFV. O trabalho

Leia mais

Maquinas Termicas - Fornalha

Maquinas Termicas - Fornalha Máquinas Térmicas: Fornalhas Combustão 1 Fornalha Converte energia química do combustível em energia térmica. De acordo com o tipo e a qualidade do combustível disponível, a queima pode ser em suspensão,

Leia mais

Introdução. Definição

Introdução. Definição Introdução Definição O carvão vegetal é um subproduto florestal resultante da pirólise da madeira, também conhecida como carbonização ou destilação seca da madeira. É um método destrutivo. No processo

Leia mais

Condensação em Processos de Parada e Partida em Plantas de H2SO4

Condensação em Processos de Parada e Partida em Plantas de H2SO4 19/10/2015 Condensação em Processos de Parada e Partida em Plantas de H2SO4 David Michel Baumann 1 Objetivo e Canários de Estudo Ø Fornecer dados para melhor embasar futuras discussões sobre limites e

Leia mais

6 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

6 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS 79 6 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS 6.1. Amostra O spent potliner, estudado neste trabalho, foi fornecido pela Valesul Alumínio S.A., empresa que produz e comercializa alumínio primário e ligas para a indústria

Leia mais

OPERAÇÕES UNITÁRIAS II AULA 9: EVAPORAÇÃO EM SIMPLES EFEITO. Profa. Dra. Milena Martelli Tosi

OPERAÇÕES UNITÁRIAS II AULA 9: EVAPORAÇÃO EM SIMPLES EFEITO. Profa. Dra. Milena Martelli Tosi OPERAÇÕES UNITÁRIAS II AULA 9: EVAPORAÇÃO EM SIMPLES EFEITO Profa. Dra. Milena Martelli Tosi EVAPORAÇÃO EM SIMPLES EFEITO Características da evaporação e do líquido a ser evaporado Principais tipos de

Leia mais

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM SISTEMAS E INSTALAÇÕES

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM SISTEMAS E INSTALAÇÕES EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM SISTEMAS E INSTALAÇÕES PROF. RAMÓN SILVA Engenharia de Energia Dourados MS - 2013 EFICIÊNCIA NA UTILIZAÇÃO DE VAPOR 3 2 Há muitos caminhos para otimizar o uso de vapor. Tudo depende

Leia mais

Blucher Proceedings VI Encontro Científico de Física Aplicada

Blucher Proceedings VI Encontro Científico de Física Aplicada Seleção de variáveis e análise de dados industriais a serem usados na proposta de descrição matemática empírica para o coeficiente global de troca térmica em evaporador Kraft Jacinto, L. O. 1 *; Pinheiro,

Leia mais

Curso Engenharia de Energia

Curso Engenharia de Energia UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS - UFGD FACULDADE DE ENGENHARIA Curso Engenharia de Energia Prof. Dr. Omar Seye omarseye@ufgd.edu.br Disciplina: COMBUSTÃO E COMBUSTÍVEIS A queima direta, ou combustão,

Leia mais

Soluções usadas em escala industrial ou escala ampliada

Soluções usadas em escala industrial ou escala ampliada Soluções usadas em escala industrial ou escala ampliada Produção de açúcar e álcool (e eletricidade) (produz açúcar estocado nas células de parênquima da planta, além de etanol por fermentação de sacarose.

Leia mais

AVALIAÇÃO DA TÉCNICA DO USO DO ÓXIDO DE FERRO PARA REMOÇÃO DE SULFETO DE HIDROGÊNIO DO BIOGAS

AVALIAÇÃO DA TÉCNICA DO USO DO ÓXIDO DE FERRO PARA REMOÇÃO DE SULFETO DE HIDROGÊNIO DO BIOGAS Universidade Federal de Santa Catarina Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental AVALIAÇÃO DA TÉCNICA DO USO DO ÓXIDO DE FERRO PARA REMOÇÃO DE SULFETO

Leia mais

Combustíveis e Redutores ENERGIA PARA METALURGIA

Combustíveis e Redutores ENERGIA PARA METALURGIA Combustíveis e Redutores ENERGIA PARA METALURGIA Energia para Metalurgia Principal fonte energética: Carbono Carvão mineral e carvão vegetal C + O 2 >> CO 2 + energia Portanto, carbono é redutor, usado

Leia mais

Minerais, Qualidade da Madeira e Novas Tecnologias de Produção de Celulose. Celso Foelkel

Minerais, Qualidade da Madeira e Novas Tecnologias de Produção de Celulose. Celso Foelkel Minerais, Qualidade da Madeira e Novas Tecnologias de Produção de Celulose Celso Foelkel Celso Foelkel Características de fábricas modernas Alta capacidade de utilização da capacidade e com produção estável

Leia mais

MODELAGEM FENOMENOLÓGICA E EM REGIME ESTACIONÁRIO DO PROCESSO DE RECUPERAÇÃO KRAFT

MODELAGEM FENOMENOLÓGICA E EM REGIME ESTACIONÁRIO DO PROCESSO DE RECUPERAÇÃO KRAFT MODELAGEM FENOMENOLÓGICA E EM REGIME ESTACIONÁRIO DO PROCESSO DE RECUPERAÇÃO KRAFT Marcos Vinicius Giro Maitam 1, Esly Ferreira da Costa Junior 2, Andréa Oliveira Souza da Costa 2 1. Discente do Curso

Leia mais

Congresso ABTCP PAG VOLUME p Paulo p AUTOR ES LopesPHCTamminen A MFN segurança. ENTIDADE Kvaerner Chemetics

Congresso ABTCP PAG VOLUME p Paulo p AUTOR ES LopesPHCTamminen A MFN segurança. ENTIDADE Kvaerner Chemetics Incineração de GNC na caldeira de recuperação MFN 3051 N CHAMADA TITULO Incineração de GNC na caldeira de recuperação AUTOR ES LopesPHCTamminen A EDICAO IDIOMA português ASSUNTO 03 recuperação energia

Leia mais

OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS DE COMBUSTÃO DE CALDEIRAS A GÁS

OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS DE COMBUSTÃO DE CALDEIRAS A GÁS OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS DE COMBUSTÃO DE CALDEIRAS A GÁS Aluno: William Schindhelm Georg Orientador: Marcos Sebastião de Paula Gomes Introdução O modelo de caldeira a gás inicialmente utilizado foi o mesmo

Leia mais

Caldeiras Flamotubulares. Não apropriadas para combustíveis sólidos

Caldeiras Flamotubulares. Não apropriadas para combustíveis sólidos Reações Químicas Caldeiras Flamotubulares Não apropriadas para combustíveis sólidos Caldeiras Aquatubulares Ciclo Termodinâmico de Geração de Eletricidade Combustíveis Todo material que pode ser queimado

Leia mais

AVALIAÇÃO DA POLPAÇÃO SODA DE PINUS TAEDA COM ADIÇÃO DE ANTRAQUINONA

AVALIAÇÃO DA POLPAÇÃO SODA DE PINUS TAEDA COM ADIÇÃO DE ANTRAQUINONA AVALIAÇÃO DA POLPAÇÃO SODA DE PINUS TAEDA COM ADIÇÃO DE ANTRAQUINONA Débora Goelzer Fraga 1, Francides Gomes da Silva Júnior 2, Joaquim Carlos Gonçalez 3 1 Brasil. Universidade de Brasília. Tel (61) 326-0706

Leia mais

Ronaldo Guimarães Corrêa. Aula #3: Configurações de Controle

Ronaldo Guimarães Corrêa. Aula #3: Configurações de Controle Ronaldo Guimarães Corrêa Aula #3: Configurações de Controle São Carlos 2012 Trocadores de Calor Em geral, trocadores de calor são fáceis de controlar. O modelo dinâmico de um trocador de calor casco-tubo

Leia mais

TRATAMENTO DA ÁGUA PARA GERADORES DE VAPOR

TRATAMENTO DA ÁGUA PARA GERADORES DE VAPOR Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira MÁQUINAS TÉRMICAS AT-056 M.Sc. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br 1 INTRODUÇÃO: A água nunca está em estado puro, livre de

Leia mais

OTIMIZAÇÃO DE UM SISTEMA QUÍMICO DE GERAÇÃO DE VAPOR PELO MÉTODO DE OPERAÇÃO EVOLUCIONÁRIA (EVOP)

OTIMIZAÇÃO DE UM SISTEMA QUÍMICO DE GERAÇÃO DE VAPOR PELO MÉTODO DE OPERAÇÃO EVOLUCIONÁRIA (EVOP) OTIMIZAÇÃO DE UM SISTEMA QUÍMICO DE GERAÇÃO DE VAPOR PELO MÉTODO DE OPERAÇÃO EVOLUCIONÁRIA (EVOP) Gustavo Matheus de Almeida (UFMG) galmeida@deq.ufmg.br Roberto da Costa Quinino (UFMG) roberto@est.ufmg.br

Leia mais

PQI-2321 Tópicos de Química para Engenharia Ambiental I

PQI-2321 Tópicos de Química para Engenharia Ambiental I PQI-2321 Tópicos de Química para Engenharia Ambiental I Combustão Aula 01 Prof. Moisés Teles moises.teles@usp.br Departamento de Engenharia Química Escola Politécnica da USP Motivação: combustão e Engenharia

Leia mais

Forno-fornalha para queima dos gases da carbonização

Forno-fornalha para queima dos gases da carbonização Forno-fornalha para queima dos gases da carbonização Prof.ª Angélica de Cássia Oliveira Carneiro DEF UFV Setembro 2011 Visando atender a demanda dos pequenos produtores por tecnologias mais eficientes,

Leia mais

Bryan da Silva Silveira 1 Esly Ferreira da Costa Júnior 2 2 Andréa Oliveira Souza da Costa 3 3

Bryan da Silva Silveira 1 Esly Ferreira da Costa Júnior 2 2 Andréa Oliveira Souza da Costa 3 3 Modelagem Dinâmica de Evaporadores de Múltiplo Efeito de Fábrica de Celulose por Regressão Linear Múltipla Dynamic Modeling of Evaporators for Multiple Effect of Pulp Milling by Linear Multiple Regression

Leia mais

Aproveitamento energético de combustíveis derivados de resíduos via co-gasificação térmica

Aproveitamento energético de combustíveis derivados de resíduos via co-gasificação térmica Aproveitamento energético de combustíveis derivados de resíduos via co-gasificação térmica Autores: Octávio Alves, Paulo Brito, Margarida Gonçalves, Eliseu Monteiro Novembro de 2015 1. Objetivos Identificar

Leia mais

CALDEIRA DE LEITO FLUIDIZADO X GRELHA

CALDEIRA DE LEITO FLUIDIZADO X GRELHA CALDEIRA DE LEITO FLUIDIZADO X GRELHA 27/10/2016 AGENDA A GUARANI CALDEIRA DE LEITO FLUIDIZADO BORBULHANTE (BFB) DEMONSTRAÇÃO CALDEIRAS BFB E GRELHA COMPARATIVO BFB X GRELHA APRESENTAÇÃO GUARANI 2 A GUARANI

Leia mais

Estudos de Calor Nas Reações Químicas

Estudos de Calor Nas Reações Químicas studos de Calor Nas Reações s 1. Leia as informações a seguir: Uma árvore, em um ambiente natural a 0 C, apresentando 10 5 folhas com área média de 0,5 dm por folha, está perdendo água para a atmosfera

Leia mais

Geração de Energia Elétrica

Geração de Energia Elétrica Geração de Energia Elétrica Geração Termoelétrica Ciclo Joinville, 09 de Maio de 2012 Escopo dos Tópicos Abordados Conceitos básicos de termodinâmica; Centrais Térmicas Ciclo : Descrição de Componentes;

Leia mais

Florestas Energéticas

Florestas Energéticas Florestas Energéticas 1-Introdução A utilização da lenha como forma de energia foi uma das primeiras alternativas utilizada pelo homem. Revolução Industrial: Ocorreu um avanço no uso da madeira empregada

Leia mais

Geração Termelétrica

Geração Termelétrica Geração Termelétrica Prof. José Antônio Perrella Balestieri (perrella@feg.unesp.br) Departamento de Energia Faculdade de Engenharia Campus de Guaratinguetá/UNESP Versão Set/2015 Perfil da geração elétrica

Leia mais

EFEITO DA TEMPERATURA NA DECOMPOSIÇÃO TÉRMICA DE RESÍDUOS PLÁSTICOS E DE BIOMASSA

EFEITO DA TEMPERATURA NA DECOMPOSIÇÃO TÉRMICA DE RESÍDUOS PLÁSTICOS E DE BIOMASSA EFEITO DA TEMPERATURA NA DECOMPOSIÇÃO TÉRMICA DE RESÍDUOS PLÁSTICOS E DE BIOMASSA 1. INTRODUÇÃO Danyellen Dheyniffer Monteiro Galindo Universidade Estadual Paulista (UNESP), Rio Claro (SP) Departamento

Leia mais

Energia para metalurgia

Energia para metalurgia Energia para metalurgia Consumo energético brasileiro Consumo Energético Brasileiro 2006: 190.000.000 tep/ano Outros 19% Transporte 28% Industrial 41% Residencial 12% Metalurgia 35% da industria e 14,7

Leia mais

Curso Engenharia de Energia

Curso Engenharia de Energia UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS - UFGD FACULDADE DE ENGENHARIA Curso Engenharia de Energia Prof. Dr. Omar Seye omarseye@ufgd.edu.br Disciplina: COMBUSTÃO E COMBUSTÍVEIS A analise energética é fundamental

Leia mais

Avaliação da queima de serragem em fornalha

Avaliação da queima de serragem em fornalha Avaliação da queima de serragem em fornalha Adriano Divino Lima Afonso 1, Helton Aparecido Rosa 2, Gustavo Veloso 2, Danilo Bonini de Souza 2, Cledemar Busnello 2 37 1 Eng. Agrícola, Prof. Doutor Departamento

Leia mais

ETAL TECNOLOGIA DE ALIMENTOS

ETAL TECNOLOGIA DE ALIMENTOS ETAL TECNOLOGIA DE ALIMENTOS SISTEMAS EVAPORATIVOS PARA INDÚSTRIA DE ALIMENTOS ETAL/PROFIT etal@etaltecnologia.com.br Tel.: 16 3322-0458 Celular: 16 8133-5100 EVAPORAÇÃO A evaporação é uma das mais importantes

Leia mais

SISTEMAS TÉRMICOS DE POTÊNCIA

SISTEMAS TÉRMICOS DE POTÊNCIA SISTEMAS TÉRMICOS DE POTÊNCIA PROF. RAMÓN SILVA Engenharia de Energia Dourados MS - 2013 2 Caldeira de vapor é todo equipamento que utilizando a energia química liberada durante a combustão de um combustível

Leia mais

Quí. Monitor: Rodrigo Pova

Quí. Monitor: Rodrigo Pova Quí. Professor: Allan Rodrigues Monitor: Rodrigo Pova Exercícios de estudo de calor nas reações químicas????? EXERCÍCIOS DE AULA 1. (Ufg 2014) Leia as informações a seguir. Uma árvore, em um ambiente natural

Leia mais

MODELAGEM POR REDES NEURAIS DA CAUSTIFICAÇÃO EM INDÚSTRIA DE CELULOSE MODELING BY NEURAL NETWORKS OF CAUSTIFICATION IN THE CELLULOSE INDUSTRY

MODELAGEM POR REDES NEURAIS DA CAUSTIFICAÇÃO EM INDÚSTRIA DE CELULOSE MODELING BY NEURAL NETWORKS OF CAUSTIFICATION IN THE CELLULOSE INDUSTRY MODELAGEM POR REDES NEURAIS DA CAUSTIFICAÇÃO EM INDÚSTRIA DE CELULOSE MODELING BY NEURAL NETWORKS OF CAUSTIFICATION IN THE CELLULOSE INDUSTRY Filipe Oliveira de Magalhães Costa 1 Olivert Soares Pinheiro

Leia mais

Máquinas Térmicas. Transferência de Calor na Caldeira

Máquinas Térmicas. Transferência de Calor na Caldeira Máquinas Térmicas Transferência de Calor na Caldeira Dimensionamento térmico Objetivo: minimizar investimentos em material e buscar o aproveitamento racional da eneria. Abordaem: combinação de fundamentos

Leia mais

Energia para Siderurgia

Energia para Siderurgia Energia para Siderurgia Principal fonte energética: Carbono Carvão mineral e carvão vegetal C + O 2 >> CO 2 + energia Portanto, carbono é redutor, usado para reagir com o oxigênio do minério de ferro Carbono

Leia mais

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA TÉCNICA DE CELULOSE E PAPEL

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA TÉCNICA DE CELULOSE E PAPEL ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA TÉCNICA DE CELULOSE E PAPEL RECOMENDAÇÕES DE BOAS PRÁTICAS OPERACIONAIS PARA EVITAR EXPLOSÕES NO TANQUE DISSOLVEDOR DE FUNDIDO (TANQUE DE DISSOLUÇÃO DE SMELT ), EM CALDEIRA DE RECUPERAÇÃO

Leia mais

COMBUSTÍVEIS E REDUTORES

COMBUSTÍVEIS E REDUTORES COMBUSTÍVEIS E REDUTORES Combustíveis e redutores usados em metalugia são as matérias primas responsáveis pelo fornecimento de energia, e pela redução dos minérios oxidados a metal A origem destas matéria

Leia mais

Votorantim Metais do niquel para o ácido sulfurico. Fernando Braghini - Vmetais FM Thomas Bartoneck - Combustion Solutions Mario Beer MB Consultores

Votorantim Metais do niquel para o ácido sulfurico. Fernando Braghini - Vmetais FM Thomas Bartoneck - Combustion Solutions Mario Beer MB Consultores Votorantim Metais do niquel para o ácido sulfurico Fernando Braghini - Vmetais FM Thomas Bartoneck - Combustion Solutions Mario Beer MB Consultores 1 Grupo Votorantim 96 anos de história Empresas do grupo:

Leia mais

Combustão é uma reação química de óxido-redução entre um combustível e um comburente, sendo obtido calor (energia) e sub-produtos.

Combustão é uma reação química de óxido-redução entre um combustível e um comburente, sendo obtido calor (energia) e sub-produtos. Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira MÁQUINAS TÉRMICAS AT-056 M.Sc. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br 1 INTRODUÇÃO: Uma das formas mais empregadas para produção

Leia mais

1. conhecimento. O processo de secagem é necessário como pré-tratamento de outros processos. Bloco desidratado (teor de água: 80%)

1. conhecimento. O processo de secagem é necessário como pré-tratamento de outros processos. Bloco desidratado (teor de água: 80%) 1. conhecimento O processo de secagem é necessário como pré-tratamento de outros processos Lodos concentrados (teor de água> 95%) Desidratação física Bloco desidratado (teor de água: 80%) Processo de secagem

Leia mais

Máquinas Térmicas. Transferência de Calor na Caldeira

Máquinas Térmicas. Transferência de Calor na Caldeira Máquinas érmicas ransferência de Calor na Caldeira Dimensionamento térmico Objetivo: minimizar investimentos em material e buscar o aproveitamento racional da eneria. Abordaem: combinação de fundamentos

Leia mais

MINERAIS HIDROGEOLÓGICOS ENERGÉTICOS. de acordo com a finalidade

MINERAIS HIDROGEOLÓGICOS ENERGÉTICOS. de acordo com a finalidade Materiais (sólidos, líquidos ou gasosos), ou suas propriedades (calor interno da Terra ou radioatividade), provenientes da Terra e que o Homem pode utilizar em seu benefício. de acordo com a finalidade

Leia mais

MODELAGEM E SIMULAÇÃO DO PROCESSO PARA PURIFICAÇÃO DE BIOGÁS PELO MÉTODO DE LAVAGEM FÍSICA COM SOLVENTES ORGÂNICOS

MODELAGEM E SIMULAÇÃO DO PROCESSO PARA PURIFICAÇÃO DE BIOGÁS PELO MÉTODO DE LAVAGEM FÍSICA COM SOLVENTES ORGÂNICOS MODELAGEM E SIMULAÇÃO DO PROCESSO PARA PURIFICAÇÃO DE BIOGÁS PELO MÉTODO DE LAVAGEM FÍSICA COM SOLVENTES ORGÂNICOS Thamires Ohana Araújo de Carvalho Marcelino (1); José Nilton Silva (2); Sidinei Kleber

Leia mais

Modelagem de equipamentos térmicos Trocadores de calor

Modelagem de equipamentos térmicos Trocadores de calor Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica Modelagem de equipamentos térmicos Trocadores de calor Introdução Trocadores de calor Equipamentos que realizam

Leia mais

Energia para Metalurgia

Energia para Metalurgia Energia para Metalurgia Energia para Metalurgia Principal fonte energética: Carbono Carvão mineral e carvão vegetal C + O 2 CO 2 + energia Carbono é combustível, usado para gerar energia reagindo com oxigênio

Leia mais

BioCH4. Seminário Técnico

BioCH4. Seminário Técnico BioCH4. Seminário Técnico Isabel Cabrita, Luís Silva, Isabel Paula M arques Santino Di Berardino & Francisco Gírio LNEG, Alfragide, 2 de julho 2015 POTENCIAL DE PRODUÇÃO NACIONAL EM BIOMETANO áreas tradicionais

Leia mais

CORRELAÇÃO ENTRE CARACTERÍSTICAS DA BIOMASSA PARA GERAÇÃO DE VAPOR EM UMA CALDEIRA

CORRELAÇÃO ENTRE CARACTERÍSTICAS DA BIOMASSA PARA GERAÇÃO DE VAPOR EM UMA CALDEIRA CORRELAÇÃO ENTRE CARACTERÍSTICAS DA BIOMASSA PARA GERAÇÃO DE VAPOR EM UMA CALDEIRA Rosa, Marcos da Costa Discente Eng. Florestal FAIT/ACEG OLIVEIRA JUNIOR, Ezer Dias Docente FAIT/ACEG RESUMO O presente

Leia mais

BASES CONCEITUAIS DA ENERGIA. Pedro C. R. Rossi UFABC

BASES CONCEITUAIS DA ENERGIA. Pedro C. R. Rossi UFABC BASES CONCEITUAIS DA ENERGIA Pedro C. R. Rossi (pedro.rossi@ufabc.edu.br) Fontes de energia Principais fontes de energia disponíveis para a sociedade Fontes de energia Energia primária, energia de uso

Leia mais

Prof. Dr. Félix Monteiro Pereira

Prof. Dr. Félix Monteiro Pereira OPERACÕES UNITÁRIAS II Evaporadores Prof. Dr. Félix Monteiro Pereira Evaporação A evaporação é a operação de se concentrar uma solução mediante a eliminação do solvente por ebulição (McCabe, 1982). O objetivo

Leia mais

SISTEMAS TÉRMICOS DE POTÊNCIA

SISTEMAS TÉRMICOS DE POTÊNCIA SISTEMAS TÉRMICOS DE POTÊNCIA CALDEIRAS E COMPONENTES Prof. Dr. Ramón Silva - 2015 Sistemas Térmicos de Potência - 2015 O objetivo dessa aula é mostrar os componentes das caldeiras flamotubulares e aquatubulares.

Leia mais

ESTUDO DA COMBUSTÃO IN-SITU EM RESERVATÓRIOS COM CARACTERÍSTICAS DO NORDESTE BRASILEIRO

ESTUDO DA COMBUSTÃO IN-SITU EM RESERVATÓRIOS COM CARACTERÍSTICAS DO NORDESTE BRASILEIRO ESTUDO DA COMBUSTÃO IN-SITU EM RESERVATÓRIOS COM CARACTERÍSTICAS DO NORDESTE BRASILEIRO M.L. ROCHA 1,E. A. ARAÚJO 1, J. L. M. BARILLAS 1 1 Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Graduação em Engenharia

Leia mais

TRANSFERÊNCIA DE CALOR

TRANSFERÊNCIA DE CALOR UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Ciências Farmacêuticas FBT0530 - Física Industrial TRANSFERÊNCIA DE CALOR A maioria dos processos que acontecem nas indústrias farmacêutica e de alimentos envolve

Leia mais

PROCESSO DE CONVERSÃO À BAIXA TEMPERATURA - CBT

PROCESSO DE CONVERSÃO À BAIXA TEMPERATURA - CBT 7º SIMPÓSIO NACIONAL DE BIOCOMBUSTÍVEIS PROCESSO DE CONVERSÃO À BAIXA TEMPERATURA - CBT Prof. Dr. Francisco Ferreira Dantas Filho Universidade Estadual da Paraíba - UEPB 2014 Pirólise Definição: Degradação

Leia mais

POLPAÇÃO ALCALINA Principais processos: Soda e Sulfato (ou kraft)

POLPAÇÃO ALCALINA Principais processos: Soda e Sulfato (ou kraft) POLPAÇÃO ALCALINA Principais processos: Soda e Sulfato (ou kraft) O processo kraft é o mais importante processo alcalino de polpação Nos dois processos, o agente principal é o hidróxido de sódio, porém

Leia mais

Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul

Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul Biogás em ETEs Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul Gás Natural no Rio Grande do Sul A Sulgás é a empresa responsável pela comercialização e distribuição de Gás Natural no Estado do Rio Grande

Leia mais

USINA TERMOELÉTRICA...

USINA TERMOELÉTRICA... USINA TERMOELÉTRICA... Usina Termoelétrica: A usina termoelétrica é uma alternativa para a produção de energia elétrica para uso em geral, é principalmente utilizada no setor industrial. O QUE É UMA TERMOELÉTRICA?

Leia mais

Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos Departamento de Engenharia de Alimentos

Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos Departamento de Engenharia de Alimentos UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos Departamento de Engenharia de Alimentos 1 a Lista de Exercícios (2014) ZEA 0466 TERMODINÂMICA Profa. Alessandra Lopes de Oliveira

Leia mais

Comparação do Desempenho Ambiental. Ambiental

Comparação do Desempenho Ambiental. Ambiental Comparação do Desempenho Ambiental da Produção de Negro de Fumo com a Implementação de Ações de Controle Ambiental Charles Prado Monteiro Axia Value Chain charles.monteiro@axiavaluechain.com O que é negro

Leia mais

MOTORES TÉRMICOS AULA MISTURAS REAGENTES E COMBUSTÃO

MOTORES TÉRMICOS AULA MISTURAS REAGENTES E COMBUSTÃO MOTORES TÉRMICOS AULA 13-17 MISTURAS REAGENTES E COMBUSTÃO PROF.: KAIO DUTRA Nas reações de combustão, a rápida oxidação dos elementos combustíveis do combustível resulta em uma liberação de energia à

Leia mais

Avaliação das Demandas e Potenciais Associados à Gestão de Resíduos Sólidos em Cidades Emergentes: O Caso do Município de Rio das Ostras, RJ

Avaliação das Demandas e Potenciais Associados à Gestão de Resíduos Sólidos em Cidades Emergentes: O Caso do Município de Rio das Ostras, RJ Avaliação das Demandas e Potenciais Associados à Gestão de Resíduos Sólidos em Cidades Emergentes: O Caso do Município de Rio das Ostras, RJ VALLEJO, F. M. A. a,*, MONTEIRO, L. P. C. b a. Universidade

Leia mais

Disciplina: Resíduos Sólidos. 10 Reciclagem de Papel. Professor: Sandro Donnini Mancini. Sorocaba, Abril de 2018.

Disciplina: Resíduos Sólidos. 10 Reciclagem de Papel. Professor: Sandro Donnini Mancini. Sorocaba, Abril de 2018. Instituto de Ciência e Tecnologia de Sorocaba Disciplina: Resíduos Sólidos Graduação em Engenharia Ambiental 10 Reciclagem de Papel Professor: Sandro Donnini Mancini Sorocaba, Abril de 2018. Papel Fibras

Leia mais

QUÍMICA PRIMEIRA ETAPA

QUÍMICA PRIMEIRA ETAPA QUÍMICA PRIMEIRA ETAPA - 1998 QUESTÃO 01 Uma mistura de hidrogênio, H 2 (g), e oxigênio, O 2 (g), reage, num recipiente hermeticamente fechado, em alta temperatura e em presença de um catalisador, produzindo

Leia mais

4001 Transesterificação do óleo de mamona em ricinoleato de metila

4001 Transesterificação do óleo de mamona em ricinoleato de metila 4001 Transesterificação do óleo de mamona em ricinoleato de metila Classificação Tipos de reações e classes de substâncias. Reação do grupo carbonila de derivados do ácido carboxílico, trans-esterificação,

Leia mais

A Digestão Anaeróbia em ETAR / Conceitos. Leonor Amaral

A Digestão Anaeróbia em ETAR / Conceitos. Leonor Amaral A Digestão Anaeróbia em ETAR / Conceitos Objetivo 6. Assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todos Palavra chave Resultados Anaerobic digestion 1.090.000 Biogas 13.300.000

Leia mais

Disciplina: Tratamento de Resíduos Sólidos e Efluentes Gasosos. 12 Reciclagem de Papel. Professor: Sandro Donnini Mancini. Sorocaba, Maio de 2017.

Disciplina: Tratamento de Resíduos Sólidos e Efluentes Gasosos. 12 Reciclagem de Papel. Professor: Sandro Donnini Mancini. Sorocaba, Maio de 2017. Instituto de Ciência e Tecnologia de Sorocaba Disciplina: Tratamento de Resíduos Sólidos e Efluentes Gasosos Graduação em Engenharia Ambiental 12 Reciclagem de Papel Professor: Sandro Donnini Mancini Sorocaba,

Leia mais

Geração de Energia a partir do Biogás gerado por Resíduos Urbanos e Rurais. Potencial e Viabilidade Econômica

Geração de Energia a partir do Biogás gerado por Resíduos Urbanos e Rurais. Potencial e Viabilidade Econômica 5º Congresso Brasileiro sobre Eficiência Energética e Cogeração de Energia Geração de Energia a partir do Biogás gerado por Resíduos Urbanos e Rurais. Potencial e Viabilidade Econômica Profª Drª Suani

Leia mais

Curso Técnico em Eletromecânica CALDEIRAS A VAPOR. Disciplina: Instalações Industriais 4º Módulo. Prof. Matheus Fontanelle Pereira

Curso Técnico em Eletromecânica CALDEIRAS A VAPOR. Disciplina: Instalações Industriais 4º Módulo. Prof. Matheus Fontanelle Pereira Curso Técnico em Eletromecânica CALDEIRAS A VAPOR Disciplina: Instalações Industriais 4º Módulo Prof. Matheus Fontanelle Pereira Lages, dezembro de 2017. Sumário: Propriedades da água Tipos de Caldeiras

Leia mais

02)Numa reação endotérmica, há [1] de calor, a entalpia final (produtos) é [2] que a entalpia inicial (reagentes) e a

02)Numa reação endotérmica, há [1] de calor, a entalpia final (produtos) é [2] que a entalpia inicial (reagentes) e a 01)Numa reação exotérmica, há [1] de calor, a entalpia final (produtos) é [2] que a entalpia inicial (reagentes) e a variação de entalpia é [3] que zero. Completa-se corretamente essa frase substituindo-se

Leia mais

PEA 2597 Uso racional da energia. Biomassa Células a Combustível Geotérmica e outras

PEA 2597 Uso racional da energia. Biomassa Células a Combustível Geotérmica e outras PEA 2597 Uso racional da energia Fontes Renováveis de Energia Biomassa Células a Combustível Geotérmica e outras slide 1 / 23 Fontes Renováveis Biomassa Rejeitos Agricolas Bagaço da cana Fazendas energéticas

Leia mais

ENERGIAS RENOVAVEIS. Biocombustiveis - biomassa sólida; - biocombustíveis gasosos; - biocombustíveis líquidos Energia Solar ENERGIA EÓLICA

ENERGIAS RENOVAVEIS. Biocombustiveis - biomassa sólida; - biocombustíveis gasosos; - biocombustíveis líquidos Energia Solar ENERGIA EÓLICA ENERGIAS RENOVAVEIS Biocombustiveis - biomassa sólida; - biocombustíveis gasosos; - biocombustíveis líquidos Energia Solar ENERGIA EÓLICA 1 1. Biomassa sólida Tem como fonte os produtos e resíduos da agricultura

Leia mais

PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO A PARTIR DA REFORMA DO ETANOL

PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO A PARTIR DA REFORMA DO ETANOL PROCEL PRODUÇÃO DE HIDROGÊNIO A PARTIR DA REFORMA DO ETANOL VANDERLEI SÉRGIO BERGAMASCHI E-mail: vsberga@ipen ipen.br PROCEL / IPEN-SP OUTUBRO / 2003 COMBUSTÍVEL PETRÓLEO: VANTAGENS: -LÍQUIDO DE FÁCIL

Leia mais

Lista de Exercícios para P2

Lista de Exercícios para P2 ENG 1012 Fenômenos de Transporte II Lista de Exercícios para P2 1. Estime o comprimento de onda que corresponde à máxima emissão de cada de cada um dos seguintes casos: luz natural (devido ao sol a 5800

Leia mais

29/11/2010 DEFINIÇÃO:

29/11/2010 DEFINIÇÃO: Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira MÁQUINAS TÉRMICAS AT-056 M.Sc. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br 1 DEFINIÇÃO: Trocadores de calor são dispositivo utilizados

Leia mais

Transferência de Calor em Geradores de Vapor

Transferência de Calor em Geradores de Vapor ransferência de Calor em Geradores de Vapor Considerações gerais O dimensionamento térmico das paredes d água e dos feixes de tubos deve: Minimizar investimentos em material Otimizar o aproveitamento da

Leia mais

Fuvest 2009 (Questão 1 a 8)

Fuvest 2009 (Questão 1 a 8) (Questão 1 a 8) 1. Água pode ser eletrolisada com a finalidade de se demonstrar sua composição. A figura representa uma aparelhagem em que foi feita a eletrólise da água, usando eletrodos inertes de platina.

Leia mais

ANÁLISE EXERGÉTICA DE UM SISTEMA DE RECUPERAÇÃO QUÍMICA DE UMA FÁBRICA DE PAPEL E CELULOSE

ANÁLISE EXERGÉTICA DE UM SISTEMA DE RECUPERAÇÃO QUÍMICA DE UMA FÁBRICA DE PAPEL E CELULOSE UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ INSTITUTO DE ENGENHARIA MECÂNICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO ANÁLISE EXERGÉTICA DE UM SISTEMA DE RECUPERAÇÃO QUÍMICA DE UMA

Leia mais

Buss-SMS-Canzler. Tecnologia simples e segura para secagem de lodos sanitários

Buss-SMS-Canzler. Tecnologia simples e segura para secagem de lodos sanitários Buss-SMS-Canzler Tecnologia simples e segura para secagem de lodos sanitários Condensador Secador Horizontal de camada fina Buss-SMS-Canzler A tecnologia de secagem da Buss-SMS-Canzler, especialmente o

Leia mais

Os processos em muitas industrias necessitam da utilização em condições particulares de energia térmica na forma de água quente ou vapor ou de frio.

Os processos em muitas industrias necessitam da utilização em condições particulares de energia térmica na forma de água quente ou vapor ou de frio. Os processos em muitas industrias necessitam da utilização em condições particulares de energia térmica na forma de água quente ou vapor ou de frio. Existe uma grande diversidade das aplicações associadas

Leia mais

Redução dos Teores de Íons Cloreto e Potássio na Unidade de Recuperação do Licor Negro de Eucalipto

Redução dos Teores de Íons Cloreto e Potássio na Unidade de Recuperação do Licor Negro de Eucalipto Redução dos Teores de Íons Cloreto e Potássio na Unidade de Recuperação do Licor Negro de Eucalipto Daniel Moreira Saturnino Prof. Marcelo Cardoso Prof. Éder Domingos de Oliveira Profa. Sônia Denise Ferreira

Leia mais

PQI 3211 LISTA DE EXERCÍCIOS BALANÇOS MATERIAIS COM REAÇÕES QUÍMICAS

PQI 3211 LISTA DE EXERCÍCIOS BALANÇOS MATERIAIS COM REAÇÕES QUÍMICAS PQI 3211 LISTA DE EXERCÍCIOS BALANÇOS MATERIAIS COM REAÇÕES QUÍMICAS Para problemas com múltiplas unidades de processamento, realize a análise do número de graus de liberdade para cada unidade, para o

Leia mais

Aspectos da conversão de biomassas vegetais em Etanol 2G. Prof. Dr. Bruno Chaboli Gambarato

Aspectos da conversão de biomassas vegetais em Etanol 2G. Prof. Dr. Bruno Chaboli Gambarato Aspectos da conversão de biomassas vegetais em Etanol 2G Prof. Dr. Bruno Chaboli Gambarato Lorena 2016 Oferta Interna de Energia no Brasil (2014-2015) Fonte: Ministério de Minas e Energia (2016) Uso de

Leia mais

CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO DE FORMAÇÃO E GRADUAÇÃO QUÍMICA CADERNO DE QUESTÕES

CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO DE FORMAÇÃO E GRADUAÇÃO QUÍMICA CADERNO DE QUESTÕES CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO DE ORMAÇÃO E GRADUAÇÃO QUÍMICA CADERNO DE QUESTÕES Dados Informações de Tabela Periódica Elemento N O Al P S Cl As Xe Número de 1 14 16 19 27 31 32 35,5 75 131 massa Número

Leia mais

16 Tratamento e disposição de lodos

16 Tratamento e disposição de lodos 16 Tratamento e disposição de lodos 16.1 Produção de lodo de uma ETE Lagoas de estabilização Grandes áreas acumulação pequena de lodo Lagoas aeradas Lagoas de sedimentação Acumulação por 1 a 2 anos necessidade

Leia mais

Uso de gás combustível na redução das emissões de NO x em processos industriais de combustão

Uso de gás combustível na redução das emissões de NO x em processos industriais de combustão Uso de gás combustível na redução das emissões de NO x em processos industriais de combustão IPT Renato Vergnhanini Filho Instituto de Pesquisas Tecnólogicas do Estado de São Paulo Laboratório de Combustão

Leia mais

Energia Solar Térmica. Prof. Ramón Eduardo Pereira Silva Engenharia de Energia Universidade Federal da Grande Dourados Dourados MS 2014

Energia Solar Térmica. Prof. Ramón Eduardo Pereira Silva Engenharia de Energia Universidade Federal da Grande Dourados Dourados MS 2014 Energia Solar Térmica Prof. Ramón Eduardo Pereira Silva Engenharia de Energia Universidade Federal da Grande Dourados Dourados MS 2014 O Sol Energia Solar Térmica - 2014 Prof. Ramón Eduardo Pereira Silva

Leia mais

Equipa QUI605: Álvaro Soares, Ana Pinto, Ana Santos, Ana Carvalho, Cláudia Marques, Inês Carviçais

Equipa QUI605: Álvaro Soares, Ana Pinto, Ana Santos, Ana Carvalho, Cláudia Marques, Inês Carviçais Coordenadora: Doutora Lúcia Santos Supervisora: Doutora Alexandra Pinto Monitora: Doutora Vânia Oliveira 29 de Outubro de 2010 : Álvaro Soares, Ana Pinto, Ana Santos, Ana Carvalho, Cláudia Marques, Inês

Leia mais

Tratamento de Esgoto

Tratamento de Esgoto Geração de Energia a partir de Biogás s em Estações de Tratamento de Esgoto Suani Teixeira Coelho Recife, 19 de maio de 2010 Resíduos Urbanos e Agrícolas Briquetes Óleos Vegetais Cana-de-açúcar Carvão

Leia mais

Funções da Atmosfera. pág Q

Funções da Atmosfera. pág Q A Atmosfera A atmosfera é a mistura de gases que envolve a Terra; O seu limite situa-se a cerca de 1000 Km acima do nível do mar, mas 99% da massa que constitui a atmosfera localiza-se a menos de 40 km

Leia mais

Influência do tratamento térmico nas características energéticas de resíduos lenhosos de eucalipto e pinus: poder calorífico e redução granulométrica

Influência do tratamento térmico nas características energéticas de resíduos lenhosos de eucalipto e pinus: poder calorífico e redução granulométrica Influência do tratamento térmico nas características energéticas de resíduos lenhosos de eucalipto e pinus: poder calorífico e redução granulométrica A. Lúcia P. S. M. Pincelli¹ R. Nunes¹ G. Almeida¹ J.

Leia mais

TERMODINÂMICA. Aula 2 Introdução à Termodinâmica Sistema Fase Substância Equilíbrio

TERMODINÂMICA. Aula 2 Introdução à Termodinâmica Sistema Fase Substância Equilíbrio TERMODINÂMICA Aula 2 Introdução à Termodinâmica Sistema Fase Substância Equilíbrio INTRODUÇÃO Ampla área de aplicação: organismos microscópicos aparelhos domésticos até veículos sistemas de geração de

Leia mais

Proposta de Limites para Fontes Existentes Celulose e Papel. Subgrupo Paraná

Proposta de Limites para Fontes Existentes Celulose e Papel. Subgrupo Paraná Proposta de Limites para Fontes Existentes Celulose e Papel Subgrupo Paraná História do Setor Histórico de investimentos Três momentos específicos 1950~1960 1970~1980 2000 em diante Diferenças tecnológicas

Leia mais

Processamento da Energia de Biocombustíveis

Processamento da Energia de Biocombustíveis Processamento da Energia de Biocombustíveis Professor: Marcello Mezaroba Dr. Email: marcello.mezaroba@udesc.br Junho de 2016 Sumário I. Biomassa II. Cogeração de energia a partir de biocombustíveis III.

Leia mais