Justiça Eleitoral: mais de 70 anos de história para contar

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1 Literatura de Cordel Justiça Eleitoral: mais de 70 anos de história para contar Autora: Fátima Régis

2 mais de Justiça Eleitoral: 70 Anos de História para contar Neste ano se comemora 70 anos de reinstalação Da Justiça Eleitoral Que conduz a eleição É Guardiã da democracia E tem o voto sob proteção Ainda que essa história Os 70 anos venha a contar Vamos voltar só um pouco Para não deixar de falar Onde tudo começou E a história poder engrenar A primeira eleição no Brasil Foi no período colonial Na Vila de São Vicente Para eleger a Câmara Municipal Sob as Ordenações do Reino Normas vindas de Portugal 03

3 Num saco de pano dividido Os pelouros eram guardados Eram bolas feitas de cera Onde os votos eram depositados E neles continham os nomes Dos eleitos para os mandatos Com o passar do tempo Pouca coisa mudou O voto era censitário Cem mil reis era o valor Para poder ir às urnas E o padre era o censor 04

4 No reinado de Dom Pedro Foram expedidas as instruções A primeira lei brasileira Para regular as eleições Não havia partido político Sendo indireta a votação Na época do Brasil Império O voto era depositado Numa urna de madeira Era o modelo utilizado Possuía três fechaduras Para o sigilo ser resguardado 05

5 Dom Pedro ainda promulgou Com muito refinamento A lei que determinava E obrigatoriamente A inscrição dos eleitores E lá se vinha o alistamento A Lei Saraiva ou do Censo Marcou a história do país Estabeleceu eleições diretas Pela primeira vez no Brasil O analfabeto podia votar Alistado como a lei exigiu Com a proclamação da República Veio uma nova legislação Tratou da qualificação dos eleitores E de uma importante eleição: A do Congresso Nacional Para a primeira Constituição 06

6 E a urna de madeira Continuava a ser utilizada Agora com abertura superior Para a cédula ser depositada Tinha apenas uma fechadura E a chave era bem guardada 07

7 Durante a Primeira República Muitas leis foram editadas Justiça Eleitoral não existia E a fraude na eleição dominava Voto de cabresto e de curral E a vontade do povo manipulada A chamada "Era Vargas" Trouxe grande inovação: O primeiro Código Eleitoral Reforçando o sigilo na votação Falava de partidos políticos E proporcionalidade na representação Mas o seu grande feito Foi trazer a criação Da Justiça Eleitoral E a sua composição: Um Tribunal Superior Eleitoral, Um Regional em cada Capital E o Juiz eleitoral no interiorzão 08

8 Nesse período da República Não houve modificação Continuava de madeira A urna usada na votação Permanecendo esse modelo Até a redemocratização O voto feminino foi um avanço Nessa nova legislação Conferindo às mulheres O direito de votar na eleição Desde que maior de 21 anos Era a regra pra todo cidadão Com o golpe do Estado Novo A Justiça Eleitoral sofre exclusão Dos órgãos do Poder Judiciário Assim estabeleceu a Constituição As casas legislativas foram dissolvidas E os estados sofreram intervenção 09

9 Com o fim do movimento golpista E o início da redemocratização A Justiça Eleitoral é restabelecida Não só para cuidar da eleição Mas tratar da importância do voto E de servidores fazer a requisição O segundo Código Eleitoral Trouxe muita alteração O voto secreto era assegurado Numa cabina de votação E a autenticidade da sobrecarta Depositado na urna, sem violação 10

10 A partir dos anos cinquenta A urna era confeccionada De lona branca e com zíper E com arame era lacrada Possuía selo de chumbo E com alicate era apertada Uma mudança no Código instituía A folha individual de votação Denominada Título Eleitoral Passando a ter identificação Com a foto do eleitor E a indicação de sua seção 11

11 Mais tarde foi instituída A cédula única de votação Contendo o nome dos candidatos Que concorriam à eleição Distribuída pela Justiça e partidos Chegava aos quatro cantos da Nação Com tampa móvel e com chave A urna novamente mudou Agora feita de lona marrom O Brasil todo adotou E o selo lacrador só valia Se o juiz em audiência rubricou 12

12 E uma emenda constitucional Nos anos sessenta implantou O sistema parlamentarista Mas pouco tempo durou Pois o povo num plebisto Pelo presidencialismo optou O terceiro Código Eleitoral Foi instituído no golpe militar A eleição passou a ser indireta Os generais começaram a governar E através de atos institucionais Passaram também a legislar Produzida pela Justiça Eleitoral Cabia ao TSE a cédula aprovar Devendo o nome dos candidatos Por ordem de sorteio figurar O voto e o alistamento eram obrigatórios Mas o analfabeto não podia votar 13

13 A Constituição de sessenta e sete Instituiu o colégio eleitoral Aos delegados das assembleias E deputados do Congresso Nacional Cabiam eleger o Presidente Mediante votação nominal E como se não bastasse Um outro ato institucional Decretou recesso do legislativo Até mesmo do Congresso Nacional Cassou os mandatos eletivos E suspendeu garantias constitucionais Os chamados anos de chumbo Foram marcados pela repressão Restringiu a propaganda eleitoral E impediu nos meios de comunicação A realização de debate político Determinava a Lei Falcão 14

14 No final dos anos setenta A situação começou a mudar Os atos institucionais foram revogados E os partidos puderam se organizar Restabelecendo o pluripartidarismo E para governador já podia votar Nos anos 80 a Justiça Eleitoral Começava a sua informatização Com o processamento eletrônico de dados Do cadastro eleitoral fazendo unificação Criou o sistema de totalização de votos Agilizando o resultado da eleição Nessa época o Brasil lutava Por sua redemocratização Já se votava para governador de estado Mas para presidente não podia não Milhares de pessoas foram às ruas Diretas Já foi a grande manifestação 15

15 Com o fim do regime militar A Nova República começou Uma emenda Constitucional Eleição direta determinou Para o cargo de presidente E o povo muito comemorou A Emenda ainda restabeleceu O direito do analfabeto votar Agora em caráter facultativo Garantindo-lhe um direito basilar Escolher os seus representantes Contribuindo pra sociedade transformar Promulgada a atual Constituição Um plebiscito mandava realizar Para que o povo escolhesse A forma e o sistema de governar Foi decidido pela República E o presidencialismo continuar 16

16 Passados vinte e nove anos Sem o chefe da Nação poder escolher O povo novamente volta às urnas E numa eleição direta eleger O Presidente da República E a Democracia ver renascer E na década de noventa Em plena informatização A Justiça Eleitoral brasileira Numa grande inovação Utiliza pela primeira vez A urna eletrônica na votação 17

17 Mas a grande novidade Na segurança da eleição É a identificação biométrica Do eleitor na seção Basta reconhecer a digital Para ter acesso à votação Assim foi contada a história Da Justiça que tem como missão Garantir a legitimidade do processo eleitoral E o livre exercício da votação A fim de fortalecer a democracia O grande patrimônio de uma Nação 18

18 A Associação Cultural Casa do Cordel Rua Vigário Bartolomeu, 605 Cidade Alta - Natal/RN casadocordel@hotmail.com Blog: casadocordel.blogspot.com.br Agradecimento: Centro de Memória da Justiça Eleitoral Prof. Tarcísio Medeiros - TRE/RN Ilustração: Cícero Pinheiro Diagramação: Rubens Medeiros (84) (Tim) (84) (Oi) rubensdam@gmail.com Impresso: 2015

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