Aula 3 As quatro esferas da globalização Parte I
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1 Aula 3 As quatro esferas da globalização Parte I BARBOSA, A. F. O Mundo Globalizado. São Paulo: Ed. Contexto, Elaborado Prof. Fauzi Timaco Jorge Adaptado Profa. Rosely Gaeta 1/34
2 Elaborado Prof. Fauzi Timaco Jorge Adaptado Profa. Rosely Gaeta 2/34
3 Economicamente, o mundo inteiro é interdependente e mais ainda do que em qualquer momento do passado. A rigor, entretanto, não se pode dizer que exista hoje uma economia inteiramente global (...) porque continuam existindo barreiras significativas em alguns setores produtivos, regiões e países. Paul Samuelson, economista norte-americano [Prêmio Nobel em 1970] jornal Los Angeles Times, julho/2000 Elaborado Prof. Fauzi Timaco Jorge Adaptado Profa. Rosely Gaeta 3/34
4 EUA Europa Japão Coréia Ambiente Econômico Global Cobram uma tarifa de importação de quase 236% para o açúcar brasileiro e de cerca de 45% para o suco de laranja e impõem um limite de 25% do capital acionário para participação de investidores externos em empresas do setor de telecomunicações. Subsidia os seus produtores agrícolas e impede a entrada da carne com hormônio procedente dos EUA. Limita seriamente o seu mercado para bancos internacionais. Manifestações sociais são realizadas para impedir o controle da Daewoo, coreana, pela norte-americana Ford. China São permitidas no máximo dez exibições de filmes estrangeiros por ano e as tarifas de importação de automóveis chegam a 100%. Elaborado Prof. Fauzi Timaco Jorge Adaptado Profa. Rosely Gaeta 4/34
5 As quatro esferas da globalização Ambiente Econômico Global Comercial Produtiva Financeira Tecnológica Elaborado Prof. Fauzi Timaco Jorge Adaptado Profa. Rosely Gaeta 5/34
6 As quatro esferas da globalização Ambiente Econômico Global Comercial Uma boa medida da globalização comercial é o coeficiente de abertura de uma economia. É dado pela relação entre o volume de comércio exterior (exportações mais importações) e o valor mundial da produção o PIB mundial. globalização comercial = volume de comércio exterior Valor mundial de produção Isto é: globalização comercial = Exportações + Importações PIB Mundial Elaborado Prof. Fauzi Timaco Jorge Adaptado Profa. Rosely Gaeta 6/34
7 As quatro esferas da globalização Ambiente Econômico Global Comercial volume de comércio o volume total de produtos fabricados mundialmente == indica que as economias estão se abrindo e que os mercados internos perdem importância como fonte de escoamento da produção. No início dos anos 1980 o coeficiente de abertura era de 28%. Em 1990 a relação passa para 38%. Em 1998, enquanto os coeficientes de abertura de Brasil, Estados Unidos e Japão encontravamse abaixo de 20%, este indicador superava a casa dos 50% no Chile, Coréia e México. Elaborado Prof. Fauzi Timaco Jorge Adaptado Profa. Rosely Gaeta 7/34
8 As quatro esferas da globalização Ambiente Econômico Global Comercial A abertura depois de 1970 Dois tipos de ações estimularam a abertura dos mercados às importações: a criação do GATT (General Agreement on Tariffs and Trade) [Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio] em 1947 por 23 países e, entre 1973 e 1979, na Rodada de Tóquio, contando com 102 países, quando se verificou uma redução das tarifas de importações. Em segundo lugar, alguns países, em especial os subdesenvolvidos, passaram a reduzir de forma unilateral as barreiras comerciais: tanto tarifas como barreiras não tarifárias [cotas, sobretaxas, medidas anti-dumping, salvaguardas], As barreiras comerciais cumprem o papel de proteger os setores mais sensíveis da produção local. Elaborado Prof. Fauzi Timaco Jorge Adaptado Profa. Rosely Gaeta 8/34
9 As quatro esferas da globalização Ambiente Econômico Global Comercial Afora os casos de sucesso dos tigres asiáticos, a globalização comercial não alterou radicalmente a divisão internacional do trabalho. A nova (mas nem tanto) divisão internacional do trabalho Japão, EUA e UE continuam se destacando na exportação de industrializados, países da América Latina e de boa parte do continente asiático: suas exportações concentradas em produtos primários e/ou produtos industriais da velha economia, tais como: aço, papel, produtos químicos básicos, máquinas convencionais e peças de automóveis. Elaborado Prof. Fauzi Timaco Jorge Adaptado Profa. Rosely Gaeta 9/34
10 As quatro esferas da globalização Ambiente Econômico Global Comercial A nova (mas nem tanto) divisão internacional do trabalho Exportações mundiais de produtos industrializados, 1997: os tigres asiáticos participavam com 15,6%, América Latina correspondia 3,9% África 0,8%. Elaborado Prof. Fauzi Timaco Jorge Adaptado Profa. Rosely Gaeta 10/34
11 Elaborado Prof. Fauzi Timaco Jorge Adaptado Profa. Rosely Gaeta 11/34
12 PESO DO JAPÃO, DOS ESTADOS UNIDOS E DA UNIÃO EUROPÉIA NO MUNDO % 100,0% 90,0% 80,0% 70,0% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% POPULAÇÃO PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB) INVESTIMENTOS DIRETOS NO EXTERIOR CAPITALIZAÇÃO JAPÃO+EUA+UE 13,1% 70,2% 78,8% 92,0% Elaborado Prof. Fauzi Timaco Jorge Adaptado Profa. Rosely Gaeta 12/34
13 As quatro esferas da globalização (continuação) Ambiente Econômico Global Comercial (...) enquanto a renda média dos 20% da população mundial vivendo nos países mais ricos do mundo era 30 vezes maior que a dos 20% dos países mais pobres nos anos 1960, na virada do milênio esta diferença era de 74 vezes. Ao final do século XX, a fortuna das 358 pessoas mais ricas do mundo (com mais de US$1 trilhão!!) era superior à renda de 2,7 bilhões de pessoas que habitavam nos países mais pobres. Elaborado Prof. Fauzi Timaco Jorge Adaptado Profa. Rosely Gaeta 13/34
14 As quatro esferas da globalização (continuação) Ambiente Econômico Global Comercial A formação dos blocos regionais Duas questões merecem ser colocadas sobre a expansão dos blocos regionais: 1. A formação desses blocos é contraditória com a tendência mais geral de globalização? 2. Qual é o estágio de integração regional? Sobre o primeiro aspecto, o consenso a partir de 1990 é de que essas duas tendências globalização e regionalização são complementares. Quanto ao segundo, o autor apresenta o seguinte quadro: Elaborado Prof. Fauzi Timaco Jorge Adaptado Profa. Rosely Gaeta 14/34
15 Tipo Área de livrecomércio União aduaneira (ou união alfandegária) Mercado comum União econômica Estágios de Integração Econômica Características Ambiente Econômico Global Ausência de barreiras tarifárias e não-tarifárias entre os países. É um passo adiante em relação à área de livrecomércio, pois estabelece tarifas externas comuns para produtos importados de terceiros países. É um passo além da união aduaneira, já que estabelece a livre circulação de trabalhadores, serviços e capitais e implica maior coordenação das políticas macroeconômicas, além da harmonização das legislações nacionais (trabalhista, previdenciária, tributária etc). Prevê uma moeda e um Banco Central únicos para os países do bloco. Para o seu funcionamento efetivo, os países devem possuir níveis compatíveis de inflação, déficit público e taxa de juros; as taxas de câmbio se tornam fixas entre esses países. Elaborado Prof. Fauzi Timaco Jorge Adaptado Profa. Rosely Gaeta 15/34
16 UE União Européia Elaborado Prof. Fauzi Timaco Jorge Adaptado Profa. Rosely Gaeta 16/34
17 UE União Européia Elaborado Prof. Fauzi Timaco Jorge Adaptado Profa. Rosely Gaeta 17/34
18 NAFTA Tratado Norte-Americano de Livre-Comércio Elaborado Prof. Fauzi Timaco Jorge Adaptado Profa. Rosely Gaeta 18/34
19 ALCA Área de Livre-Comércio das Américas Elaborado Prof. Fauzi Timaco Jorge Adaptado Profa. Rosely Gaeta 19/34
20 MERCOSUL Mercado Comum do Sul Países-membros Associados Observador Elaborado Prof. Fauzi Timaco Jorge Adaptado Profa. Rosely Gaeta 20/34
21 (*) ASEAN Associação das Nações do Sudeste Asiático Elaborado Prof. Fauzi Timaco Jorge Adaptado Profa. Rosely Gaeta 21/34
22 (**) SADC Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral Elaborado Prof. Fauzi Timaco Jorge Adaptado Profa. Rosely Gaeta 22/34
23 Características básicas dos blocos regionais Blocos econômicos por regiões Países-membros Estágio PIB (US$ bilhões) Exportações (US$ bilhões) População (em milhões de pessoas) União Européia Alemanha, Áustria, Bélgica, Espanha, França, Finlândia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Holanda e Portugal (zona do euro), além de Dinamarca, Grécia, Reino Unido e Suécia 1968 área de livre-comércio e união aduaneira 1992 mercado comum 1999 união econômica 8,262 2, NAFTA Canadá, EUA e México Criação em 1994 área de livre-comércio 8,922 1, Mercosul Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai Criação em 1995 área de livre-comércio e união aduaneira incompletas 1, Elaborado Prof. Fauzi Timaco Jorge Adaptado Profa. Rosely Gaeta 23/34
24 Características básicas dos blocos regionais 1999 (continuação) Blocos econômicos por regiões ALCA ASEAN (*) SADC (**) Países-membros 34 países da América, exceto Cuba Myanmar, Laos, Tailândia, Camboja, Vietnã, Filipinas, Malásia, Brunei, Singapura e Indonésia África do Sul, Angola, Botswana, República Popular do Congo, Lesoto, Madagascar, Malaui, Maurícia, Moçambique, Namíbia, Suazilândia, Tanzânia, Zâmbia, Zimbábue Fonte: Banco Mundial e OMC Estágio Proposta de criação de uma área de livrecomércio de forma gradual a partir de 2006 Proposta de criação de área de livrecomércio em 2002 Proposta de criação de área de livrecomércio Elaborado Prof. Fauzi Timaco Jorge Adaptado Profa. Rosely Gaeta 24/34 PIB (US$ bilhões) 10, Exportações (US$ bilhões) 1, População (em milhões de pessoas)
25 As quatro esferas da globalização (continuação) A criação de um mercado regional procura estabelecer melhores condições para que um conjunto de países ingresse de forma Comercial mais favorável no contexto de globalização. Trata-se de assegurar acesso recíproco a outros mercados. Quando falamos de blocos comerciais, estamos nos referindo à política da globalização. A lógica por trás A criação do Mercosul, por exemplo, da formação dos força, em alguma medida, a União blocos regionais Européia e os Estados Unidos a oferecerem tarifas mais baixas para os países do bloco, no intuito de negociarem maiores vantagens aos seus produtos nesse mercado regional. Elaborado Prof. Fauzi Timaco Jorge Adaptado Profa. Rosely Gaeta 25/34
26 As quatro esferas da globalização (continuação) Ambiente Econômico Global Comercial A lógica por trás da formação dos blocos regionais Criação de mercado regional: procura estabelecer melhores condições para que um conjunto de países ingresse de forma mais favorável no contexto de globalização. Trata-se de assegurar acesso recíproco a outros mercados. Elaborado Prof. Fauzi Timaco Jorge Adaptado Profa. Rosely Gaeta 26/34
27 As quatro esferas da globalização (continuação) Ambiente Econômico Global Criação de mercado regional: Comercial Quando falamos de blocos comerciais, estamos nos referindo à política da globalização. A lógica por trás da formação dos blocos regionais Ex.:Criação do Mercosul: força, em alguma medida, a União Européia e os Estados Unidos a oferecerem tarifas mais baixas para os países do bloco, no intuito de negociarem maiores vantagens aos seus produtos nesse mercado regional. Elaborado Prof. Fauzi Timaco Jorge Adaptado Profa. Rosely Gaeta 27/34
28 As quatro esferas da globalização (continuação) Aspectos positivos Ambiente Econômico Global Produtiva Quem são as multinacionais? Por trás da expansão do comércio, a economia atual é regida por uma variável ainda mais forte: a expansão rápida da produção comandada por empresas que realizam suas atividades fora do seu país de origem. Se seus lucros são remetidos ao país de origem, essas empresas trazem muitas vezes consigo novas tecnologias e empregos para os países onde se instalam. Elaborado Prof. Fauzi Timaco Jorge Adaptado Profa. Rosely Gaeta 28/34
29 As quatro esferas da globalização (continuação) Ambiente Econômico Global Produtiva Quem são as multinacionais? Aspectos negativos: Em alguns casos, as empresas multinacionais apenas compram empresas nacionais de um outro país, ampliando as importações e cobrando preços baixos dos seus fornecedores locais, além de se aproveitarem dos níveis salariais baixos. Elaborado Prof. Fauzi Timaco Jorge Adaptado Profa. Rosely Gaeta 29/34
30 Uma definição de multinacional Segundo a UNCTAD [Conferência do Comércio e Desenvolvimento para as Nações Unidas], uma empresa multinacional é aquela que possui ao menos uma filial fora do seu país de origem. Seriam ao todo 63 mil empresas existentes no mundo, contando com quase 700 mil filiais. Um dado objetivo: as filiais das 100 maiores empresas multinacionais respondem por um terço do total de exportações mundiais, respondendo por 6 milhões de empregos. Elaborado Prof. Fauzi Timaco Jorge Adaptado Profa. Rosely Gaeta 30/34
31 As quatro esferas da globalização (continuação) a) As que se dirigem para países em desenvolvimento, em busca de recursos naturais, minerais e energéticos Produtiva (Cargill, Alcan, Repsol e outras); b) Prestação de serviços ou fornecimento de produtos (Telefónica, Danone etc.); As multinacionais ontem e hoje c) Filiais que servem de montadoras para o resto do mundo (Pirelli, Philips, Nestlé, ABB, Motorola etc.); d) Desenvolvimento de novas tecnologias e na prestação de serviços de assistência técnica e de consultoria (Ericsson, IBM, Nokia etc.) Elaborado Prof. Fauzi Timaco Jorge Adaptado Profa. Rosely Gaeta 31/34
32 Investimentos Diretos Externos Os investimentos das multinacionais, apesar de atingirem países em desenvolvimento, continuam concentrados nos próprios países desenvolvidos. Esses países forneceram 92% dos investimentos e receberam 72% dos investimentos realizados por empresas fora de seus países de origem, em Elaborado Prof. Fauzi Timaco Jorge Adaptado Profa. Rosely Gaeta 32/34
33 INVESTIMENTO DIRETO EXTERNO ANO US$ Bilhões VALOR , , Fonte: UNCTAD As dez maiores empresas segundo valor de mercado e as dez marcas mais caras do mundo Dez maiores empresas GE Intel Cisco Systems Microsoft Exxon Mobil Vodafone Airtouch Wal-Mart NTT DoCoMo Nokia Shell Setor de Atividade Eletroeletrônico Informática Informática Informática Petróleo Telecomunicações Comércio varejista Telecomunicações Eletroeletrônico Petróleo Fonte: Business Week/Interbrand Dez marcas mais caras Coca-Cola Microsoft IBM Intel Nokia GE Ford Disney McDonald s AT&T Pais de origem EUA EUA EUA EUA Finlândia EUA EUA EUA EUA EUA Elaborado Prof. Fauzi Timaco Jorge Adaptado Profa. Rosely Gaeta 33/34
34 Modificações introduzidas na legislação nacional, Conceito Quantidade de países que introduziram modificações em sua legislação sobre investimentos estrangeiros Quantidade de modificações introduzidas das quais: Mais favoráveis ao IED Menos favoráveis ao IED Fonte: UNCTAD, baseado em fontes nacionais Elaborado Prof. Fauzi Timaco Jorge Adaptado Profa. Rosely Gaeta 34/34
35 Potencial de atração de IED alto Potencial de atração de IED baixo Acima do potencial Angola, Armênia, Azerbaijão, Bolívia, Brasil, China, Costa do Marfim, Equador, Gâmbia, Geórgia, Honduras, Jamaica, Cazaquistão, Kirquistão, Macedônia, Malawi, Moçambique, Nicarágua, Papua e Nova Guiné, Moldova, Rumânia, Sudão, Todo, Tunísia, Uganda, Venezuela, Vietnã e Zâmbia Ambiente Econômico Global Ingresso efetivo e potencial de atração de IED, Ingressos elevados de IED Pelotão da cabeça Alemanha, Argentina, Bahamas, Bahrein, Bélgica e Luxemburgo, Bulgária, Canadá, Chile, Costa Rica, Croacia, Dinamarca, El Salvador, Eslovaquia, Espanha, Estonia, Finlandia, França, Guiana, Hong Kong (China), Hungria, Irlanda, Israel, Letonia, Lituania, Malasia, Malta, Namibia, Noruega, Nova Zelândia, Países Baixos,Panamá, Perú, Polônia, Portugal, Reino Unido, República Tcheca, República Dominicana, Singapura, Suécia, Suíça, Tailândia e Trinidad Tobago Fonte: UNCTAD, World Investment Report 2002 Ingressos reduzidos de IED Aquém do potencial Arábia Saudita, Austrália, Áustria, Belarússia, Botswana, Brunei, Darussalam, Chipre, Egito, Emirados Árabes Unidos, Eslovênia, Estados Unidos, Federação da Rússia, Grécia, Islândia, Itália, Japão, Jordania, Coveite, Líbano, México, Omã, Taiwan, Quatar, Síria, Coréia do Norte, Irã, Suriname e Uruguai Pelotão do rabo Albânia, Argélia, Bangladesh, Benin, Burkina Faso, Camarões, Colômbia, Congo, Etiópia, Filipinas, Gabão, Gana, Guatemala, Guiné, Haiti, Índia, Indonésia, Jamahirya Árabe Líbia, Quênia, Madagascar, Malí, Marrocos, Mongólia, Mianmar, Nepal, Niger, Nigéria, Paquistão, Paraguai, Congo, Tanzânia, Ruanada, Senegal, Serra Leoa, Sri Lanka, África do Sul, Taykistão, Turquia, Ucrânia, Uzbequistão, Iêmen e Zimbábue Elaborado Prof. Fauzi Timaco Jorge Adaptado Profa. Rosely Gaeta 35/34
36 As quatro esferas da globalização (continuação) Ambiente Econômico Global Produtiva As decisões de investimento das empresas multinacionais que possuem uma atuação global são tomadas com base na existência de blocos comerciais. A Honda, por exemplo, possui uma estratégia de produção, distribuição e marketing para a Ásia, outra para a União Européia, outra ainda para o Nafta, como também é o caso da sua fábrica em Sumaré, no estado de São Paulo, voltada para o Mercosul. Elaborado Prof. Fauzi Timaco Jorge Adaptado Profa. Rosely Gaeta 36/34
37 As quatro esferas da globalização (continuação) Ambiente Econômico Global Produtiva Fusões e aquisições Dentre os motivos que levam às fusões e aquisições, destacam-se: a) Redução de custos de marketing, de inovação, de pesquisa e lançamento de novos produtos; b) Vantagens de financiamento; c) Parcerias tecnológicas; d) Gigantismo, como parte de uma estratégia concorrencial; As fusões e aquisições acarretam riscos inerentes ao controle do mercado global por algumas poucas empresas, com formação de cartéis, visando elevação de preços e maiores lucros. Elaborado Prof. Fauzi Timaco Jorge Adaptado Profa. Rosely Gaeta 37/34
38 As quatro esferas da globalização (continuação) Ambiente Econômico Global Produtiva Pode-se controlar o poder das multinacionais? Surgimento de oligopólios: Fabricação de circuitos integrados (Intel e AMD); Musical; Farmacêutico; Telefones celulares Empresas gigantes acabam se tornando incontroláveis quando não existe uma estrutura institucional que regule o alcance de seu poder global. Elaborado Prof. Fauzi Timaco Jorge Adaptado Profa. Rosely Gaeta 38/34
39 Aula 4 As quatro esferas da globalização Parte II BARBOSA, A. F. O Mundo Globalizado. São Paulo: Ed. Contexto, Elaborado Prof. Fauzi Timaco Jorge Adaptado Profa. Rosely Gaeta 39/34
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