Distúrbios do Esôfago

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Distúrbios do Esôfago"

Transcrição

1 Distúrbios do Esôfago O esôfago é a porção do tubo digestivo que conecta a garganta (faringe) ao estômago. As paredes do esôfago impulsionam o alimento até o interior do estômago com ondas rítmicas de contrações musculares denominadas peristaltismo. Próximo à junção da garganta com o esôfago, existe uma faixa muscular denominada esfíncter esofágico superior. Logo acima da junção do esôfago com o estômago, existe uma outra faixa muscular denominada esfíncter esofágico inferior. Quando o esôfago está em repouso, esses esfíncteres contraem e impedem o refluxo de alimento e de ácido gástrico do estômago para a boca. Durante a deglutição, os esfíncteres relaxam e, conseqüentemente, o alimento pode passar para o interior do estômago. Dois dos sintomas mais comuns dos distúrbios esofágicos são a disfagia (sensação de dificuldade de deglutição) e a dor torácica ou nas costas. A disfagia é a sensação de que o alimento não progride normalmente da garganta até o estômago ou que ele está retido no meio do caminho. A sensação pode ser dolorosa (odinofagia). O movimento dos líquidos e sólidos podem, na realidade, ser impedido por anormalidades físicas da garganta, do esôfago e dos órgãos vizinhos ou por problemas do sistema nervoso ou musculares. A dificuldade de deglutição também pode ser fruto da imaginação. A dor torácica ou nas costas inclui a azia, a dor durante a deglutição e a dor muscular esofágica. A dor durante a deglutição pode ser decorrente de qualquer um dos problemas a seguir: Destruição do revestimento esofágico (mucosa), que pode ser resultante da inflamação causada pelo refluxo gastroesofágico do estômago Infecções bacterianas, virais ou fúngicas da garganta Tumores, substâncias químicas ou distúrbios musculares, como a acalasia e o espasmo difuso do esôfago. A dor pode ser percebida como uma sensação de queimação ou como um aperto sob o esterno, que ocorre tipicamente logo após o indivíduo deglutir alimento ou líquido. A dor torácica constritiva e intensa que ocorre com a dificuldade de deglutir líquidos quentes ou frios é um sintoma típico dos distúrbios musculares esofágicos. As dores musculares esofágicas podem ser difíceis de serem diferenciadas da dor torácica devido a uma cardiopatia (angina). As dores ocorrem quando os músculos esofágicos entram em espasmo. Disfagia Causada por Distúrbios da Garganta Um indivíduo pode apresentar dificuldades para mover o alimento da porção superior da garganta para o interior do esôfago por causa de distúrbios que afetam a garganta. O problema ocorre mais freqüentemente em indivíduos com distúrbios dos músculos voluntários (esqueléticos) ou dos nervos que os inervam. Os exemplos incluem a dermatomiosite, a miastenia grave, a distrofia muscular, a poliomielite, a paralisia pseudobulbar e os distúrbios cerebrais e medulares como, por exemplo, a doença de Parkinson e a esclerose lateral amiotrófica (doença de Lou Gehrig). Um indivíduo que faz uso de fenotiazina (uma droga antipsicótica) também pode ter dificuldade de deglutição pelo fato da droga poder afetar os músculos da garganta. Quando qualquer um desses distúrbios provoca dificuldade de deglutição, o indivíduo freqüentemente regurgita o alimento através da porção posterior do nariz ou o aspira para o interior da traquéia e, em seguida, ele tosse. Na incoordenação cricofaríngea, o esfíncter esofágico superior (músculo cricofaríngeo) permanece fechado ou abre de uma maneira descoordenada. Um esfíncter com função anormal permite que o alimento entre repetidamente na traquéia e nos pulmões, o que pode acarretar uma doença

2 pulmonar crônica. O cirurgião pode corrigir o problema seccionando o esfíncter, de modo que ele permaneça constantemente relaxado. Se o problema não for tratado, o distúrbio acarretará a formação de um divertículo (uma protrusão que é formada quando o revestimento esofágico empurra para fora e para trás através do músculo cricofaríngeo). Anel Esofágico Inferior Provavelmente presente desde o nascimento, o anel esofágico inferior (anel de Schatzki) é um estreitamento da porção inferior do esôfago. Normalmente, a porção inferior do esôfago possui um diâmetro de 4 a 5 centímetros. Se ela apresentar um estreitamento, com seu diâmetro sendo reduzido para aproximadamente 1,5 cm ou menos, isto acarretará dificuldade de deglutição de alimentos sólidos. Esse sintoma pode ter início em qualquer idade, mas, em geral, ele somente se manifesta após os 25 anos de idade. Os anéis com diâmetro superior a 2 cm comumente não causam sintomas. No anel esofágico inferior, a dificuldade na deglutição vem e vai. Freqüentemente, o estudo contrastado é realizado para se detectar o problema. A mastigação adequada dos alimentos geralmente minimiza o problema. Caso isso não seja eficaz, o anel responsável pela constrição deverá ser aberto cirurgicamente. Alternativamente, o médico pode usar um dilatador ou pode passar um endoscópio (um tubo de visualização flexível com dispositivos conectados) através da boca e da garganta para alargar a passagem.. Membranas Esofágicas. As membranas esofágicas (síndrome de Plummer-Vinson, disfagia sideropênica) são membranas finas que crescem transversalmente no interior do esôfago, a partir de seu revestimento superficial (mucosa). Embora sejam raras, as membranas ocorrem com maior freqüência em indivíduos que apresentam anemia ferropriva grave. As membranas da porção superior do esôfago normalmente tornam difícil a deglutição de sólidos. O melhor método para se diagnosticar o problema é a realização de filmes radiográficos (cinerradiografias) enquanto o paciente deglute uma solução de bário (exame denominado trânsito esofágico). Após a anemia ser tratada com sucesso, as membranas desaparecem. Quando isso não ocorre, o médico pode rompê-las utilizando um dilatador ou um endoscópio.. Disfagia Lusoria A disfagia lusoria é uma dificuldade de deglutição causada pela compressão do esôfago por um vaso sangüíneo. Trata-se de um defeito congênito que na maioria das vezes envolve uma artéria subclávia direita mal posicionada. A dificuldade de deglutição pode ocorrer na infância ou pode desenvolver-se posteriormente devido à aterosclerose do vaso anormal. Os estudos contrastados podem revelar a compressão esofágica. É necessária a realização de uma arteriografia (radiografia de uma artéria após a injeção de um contraste) para se confirmar que a compressão é causada por uma artéria. A cirurgia é raramente necessária..

3 Outras Causas de Obstrução Em alguns indivíduos, a estenose (estreitamento) do esôfago é congênita, enquanto em outros, ela é decorrente da lesão causada pelo refluxo repetido de ácido do estômago (refluxo gastroesofágico). A estenose também pode ser causada pela compressão externa do esôfago. Por exemplo, a compressão pode ser decorrente de dilatação ou do aumento do átrio direito do coração, de um aneurisma da aorta, de uma artéria subclávia malformada, de uma glândula tireóide anormal, de um crescimento ósseo a partir da coluna vertebral ou de um câncer (mais comumente, o câncer pulmonar). A causa mais grave de obstrução é o câncer do esôfago. Como todos esses distúrbios reduzem o diâmetro do esôfago, eles normalmente causam dificuldade de deglutição de alimentos sólidos (em especial, de carne e pão), mas não de líquidos. Quando a estenose é causada pelo refluxo gastroesofágico, a dificuldade de deglutição é acompanhada por sintomas prolongados como, por exemplo, a azia intensa e a dor aguda periódica sob o esterno à noite ou quando o indivíduo flexiona o tronco para frente. A dificuldade de deglutição piora progressivamente ao longo dos anos. No câncer de esôfago, a dificuldade de deglutição evolui rapidamente, em semanas ou meses. Habitualmente, é realizada uma radiografia para se detectar a causa e a localização de uma obstrução. O tratamento e o prognóstico dependem da causa. Espasmo Difuso do Esôfago O espasmo difuso do esôfago (esôfago em contas de rosário ou em saca-rolha) é um distúrbio dos movimentos de propulsão (peristaltismo) do esôfago causado por um mal funcionamento dos nervos. As contrações de propulsão normais que movem os alimentos através do esôfago são substituídas periodicamente por contrações não propulsoras. Em 30% dos casos, o esfíncter esofágico inferior abre e fecha normalmente. Sintomas Tipicamente, os espasmos musculares ao longo do esôfago são sentidos como uma dor torácica subesternal que coincide com a dificuldade de deglutição de líquidos ou sólidos. A dor também ocorre à noite, e pode ser suficientemente intensa a ponto de despertar o indivíduo. Os líquidos muito quentes ou muito frios pioram a dor. No decorrer de muitos anos, esse distúrbio pode evoluir para a acalasia. O espasmo difuso do esôfago também pode causar dor intensa sem dificuldade de deglutição. Essa dor, freqüentemente descrita como uma dor constritiva subesternal, pode ocorrer após o exercício ou o esforço, o que torna difícil diferenciá-la da angina (dor torácica devido a uma cardiopatia). Como o Esôfago Funciona Quando um indivíduo deglute, o alimento movese da boca para a garganta (faringe)(1). O esfíncter esofágico superior abre (2), permitindo a entrada do alimento no esôfago, onde ondas de contrações musculares (peristaltismo) (3), impulsionam o alimento para baixo. Em seguida, o alimento passa através do esfíncter esofágico inferior (4) e entra no estômago (5).

4 Diagnóstico O estudo radiográfico realizado enquanto o indivíduo ingere uma solução contendo bário pode mostrar que o movimento descendente do alimento não é normal e que as contrações da parede esofágica ocorrem de modo desorganizado. A cintilografia do esôfago (um exame sensível que mostra o movimento do alimento marcado com uma pequena quantidade de um marcador radioativo) é utilizada para detectar movimentos anormais do alimento através do esôfago. As mensurações da pressão (manometria) provêem a análise mais sensível e detalhada dos espasmos. Se esses estudos forem inconclusivos, a manometria pode ser realizada após uma refeição ou após a administração de edrofônio para provocar espasmos dolorosos. Tratamento Freqüentemente, o espasmo difuso do esôfago é de difícil tratamento. A nitroglicerina, os nitratos de ação prolongada, os anticolinérgicos (p.ex., diciclomina) ou os bloqueadores do canal de cálcio (p.ex., nifedipina) aliviam os sintomas. Algumas vezes, é necessário o uso de analgésicos potentes. A insuflação de um balão no interior do esôfago ou a passagem de velas dilatadoras (dilatadores metálicos progressivamente mais grossos) para dilatar o esôfago pode ser útil. A

5 secção da camada muscular ao longo de toda a extensão do esôfago pode ser necessária quando outras formas menos radicais de tratamento não forem eficazes. Acalasia A acalasia (cardioespasmo, aperistaltismo esofágico, megaesôfago) é um distúrbio devido a uma alteração do sistema nervoso de causa desconhecida que pode interferir em dois processos: as ondas rítmicas de contração que promovem a impulsão dos alimentos ao longo do esôfago (denominadas peristaltismo) e a abertura do esfíncter esofágico inferior. A acalasia pode ser causada por um mal funcionamento dos nervos que envolvem o esôfago e inervam os seus músculos. Sintomas e Complicações A acalasia pode ocorrer em qualquer idade, mas, normalmente, ela inicia, de modo quase imperceptível, entre os 20 e 40 anos de idade e evolui gradualmente ao longo de muitos meses ou anos. O principal sintoma é a dificuldade de deglutição tanto de sólidos quanto de líquidos. O esfíncter esofágico inferior contraído acarreta a dilatação da porção do esôfago localizada acima do mesmo. Outros sintomas podem incluir a dor torácica, a regurgitação do conteúdo do esôfago dilatado e a tosse noturna. Embora seja incomum, a dor torácica pode ocorrer durante a deglutição ou sem causa aparente. Aproximadamente um terço dos indivíduos com acalasia regurgitam alimento não digerido durante o sono. A aspiração de alimento para os pulmões é comum, o que pode causar abcesso pulmonar, bronquiectasia (dilatação e infecção das vias aéreas) ou pneumonia aspirativa. A acalasia também é um fator de risco para o câncer de esôfago, apesar de provavelmente menos de 5% dos indivíduos com acalasia desenvolverem esse tipo de câncer. Diagnóstico e Prognóstico O estudo radiológico do esôfago realizado enquanto o paciente ingere uma solução de bário revela a ausência de peristaltismo. O esôfago encontra- se dilatado, freqüentemente em enormes proporções, mas apresenta uma estenose ao nível do esfíncter esofágico inferior. As mesurações das pressões intra-esofágicas (manometria) indicam uma ausência de contrações, um aumento da pressão de fechamento do esfíncter esofágico inferior e uma abertura incompleta do mesmo durante a deglutição. A esofagoscopia (exame do esôfago com o auxílio de um tubo de visualização flexível e de uma câmera de vídeo) mostra uma dilatação, mas não uma obstrução. Utilizando um esofagoscópio (tubo de visualização flexível), o médico realiza uma biópsia (coleta amostras de tecido para exame microscópico) para certificar-se de que os sintomas não são causados por um câncer localizado na extremidade inferior do esôfago. O indivíduo também é examinado para se descartar a possibilidade da esclerodermia, um distúrbio muscular que pode comprometer a deglutição. Freqüentemente, a causa da acalasia não é grave e não acarreta uma doença importante. O prognóstico não é tão bom quando o conteúdo gástrico é aspirado para os pulmões, pois as complicações pulmonares são de difícil tratamento. Tratamento O objetivo do tratamento é fazer com que o esfíncter esofágico inferior abra mais facilmente. A primeira abordagem consiste na dilatação mecânica do esfíncter (p.ex., insuflação de um balão em seu interior). Os resultados desse procedimento são satisfatórios em aproximadamente 40% dos casos, mas pode ser necessária a realização de várias dilatações. Algumas vezes, os nitratos

6 (p.ex., nitroglicerina sublingual antes das refeições) ou os bloqueadores dos canais de cálcio (p.ex., nifedipina) podem retardar a necessidade de uma nova dilatação pelo fato de auxiliarem no relaxamento do esfíncter. Em menos de 1% dos casos, o esôfago pode romper durante a dilatação, acarretando inflamação dos tecidos circunjacentes (mediastinite). A cirurgia imediata é necessária para fechar a ruptura da parede esofágica. Como uma alternativa à dilatação mecânica, o médico pode injetar a toxina botulínica no esfíncter esofágico inferior. Essa terapia mais recente é tão eficaz quanto a dilatação mecânica, mas os seus efeitos a longo prazo ainda não são conhecidos. Se a dilatação ou o tratamento com toxina botulínica não forem eficazes, a cirurgia de secção das fibras musculares do esfíncter esofágico inferior é normalmente realizada. Essa cirurgia é bem sucedida em cerca de 85% dos casos. Entretanto, aproximadamente 15% dos indivíduos apresentam refluxo gastroesofágico após a cirurgia. Refluxo Gastroesofágico O refluxo gastroesofágico (refluxo ácido) é o fluxo retrógrado do conteúdo gástrico para o interior do esôfago. O revestimento do estômago o protege contra os efeitos de seus próprios ácidos. Como o esôfago não possui um revestimento protetor similar, o ácido gástrico que reflui para o seu interior causa dor, inflamação (esofagite) e danos. O ácido reflui quando o esfíncter inferior do esôfago não funciona adequadamente. A força da gravidade contribui para o refluxo quando o indivíduo permanece deitado. O grau de inflamação causado pelo refluxo depende da acidez do conteúdo gástrico, do volume de ácido gástrico presente no esôfago e da capacidade do esôfago de eliminar o líquido regurgitado. Sintomas e Complicações Sintomas e Complicações O sintoma mais evidente do refluxo gastroesofágico é a pirose (azia), uma dor tipo queimação subesternal. A dor, a qual sobe no tórax e pode irradiar-se ao pescoço, à garganta ou mesmo ao rosto, é causada pelo refluxo gastroesofágico. Em geral, a pirose ocorre após as refeições ou quando o indivíduo encontra-se deitado e pode ser acompanhada pela regurgitação do conteúdo gástrico até a boca ou por uma salivação excessiva. A salivação excessiva, resultante da irritação da porção inferior do esôfago pelo ácido gástrico, é denominada ardor gástrico As complicações do refluxo gastroesofágico incluem o estreitamento de uma área do esôfago (estenose péptica esofágica), a úlcera esofágica e alterações pré-cancerosas do revestimento esofágico (síndrome de Barrett). A inflamação do esôfago costuma causar dor durante a deglutição e um sangramento, em geral pequeno, mas que pode ser abundante. O estreitamento (estenose) torna cada vez mais difícil a deglutição de alimentos sólidos. As úlceras pépticas esofágicas são feridas abertas e dolorosas do revestimento esofágico. Normalmente, a dor situa-se sob o esterno ou logo abaixo do mesmo e ela é comumente aliviada com o uso de antiácidos. A cicatrização exige drogas que reduzem o ácido gástrico durante um período de quatro a doze semanas. As úlceras cicatrizam lentamente, tendem a recorrer e, geralmente, acarretam uma estenose esofágica após a cicatrização. Diagnóstico Os sintomas sugerem o diagnóstico. Algumas vezes, é necessária a realização de estudos radiográficos, da esofagoscopia (exame do esôfago com o auxílio de um tubo de visualização flexível), da manometria (mensuração das pressões) do esfíncter esofágico inferior, da phmetria

7 esofágica (para verificação da acidez) e da prova de Bernstein (teste de infusão de uma substância ácida no esôfago), para ajudar na confirmação do diagnóstico e verificar possíveis complicações. A prova de que os sintomas são decorrentes do refluxo gastroesofágico é melhor fornecida por uma biópsia (exame microscópico de uma amostra de tecido) ou pela prova de Bernstein, independentemente dos achados radiográficos ou esofagoscópicos. A biópsia também é a única forma confiável para se detectar a síndrome de Barrett. Na prova de Bernstein, uma solução ácida é instilada na porção inferior do esôfago. A prova indica que o problema é refluxo gastroesofágico quando os sintomas surgem rapidamente e, em seguida, desaparecem quando é instilada uma solução salina na porção inferior do esôfago. A esofagoscopia pode identificar várias causas e complicações possíveis. O exame microscópico de uma amostra de tecido (biópsia) coletada do esôfago pode identificar com precisão o refluxo gastroesofágico, mesmo quando não é observada uma inflamação durante a esofagoscopia As radiografias realizadas após o paciente ingerir uma solução de bário e deitarse em um plano inclinado com a cabeça mais baixa que os pés revelam o refluxo do bário do estômago para o esôfago. O médico pode pressionar o abdômen para aumentar a probabilidade de refluxo. As radiografias realizadas após a ingestão do bário também podem revelar úlceras esofágicas ou uma estenose esofágica. A manometria (mensurações das pressões) ao nível do esfíncter esofágico inferior indicam a sua força e podem diferenciar entre um esfíncter normal de um com função comprometida. Tratamento Várias medidas podem ser tomadas para aliviar o refluxo gastroesofágico. A elevação da cabeceira da cama cerca de quinze centímetros pode impedir o refluxo de ácido gástrico durante o sono. Também pode ser útil a abstenção de café, bebidas alcoólicas e outras substâncias que estimulam fortemente o estômago a produzir ácido. Além disso, o indivíduo pode tomar um antiácido uma hora após as refeições e um outro na hora de dormir para neutralizar o ácido gástrico e reduzir o escape através do esfíncter esofágico inferior. O uso de medicamentos (p.ex., cimetidina ou ranitidina) pode reduzir a acidez gástrica. Também devem ser evitados determinados alimentos (p.ex., gorduras e chocolate), o tabagismo e determinados medicamentos (p.ex., anticolinérgicos), pois todos esses fatores aumentam a tendência ao escape através do esfíncter esofágico inferior. O médico pode prescrever uma droga colinérgica (p.ex., betanecol, metoclopramida ou cisaprida) para fazer com que o esfíncter esofágico inferior feche com mais força. A cirurgia de emergência não é necessária, exceto quando a hemorragia decorrente da esofagite é maciça. Entretanto, o sangramento pode recorrer. A estenose esofágica é tratada com medicamentos e dilatações repetidas, as quais são realizadas com o uso de balões ou velas (dilatadores metálicos com calibre progressivamente maiores). Se a dilatação for bem sucedida, a estenose não limitará seriamente o que o indivíduo pode comer. O tratamento, com omeprazol ou lansoprazol, ou a cirurgia podem reduzir a inflamação intensa, a hemorragia, a estenose, as úlceras ou os sintomas não responsivos a outros tratamentos. O omeprazol e o lansoprazol são os medicamentos mais eficazes para a cura rápida da inflamação do esôfago causada pelo refluxo. A síndrome de Barrett, um distúrbio pré-canceroso, pode ou não desaparecer quando o tratamento alivia os sintomas. Lesão Causada por Substâncias Corrosivas As substâncias corrosivas (p.ex., produtos de limpeza doméstica) podem lesar o esôfago quando ingeridas acidentalmente ou deliberadamente (p.ex., tentativa de suicídio). Algumas drogas

8 podem causar uma grave irritação quando permanecem temporariamente no esôfago. Em conseqüência, o indivíduo pode apresentar dor durante a deglutição e, menos comumente, uma estenose esofágica. Divertículos Esofágicos Os divertículos esofágicos (bolsas esofágicas) são protrusões anormais do esôfago, que raramente causam dificuldades de deglutição. Existem três tipos de divertículos esofágicos: a bolsa faríngea ou divertículo de Zenker, a bolsa do terço médio do esôfago ou divertículo de tração e a bolsa epifrênica. Cada um desses tipos possui uma causa diferente, mas é provável que todos eles estejam relacionados a transtornos da deglutição e ao relaxamento muscular, como costuma ocorrer em distúrbios como a acalasia e o espasmo difuso do esôfago. Sintomas, Diagnósticoe Tratamento Um divertículo grande pode encher-se de alimento que pode ser regurgitado posteriormente, quando o indivíduo inclina-se para frente ou quando ele se deita. Isto faz com que o alimento seja aspirado para os pulmões durante o sono e acarreta uma pneumonia aspirativa. Raramente, o divertículo pode aumentar de volume e causar dificuldade de deglutição. A videorradiografia ou a cinerradiografia (estudo radiológico que produz uma imagem em movimento enquanto o paciente ingere uma solução de bário) é utilizada para diagnosticar um divertículo. Normalmente, não há necessidade de tratamento, embora possa ser realizada uma cirurgia de ressecção do divertículo quando o indivíduo apresenta comprometimento da deglutição ou possibilidade de aspiração aos pulmões. Hérnia Hiatal A hérnia hiatal é uma protrusão de uma porção do estômago de sua posição abdominal normal, através do diafragma. Em uma hérnia hiatal por deslizamento, a junção entre o esôfago e o estômago e uma porção do estômago, que estão normalmente localizadas abaixo do diafragma protruem acima do mesmo. Em uma hérnia hiatal paraesofágica, a junção entre o esôfago e o estômago encontra-se no local normal, abaixo do diafragma, mas uma porção do estômago é empurrada para cima, atravessa o diafragma, e localiza-se ao lado do esôfago. A causa da hérnia hiatal normalmente é desconhecida. Ela pode ser congênita ou pode ser resultante de uma lesão. Sintomas Mais de 40% dos indivíduos apresentam hérnia hiatal por deslizamento. Contudo, a maioria é assintomática. Os sintomas que ocorrem são pouco importantes. Geralmente, a hérnia hiatal paraesofágica é assintomática. No entanto, ela pode ser encarcerada ou comprimida pelo diafragma e o seu suprimento sangüíneo torna-se comprometido. Esse encarceramento (denominado estrangulamento) é uma condição dolorosa e grave que exige um tratamento cirúrgico imediato. Raramente, em ambos os tipos de hérnia, o indivíduo pode apresentar sangramento microscópico ou maciço do revestimento da hérnia. Diagnóstico e Tratamento Normalmente, as radiografias revelam claramente a presença de uma hérnia hiatal, embora possa ser necessário que o médico pressione o abdômen com força para revelar uma hérnia hiatal por deslizamento. Geralmente, a hérnia hiatal não requer um tratamento específico, mas o refluxo

9 gastroesofágico concomitante deve ser tratado. A hérnia hiatal paraesofágica deve ser corrigida cirurgicamente para prevenir o estrangulamento. Laceração e Ruptura do Esôfago A laceração da parte inferior do esôfago e da parte superior do estômago durante o vômito forçado, o vômito seco ou soluços é denominada síndrome de Mallory-Weiss. Comumente, o sintoma inicial é o sangramento de uma artéria que se rompe. A síndrome de Mallory-Weiss é a causa de aproximadamente 5% dos episódios de sangramento do trato digestivo superior (gastrointestinal). O diagnóstico é feito através da endoscopia ou da arteriografia (radiografia de uma artéria realizada após a injeção de um contraste). A laceração não pode ser detectada através das radiografias de rotina. Quase todos os episódios de sangramento cessam espontaneamente. No entanto, algumas vezes é necessário que o cirurgião realize a ligadura da artéria sangrante. O sangramento também pode ser controlado com a injeção de vasopressina (medicamento que promove a constrição da artéria) durante a arteriografia. O esôfago pode ser rompido durante a endoscopia ou outros procedimentos nos quais é realizada a passagem de instrumentos. Nessas rupturas, o risco de morte é muito alto. Geralmente, as rupturas são causadas pelo vômito e, raramente, pelo levantamento de grandes pesos ou pelo esforço para evacuar. A ruptura do esôfago causa inflamação do tecido do tórax por fora do esôfago e permite a entrada de líquido no espaço situado entre a pleura que reveste os pulmões, uma complicação denominada derrame pleural. A reparação cirúrgica do esôfago e a drenagem da área circunjacente são realizadas imediatamente. Compreendendo a Hérnia Hiatal Uma hérnia hiatal é a protrusão de uma porção anormal do estômago através do diafragma.

Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva

Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva Orientação para pacientes com Doença do Refluxo Gastroesofágico. O Que é Doença do Refluxo? Nas pessoas normais, o conteúdo do estômago (comida ou acido clorídrico)

Leia mais

Distúrbios do Coração e dos Vasos Sangüíneos Capítulo14 - Biologia do Coração e dos Vasos Sangüíneos (Manual Merck)

Distúrbios do Coração e dos Vasos Sangüíneos Capítulo14 - Biologia do Coração e dos Vasos Sangüíneos (Manual Merck) Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Distúrbios do Coração e dos Vasos Sangüíneos Capítulo14 - Biologia do Coração e dos Vasos Sangüíneos

Leia mais

7º Imagem da Semana: Radiografia de Tórax

7º Imagem da Semana: Radiografia de Tórax 7º Imagem da Semana: Radiografia de Tórax Legenda da Imagem 1: Radiografia de tórax em incidência póstero-anterior Legenda da Imagem 2: Radiografia de tórax em perfil Enunciado: Homem de 38 anos, natural

Leia mais

Doença do Refluxo Gastroesofágico o que significa?

Doença do Refluxo Gastroesofágico o que significa? Hérnia de Hiato e Refluxo Gastroesofágico. Atualmente cresce o número de pessoas que estão apresentando sintomas relativas ao aparelho digestivo, como má digestão ou sensação de queimação no estômago entre

Leia mais

Doença do Refluxo Gastroesofágico

Doença do Refluxo Gastroesofágico Doença do Refluxo Gastroesofágico Gustavo Rigon Narciso Agosto 2014 Definições Inicialmente era sinônimo de esofagite e hérnia de hiato. Posteriormente foi definida como uma desordem de motilidade associada

Leia mais

Centro Médico. Plínio de Mattos Pessoa

Centro Médico. Plínio de Mattos Pessoa Centro Médico O seu médico recomendou uma cirurgia para tratar doença do refluxo gastroesofágico. Mas o que isso realmente significa? Seu diafragma é um músculo que separa o tórax de seu abdômen e o ajuda

Leia mais

Bursite do Olécrano ou Bursite do Cotovelo

Bursite do Olécrano ou Bursite do Cotovelo INTRODUÇÃO Bursite do Olécrano ou Bursite do Cotovelo Bursite do olécrano é a inflamação de uma pequena bolsa com líquido na ponta do cotovelo. Essa inflamação pode causar muitos problemas no cotovelo.

Leia mais

21/6/2011. eduardoluizaph@yahoo.com.br

21/6/2011. eduardoluizaph@yahoo.com.br A imagem não pode ser exibida. Talvez o computador não tenha memória suficiente para abrir a imagem ou talvez ela esteja corrompida. Reinicie o computador e abra o arquivo novamente. Se ainda assim aparecer

Leia mais

Câncer de Pulmão. Prof. Dr. Luis Carlos Losso Medicina Torácica Cremesp 18.186

Câncer de Pulmão. Prof. Dr. Luis Carlos Losso Medicina Torácica Cremesp 18.186 Câncer de Pulmão Todos os tipos de câncer podem se desenvolver em nossas células, as unidades básicas da vida. E para entender o câncer, precisamos saber como as células normais tornam-se cancerosas. O

Leia mais

DIAGNÓSTICO POR IMAGEM. Radiografia simples e contrastada (sulfato de bário e iodinas) Endoscopia

DIAGNÓSTICO POR IMAGEM. Radiografia simples e contrastada (sulfato de bário e iodinas) Endoscopia AFECÇÕES CIRÚRGICAS DO ESÔFAGO Carmen Helena de Carvalho Vasconcellos DIAGNÓSTICO DA DOENÇA ESOFÁGICA SINAIS CLÍNICOS Regurgitação Disfagia, dificuldade de preensão Ptialismo Tosse, estertores Dispnéia

Leia mais

Cefaleia crónica diária

Cefaleia crónica diária Cefaleia crónica diária Cefaleia crónica diária O que é a cefaleia crónica diária? Comecei a ter dores de cabeça que apareciam a meio da tarde. Conseguia continuar a trabalhar mas tinha dificuldade em

Leia mais

AFECÇÕES TORÁCICAS CIRÚRGICAS EM PEDIATRIA

AFECÇÕES TORÁCICAS CIRÚRGICAS EM PEDIATRIA AFECÇÕES TORÁCICAS CIRÚRGICAS EM PEDIATRIA Diafragma Hérnia diafragmática o Hérnia de Bochdalek o Hérnia de Morgagni o Hérnia do hiato esofágico o Hérnia traumática Eventração ou elevação Ausência congênita

Leia mais

www.ettinger.med.br Doença do Refluxo Gastroesofágico e Hérnia de Hiato Manual do paciente João Ettinger 18 Anos de Cirurgia Laparoscópica

www.ettinger.med.br Doença do Refluxo Gastroesofágico e Hérnia de Hiato Manual do paciente João Ettinger 18 Anos de Cirurgia Laparoscópica Doença do Refluxo Gastroesofágico e Hérnia de Hiato Manual do paciente João Ettinger 18 Anos de Cirurgia Laparoscópica Desde 1992 1 O Que é Doença do Refluxo? Nas pessoas normais, o conteúdo do estômago

Leia mais

Oferecemos uma ampla gama de tratamentos entre os que podemos destacar:

Oferecemos uma ampla gama de tratamentos entre os que podemos destacar: A cirurgia endovascular agrupa uma variedade de técnicas minimamente invasivas mediante as quais CIRURGIA ENDOVASCULAR = CIRURGIA SEM CORTES! Técnicas Minimamente Invasivas As técnicas de cirurgia endovascular

Leia mais

Introdução. Renata Loretti Ribeiro - Enfermeira

Introdução. Renata Loretti Ribeiro - Enfermeira Introdução A função do sistema respiratório é facilitar ao organismo uma troca de gases com o ar atmosférico, assegurando permanente concentração de oxigênio no sangue, necessária para as reações metabólicas,

Leia mais

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho

Câncer de Próstata. Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho Câncer de Próstata Fernando Magioni Enfermeiro do Trabalho O que é próstata? A próstata é uma glândula que só o homem possui e que se localiza na parte baixa do abdômen. Ela é um órgão muito pequeno, tem

Leia mais

Hipertrofia Muscular Idiopática Tratada Com Transposição Gástrica Completa. Relato de Caso e Revisão da Literatura

Hipertrofia Muscular Idiopática Tratada Com Transposição Gástrica Completa. Relato de Caso e Revisão da Literatura UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO Hipertrofia Muscular Idiopática Tratada Com Transposição Gástrica Completa. Relato de Caso e Revisão da Literatura Serviço de Cirurgia Pediátrica IPPMG/UFRJ Douglas

Leia mais

VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS

VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS VIVER BEM OS RINS DO SEU FABRÍCIO AGENOR DOENÇAS RENAIS Leia o código e assista a história de seu Fabrício Agenor. Este é o seu Fabrício Agenor. Ele sempre gostou de comidas pesadas e com muito tempero

Leia mais

SISTEMA CARDIOVASCULAR

SISTEMA CARDIOVASCULAR SISTEMA CARDIOVASCULAR Professora: Edilene biologolena@yahoo.com.br Sistema Cardiovascular Sistema Cardiovascular Composto pelo coração, pelos vasos sanguíneos e pelo sangue; Tem por função fazer o sangue

Leia mais

A respiração ocorre dia e noite, sem parar. Nós podemos sobreviver determinado tempo sem alimentação, mas não conseguimos ficar sem respirar por mais

A respiração ocorre dia e noite, sem parar. Nós podemos sobreviver determinado tempo sem alimentação, mas não conseguimos ficar sem respirar por mais PROFESSORA NAIANE A respiração ocorre dia e noite, sem parar. Nós podemos sobreviver determinado tempo sem alimentação, mas não conseguimos ficar sem respirar por mais de alguns poucos minutos. Você sabe

Leia mais

Pós Operatório. Cirurgias Torácicas

Pós Operatório. Cirurgias Torácicas Pós Operatório Cirurgias Torácicas Tipos de Lesão Lesões Diretas fratura de costelas, coluna vertebral ou da cintura escapular, hérnia diafragmática, ruptura do esôfago, contusão ou laceração pulmonar.

Leia mais

Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva

Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva Orientação para pacientes com Hérnia Inguinal. O que é uma hérnia abdominal? Hérnia é a protrusão (saliência ou abaulamento) de uma víscera ou órgão através de

Leia mais

Doença a do Refluxo Gastroesofágico e Hérnia de Hiato

Doença a do Refluxo Gastroesofágico e Hérnia de Hiato www.bahiagastrocenter.com.br Doença a do Refluxo Gastroesofágico e Hérnia de Hiato Manual do paciente João Ettinger Euler Ázaro Paulo Amaral Edvaldo Fahel Copyright Bahia Gastro Center - 2009 1 O Que é

Leia mais

Gastrite e Dispepsia Funcional

Gastrite e Dispepsia Funcional Gastrite e Dispepsia Funcional Este assunto caiu de bandeja pra você! Comer é uma coisa gostosa, e ninguém precisa sofrer com disgestão difícil, náuseas, saciedade precoce, desconforto ou dor de estômago.

Leia mais

Sistema circulatório

Sistema circulatório Sistema circulatório O que é: também conhecido como sistema cardiovascular é formado pelo coração e vasos sanguíneos. Tal sistema é responsável pelo transporte de nutrientes, gases, hormônios, excreções

Leia mais

PROVA TEÓRICO-PRÁTICA

PROVA TEÓRICO-PRÁTICA PROVA TEÓRICO-PRÁTICA 1. Na atresia de esôfago pode ocorrer fistula traqueoesofágica. No esquema abaixo estão várias opções possíveis. A alternativa indica a forma mais freqüente é: Resposta B 2. Criança

Leia mais

LESÕES DOS ISQUIOTIBIAIS

LESÕES DOS ISQUIOTIBIAIS LESÕES DOS ISQUIOTIBIAIS INTRODUÇÃO Um grande grupo muscular, que se situa na parte posterior da coxa é chamado de isquiotibiais (IQT), o grupo dos IQT é formado pelos músculos bíceps femoral, semitendíneo

Leia mais

sanguínea, o medicamento estimula o centro do vómito no cérebro provocando o reflexo das náuseas e vómitos. 4

sanguínea, o medicamento estimula o centro do vómito no cérebro provocando o reflexo das náuseas e vómitos. 4 NÁUSEAS E VÓMITOS INDUZIDOS PELA QUIMIOTERAPIA CONSELHOS ÚTEIS As náuseas e os vómitos são os efeitos secundários mais temidos da quimioterapia. A frequência destes efeitos e a sua gravidade dependem dos

Leia mais

Lembrete: Antes de começar a copiar cada unidade, coloque o cabeçalho da escola e a data! CIÊNCIAS - UNIDADE 4 RESPIRAÇÃO E EXCREÇÃO

Lembrete: Antes de começar a copiar cada unidade, coloque o cabeçalho da escola e a data! CIÊNCIAS - UNIDADE 4 RESPIRAÇÃO E EXCREÇÃO Lembrete: Antes de começar a copiar cada unidade, coloque o cabeçalho da escola e a data! Use canetas coloridas ou escreva palavras destacadas, para facilitar na hora de estudar. E capriche! Não se esqueça

Leia mais

Apnéia do Sono e Ronco Guia Rápido

Apnéia do Sono e Ronco Guia Rápido Homehealth provider Apnéia do Sono e Ronco Guia Rápido Ronco: atrás do barulho, um problema de saúde mais sério www.airliquide.com.br O que é Apnéia do Sono? Apnéia do sono é uma síndrome que pode levar

Leia mais

1. FANTASIAR FAZ PARTE DA CRIAÇÃO. OS MITOS

1. FANTASIAR FAZ PARTE DA CRIAÇÃO. OS MITOS 1. FANTASIAR FAZ PARTE DA CRIAÇÃO. OS MITOS SÃO CRIADOS PELA IMAGINAÇÃO. Não há como vivermos sem mitos. Desde que o homem passou FATO a caminhar ereto e a rabiscar nas paredes das cavernas, ficou clara

Leia mais

Maria da Conceição M. Ribeiro

Maria da Conceição M. Ribeiro Maria da Conceição M. Ribeiro Segundo dados do IBGE, a hérnia de disco atinge 5,4 milhões de brasileiros. O problema é consequência do desgaste da estrutura entre as vértebras que, na prática, funcionam

Leia mais

PATOLOGIAS DO SISTEMA DIGESTIVO, ÚLCERA PÉPTICA E GASTRITE

PATOLOGIAS DO SISTEMA DIGESTIVO, ÚLCERA PÉPTICA E GASTRITE PATOLOGIAS DO SISTEMA DIGESTIVO, ÚLCERA PÉPTICA E GASTRITE Como prevenir? Como diagnosticar? Como tratar? SISTEMA DIGESTIVO O sistema digestivo se estende da boca até o ânus. É responsável pela recepção

Leia mais

fundação portuguesa de cardiologia Nº. 12 Dr. João Albuquerque e Castro REVISÃO CIENTÍFICA: [CIRURGIA VASCULAR DO CENTRO HOSPITALAR LISBOA CENTRAL]

fundação portuguesa de cardiologia Nº. 12 Dr. João Albuquerque e Castro REVISÃO CIENTÍFICA: [CIRURGIA VASCULAR DO CENTRO HOSPITALAR LISBOA CENTRAL] fundação portuguesa de cardiologia TUDO O QUE DEVE SABER SOBRE ANEURISMAS DA AORTA ABDOMINAL Nº. 12 REVISÃO CIENTÍFICA: Dr. João Albuquerque e Castro [CIRURGIA VASCULAR DO CENTRO HOSPITALAR LISBOA CENTRAL]

Leia mais

O que é câncer de estômago?

O que é câncer de estômago? Câncer de Estômago O que é câncer de estômago? O câncer de estômago, também denominado câncer gástrico, pode ter início em qualquer parte do estômago e se disseminar para os linfonodos da região e outras

Leia mais

Centro Médico. Plínio de Mattos Pessoa

Centro Médico. Plínio de Mattos Pessoa Centro Médico Será solicitado que você coloque uma bata cirúrgica. Poderá receber um sedativo pela boca. Será então transferido para a mesa de operações. Você será submetido a uma anestesia peridural ou

Leia mais

Infecções e inflamações do trato urinário, funçao sexual e reprodutiva Urologia Denny

Infecções e inflamações do trato urinário, funçao sexual e reprodutiva Urologia Denny DATA hora AULA PROGRAMADA Módulo PROFESSOR 25/10/2013 14:00-14:55 Abdome Agudo - inflamatório e obstrutivo Clínica Cirúrgica João Marcos 14:55-15:50 Abdome Agudo - perfurativo e vascular/hemorrágico Clínica

Leia mais

Recuperação. Células tecidos órgãos sistemas. - As células são as menores unidades vivas e são formadas por três regiões:

Recuperação. Células tecidos órgãos sistemas. - As células são as menores unidades vivas e são formadas por três regiões: Recuperação Capítulo 01 - Níveis de organização Células tecidos órgãos sistemas - As células são as menores unidades vivas e são formadas por três regiões: A- Membrana Plasmática - Revestimento da célula;

Leia mais

podem desenvolver-se até atingirem um tamanho considerável antes dos sintomas se manifestarem. Por outro lado, em outras partes do cérebro, mesmo um

podem desenvolver-se até atingirem um tamanho considerável antes dos sintomas se manifestarem. Por outro lado, em outras partes do cérebro, mesmo um Um tumor é uma massa anormal em qualquer parte do corpo. Ainda que tecnicamente ele possa ser um foco de infecção (um abcesso) ou de inflamação; o termo habitualmente significa um novo crescimento anormal

Leia mais

www.cpsol.com.br TEMA 003 CONHEÇA E PREVINA AS DOENÇAS DO INVERNO

www.cpsol.com.br TEMA 003 CONHEÇA E PREVINA AS DOENÇAS DO INVERNO TEMA 003 CONHEÇA E PREVINA AS DOENÇAS DO INVERNO 1/8 O inverno chegou e junto com ele maiores problemas com as doenças respiratórias entre outras Isso não ocorre por acaso já que pé nesta estação onde

Leia mais

EXERCÍCIO E DIABETES

EXERCÍCIO E DIABETES EXERCÍCIO E DIABETES Todos os dias ouvimos falar dos benefícios que os exercícios físicos proporcionam, de um modo geral, à nossa saúde. Pois bem, aproveitando a oportunidade, hoje falaremos sobre a Diabetes,

Leia mais

Gripe Proteja-se! Faça Chuva ou faça Sol, vacine-se a partir de Outubro e até ao final do Inverno. Consulte o seu médico

Gripe Proteja-se! Faça Chuva ou faça Sol, vacine-se a partir de Outubro e até ao final do Inverno. Consulte o seu médico Gripe Proteja-se! Faça Chuva ou faça Sol, vacine-se a partir de Outubro e até ao final do Inverno. Consulte o seu médico Gripe Perguntas Frequentes Perguntas frequentes sobre a gripe sazonal O que é a

Leia mais

Porque se cuidar é coisa de homem. Saúde do homem

Porque se cuidar é coisa de homem. Saúde do homem Porque se cuidar é coisa de homem. Saúde do homem SAÚDE DO HOMEM Por preconceito, muitos homens ainda resistem em procurar orientação médica ou submeter-se a exames preventivos, principalmente os de

Leia mais

04/06/2012 INTRODUÇÃO À RAGIOLOGIA SIMPLES DO TÓRAX. Dante L. Escuissato RADIOGRAFIAS DO TÓRAX INCIDÊNCIAS: FRONTAL (PA) PERFIL TÓRAX

04/06/2012 INTRODUÇÃO À RAGIOLOGIA SIMPLES DO TÓRAX. Dante L. Escuissato RADIOGRAFIAS DO TÓRAX INCIDÊNCIAS: FRONTAL (PA) PERFIL TÓRAX INTRODUÇÃO À RAGIOLOGIA SIMPLES DO TÓRAX Dante L. Escuissato RADIOGRAFIAS DO TÓRAX INCIDÊNCIAS: FRONTAL (PA) PERFIL TÓRAX 1 RADIOGRAFIAS AS RADIOGRAFIAS APRESENTAM 4 DENSIDADES BÁSICAS: AR: traquéia, pulmões,

Leia mais

Fique atento ao abuso de antibióticos na pediatria

Fique atento ao abuso de antibióticos na pediatria Fique atento ao abuso de antibióticos na pediatria Criado em 22/04/15 10h50 e atualizado em 22/04/15 11h27 Por Sociedade Brasileira de Pediatria Para se ter sucesso no tratamento da criança alérgica ou

Leia mais

Todos sabemos a importância de uma boa noite de sono. O que nem todos sabem é que alternância entre o dormir e estar acordado resulta da ação

Todos sabemos a importância de uma boa noite de sono. O que nem todos sabem é que alternância entre o dormir e estar acordado resulta da ação QUÍMICA DO SONO Todos sabemos a importância de uma boa noite de sono. O que nem todos sabem é que alternância entre o dormir e estar acordado resulta da ação combinada de diversas substâncias químicas

Leia mais

Linfomas. Claudia witzel

Linfomas. Claudia witzel Linfomas Claudia witzel Pode ser definido como um grupo de diversas doenças neoplásicas : Do sistema linfático Sistema linfóide Que tem origem da proliferação de linfócitos B ou T em qualquer um de seus

Leia mais

O Câncer de Próstata. O que é a Próstata

O Câncer de Próstata. O que é a Próstata O Câncer de Próstata O câncer de próstata é o segundo tumor mais comum no sexo masculino, acometendo um em cada seis homens. Se descoberto no início, as chances de cura são de 95%. O que é a Próstata A

Leia mais

Aula 4: Sistema digestório

Aula 4: Sistema digestório Aula 4: Sistema digestório Sistema digestório As proteínas, lípideos e a maioria dos carboidratos contidos nos alimentos são formados por moléculas grandes demais para passar pela membrana plasmática e

Leia mais

DOENÇAS CARDÍACAS NA INSUFICIÊNCIA RENAL

DOENÇAS CARDÍACAS NA INSUFICIÊNCIA RENAL DOENÇAS CARDÍACAS NA INSUFICIÊNCIA RENAL As doenças do coração são muito freqüentes em pacientes com insuficiência renal. Assim, um cuidado especial deve ser tomado, principalmente, na prevenção e no controle

Leia mais

Para compreender como os cistos se formam nos ovários é preciso conhecer um pouco sobre o ciclo menstrual da mulher.

Para compreender como os cistos se formam nos ovários é preciso conhecer um pouco sobre o ciclo menstrual da mulher. Cistos de Ovário Os ovários são dois pequenos órgãos, um em cada lado do útero. É normal o desenvolvimento de pequenos cistos (bolsas contendo líquidos) nos ovários. Estes cistos são inofensivos e na maioria

Leia mais

azul NOVEMBRO azul Saúde também é coisa de homem. Doenças Cardiovasculares (DCV)

azul NOVEMBRO azul Saúde também é coisa de homem. Doenças Cardiovasculares (DCV) Doenças Cardiovasculares (DCV) O que são as Doenças Cardiovasculares? De um modo geral, são o conjunto de doenças que afetam o aparelho cardiovascular, designadamente o coração e os vasos sanguíneos. Quais

Leia mais

É uma fratura comum que ocorre em pessoas de todas as idades. Anatomia. Clavícula

É uma fratura comum que ocorre em pessoas de todas as idades. Anatomia. Clavícula Fratura da Clavícula Dr. Marcello Castiglia Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo É uma fratura comum que ocorre em pessoas de todas as idades. Anatomia O osso da clavícula é localizado entre o

Leia mais

SISTEMA CIRCULATÓRIO

SISTEMA CIRCULATÓRIO SISTEMA CIRCULATÓRIO FUNÇÕES DO SISTEMA CIRCULATÓRIO: Transporte de substâncias : * Nutrientes para as células. * Resíduos vindos das células. *Gases respiratórios. * Hormônios. OBS: O sangue também pode

Leia mais

Nefrolitotripsia Percutânea

Nefrolitotripsia Percutânea Nefrolitotripsia Percutânea A cirurgia renal percutânea é a forma menos agressiva de tratamento para cálculos renais grandes e que não podem ser tratados adequadamente pela fragmentação com os aparelhos

Leia mais

Sistema Digestivo - Função

Sistema Digestivo - Função Sistema Digestivo Fome Saciedade Sistema Digestivo - Função O organismo humano recebe os nutrientes através dos alimentos. Estes alimentos têm de ser transformados em substâncias utilizáveis, envolvendo

Leia mais

TERAPIA NUTRICIONAL NUTRIÇÃO ENTERAL

TERAPIA NUTRICIONAL NUTRIÇÃO ENTERAL ÍNDICE TERAPIA NUTRICIONAL NUTRIÇÃO ENTERAL 1. INTRODUÇÃO 01 2. ALIMENTANÇÃO ENTERAL: O QUE É? 02 3. TIPOS DE NUTRIÇÃO ENTERAL 03 4. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DA ALIMENTAÇÃO 04 ENTERAL 5. TIPOS DE ADMINISTRAÇÃO

Leia mais

Tipos de tratamentos utilizados para os pectus: vantagens e desvantagens de cada um

Tipos de tratamentos utilizados para os pectus: vantagens e desvantagens de cada um Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Tipos de tratamentos utilizados para os pectus: vantagens e desvantagens de cada um 1 - Órteses de

Leia mais

BIOLOGIA IACI BELO. www.iaci.com.br. 01. Identifique, na figura, as partes indicadas pelos números: 10:

BIOLOGIA IACI BELO. www.iaci.com.br. 01. Identifique, na figura, as partes indicadas pelos números: 10: BIOLOGIA IACI BELO www.iaci.com.br ASSUNTO: FISIOLOGIA Série: 2EM 01. Identifique, na figura, as partes indicadas pelos números: 1: 2: 3: 4 5: 6 7: 8 9: 10: 02. Explique por que o ventrículo esquerdo é

Leia mais

PERSPECTIVA. ciências. Sugestão de avaliação. Coleção Perspectiva

PERSPECTIVA. ciências. Sugestão de avaliação. Coleção Perspectiva PERSPECTIVA Coleção Perspectiva ciências 8 Sugestão de avaliação Professor, esta sugestão de avaliação corresponde ao segundo bimestre escolar ou às Unidades 3 e 4 do Livro do Aluno. Avaliação Ciências

Leia mais

Semiologia Cardiovascular. B3, B4, Cliques, Estalidos e Atrito Pericárdico. Por Gustavo Amarante

Semiologia Cardiovascular. B3, B4, Cliques, Estalidos e Atrito Pericárdico. Por Gustavo Amarante Semiologia Cardiovascular B3, B4, Cliques, Estalidos e Atrito Pericárdico Por Gustavo Amarante 1 Bulhas Acessórias (B3 e B4) A) Revisão do Ciclo Cardíaco e Posição das Bulhas Para entender as bulhas acessórias,

Leia mais

A síndrome ocorre em cerca de um para cada 100 a 160 mil nascimentos. Especialistas atribuem o acidente genético à idade avançada dos pais.

A síndrome ocorre em cerca de um para cada 100 a 160 mil nascimentos. Especialistas atribuem o acidente genético à idade avançada dos pais. Síndrome de Apert O que é Síndrome de Apert? A síndrome de Apert é uma desordem genética que causa desenvolvimento anormal da caixa craniana. Bebês com síndrome de Apert nascem com a cabeça e a face com

Leia mais

Dor no Ombro. Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo. Dr. Marcello Castiglia

Dor no Ombro. Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo. Dr. Marcello Castiglia Dor no Ombro Dr. Marcello Castiglia Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo O que a maioria das pessoas chama de ombro é na verdade um conjunto de articulações que, combinadas aos tendões e músculos

Leia mais

7ª série / 8º ano 2º bimestre U. E. 10

7ª série / 8º ano 2º bimestre U. E. 10 7ª série / 8º ano 2º bimestre U. E. 10 Tipos de reprodução Reprodução é a capacidade que os seres vivos têm de gerar descendentes da mesma espécie. A união dos gametas é chamada fecundação, ou fertilização,

Leia mais

ESCOLIOSE Lombar: Sintomas e dores nas costas

ESCOLIOSE Lombar: Sintomas e dores nas costas ESCOLIOSE Lombar: Sintomas e dores nas costas O que é escoliose? É um desvio látero-lateral que acomete acoluna vertebral. Esta, quando olhada de frente, possui aparência reta em pessoas saudáveis. Ao

Leia mais

A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da

A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da 2 A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da inflamação, o que dificulta a realização das trocas gasosas.

Leia mais

TIREÓIDE. O que é tireóide?

TIREÓIDE. O que é tireóide? TIREÓIDE O que é tireóide? A tireóide é uma glândula em forma de borboleta, situada no pescoço, logo abaixo do ossinho do pescoço, popularmente conhecido como gogó. A tireóide produz um hormônio capaz

Leia mais

Cefaleia Cefaleia tipo tensão tipo tensão

Cefaleia Cefaleia tipo tensão tipo tensão Cefaleia tipo tensão Cefaleia tipo tensão O que é a cefaleia tipo tensão? Tenho dores de cabeça que duram vários dias de cada vez e sinto-me como se estivesse a usar um chapéu muito apertado - mais como

Leia mais

PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DO TABAGISMO

PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DO TABAGISMO PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DO TABAGISMO Abordagem e Tratamento do Tabagismo PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DO TABAGISMO Abordagem e Tratamento do Tabagismo I- Identificação do Paciente Nome: Nº do prontuário:

Leia mais

CANCER DE MAMA FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO

CANCER DE MAMA FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO CANCER DE MAMA FERNANDO CAMILO MAGIONI ENFERMEIRO DO TRABALHO OS TIPOS DE CANCER DE MAMA O câncer de mama ocorre quando as células deste órgão passam a se dividir e se reproduzir muito rápido e de forma

Leia mais

EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS 8 AN0

EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS 8 AN0 EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS 8 AN0 1- Que órgão do sistema nervoso central controla nosso ritmo respiratório? Bulbo 2- Os alvéolos são formados por uma única camada de células muito finas. Explique como

Leia mais

Unidade I Energia: Conservação e transformação. Aula 5.1 Conteúdo: Sistema cardiovascular.

Unidade I Energia: Conservação e transformação. Aula 5.1 Conteúdo: Sistema cardiovascular. CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA Unidade I Energia: Conservação e transformação. Aula 5.1 Conteúdo: Sistema cardiovascular. 2 CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO

Leia mais

Refluxo Vesicoureteral em Crianças

Refluxo Vesicoureteral em Crianças Refluxo Vesicoureteral em Crianças Refluxo Vesicoureteral em crianças O RVU (Refluxo vesicoureteral) é uma condição que se apresenta em crianças pequenas. Ao redor do 1% das crianças de todo o mundo tem

Leia mais

Apesar de ser um tumor maligno, é uma doença curável se descoberta a tempo, o que nem sempre é possível, pois o medo do diagnóstico é muito grande,

Apesar de ser um tumor maligno, é uma doença curável se descoberta a tempo, o que nem sempre é possível, pois o medo do diagnóstico é muito grande, Cancêr de Mama: É a causa mais frequente de morte por câncer na mulher, embora existam meios de detecção precoce que apresentam boa eficiência (exame clínico e auto-exame, mamografia e ultrassonografia).

Leia mais

Cancro Gástrico. Prevenção, Diagnóstico e Tratamento. Cancro Digestivo. 30 de Setembro 2006. Organização. Sponsor. Apoio.

Cancro Gástrico. Prevenção, Diagnóstico e Tratamento. Cancro Digestivo. 30 de Setembro 2006. Organização. Sponsor. Apoio. Organização Sponsor Cancro Gástrico Prevenção, Diagnóstico e Tratamento Apoio Secretariado Central Park R. Alexandre Herculano, Edf. 1-4º C 2795-240 Linda-a-Velha Telefones: 21 430 77 40/1/2/3/4 Fax: 21

Leia mais

Cisto Poplíteo ANATOMIA

Cisto Poplíteo ANATOMIA Cisto Poplíteo O Cisto Poplíteo, também chamado de cisto de Baker é um tecido mole, geralmente indolor que se desenvolve na parte posterior do joelho. Ele se caracteriza por uma hipertrofia da bolsa sinovial

Leia mais

Diabetes Gestacional

Diabetes Gestacional Diabetes Gestacional Introdução O diabetes é uma doença que faz com que o organismo tenha dificuldade para controlar o açúcar no sangue. O diabetes que se desenvolve durante a gestação é chamado de diabetes

Leia mais

Azul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata.

Azul. Novembro. cosbem. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata. cosbem COORDENAÇÃO DE SAÚDE E BEM-ESTAR Novembro Azul Mês de Conscientização, Preveção e Combate ao Câncer De Próstata. Mergulhe nessa onda! A cor da coragem é azul. NOVEMBRO AZUL Mês de Conscientização,

Leia mais

Conheça mais sobre. Diabetes

Conheça mais sobre. Diabetes Conheça mais sobre Diabetes O diabetes é caracterizado pelo alto nível de glicose no sangue (açúcar no sangue). A insulina, hormônio produzido pelo pâncreas, é responsável por fazer a glicose entrar para

Leia mais

Controle da bexiga e do intestino após dano na medula espinhal.

Controle da bexiga e do intestino após dano na medula espinhal. Agent s Stamp FINETECH - BRINDLEY Controle da bexiga e do intestino após dano na medula espinhal. www.finetech-medical.co.uk Phone: +44 (0)1707 330942 Fax: +44 (0)1707 334143 Especialistas na produção

Leia mais

Distrofias Musculares de Duchenne e de Becker

Distrofias Musculares de Duchenne e de Becker Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade Física Adaptada e Saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Distrofias Musculares de Duchenne e de Becker As distrofias musculares de Duchenne e de Becker as

Leia mais

COD PROTOCOLOS DE GASTROENTEROLOGIA

COD PROTOCOLOS DE GASTROENTEROLOGIA X COD PROTOCOLOS DE GASTROENTEROLOGIA ( ) 18.01 Abdome Agudo Diagnóstico (algoritmo) ( ) 18.02 Abdome Agudo Inflamatório Diagnóstico e Tratamento ( ) 18.03 Abdome Agudo na Criança ( ) 18.04 Abdome Agudo

Leia mais

Frio ou gripe? Nao, aos antibióticos!

Frio ou gripe? Nao, aos antibióticos! Brochura de informação Usar mal um medicamento, este torna-se ineficaz! Frio ou gripe? Nao, aos antibióticos! z6creation.net Uma iniciativa europeia em matéria de saúde. Frio ou gripe? Nao, aos antibióticos!

Leia mais

Bursite e Lesão de Manguito Rotador

Bursite e Lesão de Manguito Rotador Bursite e Lesão de Manguito Rotador Oque é Bursite? Bursite é o nome dado à inflamação da bursa. A bursa (que em latim quer dizer bolsa) é um tecido responsável por diminuir o atrito entre um tendão e

Leia mais

Por que a Varicocele causa Infertilidade Masculina?

Por que a Varicocele causa Infertilidade Masculina? O Nosso protocolo assistencial tem como base as diretrizes e normas elaboradas pela Society of Interventional Radiology (SIR) O Que é a Varicocele? Entende-se por varicocele à dilatação anormal (varizes)

Leia mais

Condutas fisioterapêuticas em câncer de mama: quais os prós e contras? Ms. FABIANA DA SILVEIRA BIANCHI PEREZ fabianasbp@hotmail.

Condutas fisioterapêuticas em câncer de mama: quais os prós e contras? Ms. FABIANA DA SILVEIRA BIANCHI PEREZ fabianasbp@hotmail. Condutas fisioterapêuticas em câncer de mama: quais os prós e contras? Ms. FABIANA DA SILVEIRA BIANCHI PEREZ fabianasbp@hotmail.com DOR NO CÂNCER EXPERIÊNCIA SENSITIVA EMOCIONAL DESAGRADÁVEL DANO TECIDUAL

Leia mais

Placa bacteriana espessa

Placa bacteriana espessa A IMPORTÂNCIA DA SAÚDE BUCAL A saúde bucal é importante porque a maioria das doenças e a própria saúde começam pela boca. Por exemplo, se você não se alimenta bem, não conseguirá ter uma boa saúde bucal,

Leia mais

Sistema Urinário. Profe. Cristiane Rangel 8º ano Ciências

Sistema Urinário. Profe. Cristiane Rangel 8º ano Ciências Sistema Urinário Profe. Cristiane Rangel 8º ano Ciências O sistema urinário ANTONIA REEVE / SCIENCE PHOTO LIBRARY O rim foi o primeiro órgão vital a ser transplantado com sucesso em pessoas. Qual a função

Leia mais

AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA

AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA ANEXAR AO PRONTUÁRIO DO PACIENTE CLÍNICA DE ANESTESIA - Equipe do Dr. MAURO PEREIRA DE AZEVEDO CRM-RJ 52.51600-9 Leia atentamente o questionário abaixo e o preencha usando letras

Leia mais

CIRURGIA DE OTOPLASTIA (PLÁSTICA DE ORELHAS) Termo de ciência e consentimento livre e esclarecido

CIRURGIA DE OTOPLASTIA (PLÁSTICA DE ORELHAS) Termo de ciência e consentimento livre e esclarecido CIRURGIA DE OTOPLASTIA (PLÁSTICA DE ORELHAS) Termo de ciência e consentimento livre e esclarecido Eu, RG n solicito e autorizo o Dr. Fausto A. de Paula Jr, CRM-SP 103073, medico otorrinolaringologista,

Leia mais

Posicionamento, Imobilização e. Técnica de Tratamento nos Tumores. do Pulmão

Posicionamento, Imobilização e. Técnica de Tratamento nos Tumores. do Pulmão Posicionamento, Imobilização e Técnica de Tratamento nos Tumores do Pulmão INTRODUÇÃO Tumores malignos que ocorrem no Tórax. Carcinoma de Esôfago, Timoma, Tumores de células germinativas, Doenças Metastáticas,

Leia mais

PARADA CARDIO-RESPIRATÓRIA EM RECÉM-NASCIDO

PARADA CARDIO-RESPIRATÓRIA EM RECÉM-NASCIDO Protocolo: Nº 46 Elaborado por: Wilhma Castro Ubiratam Lopes Manoel Emiliano Última revisão: 03//2011 Revisores: Manoel Emiliano Ubiratam Lopes Wilhma Alves Samantha Vieira Eduardo Gonçalves PARADA CARDIO-RESPIRATÓRIA

Leia mais

POSICIONAMENTO DO PACIENTE PARA CIRURGIA: ENFERMAGEM CIRÚRGICA

POSICIONAMENTO DO PACIENTE PARA CIRURGIA: ENFERMAGEM CIRÚRGICA POSICIONAMENTO DO PACIENTE PARA CIRURGIA: ENFERMAGEM CIRÚRGICA PROF. CRISTIANA COSTA LUCIANO POSICIONAMENTO CIRÚRGICO: - POSIÇÃO CIRÚRGICA É AQUELA EM QUE É COLOCADO O PACIENTE, APÓS ANESTESIADO, PARA

Leia mais

GUIA DO PACIENTE. Dynesys Sistema de Estabilização Dinâmica. O Sistema Dynesys é o próximo passo na evolução do tratamento da dor lombar e nas pernas

GUIA DO PACIENTE. Dynesys Sistema de Estabilização Dinâmica. O Sistema Dynesys é o próximo passo na evolução do tratamento da dor lombar e nas pernas GUIA DO PACIENTE Dynesys Sistema de Estabilização Dinâmica O Sistema Dynesys é o próximo passo na evolução do tratamento da dor lombar e nas pernas Sistema de Estabilização Dinâmica Dynesys O Sistema Dynesys

Leia mais

COLÉGIO ALEXANDER FLEMING SISTEMA RESPIRATÓRIO. Profª Fernanda Toledo

COLÉGIO ALEXANDER FLEMING SISTEMA RESPIRATÓRIO. Profª Fernanda Toledo COLÉGIO ALEXANDER FLEMING SISTEMA RESPIRATÓRIO Profª Fernanda Toledo RECORDAR Qual a função do alimento em nosso corpo? Por quê comer????? Quando nascemos, uma das primeiras atitudes do nosso organismo

Leia mais

Descobrindo o valor da

Descobrindo o valor da Descobrindo o valor da Ocâncer de mama, segundo em maior ocorrência no mundo, é um tumor maligno que se desenvolve devido a alterações genéticas nas células mamárias, que sofrem um crescimento anormal.

Leia mais

Pâncreas. Pancreatite aguda. Escolha uma das opções abaixo para ler mais detalhes.

Pâncreas. Pancreatite aguda. Escolha uma das opções abaixo para ler mais detalhes. Pâncreas Escolha uma das opções abaixo para ler mais detalhes. Pancreatite aguda Pancreatite crônica Cistos pancreáticos Câncer de Pancrêas Pancreatite aguda O pâncreas é um órgão com duas funções básicas:

Leia mais

Sistema Circulatório

Sistema Circulatório Sistema Circulatório O coração Localização: O coração está situado na cavidade torácica, entre a 2ª e 5ª costelas, entre os pulmões, com 2/3 para a esquerda, ápice para baixo e para esquerda e base para

Leia mais

Roteiro de aulas teórico-práticas

Roteiro de aulas teórico-práticas Roteiro de aulas teórico-práticas Sistema digestório O sistema digestório humano é formado por um longo tubo musculoso, ao qual estão associados órgãos e glândulas que participam da digestão. Apresenta

Leia mais

As disfunções respiratórias são situações que necessitam de intervenções rápidas e eficazes, pois a manutenção da função

As disfunções respiratórias são situações que necessitam de intervenções rápidas e eficazes, pois a manutenção da função As disfunções respiratórias são situações que necessitam de intervenções rápidas e eficazes, pois a manutenção da função respiratória é prioritária em qualquer situação de intercorrência clínica. O paciente

Leia mais