Contabilidade de custos e eficiência de produção da indústria madeireira na Amazônia Brasileira

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1 Contabilidade de custos e eficiência de produção da indústria madeireira na Amazônia Brasileira Relatório Final Janeiro 2005 Por Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) Centro Internacional de Pesquisa Florestal (CIFOR) Embrapa Amazônia Oriental (EMBRAPA) Fundação Floresta Tropical (FFT) Virginia Polytechnic Institute and State University (VPI&SU) Com apoio da Universidade Federal Rural da Amazônia Universidade de Freiburg The Woods Hole Research Center i

2 Agradecimentos Gostaríamos de registrar nossos sinceros agradecimentos aos membros da indústria madeireira que nos apoiaram nessa pesquisa e nos receberam em seus escritórios. Sem esse apoio, não teria sido possível realizar este trabalho. ii

3 Contabilidade de custos e eficiência de produção na indústria madeireira da Amazônia Brasileira Sumário Executivo. Do ponto de vista econômico, as atuais práticas de exploração das florestas naturais da região amazônica são altamente ineficientes. Devido à falta de planejamento e de técnicas adequadas, a produtividade é baixa e um volume significativo de madeira é deixado na floresta ou perdido na serraria. Este desperdício aumenta, desnecessariamente, tanto a área requerida para produção, quanto à demanda pelo trabalho de pessoal e máquinas. Uma exploração correta e planejada e um processamento adequado nas serrarias reduz os impactos ecológicos negativos e tem potencial para tornar a atividade economicamente mais atrativa aos empresários, devido ao uso mais eficiente da madeira, dos equipamentos, dos insumos e da mãode-obra. Esta lógica, porém, não é reconhecida nem aceita pelas empresas de processamento de madeira. Um dos motivos é a falta de conhecimento sobre a economia das operações florestais por parte dos proprietários e gerentes das empresas e, também pelos tomadores de decisões políticas e outros atores interessados em dar suporte a um manejo sustentável das florestas da Amazônia. Somente um excedente econômico da Extração de Impacto Reduzido - EIR motivará as madeireiras a uma mudança para o manejo florestal sustentável. Um instrumento promissor para incentivar mudanças neste cenário seria a criação de linhas de crédito que contemplem critérios e práticas de um bom manejo florestal. Por isso o Banco da Amazônia decidiu disponibilizar serviços financeiros para empresas madeireiras motivadas em implementar formas de exploração florestal que garantam a manutenção destes recursos com todas as funções ecológicas, econômicas e sociais fundamentais para o bem-estar da sociedade amazônica. Mas a funcionalidade e utilidade desta iniciativa dependem de informações viáveis sobre aspectos financeiros das operações florestais. Com a finalidade de contribuir à utilização mais eficiente dos recursos florestais através de um melhor entendimento da economia das operações florestais e o setor madeireiro, um consórcio de organizações de pesquisa florestal: o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia IPAM, o Centro Internacional para a Pesquisa Florestal CIFOR, o Centro de Pesquisa Agropecuário da Amazônia Oriental da EMBRAPA, a Fundação Floresta Tropical FFT, com suporte financeiro do Banco da Amazônia, iniciou em 2001 o projeto "Contabilidade de custo e eficiência de produção na indústria madeireira da Amazônia Brasileira". O projeto contou adicionalmente com fundos e pesquisa de contrapartida de (em ordem alfabética): Agência dos Estados Unidos para Desenvolvimento Internacional - USAID Fundação de Gordon e Betty Moore Fundação de Hewlett Organização Internacional de Madeira Tropical OIMT (sigla inglesa ITTO): Projeto Bom Manejo PD 57/99 Rev. 2 (F). iii

4 Em particular, o projeto objetivou contribuir para: (1) desenvolver uma base para determinar os custos de produção no setor florestal sob diferentes condições, considerando diferentes procedimentos técnicos, (2) ajudar os donos de serrarias a identificar pontos de ineficiência no processo produtivo; (3) ajudá-los a entender a importância da sua própria empresa e do setor como um todo, identificando novas técnicas e tecnologias para a indústria madeireira, e (4) fortalecer políticas públicas que estimulem as indústrias a se tornarem mais eficientes e a reduzirem os desperdícios de madeira. Durante o curso deste projeto, os investigadores e técnicos tiveram contato intenso com os participantes industriais e associações madeireiras da Amazônia. O projeto foi administrado pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) e realizado através de dois componentes: o Componente I liderado pela cooperação científica entre Embrapa e CIFOR, coordenado por Benno Pokorny (EMBRAPA / CIFOR / Universidade de Freiburgo (Alemanha)), com apoio de Max Steinbrenner (Universidade Federal Rural da Amazônia - UFRA), e o Componente II liderado por Frank Merry (IPAM / Woodshole Research Centre WHRC (Estados Unidos)). Além desses pesquisadores, compuseram a equipe do projeto: Ailton Alves, Gregory Amacher, Simone Bauch, Ingrid Silva e Jocilene Souza. Natalino Silva (EMBRAPA) e Johan Zweede (FFT) atuaram como conselheiros técnicos do projeto. O Componente I, (Capítulos 1, 2 e 3) Monitoramento Econômico das Operações Florestais, visou a geração de dados financeiros e índices técnicos detalhados sobre as operações realizadas na floresta. Foi aplicada a ferramenta de Monitoramento Econômico de Operações Florestais MEOF desenvolvida pelo projeto ITTO Bom Manejo para coletar os dados de produção do ano 2003 de cinco empresas na região Tailândia representando diferentes tipos de extração, de convencional desordenada ate à EIR certificada pelo FSC. O estudo apresenta a primeira documentação de longo prazo de operações florestais mecanizadas na Amazônia comparando os diferentes tipos de operações florestais em ação. O estudo revelou, que a atuação, organização e desempenho das empresas madeireiras na Amazônia são extremamente heterogêneas. Ficou evidente, que as empresas não têm um controle suficiente sobre a produção e sobre os custos das operações florestais. Isso tem graves implicações sobre a eficiência das operações, sobre os resultados financeiros, como também influencia a geração de empregos e os impactos na floresta remanescente. O estudo gerou índices técnicos para as atividades realizadas nas operações de Exploração de Impacto Reduzido EIR e na exploração convencional. Mostrou-se que o processo produtivo é extremamente susceptível às condições de trabalho, determinados principalmente por chuva, logística, funcionamento de máquinas, tecnologias aplicadas e pelo potencial produtivo da floresta. Para gerar índices técnicos úteis como base para o seu próprio planejamento, as empresas têm de acompanhar as suas operações com prolongadas fases de observações sob condições reais. O valor dos dados de outras empresas ou gerados por experimentos tem valor bem limitado como base de decisão sobre suas próprias operações. O estudo revelou também grandes potenciais para aumentar as produtividades pela introdução de novas tecnologias, treinamento e qualificação, assim como para o melhoramento da logistica empresarial. iv

5 O custo médio para produzir em m³ de madeira até o pátio de estocagem da serraria foi de R$ 51,75. Apesar de diferencas significativas entre as empresas monitoradas, o estudo revelou, que a estrutura de custos, em geral, é dominada pela atuação de máquinas pesadas. Atividades sem envolvimento de máquinas têm uma participação muito pequena na composição do custo total das operações. Os custos das atividades de planejamento e controle envolvendo praticamente só mão de obra são marginais, porêm podem contribuir significativamente para melhorar o desempenho das atividades caras, como arraste, construção e manutenção de infra-estrutura e empilhamento e carregamento de toras. O estudo evidenciou também, que os custos diretamente relacionados às operações florestais respondem somente por uma proporção relativamente pequena dos custos totais (< 50%), enquanto que os custos de transporte e das taxas florestais são muito maiores, porém variam muito em função da situação específica da empresa. Não existiram grandes diferenças entre o custo da produção comparando empresas praticando EIR e empresas trabalhando de modo convencional. No entanto existe uma grande desvantagem em relação às empresas trabalhando de forma informal até ilegal, que poderia ser chamado custo da legalidade. Porém, um empreendimento adotando EIR perde flexibilidade e aumenta a pressão de custos de caráter fixo ou semi-fixo pelos seguintes motivos: Empresas aplicando exploração convencional (EC) dependem menos da disponibilidade de pessoal qualificado do que empresas praticando EIR, que investem em treinamento. Para estes a capacitação faz somente sentido se criam empregos permanentes ou, em caso de alta rotatividade entre os empregados, repetem os treinamentos pelo menos parcialmente. As operações florestais de EIR são mais complexas e a inter-relação entre as diferentes atividades é maior, o que leva com que a logística é mais exigente. A implementação de EIR exige investimentos em pessoal qualificado que, de grosso modo, corresponde, em termos de custos, a uma equipe de arraste adicional. Isto afeta a liquidez e diminui a flexibilidade financeira. Para que estes investimentos se justifiquem, seriam necessários processos de operações florestais altamente confiáveis minimizando, o risco de paradas por exemplo, por máquinas defeituosas. Por conseguinte também investir no maquinário, ter acesso garantido a recursos florestais e, caso ainda não exista, expandir, o que certamente é ligado a investimentos adicionais. Neste sentido a decisão de uma empresa de investir em EIR, leva, parecido com um efeito dominó, a uma série de medidas necessárias que exigem investimento e alteram a estrutura dos custos de variáveis para fixos ou semi fixos. As vantagens da EIR, pela perspectiva da empresa, que seguramente existem, podem ser identificadas na abertura de novas oportunidades de comercialização e expansão, na perspectiva, assegurado o acesso á matéria prima a longo prazo, de voltar à área de exploração no final de ciclo de corte, e também na melhor aceitação pela sociedade. O estudo revelou barreiras substanciais para implementar um manejo das florestas baseado na EIR, ainda mais porque empresas aplicando EIR não necessariamente vão alcançar preços melhores para seus produtos. Um fator chave para justificar investimentos é a disponibilidade de áreas florestais em um tamanho que assegure a produção florestal durante vários anos. Também disponibilizar capital a baixo custo v

6 poderia ser uma estratégia promissora para aumentar a competitividade de empresas interessadas na adoção de EIR. No momento é difícil determinar e justificar, qão mais barato deveria ser o capital para assegurar a competitividade das práticas de EIR. Isto, afinal, parece mais uma pergunta política do que técnica. Simplificando, existem duas possibilidades de apoiar o desenvolvimento das atividades de EIR através de créditos com diferenciadas condições: 1. Enfocar a ferramenta de créditos em atividades singulares e específicas realizada nas empresas EIR, como por exemplo, qualificação e treinamento, contratação de pessoal qualificado, atividades de preparação, monitoramento e controle, compra de equipamentos como guincho e outros. 2. Englobar boas condições de crédito para todas as atividades relevantes da EIR, como um pacote de medidas. A vantagem da primeira possibilidade está na simplicidade da sua implementação e no seu controle, enquanto a segunda abrangeria todo o processo de adoção da inovação tecnológica, e assim corresponderia melhor a realidade empresarial. O estudo apontou indicadores fáceis para avaliar se a empresa está atuando no sentido desejado para um suposto programa de credito. Também oferece referências para determinar condições adequadas de crédito neste mesmo âmbito. O entrelaçamento entre EIR e certificação oferece uma boa oportunidade para desenhar linhas de crédito que combinam apoio a EIR a questões de certificação, profissionalização da comercialização, como também para a melhoraria da indústria e fábricas de beneficiamento. Em todos os casos, parece indispensável acompanhar a concessão de créditos para investimentos no controle financeiro das empresas. Considerando as grandes deficiências nesse setor, este acompanhamento apresenta a única maneira de garantir a geração dos dados necessários para avaliar o investimento como uma base de negociação com as empresas. Neste contexto, a implementação da ferramenta de monitoramento da produção e dos custos das operações florestais, ou um sistema equivalente, que possibilite a avaliação do efeito financeiro de inovações e investimentos, poderia constituir uma pré-condição básica para receber crédito. Apesar das vastas possibilidades de estimular a aplicação de EIR nas florestas da região, deveria estar muito claro, que somente muito poucas empresas têm a capacidade e o interesse em dar este passo. A promoção de práticas de EIR através de instrumentário adequado de crédito é uma tarefa de extraordinária importância na construção de uma Amazônia sustentável. O Componente II, A economia da indústria madeireira na Amazônia (extração, processamento, e desenvolvimento), estende os objetivos do projeto a uma perspectiva regional que é importante na incorporação da pesquisa em políticas florestais efetivas. Este componente aplicou um questionário em 527 empresas em 4 estados da Amazônia, e coletou dados de custos mensais por um ano de extração e processamento em 11 indústrias madeireiras em dois Estados. Com base nas entrevistas e em dados secundários, foi comparada a situação da indústria madeireira de fronteiras antigas e intermediarias. O estudo revelou, que as vi

7 empresas não são muito mais antigas nas antigas fronteiras, que indica um mercado dinâmico, com serrarias entrando e saindo, conforme as flutuações de demanda, preços e custos. Ademais, tanto a idade das serrarias quanto o equipamento (serras de fita) não são lá muito diferentes nas diversas fronteiras, como também os preços da madeira serrada. Também o volume de extração não mostrou nenhuma diferença significativa para os dois tipos de fronteiras. No entanto 42% das serrarias na fronteira intermediária fazem sua própria extração, ao passo que apenas 33 % das serrarias na fronteira antiga têm operações próprias. Os preços da terra e os valores da árvore de pé na fronteira antiga foram significativamente mais altos do que os das fronteiras intermediárias, indicando uma escassez de terra. Os madeireiros nas fronteiras antigas tiveram relativamente mais tratores de esteira e seus tratores são mais novos do que nas fronteiras intermediárias. Os custos de extração a R$ 53,00 na fronteira antiga foram significativamente mais elevados do que o custo de R$ 37,00 na fronteira intermediária. Supreendendo, apesar da maior distância de transporte na fronteira antiga, aqui os custos totais de transporte foram R$ 28,00/m³, quase R$ 7,00 mais baratos do que na fronteira intermediária. Experiências recentes demonstram a possibilidade real de transformar a relação entre madeireiros e pequenos produtores rurais em uma troca eqüitativa. No modelo de produção madeireira em propriedades de pequenos produtores, aqui definido como florestas familiares, a empresa madeireira investe na infra-estrutura e no planejamento do manejo florestal na propriedade do agricultor e na comunidade agrícola. Os resultados demonstram que e viável financeiramente para empresas madeireiras, extrair madeira legalmente em contratos formais com pequenos produtores (assentados). Uma análise pro forma para uma companhia durante os anos 2003 até 2005 mostrou uma renda liquida pela empresa de R$ ,00 depois de 3 anos de produção Utilizando os dados levantados foram definidas funções de custo considerando variáveis como volume produzido e consumido, distância da serraria para o local de extração, custo da mão-de-obra, equipamento, e sua idade. O salário da mão-de-obra foi identificado como uma variável significante que aumentou custos, principalmente devido ao fato de que a exploração florestal na Amazônia requer uma intensa mão-deobra. Assim, se os salários fossem mais altos, os custos aumentariam e a extração diminuiria. O volume de toras, número de carregadeiras e meses com atividades de beneficiamento por ano também reduziram de forma significativa os custos de extração. Os resultados indicaram também, que os subsídios do governo e as linhas de crédito deveriam ser usadas com cautela, já que, ao subsidiar os carregadores o governo estaria indiretamente reduzindo os custos de extração. Outros fatores que podem influenciar essa variável são mudanças macroeconômicas, como as flutuações nas taxas de juros, que mudam as obrigações financeiras da empresa e o acesso ao crédito. O acesso às áreas de extração também representam um dos fatores com grande influência nos custos de extração. Melhorias na infra-estrutura permitiriam que a extração fosse realizada por um período mais longo e assim reduziria os custos de forma significativa. A estimativa da função de custo de tranporte tinha quatro variáveis, duas das quais foram aumentadas. A distância da floresta para a serraria aumentou de forma significativa, e os custos também aumentaram, mostrando que existe uma distância econômica máxima para a extração, apesar do fato de que a distância da estrada vii

8 asfaltada reduz os custos. Isso mostra também que a melhoria das estradas pode ser um dos principais fatores que afetam o desmatamento, devendo receber atenção especial daqueles responsáveis por tomar decisões, pelo menos de acordo com os resultados mostrados aqui. Finalmente, possuir a própria frota de transporte aumentou os custos, enquanto que o volume de madeira transportada reduziu custos, mostrando mais uma vez economias de escala. No modelo de custo de beneficiamento, variáveis significantes aumentaram o custo de beneficiamento: volume de madeira serrada produzida em 2002, custo total de mãode-obra por mês no verão, número de lixadeiras, número de meses com atividades de beneficiamento, meses com atividades de beneficiamento vezes o número de serras de fita, mostrando que o beneficiamento requer uma mão-de-obra intensa. Outros custos agregados, número de serras de fita, média de idade do equipamento de beneficiamento, número de meses com atividades de beneficiamento vezes o volume de madeira serrada produzida, e outros custos agregados vezes o número de serras de fita, reduziram os custos. Ao observar os efeitos marginais dessa função, descobrimos que o sinal de algumas das variáveis mudou, mostrando a influência das variáveis de interação no comportamento igual das variáveis. Em relação às serrarias, o estudf mostrou que ssrarias de tamanho médio (com uma deanda de madeira em tora entre e m3 por ano (n=4)) são os mais eficientes produtores de madeira serrada com baixo custo de produção. Serrarias grandes (demanda madeira em tora > (n=3)) e serrarias pequenas (demanda < m3 de madeira em tora (n=4)), apresentaram custo maior na produção. A média de produção de madeira em tora é aproximadamente de 38% para todas as categorias para todo ano. As serrarias pequenas são um pouco menos eficientes que as grandes e as médias serrarias. Se vê também que as serraria médias são mais eficientes em volume produzido no mês, por pessoa contratada do que as outras categorias. Uma diferença grande entre as estratégias das empresas é a distribuição dos empregados na serraria e empregados na floresta. Para grandes empresas, existem aproximadamente 8 empregados na serraria por cada empregado na floresta que poderia indicar um excesso de empregados na serraria, podendo causar produção ineficiente. Enfim, embora os custos do maquinário na exploração são altos, os custos de mão-de-obra têm um papel muito importante em uma operação de exploração e processamento. Em alguns meses do ano os custos de mão-de-obra podem chegar até a 40% dos custos totais. Esse valor diminui durante os meses de exploração, onde os custos de maquinário e outros custos relacionados a exploração são mais evidentes. viii

9 ÍNDICE Componente I: Monitoramento econômico das operações florestais 1 Materiais e Métodos As empresas Descrição geral As operações florestais em comparação A ferramenta de monitoramento econômico Os relatórios O banco de dados O procedimento A atuação do projeto Resultados Produtividades Produtividade por tempo de trabalho Produtividade por atividades Tendências anuais Custos por atividades Custos unitários Distribuição dos custos Custos por métro cúbico métrico Análise das máquinas Análise dos funcionários Discussão e Conclusões Avaliação resumida dos resultados mais importantes Aspectos críticos do estudo Resultados importantes Validação de uma ferramenta do monitoramento econômico Descrição e caracterização técnica das operações florestais Estimativa dos custos das operações florestais Análise comparativa entre as empresas Recomendação a uma política de créditos Considerações Finais Componente II: A economia da indústria madeireira na Amazônia (extração, processamento e desenvolvimento). 4. Desenvolvimento industrial nas fronteiras florestais da Amazônia Introdução Industrialização do setor florestal As fronteiras extrativistas da Amazônia As fronteiras antigas Fronteiras intermediárias e novas ix

10 4.4 A indústria hoje: novas comprovações A produtividade nos maiores centros de beneficiamento Fronteiras antigas versus intermediárias Conclusões e recomendações para as normas a serem adotadas Exemplo de análise financeira para um plano de negócio de uma empresa de extração junto com pequenos produtores Funções de custos de extração, transporte e processamento de madeira na Amazônia brasileira Introdução Modelo Função de custo Dados e estatística descritivas Resultados Custo de extração Custo de transporte Custo de beneficiamento Conclusão Análise de custos mensais em extração e processamento Introdução Estimando o custo de produção na Amazônia brasileira Métodos Um período de exploração e processamento Descrição da empresa Custo de produção, volume e espécies Economias de escala na exploração e processamento x

11 TABELAS E FIGURAS. Componente I: Lista de tabelas. Tabela 1. Características das cinco empresas consideradas no estudo..2 Tabela 2. Características das operações florestais das empresas analisadas..5 Tabela 3. Relatório de equipe Tabela 4. Ficha de funcionários Tabela 5. Relatório de peças e materiais Tabela 6. Ficha de máquinas Tabela 7. Relatório de despesas Tabela 8. Procedimento do monitoramento econômico.. 18 Tabela 9. Responsabilidades relacionadas ao processo de monitoramento econômico Tabela 10. Produção média diária por equipe para diferentes atividades da exploração florestal das cinco empresas analisadas Tabela 11. Produção média diária por equipe para diferentes atividades da exploração florestal pelas empresas analisadas aplicando EIR versus as trabalhando convencional Tabela 12. Custos operacionais (inclusive máquinas, motoserras, pessoal de apoio, etc.) de um dia de trabalho de uma equipe relacionada a diferentes atividades pelas cinco empresas observadas Tabela 13. Custos unitários (inclusive máquinas, motoserras, pessoal de suporte etc.) por atividades das empresas observadas Tabela 14. Custos relacionados à produção em R$ de um m³ métrico de madeira até o pátio de estocagem da serraria para as cinco empresas monitoradas Tabela 15. Média dos custos de salários (inclusive os custos sociais) por função das cinco empresas analisadas Lista de figuras. Figura 1. Interface do banco de dados para processar e analisar os dados sobre produção e custos Figura 2. Esquema do procedimento do monitoramento econômico.. 17 Figura 3. Variabilidade da produção diária das três equipes de trabalho para a atividade arraste da empresa Figura 4. Horas paradas no trabalho de equipes por fatores adversos na empresa Figure 5. Desenvolvimento das produtividades das equipes de derruba e arraste durante o período da safra das cinco empresas analisadas Figura 6. Distribuição dos custos operacionais nos tipos de custos das cinco empresas analisadas Figura 7. Distribuição dos custos operacionais nos tipos de custos das diferentes atividades relacionadas às operações florestais das cinco empresas analisadas e participação dos custos por atividade nos custos totais.. 31 Figura 8. Distribuição dos custos totais pelas categorias: Preparação e Planejamento, Operações Florestais, Transporte e Outras xi

12 Figura 9. Situação das máquinas pesadas (Skidder, Trator, Carregadeira) durante a safra para as cinco empresas analisadas Figura 10. Média dos custos diários causados pelos diferentes tipos de máquina e sua distribuição em tipos de custos nas cinco empresas analisadas Figura 11. Média dos custos diários causados por máquinas pesadas nas cinco empresas analisadas e sua distribuição em tipos de custos em dependência do ano da aquisição Figura 12. Custo diário das motoserras Figura 13. Número de empregados nas cinco empresas analisadas por duração da contratação Figura 14. Meses de trabalho gerados das cinco empresas analisadas por área e produção Figura 15: Área necessária para gerar um emprego permanente Tabelas e figuras do Componente II: A economia da indústria madeireira na Amazônia (extração, processamento e desenvolvimento). Lista de tabelas. Tabela 1. Estatística da produção (1998) para os dez centros de extração mais importantes Tabela 2. Estatísticas selecionadas para fronteiras antigas e intermediárias. 69 Lista de figuras. Figura 1. Mapa das áreas designadas como fronteiras (de leste para oeste) antiga, intermediária, nova e futura (incluindo pólos principais). Adaptada de Lentini et al Figura 2. Produção de toras no Norte de Brasil ( ) Figura 3. Produção de toras no Brasil, Pará e na fronteira antiga de Paragominas, Dom Eliseu e Ulianópolis ( ) Figura 4. Produção de toras na Transamazônica e BR163 ( ).. 62 Figura 5. Preços de toras (R$/m3) em Paragominas, BR163, na Transamazônica, e média do Estado do Pará ( ) Exemplo de análise financeira para um plano de negócio de uma empresa de extração junto com pequenos produtores. Lista de tabelas Tabela 1. Balanço das contas durante o período iniciando em 31 de dezembro de 2003 até 3 de dezembro de Tabela 2. Renda anual projetada para o exercício de 2003 a Tabela 3. Funcionários e salários requeridos durante o verão Tabela 4. Funcionários e salários requeridos durante o inverno Tabela 5. Custos estimados de manutenção de máquinas (alugadas e compradas) Tabela 6. Custos anuais de aluguel de máquinas xii

13 Tabela 7. Declaração de renda projetada Tabela 8. Fluxo monetário projetado Tabela 9. Declaração de renda projetada Tabela 10. Fluxo monetário projetado Tabela 11. Declaração de renda projetada Tabela 12. Fluxo monetário projetado Funções de custos de extração, transporte e processamento de madeira na Amazônia brasileira. Lista de tabelas Tabela 1. Municípios amostrados Tabela 2. Estatística descritivas Tabela 3: Estimativa do custo de extração usando a função de Cobb Douglas Tabela 4: Estatísticas descritivas para os efeitos marginais das variáveis significativas no modelo de custos de extração da função de Cobb Douglas. 97 Tabela 5: Estimativas para custos de transporte usando uma função de Cobb Douglas Tabela 6: Estatísticas descritivas para os efeitos marginais das variáveis significativas no modelo de custos de transporte da função de Cobb Douglas Tabela 7: Estimativas para custos de desdobro usando uma função de Translog com termos de interação para variáveis significativas Tabela 8: Estatísticas descritivas para os efeitos marginais das variáveis significativas no modelo de custos de desdobro de Translog Analise dos custos mensais de extração e processamento. Lista de tabelas Tabela 1. Métodos de contabilidade de custos selecionados e usados Amazônia brasileira Tabela 2. Custo por m3 serrado Lista de figuras. Figura 4.1. Produção da serraria de Julho a Dezembro, mostrando pedidos cumpridos e sobras de madeira curta vendidas Figura 4.2. Espécies selecionadas e volumes vendidos no período de seis meses Figura 4.3. Custos e produção por metro cúbico em três categorias de tamanho de indústria Figura 4.4. Média na produção por mês (percentual de processamento de madeira em tora para madeira serrada) Figura 4.5. Produtividade da mão de obra na serraria (m3 por pessoa por mês) 3 categorias de empresas Figura 4.6. Produtividade da mão de obra na floresta (m3 tora por pessoa por mês) 3 categorias de empresas Figura 4.7. Proporção entre trabalhadores na serraria e na floresta (8 na serraria por 1 na floresta) Figura 4.8. Participação da mão de obra nos custos totais mensais xiii

14 COMPONENTE I MONITORAMENTO ECONÔMICO DAS OPERAÇÕES FLORESTAIS 1. Materiais e métodos Para atingir o objetivo de gerar dados válidos sobre os aspectos financeiros das operações florestais, foi aplicada a ferramenta de monitoramento econômico desenvolvida no âmbito do projeto Bom Manejo PD 57/99 Rev. i (F) - ITTO pela cooperação científica entre a Embrapa Amazônia Oriental e o CIFOR. A ferramenta chamada "MEOF" (Monitoramento Econômico de Operações Florestais) foi testada desde o ano 1999 em colaboração com a empresa madeireira Juruá Florestal Ltda. O estudo descrito neste relatório contribuiu para a validação desta ferramenta gerando experiências valiosas que subsidiaram a realização de ajustes necessários para uma aplicação mais abrangente. O funcionamento da ferramenta, descrita em detalhe no item (1.2), baseia-se na coleta contínua das informações de produção e das despesas relacionadas com as operações florestais. Assim, em primeiro lugar, é uma ferramenta de monitoramento, que também gera informações úteis para pesquisa e análise externa. No âmbito deste estudo foram analisadas as informações de cinco empresas levantadas durante todo o ano de O final do ano 2002 foi usado para implementar o sistema de monitoramento econômico, enquanto o início do ano 2004 serviu para controlar a qualidade das informações levantadas, como também para complementar informações que faltaram As empresas Resultado de um processo intensivo de seleção e negociação, o estudo considerou cinco empresas da região de Tailândia e Breu Branco, no Estado do Pará. A seleção somente considerou empresas com projetos de exploração registrados e aprovados no IBAMA. Como a maior parte da exploração florestal na Amazônia brasileira está sendo executada de maneira informal e até ilegal, a tentativa de levantar informações foi recebida em geral, com certa desconfiança. Assim, a possibilidade de estabelecer uma relação de confiança entre os pesquisadores e as empresas se tornou um critério crucial, já que as pesquisas detalham as operações, normalmente tratados de forma sigilosa. Este foi um dos motivos principais que explicam o número relativamente restrito de empresas dispostas a colaborar no âmbito deste estudo. Honrando os acordos de cooperação com as empresas, serão revelados, neste relatório, os nomes das empresas colaboradoras do estudo Descrição geral Para possibilitar estudos comparativos, foram escolhidas empresas praticando manejo florestal convencional e empresas com certificação florestal, praticando Exploração de Impacto Reduzido (EIR) ou em fase de adoção de tais práticas. Na Tabela 1 são apresentadas as características importantes das empresas colaboradoras. 1

15 Tabela 1. Características das cinco empresas consideradas no estudo Empresa 5 Empresa 4 Empresa 1 Empresa 2 Empresa 3 Parâmetros em processo Convencional Certificada 1 Convencional Convencional de certificação (parte reentrada) (desordenada) (terceirizada) (re-entrada) Área da UPA (ha) 3.388, , ,00 950, ,00 Volume extraído (m³ Francon) , , , , ,00 Árvores extraídas (N) , , , , ,00 Volume aproveitado por área (m³ 16,23 4,30 8,85 11,81 12,61 Francon/ha) Árvores derrubadas por área (N/ha) 4,84 1,65 5,52 10,87 4,60 Volume aproveitado por árvore derrubada 3,35 2,60 1,60 1,09 2,74 (m³ Francon) Planejamento das operações Sim Sim Não Não Não Tipo de Exploração EIR EIR, re-entrada convencional, na UPA % re-entrada convencional Propriedade Arrendada Arrendada Arrendada Arrendada Própria Danos ambientais pouco pouco Alto muito alto Alto 1 safras 2000 e 2001 convencional, terceirizada Duas das empresas analisadas (empresa 4 e 5) realizaram as suas operações florestais segundo as diretrizes de Exploração de Impacto Reduzido. No ano 2003, uma empresa estava certificada e a outra em processo de certificação. As outras três empresas exploraram em forma convencional, quer dizer, sem considerar atividades de planejamento e controle, tais como inventário 100%, utilização de mapas e planejamento de arraste, estabelecimento de parcelas permanentes, etc. Com a finalidade de derivar uma primeira visão sobre as diferenças entre empresas que aplicam as técnicas de EIR e as que trabalham de forma convencional, na apresentação dos resultados deu-se ênfase especial a este aspecto. Além das diferenças relacionadas às tecnologias aplicadas pelas cinco empresas, existem outros fatores com efeitos significativos para a produtividade e para o resultado financeiro das operações. Um dos mais relevantes é que, para duas empresas, grande parte da produção da safra 2003 resultou da re-entrada na UPA do ano Em particular, para empresa 4, o total da produção do ano 2003 resultou da re-entrada, enquanto a produção da empresa 1 somente 25% da área derrubada na safra 2003 já havia sido explorada no ano Como efeito, a produção por área destas duas empresas foi bastante baixo, menos de 10m³/ha. Características como árvores derrubadas por área, volume aproveitado por árvore derrubada e danos ambientais são fortemente relacionados ao nível de planejamento das operações e, conseqüentemente, também à aplicação ou não das técnicas de EIR. A exploração da empresa 2, por exemplo, em relação às outras empresas, foi a menos ordenada e causou o impacto ambiental mais negativo. A empresa derrubou quase 11 árvores por ha para aproveitar somente 12m³/ha. Em comparação, a empresa 5, 2

16 certificada pelas operações bem planejadas de exploração, cortou menos da metade de árvores por hectare, mas obteve um resultado de quase 4m³/ha a mais. Somente a empresa 3 explorou sua própria floresta. Todas as outras trabalharam em áreas arrendadas. A empresa 3 terceirizou quase todas as suas operações florestais, enquanto o nível de terceirização nas outras empresas foi relativamente baixo e geralmente limitado a uma ou duas distintas atividades como transporte, inventário ou manutenção das estradas. Pela pequena amostragem não foi possível avaliar o efeito da terceirização. Vale ressaltar que os dados para a empresa 5 foram coletados nos anos 2000 e Para melhorar a comparabilidade dos resultados financeiros com os das outras 4 empresas, os valores financeiros foram adaptados com a taxa de inflação publicada pelo Banco Central do Brasil 1. Empresa 1 (convencional, re-entrada parcial): A empresa localiza-se no município de Tailândia, Estado do Pará e emprega atualmente, em média, 60 funcionários na serraria e 36 na floresta. Ela apresenta uma produção média mensal de aproximadamente m 3 de madeira em tora e 900 m 3 de madeira serrada, cuja comercialização é basicamente voltada ao mercado interno. A extração e o transporte são atividades realizadas pela própria empresa, na qual todos os funcionários são cadastrados pelo seu departamento pessoal. A empresa contou com um encarregado geral, para operacionalizar todas as atividades na floresta. Ainda, para a realização de suas atividades, a empresa possui em média, de 22 funcionários, ligados diretamente ou indiretamente ao setor florestal. A empresa dispõe de um trator Fiatallis FD9; um Skidder de pneu Müller TS 22; duas empilhadeiras Caterpillar L90 e 938 e ainda três caminhões, sendo duas carretas Volvo, com capacidade de 30 m 3 e um caminhão Volkswagen, com capacidade para 20 m 3. Empresa 2 (convencional, desordenada): A Empresa 2 também localiza-se no município de Tailândia. Ela empregou no ano da observação, em média, 41 funcionários na serraria e 34 na floresta, que residiam no próprio município. A produção média mensal é de m 3 de madeira em tora e 700 m 3 de madeira serrada. Ela comercializa exclusivamente no mercado nacional. Extração e transporte são realizados pela própria empresa. Ela trabalhou no período das investigações uma área efetiva de manejo de aproximadamente ha. A Empresa 2 contou com um encarregado geral para operacionalizar todas as atividades na floresta. Ainda, para a realização de suas atividades, a empresa possui, em média, 17 funcionários de alguma forma ligados ao setor florestal. A empresa dispõe de um trator Komatsu D60, dois Skidder de pneu, sendo um Müller TS 22 e um Caterpillar 525; duas empilhadeiras Caterpillar 938 e 938G e oito caminhões, sendo três carretas Volvo, com capacidade de 20 m 3, três carretas Mercedes-Benz LS 2638, com capacidade de 30 m 3 e duas carretas Scania. Nem sempre todos os veículos são envolvidos no transporte da área do projeto de manejo. 1 A taxa de inflação utilizada para ajustar os valores financeiros da empresa 5 ao nível do ano 2003 foi 26,17%. 3

17 Empresa 3 (convencional, terceirizada): Igualmente localizada no município de Tailândia, emprega 22 funcionários na serraria e 24 na floresta. O volume de produção média mensal de madeira em tora soma m 3, saindo 460 m 3 de madeira serrada da serraria que são comercializandos no mercado brasileiro. Fora a extração e o transporte, todas as operações florestais são executadas por dois sub-contratados, pagos por volume produzido. A base florestal da empresa é de sua propriedade. O projeto de manejo abrange aproximadamente ha, dos quais ha foram trabalhados durante o ano de A empresa contou com um técnico florestal e um encarregado geral para operacionalizar todas as atividades na floresta. Ainda, para a realização de suas atividades, a empresa possui, em média, 19 funcionários, ligados direta ou indiretamente ao setor florestal. A empresa dispõe de dois tratores Komatsu D50; um Skidder Müller TS 22; uma empilhadeira Case L90 e de dois caminhões Volvo, com capacidade 20 m 3. Empresa 4 (em certificação, re-entrada): A quarta empresa é situada no município de Breu Branco, Estado do Pará e emprega atualmente em torno de 270 funcionários nas indústrias e 63 na floresta. A maioria dos funcionários reside no próprio município e parte nas comunidades no entorno da Área de Manejo Florestal AMF. A empresa apresenta uma média mensal de m 3 de madeira em tora, m 3 de madeira serrada e 900 m 3 de compensados. O consumo anual de toras pela indústria de compensados é de m 3 (2.000 m 3 de tora por mês); já para os demais produtos (esquadria, assoalhos e madeira serrada) é de m 3 (cerca de m 3 de toras por mês). No ano da observação, cerca de 50% da produção de compensados foi exportada, enquanto os outros produtos representam somente 10% do total produzido. A extração e o transporte são atividades realizadas pela própria empresa. A empresa apresenta uma área efetiva de manejo de aproximadamente ha, distribuídas em duas diferentes localidades, sendo uma com ha e a outra com cerca de ha. A empresa conta com um engenheiro florestal, um técnico de segurança e três técnicos florestais para planejar, gerenciar e operacionalizar todas as atividades na floresta. A empresa dispõe de um trator Fiatallis FD9; dois Skidders de pneu, sendo um Caterpillar 138 e o outro Müller TS 22; uma empilhadeira Caterpillar L90 e ainda oito caminhões, sendo quatro carretas Volvo, com capacidade de 30 m 3 e quatro caminhões Mercedes-Benz, com capacidade para 20 m 3 e 13 m 3. Empresa 5 (certificada): A quinta empresa analisada tem sua sede no município Tailândia, enquanto o projeto de manejo florestal se encontra no município de Moju, a uma distância de 50 a 80 km. A Empresa 5, durante o periodo da observação, empregou em torno de 130 funcionários na serraria e 51 na floresta. A maioria dos funcionários reside no município e parte nas comunidades no entorno da área de manejo. As florestas avaliadas somam uma área total de ha, toda arrendada. O volume de consumo anual previsto pela serraria em Tailândia é de 50 a 60 mil m³ em tora. Cerca de 80% da produção da serraria foi exportada. A extração foi realizada pela própria empresa. Somente o transporte ficou sob terceirização.a empresa contou mais permanentemente com um engenheiro florestal, e temporariamente com dois engenheiros florestais, um técnico de segurança e vários técnicos florestais para planejar, gerenciar e operacionalizar as atividades na floresta. A empresa 4

18 dispõe de um trator D6D, dois Skidder duas carregadeiras de Caterpillar.Desde o ano 2000, as operações da empresa são certificadas sob os princípios e critérios do FSC Conselho de Manejo Florestal definidos pelo Grupo de Trabalho Brasil para o Manejo Florestal de Terra Firme As operações florestais em comparação As empresas mostraram grandes diferenças em relação às técnicas de exploração aplicadas nos projetos. Como mencionado acima, duas das empresas trabalharam conforme as diretrizes de EIR, que englobam principalmente planejamento da exploração e atividades pós-exploratórias. Além disso, estas duas empresas (Empresas 4 e 5) estabeleceram também parcelas permanentes para monitorar o crescimento da floresta. A Tabela 2 mostra as atividades realizadas pelas empresas. A seqüência das atividades apresentadas na tabela pode ser considerada também como seqüência cronológica das operações. Tabela 2. Características das operações florestais das empresas analisadas. Empresa 5 Empresa 4 Empresa 1 Empresa 2 Empresa 3 Certificada 1 Em processo de Convencional Convencional Convencional certificação (parte re-entrada) (desordenada) (terceirizada) (re-entrada) Atividades Pré-Exploratório Inventário amostral Sim Sim Sim Sim Sim Macro-zoneamento Sim Sim Não Não Não Micro-zoneamento Sim Sim Não Não Não Parcelas Permanentes Sim Sim Não Não Não Planejamento da infra-estrutura (estradas e pátios) Sim Sim Não Não Não Construção da infra-estrutura (estradas e pátios) Trator D6D somente operador Trator Fiatallis FD9 somente operador Trator Fitalis - FD9 Trator Komatsu - D6 Operador e ajudante Komatsu D6 operador e ajudante Inventário 100% Sim Sim Não Não Não Corte de cipó Sim Sim Não Não Não Planejamento de derruba Sim Sim Não Não Não Atividades de Exploração Colheita corte direcionado 4 equipes operador e 2 ajud. teste de oco corte direcionado 4 equipes operador e ajudante teste de oco 4 equipes 4 equipes operador e ajudante perador e ajudante sem teste de oco sem teste de oco Planejamento de Arraste Sim Sim Não Não Não Arraste 2 Skidder de pneu: Caterpillar Skidder de pneu: Caterpillar 138 Müller TS 22 Trator Fitalis: FD6, Skidder Pneu: Muller TS 22 2 Skidder : Müller TS 22, Caterpillar Komatsu D6 operador e ajudante 4 equipes operador e ajudante sem teste de oco Trator: Komatsu D6, Skidder: Müller TS 5

19 22 Traçamento de toras no pátio e na no pátio e na floresta floresta no pátio no pátio no pátio Romaneio (idem) Empilhamento e Carregamento Carregadeira 9/30 Case 721 Caterpillar 938 Caterpillar L90 Case L90 Carregadeira 9/38 Catterpillar 938 Caterpillar 938 G Transporte Terceirizado 4 Volvo (30 m³) 2 Volvo (30m³), 1 3 Volvo, 3 Merc., 2 2 Volvo (20 m³) 4 Merc. (13-20m³)* VW (20m³) Scania ( m³) Atividades Pós-Exploratório Manutenção de Estradas Sim Sim Não Não Não Tratamentos silviculturais Planejado Sim Não Não Não * nem sempre todos trabalhando no projeto monitorado As Empresas 4 e 5 seguindo as diretrizes de EIR trabalham da seguinte forma. As operações florestais geralmente são iniciadas antes da safra (exploração), e continuam seguidamente após o término. O inventário 100% começa a partir de janeiro. No mesmo período, são estabelecidas e medidas as parcelas permanentes. Segue-se o micro-zoneamento, identificando-se os elementos topográficos e as áreas de preservação permanente (APP). Para a construção das estradas secundárias e pátios é feito, primeiramente, o planejamento com base nos mapas do micro-zoneamento. Depois, o operador do trator deve seguir exatamente as marcações do planejamento. As árvores são derrubadas utilizando-se técnicas apropriadas de corte, visando sempre que possível o direcionamento da queda. Após a derruba é feito o planejamento do arraste que, como o de estradas, é marcado com fitas plásticas coloridas para indicar a localização das toras. O operador do Skidder deve seguir estas marcações. No arraste, as pontas das toras são levantadas para diminuir o impacto nos ramais. As toras são armazenadas no pátio de estocagem com tamanho de 25 x 20m, sendo posteriormente transportadas para a serraria. Logo após a extração, faz-se a manutenção de estradas e pátios. No ano seguinte, inicia-se a preparação da UPA (Unidade de Produção Anual) para o próximo corte. Neste momento, mede-se novamente as parcelas permanentes, e aplicam-se tratamentos silviculturais, tais como cortes de cipós das árvores da futura colheita e plantação de mudas para enriquecimento das áreas. Após essas atividades, a UPA entra em fase de repouso por 30 anos. Durante esse período também será realizada a manutenção das estradas, dos plantios e parcelas permanentes. Ao contrário das empresas certificadas, as Empresas 1, 2 e 3 trabalharam num esquema convencional, gerando impactos significativos na floresta, porém, num regime parcialmente eficiente em termos organizacionais. Um inventário acontece só no momento da aquisição das áreas florestais com base em amostragem, estimando-se volume comercial. As equipes de derruba selecionam as árvores de corte na hora da exploração. O operador do Skidder busca as toras na floresta com apoio de um ajudante. Não há mapas para facilitar a localização das toras. Assim, até 20% das árvores derrubadas não são encontradas. A construção da infra-estrutura é feita sem planejamento anterior. Os pátios não são distribuídos sistematicamente e têm, em geral, um tamanho acima das necessidades. Resumindo, pode-se caracterizar a extração destas três empresas como convencional, por não atender as recomendações técnicas básicas segundo o conhecimento atualmente disponível. As atividades 6

20 florestais são basicamente direcionadas à fase de colheita, sendo que não há trabalhos pré ou pós-colheita, a não ser a manutenção do maquinário. Somente as duas empresas certificadas (Empresa 4 e 5) executaram operações pré e pós-colheita, parte fundamental de EIR. As diferenças oriundas deste fato são as mais importantes, porque a comparação revela que as diferenças em termos de maquinário são poucas ou inexistentes. Outra diferenciação relevante é que as empresas trabalhando EIR têm um quadro de funcionários melhor treinado e, de forma geral, trabalhando em condições melhores. Em relação a este último ponto, vale ressaltar que também houve grandes diferenças entre as empresas exercendo suas operações sob regime convencional A ferramenta de monitoramento econômico Como mencionado acima, para a coleta dos dados foi aplicada a ferramenta de monitoramento econômico, desenvolvida no âmbito do projeto Bom Manejo pela cooperação científica entre a Embrapa Amazônia Oriental e o CIFOR. A fim de garantir a funcionalidade do sistema e a qualidade dos dados levantados, a ferramenta segue três princípios: simplicidade, continuidade e precisão. Simplicidade: Devido ao baixo nível de escolaridade dos funcionários que trabalham nas atividades florestais, foi elaborado um sistema de codificação que possibilita documentar a maior parte das informações através de códigos numéricos. Desta maneira foi possível minimizar a redação de textos longos, facilitando o preenchimento por funcionários que possuem dificuldades para escrever. Somente os lideres das equipes, normalmente alfabetizados, tiveram que preencher os relatórios. Por ser um trabalho adicional exercido sem remuneração extra, foram selecionados apenas dados essenciais para a coleta. Somente em relação às máquinas, devido a sua importância como fator de custo, foram coletados dados mais detalhados. As experiências mostraram que um funcionário, uma vez familiarizado com o sistema, não precisa de mais do que um minuto por dia para preencher os relatórios. Continuidade: Operações florestais sofrem de uma ampla variedade de distúrbios e fatores desfavoráveis, como chuva, máquinas quebradas ou tempo de espera para equipamento ou pessoal oriundo de dificuldades logísticas. Por causa disso, resultados de amostragens pontuais podem divergir da realidade. Isto vale especialmente para empresas florestais com organização deficitária, com equipamento carecendo manutenção e trabalhando nas condições ambientais extremas que prevalecem na Amazônia. Para reproduzir estas variações foi aplicada uma documentação diária e contínua das operações durante o ano inteiro. Precisão: Devido à falta de organização e qualificação de pessoal, empresas madeireiras amazônicas possivelmente desconsideram importantes fatores de custo na sua contabilidade, tais como custo de capital, funcionários temporários, custos de terceiros relacionados a serviços gerais, serviços sociais e pequenas máquinas. O monitoramento de custos tem que garantir a completa consideração de todos os fatores, baseada numa contabilidade sistemática. Pode-se distinguir principalmente três componentes do sistema de monitoramento: 7

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