DEPARTAMENTO DE TAQUIGRAFIA, REVISÃO E REDAÇÃO NÚCLEO DE REDAÇÃO FINAL EM COMISSÕES TEXTO COM REDAÇÃO FINAL

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1 CÂMARA DOS DEPUTADOS DEPARTAMENTO DE TAQUIGRAFIA, REVISÃO E REDAÇÃO NÚCLEO DE REDAÇÃO FINAL EM COMISSÕES TEXTO COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA EVENTO: Audiência Pública N : 1668/09 DATA: 01/10/200 9 INÍCIO: 09h40min TÉRMINO: 12h39min DURAÇÃO: 02h59min TEMPO DE GRAVAÇÃO: 02h59min PÁGINAS: 65 QUARTOS: 36 DEPOENTE/CONVIDADO - QUALIFICAÇÃO MARCELO BONES Diretor do Centro de Artes Cênicas da Fundação Nacional de Artes FUNARTE. AUGUSTO CHAGAS Presidente da União Nacional dos Estudantes UNE. LÚCIO DOS SANTOS OLIVEIRA Presidente da Associação Brasileira dos Promotores de Eventos ABRAPE. DANILO MOREIRA Secretário-Adjunto da Secretaria Nacional de Juventude, da Secretaria- Geral da Presidência da República. ISMAEL CARDOSO Presidente da União Brasileira dos Estudantes UBES MARBO GIANNACCINI Professor, representante da classe artística. SHEILA ARAGÃO Produtora de eventos culturais em Brasília, Distrito Federal. JOSÉ FORTES - Representante da Associação Brasileira de Empresários Artísticos ABEART. SUMÁRIO: Debate sobre projeto de regulamentação da cobrança da meia entrada para o ingresso de estudantes em eventos e espetáculos culturais. OBSERVAÇÕES Houve intervenções fora do microfone. Inaudíveis.

2 O SR. PRESIDENTE (Deputado Roberto Britto) - Havendo número legal, declaro aberta a presente reunião de audiência pública da Comissão de Legislação Participativa, originada pelo Requerimento nº 85, de 2009, de autoria do Deputado Sebastião Bala Rocha, para debater o PLS nº 188, de 2007, do Senado Federal, atualmente em tramitação nesta Casa, na forma do PL nº 4.571, de 2008, que estabelece cotas para estudantes em eventos artísticos e culturais. Convido a fazer parte da Mesa o Sr. Marcelo Bones, Diretor do Centro de Artes Cênicas da Fundação Nacional de Artes FUNARTE e representante do Ministério da Cultura; o Sr. Augusto Chagas, Presidente da União Nacional dos Estudantes UNE; o Sr. Lúcio dos Santos Oliveira, Presidente da Associação Brasileira dos Promotores de Eventos ABRAPE; o Sr. Danilo Moreira, Secretário- Adjunto da Secretaria Nacional de Juventude da Secretaria-Geral da Presidência da República; o Sr. Ismael Cardoso, Presidente da União Nacional dos Estudantes Secundaristas UBES; e o Sr. Marbo Giannaccini, professor universitário e representante da classe artística. Sras. e Srs. Deputados, senhoras e senhores convidados, a Câmara dos Deputados, por meio da Comissão de Legislação Participativa, possibilita a consecução deste evento. Esta Comissão tem o objetivo maior de trazer a sociedade organizada, suas reivindicações e seus problemas para o seio desta Casa. Este é o meio mais curto para que os projetos e os anseios da comunidade possam ser transformados em lei no Parlamento. Este encontro representa um dos momentos importantes para esta Casa, porque é a oportunidade que a Nação brasileira tem de participar desta audiência pública por intermédio de seus representantes legais. Cumprimento a todos e manifesto a disposição da Casa de contribuir para o aprofundamento do debate sobre a questão em pauta, uma questão que impacta diretamente os estudantes e os idosos do País. As propostas contidas no PL nº 4.571, de 2088, são bem divididas e complexas. Estamos seguros de que as explanações de nossos convidados contribuirão sobremaneira para dirimir dúvidas e elucidar as questões controversas. Por exemplo, argumenta-se que apenas 40% dos ingressos totais de cada evento artístico, cultural e esportivo devem ser destinados à meia-entrada. O projeto de lei 1

3 estaria propondo, in casu, um retrocesso, ou seja, a suplantação de um direito amparado na Constituição brasileira e já consolidado em nossa sociedade: a livre aquisição da meia-entrada por estudantes e idosos. Além disso, há outros pontos obscuros que demandam esclarecimentos e que requerem o aprofundamento do debate. Por certo, os trabalhos aqui realizados serão relevantes para que tenhamos a oportunidade de esclarecer esses pontos obscuros do projeto. Agradeço, antecipadamente, a todos os componentes da Mesa, aos Deputados e também às pessoas interessadas nesse tema tão importante a participação. Gostaria de avisar aos componentes da Mesa que cada debatedor ou expositor terá o prazo de 15 minutos, não podendo ser aparteado pela plateia. Somente após a exposição, serão abertos os debates, para que tenhamos a oportunidade de esclarecer as dúvidas porventura existentes. Os interessados em participar dos debates poderão se inscrever na Secretaria e terão 3 minutos para fazer suas perguntas aos expositores. Dando início aos trabalhos, passo a palavra ao Sr. Marcelo Bones, Diretor do Centro de Artes Cênicas da FUNARTE e representante do Ministério da Cultura, para fazer sua exposição. O SR. MARCELO BONES - Bom dia a todos. É um prazer participar deste debate. Agradeço à Comissão, aos Deputados e Deputadas presentes o convite e, antecipadamente, peço desculpas pela ausência do Ministro da Cultura, Juca Ferreira, que está no Encontro Ibero-Americano de Cultura. O Ministro gostaria muito de estar presente, mas, infelizmente, aquela agenda previamente acertada não o permitiu. Este debate é mais uma ação fundamental na grande movimentação da cultura, neste ano de Aliás, o debate sobre a cultura no Brasil tem forte tonalidade aqui no Congresso. Há poucos dias, houve a aprovação da PEC nº 150 na Comissão; está tramitando o projeto do Vale Cultura, que, de alguma maneira, pode ser uma mudança substancial no acesso à cultura no País; também foi aprovado há alguns dias o Plano Nacional de Cultura, que tenta organizar e planejar a cultura nos próximos 10 anos, e, há alguns meses, vivemos um debate muito 2

4 intenso sobre a reformulação da Lei Rouanet, ainda um dos principais mecanismos de subsídio e fomento à cultura, mas que, depois de 18 anos, está passando por um processo amplo de debate, um debate vibrante e fundamental de renovação de que participamos. Realmente, trata-se de um debate apaixonado, muito vivo, com muitas posições, mas que retrata exatamente essa vivacidade com que a cultura está se colocando hoje para o País de maneira geral. Acredito o debate sobre a lei que disciplinará a meia-entrada faz parte exatamente dessa grande mobilização, desse grande debate e da importância que a cultura tem para a população brasileira, para o Governo e, claro, para o Congresso Nacional. Também é fundamental que este debate aconteça, inclusive nesta Casa, porque envolve muitas posições definidas, históricas, claras. Portanto, entendemos que deve haver um espaço fundamental para o debate, e o Congresso Nacional é exatamente a Casa que deve abrigá-lo. Foram colocadas questões de fundo, a exemplo do acesso à cultura. Por outro lado, também, há a questão da organização da produção cultural no País. São esses elementos o pano de fundo desse grande debate. Vemos que hoje há uma completa desorganização quanto à meia-entrada. Há a questão do acesso, das carteiras falsas, da grande nuvem que se colocou sobre quem pode e quem não pode, quem deve, quem tem direito e quem organiza a meia-entrada no País. Por outro lado, há a falta clara de um marco regulatório, de uma especificação do que é permitido e do que não é permitido. Esse debate já vem sendo travado há algum tempo. Basicamente, há 2 posições. Encontramos argumentos vigorosos. É indiscutível a importância do acesso da juventude às artes, ao entretenimento acho que isso é um pressuposto. Também devemos considerar o processo da luta histórica da meia-entrada em um país que, sabemos, ainda tem muito pouco tempo de efetiva democracia; enfim, está engatinhando na consolidação das suas posições, das suas histórias. Por outro lado, sabemos também que o ônus desse acesso não pode cair na cabeça dos produtores e dos artistas. Essa é uma posição injusta. 3

5 E também não há nenhuma lógica em que o Estado não deva interferir no processo produtivo, na economia. Ele pode e deve fazê-lo. Mas, nesse caso específico, essa lógica é inadequada no setor cultural, no setor das artes. Não caberia aqui essa ação do Estado, exercendo o papel de arbítrio sobre a produção da cultura no País. Temos aqui, então, essas 2 posições. Acho que foi exatamente a grandeza delas que provocou um acordo no ano passado. Sentaram-se todas as partes envolvidas e conseguiram elaborar um acordo, com uma posição que, creio, seja intermediária entre essas 2 vertentes. Acho que esse é o caminho do meio. A posição do Ministério é no sentido de que esse acordo seja considerado no debate. Temos clareza de que as partes, tanto os produtores como os estudantes, tiveram de abrir mão de posturas mais radicais, que faziam parte dessa retrospectiva histórica. É importante avançarmos nesse acordo e tê-lo como referência. Não como um pacto de sangue, mas como referência de um grande diálogo que ocorreu e que, neste momento, tem de ser mantido e encaminhado, exatamente para podermos avançar nestas 2 questões: possibilitar o acesso à meia-entrada aos estudantes e idosos e, por outro lado, garantir a organização da produção cultural no País. Agradeço a todos. Ficamos à disposição para o debate seguinte. O SR. PRESIDENTE (Deputado Roberto Britto) - Agradeço ao Sr. Marcelo Bones a brilhante exposição. Passo a palavra ao Sr. Augusto Chagas, Presidente da União Nacional dos Estudantes UNE, para que faça sua exposição. S.Sa. dispõe de 15 minutos. O SR. AUGUSTO CHAGAS - Bom dia a todos e a todas. Cumprimento os membros da Mesa, na pessoa do Presidente desta Comissão tão importante, Deputado Roberto Britto. De fato, retomar o diálogo, o esforço para avançar nessa questão é muito importante para a UNE. Esse é um tema muito valioso para os estudantes, porque se trata de uma questão histórica para nós. Acho importante retomar a ideia de valorizar os mecanismos de acesso dos estudantes e da juventude às artes, ao lazer e à cultura. Esse direito conquistado pelos estudantes há tantas décadas tem muito a ver com a ideia de um país em que 4

6 o acesso à educação ainda é apresentado de maneira muito desigual e injusta. Os mecanismos pelos quais a juventude tem acesso à educação ainda são muito limitados. Os números da nossa educação mostram isso. Os últimos dados do IBGE mostraram que, no Brasil, ainda há 14 milhões de analfabetos; que a idade média da escolarização da nossa sociedade é de apenas 7 anos; que a nossa escola ainda é de qualidade para uma pequena parcela da população e de pouca qualidade para a imensa maioria, com professores não valorizados, mal remunerados, com infraestrutura muito precária; que as políticas de acesso dos estudantes à sua formação, portanto, ainda têm muita limitação. Mecanismos que garantem como ocorre com a meia-entrada no Brasil, um direito conquistado pelos estudantes acesso às artes, ao lazer, à cultura possibilitam a esses estudantes ter acesso a uma formação mais completa. É disso que trata o direito à meia-entrada. Por isso, eu gostaria de valorizar esse instrumento. É muito positivo para um país valorizar a sua juventude, os seus estudantes, criar mecanismos que possibilitem a eles acesso a uma formação que vá além de suas salas de aula, que têm tanta limitação no Brasil. Portanto, esse é um direito que possibilita à juventude brasileira, aos nossos estudantes ter acesso a uma formação mais completa, mais cidadã. Por isso, inicio a minha fala valorizando esse direito, o instrumento da meia-entrada. Para a UNE, é um direito valioso, porque é o instrumento mais eficaz, hoje. Ele possibilita aos estudantes brasileiros ter acesso a esse conjunto de espaços para conquistarem sua formação de maneira mais completa. É muito importante também, ao fazermos este debate, retomar certo histórico acerca da regulamentação que trata desse tema no Brasil, no último período. Eu não gostaria de retomar aos primórdios, de onde vem o direito da consolidação disso, novamente, no processo de redemocratização. Quero falar sobre a última grande regulamentação que tivemos no Brasil, que foi a Medida Provisória nº 2.208, de Na opinião da UNE, essa regulamentação divide águas e começa a construir problemas sérios, quando trata da questão do acesso à meia-entrada no País. Essa legislação, que foi feita de maneira pouco democrática, inclusive, porque não foi debatida com a sociedade, com os estudantes por trás de bandeiras que 5

7 pareciam mais avançadas, pois democratizariam o acesso a esse direito, sob justificativas que, na nossa opinião, tinham pouca consistência, mas que se apresentavam dessa maneira trouxe muitos problemas para a meia-entrada no Brasil. Foi a partir dessa legislação que se passou a desenvolver no Brasil uma certa indústria de falsificação de carteiras poderíamos chamar assim, a proliferação de entidades estudantis cartoriais para construir essas carteiras. Para ter acesso à meia-entrada, é preciso que haja um instrumento que comprove a situação de estudante. Isso começou a gerar absoluto descontrole sobre o acesso a esse direito. Aquilo que deveria ser direito dos estudantes passou a ser acessado por outros segmentos da sociedade, que, por meio dessas carteiras falsificadas, começaram a submeter o sistema das bilheterias dos cinemas, dos teatros, de outros tipos de espetáculos, de shows a um descontrole. Os promotores de eventos poderiam, depois, falar um pouco mais sobre como isso descontrolou a relação entre bilhetes inteiros e meia-entrada, que passou a ser estabelecida. Tivemos acesso a uma série de estudos que demonstram a explosão da meia-entrada. A falsificação começou a gerar a ideia de que todo mundo paga meia-entrada. Quer dizer, a meia-entrada, no Brasil, passou a ser algo vulgar. Todos passaram a ter acesso a ela, e não só os estudantes. Isso fez com que os preços nas bilheterias fossem aumentados. Ou seja, os produtores foram obrigados a também aumentar os seus bilhetes, porque, se todo mundo paga meia, ela passou a ser inteira. E esse direito dos estudantes de pagarem meia para terem acesso a esses espaços passou, na prática, a ser questionado. Se todos pagam meia, todos pagam inteira. Essa foi a situação que o nosso sistema passou a gerar. Isso, inclusive, num instrumento mais recente, passou a estimular os produtores a fazerem outros convênios. Temos acompanhado os outros convênios, ligados a correntistas de banco, clientes de telefonia celular, bandeiras de cartão de crédito. Temos visto muita propaganda na televisão, inclusive, mostrando que toda essa turma tem direito à meia-entrada: Eu pago a meia para você. A situação em que chegamos é muito ruim. Na prática, do ponto de vista estudantil, a situação é esta: a meia-entrada está absolutamente vulgarizada. Todos pagam meia. Portanto, esse direito dos estudantes deixou de existir na prática. 6

8 Eu gostaria de valorizar uma ideia. Na nossa opinião, a situação hoje é a pior possível. Há uma grande unidade em relação a isso. Precisamos avançar. Essa é uma ideia importante. Não podemos perder-nos nesse raciocínio. É por isso que estudantes, artistas e produtores, juntos, têm lutado há alguns anos por uma nova legislação da meia-entrada no Brasil. É importante identificar isso. No último processo, que nos levou à criação do Projeto de Lei nº 4.571, em determinados momentos, pôde-se verificar que estávamos em lados opostos. Mas esse não é o histórico da luta pela regulamentação. A luta pela regulamentação de uma nova legislação tem envolvido estudantes, artistas e produtores culturais no Brasil, e nos trouxe até aqui. É esse projeto de lei aprovado no Senado Federal e que está sendo debatido na Câmara dos Deputados. Gostaria de apresentar algumas ponderações da UNE em relação a esse projeto. Os aperfeiçoamentos, na nossa opinião, devem existir, mas dentro do espírito de que o projeto deve prosseguir seu trâmite. O PL precisa avançar. Precisamos aprovar uma nova regulamentação. Os estudantes não têm nenhuma dúvida disso. Na nossa opinião, do jeito que está não pode ficar. Nós temos ponderações porque, na nossa opinião, é preciso fazer uma boa regulamentação, senão corremos o risco de aprovar uma lei e as coisas permanecerem como estão. Na nossa opinião, isso não resolveria o problema. Haveria pouco avanço. E o pior: as coisas permaneceriam como estão. Isso seria muito ruim. Por isso, temos algumas ponderações. Uma delas já é pública. Todos sabem a opinião da UNE a respeito das cotas. O projeto de lei insinua submeter às bilheterias uma cota de apenas 40% dos bilhetes para o acesso à meia-entrada. É importante dizer que há Estados que inclusive trabalham com esse tipo de política. Na nossa opinião existe... E isso levou a UNE a se posicionar de maneira dura contra essa política. Não foi apresentado aos estudantes nenhum instrumento capaz de fiscalizar essa questão. Portanto, na nossa opinião, é inconcebível que numa legislação haja um instrumento que impeça os estudantes de ter acesso à meia, por algum tipo de mentira, por algum tipo de instrumento que não seja público, para garantir que o estudante tenha acesso a esse direito. 7

9 Naturalmente os estudantes têm opinião contra qualquer tipo de cota. Se é um direito, vão lutar para que ele seja aplicado a 100% dos bilhetes. Então, a UNE se posiciona contra a questão das cotas. Na nossa opinião, a situação se agrava porque, se a pessoa não tem instrumentos de fiscalização eficazes, na prática isso pode ser um instrumento que impede o estudante a ter acesso ao seu direito, que anula o direito à meia-entrada. É isso que agrava a questão das cotas. Os estudantes têm um posicionamento que já é histórico: ser contra esse instrumento. Isso agrava, e muito, a proposta de se estabelecer algum limite desse tipo. Há uma outra questão, que eu gostaria de ponderar aqui também. Ela nos preocupa muito no projeto. Na nossa opinião, deveria ser aperfeiçoada. Refiro-me à aplicação sobre outros convênios. Vou até ler o projeto de lei, na parte em que trata disso: O benefício previsto no caput não será cumulativo com quaisquer outras promoções e convênios, como também não se aplica ao valor dos serviços adicionais eventualmente oferecidos em camarotes, áreas e cadeiras especiais. Na nossa opinião, esse trecho do projeto é razoavelmente importante para nós, porque não está claro o que isso quer dizer. Há 2 problemas sérios. O primeiro diz respeito à segunda metade desse trecho. Ele estabelece, quando cria algum tipo de limitação ao acesso a outras áreas de uma possível casa de show, por exemplo... Isso poderia categorizar que o acesso à meia-entrada só ocorreria em espaços menos privilegiados nos teatros, nas casas de exibição. Vi até fazerem sinal ali, referindo-se a comidas, a serviços. Isso, na nossa opinião, precisaria ficar mais claro. Não poderia ser uma legislação que dissesse: nessas áreas onde não haja meia. Na nossa opinião, isso seria um retrocesso importante. Colocaria os estudantes no Credicard Hall, naquele auditório, naquele pavilhão lá no final. Isso, na prática, também estaria acabando com o nosso direito. Agora, há um problema mais grave nesse trecho, que é justamente já estou finalizando a questão de outros convênios e promoções que são estabelecidas. 8

10 Da maneira como eu vejo, a luta dos estudantes, dos artistas e dos produtores é para regulamentar a meia-entrada para que esse seja um direito conquistado pelos estudantes, para que de fato eles paguem meia, e para regulamentar, para não vulgarizar a meia, como ocorre hoje. Hoje todo mundo paga meia-entrada. Ela deixou de existir. Na nossa opinião, deveria ser o contrário a redação desse termo. Deveria dizer que ele se aplica a outros convênios e promoções. É que o estudante paga meia em relação ao que os outros pagam. É isso que de fato garante que a meia-entrada seja meia. Se houver a meia do estudante, a meia do correntista do banco, a meia do cara do cartão de crédito, a meia do cara do telefone celular, se houver a meia para todo mundo, ela vai continuar sendo inteira. Na prática, o avanço que a legislação vai trazer será muito pequeno. Os estudantes gostariam muito de debater essa questão, de aperfeiçoar essa regulamentação. Isso é algo com que a UNE deve se comprometer, porque há um avanço na legislação, que é justamente regulamentar a distribuição das identificações estudantis, recolocar o movimento estudantil brasileiro... Na nossa opinião, é quem, de direito, deve coordenar esse processo das emissões das identificações. Eu acho que nós podemos avançar mais ainda na redação do nosso projeto, no que toca à distribuição, aos mecanismos de fiscalização sobre as identificações estudantis. A UNE está disposta a debater qualquer instrumento que possa ser garantido nessa lei, que assegure a eficácia e impeça o processo de falsificação de carteiras. O instrumento tão importante para isso, que nós estamos debatendo, é justamente a identificação estudantil. Que ela possa, de fato, chegar apenas às mãos dos estudantes. Esse projeto precisa tramitar. E nós precisamos retomar a capacidade de dialogar, de retomar esse espírito de que todos estamos lutando pelo avanço dessa legislação. Deve ser um esforço comum da sociedade, de todos esses setores envolvidos, dos estudantes, dos artistas, dos produtores, em conjunto com o Congresso Nacional, para que possamos avançar em relação a esse tema. Obrigado. 9

11 O SR. PRESIDENTE (Deputado Roberto Britto) - Agradeço ao Sr. Augusto Chagas a brilhante exposição. Concedo a palavra ao Sr. Lúcio dos Santos Oliveira, Presidente da Associação Brasileira dos Promotores de Eventos ABRAPE, para que faça sua exposição. S.Sa. dispõe de 15 minutos. O SR. LÚCIO DOS SANTOS OLIVEIRA - Bom dia a todos. Agradeço-lhes o convite para participar de forma democrática desta discussão tão importante. Quero endossar as palavras do Presidente da UNE, no sentido de que essa é uma luta coletiva. Hoje, todas as partes envolvidas no processo estão extremamente prejudicadas pela forma equivocada com que essa política pública estabeleceu-se no Brasil. Inicio minha fala, com todo respeito ao Deputado Roberto Britto, corrigindo o que S.Exa. disse no início de sua fala: que existe o direito constitucional da meia-entrada. Não existe. Não existe uma lei federal que cuide do assunto. Esse é o primeiro grande equívoco, quando falamos da meia-entrada. O assunto é tão desordenado que todo mundo acha que existe. Não existe lei federal no Brasil que fale sobre meia-entrada. A medida provisória que o Presidente da UNE citou aqui não fala a palavra meia-entrada em nenhum momento. Fala de eventuais descontos que sejam concedidos. Precisamos encarar esse fantasma. Precisamos dar corpo a esse assunto de forma legítima. O que existe no Brasil é um emaranhado de leis regionais, estaduais e municipais, inclusive simultâneas (São Paulo, por exemplo, tem lei municipal e estadual juntas), contraditórias (a lei estadual de São Paulo contraria a municipal), e assim por diante. Em Porto Alegre existe uma política de meia-entrada legal completamente diferente da de Curitiba, que é diferente da de Brasília. Este é o primeiro ponto: não há uma lei no Brasil que reze sobre meia-entrada. Segundo ponto: não está em discussão a legitimidade da meia-entrada. Ninguém é contra esse direito. Concordamos que é um direito histórico. Agora, é 10

12 preciso que se normatize isso e que se feche de determinada maneira uma questão sobre quem de fato tem direito a esse benefício. Hoje, no Brasil, têm direito à meia-entrada o estudante, o idoso, o doador de sangue, os funcionários públicos, em algumas leis regionais, os professores e uma série de outras categorias. Ela são inseridas no benefício de uma maneira praticamente aleatória eu diria até irresponsável. Chega-se à grande pergunta: quem paga por esse benefício? O benefício não está em questão. A questão é: quem paga por ele? E vão começar a analisar os setores da economia brasileira. O transporte público é subvencionado. Então, existe uma verba de governo que financia empresa, de forma que o cidadão possa pagar menos para ser transportado. Quando ocorre a discussão do passe livre, por exemplo, há uma resistência dos órgãos públicos. Por quê? Porque eles não querem pagar a conta. Se um taxista compra o carro dele mais barato, é porque o Governo tirou o IPI do carro. É assim que funciona em todos os setores da economia. Existe uma grande discussão sobre o IPI, que foi reduzido está voltando hoje. As pessoas estão sentindo no bolso o que significa isso. A cultura tem uma nuança secular, vem de séculos e séculos, e é tratada como diletantismo. Então, é muito natural você pedir um ingresso de cortesia para ir a um espetáculo em que o Marcelo Bones está encenando. O Marcelo é um grande encenador de Minas Gerais, por sinal. É muito natural. As pessoas, inclusive, se sentem ofendidas se você disser que não tem uma cortesia para dar a elas dependendo de quem está pedindo a cortesia. Eu não conheço uma história de alguém chegar em uma loja de roupas e pedir uma calça jeans de cortesia. Isso é uma coisa cultural. Precisamos entender que o momento da criação do artista é imensurável. E deve ser assim. É um princípio. Agora, a partir do momento em que se pinta um quadro e ele vai para a galeria, passa a ser um produto de mercado. O artista tem contas para pagar, como todo mundo. Para encenar um espetáculo, há custos. Você tem de pagar o som, a luz, o ator, a publicidade, os impostos. Não há nenhuma regalia sobre impostos na nossa área. Ao contrário. Fomos alijados agora do processo do SIMPLES. Estamos tentando retomar isso. 11

13 A pergunta é: como essa conta vai fechar? Da forma como está hoje, concordando com o que a UNE disse, a grande maioria está pagando meia-entrada. E o que acontece? Há um processo ainda mais cruel, sob o aspecto de cidadania, que é o seguinte: o cidadão que não tem direito à meia-entrada por nenhum dos processos que acabamos de citar e tem um caráter tal que o torna incapaz de falsificar uma carteirinha concordamos que hoje a coisa mais fácil é comprar uma carteirinha sem ser estudante estará alijado do processo de acesso à cultura no Brasil. Por quê? Porque o preço da inteira subiu de tal maneira que se tornou inviável. Há uma lei superior a todas essas de que estamos falando: a lei da oferta e da procura. Trata-se do poder aquisitivo. Se a meia entrada custa 50 reais, a inteira custa 100 reais. É muito caro para o cidadão. Para ele e a esposa, são 200 reais. Ele não vai. Fica em casa. Estamos assistindo a um processo que precisa de ajustes em todas as instâncias. Como está, perdem as entidades, porque hoje a carteirinha está vulgarizada, e as entidades clandestinas não há outro nome para isso estão se proliferando com o intuito de ganhar dinheiro com carteirinha. A grande maioria da população brasileira é não pagadora da meia entrada. Não é o que sempre se vê na bilheteria. Se fizermos uma pesquisa, veremos que a grande maioria da população não tem direito ao benefício da lei. Então, simplesmente não está tendo acesso à cultura, o que é um direito constitucional. O cidadão paga os impostos para que o Estado faça política pública. Da forma como está, na hora em que tiver de subvencionar de novo a meia-entrada, estará pagando 2 vezes, o que também é um equívoco. Então, estamos no momento histórico de discutir isso, de tentar corrigir essas coisas. Na verdade, estamos caminhando juntos há algum tempo nesse processo. Vou citar um documento que fizemos em Foi um manifesto assinado coletivamente por nossas entidades e pelos estudantes. Na ocasião, estava tramitando na Câmara dos Deputados um projeto que, em suma, tem os mesmos conteúdos do projeto que foi para o Senado Federal e que agora vem para esta Casa. 12

14 Esse manifesto fala basicamente dessas preocupações. Vou ler apenas os pontos essenciais, para os senhores entenderem que ele está absolutamente atual, em relação ao que estamos falando aqui hoje: Fórum Brasileiro em Defesa da Cultura e do Entretenimento Manifesto em Defesa da Regulamentação da Meia- Entrada Esse manifesto faz referência a 4 ou 5 pontos. 1 - Acreditamos na meia-entrada como importante mecanismo de acesso à cultura e ao entretenimento por parte dos estudantes e idosos. 2 - É necessária a votação em caráter de urgência do PL nº 5.205/05, ou a promulgação de decreto ou medida provisória por parte do Executivo, considerando o interesse comum na regulamentação da questão em todo o País. Era, então, o projeto que estava em tramitação, de autoria do Deputado Eduardo Paes. 3 - Cobrar das devidas instâncias governamentais uma posição em relação à contrapartida referente à perda de receita causada pelo benefício da meia-entrada aos agentes e promotores de cultura e entretenimento, pois, como em qualquer outra atividade da economia, necessita e tem o direito à contrapartida do Estado, de acordo com a Constituição. 4 - A validação apenas das carteiras emitidas pelas entidades estruturadas e reconhecidas nacionalmente, mediante apresentação de documentos que comprovem sua atuação legal e legítima. 5 - Criação de um fórum formado por representantes das entidades representativas dos 13

15 estudantes e do fazer cultural e de entretenimento no País, para gerenciamento e controle desse mecanismo. Isso foi feito em 1º de agosto de O então Presidente da UNE (Gustavo Petta), Thiago Franco, Augusto Chagas, enfim, representantes de uma série de entidades e vários artistas assinaram o manifesto. Caetano Veloso e diversos outros artistas importantes firmaram esse manifesto. Enfim, estamos reafirmando junto a esta Comissão que não estamos trazendo aqui um assunto novo. Já avançamos bastante. Foram feitas inúmeras discussões que resultaram no projeto votado e aprovado no Senado, como lembrou muito bem o Sr. Marcelo Bones. Precisamos ter o cuidado de não partir da estaca zero, como se nada tivesse acontecido. Hoje há consenso sobre vários e vários pontos. Concordo com a UNE. Tanto quanto a UNE, nós, entidades representativas dos estudantes, dos artistas e dos produtores, também temos observações importantes a fazer. A primeira preocupação é com a questão do subsídio, embora ele não esteja contemplado no texto. Estava no texto original, mas foi retirado. Eu posso citar para a Mesa um parecer interessante feito na Câmara dos Deputados, em relação a diversos projetos que tinham a propositura de meia-entrada e de descontos: Projeto de Lei nº 4.637, de 2001, apensados os Projetos nºs 1.671, de 2003, 2.394, de 2003, 3.235, de 2004, etc. Há uma série de projetos. Basicamente, esses projetos têm o mesmo conteúdo, que é dar desconto ao estudante, ao idoso, ao professor, a esse, àquele e àquele outro. Todos foram vetados pela Comissão de Constituição e Justiça, exatamente porque não definem a fonte pagadora do subsídio. Até para que não caiamos novamente no mesmo erro, essa questão tem de ser abordada. É importante. No voto final, o Relator diz que se manifesta pela inconstitucionalidade dos projetos de leis tais, tais e tais, restando prejudicadas... Fala sobre a inconstitucionalidade desses projetos. Diz o seguinte: Resta claro, portanto, que a intervenção estatal na economia como atuação de exceção só 14

16 deve ser admitida nos exatos termos constitucionais ou leis editadas à luz dos preceitos constitucionais etc. etc. etc. É claro que esse é um documento público que está na Câmara dos Deputados. Mas o resumo da história é este: onde está a subvenção que vai pagar esse desconto? Entramos na outra história, que é igualmente polêmica: a questão da cotas. A cota é necessária para disciplinar o processo. Mesmo que não se defina ainda quem vai pagar essa conta, e espero que seja o Estado... Mas se forem os outros cidadãos... É errado dizer que o artista é que paga a conta. Quem paga a conta é o cidadão que paga ingresso. Temos de ter uma condição. Voltamos, então, à análise do produto cultura, enquanto produto de mercado e que precisa ter preço. Estamos impedidos de fazer política de preço simplesmente porque, da forma como está, eu só sei quanto custou o meu ingresso no final do espetáculo. No final do espetáculo é que abrimos a urna e vemos quantas inteiras e quantas meias estão ali. Então, proporcionalmente, veremos que deram 30%, 40%, 50%, 80% ou até 90% de meias, como acontece em muitos casos. Para nós, fazer política de preços hoje é um exercício de adivinhação. Se soubéssemos, a priori, qual é o percentual de um preço e qual é o percentual de outro, conseguiríamos fazer uma planilha. Da forma como está, é um grande chute. Por quê? Eu vou fazer um show. Está bom. Esse show é de um público mais velho. Eu acho que esse negócio não vai dar muita meia-entrada, não. Então, ótimo, eu fazer um preço aqui. Posso errar na minha avaliação. Esse público pode ser tão mais velho que já paga o ingresso dos 60 anos, o que, hoje, está penalizando muito o teatro. E aí a minha política de preço vai para o espaço. Vários e vários espetáculos acontecem no Brasil, hoje, com casa lotada e com prejuízo no final da história. Então, quando falamos em política cultural no Brasil estão aqui o Ministério da Cultura, a Secretaria da Juventude, precisamos considerar a subsistência do processo. A cultura está sendo extremamente penalizada por essa desordem que se estabeleceu. Eu acho que este é o nosso momento histórico de corrigir isso. 15

17 Concordamos com os estudantes quanto a esses aprimoramentos que estão sendo solicitados, mas é preciso estabelecer regras. E elas têm de valer até para o Estado saber o quanto vai pagar dessa conta. Eu acho que ele deve pagar essa conta. Então, ele tem de saber o valor da conta que vai pagar. É preciso que se estabeleçam regras claras de controle. No meu Estado, o Ministério Público de Defesa do Consumidor fez, também em Foi simultâneo esse movimento. Foi feito em 16 de outubro de O Promotor José Antônio Baeta, do Ministério Público de Defesa do Consumidor de Minas Gerais, fez um parecer, que chamou de recomendação. Evidentemente, isso não é um instrumento legal, mas uma recomendação, em que ele estabelece determinadas regras que são muito parecidas com o que está na lei. Estabeleceu-se uma cota de 30%. Eu gostaria de chamar, em uma segunda oportunidade, o Promotor José Antônio Baeta para que ele possa fazer um depoimento na Câmara. A partir dessa recomendação, acabaram-se os problemas de meia-entrada em Minas Gerais. Repito: acabaram-se os problemas de meia-entrada em Minas Gerais. Eu, pelo menos, não tenho notícia de nenhuma entidade reclamando. Não tenho notícia do meu cliente final reclamando. Nós estamos conseguindo fazer as nossas planilhas, e o carro está andando. Então, precisamos aprender também com o que deu certo. Por isso, estou apresentando essa questão à Mesa. Deixo-lhes esse depoimento. Indago até sobre a possibilidade de um convite ao Promotor José Antônio. Ele já me disse que está disposto a contribuir, digamos assim, com essa discussão. Esse parecer dele tem uma série de restrições a capacidade do local, o número de espetáculos que serão feitos numa mesma semana, e uma série de outras determinações. O certo é que está funcionando. Então, se não houver regras concordando com o que a UNE está dizendo aqui, a meia-entrada no Brasil terá morte natural. A partir do momento em que todo mundo pagou a meia significa que ninguém pagou a meia. Isso é evidente. Finalizando a minha fala, apresento-lhes esses pontos de extrema importância sobre a retomada dessa conversa, a partir do ponto em que ela parou. 16

18 Nós não podemos voltar atrás. Já avançamos em relação a esse processo danoso que estamos vendo hoje, de exclusão de várias camadas da população. Reitero que, mais do que ninguém, as entidades representativas de artistas e estudantes estão dispostas a sentar-se e a conversar, como já fizemos diversas vezes, com sucesso, de forma a contribuir para que, o mais rapidamente possível, nós possamos ter no Brasil uma legislação adequada sobre esse assunto. Muito obrigado. O SR.PRESIDENTE (Deputado Sebastião Bala Rocha) - Agradeço ao Sr. Lúcio dos Santos Oliveira a exposição. Eu sou o Deputado Sebastião Bala Rocha, do Amapá. Tenho interesse no assunto, sobretudo, porque fui o autor, no meu Estado, da lei da meia-entrada, quando eu era Deputado Estadual. Acredito que o debate é importante. Tenho a minha posição pessoal, mas vamos ouvir os interessados diretos no assunto. Muito obrigado, Dr. Lúcio. Vou deixar com V.Sa. o meu . Quem quiser pode anotar. É balarocha@hotmail.com. Gostaria que V.Sa. me enviasse esse material do promotor. Dando prosseguimento à reunião, concedo a palavra ao Dr. Danilo Moreira, Secretário-Adjunto da Secretaria Nacional de Juventude, da Secretaria-Geral da Presidência da República, para sua exposição. S.Sa. dispõe de 15 minutos. O SR. DANILO MOREIRA - Bom dia a todos e a todas. Quero agradecer o convite à Comissão de Legislação Participativa e valorizar a iniciativa do Deputado Sebastião Bala Rocha. É importante trazer este debate para o ambiente desta Comissão. O SR.PRESIDENTE (Deputado Sebastião Bala Rocha) - Peço licença, Sr. Danilo, para registrar a presença do Deputado Pedro Wilson, do PT de Goiás. S.Exa. foi Prefeito de Goiânia. O Deputado Pedro Wilson também nos honra aqui com a sua presença, como membro desta Comissão de Legislação Participativa. O SR. DANILO MOREIRA - Quero dizer, em nome da Secretaria Nacional de Juventude, que é uma satisfação contribuir com este debate. 17

19 Farei um breve registro. Assim como o meu colega de governo, Sr. Marcelo Bones, nós temos um momento muito positivo para o debate do tema juventude no âmbito do Governo Federal, na nossa sociedade. Deputado Sebastião Bala Rocha, Deputado Pedro Wilson, registro que estão tramitando no Congresso Nacional 3 projetos de lei que nos interessam diretamente. Na nossa opinião, esses projetos conformariam o que chamamos de marco legal das políticas públicas de juventude. Não vou falar sobre esses projetos. Registro apenas que, à medida que conseguirmos aprovar uma emenda constitucional que inclua a juventude na Constituição brasileira... Essa emenda já passou pela Câmara dos Deputados. Resta a votação no Senado Federal. Um Plano Nacional de Juventude, que está sendo relatado pelo Deputado Reginaldo Lopes, está prestes a ir ao plenário da Câmara. Estabelece objetivos e metas de políticas públicas para a juventude para, pelo menos, os próximos 10, 12 anos. Também está se iniciando um processo de tramitação muito interessante, do Estatuto de Direitos da Juventude. São 3 marcos legais que elevariam a política de juventude de política de governo a política de Estado. Registro essas questões. Esses 3 marcos legais, de certa maneira, têm um diálogo muito forte com a nossa audiência pública, porque reafirmam uma visão de juventude, uma visão de políticas públicas. É tratar a juventude a partir da lógica dos direitos, não da juventude enquanto problema, como, infelizmente, ainda é tratada na sociedade. Às vezes isso é amplificado nos meios de comunicação. A juventude é vista como uma ameaça. Na Mesa há exemplos de formas de organização e de participação juvenil que expressam justamente o contrário: é possível a juventude organizar-se coletivamente; é possível o Estado brasileiro se organizar, também, para assegurar direitos da juventude. E nesse caso nós estamos falando do acesso à cultura, e mais especificamente de um direito que combina 2 temas indissociáveis, apesar de estarem em Ministérios diferentes: educação e cultura. Então, essa combinação do direito à educação e à cultura, do direito à meia-entrada, como um chamado à educação, como um chamado à escola, do direito ao acesso cultural, também como um complemento para a formação desse jovem que está na escola, é a razão de ser do debate da meia entrada. É importante 18

20 valorizarmos essa questão. Talvez estejamos discutindo pontos polêmicos, questões divergentes. Mas é importante reafirmar uma concepção de juventude diferenciada e, nesse caso, uma combinação indispensável para a formação integral de qualquer cidadão, em especial da juventude. Eu gostaria de partir dessa premissa. Na verdade, quero sublinhar também que uma parte dos problemas e das críticas que estão na sociedade, em relação ao direito à meia-entrada, de fato teve origem com a Medida Provisória nº 2.208, de A partir dessa medida, desregulamentou-se a emissão das carteiras. Talvez ali houvesse um ambiente de diálogo político diferenciado do que nós temos hoje. Talvez hoje seja mais fácil o diálogo entre o Governo Federal e os movimentos sociais. Essa situação fez com que fosse editada essa medida provisória, que somente desregulamentou a emissão das carteiras e não estabeleceu nenhum novo direito. Foi isso que amplificou o problema. Do ponto de vista da legislação federal, não existe nada. Se bem que a Constituição fala de competências concorrentes, na questão do direito à cultura, por exemplo. Existem leis estaduais, leis municipais, mas no âmbito federal não existe nada que verse sobre a questão do direito à meia-entrada. Esse é o ponto de partida, sem fazer juízo de valor sobre questões de ambientes e políticas de governo, mas sobre o fato concreto: essas queixas que dizem respeito ao direito à meia entrada, do ponto de vista dos estudantes. Há uma dificuldade muito bem apresentada de organização da economia da cultura em torno dessa questão, até mesmo do ponto de vista dos artistas, e não só dos produtores, que têm ali o seu meio de vida, mas, acima de tudo, a sua forma de expressão artística e cultural, e também de sobrevivência. Isso se amplificou, e muito. Há cerca de 8 anos se pudermos dizer assim, nós temos uma dificuldade enorme em relação a esse assunto que estamos debatendo. Eu acho que o que conseguimos, em especial com o projeto de lei aprovado no Senado Federal e que chegou à Câmara dos Deputados, concordo com o Sr. Marcelo... Nós fizemos um esforço muito grande para fazer um diálogo e uma mediação que envolvessem todos esses atores políticos, mas que envolvesse também o direito do estudante à meia-entrada, que envolvesse também uma visão do Governo Federal. 19

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