PLANO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DO ESTADO DE GOIÁS

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1 PLANO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DO ESTADO DE GOIÁS ELABORAÇÃO DO PANORAMA GERAL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS 2 a parte (PRODUTO 4) GOIÂNIA JULHO/2014

2 APRESENTAÇÃO O presente documento, que constitui o denominado Produto 04 Panorama Geral dos Resíduos Sólidos (2 a Parte) segue as orientações constantes no Contrato n o. 013/2013, celebrado entre o Estado de Goiás, por meio da Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (SEMARH), e a Fundação de Apoio à Pesquisa da Universidade Federal de Goiás (FUNAPE/UFG). A equipe técnica responsável pela elaboração do PERS é composta por pesquisadores da Universidade Federal de Goiás (UFG) sob a coordenação do Núcleo de Resíduos Sólidos e Líquidos (NRSL/UFG). Este produto trata da classificação dos resíduos sólidos gerados no estado de Goiás quanto à periculosidade e da identificação, avaliação e mapeamento das principais atividades geradoras desses resíduos. Os resíduos sólidos industriais não foram contemplados nestes estudos tendo em vista que se encontram em fase de inventariação por parte da SEMARH/GO. É apresentado, também, o mapeamento das áreas degradadas em razão da disposição inadequada de resíduos sólidos urbanos e o levantamento e análise dos principais documentos legais e normativos relacionados aos resíduos sólidos e dos instrumentos de planejamento existentes.

3 EQUIPE TÉCNICA A equipe técnica envolvida na elaboração deste produto foi constituída pelos seguintes pesquisadores: DRA. SIMONE COSTA PFEIFFER Engenheira Geóloga (Coordenadora) DR. ERALDO HENRIQUES DE CARVALHO Engenheiro Civil (Vice coordenador) DR. NILSON CLEMENTINO FERREIRA Engenheiro Cartógrafo MSC. DIOGO APPEL COLVERO Engenheiro Mecânico LEANDRO LEAL PARENTE Bacharel em Ciências da Computação

4 LISTA DE FIGURAS Figura 1 Distribuição percentual da estimativa de geração de resíduos sólidos para o estado de Goiás quanto à origem, excluindo se os resíduos industriais e os perigosos da mineração... 2 Figura 2 Distribuição percentual da geração estimada dos resíduos sólidos no estado de Goiás, excluindo se os resíduos agrossilvopastoris, os industriais e os de mineração... 2 Figura 3 Distribuição percentual da totalidade dos resíduos sólidos estimados para o estado de Goiás quanto à periculosidade... 3 Figura 4 Distribuição percentual da geração estimada de resíduos classe I, por empreendimento, excluindo se os resíduos industriais e os de mineração... 5 Figura 5 Panorama da disposição final dos resíduos sólidos urbanos no estado de Goiás... 8 Figura 6 Formas de disposição final dos resíduos sólidos urbanos nos municípios das regiões Sudeste e Sul do estado de Goiás Figura 7 Formas de disposição final dos resíduos sólidos urbanos nos municípios das regiões Sudoeste e Oeste do estado de Goiás Figura 8 Formas de disposição final dos resíduos sólidos urbanos nos municípios das regiões Noroeste e Metropolitana de Goiânia do estado de Goiás Figura 9 Formas de disposição final dos resíduos sólidos urbanos nos municípios das regiões Centro e Entorno do Distrito Federal do estado de Goiás Figura 10 Formas de disposição final dos resíduos sólidos urbanos nos municípios das regiões Norte e Nordeste do estado de Goiás Figura 11 Localização geográfica das áreas de disposição final de resíduos sólidos urbanos nos municípios das regiões Sudeste e Sul do estado de Goiás Figura 12 Localização geográfica das áreas de disposição final de resíduos sólidos urbanos nos municípios das regiões Sudoeste e Oeste do estado de Goiás Figura 13 Localização geográfica das áreas de disposição final de resíduos sólidos urbanos nos municípios das regiões Noroeste e Metropolitana de Goiânia do estado de Goiás Figura 14 Localização geográfica das áreas de disposição final de resíduos sólidos urbanos nos municípios das regiões Centro e Entorno do Distrito Federal do estado de Goiás Figura 15 Localização geográfica das áreas de disposição final de resíduos sólidos urbanos nos municípios das regiões Norte e Nordeste do estado de Goiás... 19

5 Figura 16. Organograma da Secretaria de Estado de Infraestrutura, Cidades e Assuntos Metropolitanos (SICAM) Figura 17. Organograma da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (SEMARH) Figura 18 Municípios goianos com Planos Diretores Figura 19 Geração de resíduo sólido em municípios goianos Figura 20 Municípios goianos com Plano Diretor nas regiões de planejamento do estado Figura 21 Mapa de vulnerabilidade ambiental do Zoneamento Ecológico Econômico da Área do Aglomerado Urbano de Goiânia Figura 22 Mapa de vulnerabilidade ambiental do Zoneamento Ecológico Econômico da Região do Entorno do Distrito Federal Figura 23 Mapa de vulnerabilidade do nordeste de Goiás Figura 24 Mapa de vulnerabilidade ambiental do diagnóstico ambiental da Bacia do Rio Araguaia Figura 25 Mapa de vulnerabilidade do zoneamento ecológico econômico da Microrregião Meia Ponte Figura 26 Porções do Estado de Goiás onde ocorreram diagnósticos e zoneamentos ambientais Figura 27 Geração de resíduos sólidos em áreas onde foram elaborados zoneamentos e diagnósticos ambientais Figura 28 Mapa de áreas prioritárias para conservação da biodiversidade do estado de Goiás Figura 29 Geração de resíduos sólidos em áreas prioritárias para conservação da biodiversidade Figura 30 Macrozonas ecológicas e econômicas homogêneas Figura 31 Geração de resíduos sólidos nas macrozonas ecológica econômicas homogêneas 51 Figura 32 Modelo conceitual do Sistema de Informações de Resíduos Sólidos Figura 33 Geoserver gerenciando base de dados geográficos de Goiás Figura 34 GeoExplorer possibilitando a visualização de dados de Goiás sobre imagens Google Earth Figura 35 Categorias temáticas (stores) armazenadas no Geoserver... 58

6 Figura 36 Geração de arquivo SLD no programa computacional udig Figura 37 Incorporação de um arquivo SLD no Geoserver Figura 38 Cadastramento de Layer no Geoserver, acessando as abas Data e Publishing Figura 39 Cadastramento de um novo usuário no Geoserver Figura 40 Acesso aos Layers cadastrados no Geoserver por um usuário comum Figura 41 Visualização rápida de um Layer no Browser de Internet via Openlayers Figura 42 Layer sendo visualizado no Google Earth Figura 43 GeoExplorer com o mapa de resíduos da construção civil em Goiás Figura 44 Edição geográfica de um Layer no GeoExplorer... 66

7 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Classificação e geração estimada dos resíduos sólidos no estado de Goiás, por origem e periculosidade... 1 Tabela 2 Principais empreendimentos geradores de resíduos sólidos, por origem e região do estado de Goiás... 4

8 LISTA DE QUADROS Quadro 1 Documentos legais e normativos de abrangência nacional relacionados aos resíduos sólidos Quadro 2 Normas técnicas brasileiras relacionadas aos resíduos sólidos Quadro 3 Instrumentos legais com abrangência no estado de Goiás relacionados aos resíduos sólidos... 30

9 SUMÁRIO 1 CLASSIFICAÇÃO E QUANTIFICAÇÃO, POR ORIGEM E PERICULOSIDADE, DOS RESÍDUOS SÓLIDOS GERADOS NO ESTADO DE GOIÁS IDENTIFICAÇÃO DOS PRINCIPAIS EMPREENDIMENTOS OU ATIVIDADES GERADORES DE RESÍDUOS SÓLIDOS NO IMPACTO AMBIENTAL DAS PRINCIPAIS ATIVIDADES OU EMPREENDIMENTOS GERADORES DE RESÍDUOS SÓLIDOS NO ESTADO DE GOIÁS MUNICÍPIOS GOIANOS QUE POSSUEM ÁREAS DEGRADADAS EM RAZÃO DA DISPOSIÇÃO INADEQUADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS LEVANTAMENTO DA LEGISLAÇÃO E NORMAS RELACIONADAS AOS RESÍDUOS SÓLIDOS Documentos legais e normativos de abrangência nacional Documentos legais e normativos do estado de Goiás Perfil institucional do sistema ambiental do estado de Goiás LEVANTAMENTO DOS INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO EXISTENTES CONSTRUÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA DE INFORMAÇÃO ESTADUAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS REFERÊNCIAS... 66

10 1 CLASSIFICAÇÃO E QUANTIFICAÇÃO, POR ORIGEM E PERICULOSIDADE, DOS RESÍDUOS SÓLIDOS GERADOS NO ESTADO DE GOIÁS No estado de Goiás estima se que sejam geradas, no mínimo, t/dia de resíduos sólidos. Na Tabela 1 encontra se apresentada a classificação e os quantitativos estimados para os resíduos gerados no estado. Observa se que, embora os resíduos industriais e os de mineração estejam em fase de inventariação, foi possível estimar, com base nos dados apresentados no Plano Nacional de Resíduos Sólidos (BRASIL, 2012), a geração dos resíduos não perigosos de mineração. Tabela 1 Classificação e geração estimada dos resíduos sólidos no estado de Goiás, por origem e periculosidade Classificação dos resíduos sólidos Geração estimada por classes de periculosidade(t/dia) segundo a origem Classe I Classe II A Classe II B Total Urbanos Q.D ,23 Q.D ,23 De serviços de saúde 17,31 46,08 Q.D. 63,39 Da construção civil 78,60 707, , ,77 Industriais A.N.D A.N.D A.N.D A.N.D De mineração A.N.D * De serviços de transportes 0,0059 8,84 0,0062 8,85 Dos serviços públicos do saneamento básico Q.D ,75 Q.D ,75 Agrossilvopastoris 12, ,73 Q.D ,06 Domiciliares da zona rural Q.D. 268,40 Q.D. 268,40 Total estimado por periculosidade 108, , , ,45 Q.D. Quantidade desprezível. A.N.D. Ainda não determinada. * Não inclusos os resíduos perigosos. Fonte: NRSL/UFG, Para os resíduos de serviços de transportes gerados nos aeroportos, a quantidade por classe de periculosidade foi estimada adotando se os percentuais médios de 0,23% para a classe I; 99,5% para a classe II A; e 0,27% para a classe II B, uma vez que não foi possível obter tais dados junto aos geradores. Os percentuais adotados foram obtidos para os aeroportos da Superintendência Regional de São Paulo sob responsabilidade da Infraero, conforme os dados do IPEA (2012b). Ressalta se que os mesmos percentuais foram adotados para a estimativa da quantidade de resíduos, por periculosidade, gerada nas principais rodoviárias do estado, já que não foram encontrados dados secundários. O resíduo gerado em maior quantidade é o agrossilvopastoril que representa 67% da totalidade estimada para o estado (Figura 1). O segundo resíduo gerado em maior quantidade é o de mineração. 1

11 Figura 1 Distribuição percentual da estimativa de geração de resíduos sólidos para o estado de Goiás quanto à origem, excluindo se os resíduos industriais e os perigosos da mineração Fonte: NRSL/UFG, Com relação à distribuição percentual dos resíduos intitulados como outros na Figura 1, observa se que os mais representativos são os da construção civil, seguidos pelos resíduos sólidos urbanos (Figura 2). Figura 2 Distribuição percentual da geração estimada dos resíduos sólidos no estado de Goiás, excluindo se os resíduos agrossilvopastoris, os industriais e os de mineração Fonte: NRSL/UFG, Uma vez que os resíduos perigosos da mineração e os totais industriais não foram computados até o momento, observa se que a grande maioria dos resíduos gerados no estado 2

12 ( ,45 t/dia) é classificada como resíduo não perigoso (Figura 3), conforme a NBR (ABNT, 2004). Figura 3 Distribuição percentual da totalidade dos resíduos sólidos estimados para o estado de Goiás quanto à periculosidade Fonte: NRSL/UFG, Dentre estes resíduos, os de classe II A (não inertes) representam a maioria e são constituídos, basicamente, por resíduos agrossilvopastoris (89% do total dos resíduos classe II A). Os resíduos inertes (classe II B) são oriundos basicamente da mineração (96% do total desta classe) e os resíduos perigosos (classe I), são os gerados em maior quantidade pela construção civil (73%). 2 IDENTIFICAÇÃO DOS PRINCIPAIS EMPREENDIMENTOS OU ATIVIDADES GERADORES DE RESÍDUOS SÓLIDOS NO ESTADO DE GOIÁS No estado de Goiás o setor de negócios predominante é o de serviços, que representa 61% da produção de riquezas. Estão incluídos neste setor, o comércio e as atividades imobiliárias. O setor industrial participa do PIB goiano com 26%, enquanto o agropecuário, de grande importância para a economia de Goiás por subsidiar grande parte da agroindústria no estado, aparece com 13% (GOIÁS, 2014). O agronegócio tem destaque no cenário goiano, em especial no mercado de carnes, derivados do leite e de soja, molhos e condimentos, além da produção sucroalcooleira. O estado é o quarto produtor nacional de grãos, com produção de 3

13 13,6 milhões de toneladas, algo como 9% da produção do país. A pecuária posiciona o estado entre os maiores produtores do país, com destaque para o rebanho bovino, 4º no ranking brasileiro (GOIÁS, 2014). Com relação à geração total de resíduos, os empreendimentos que geram as maiores quantidades são, em primeiro lugar, as criações pecuárias, com destaque para os dejetos gerados pelos rebanhos de bovinos de corte, seguido pela mineração, com destaque para os estéreis do processo de mineração de rocha fosfática e os do beneficiamento do amianto. Na Tabela 2 encontram se apresentados os empreendimentos mais impactantes quanto à geração de resíduos sólidos no estado. Tabela 2 Principais empreendimentos geradores de resíduos sólidos, por origem e região do estado de Goiás Resíduos sólidos segundo a Empreendimentos geradores de Região com maior origem resíduos mais impactantes geração do resíduo Metropolitana de Urbanos Residências urbanas Goiânia Metropolitana de De serviços de saúde Hospitais Goiânia Eventos informais, obras de construção, reformas e demolições Metropolitana de Da construção civil realizadas em geral pelos próprios Goiânia usuários dos imóveis (1) Industriais A.N.D. A.N.D. De mineração Extração do fosfato Norte De serviços de transportes Porto fluvial de São Simão Sudoeste Dos serviços públicos do Estações de tratamento de água para Metropolitana de saneamento básico abastecimento público Goiânia Agrossilvopastoris Pecuária Norte Entorno do Distrito Domiciliares da zona rural Domicílios rurais Federal (1) Sinduscon (2005) apud Jacobi e Besen (2011). (2) A.N.D. Ainda não determinado. Fonte: NRSL/UFG, Embora responsável por apenas 0,9% da totalidade dos resíduos gerados no estado, a construção civil é a terceira atividade de importância na geração de resíduos, com destaque para os resíduos da classe A resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados. Vale frisar que estudos realizados em alguns municípios do Brasil apontam que os resíduos da construção formal tem uma participação entre 15 e 30% na massa dos RCC e 75% provem de eventos informais, obras de construção, reformas e demolições realizadas em geral pelos próprios usuários dos imóveis (SINDUSCON, 2005 apud JACOBI e BESEN, 2011). 4

14 Considerando se apenas os resíduos perigosos (classe I), os quais oferecem maior risco ambiental e de saúde pública, observa se que, excetuando se as atividades industriais e de mineração, as quais ainda estão em fase de inventariação, os principais empreendimentos geradores são a construção civil (resíduos do tipo classe D) e os hospitais (resíduos infectantes e perfurocortantes) Figura 4. Figura 4 Distribuição percentual da geração estimada de resíduos classe I, por empreendimento, excluindo se os resíduos industriais e os de mineração Fonte: NRSL/UFG, Apenas a título de comparação, no inventário de resíduos industriais e de mineração realizado no ano de 2002, as soluções exauridas de banhos que contem cianeto, provenientes das operações de extração de metais e minérios, foi o resíduo perigoso gerado em maior quantidade, seguido pelos lodos das estações de tratamento de efluentes de curtumes. Ressalta se, também, que os quantitativos desses resíduos foram muito superiores aos estimados aqui para os resíduos perigosos da construção civil e dos hospitais. A manutenção ou não deste cenário será verificada posteriormente, após a conclusão do inventário atual. 3 IMPACTO AMBIENTAL DAS PRINCIPAIS ATIVIDADES OU EMPREENDIMENTOS GERADORES DE RESÍDUOS SÓLIDOS NO ESTADO DE GOIÁS De posse da classificação dos resíduos e do diagnóstico socioeconômico e ambiental, foi feita a análise dos principais empreendimentos ou atividades econômicas desenvolvidas no estado cujos resíduos resultariam em maior impacto ambiental e na saúde pública. 5

15 Com relação aos empreendimentos para os quais foi possível estimar a geração de resíduos perigosos (classe I), destacaram se, em termos quantitativos, os resíduos perigosos da construção civil, dos serviços de saúde e os agrossilvopastoris. Os resíduos perigosos da construção civil são gerados principalmente nas regiões metropolitana de Goiânia (39,3%) e entorno do Distrito Federal (17,3%). Em ambas, a destinação da maioria desses resíduos é inadequada. Embora o entorno do Distrito Federal tenha uma menor geração comparada à metropolitana, esta região apresenta condição socioeconômica e ambiental mais desfavorável, merecendo maior atenção por parte do estado. Quanto aos resíduos de serviços de saúde, as regiões com maior geração deste resíduo são, respectivamente, metropolitana de Goiânia (49%) e centro (12%). A maior parte desses resíduos gerados na metropolitana é destinada corretamente tendo em vista que o município de Goiânia o maior gerador desta região destina seus resíduos infectantes e perfurocortantes para autoclavagem e os de risco químico para incineração no Distrito Federal. Já no centro goiano, região com maior vulnerabilidade ambiental, a maioria é destinada a lixões. No tocante aos resíduos perigosos agrossilvopastoris, ressalta se que as embalagens de agrotóxicos representam o total estimado neste estudo. A região do estado que se destaca na produção agrícola e, por conseguinte, no consumo de agrotóxicos, é a Sudoeste, a qual concentra a maioria das centrais de recebimento de embalagens. Para essa região, esses resíduos não são preocupantes por apresentarem destinação adequada, por estarem concentrados em uma região não muito suscetível à contaminação das águas subterrâneas e com IDH M relativamente alto. No entanto, embora a destinação de embalagens de agrotóxicos também esteja adequada para a região do Entorno do DF, a mesma apresenta alta suscetibilidade quanto à contaminação das águas subterrâneas (ver Figura 73 Produto 3) e IDH M relativamente baixo, merecendo atenção especial por parte dos órgãos fiscalizadores. No entanto, com a finalização do novo inventário de resíduos industriais e de mineração, possivelmente, os empreendimentos com maior destaque na geração de resíduos perigosos, sejam a mineração e os da indústria coureira. Quanto aos resíduos classe II A, embora as criações pecuárias sejam encontradas em todo o estado, a geração de dejetos resultante desse empreendimento é maior nas regiões norte e oeste goiano, devido à extensão territorial ocupada com pastagens que, juntas, representam 43% da área total utilizada por este empreendimento no estado. Apesar desses 6

16 resíduos serem os gerados em maior quantidade, não são os mais preocupantes, por se tratarem de resíduos não perigosos, gerados principalmente por meio de criação extensiva e por participarem do processo natural de reciclagem de nutrientes. Por outro lado, como estas regiões possuem áreas susceptível e muito susceptível com relação à recarga hídrica, em especial a região norte, sugere se o desenvolvimento de estudos que avaliem se esses dejetos realmente interferem de forma significativa na qualidade dos recursos hídricos locais, especialmente no tocante à contaminação por nitrato. Os rejeitos das mineradoras de fosfato e amianto estão em segundo lugar no tocante à geração de resíduos classe II A. A região que mais gera esses resíduos é a Sudeste (55%); seguida do Norte e Centro que, juntas, geram 17% (ver Quadro 2 e Tabela 50 Produto 3). Quando comparados com outros segmentos econômicos, como agricultura e pecuária, os impactos ambientais causados pela mineração, embora pontuais, alteram intensamente a área minerada e as áreas vizinhas onde são feitos os depósitos de estéril e de rejeito (degradação visual da paisagem); e podem assorear os cursos d água com lama e/ou contaminá los devido ao lançamento de efluentes líquidos quando há substâncias nocivas na fase de beneficiamento do minério. Além disso, o intenso tráfego de veículos pesados; poeiras; ruídos e vibrações devido ao uso de explosivos são outros impactos que podem ser relacionados à atividade de mineração. Para os resíduos classe II B (inertes), o estéril das mineradoras é o mais representativo (96%) seguido dos resíduos classe A da construção civil (resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados) 4%. Quanto à destinação dos estéreis, não se pode emitir um parecer atualizado a respeito, embora o inventário 2001 tenha apontado para uma destinação ambientalmente adequada. As regiões que mais geram esses resíduos são a Sudeste (55%) e Norte e Centro (17%). Já para os resíduos inertes da construção civil, o diagnóstico atual indica que a maioria é destinada de forma inadequada, servindo de abrigo a vetores, atraindo a disposição incorreta de outros resíduos, assoreando os cursos d água e não participando do processo de reciclagem. As regiões que mais geram esses resíduos são a Metropolitana de Goiânia (39%) e o Entorno do DF (17%) ver Tabela 26, Produto 3. Ressaltase que, conforme já mencionado, o entorno do DF é mais vulnerável a impactos ambientais e na saúde pública devido à destinação inadequada dada a este resíduo. 7

17 4 MUNICÍPIOS GOIANOS QUE POSSUEM ÁREAS DEGRADADAS EM RAZÃO DA DISPOSIÇÃO INADEQUADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS De acordo com o levantamento realizado, a grande maioria dos municípios goianos dispõe seus resíduos de forma inadequada (Figura 5). Observa se que nenhum município das regiões Noroeste, Nordeste e Entorno do Distrito Federal possui local de disposição final licenciado. Os únicos municípios que possuem atualmente aterros licenciados pela SEMARH são: Piracanjuba, Bonfinópolis, Aparecida de Goiânia, Hidrolândia, Chapadão do Céu, Itarumã, Turvelândia, Alto Horizonte, Anápolis, Buriti de Goiás, Catalão e Campo Alegre de Goiás. Figura 5 Panorama da disposição final dos resíduos sólidos urbanos no estado de Goiás Fonte: NRSL/UFG,

18 Nas Figuras de 6 a 10 encontram se apresentadas as formas de destinação de resíduos levantadas por municípios das regiões do estado. Nas Figuras de 11 a 15 encontram se apresentadas a localização geográfica das áreas de disposição final de RSU dos municípios goianos, em contraste com as bacias de captação de água para abastecimento público. Observa se a existência de lixões dentro de bacias de captação em todas as regiões do estado, aumentando os riscos de contaminação das águas para abastecimento público pelo escoamento de chorume. 9

19 Figura 6 Formas de disposição final dos resíduos sólidos urbanos nos municípios das regiões Sudeste e Sul do estado de Goiás Fonte: NRSL/UFG,

20 Figura 7 Formas de disposição final dos resíduos sólidos urbanos nos municípios das regiões Sudoeste e Oeste do estado de Goiás Fonte: NRSL/UFG,

21 Figura 8 Formas de disposição final dos resíduos sólidos urbanos nos municípios das regiões Noroeste e Metropolitana de Goiânia do estado de Goiás Fonte: NRSL/UFG,

22 Figura 9 Formas de disposição final dos resíduos sólidos urbanos nos municípios das regiões Centro e Entorno do Distrito Federal do estado de Goiás Fonte: NRSL/UFG,

23 Figura 10 Formas de disposição final dos resíduos sólidos urbanos nos municípios das regiões Norte e Nordeste do estado de Goiás Fonte: NRSL/UFG,

24 Figura 11 Localização geográfica das áreas de disposição final de resíduos sólidos urbanos nos municípios das regiões Sudeste e Sul do estado de Goiás Fonte: NRSL/UFG,

25 Figura 12 Localização geográfica das áreas de disposição final de resíduos sólidos urbanos nos municípios das regiões Sudoeste e Oeste do estado de Goiás Fonte: NRSL/UFG,

26 Figura 13 Localização geográfica das áreas de disposição final de resíduos sólidos urbanos nos municípios das regiões Noroeste e Metropolitana de Goiânia do estado de Goiás Fonte: NRSL/UFG,

27 Figura 14 Localização geográfica das áreas de disposição final de resíduos sólidos urbanos nos municípios das regiões Centro e Entorno do Distrito Federal do estado de Goiás Fonte: NRSL/UFG,

28 Figura 15 Localização geográfica das áreas de disposição final de resíduos sólidos urbanos nos municípios das regiões Norte e Nordeste do estado de Goiás Fonte: NRSL/UFG,

29 5 LEVANTAMENTO DA LEGISLAÇÃO E NORMAS RELACIONADAS AOS RESÍDUOS SÓLIDOS 5.1 Documentos legais e normativos de abrangência nacional No âmbito federal, os principais documentos legais pertinentes aos resíduos sólidos são a Lei /2010 que instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), a Lei /2007 que trata da Política Nacional de Saneamento, e a Lei /2005 que dispõe sobre a contratação de consórcios públicos. Os consórcios públicos dão forma à prestação regionalizada dos serviços públicos instituída pela lei federal de saneamento básico e que é incentivada e priorizada pela política nacional de resíduos sólidos. Ressalta se que estes documentos estão inter relacionados e constituem um marco regulatório no país. Com relação à PNRS, destacam se os seguintes aspectos: Estabelece a criação e o conteúdo mínimo dos planos nacional, estaduais e municipais de gestão de resíduos sólidos e dos planos de gerenciamento, contendo metas e estratégias sobre o tema; Classifica os resíduos quanto à origem; Conceitua e difere os termos resíduos sólidos e rejeito; Estabelece a eliminação dos lixões; Institui a criação do Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos (SINIR), com o objetivo de armazenar, tratar e fornecer informações para a avaliação das metas estabelecidas nos planos; Estimula o tratamento consorciado dos resíduos; Prioriza, no acesso aos recursos da União, municípios que forem consorciados e que tenham adotado a coleta seletiva com a participação de catadores; Estabelece a obrigatoriedade da implantação dos sistemas de logística reversa como forma de restituição dos resíduos sólidos previstos no art. 33 da lei ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada; Institui a responsabilidade compartilhada dos geradores de resíduos, dos fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes e dos titulares de serviços de manejo dos resíduos sólidos urbanos na logística reversa dos resíduos; 20

30 Incentiva a implantação do sistema de coleta seletiva com a participação de cooperativas ou outras formas de associações de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis; Proíbe a importação de resíduos perigosos e rejeitos cujas características causem danos ao meio ambiente e à saúde. Com relação à Política Nacional de Saneamento, destacam se os seguintes aspectos: Os titulares dos serviços públicos de saneamento básico poderão delegar a organização, a regulação, a fiscalização e a prestação desses serviços; Prevê a criação de uma entidade reguladora dotada de independência decisória, autonomia administrativa, orçamentária e financeira; Estabelece a publicidade e a disponibilização de informações pelos prestadores dos serviços públicos, tanto à entidade reguladora quanto aos usuários e ao público em geral; Estabelecer objetivos e metas de curto, médio e longo prazo para a universalização dos serviços de saneamento básico; A União, os estados e os municípios tem a obrigação de elaborarem seus planos de saneamento básico. Sem este documento, os estados e municípios não poderão receber recursos federais para projetos de saneamento básico, definidos na lei como o conjunto de serviços, infraestruturas, e instalações operacionais relativo aos processos de abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, manejo de resíduos e manejo das águas pluviais urbanas; Sempre que possível, assegurar a sustentabilidade econômico financeira dos serviços públicos de saneamento básico, mediante cobrança de taxas, tarifas ou outros preços públicos; Institui o Sistema Nacional de Informações em Saneamento Básico SINISA, que tem por objetivo coletar e sistematizar dados, disponibilizar estatísticas e permitir o monitoramento e avaliação dos serviços de saneamento básico. Com relação à Lei de Consórcios Públicos, destacam se os seguintes aspectos: Legitima a gestão associada de serviços a qual possui economia de escala, beneficiando especialmente os municípios de pequeno porte cuja maioria possui infraestrutura precária; Transferência de competências; Estabelece parâmetros de gestão; 21

31 Estabelece a determinação prévia de condições contratuais de prestação de serviços; Estabelece a prescrição de critérios técnicos para a cobrança de tarifas; Estabelece a necessidade de dotação orçamentária específica, sob pena de exclusão do consórcio. Os documentos legais apresentados acima orientam e direcionam as alternativas de gestão e gerenciamento dos resíduos sólidos a serem avaliadas durante a elaboração do plano estadual, já que vinculam a priorização de recursos federais aos municípios ou estados que optarem por iniciativas apontadas nestas leis. Em contrapartida, caso estes apresentem outras alternativas, é importante que se considere a sustentabilidade financeira do sistema proposto. No Quadro 1 encontram se apresentados os principais documentos legais e normativos de âmbito federal relacionados aos resíduos sólidos. Quadro 1 Documentos legais e normativos de abrangência nacional relacionados aos resíduos sólidos Documento e ano de publicação Descrição do documento Principais documentos Lei nº /2010 Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. Regulamenta a Lei no /2010, institui a Política Nacional de Decreto nº 7.404/2010 Resíduos Sólidos, cria o Comitê Interministerial da Política Nacional de Resíduos Sólidos e o Comitê Orientador para a Implantação dos Sistemas de Logística Reversa, e dá outras providências. Estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico. Altera as Leis Lei nº /2007 nº 6.766, de 19 de dezembro de 1979; nº 8.036, de 11 de maio de 1990; nº 8.666, de 21 de junho de 1993; e nº 8.987, de 13 de fevereiro de Revoga a Lei nº 6.528, de 11 de maio de Decreto nº 7.217/2010 Regulamenta Lei nº , de 05 de janeiro de 2007, que estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico, e dá outras providências. Lei nº /2005 Dispõe sobre normas gerais de contratação de consórcios públicos e dá outras providências. Decreto nº 6.017/2007 Regulamenta a Lei nº de 06 de abril de 2005, que dispõe sobre normas gerais de contratação de consórcio públicos. Documentos gerais Lei nº /2009 Trata da política nacional sobre mudança do clima. Lei nº /2001 Estatuto das Cidades. Estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências. Dispõe sobre a prevenção, o controle e a fiscalização da poluição causada Lei nº 9.966/2000 por lançamento de óleo e outras substâncias nocivas ou perigosas em águas sob jurisdição nacional. Lei nº 9.795/1999 Dispõe sobre educação ambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Lei nº 9.605/1998 Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências. Lei nº 7.797/1989 Cria o Fundo Nacional de Meio Ambiente e dá outras providências. Lei nº 6.938/1981 Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e 22

32 Documento e ano de publicação Lei nº 6.766/1979 Decreto nº 7.405/2010 Decreto nº 6.514/2008 Decreto nº 5.940/2006 Decreto nº 4.871/2003 Resolução CONAMA nº 452/2012 Resolução CONAMA nº 430/2011 Resolução CONAMA nº 404/2008 Resolução CONAMA nº 369/2006 Resolução CONAMA nº 357/2005 Resolução CONAMA nº 316/2002 Resolução CONAMA nº 006/1991 Resolução CONAMA nº 009/1987 Portaria da ANP nº 19/2009 Portaria da ANP nº 20/2009 Portaria interministerial MME/MMA nº 464/2007 Portaria MMA nº 31/2007 Portaria ANP nº 130/1999 Descrição do documento mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. Dispõe sobre o parcelamento do solo urbano e dá outras providências. Institui o Programa Pró Catador, denomina Comitê Interministerial para Inclusão Social e Econômica dos Catadores de Materiais Reutilizáveis e Recicláveis o Comitê Interministerial da Inclusão Social de Catadores de Lixo criado pelo Decreto de 11 de setembro de 2003, dispõe sobre sua organização e funcionamento, e dá outras providências. Dispõe sobre as infrações e sanções administrativas ao meio ambiente, estabelece o processo administrativo federal para a apuração destas infrações e dá outras providências. Institui a separação dos resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta, na fonte geradora, e a sua destinação às associações e cooperativas dos catadores de materiais recicláveis, e dá outras providências. Dispõe sobre a instituição dos planos de áreas para o combate à poluição por óleo em águas sob jurisdição nacional e dá outras providências Dispõe sobre os procedimentos de controle da importação de resíduos e atribui ao IBAMA o poder de estabelecer normas complementares. Dispõe sobre as condições e padrões de lançamento de efluentes, complementa e altera a Resolução nº 357, de 17 de março de 2005, do CONAMA. Estabelece critérios e diretrizes para o licenciamento ambiental de aterro sanitário de pequeno porte de resíduos sólidos urbanos. Dispõe sobre os casos excepcionais, de utilidade pública, interesse social ou baixo impacto ambiental que possibilitam a intervenção ou supressão de vegetação em área de preservação permanente APP. Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências. Dispõe sobre procedimentos e critérios para o funcionamento de sistemas de tratamento térmico de resíduos. Dispõe sobre o tratamento de resíduos sólidos provenientes de estabelecimentos de saúde, portos e aeroportos. Dispõe sobre a questão de audiências públicas. Logística reversa Estabelece os requisitos necessários à autorização para o exercício da atividade de rerrefino de óleo lubrificante usado ou contaminado, e a sua regulação. Estabelece os requisitos necessários à autorização para o exercício da atividade de coleta de óleo lubrificante usado ou contaminado e a sua regulação. Dispõe que os produtores e os importadores de óleo lubrificante acabado são responsáveis pela coleta de todo óleo lubrificante usado ou contaminado, ou alternativamente, pelo correspondente custeio da coleta efetivamente realizada, bem como sua destinação final de forma adequada. Institui Grupo de Monitoramento Permanente para o acompanhamento da Resolução do CONAMA nº 362, de 23 de junho de 2005, que dispõe sobre o recolhimento, a coleta e a destinação final de óleo lubrificante usado ou contaminado. Dispõe sobre a comercialização dos óleos lubrificantes básicos 23

33 Documento e ano de publicação Portaria ANP nº 128/1999 Portaria ANP nº 127/1999 Portaria ANP nº 125/1999 Portaria ANP nº 81/1999 Portaria ANP nº 159/1998 Portaria IBAMA nº 32/1995 Portaria Minfra nº 727/1990 Resolução ANP nº 20/2009 Resolução ANP nº 19/2009 Resolução CONAMA nº 416/2009 Resolução CONAMA nº 401/2008 Resolução CONAMA nº 362/2005 Resolução CONAMA nº 431/2011 Resolução CONAMA nº 348/2004 Resolução CONAMA nº 307/2002 Lei nº /2005 Lei nº 9.782/1999 Lei nº 8.080/1990 Decreto nº 100/1991 Resolução CONAMA nº 358/2005 Resolução RDC ANVISA nº Descrição do documento rerrefinados no país. Regulamenta a atividade industrial de rerrefino de óleo lubrificante usado ou contaminado a ser exercida por pessoa jurídica sediada no país, organizada de acordo com as leis brasileiras. Regulamenta a atividade de coleta de óleo lubrificante usado ou contaminado a ser exercida por pessoa jurídica sediada no país, organizada de acordo com as leis brasileiras. Regulamenta a atividade de recolhimento, coleta e destinação final do óleo lubrificante usado ou contaminado. Dispõe sobre o rerrefino de óleos lubrificantes usados ou contaminados, e dá outras providências. Determina que o exercício da atividade de rerrefino de óleos lubrificantes usados ou contaminados depende de registro prévio junto à Agência Nacional do Petróleo (ANP). Obriga ao cadastramento no IBAMA as pessoas físicas e jurídicas que importem, produzam ou comercializem a substância mercúrio metálico. Autoriza, observadas as disposições da portaria, que pessoas jurídicas exerçam atividade de rerrefino de óleos lubrificantes minerais usados ou contaminados. Estabelece os requisitos necessários à autorização para o exercício da atividade de coleta de óleo lubrificante usado ou contaminado, e a sua regulação. Estabelece os requisitos necessários à autorização para o exercício da atividade de rerrefino de óleo lubrificante usado ou contaminado, e a sua regulação. Dispõe sobre a prevenção à degradação ambiental causada por pneus inservíveis e sua destinação ambientalmente adequada, e dá outras providências. Estabelece os limites máximos de chumbo, cádmio e mercúrio para pilhas e baterias comercializadas no território nacional e os critérios e padrões para o seu gerenciamento ambientalmente adequado, e dá outras providências. Revoga a Resolução do CONAMA no 257/1999. Dispõe sobre o recolhimento, coleta e destinação final de óleo lubrificante usado ou contaminado. Resíduos da construção civil Altera o art. 3 0 da Resolução nº 307, de 5 de julho de 2002, do Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA, estabelecendo nova classificação para o gesso. Altera a Resolução CONAMA nº 307, de 5 de julho de 2002, incluindo o amianto na classe de resíduos perigosos. Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil. Resíduos de serviços de saúde Dispõe sobre a Política Nacional de Biossegurança. Define o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, cria a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, e dá outras providências. Dispõe sobre a Política Nacional de Saúde. Institui a Fundação Nacional de Saúde (FUNASA). Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos 24

34 Documento e ano de publicação 306/2004 de serviços de saúde. Resolução RDC ANVISA nº 50/2002 Lei nº /2010, art. 5º e art. 6º Descrição do documento Dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. Resíduos industriais Os estabelecimentos industriais farão jus, até 31 de dezembro de 2014, a crédito presumido do Imposto sobre Produtos Industrializados IPI na aquisição de resíduos sólidos utilizados como matérias primas ou produtos intermediários na fabricação de seus produtos. Somente poderá ser usufruído se os resíduos sólidos forem adquiridos diretamente de cooperativa de catadores de materiais recicláveis com número mínimo de cooperados pessoas físicas definido em ato do Poder Executivo, ficando vedada, neste caso, a participação de pessoas jurídicas. Resolução CONAMA nº Dispõe sobre o Inventário Nacional de Resíduos Sólidos Industriais. 313/2002 Resíduos da mineração Estabelece a Política Nacional de Segurança de Barragens destinadas à acumulação de água para quaisquer usos, à disposição final ou temporária de rejeitos e à acumulação de resíduos industriais, cria o Lei nº /2010 Sistema Nacional de Informações sobre Segurança de Barragens e altera a redação do art. 35 da Lei n o 9.433, de 8 de janeiro de 1997, e do art. 4 o da Lei n o 9.984, de 17 de julho de Dispõe sobre licenciamento de atividade mineral, o uso do mercúrio Decreto nº /1989 metálico e do cianeto em áreas de extração de ouro, e dá outras providências. Resíduos agrossilvopastoris Altera a Lei no 7.802, de 11 de julho de 1989, que dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda Lei n o 9.974/2000 comercial, a utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins, e dá outras providências. Dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a Lei n o propaganda comercial, a utilização, a importação, a exportação, o destino 7.802/1989 final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins, e dá outras providências. Torna obrigatório pelas empresas concessionárias de serviços públicos, o Lei nº 4.797/1965 emprego de madeiras preservadas, e dá outras providências. Decreto nº 5.981/2006 Dá nova redação e inclui dispositivos ao decreto n de Aprova o regulamento de fiscalização de produtos de uso veterinário e Decreto nº 5.053/2004 dos estabelecimentos que os fabriquem ou comerciem, e dá outras providências. Regulamenta a Lei n o 7.802, de 11 de julho de 1989, que dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda Decreto nº 4.074/2002 comercial, a utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins, e dá outras providências. 25

35 Documento e ano de publicação Decreto nº 1.662/1995 Decreto nº 467/1969 Lei nº 9.537/1997 Portaria Inmetro nº 101/2009 Resolução CONAMA nº 398/2008 Resolução RDC ANVISA nº 56/2008 Resolução RDC ANVISA nº 345/2002 Resolução RDC ANVISA nº 217/2001 Resolução CONAMA nº 005/1993 Resolução CONAMA nº 006/1991 Descrição do documento Aprova o regulamento de fiscalização de produtos de uso veterinário e dos estabelecimentos que os fabriquem e/ou comerciem, e dá outras providências. Dispõe sobre a fiscalização de produtos de uso veterinário, dos estabelecimentos que os fabriquem e dá outras providências. Resíduos dos serviços de transporte Lei de Segurança do Tráfego Aquaviário, trata das atribuições tradicionais da Marinha no campo da segurança da navegação, salvaguarda da vida humana no mar e prevenção da poluição hídrica. No Artigo 4 0, VII, estabelece as atribuições da Marinha referentes às condições de segurança e habitabilidade e para a prevenção da poluição por parte de embarcações, plataformas ou suas instalações de apoio. Aprova a nova Lista de Grupos de Produtos Perigosos e o novo Anexo E. Dispõe sobre o conteúdo mínimo do Plano de Emergência Individual para incidentes de poluição por óleo em águas sob jurisdição nacional, originados em portos organizados, instalações portuárias, terminais, dutos, sondas terrestres, plataformas e suas instalações de apoio, refinarias, estaleiros, marinas, clubes náuticos e instalações similares, e orienta a sua elaboração. Regulamento técnico de boas práticas sanitárias no gerenciamento de resíduos sólidos nas áreas de portos, aeroportos, passagens de fronteiras e recintos alfandegados. Esta resolução revoga a RDC no 342/2002 e altera a RDC nº 217/2001. Aprova o Regulamento Técnico para a autorização de funcionamento de empresas interessadas em prestar serviços de interesse da saúde pública em veículos terrestres que operem transportes coletivos internacional de passageiros, embarcações, aeronaves, terminais aquaviários, portos organizados, aeroportos, postos de fronteira e recintos alfandegados. Visa a promoção da vigilância sanitária nos Portos de Controle Sanitário instalados em território nacional, embarcações para transporte de carga e/ou viajantes, bem como a promoção da vigilância epidemiológica e de controle de vetores dessas áreas e dos meios de transportes que nelas circulam. Traz dispositivos sobre água de lastro. Dispõe sobre o gerenciamento de resíduos sólidos gerados nos portos, aeroportos, terminais ferroviários e rodoviários. Desobriga a incineração ou qualquer outro tratamento de queima dos resíduos sólidos provenientes dos aeroportos, ressalvados os casos previstos em lei e acordos internacionais. No tocante à normatização brasileira pertinente aos resíduos sólidos, destaca se o importante papel da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) a qual elaborou documentos que abordam todas as etapas do gerenciamento de resíduos, inclusive a amostragem e classificação. Percebe se, no entanto, ausência de documentos que tratem das tecnologias de tratamento por meio de digestão anaeróbia e coprocessamento. Além disso, para as tecnologias de incineração, triagem e compostagem, o conteúdo apresentado nas normas é de certa forma superficial se comparado à tecnologia aterro que contem os 26

36 elementos constituintes e seus parâmetros de projeto. As normas técnicas referentes aos resíduos sólidos, encontram se apresentadas no Quadro 2. Quadro 2 Normas técnicas brasileiras relacionadas aos resíduos sólidos Norma e ano de publicação Descrição do documento Normas gerais Dispõe sobre a regulamentação dos procedimentos de controle da Instrução Normativa IBAMA importação de resíduos de que trata a Resolução Conama n 452/12, em nº 12/2013 consonância com a Convenção da Basileia. Instrução Normativa IBAMA nº 01/2013 Instrução Normativa IBAMA nº 13/2012 ABNT NBR 16725/2011 ABNT NBR 13332/2010 ABNT NBR 13221/2010 ABNT NBR 7.500/2009 ABNT NBR /2008 ABNT NBR /2004 ABNT NBR /2004 ABNT NBR /2004 ABNT NBR /2004 ABNT NBR 9.191/2002 ABNT NBR 13591/1996 ABNT NBR /1987 ABNT NBR /2010 ABNT NBR /1997 Instrução Normativa IBAMA nº 8/2012 Instrução Normativa IBAMA nº 3/2010 Regulamenta o Cadastro Nacional de Operadores de Resíduos Perigosos (Cnorp) e estabelece sua integração com o Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais (CTF APP), o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental (CTF AIDA) e o Relatório Anual de Atividades Potencialmente Poluidoras e Utilizadoras de Recursos Ambientais (RAPP) e define os procedimentos administrativos relacionados ao cadastramento e prestação de informações sobre resíduos sólidos, inclusive os rejeitos e os considerados perigosos. Publica a Lista Brasileira de Resíduos Sólidos. Resíduo químico Informações sobre segurança, saúde e meio ambiente Ficha com dados de segurança de resíduos químicos (FDSR) e rotulagem. Implementos rodoviários Coletor compactador de resíduos sólidos e seus principais componentes Terminologia. Transporte terrestre de resíduos. Identificação para o transporte terrestre, manuseio, movimentação e armazenamento de produtos (ABNT, 2009). Embalagens plásticas degradáveis e/ou de fontes renováveis. Parte 2: Biodegradação e compostagem Requisitos e métodos de ensaio. Resíduos sólidos classificação. Procedimento para obtenção de extrato lixiviado de resíduos sólidos. Procedimento para obtenção de extrato solubilizado de resíduos sólidos. Amostragem de resíduos sólidos. Sacos plásticos para acondicionamento de lixo requisitos e métodos de ensaio (ABNT, 2002). Compostagem Terminologia. Aterro de resíduos sólidos perigosos critério para projeto, construção e operação. Resíduos urbanos Resíduos sólidos urbanos aterros sanitários de pequeno porte diretrizes para localização, projeto, implantação, operação e encerramento. Aterro de resíduos não perigosos critérios para projeto, implantação e operação. Resíduos da logística reversa Institui, para fabricantes nacionais e importadores, os procedimentos relativos ao controle do recebimento e da destinação final de pilhas e baterias ou produto que as incorporem. Institui os procedimentos complementares relativos ao controle, fiscalização, laudos físico químicos e análises, necessários ao cumprimento da Resolução do CONAMA nº 401, de 4 de novembro de 27

37 Norma e ano de publicação Instrução Normativa IBAMA nº 1/2010 Instrução normativa MPOG nº 1/2010 ABNT NBR /2013 ABNT NBR /2007 ABNT NBR /2006 ABNT NBR 9.735/2005 ABNT NBR 7.503/2005 ABNT NBR /2004 ABNT NBR /2004 ABNT NBR /1995 ABNT NBR /1992 ABNT NBR /2004 ABNT NBR /2004 ABNT NBR /2004 ABNT NBR /2004 ABNT NBR /2004 ABNT NBR /2013 ABNT NBR /2013 ABNT NBR /2013 ABNT NBR /2013 ABNT NBR /2004 ABNT NBR /1993 ABNT NBR /1997 ABNT NBR /1996 ABNT NBR 8.418/1984 ABNT NBR /2006 ABNT NBR /2006 Descrição do documento Relativo a pilhas e baterias. Institui, no âmbito do IBAMA, os procedimentos necessários ao cumprimento da Resolução do CONAMA nº 416/2009, pelos fabricantes e importadores de pneus novos, sobre coleta e destinação final de pneus inservíveis. Dispõe sobre os critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens, contratação de serviços ou obras pela Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional e dá outras providências. Resíduos de equipamentos eletroeletrônicos requisitos para atividade de manufatura reversa. Transporte terrestre de resíduos. Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis operações. Conjunto de equipamentos para emergências no transporte terrestre de produtos perigosos. Ficha de emergência e envelope para o transporte terrestre de produtos perigosos. Resíduos sólidos classificação. Amostragem de resíduos sólidos. Coleta de resíduos sólidos. Armazenamento de resíduos sólidos perigosos. Resíduos da construção civil Resíduos da construção civil e resíduos volumosos áreas de transbordo e triagem diretrizes para projetos, implantação e operação. Resíduos da construção civil e resíduos inertes aterros diretrizes para projetos, implantação e operação. Resíduos da construção civil áreas para reciclagem diretrizes para projetos, implantação e operação. Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil execução de camada de pavimentação procedimentos. Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil utilização em pavimentação e preparo de concreto sem função estrutural requisitos. Resíduos de serviços de saúde Resíduos de equipamentos eletroeletrônicos Requisitos para atividade de manufatura reversa. Implementos rodoviários coletor/transportador de resíduos de serviços de saúde requesitos de construção e inspeção. Resíduos de serviços de saúde Gerenciamento de resíduos de serviços de saúde intraestabelecimento. Resíduos de serviços de saúde Terminologia. Laboratórios clínicos gerenciamento de resíduos. Fixa os procedimentos exigíveis para a coleta interna e externa dos serviços de saúde, sob condições de higiene e segurança (ABNT, 1993d). Resíduos industriais Tratamento no solo (landfarming). Destinação de bifenilas policloradas. Apresentação de projetos de aterros de resíduos industriais perigosos Procedimento. Resíduos da mineração Elaboração e apresentação de projeto de disposição de rejeitos de beneficiamento, em barramento, em mineração. Elaboração e apresentação de projeto de disposição de estéril em pilha. 28

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