ANATOMIA DOS OVÁRIOS E CORPOS ADIPOSOS DE SCINAX FUSCOVARIA (ANURA, HYLlDAE)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ANATOMIA DOS OVÁRIOS E CORPOS ADIPOSOS DE SCINAX FUSCOVARIA (ANURA, HYLlDAE)"

Transcrição

1 ANATOMIA DOS OVÁRIOS E CORPOS ADIPOSOS DE SCINAX FUSCOVARIA (ANURA, HYLlDAE) Classius de Oliveira Umberto Jorge Alves de Andrade KEV WORDS: Scinaxfusco varia, Anura, Hylidae, ovary, anatomy, morfology. Scinax fuscovaria, Anura, Hylidae, ovário, anatomia, morfologia. ABSTRACT ANATOMY OF THE OVARIES ANO FAT BOOIES OF SCINAX FUSCOVARIA (ANURA, HYUOAE). The propitiousenvironmental conditions are responsible for a wide diversity of amphibians in many Brazilian regions. However, the inner morphological characteristics of the majority of these animais are not completely known. This paper aims at describing some anatomical characteristicsof the Scinax fusco varia fat bodies and ovaries. The ovaries are lobulated organs bounded by a tenuous and transparent ovarian capsule, which a/lows the identification of different types of germ ce/ls. Itis also brief/y described the histological characteristics of that ce/lular strain (oogonia, oocytes I,11,111, IV). The fat bodies, which are structures juxtaposed to the reproductive system, are attached digitiform prolongations near the cranial edges of kidneys and gonads. 80th structures, ovaries and fat bodies, present great morphological changes during their reproductive cycle. Endereço dos Autores: Departamento de Biologia - Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas - UNESP São José do Rio Preto, SP. Acta Biologica Leopoldensia Julho/Dezembro

2 174 RESUMO Uma somatória de condições ambientais privilegiadas em muitas regiões do territóriobrasileirofavorecem a existência de uma grande diversidade de anfíbios, porém as características morfológicas internas da maioria destes animais ainda são pouco conhecidas. Assim, este trabalho descreve algumas características anatômicas dos ovários e corpos adiposos do hilídeoscinax fusco varia. Os ováriossão órgãos lobulados delimitados por uma delgada e transparente cápsula ovariana, através da qual é possível identificar diferentes tipos celulares germinativos. As características histológicas gerais desta linhagem celular (ovogônias, ovócitos I, 11, 111e IV)são descritas sucintamente. Os corpos adiposos, estruturas anexas ao aparelho reprodutor, são prolongamentos digitiformes aderidos próximo das extremidades craniais dos rins e gônadas. Ambas estruturas, ovários e corpos adiposos, manifestam grandes alterações morfológicas no decorrer do ciclo reprodutivo. INTRODUÇÃO A subclasse Lissamphibia é a mais recente e a única existente dentre as três que compõem a classe Amphibia, atualmente com mais de espécies descritas. Das três ordens a mais representativa é denominada de Anura (85%), da qual a maioria das espécies encontra-se nas regiões tropicais e subtropicais, como na América do Sul, onde ocorrem 11 famílias (DUELLMAN & TRUEB, 1986). Dentre estas, a família Hylidae está representada por uma grande variedade de espécies com ampla distribuição geográfica, alcançando nas regiões neotropicais um maior grau de diferenciação, o que ocorre no Brasil (ALMEIDA,1984). As gônadas dos anfíbios e os corpos adiposos associados a estas têm uma origem embriológica comum (HUMPHREY, 1927). Este corpo adiposo é uma característica comum a todos os anfíbios (DUELLMAN & TRUEB, 1986) e servem como uma reserva nutricional para as gônadas, como inicialmente proposto por DUBOIS (1927) e constatado por FITZPATRICK (1976) analisando vários outros trabalhos em diferentes espécies. Segundo KÜKENTHAL et ai. (1986) na margem anterior dos ovários estão presentes corpos adiposos abdominais com função e forma peculiares. Os ovários são estruturas saculares e lobuladas com um epitélio germinativo que confere à gônada uma capacidade cíclica para proliferação e diferenciação de grandes quantidades de gametas (FRANCHI, 1962; LOFTS, 1974). As fêmeas próximas da oviposiçãoapresentamováriosaumentadose com intensa atividade vitelogênica, com proporcionalaumento do complexo folículo-ovocitário (HERMOSILLAet ai., 1986),comodescritopara Rana esculentacujo peso do ovário e tamanho da desova têm correlaçãodiretacom o peso corporal, coincidindo com as fases de atividade ovariana ao longo do ano (RASTOGI et ai., 1983).

3 175 Com base nas informações apresentadas acima e na escassez de trabalhos que descrevem a anatomia dos órgãos reprodutores de anuros tropicais, propomos uma descrição das características morlológicas do aparelho reprodutor feminino de Scinax fuscovaria, abordando as gônadas e os corpos adiposos independentemente da fase reprodutiva em que se encontre o animal. MATERIAL E MÉTODOS Pela dificuldade de coleta de indivíduos do sexo feminino em seu ambiente natural, foram utilizados apenas cinco exemplares adultos de S. fuscovaria (A. Lutz, 1925), que foram anestesiados por saturação em éter e sacrificados para as análises morlológicas. Os animais foram capturados em Botucatu (SP), durante o período de junho a dezembro de 1992, que corresponde à época de atividade reprodutiva. As análises macroscópicas foram realizadas em dois espécimes que foram sacrificados e fixados em formalina neutra 10%. A dissecação foi realizada por meio de uma incisão ventral-mediana da cloaca à altura dos membros anteriores. A análise da sintopia das estruturas e suas descrições, bem como a documentação fotográfica, foi realizada sob estereomicroscópio. Para os estudos histológicos, três fêmeas foram submetidas a dissecação após a anestesia e tiveram os órgãos reprodutores gotejados" in situ" com a solução de Bouin. Após a retirada dos fragmentos gonadais, os mesmos foram fixados em Bouin durante 20 horas, lavados em álcool etílico 70% e encaminhados à rotina histológica de desidratação, diafanização, inclusão em parafina e microtomia. A técnica de hematoxilinaleosina foi utilizada para coloração. RESULTADOS As fêmeas de S. fuscovaria apresentam dois ovários lobulados, localizados ventralmente aos rins e mantidos na posição por uma delgada membrana conjuntiva, o mesovário (FIGURAS 1 e 2). Em associação com a porção superior de cada ovário estão aderidas estruturas anexas ao aparelho reprodutorque são denominadas corpos adiposos abdominais e apresentam "in vivo" uma coloração que varia do esbranquiçado ao amarelo vivo, com várias tonalidades intermediárias. Numa descrição geral, são corpos formados por prolongamentos digitiformes dispostos em feixes jungidos pela base e divergentes nos ápices. Encontram-se fixos ao mesentério pela sua base ou "raiz", na altura das extremidades craniais dos rins e gônadas (FIGURA 2). Os prolongamentos podem espalhar-se portoda a cavidade, dependendo da suaforma e volume,o que também é variável de acordo com a fase reprodutivaem que se encontrao animal.

4 176 FIGURA1- Representação esquemática dos órgãos da cavidade corporal em vista ventral: corpos adiposos (CA); estômago (E); fígado (F); intestino (I); ovário direito (OD) e esquerdo (OE); pulmão (P) e canal retal (R). Aproximadamente duas vezes o tamanho natural. Md M ge ÇSL- '-..8. FIGURA2 - Esquema dos órgãos em vista dorsal: porçôes cranial (Cr), medial (Md) e caudal (Cd) do oviduto; corpos adiposos (CA); estômago (E); ovário esquerdo (OE); pulmão (P); mesovário (M)e rim (R). Aumento aproximado de 4x.

5 177 Em uma observação superficial foram identificadas granulações ovarianas, que correspondemaos ovócitosem diferentes estádios de maturação, o que só é possível ser visualizado pela transparência da cápsula ovariana ou túnica albugínea, uma camada de tecido conjuntivo que envolve o órgão conferindo-lhe forma e consistência(figura3a). Macroscopicamente,os ovócitos imaturos são menores e têm coloraçãoesbranquiçada.já num estádio intermediário de desenvolvimento assumem uma cor creme devido ao acúmulo de vitelo. Finalmente, quando estão próximos da maturação, encontram-se parcialmente pigmentados, com um hemisférioque mantém a cor creme e o outro parda (FIGURA 38). FIGURA 3 - Ovócitos de diferentes tamanhos e colorações observados pela transparência da delgada cápsula ovariana sob estereomicroscópio. A - Vista geral de um lóbulo (22x). B - Identificação dos ovócitos I (1), 11(2), 111(3) em estádio inicial e IV (4), com aumento de 40x.

6 178 Os ovários, quando analisados histologicamente, apresentam diferentes tipos celulares germinativos e, de maneira simplificada, esta linhagem celular foi dividida segundo suas características morfológicas em ovogônias, ovócitos I, 11, 111e IV (FIGURA 4). A FIGURA 4 - A- Ovário com ovogênese avançada: ovócitos I (1), 11(2), 111(3) e IV(4); cápsula ovariana (c) e interstício (i) com escasso material entre os ovócitos. Coloração H-E (22x). B - Secção do ovário imaturo: ninho de ovogônias (Og), ovócitos I (1) e 11(2). Coloração H-E (160x).

7 179 As ovogônias encontram-se geralmente agrupadas em ninhos na periferia da gônada. São as menores células da linhagem germinativa e se caracterizam por apresentarem pouca afinidade aos corantes. Os ovócitos I apresentam um volume celular maior do que as anteriores e seu citoplasma assume intensa basofilia e o núcleo uma discreta acidofilia. Caracterizando o estádio de ovócitos 11,há um progressivo aumento no número de nucléolos, que apresentam dimensões variáveis e preferencialmente localizam-se na periferia nuclear (FI- GURA 48). Nos ovócitos 111uma característica fundamental refere-se à deposição de inclusões vitelínicas, que ocorre inicialmente na região cortical e posteriormente, de maneira centrípeta, preenche praticamente todo o citoplasma; o núcleo está centralizado e é proporcionalmente grande (FIGURA 48). Neste estádio inicia-se o processo de polarização celular, originando dois hemisférios (animale vegetal) morfologicamente distintos. Nos ovócitos IV a polarização celular é nítida. Nestes, uma distinta camada de citoplasma periférico repleta de pigmentos e com a vesícula germinal (núcleo) deslocada para esta porção representa o hemisfério animal e a metade complementar, cujo citoplasma está preenchido pelo vitelo é denominada hemisfério vegetal (FIGURA 4A). Neste estádio final, o ovócito atinge seu maior volume e macroscopicamente, na gônada ou na massadesovada, os ovócitos apresentam duas tonalidades distintas: cor creme no hemisfério vegetal e marrom no hemisfério animal (FIGURA 3). Quando o ovário prossegue em direção da maturação, ocorre um aumento extraordinário do ovócito e da própria gônada, bem como uma diferenciação de estruturas periovocitárias que constituirão o envoltório folicular. Com o desenvolvimento gonadal as células germinativas pré-vitelogênicas (ovogônias, ovócitos I e 11)se localizam na periferia, mantendo contato direto com a cápsula ovariana, já os ovócitos em vitelogênese final e maduros são deslocados para a região central do lóbulo. Simultaneamente, o interstício ovariano torna-se cada vez mais escasso (FIGURA 4A). É importante salientar que não foram descritas outras estruturas ovarianas de considerável significado como os envoltórios foliculares, folículos atrésicos e pós-ovulatórios. DISCUSSÃO A estrutura morfológica geral e relação sintópica dos órgãos e tecidos que integram o aparelho reprodutor de S. fuscovaria, apresentam o mesmo padrão de organização geral da maioria dos anfíbios da ordem Anura. Os ovários dos anfíbios são órgãos pares retroperitoneais, cuja estrutura é a de uma víscera sacular e lobulada, com um epitélio germinativo que propicia uma ciclicidade na proliferação e diferenciação de gametas (FRANCHI, 1962;

8 180 LOFTS, 1974; HILDEBRAND, 1995). Esta ciclicidade gonadal segue a sazonalidade reprodutiva de cada espécie e geralmente acarreta mudanças morfológicas muito acentuadas. Em S. fuscovaria, os ovários são órgãos lobulados e geralmente assimétricos em forma e volume, sua consistência é frouxa e a forma é conferida pelo arranjo dos ovócitos em diferentes estádios de desenvolvimento. Estes ovócitos são envolvidos conjuntamente pela cápsula ovariana, sendo a gônada sustentada pelo mesovário ventralmente aos rins. Os ovários moldam-se, com muitas variações, aos segmentos do tubo digestivo em suas diferentes porções e estados funcionais. Obviamente esta plasticidade visceral ocorre de forma mais notável nas espécies que têm grandes alterações morfológicas cíclicas, o que também depende do número e tamanho dos ovócitos produzidos. A descrição acima é concordante com aquelas propostas para Caudiverbera caudiverbera (HERMOSILLAet ai., 1986) e Rheobatrachus silus (HORTON & TYLER, 1982), ambos da família Leptodactylidae. Assim, para C. caudiverbera, os ovários são delimitados por uma membrana transparente que possibilita visualizar os folículos em diferentes estádios de desenvolvimento. Esta membrana se reflete constituindo o mesovário, o qual segura as gônadas, por sua porção dorsal, à parede anterior dos mesonefros. HORTON & TYLER (1982) constataram assimetria no número de lobos ovarianos na maioria dos indivíduos analisados, sendo que na maior parte, havia mais lobos no ovário direito. KYRIAKOPOULOU-SKLAVOUNOU & LOUM- BOURDIS (1990) observaram, em Rana ridibunda, que o ovário esquerdo é usualmente maior. Em C. caudiverbera,a diferença de lobulação não representa diferença significativa de peso entre os ovários. É possível que a lobulação permita melhor acondicionamento do material ovariano (HERMOSILLA et ai., 1986). Em nossas observações, tornou-se muito evidente a necessidade morfofuncional destas assimetrias, uma vez que os órgãos associados ao aparelho reprodutor sofrem drásticasvariações, principalmente de forma e volume. Estes, em conseqüência, acomodam-se de maneiras distintas na cavidade corporal. Em uma observação preliminar e pouco detalhada da granulação ovariana em S. fuscovaria, foram identificados ovócitos em distintos estádios de diferenciação e quando estes associam-se com células somáticas ao seu redor formam os complexos folículo-ovocitários. HERMOSILLA et ai. (1986) relataram que os maiores folículos possuem clara polarização de pigmento melânico no hemisfério animal e que, na teca externa, há abundância de vasos sanguíneos, fibras colágenas e fibroblastos. Essa amplificação na vascularização, supõem os autores, contribui para os processos vitelogênicos e, possivelmente, seja necessária para dar expressão funcional às células foliculares, cujas interações com o ovócito do mesmo complexo foiículo-ovocitário são evidentes nos processos de maturação folicular. Acreditamos que estas estruturas e suas possíveis funções sejam semelhantes em S. fuscovaria. Apesar de não existir consenso e padronização na divisão dos estádios de desenvolvimento dos tipos celulares germinativos, a maioria dos autores

9 181 costuma dividí-ios em cinco ou seis estádios, embora nem sempre se equivalham. A nomenclatura utilizada também não apresenta um padrão comum para as descrições em diferentes espécies. Desta forma alguns autores referem-se a estádios foliculares (REDSHAW, 1972; HERMOSILLA et a!., 1986; BEROIS & DE sá, 1988), enquanto que outros denominam de fases ovocitárias (PAN- CHARATNA & SAIDAPUR, 1985; DUMONT, 1972; AGOSTINHO, 1988). Independentemente destas classificações, entendemos que as células pré-vitelogênicas e em vitelogênese inicial se localizam na periferia ovariana em função do extraordinário crescimento pelo qual passarão, o que torna-se facilitado pela capacidade de distensão da cápsula ovariana. Por outro lado, caso as células em desenvolvimento estivessem intercaladas aos enormes ovócitos maduros, ao crescerem seriam simplesmente comprimidas por estes. A análise dos corpos adiposos de S. fuscovaria revelou que são constituídos por prolongamentos digitiformes amarelados, presos ao mesentério na altura das extremidades craniais dos ovários e rins, podendo espalhar-se por toda a cavidade corporal em função da forma, volume e fase reprodutiva. Descrições semelhantes são encontradas para outras espécies (RASTOGI et ai., 1983; KÜKENTHAL et a!., 1986; AGOSTINHO, 1988). De maneira similar àquelas observações em S. fuscovaria, foram documentadas variações morfológicas sazonais em Rana ridibunda (KYRIAKOPOULOU-SKLAVOUNOU & LOUMBOURDIS, 1990), Rana cyanoph/yctis (PANCHARATNA & SAIDAPUR, 1985) e várias outras espécies (FITZPATRICK, 1976). Em Chthonerpeton indistinctum (BEROIS & DE sá, 1988), os corpos adiposos são órgãos lobados presentes em ambos os sexos, sendo o número de lobos variável, e que se estendem do fígado à cloaca aderidos à parede dorso-medial pelo mesentério. São compostos de tecido adiposo bem desenvolvido e a irrigação sanguínea ocorre nos ângulos intercelulares.em S. fuscovaria, após observações nos animais recém-sacrificados, foi constatada a presença de vasos sanguíneos percorrendo longitudinalmente toda a extensão dos prolongamentos e a ocorrência de variação na coloração (do esbranquiçado ao amarelo vivo), provavelmente associada com a fase de maturação gonadal. As estruturas denominadas corpos gordurosos ou adiposos, associados às gônadas, são típicas da classe Amphibia (DUELLMAN & TRUEB, 1986). Constituem a principal fonte de energia lipídica nos anfíbios (FITZPATRICK, 1976), embora suas funções ainda não estejam esclarecidas, podendo estar relacionadas com hibernação, servindo de reserva energética neste período (BUSH, 1963). Os corpos adiposos são órgãos de reserva nutricional cuja principal função é suprir as gônadas. Os maiores corpos adiposos observados ocorrem em fêmeas na época da desova e podem bem ser um reservatório de nutrientes. São proporcionalmente muito menores em fêmeas com ovos imaturos (NOBLE, 1931). AGOSTINHO (1988) sugeriu que os corpos adiposos, aderidos à porção superior dos ovários, supostamente armazenam energia para ser utilizada durante o acasalamento e como reserva durante o inverno. Suavariação sazonal

10 182 foi correlacionada com períodos de dormência durante tempo desfavorável e com reprodução (produção de gametas e vitelo, atividade de procriação e cuidados com a ninhada) em muitos anfíbios, como nos gêneros Bufo, Rana, Scaphiopus (FITZPATRICK, 1976). Embora ainda persistam algumas dúvidas sobre os aspectos funcionais destas estruturas, seu arranjo estrutural é muito semelhante entre as espécies integrantes do mesmo grupo, como constatado para os anuros. AGRADECIMENTOS À FUNDUNESP pelo auxílio financeiro (proc. 109/94 DFP/F/CBS) e ao CNPq (PIBIC 95/96) pela concessão da bolsa de iniciação científica para Umberto J. A. Andrade. Aos Professores Gisele Manganelli Fernandes, João Carlos Gonçalves e Dra. Nívea Conforti Froes pela colaboração na versão do resumo para língua inglesa. REFERÊNCIAS AGOSTINHO, CA Estimativa dos parâmetros genéticos e fenotípicos de características de produção em rã-pimenta Leptodacty/us /abyrinthicus (Spix, 1824). Dissertação do Curso de Pós-Graduação em Genética da Universidade Federal de Viçosa, para Mestrado em Ciências. Viçosa. ALMEIDA, C.G Aspectos biológicos e citogenéticos de Hy/a fuscovaria (Amphibia-Anura). Dissertação do Curso de Pós-Graduação em Biologia Celular na Universidade de Campinas, para Mestrado em Ciências. Campinas. BEROIS, N. & DE sá, R Histology of the ovaries and fat bodies of Chthonerpeton indistinctum. J. Herpetol. 22(2): BUSH, F.M Effects of light and temperature on the gross composition of the toad, Bufo fowleri. J. Exp. Zool. 153: DUBOIS, A.M Les corrélations physiologiques entre les glandes génitales et les corps jaunes chez les batraciens. Rev. Suisse Zool. 34: DUELLMAN,W.E. & TRUEB, L Biology of amphibians. McGraw-Hill, New York, pp.670. DUMONT, J.N Oogenesis in Xenopus laevis (Daudin). I. Stages of oocyte development in laboratory maintained animais. J. Morphol. 136: FITZPATRICK,L.C Ufe history patterns of storage and utilization of lipids for energy in amphibians. Amer. Zool. 16:

11 183 FRANCHI, L The structureof the ovaryvertebrates.in: ZUCKERMAN, S.S. (Ed.). The Ovary. Academic Press, New York, pp HERMOSILLA, I.B.; COLOMA, L.S.; WEIGERT, G.T.H.; REYES, E.T. & GOME- ZO, V Caracterizacion dei ovario de Ia rana Chilena Caudiverbera caudiverbera (Linne, 1758) (Anura, Leptodactylidae). BoI. Soe. Biol. 57: HILDEBRAND, M Análise da estrutura dos vertebrados. Atheneu, São Paulo, 700p. HORTON, P. & TYLER, M.J The female reproductive system of the Australian gastric brooding frog, Rheobatrachus silus (Anura: Leptodactylidae). Aust. J. Zool. 30: HUMPHREY, R.R Extirpation of the primordial germ cells of Ambystoma: its effects upon the development of the gonad. J. Exp.Zool.49: KÜKENTHAL, W.; MATTHES, E. & RENNER, M Amphibia.ln: KÜKENT- HAL, W.; MATTHES, E. & RENNER, M. (Eds.). Guia de trabalhos práticos de zoologia. Almedina, Coimbra, p KYRIAKOPOULOU-SKLAVOUNOU, P. & LOUMBOURDIS, N Annual ovarian cycle in the frog, Rana ridibunda, in northern Greece. J. Herpetol. 24(2): LOFTS, B Reproduction. In: LOFTS, B. (Ed.). Physiology ofthe amphibia. Academic Press, New York, pp NOBLE, G.K The biology 01 the amphibia. McGraw-Hill, New York, pp.577. PANCHARATNA, M. & SAIDAPUR, S.K Ovarian cycle in the frog Rana cyanoph/yctis: a quantitative study of follicular kinetics in relation to body mass, oviduct and fat body cycles. J. Morphol.186(2): RASTOGI, R.K.; IZZO-VITIELLO, 1.;DI MEGLlO, M.; DI MATTEO, L.; FRANZE- SE, R.; DI COSTANZO, M.G.; MINUCCI, S.; IELA, L. & CHIEFFI, G Ovarian activity and reproduction in the frog, Rana escu/enta. J. Zool. 200: REDSHAW, M.R The hormonal control of the amphibian ovary. Am. Zoologist 12: Recebido em 06/05/97 Aceito em 16/06/97

Classius de Oliveira & Lia Raquel de Souza Santos

Classius de Oliveira & Lia Raquel de Souza Santos Histological character acterization of cellular types during Scinax fuscovarius oogenesis (Lutz) (Anur ura, Hylidae) Classius de Oliveira & Lia Raquel de Souza Santos Departamento de Biologia, Universidade

Leia mais

R. Bras. Zootec., v.27, n.4, p , 1998

R. Bras. Zootec., v.27, n.4, p , 1998 R. Bras. Zootec., v.27, n.4, p.642-650, 1998 Caracterização Morfológica dos Estádios de Desenvolvimento do Aparelho Reprodutor Feminino da Rã-touro, Rana catesbeiana, no Sistema Anfigranja de Criação Intensiva

Leia mais

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA PARA O DESENVOLVIMENTO Centro de Hidráulica e Hidrologia Prof. Parigot de Souza RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ RELATÓRIO TÉCNICO Nº 34 2012 COORDENAÇÃO

Leia mais

Aparelho Reprodutor Feminino

Aparelho Reprodutor Feminino Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biologia Aparelho Reprodutor Feminino Prof. Msc. Macks Wendhell Gonçalves mackswenedhell@gmail.com É formado por: Parte interna: - Dois ovários

Leia mais

O sistema reprodutor feminino. Os ovários e os órgãos acessórios. Aula N50

O sistema reprodutor feminino. Os ovários e os órgãos acessórios. Aula N50 O sistema reprodutor feminino. Os ovários e os órgãos acessórios. Aula N50 Sistema reprodutor feminino Ovários = produz óvulos Tubas uterinas = transportam e protegem os óvulos Útero = prove meio adequado

Leia mais

Sistema reprodutor masculino e feminino: origem, organização geral e histologia

Sistema reprodutor masculino e feminino: origem, organização geral e histologia Sistema reprodutor masculino e feminino: origem, organização geral e histologia CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS DOS SISTEMAS TEGUMENTAR, LOCOMOTOR E REPRODUTOR Profa. Msc. Ângela Cristina Ito Sistema reprodutor

Leia mais

BIOLOGIA. Moléculas, Células e Tecidos Gametogênese. Prof. Daniele Duó

BIOLOGIA. Moléculas, Células e Tecidos Gametogênese. Prof. Daniele Duó BIOLOGIA Moléculas, Células e Tecidos https://www.qconcursos.com Prof. Daniele Duó - A reprodução sexuada começa com a formação dos gametas, denominado gametogênese. espermatogênese ovulogênese ou ovogênese

Leia mais

ANÁLISE MORFOLÓGICA DO DESENVOLVIMENTO OVOCITÁRIO DE PIRACANJUBA, Brycon orbignyanus, DURANTE O CICLO REPRODUTIVO*

ANÁLISE MORFOLÓGICA DO DESENVOLVIMENTO OVOCITÁRIO DE PIRACANJUBA, Brycon orbignyanus, DURANTE O CICLO REPRODUTIVO* Boletim do Instituto de Pesca, São Paulo, 27(2): 131-138, 2001 ANÁLISE MORFOLÓGICA DO DESENVOLVIMENTO OVOCITÁRIO DE PIRACANJUBA, Brycon orbignyanus, DURANTE O CICLO REPRODUTIVO* [Morphological analysis

Leia mais

Esplancnologia. Sentido restrito Digestivo Respiratório Urinário Genital masculino Genital feminino. Sentido lato Vascular endócrino

Esplancnologia. Sentido restrito Digestivo Respiratório Urinário Genital masculino Genital feminino. Sentido lato Vascular endócrino Esplancnologia Estudo das vísceras: órgãos internos ( splanchnon) Sentido restrito Digestivo Respiratório Urinário Genital masculino Genital feminino + Sentido lato Vascular endócrino Arquitetura funcional

Leia mais

Sistema Reprodutor Feminino. Acadêmica de Veterinária Carolina Wickboldt Fonseca

Sistema Reprodutor Feminino. Acadêmica de Veterinária Carolina Wickboldt Fonseca Sistema Reprodutor Feminino Acadêmica de Veterinária Carolina Wickboldt Fonseca Introdução Apresento este trabalho sobre o Sistema Reprodutor Feminino (SRF), histologicamente, descrevendo algumas estruturas

Leia mais

ORGANIZAÇÃO GERAL DO ORGANISMO

ORGANIZAÇÃO GERAL DO ORGANISMO ORGANIZAÇÃO GERAL DO ORGANISMO E TERMINOLOGIA ANATÓMICA Texto de apoio para a Unidade Curricular de Anatomia e Fisiologia Animais I. (Para uso exclusivo dos alunos) J. M. Martins CTA Índice: ORGANIZAÇÃO

Leia mais

19/11/2009. Sistema Reprodutor Masculino Adulto. Formação do sistema genital. Sistema reprodutor feminino adulto. 1ª Etapa: Determinação sexual

19/11/2009. Sistema Reprodutor Masculino Adulto. Formação do sistema genital. Sistema reprodutor feminino adulto. 1ª Etapa: Determinação sexual Desenvolvimento do Sistema Sistema Reprodutor Masculino Adulto Reprodutor Masculino e Feminino Prof. Dr. Wellerson Rodrigo Scarano Sistema reprodutor feminino adulto Formação do sistema genital 1ª Etapa:

Leia mais

DESCRIÇÃO ANATÔMICA DOS TESTÍCULOS E CORPOS ADIPOSOS DE Scinax fuscovarius (ANURA, HYLIDAE)

DESCRIÇÃO ANATÔMICA DOS TESTÍCULOS E CORPOS ADIPOSOS DE Scinax fuscovarius (ANURA, HYLIDAE) DESCRIÇÃO ANATÔMICA DOS TESTÍCULOS E CORPOS ADIPOSOS DE Scinax fuscovarius (ANURA, HYLIDAE) Classius de Oliveira I Carlos Alberto Vicentini2 RESUMO Utilizando-se 15 exemplares de Scinax fuscovarius, machos

Leia mais

Introdução à Anatomia

Introdução à Anatomia Faculdade Ciências da Vida Introdução à Anatomia Aula 1 Professora: Suzane Mota Conceitos Anatomia: palavra grega que significa cortar em partes, cortar separando sem destruir os elementos componentes.

Leia mais

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ INSTITUTO DE TECNOLOGIA PARA O DESENVOLVIMENTO Centro de Hidráulica e Hidrologia Prof. Parigot de Souza RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DA ICTIOFAUNA NA ÁREA DA UHE MAUÁ RELATÓRIO TÉCNICO Nº 38 2012 COORDENAÇÃO

Leia mais

COMPONENTES SOMÁTICOS E GERMINATIVOS OVARIANOS DO CARANGUEJO-UÇÁ, Ucides cordatus LINNAEUS, 1763 (DECAPODA: OCYPODIDAE)

COMPONENTES SOMÁTICOS E GERMINATIVOS OVARIANOS DO CARANGUEJO-UÇÁ, Ucides cordatus LINNAEUS, 1763 (DECAPODA: OCYPODIDAE) Arquivos de Ciências do Mar COMPONENTES SOMÁTICOS E GERMINATIVOS OVARIANOS DO CARANGUEJO-UÇÁ, Ucides cordatus LINNAEUS, 1763 (DECAPODA: OCYPODIDAE) Somatic and ovarian germinative components of the mangrove

Leia mais

Bloco X- Testes- Células germinativas

Bloco X- Testes- Células germinativas Bloco X- Testes- Células germinativas 1) Das células progenitoras dos gametas podemos afirmar: I. São haplóides e migram para as gônadas em desenvolvimento II. São chamadas células germinativas primordiais

Leia mais

Introdução à Histologia e Técnicas Histológicas. Prof. Cristiane Oliveira

Introdução à Histologia e Técnicas Histológicas. Prof. Cristiane Oliveira Introdução à Histologia e Técnicas Histológicas Prof. Cristiane Oliveira Visão Geral Corpo humano organizado em 4 tecidos básicos: Epitelial Conjuntivo Muscular Nervoso Visão Geral - Tecidos consistem

Leia mais

Reprodução. Biologia Ambiental Professora: Keffn Arantes

Reprodução. Biologia Ambiental Professora: Keffn Arantes Reprodução Biologia Ambiental Professora: Keffn Arantes GAMETAS E FECUNDAÇÃO NOS ANIMAIS *MEIOSE-significa diminuição. *Seres humanos têm 46 cromossomos nas células corporais. *Gametas apresentam

Leia mais

SISTEMA REPRODUTOR FEMININO. Prof. Dr. José Gomes Pereira

SISTEMA REPRODUTOR FEMININO. Prof. Dr. José Gomes Pereira Prof. Dr. José Gomes Pereira 1. CONSIDERAÇÕES GERAIS 2. CONSTITUINTES 2.1. Ovários 2.2. Tubas Uterinas 2.3. Útero 2.4. Cérvix 2.5. Vagina 2.6. Vulva 2.7. Clitóris 2.8 Uretra Ovários Glândula Exócrina e

Leia mais

Morphological Characterization of Development Stages of Male Reproduction Apparel of Bullfrog, Rana catesbeiana, in the Intensive Anfigranja System

Morphological Characterization of Development Stages of Male Reproduction Apparel of Bullfrog, Rana catesbeiana, in the Intensive Anfigranja System R. Bras. Zootec., v.27, n.4, p.651-657, 1998 Caracterização Morfológica dos Estádios de Desenvolvimento do Aparelho Reprodutor Masculino da Rã-Touro, Rana catesbeiana, no Sistema Anfigranja de Criação

Leia mais

HISTOLOGIA DE GÔNADAS MASCULINAS E FEMININAS DE LEBISTE (Poecilia reticulata)

HISTOLOGIA DE GÔNADAS MASCULINAS E FEMININAS DE LEBISTE (Poecilia reticulata) HISTOLOGIA DE GÔNADAS MASCULINAS E FEMININAS DE LEBISTE (Poecilia reticulata) Pâmilla Gabrielle Alexandre Souza 1, Ana Kelen Felipe Lima 2 1 Aluno do Curso de Medicina Veterinária; Campus de Araguaína;

Leia mais

GAMETOGÊNESE DIFERENCIAÇÃO DOS GAMETAS. Profª Msc. Tatiane da Silva Poló

GAMETOGÊNESE DIFERENCIAÇÃO DOS GAMETAS. Profª Msc. Tatiane da Silva Poló GAMETOGÊNESE DIFERENCIAÇÃO DOS GAMETAS Profª Msc. Tatiane da Silva Poló ou OOGÊNESE ou OVULOGÊNESE e FOLICULOGÊNESE DEFINIÇÃO OVOGÊNESE: É uma sequência de eventos através dos quais as células germinativas

Leia mais

GAMETOGÊNESE ESPERMATOGÊNESE OVOLUGÊNESE

GAMETOGÊNESE ESPERMATOGÊNESE OVOLUGÊNESE BIOLOGIA FRENTE A SÉRIE: 9º ANO GAMETOGÊNESE ESPERMATOGÊNESE OVOLUGÊNESE Profª. LUCIANA ARAUJO MEIOSE E GAMETAS É por meio da divisão meiótica que as células da linhagem germinativa fabricam os gametas,

Leia mais

INTRODUÇÃO. Formação: Funções: Dois rins Dois ureteres Bexiga Uretra. Remoção resíduos Filtração do plasma Funções hormonais

INTRODUÇÃO. Formação: Funções: Dois rins Dois ureteres Bexiga Uretra. Remoção resíduos Filtração do plasma Funções hormonais SISTEMA URINÁRIO INTRODUÇÃO Formação: Dois rins Dois ureteres Bexiga Uretra Funções: Remoção resíduos Filtração do plasma Funções hormonais INTRODUÇÃO Excreção da urina Sangue é filtrado nos rins Através

Leia mais

SISTEMA REPRODUTOR FEMININO

SISTEMA REPRODUTOR FEMININO 64 SISTEMA REPRODUTOR FEMININO PRÁTICA 01: OVÁRIO EPITÉLIO GERMINATIVO E TÚNICA ALBUGÍNEA LÂMINA: OVARIO CORPO LÚTEO (TRICOMICO DE MASSON) PROCEDIMENTO 1) Nas objetivas 04, 10 e 40 observar na superfície

Leia mais

Biodiversidade Pampeana, PUCRS, Uruguaiana ISSN :11-18, 28 de dezembro de 2005

Biodiversidade Pampeana, PUCRS, Uruguaiana ISSN :11-18, 28 de dezembro de 2005 Biodiversidade Pampeana, PUCRS, Uruguaiana ISSN 1679-6179 3:11-18, 28 de dezembro de 2005 DESCRIÇÃO MORFO-HISTOLÓGICA DO OVÁRIO DE Acestrorhynchus pantaneiro (MENEZES, 1992) (TELEOSTEI, CHARACIDAE), EM

Leia mais

28/04/2010. Espermatozóides são formados e lançados no espaço do tubos. Tubos Seminíferos. Epidídimo. Testículo Células em divisão (mitose x meiose)

28/04/2010. Espermatozóides são formados e lançados no espaço do tubos. Tubos Seminíferos. Epidídimo. Testículo Células em divisão (mitose x meiose) GAMETOGÊNESE - -OVOGÊNESE gustavosimas@gmail.com Tubos Seminíferos Espermatozóides são formados e lançados no espaço do tubos Epidídimo Testículo Células em divisão (mitose x meiose) 1 EPIDÍDIMO (armazena

Leia mais

Predominância do componente celular % do peso corporal. Tecido muito influenciado por estímulos nervosos e hormonais

Predominância do componente celular % do peso corporal. Tecido muito influenciado por estímulos nervosos e hormonais Predominância do componente celular ADIPÓCITOS Caracterizam-se pela acumulação intracelular de gordura Tecido Adiposo Homem Mulher 15-20 % do peso corporal 20-25 % do peso corporal Tecido muito influenciado

Leia mais

CONSIDERAÇÕES ESTRUTURAIS SOBRE O OVIDUTO DO ANURO Scinax fuscovarius (AMPHIBIA, HYLIDAE)*

CONSIDERAÇÕES ESTRUTURAIS SOBRE O OVIDUTO DO ANURO Scinax fuscovarius (AMPHIBIA, HYLIDAE)* CONSIDERAÇÕES ESTRUTURAIS SOBRE O OVIDUTO DO ANURO Scinax fuscovarius (AMPHIBIA, HYLIDAE)* Classius de OLIVEIRA** Umberto Jorge Alves de ANDRADE***.RESUMO: O presente estudo realizou em Scjnax fuscovanus

Leia mais

Efeito da desnutrição materna durante a gestação no desenvolvimento ovariano inicial e subsequente desenvolvimento folicular em fetos de ovelhas

Efeito da desnutrição materna durante a gestação no desenvolvimento ovariano inicial e subsequente desenvolvimento folicular em fetos de ovelhas Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Veterinária Núcleo de Pesquisa Ensino e Extensão em Pecuária Efeito da desnutrição materna durante a gestação no desenvolvimento ovariano inicial e subsequente

Leia mais

CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO

CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO Desenvolvimento animal Indirecto - Metamorfoses Directo Forma definitiva - ovo - fase embrionária - fase juvenil - fase adulta ou de maturidade Transformações no desenvolvimento

Leia mais

5 Ecologia e biologia do peixe Mugil liza (tainha)

5 Ecologia e biologia do peixe Mugil liza (tainha) 5 Ecologia e biologia do peixe Mugil liza (tainha) 5.1. Mugil liza (tainha) Nesta dissertação serão feitos estudos para a medição de metabólitos de HPAs na bílis de tainhas, sendo este um dos peixes mais

Leia mais

CORPO HUMANO: UM TODO FORMADO POR MUITAS PARTES

CORPO HUMANO: UM TODO FORMADO POR MUITAS PARTES CORPO HUMANO: UM TODO FORMADO POR MUITAS PARTES NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO DA VIDA A Célula ( menor porção de um ser vivo) B - Tecido( Conjunto de células com funções semelhantes) C - Órgão ( Conjuntos de tecidos

Leia mais

SISTEMA REPRODUTOR. Profª Talita Silva Pereira

SISTEMA REPRODUTOR. Profª Talita Silva Pereira SISTEMA REPRODUTOR Profª Talita Silva Pereira O sistema reprodutor masculino é formado: Testículos Vias espermáticas: epidídimo, canal deferente, uretra. Pênis e Escroto Glândulas anexas: próstata, vesículas

Leia mais

AULA PRÁTICA 03 TECIDOS EPITELIAIS - EPITÉLIOS GLANDULARES LÂMINA Nº 46 INTESTINO GROSSO - HE

AULA PRÁTICA 03 TECIDOS EPITELIAIS - EPITÉLIOS GLANDULARES LÂMINA Nº 46 INTESTINO GROSSO - HE AULA PRÁTICA 03 TECIDOS EPITELIAIS - EPITÉLIOS GLANDULARES As glândulas constituem o segundo tipo de tecido epitelial. Embora a secreção seja uma característica inerente ao citoplasma e, portanto toda

Leia mais

TECIDO CONJUNTIVO São responsáveis pelo estabelecimento e

TECIDO CONJUNTIVO São responsáveis pelo estabelecimento e Prof. Bruno Pires TECIDO CONJUNTIVO São responsáveis pelo estabelecimento e do corpo. Isso ocorre pela presença de um conjunto de moléculas que conectam esse tecido aos outros, por meio da sua. Estruturalmente

Leia mais

Ano Lectivo 2009/2010

Ano Lectivo 2009/2010 Ano Lectivo 2009/2010 Feito por: Carlos Grilo Caracteres sexuais primários e secundários.3 Sistema reprodutor masculino.4 Sistema reprodutor feminino.5 Ciclo ovário.5 Ciclo uterino.7 Fecundação 9 Caracteres

Leia mais

Sandra Iara Lopes Seixas Professora Adjunta do Departamento de Morfologia da Universidade Federal Fluminense

Sandra Iara Lopes Seixas Professora Adjunta do Departamento de Morfologia da Universidade Federal Fluminense Atlas de Histologia Tecidual Módulo I Sandra Iara Lopes Seixas Terezinha de Jesus SirotheauSirotheau-Corrêa Atlas de Histologia Tecidual Módulo I Sandra Iara Lopes Seixas Professora Adjunta do Departamento

Leia mais

Embriologia. Prof. Bruno Ramello

Embriologia. Prof. Bruno Ramello Embriologia REPRODUÇÃO SEXUADA Ovulíparos: fêmeas e machos lançam um número grande de gametas na água, ocorrendo a fecundação nesse ambiente (fecundação externa) peixes e anfíbios Ovíparos: são animais

Leia mais

DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA DO COMPLEXO FOLICULAR EM Cichla kelberi (PERCIFORMES, CICHLIDAE).

DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA DO COMPLEXO FOLICULAR EM Cichla kelberi (PERCIFORMES, CICHLIDAE). DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA DO COMPLEXO FOLICULAR EM Cichla kelberi (PERCIFORMES, CICHLIDAE). OLIVEIRA, P. V. 1* ; SIQUEIRA-SILVA, D. H. 1,2 ; NINHAUS-SILVEIRA, A. 1 ; VERÍSSIMO-SILVEIRA, R. 1 prila_pac@hotmail.com

Leia mais

AULA PRÁTICA 05. Tecidos Conectivos - Matriz e Classificação LÂMINA Nº 90 - DIFERENTES CORTES DE PELE - ORCEÍNA

AULA PRÁTICA 05. Tecidos Conectivos - Matriz e Classificação LÂMINA Nº 90 - DIFERENTES CORTES DE PELE - ORCEÍNA AULA PRÁTICA 05 Tecidos Conectivos - Matriz e Classificação LÂMINA Nº 90 - DIFERENTES CORTES DE PELE - ORCEÍNA Pela técnica da HE, as fibras elásticas coram-se mal e irregularmente. Para a observação destas

Leia mais

DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA DA FOLICULOGÊNESE E OOGÊNESE DO Laetacara araguaiae (Perciformes, Cichlidae).

DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA DA FOLICULOGÊNESE E OOGÊNESE DO Laetacara araguaiae (Perciformes, Cichlidae). DESCRIÇÃO MORFOLÓGICA DA FOLICULOGÊNESE E OOGÊNESE DO Laetacara araguaiae (Perciformes, Cichlidae). Silva, A. P. S¹, ² *, Siqueira-Silva, D. H¹, ³; Douglas de Castro Ribeiro, D. C¹, ²; Ninhaus-Silveira¹,

Leia mais

Departamento de Biologia Aplicada à Agropecuária FCAV UNESP - Jaboticabal. Tel: (16)

Departamento de Biologia Aplicada à Agropecuária FCAV UNESP - Jaboticabal. Tel: (16) ZOOLOGIA Aula Prática Conceitos Prof a Maria Célia Portella Departamento de Biologia Aplicada à Agropecuária FCAV UNESP - Jaboticabal Tel: (16) 3209.7198 portella@caunesp.unesp.br www.fcav.unesp.br/mariacelia/

Leia mais

Paulo de Tarso da Cunha Chaves 2

Paulo de Tarso da Cunha Chaves 2 ASPECTOS DO DESENVOLVIMENTO OVOCITÁRIO NO PEIXE-PULMONADO SUL-AMERICANO, LEPIDOSIREN PARADOXA FITZINGER (DIPNOI) 1 Paulo de Tarso da Cunha Chaves 2 ABSfRACf. SOME ASPECfS OF THE OOGENESIS IN THE SOUTH

Leia mais

Transmissão da Vida Bases morfológicas e fisiológicas da reprodução 1.2. Noções básicas de hereditariedade. Ciências Naturais 9ºano

Transmissão da Vida Bases morfológicas e fisiológicas da reprodução 1.2. Noções básicas de hereditariedade. Ciências Naturais 9ºano Ciências Naturais 9ºano Transmissão da Vida 1.1. Bases morfológicas e 1.2. Noções básicas de hereditariedade A partir da puberdade, as gónadas atingem a maturidade e começam a produzir gâmetas. Ovários

Leia mais

Exercícios Práticos de Anatomia Veterinária

Exercícios Práticos de Anatomia Veterinária 1 Unic - Universidade de Cuiabá Faculdade de medicina veterinária Disciplina de Ciências Morfofuncionais Aplicadas a Medicina Veterinária II e III Exercícios Práticos de Anatomia Veterinária Prof a. Juliana

Leia mais

Sistema Urogenital 24/11/2014. O Sistema Urogenital é um sistema de DUTOS! Sistema Urinário: Rins Ureter Bexiga Uretra. M Intermediário.

Sistema Urogenital 24/11/2014. O Sistema Urogenital é um sistema de DUTOS! Sistema Urinário: Rins Ureter Bexiga Uretra. M Intermediário. Sistema Urogenital O Sistema Urogenital é um sistema de DUTOS! Sistema Urinário: Rins Ureter Bexiga Uretra Mesoderma Lateral M Paraxial M Intermediário Urogenital Durante a embriogênese são formados 3

Leia mais

II.3 - Exemplos de Epitélios de Revestimento:

II.3 - Exemplos de Epitélios de Revestimento: Capítulo 1: Parte 2 1 II.3 - Exemplos de Epitélios de Revestimento: 1 - Epitélio Simples: são definidos como epitélios superficiais constituídos de uma única camada de células. São quase sempre encontrados

Leia mais

Os resumos serão recebidos no período do dia 15 de setembro a 20 de outubro de 2008

Os resumos serão recebidos no período do dia 15 de setembro a 20 de outubro de 2008 NORMAS DE SUBMISSÃO DE RESUMO 1) Informaçãoes gerais: Os resumos serão recebidos no período do dia 15 de setembro a 20 de outubro de 2008 a) Podem ser submetidos resumos de trabalhos científicos, escritos

Leia mais

Sistema Reprodutor Feminino

Sistema Reprodutor Feminino Lâmina 72A: Ovário infantil e trompas uterinas OVÁRIO: (opção lâmina 35 caixa B) Região do Hilo: vasos sanguíneos, inervação e tecido conjuntivo denso Superfície do ovário -epitélio germinativo: tecido

Leia mais

01- O tecido conjuntivo é muito diversificado, podendo ser subdividido em outros quatro tecidos. a) Quais são esses tecidos? R.: R.

01- O tecido conjuntivo é muito diversificado, podendo ser subdividido em outros quatro tecidos. a) Quais são esses tecidos? R.: R. PROFESSOR: EQUIPE DE CIÊNCIAS BANCO DE QUESTÕES - CIÊNCIAS - 8º ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ============================================================================ 01- O tecido conjuntivo é muito diversificado,

Leia mais

Profa. Dra. Thâmara Alves

Profa. Dra. Thâmara Alves Profa. Dra. Thâmara Alves O corpo humano está organizado em quatro tecidos básicos: Epitelial Conjuntivo Muscular Nervoso Células Matriz extracelular revestir superfícies secretar moléculas transportar

Leia mais

BIOLOGIA. Moléculas, células e tecidos. Estudo dos tecidos Parte 2. Professor: Alex Santos

BIOLOGIA. Moléculas, células e tecidos. Estudo dos tecidos Parte 2. Professor: Alex Santos BIOLOGIA Moléculas, células e tecidos Parte 2 Professor: Alex Santos Tópicos em abordagem Parte 2 Tecido conjuntivo I Visão geral do tecido conjuntivo II O tecido conjuntivo propriamente dito(tcpd) 2.1

Leia mais

Fundamentos de Saúde SISTEMAS DO CORPO HUMANO

Fundamentos de Saúde SISTEMAS DO CORPO HUMANO Fundamentos de Saúde 1º bimestre/2012 SISTEMAS DO CORPO HUMANO Escola Técnica - MÚLTIPLA Estrutura do tegumento (pele). O tegumento humano, mais conhecido como pele, é formado por duas camadas distintas,

Leia mais

PROF. ROMMEL BARRETO Mestre em Morfologia (UFRJ)

PROF. ROMMEL BARRETO Mestre em Morfologia (UFRJ) Microscopia PROF. ROMMEL BARRETO Mestre em Morfologia (UFRJ) Preparação das lâminas histológicas Remoção dos fragmentos de órgãos Fixação Desidratação (Álcool etílico) Concentração crescente (70%, 80%,

Leia mais

Tecido conjuntivo de preenchimento. Pele

Tecido conjuntivo de preenchimento. Pele Tecido conjuntivo de preenchimento Pele derme epiderme Pele papila dérmica crista epidérmica corte histológico da pele observado em microscopia de luz Camadas da Epiderme proliferação e diferenciação dos

Leia mais

LISTA DE LAMINÁRIO HISTOLÓGICO

LISTA DE LAMINÁRIO HISTOLÓGICO 2017 LISTA DE LAMINÁRIO HISTOLÓGICO Produzido por: Karen Chaves Maysa Resende Técnicas do laboratório 10/07/2017 Adrenal Cápsula, Zona glomerular, Zona fasciculada, Zona reticulada e Medular. Artéria de

Leia mais

ESTUDO MORFOLÓGICO COMPARATIVO DOS OVÁRIOS DE VACAS E NOVILHAS DA RAÇA NELORE (Bos taurus indicus)

ESTUDO MORFOLÓGICO COMPARATIVO DOS OVÁRIOS DE VACAS E NOVILHAS DA RAÇA NELORE (Bos taurus indicus) ARS VETERINARIA,Jaboticabal,SP,v.24, n.2, 122-126, 2008. ISSN 0102-6380 ESTUDO MORFOLÓGICO COMPARATIVO DOS OVÁRIOS DE VACAS E NOVILHAS DA RAÇA NELORE (Bos taurus indicus) COMPARATIVE MORPHOLOGICAL STUDY

Leia mais

13-Nov-14. Intestino de humanos; 6-7X tamanho do corpo Intestinto de ruminantes: 20x tamanho do corpo. Desenvolvimento Gastrointestinal

13-Nov-14. Intestino de humanos; 6-7X tamanho do corpo Intestinto de ruminantes: 20x tamanho do corpo. Desenvolvimento Gastrointestinal 13-Nov-14 Desenvolvimento Gastrointestinal Folhetos embrionários Ectoderma Pele Sistema Nervoso Crista Neural (ecto=externa) Mesoderma Intestino de humanos; 6-7X tamanho do corpo Intestinto de ruminantes:

Leia mais

GAMETOGÊNESE. Processo de formação e desenvolvimento das células germinativas especializadas OS GAMETAS.

GAMETOGÊNESE. Processo de formação e desenvolvimento das células germinativas especializadas OS GAMETAS. GAMETOGÊNESE 1 GAMETOGÊNESE Processo de formação e desenvolvimento das células germinativas especializadas OS GAMETAS. Gameta masculino Espermatozóide. Gameta feminino Ovócito. Os gametas possuem metade

Leia mais

ESTUDO SOBRE AS CÉLULAS E SUAS ORGANELAS

ESTUDO SOBRE AS CÉLULAS E SUAS ORGANELAS ESTUDO SOBRE AS CÉLULAS E SUAS ORGANELAS Entendemos que uma célula é a menor unidade estrutural e funcional básica do ser vivo, sendo considerada a menor porção de uma matéria viva. Segundo a Teoria Celular,

Leia mais

ORGANIZAÇÃO DO CORPO HUMANO - CÉLULAS. 8 ano Prof. Jair Nogueira Turma 82 - Ciências

ORGANIZAÇÃO DO CORPO HUMANO - CÉLULAS. 8 ano Prof. Jair Nogueira Turma 82 - Ciências ORGANIZAÇÃO DO CORPO HUMANO - CÉLULAS 8 ano Prof. Jair Nogueira Turma 82 - Ciências O corpo humano apresenta uma estrutura complexa, formada por vários órgãos que realizam suas funções em conjunto. Assim

Leia mais

CURSO DE GRADUAÇÃO EM BIOMEDICINA REPRODUÇÃO HUMANA PROF. ESP. DOUGLAS G. PEREIRA

CURSO DE GRADUAÇÃO EM BIOMEDICINA REPRODUÇÃO HUMANA PROF. ESP. DOUGLAS G. PEREIRA CURSO DE GRADUAÇÃO EM BIOMEDICINA PROF. ESP. DOUGLAS G. PEREIRA PARACATU/MG 2018 O INÍCIO DA REPRODUÇÃO HUMANA União dos gametas masculino e feminino. Formação do zigoto. Constituição genética diploide

Leia mais

AULA PRÁTICA 13. SISTEMA CIRCULATÓRIO e MÚSCULO CARDÍACO

AULA PRÁTICA 13. SISTEMA CIRCULATÓRIO e MÚSCULO CARDÍACO AULA PRÁTICA 13 SISTEMA CIRCULATÓRIO e MÚSCULO CARDÍACO O sistema circulatório é constituído por dois componentes funcionais: o sistema vascular sanguíneo e o sistema vascular linfático. O sistema vascular

Leia mais

Anatomia Funcional do Sistema Digestório das Aves

Anatomia Funcional do Sistema Digestório das Aves Anatomia Funcional do Sistema Digestório das Aves Cristina Fotin Especialização Anclivepa-SP esôfago inglúvio pró-ventrículo ventrículo intestino Ritchie, Harrisson and Harrison. Avian Medicine:principles

Leia mais

31. Com relação aos principais componentes orgânicos celulares, assinale a afirmativa INCORRETA.

31. Com relação aos principais componentes orgânicos celulares, assinale a afirmativa INCORRETA. PASES 1 a ETAPA TRIÊNIO 2004-2006 1 o DIA GABARITO 1 19 BIOLOGIA QUESTÕES DE 31 A 40 31. Com relação aos principais componentes orgânicos celulares, assinale a afirmativa INCORRETA. a) Proteínas, quando

Leia mais

REPRODUÇÃO E ALEVINAGEM

REPRODUÇÃO E ALEVINAGEM REPRODUÇÃO E ALEVINAGEM (parte 1) Módulo 2 Tema 3: Caracterização das etapas do sistema produtivo das espécies nativas e exóticas Luciana Nakaghi Ganeco Kirschnik Zootecnista, Doutora em Aquicultura Pesquisadora

Leia mais

hormônios do sistema genital masculino gônadas masculinas

hormônios do sistema genital masculino gônadas masculinas Gônadas masculinas Os hormônios do sistema genital masculino são produzidos nas gônadas masculinas, muito conhecidas como testículos. São os hormônios que determinam as características sexuais secundárias,

Leia mais

Impacto de barragem hidrelétrica na reprodução de peixes NILO BAZZOLI

Impacto de barragem hidrelétrica na reprodução de peixes NILO BAZZOLI Impacto de barragem hidrelétrica na reprodução de peixes NILO BAZZOLI Nos reservatórios: peixes migradores completam a vitelogênese mas a maturação final e a desova não ocorrem. Peixes muito importantes

Leia mais

Níveis estruturais do corpo humano

Níveis estruturais do corpo humano Níveis estruturais do corpo humano O corpo humano como um sistema aberto SISTEMA Conjunto de componentes que funcionam de forma coordenada. ISOLADO FECHADO ABERTO Não ocorrem trocas de matéria nem energia

Leia mais

BIOLOGIA. Moléculas, células e tecidos. Gametogênese Parte 2. Professor: Alex Santos

BIOLOGIA. Moléculas, células e tecidos. Gametogênese Parte 2. Professor: Alex Santos BIOLOGIA Moléculas, células e tecidos Parte 2 Professor: Alex Santos Tópicos em abordagem: Parte 2 Ovocitogênese: I A Ovocitogênese; II Quadro comparativo de gametogêneses; I Ovocitogênese: 1.1 Visão geral:

Leia mais

03/02/2018 MÉTODOS DE ESTUDO: CÉLULAS E TECIDOS

03/02/2018 MÉTODOS DE ESTUDO: CÉLULAS E TECIDOS MÉTODOS DE ESTUDO: CÉLULAS E TECIDOS 1 2 Etapas na preparação de amostras de tecidos para estudo histológico 3 Fixação Finalidades: Evitar a autólise; Impedir a atividade e proliferação de bactérias; Endurecer

Leia mais

Lista Recuperação terceiro ano/bio/wellington

Lista Recuperação terceiro ano/bio/wellington Lista Recuperação terceiro ano/bio/wellington 1. Em relação ao esquema a seguir, que representa o processo de espermatogênese humana, responda: a) Como são denominadas e qual o nível de ploidia das células

Leia mais

Diplofase. Haplofase

Diplofase. Haplofase Prof. Bruno Uchôa Diplofase Haplofase O sexo de um indivíduo é determinado, geneticamente, de acordo com os cromossomas sexuais que se encontram no ovo. As estruturas masculinas e femininas desenvolvem-se

Leia mais

1. Elementos dos tecidos conjuntivo propriamente dito. Observação de mastócitos e de fibras elásticas

1. Elementos dos tecidos conjuntivo propriamente dito. Observação de mastócitos e de fibras elásticas 1. Elementos dos tecidos conjuntivo propriamente dito Observação de mastócitos e de fibras elásticas Material: Mesentério Técnica: azul de toluidina Obs: O mesentério é a membrana fina que prende as alças

Leia mais

Rogério C. Parizzi 2, Maria A. Miglino 3, Marina O. Maia 4, Joel A. Souza 2, José M. Santos 5, Moacir F. Oliveira 6 e Tatiana C.

Rogério C. Parizzi 2, Maria A. Miglino 3, Marina O. Maia 4, Joel A. Souza 2, José M. Santos 5, Moacir F. Oliveira 6 e Tatiana C. Morfologia do ovário da ema (Rhea americana) 1 Rogério C. Parizzi 2, Maria A. Miglino 3, Marina O. Maia 4, Joel A. Souza 2, José M. Santos 5, Moacir F. Oliveira 6 e Tatiana C. Santos 3* ABSTRACT.- Parizzi

Leia mais

ESTUDO MORFOLÓGICO DE SCHISTOSOMA MANSONI PERTENCENTES A LINHAGENS DE BELO HORIZONTE (MG) E DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS (SP)

ESTUDO MORFOLÓGICO DE SCHISTOSOMA MANSONI PERTENCENTES A LINHAGENS DE BELO HORIZONTE (MG) E DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS (SP) ESTUDO MORFOLÓGICO DE SCHISTOSOMA MANSONI PERTENCENTES A LINHAGENS DE BELO HORIZONTE (MG) E DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS (SP) Luiz A. MAGALHÃES* José F. de CARVALHO ** RSPU-B/180 MAGALHÃES, L. A. & CARVALHO,

Leia mais

ANATOMIA APLICADA. Roteiro de Dissecação do Abdome. 1- Região Abdominal Ventral

ANATOMIA APLICADA. Roteiro de Dissecação do Abdome. 1- Região Abdominal Ventral ANATOMIA APLICADA Roteiro de Dissecação do Abdome 1- Região Abdominal Ventral O abdômen é constituído por três regiões: região xifóidea ou abdominal cranial, é delimitada pelo arco costal cranialmente.

Leia mais

Profª LETICIA PEDROSO

Profª LETICIA PEDROSO Profª LETICIA PEDROSO É composto por : Dois ovários Sistema reprodutor Duas tubas uterinas Útero Vagina Vulva (órgão genital externo). Tem como função secretar o óvulo (célula sexual) e abrigar e fornecer

Leia mais

Aparelho reprodutor masculino

Aparelho reprodutor masculino Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Biologia Aparelho reprodutor masculino Aparelho reprodutor masculino Prof. Msc. Macks Wendhell Gonçalves Anatomia do testículo Componentes do aparelho

Leia mais

Capítulo 2 Aspectos Histológicos

Capítulo 2 Aspectos Histológicos 5 Capítulo 2 Aspectos Histológicos Alguns conceitos básicos sobre histologia humana, a caracterização dos tecidos, a regeneração e reparação dos mesmos em lesões e a cicatrização de feridas são aspectos

Leia mais

CICLO CELULAR. Conjunto de modificações por que passa uma célula, desde seu aparecimento até sua própria duplicação.

CICLO CELULAR. Conjunto de modificações por que passa uma célula, desde seu aparecimento até sua própria duplicação. CICLO CELULAR Conjunto de modificações por que passa uma célula, desde seu aparecimento até sua própria duplicação. DIVIDIDO EM: INTÉRFASE DIVISÃO CELULAR MITOSE MEIOSE Divisão Celular O Ciclo Celular

Leia mais

A célula como unidade básica da biodiversidade

A célula como unidade básica da biodiversidade C1 A célula como unidade básica da biodiversidade Diversidade de vida Mamíferos Lontra Raposa Golfinho Aves Abelharuco Flamingo Peneireiro Répteis Sardão Plantas Carvalho Borboleta Insetos Peixes Tubarão

Leia mais

MAMÍFEROS. 15 Sistema Poliedro de Ensino Professora Giselle Cherutti

MAMÍFEROS. 15 Sistema Poliedro de Ensino Professora Giselle Cherutti MAMÍFEROS Capítulo 15 Sistema Poliedro de Ensino Professora Giselle Cherutti CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS MAMÍFEROS Aquáticos: Habitat: Mamíferos podem ser terrestres: Único mamífero que voa: Pelos Estratificada

Leia mais

Nome RA. Introdução ao Estudo da Anatomia Humana

Nome RA. Introdução ao Estudo da Anatomia Humana Introdução ao Estudo da Anatomia Humana 1) È um dos fatores gerais de variação anatômica 2) Segmento do membro inferior 3) Plano de secção que divide o corpo em duas porções laterais exatamente iguais

Leia mais

ROTEIRO AULA PRÁTICA 3: CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO

ROTEIRO AULA PRÁTICA 3: CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO ROTEIRO AULA PRÁTICA 3: CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO Lâmina 53. Corte de fígado animal injetado com tinta nanquim, corte corado com H&E Observar o tecido e em obj40x desenhar e identificar: hepatócitos,

Leia mais

ACERVO DIGITAL FASE II. Embriologia. I Anfíbios. Lâmina F Mórula da Rã

ACERVO DIGITAL FASE II. Embriologia. I Anfíbios. Lâmina F Mórula da Rã ACERVO DIGITAL FASE II Embriologia I Anfíbios Lâmina F2-01 1.Mórula da Rã de 40x: Observar os macrômeros (células maiores) e os micrômeros (células menores). Nesta fase ainda não há cavidade na figura

Leia mais

BIOLOGIA - 3 o ANO MÓDULO 39 GAMETOGÊNESE

BIOLOGIA - 3 o ANO MÓDULO 39 GAMETOGÊNESE BIOLOGIA - 3 o ANO MÓDULO 39 GAMETOGÊNESE Espermatogônia (diploide) primeira divisão Espermatócito primário (diploide) Espermatócito secundario segunda divisão Espermátides (haploides) Espermatozoides

Leia mais

Aulas Multimídias Santa Cecília Profª Edna Cordeiro Disciplina: Biologia Série: 1º ano EM

Aulas Multimídias Santa Cecília Profª Edna Cordeiro Disciplina: Biologia Série: 1º ano EM Aulas Multimídias Santa Cecília Profª Edna Cordeiro Disciplina: Biologia Série: 1º ano EM Colégio Santa Cecília Disciplina: Biologia Série: 1º Ano-Ensino Médio Profª.: Edna Cordeiro MAIO/2019 Definição:

Leia mais

1. TECIDO MUSCULAR. Figura 1: Tipos de tecido muscular: liso, estriado cardíaco, estriado esquelético

1. TECIDO MUSCULAR. Figura 1: Tipos de tecido muscular: liso, estriado cardíaco, estriado esquelético 1. TECIDO MUSCULAR De origem mesodérmica, os tecidos musculares têm como principal característica a capacidade de contração, que terá como resultado a locomoção e outros tipos de movimento, como a contração

Leia mais

Lia R. de S. Santos & Classius de Oliveira

Lia R. de S. Santos & Classius de Oliveira Morfometr ometria testicular durante o ciclo repr eprodutiv odutivo o de Dendropsophus minutus (Peters) (Anur ura, Hylidae) Lia R. de S. Santos & Classius de Oliveira 1 Programa de Pós-graduação em Biologia

Leia mais

ANDERSON DOMINGUES GOMES

ANDERSON DOMINGUES GOMES ANDERSON DOMINGUES GOMES CARACTERIZAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO GONADAL E DADOS PRELIMINARES DO CICLO REPRODUTIVO DE Scinax imbegue (AMPHIBIA ANURA), NA ILHA DO MEL, LITORAL DO ESTADO DO PARANÁ. CURITIBA 2013

Leia mais

TECIDOS. Professora Débora Lia Biologia

TECIDOS. Professora Débora Lia Biologia TECIDOS Professora Débora Lia Biologia TECIDOS HISTOLÓGICOS DEFINIÇÃO : Do grego, histo= tecido + logos= estudos. Tecidos = É um conjunto de células especializadas, iguais ou diferentes entre si, que realizam

Leia mais

4ª semana do desenvolvimento. Prof a. Marta G. Amaral, Dra. Embriologia molecular

4ª semana do desenvolvimento. Prof a. Marta G. Amaral, Dra. Embriologia molecular 4ª semana do desenvolvimento Prof a. Marta G. Amaral, Dra. Embriologia molecular Fases do desenvolvimento Inter-relação entre 3 fases: embrionário 1ª fase: crescimento por divisão celular e elaboração

Leia mais

INTRODUÇÃO SISTEMA URINÁRIO RINS INTRODUÇÃO RINS. Formação: Funções: Formato. Excreção da urina. Coloração. Localização. Doisrins.

INTRODUÇÃO SISTEMA URINÁRIO RINS INTRODUÇÃO RINS. Formação: Funções: Formato. Excreção da urina. Coloração. Localização. Doisrins. : INTRODUÇÃO Doisrins Dois ureteres Bexiga Uretra Funções: Remoção resíduos SISTEMA URINÁRIO Filtração do plasma Funções hormonais INTRODUÇÃO Excreção da urina Sangueéfiltradonosrins Atravésdosureteresofiltradoélevadoatéabexiga

Leia mais

É composto por : Sistema reprodutor Vulva (órgão genital externo). Vagina Útero Duas tubas uterinas Tem Dois ovários Função: secretar o óvulo (célula

É composto por : Sistema reprodutor Vulva (órgão genital externo). Vagina Útero Duas tubas uterinas Tem Dois ovários Função: secretar o óvulo (célula É composto por : Sistema reprodutor Vulva (órgão genital externo). Vagina Útero Duas tubas uterinas Tem Dois ovários Função: secretar o óvulo (célula sexual) e abrigar e fornecer condições para o desenvolvimento

Leia mais

Fig. 18. Leptodactylus lineatus. Ultraestrutura das glândulas granulosas do tipo G1.

Fig. 18. Leptodactylus lineatus. Ultraestrutura das glândulas granulosas do tipo G1. Fig. 18. Leptodactylus lineatus. Ultraestrutura das glândulas granulosas do tipo G1. G grânulos de secreção maduros; m mitocôndria; mio - camada mioepitelial; N núcleo; RER - retículo endoplasmático rugoso.

Leia mais

FISIOLOGIA CELULAR. 4. Diferenciação celular 5. Formação dos tecidos 6. Níveis de organização do corpo humano. 1.

FISIOLOGIA CELULAR. 4. Diferenciação celular 5. Formação dos tecidos 6. Níveis de organização do corpo humano. 1. FISIOLOGIA CELULAR Sumário 1. Estrutura celular 2. Constituintes moleculares 3. Organelas 4. Diferenciação celular 5. Formação dos tecidos 6. Níveis de organização do corpo humano Mas eu só queria um diploma

Leia mais