N o /2015-AsJConst/SAJ/PGR

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1 N o /2015-AsJConst/SAJ/PGR Relatora: Ministra Rosa Weber Requerente: Confederação Nacional de Saúde Hospitais, Estabelecimentos e Serviços (CNS) Interessados: Presidente da República Congresso Nacional CONSTITUCIONAL. ARGUIÇÃO DE DESCUMPRI- MENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL. LEI 3.999/1961. PISO SALARIAL DE MÉDICOS E AUXILIA- RES. IMPOSSIBILIDADE DE FIXAÇÃO EM MÚLTIPLOS DO SALÁRIO-MÍNIMO. OFENSA AO ART. 7º, IV, DA CONSTITUIÇÃO E À SÚMULA VINCULANTE 4. JOR- NADA DE TRABALHO ESPECÍFICA. INEXISTÊNCIA DE AFRONTA À AUTONOMIA SINDICAL PARA NEGOCI- AÇÃO COLETIVA. 1. É firme a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal no sentido de não se permitir, sob a égide da Constituição da República de 1988, fixação de remuneração mínima ( piso salarial ) em múltiplos do salário-mínimo, dada a vedação da parte final do art. 7º, IV, da Carta. Precedentes e súmula vinculante Deve manter-se a remuneração mínima de médicos e auxiliares, definida pelo art. 5º da Lei 3.999, de 15 de dezembro de 1961, em múltiplos do salário-mínimo, com congelamento da base de cálculo na data do trânsito em julgado da decisão, até que sobrevenha nova disciplina normativa a esse respeito, dada a impossibilidade de o Poder Judiciário substituir o critério de cálculo. Precedente: ADPF 151-MC/DF. 4. A jornada de trabalho especial para médicos e auxiliares, definida pelo art. 8º da Lei 3.999/1961, tem por fim atender às peculiaridades do labor desses profissionais e não implica redução da autonomia sindical para dispor, em negociação coletiva, sobre a duração da jornada diária de trabalho dessas categorias.

2 5. Parecer pela parcial procedência do pedido, com adoção de solução idêntica à proferida no julgamento da medida cautelar na ADPF 151/DF. I RELATÓRIO Trata-se de arguição de descumprimento fundamental, com pedido de medida cautelar, proposta pela Confederação Nacional de Saúde Hospitais, Estabelecimentos e Serviços (CNS) em face dos arts. 5º e 8º da Lei 3.999, de 15 de dezembro de 1961, que altera o salário-mínimo dos médicos e cirurgiões-dentistas. Os dispositivos possuem o seguinte teor: Art. 5º. Fica fixado o salário-mínimo dos médicos em quantia igual a três vezes e o dos auxiliares a duas vezes mais o salário-mínimo comum das regiões ou sub-regiões em que exercerem a profissão. [...] Art. 8º. A duração normal do trabalho, salvo acordo escrito que não fira de modo algum o disposto no art. 12, será: a) para médicos, no mínimo de duas horas e no máximo de quatro horas diárias; b) para os auxiliares será de quatro horas diárias. 1º. Para cada noventa minutos de trabalho gozará o médico de um repouso de dez minutos. 2º. Aos médicos e auxiliares que contratarem com mais de um empregador, é vedado o trabalho além de seis horas diárias. 3º. Mediante acordo escrito, ou por motivo de força maior, poderá ser o horário normal acrescido de horas suplementares, em número não excedente de duas. 4º. A remuneração da hora suplementar não será nunca inferior a 25% [...] à da hora normal. 2

3 Sustenta lesão aos preceitos fundamentais contidos nos arts. 7º, IV, e 8º, III e VI, da Constituição da República. Alega que não é possível fixação de piso salarial em múltiplos do salário-mínimo e que a limitação da jornada de trabalho de médicos e auxiliares pelo art. 8º da Lei 3.999/1961 impede negociação sindical sobre duração do trabalho e reduz a autonomia sindical nesse campo. A relatora, com base no art. 5º, 2º, da Lei 9.882, de 3 de dezembro de 1999, solicitou informações aos órgãos responsáveis pelo ato e manifestação do Advogado-Geral da União e da Procuradoria-Geral da República (peça 6 do processo eletrônico). A Câmara dos Deputados limitou-se a informar que a aprovação da Lei 3.999/1961 seguiu todos os tramites constitucionais e regimentais atinentes à espécie, vigentes na época (peça 11). A Presidência da República, aponta, preliminarmente, ilegitimidade ativa ad causam da entidade sindical requerente, por falta de pertinência temática, e, no mérito, sustenta que eventual declaração de inconstitucionalidade do art. 5º da Lei 3.999/1961 não autorizaria o Supremo Tribunal Federal a pronunciar-lhe a nulidade, pois não é dado ao Judiciário substituir-se ao legislador na fixação de critério de cálculo de piso salarial. Aduz, em relação ao art. 8º da lei, que estipulação da duração normal de trabalho não fere a liberdade de negociação e autonomia sindical (peça 19). O Senado Federal deixou transcorrer o prazo assinalado sem prestar informações (peça 20). 3

4 A Advocacia-Geral da União manifestou-se pela improcedência do pedido (peça 22). O Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná (SIMEPAR) requereu ingresso no processo como amicus curiæ e defendeu, desde logo, improcedência do pedido (peça 13). É o relatório. II LEGITIMIDADE ATIVA AD CAUSAM DA REQUERENTE A jurisprudência do Supremo Tribunal Federal exige de entidades de classe e confederações sindicais, para caracterização da qualidade de agir em processos de fiscalização abstrata de constitucionalidade, demonstrar relação entre o objeto do pedido e os objetivos institucionais da requerente, o que se convencionou chamar de pertinência temática. No caso, a pertinência temática é evidente. A Confederação Nacional de Saúde Hospitais, Estabelecimentos e Serviços (CNS) representante de hospitais, clínicas, laboratório e demais serviços de saúde (art. 1º de seu estatuto), busca declaração de não recepção, pela Constituição da República de 1988, de norma que fixa piso salarial de médicos e auxiliares, categorias que prestam serviços e são remuneradas com esteio na norma impugnada pela categoria econômica que representa. Semelhante declaração atende interesse típico de estabelecimentos hospitalares, clínicas, laboratórios e demais serviços de 4

5 saúde, pois, inexistindo padrão remuneratório mínimo fixado em lei, poderão eles acordar, em contratos de trabalho, valores inferiores ao piso salarial definido pelo art. 5º da Lei 3.999, de 15 de dezembro de A partir do julgamento da medida cautelar na ação direta de inconstitucionalidade 1.802/DF, 1 o Supremo Tribunal Federal passou a reconhecer legitimidade ativa à CNS para ajuizar ações de controle concentrado, dada a qualificação de confederação sindical operada por alterações no estatuto, que afastaram o hibridismo da sua composição antes integrada não apenas por federações sindicais, mas também por associações e pessoas jurídicas de direito público ou privado. 2 Não procede, portanto, a preliminar de ilegitimidade ativa ad causam da CNS, levantada pela Consultoria-Geral da União nas informações adotadas pela Presidência da República. III MÉRITO III.1 Impossibilidade de Piso Salarial em Múltiplos do Salário-mínimo A fixação de piso salarial em múltiplos do salário-mínimo não suscitou maiores polêmicas até a promulgação da Constituição 1 Supremo Tribunal Federal. Plenário. Medida cautelar na ação direta de inconstitucionalidade 1.802/DF. Relator: Ministro SEPÚLVEDA PERTENCE. 27/8/1998, unânime. Diário da Justiça, 13 fev. 2004; Revista trimestral de jurisprudência, v. 189, p STF. Plenário. Agravo regimental na ADI 1.437/PR. Rel.: Min. ILMAR GALVÃO, 5/6/1996, un. DJ, 22 nov

6 da República de 1988, a qual, no art. 7º, IV, in fine, proibiu a vinculação do salário-mínimo para qualquer fim. A vedação da norma foi inicialmente tomada no sentido de vedar emprego do salário-mínimo como fator de indexação em cláusulas contratuais de conteúdo econômico, para que não funcionasse como propulsor do círculo inflacionário. 3 Concluiu-se, no primeiro momento, pela compatibilidade da fixação de piso salarial em múltiplos do salário-mínimo com a vedação do art. 7º, IV, da Constituição, sob o fundamento de que o sentido da norma seria afastar a vinculação do salário-mínimo para fins estranhos à relação de trabalho. A esse respeito, esclarece MAURÍCIO GODINHO DELGADO: É comum aos diplomas regulamentadores de profissões específicas fixarem o salário profissional mediante o parâmetro de certo montante de salários-mínimos, como acima exemplificado. Essa tradicional conduta legislativa não se choca com o disposto no art. 7º, inciso IV, da CF/88, conforme já exposto. Tem prevalecido o entendimento de que a proibição à utilização do salário-mínimo como medida de valor (vedação à...sua vinculação para qualquer fim ) dirige-se a campo exterior ao Direito do Trabalho, não inviabilizando seu uso como critério de preservação contínua do valor real do salário efetivo do obreiro [...]. 4 A jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho, com base nessa orientação, firmou entendimento segundo o qual a fixação de 3 BARROS, Alice Monteiro de. Contratos e regulamentos especiais de trabalho: peculiaridades, aspectos controvertidos e tendências. São Paulo: LTr, 2002, p DELGADO, Maurício Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 6. ed. São Paulo: LTr, 2008, p

7 piso salarial em múltiplos do salário-mínimo não encerraria inconstitucionalidade; apenas caracterizaria afronta ao art. 7º, IV, da CR automática correção do piso pelos reajustes do salário-mínimo. É o que consta do verbete da orientação jurisprudencial (OJ) 71, da Seção de Dissídios Individuais II (SDI II), do TST: AÇÃO RESCISÓRIA. SALÁRIO PROFISSIONAL. FIXAÇÃO. MÚLTIPLO DE SALÁRIO-MÍNIMO. ART. 7º, IV, DA CF/88 (NOVA REDAÇÃO) DJ A estipulação do salário profissional em múltiplos do salário-mínimo não afronta o art. 7º, inciso IV, da Constituição Federal de 1988, só incorrendo em vulneração do referido preceito constitucional a fixação de correção automática do salário pelo reajuste do salário-mínimo. A inteligência da OJ segue a mesma lógica da indenização por danos morais ou materiais, que, segundo jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, 5 poderia ter por base múltiplos do salário-mínimo, desde que utilizados apenas para expressar o valor inicial do montante da condenação. Esse raciocínio é inaplicável à definição de importes mínimos de remuneração (os chamados pisos salariais ), pois, ao fixar padrão remuneratório mínimo de categoria profissional com base em múltiplos do salário-mínimo, invariavelmente se atrela o valor do piso aos futuros reajustes do salário-mínimo, o que transgride a vedação do art. 7º, IV, da Constituição. 5 STF. Primeira Turma. Recurso extraordinário AgR/MG. Rel.: Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, 28/5/2002, un. DJ, 28 jun STF. Segunda Turma. Agravo de instrumento AgR/RJ. Rel.: Min. GILMAR MENDES, 30/9/2008, un. DJe 222, 21 nov

8 O Supremo Tribunal Federal, para solucionar divergências na aplicação da cláusula que veda vinculação do salário-mínimo para quaisquer fins, editou a súmula vinculante (SV) 4, cujo enunciado dispõe: Salvo nos casos previstos na Constituição, o salário-mínimo não pode ser usado como indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público ou de empregado, nem ser substituído por decisão judicial. A súmula vinculante, embora não o faça expressamente, deixa claro ser vedado fixação de piso salarial com base em múltiplos do salário-mínimo e consagra a jurisprudência do Supremo Tribunal que se firmou nesse sentido. 6 Ao analisar a legitimidade constitucional do piso salarial dos técnicos em radiologia, estipulado pelo art. 16 da Lei 7.394, de 29 de outubro de 1985, em 2 salários-mínimos profissionais da região, decidiu o STF pela não recepção da norma, por infringência precisamente ao art. 7º, IV, da Constituição, nos termos do acórdão assim ementado: ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL. Direito do Trabalho. Art. 16 da Lei 7.934/1985. Piso salarial dos técnicos em radiologia. Adicional de insalubridade. Vinculação ao salário-mínimo. Súmula Vinculante 4. Impossibilidade de fixação de piso salarial com base em múltiplos do salário mínimo. Precedentes: AI-AgR , Rel. Min. SEPÚLVEDA PERTENCE, Primeira Turma, DJ ; o AI- AgR , de minha relatoria, Segunda Turma, DJe 6 STF. Primeira Turma. RE /CE. Rel.: Min. MARCO AURÉLIO, 16/3/2001, un. DJ, 17 set STF. Segunda Turma. RE AgR/PR. Rel.: Min. NELSON JOBIM, 12/12/2000, un. DJ, 2 mar

9 e o AI-AgR , Rel. Min. CEZAR PELUSO, Segunda Turma, DJe Ilegitimidade da norma. Nova base de cálculo. Impossibilidade de fixação pelo Poder Judiciário. Precedente: RE , Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, Tribunal Pleno, DJe Necessidade de manutenção dos critérios estabelecidos. O art. 16 da Lei 7.934/1985 deve ser declarado ilegítimo, por não recepção, mas os critérios estabelecidos pela referida lei devem continuar sendo aplicados, até que sobrevenha norma que fixe nova base de cálculo, seja lei federal, editada pelo Congresso Nacional, sejam convenções ou acordos coletivos de trabalho ou, ainda, lei estadual, editada conforme delegação prevista na Lei Complementar 103/ Congelamento da base de cálculo em questão, para que seja calculada de acordo com o valor de dois salários-mínimos vigentes na data do trânsito em julgado desta decisão, de modo a desindexar o salário-mínimo. Solução que, a um só tempo, repele do ordenamento jurídico lei incompatível com a Constituição atual, não deixa um vácuo legislativo que acabaria por eliminar direitos dos trabalhadores, mas também não esvazia o conteúdo da decisão proferida por este Supremo Tribunal Federal. 4. Medida cautelar deferida. 7 A solução encontrada para conciliar, de um lado, a não recepção, pela Constituição da República de 1988, do piso salarial fixado em múltiplos do salário-mínimo, e, de outro, a impossibilidade de o Poder Judiciário estabelecer nova base de cálculo (na condição de legislador positivo), foi a manutenção dos critérios estabelecidos pela lei não recepcionada até edição de nova disciplina normativa, com congelamento da base de cálculo na data do trânsito em julgado da decisão. Essa naturalmente não é solução perfeita, pois, de todo modo, reconhece certos efeitos jurídicos a norma tida como constitucio- 7 STF. Plenário. ADPF 151-MC/DF. Rel.: Min. JOAQUIM BARBOSA, 2/2/2011, maioria. DJe 84, 6 maio 2011; RTJ, v. 219, p

10 nal. Impõe-se ela, contudo, a fim de que a categoria profissional destinatária da norma não seja prejudicada pela eventual omissão do Poder Legislativo em, a tempo e modo, aprovar lei que lhe fixe validamente a remuneração mínima. Solução semelhante deve aplicar-se ao piso salarial de médicos e auxiliares aplicável a cirurgiões-dentistas, definidos pelo art. 5º da Lei 3.999, de 15 de dezembro de 1961, em, respectivamente, três e duas vezes mais o salário-mínimo comum das regiões ou sub-regiões em que exercem a profissão. O art. 5º da Lei 3.999/1961, portanto, deve ser declarado não recepcionado pela Constituição de 1988, nos mesmos moldes do decidido pelo Supremo Tribunal Federal na ADPF 151/DF. III.2 Possibilidade de Fixação de Jornada Específica de Trabalho para Médicos e Auxiliares A petição inicial aponta violação ao art. 8º, III e VI, da Constituição da República, com o argumento de que a definição da jornada de trabalho de médicos e auxiliares pelo art. 8º da Lei 3.999/1961 reduz a autonomia sindical para dispor, em negociação coletiva, sobre duração do trabalho de tais categorias. O art. 8º, III, da Constituição da República cuida da legitimidade extraordinária de sindicatos para defender em juízo direitos e interesses individuais ou coletivos dos integrantes da categoria que representem. Há, no ponto, absoluta incompatibilidade entre 10

11 o parâmetro de controle invocado com a possibilidade de fixação de jornada diferenciada de trabalho para médicos e auxiliares. Por outro lado, a definição, por lei, de jornada de trabalho específica para médicos e auxiliares não derroga a cláusula de participação obrigatória dos sindicatos na negociação coletiva de trabalho (CR, art. 8º, VI), tampouco inviabiliza negociações entre empregados e empregadores sobre duração do trabalho. Em que pese ao alto valor jurídico do instrumento da negociação coletiva de trabalho, a Constituição da República apenas assegura, de forma genérica, reconhecimento de convenções e acordos coletivos de trabalho e participação obrigatória de sindicato nas negociações (CR, arts. 7º, XXVI, e 8º, III). Não traça, no que tange à redução de jornada de trabalho, 8 o campo passível de negociação coletiva ou de conformação legislativa, senão o respeito ao valor do salário-hora na majoração ou redução da jornada diária de trabalho, como forma de preservar a irredutibilidade salarial e de vencimentos. 9 8 Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: [...] XIII duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho; XIV jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva; [...]. 9 O Supremo Tribunal Federal, ao julgar o RE /PR, decidiu o tema 514 da repercussão geral (aumento de carga horária sem correspondente contraprestação remuneratória) no sentido de que tanto redução quanto majoração de carga horária sem contraprestação remuneratória ofendem os princípios da irredutibilidade de remuneração. 11

12 TST: É o que se extrai do correto enunciado de súmula 370 do MÉDICO E ENGENHEIRO. JORNADA DE TRABALHO. LEIS 3.999/1961 E A/1966 (CONVERSÃO DAS ORIENTAÇÕES JURISPRUDENCIAIS 39 E 53 DA SBDI-1) RES. 129/2005, DJ 20, 22, E Tendo em vista que as Leis 3.999/1961 e A/1966 não estipulam a jornada reduzida, mas apenas estabelecem o salário-mínimo da categoria para uma jornada de 4 horas para os médicos e de 6 horas para os engenheiros, não há que se falar em horas extras, salvo as excedentes à oitava, desde que seja respeitado o salário-mínimo/horário das categorias (ex- OJs 39 e 53 da SBDI-1 inseridas, respectivamente, em e ). Observa, acertadamente, a manifestação da Advocacia-Geral da União que as categorias dos médicos e auxiliares possuem peculiaridades que justificam jornada específica, como medida de saúde e segurança do trabalho, o que se harmoniza com a exigência constitucional de adoção de medidas que visem a reduzir riscos no trabalho e a garantir maior segurança para os trabalhadores, notadamente os da área de saúde. A jornada distinta de trabalho para médicos, além de prevista no art. 8º da Lei 3.999/1961, também está disposta no art. 14 do Decreto-lei 1.445, de 13 de fevereiro de 1976, 10 e no art. 41 da Lei , de 7 de agosto de Em todas as leis, foi disciplinada 10 Art. 14. Os ocupantes de cargos e empregos integrantes da Categoria Funcional de Médico ficam sujeitos à jornada de 4 [...] horas de trabalho, podendo, a critério e no interesse da Administração, exercer, cumulativamente, dois cargos ou empregos dessa categoria, inclusive no mesmo órgão ou entidade. 11 Art. 41. A jornada de trabalho dos ocupantes do cargo de Médico, Médico de Saúde Pública, Médico do Trabalho, Médico Veterinário, Médico-Profissional Técnico Superior, Médico-Área, Médico Marítimo e 12

13 para atender às peculiaridades das atividades e, no que se refere a ocupantes do cargo de médico, também para não inviabilizar a acumulação permitida de cargos públicos. Não há, portanto, na definição legal da jornada especial de trabalho de médicos e auxiliares, redução da autonomia sindical para dispor, em negociação coletiva de trabalho, sobre duração da jornada diária dessas categorias profissionais. IV CONCLUSÃO Ante o exposto, opina o Procurador-Geral da República pela procedência parcial do pedido, tão somente para declarar a não recepção, pela Constituição da República de 1988, do art. 5º da Lei 3.999, de 15 de dezembro de 1961, e para adotar-se solução idêntica à proferida no julgamento da medida cautelar na ADPF 151/DF. RJMB/WS/PC-Par.PGR/WS/1.962/2015 Brasília (DF), 25 de fevereiro de Rodrigo Janot Monteiro de Barros Procurador-Geral da República Médico Cirurgião, regidos pela Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, integrantes dos Planos de Carreiras e de Cargos de que trata o art. 40, é de 20 ([...]) horas semanais. 13

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