A COBERTURA DA MÍDIA IMPRESSA NAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE CURITIBA 2000

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1 A COBERTURA DA MÍDIA IMPRESSA NAS ELEIÇÕES MUNICIPAIS DE CURITIBA 2000 MARIO FUKS* EMERSON URIZZI CERVI ** Trabalho a ser apresentado no XXV Encontro Anual da ANPOCS, de outubro de 2000, Caxambu, MG. * Professor do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal do Paraná. ** Professor da Universidade Tuiuti do Paraná e aluno do Curso de Mestrado em Sociologia da Universidade Federal do Paraná.

2 2 Resumo O presente texto analisa a cobertura da mídia impressa nas eleições municipais para prefeito em Curitiba no ano A partir de dados coletados em dois dos principais jornais do estado Gazeta do Povo e Folha do Paraná, realizou-se uma análise das matérias que se referem aos candidatos durante o processo eleitoral. O estudo inicia-se com a cobertura geral da eleição, levando-se em conta as variações por turno e por jornal. Em seguida, a análise centra-se na visibilidade e na imagem dos candidatos. Entre as conclusões do trabalho, destacam-se duas: 1) a eleição, em Curitiba, só despertou o interesse da mídia impressa a partir do final do primeiro turno. O trabalho sugere que isso ocorreu devido, de um lado, à influência da pesquisa eleitoral, que, no início do processo eleitoral, apontava uma eleição de resultados definidos por antecipação e, de outro, aos próprios atores diretamente interessados, que não tentaram ou não conseguiram alterar essa quadro produzindo notícias ; 2) o tratamento dispensado aos candidatos tanto em termos de visibilidade como de valência altera em função do tipo de matéria. Em comparação com as colunas assinadas, as reportagens oferecem aos candidatos uma condição mais próxima da igualdade de acesso ao espaço jornalístico e são mais neutras em relação às valências associadas às candidaturas. Introdução Um dos temas centrais nos estudos sobre comunicação política é o da influência dos meios de comunicação sobre a política e, mais especificamente, sobre o comportamento político. Essa influência pode ser identificada em termos de uma mudança global da experiência da política provocada, em grande parte, pelos meios de comunicação de massa (Thompson 1998; Sartori 1998). Mas também tem sido analisada em dimensões bem mais modestas, referentes, por exemplo, a sua repercussão sobre os mecanismos de persuasão política em processos eleitorais (Miguel 1997). Quando se analisa os fatores que determinam o comportamento da mídia, há dois possíveis pontos de referência (Wolf 1987): 1) atribui-se intencionalidade aos atores relevantes, sendo estes movidos por interesses, valores e projetos diversos; 2) parte-se dos aspectos que estruturam a atividade jornalística e que, portanto, são internalizados pelos profissionais da área. Assim, ao buscar a explicação para a escolha e o tratamento dos eventos que se tornarão notícias, esses estudos podem, por exemplo, concentrar a investigação sobre a ação estratégica dos atores, envolvendo interesses econômicos e políticos, ou, alternativamente, sobre os elementos, de ordem formativa, compartilhados pelos profissionais da área do jornalismo e os constrangimentos específicos da rotina associada à produção de notícias 1. O foco do presente texto incide mais sobre os padrões de comportamento da mídia impressa do que sobre os fatores que o explicam ou sobre os seus efeitos. Isso porque os dados de que dispomos apenas nos autorizam conclusões a respeito do modo como se comporta a mídia. Ainda assim, estimulados por esses temas do estudo da comunicação política, nos permitimos, ao longo do trabalho, sugerir algumas 1998). 1 Certamente, essas abordagens polares não constituem modelos explicativos excludentes (Albuquerque

3 3 explicações a respeito das causas e efeitos do comportamento dos jornais durante as eleições municipais em Curitiba no ano Nas duas primeiras partes do artigo 2, apresentaremos informações contextuais e referentes às pesquisas de intenção de votos, ambas relevantes para a compreensão das eleições municipais em Curitiba. O restante do artigo é dedicado à cobertura da Gazeta do Povo e da Folha do Paraná dois dos principais jornais de Curitiba da eleição para prefeitura de Curitiba, no ano A primeira parte da análise trata da cobertura geral da eleição, levando-se em conta as variações por turno e por jornal. Na segunda parte, a análise centra-se na visibilidade e na imagem dos candidatos. 1 Contextualização das eleições Para começarmos a entender as eleições de 2000, em Curitiba, é preciso retroceder historicamente pelo menos 15 anos. É com a retomada das eleições diretas para prefeito das capitais brasileiras, em 1985, no início do período de redemocratização, que se consolidam dois grandes grupos políticos na capital paranaense. Essa polarização vai definir as principais disputas eleitorais de quase uma década e meia na cidade, começando a perder força em meados dos anos 90, com a ascensão eleitoral do PT e de novas lideranças ligadas a outros partidos, como é o caso do deputado estadual Carlos Simões, que ficou em segundo lugar na disputa pela prefeitura em 1996, quando estava no PSDB. As eleições de 2000 confirmam, como em 1996, o fim das escolhas polarizadas entre o PMDB de Roberto Requião e o grupo dos administradores/urbanistas de Jaime Lerner na disputa pela prefeitura de Curitiba. A substituição da polarização por uma diversidade de candidaturas viáveis começa em 1996, com a decadência do PMDB local, trazendo para a cena política local partidos como o PSDB e PT. Em 2000 é o PT que consegue se posicionar como força eleitoral alternativa ao grupo político de urbanistas que administram a prefeitura do município há 12 anos. A campanha de 1985 foi polarizada entre o então deputado estadual Roberto Requião (PMDB), candidato da continuidade do prefeito Maurício Fruet (PMDB), e o ex-prefeito indicado (biônico) por dois mandatos na década de 70, Jaime Lerner (PDT). Requião obteve 45,4% dos votos válidos e Lerner, 41,2%. Os demais candidatos somaram apenas 13,4% dos votos válidos. Em terceiro lugar ficou Paulo Pimentel (PDS), com 4,8% dos votos; e em quarto Edésio Passos (PT), com 2,8%. Outros três concorrentes fizeram menos de 2%. Como ainda não existia segundo turno, Requião foi eleito com menos de 50% dos votos válidos e com apenas 19 mil votos à frente de Lerner. O PMDB administrou Curitiba até Nesse ano, a indicação de Requião para sua sucessão na prefeitura foi o ex-prefeito Maurício Fruet (PMDB). No início da campanha, seu principal adversário era o radialista e deputado estadual, Algaci Tulio 2 Esse artigo resulta de uma pesquisa am andamento, de caráter coletivo e interinstitucional, realizada em várias capitais do Brasil (Porto Alegre, São Paulo, Belo Horizonte, Salvador, Rio de Janeiro e Curitiba), voltada para o acompanhamento das eleições municipais de Além dos autores do presente artigo, a pesquisa realizada em Curitiba contou com a participação dos seguintes alunos do curso de graduação em Ciências Sociais da UFPR: Doacir Gonçalves de Quadros, Luiz Belmiro Teixeira, Karla Lisandra Gobo e Homero Moro Martins. A elaboração original do projeto, incluindo os instrumentos de coleta de dados, foi realizada pelo Doxa Laboratório de Pesquisa em Comunicação Política e Opinião Pública, do Iuperj. Agradecemos ao professor Marcus Figueiredo pelo convite para integrar à pesquisa e ao professor Adriano Nervo Codato, pelo apoio na elaboração do projeto da equipe de Curitiba.

4 4 (PDT). Jaime Lerner não iniciou a campanha como candidato por ter perdido o prazo de transferência do domicílio eleitoral. Na época, ele estava trabalhando para o governo do Rio de Janeiro. Por esse motivo a Justiça Eleitoral não aceitou o registro de sua candidatura (Lepre 2000). Faltando cerca de duas semanas para a eleição, Tulio desistiu da vaga de candidato a prefeito, passando a vice, e Jaime Lerner (PDT) assumiu a candidatura, no que ficou conhecido como a campanha dos 12 dias. Livre dos desgastes naturais que uma disputa eleitoral com o PMDB causaria, Lerner conseguiu reverter a tendência de intenção de votos nas últimas duas semanas. Deixou que Fruet e Tulio se desgastassem com acusações mútuas para entrar na disputa como a melhor opção para uma administração de Curitiba livre das disputas partidárias. Outros dois concorrentes também desistiram da disputa no mesmo período: Enéas Farias (PTB) e Airton Cordeiro (PFL). Nessa eleição, os argumentos de ordem política associados à democratização comum ao discurso peemedebista local foram superados por um repertório argumentativo centrado na capacidade administrativa. Assim, Lerner foi eleito com 58,1% dos votos válidos maior votação obtida por um candidato à prefeitura de Curitiba entre 1985 e Maurício Fruet (PMDB) ficou em segundo lugar com 34,6% de votos válidos. Em terceiro veio Claus Germer (PT), com 6,3%. Apesar da queda eleitoral do PMDB curitibano no final dos anos 80, continua evidente a polarização entre os dois grupos. Juntos, Lerner e Fruet somaram 92,7% dos votos válidos. Em 1992, o discurso técnico e o discurso político ainda constituem a polarização básica em torno da qual as campanhas eleitorais se organizam. Também há repetição dos dois principais grupos políticos na preferência dos eleitores. Rafael Greca (PDT) é escolhido por Lerner para ser o candidato à sucessão pelo seu partido. No PMDB, a opção recai novamente sobre Maurício Fruet. Greca é eleito (em 1992 as eleições ainda eram disputadas em turno único) com 51,9% dos votos válidos. Fruet ficou em segundo lugar, com 23,1%. O PT perdeu a terceira posição para Luciano Pizzatto (PFL), que ficou com 12,2% dos votos. Florisvaldo Fier, representante de uma das alas mais radicais do PT de Curitiba, fez 6,4%. Embora o PT tenha terminado a campanha em quarto lugar, o percentual de votos válidos para o candidato do partido foi o mesmo que o de Na eleição seguinte, em 1996, Cassio Taniguchi (PDT), então presidente do Instituto de Pesquisas e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC), órgão que já havia projetado Lerner e Greca para a política, é escolhido como candidato à sucessão de Rafael Greca. O PMDB escolhe o então deputado federal Max Rosenmann para ser seu candidato. Nesse ano, o radialista e deputado estadual Carlos Simões (PSDB) surge como uma nova força eleitoral em Curitiba e passa a reunir a maioria de votos da oposição. Mais uma vez, o discurso técnico e administrativo é vitorioso. Taniguchi vence no primeiro turno com 54,9% dos votos válidos. Carlos Simões fica em segundo com 30%. Em seguida vem o candidato do PT, então vereador Ângelo Vanhoni, que faz 10%. Rosenmann fica em quarto lugar, com apenas 2,4% dos votos válidos, registrando o pior desempenho do PMDB na capital paranaense desde A soma dos votos de Taniguchi e Simões fica em 84,9%, o que demonstra uma redução no grau de polarização política em Curitiba, se comparado com a eleição de Apesar de ter sido eleito no primeiro turno em 1996, Taniguchi (agora no PFL) não conseguiu o mesmo desempenho eleitoral para a reeleição. Obteve apenas 43,9% dos votos válidos, pior marca do grupo de administradores ligados a Jaime Lerner desde Dos candidatos urbanistas, a votação de 2000 fica acima apenas

5 5 dos 41,2% de votos obtidos por Jaime Lerner em 1985, quando foi derrotado por Requião. Apesar disso, Taniguchi foi o mais votado no primeiro turno. Porém, a maior mudança eleitoral na cidade se deu no bloco da oposição. O PT conseguiu saltar de 10% de votos obtidos em 1996 para 35% no primeiro turno. O PMDB recuperou parte de sua votação média histórica. O candidato Maurício Requião, irmão caçula de Roberto Requião, ficou com 10,3%, na terceira posição. Em quarto lugar veio o PSDB com Luiz Forte Neto, 8,2%. Outros três candidatos fizeram 1% ou menos dos votos válidos. Esse retrospecto sumário de resultados eleitorais mostra que o curitibano tem optado por candidatos ou partidos com alguma experiência administrativa anterior e que se apresentem como bons técnicos nas campanhas eleitorais. No entanto, em função do crescimento da oposição, pela primeira vez nas últimas quatro eleições, um candidato a prefeito do grupo de Jaime Lerner não conseguiu maioria simples de votos no primeiro turno. 2 Pesquisas de intenção de votos 3 Os dados gerais mostram que o prefeito Taniguchi começou a campanha com índices de intenção de votos próximos da média histórica de votação dos candidatos urbanistas. Estava com 54%, em 9 de agosto, e subiu para 57% na medição de 24 de agosto. A partir da primeira quinzena de setembro, Taniguchi entra em linha descendente. Já em 5 de setembro, ele cai para 53%. Ele volta a cair para 51%, em 14 de setembro, desce para 45%, em 22 de setembro, e, finalmente, obtém 44%, em 29 de setembro. Dia 1º de outubro o prefeito consegue 43,89% dos votos válidos. No primeiro turno, dois candidatos da oposição apresentaram curvas ascendentes constantes durante os 90 dias: Vanhoni e Forte Neto. Vanhoni, que venceu as prévias do PT realizadas em maio de 2000, começou a campanha com 7% das intenções de voto. Subiu para 12% em 24 de agosto. Passou a 14%, em 5 de setembro, 19%, em 14 de setembro, 21%, em 22 de setembro, e 27%, em 29 de setembro. Obteve 35% dos votos válidos em 1º de outubro. Outro candidato que cresceu no primeiro turno foi Forte Neto. Arquiteto pouco conhecido na esfera política, embora muito conceituado profissionalmente, ele saiu de 1%, em 9 de agosto, passando a 2%, em 24 de agosto, 5%, em 5 de setembro, 6% em 14 de setembro, 5%, em 22 de setembro, e alcançou 7%, em 29 de setembro. Ele obteve votação de 8,28%. O candidato do PMDB, Maurício Requião, oscilou entre 10% e 15% até meados de setembro, quando começou a cair. Terminou com 10,33% dos votos, em terceiro lugar. Os demais concorrentes oscilaram na casa de 1% das intenções de voto durante todo o período. Com exceção de Eduardo Requião, que começou com 7% de intenções e terminou com 1,13% de votos válidos. 3 Devido à inexistência de um instituto regional que tenha feito pesquisas abertas durante a campanha local, optamos por fazer o acompanhamento do histórico das intenções de voto local através das pesquisas do instituto Datafolha e do Ibope. De maneira geral, os resultados das pesquisas de intenção de votos do Datafolha e Ibope se comprovaram tanto no primeiro quanto no segundo turno.

6 6 A primeira pesquisa Datafolha depois da votação de primeiro turno mostra mais uma queda acentuada de Taniguchi, chegando a 36% das intenções de voto, no dia 5 de outubro. Na rodada seguinte, em 17 de outubro, o candidato à reeleição consegue uma recuperação para 42%, índice mantido em 20 de outubro. Na última semana da campanha Taniguchi volta a apresentar um crescimento nas intenções de voto. Já nas pesquisas do dia 28 de outubro, faltando 24 horas para a votação, ele aparecia com 48%. Taniguchi terminou o segundo turno com 51,5% dos votos válidos. Ainda de acordo com o Datafolha, Vanhoni apresentou uma surpreendente ascensão no início do 2º turno. Em 5 de outubro, a pesquisa estimulada apontou 56% de intenções de voto para o candidato do PT. Nas três semanas seguintes esse índice começou a decrescer: 50%, em 18 de outubro, 44%, em 24 de outubro, e 46% no dia 28. A votação de Vanhoni ficou em 49,5% dos votos válidos. 3 A cobertura das eleições de 2000 A análise da cobertura da mídia impressa sobre as eleições 2000 em Curitiba baseou-se na coleta de dados de dois jornais: Gazeta do Povo e Folha do Paraná. A opção por esses veículos deve-se principalmente a dois fatores. O primeiro é que a Gazeta do Povo, jornal mais tradicional de Curitiba, é responsável pela maior parte dos jornais locais vendidos em Curitiba diariamente. A soma da circulação dos demais jornais diários com sede em Curitiba representa menos da metade das vendas da Gazeta do Povo. Levando em conta a predominância da Gazeta do Povo, optou-se por comparar os dados desse jornal da capital com a cobertura feita por um periódico com sede no interior do Estado. A Folha do Paraná tem sua sede na cidade de Londrina (norte do Estado) e conta com a maior circulação diária no interior do Paraná. A Gazeta do Povo faz parte da Rede Paranaense de Comunicação (RPC), principal grupo de comunicação paranaense. Esse grupo é formado por jornais, emissoras de rádio e uma rede de televisão de abrangência estadual, sendo a Gazeta do Povo o mais antigo veículo de comunicação desse grupo, com 83 anos de circulação. O principal acionista do grupo é o empresário Francisco Cunha Pereira, descendente de uma família tradicional em Curitiba. De acordo com o relatório fornecido pela direção do jornal ao IVC, a média de circulação da Gazeta do Povo é de 120,2 mil exemplares aos domingos e entre 64 mil e 66 mil entre segunda-feira e sábado. Esse é o total geral da tiragem, o que inclui vendas em banca, assinaturas, cortesias e distribuição gratuita. Do total, 72% (86,5 mil aos domingos e 46,8 mil durante a semana) circula na Região Metropolitana de Curitiba de acordo com o IVC. Outros 25% (30 mil aos domingos e 16,2 mil durante a semana) são vendidos no interior do Paraná e os 3% (3,6 mil aos domingos e 1,9 mil durante a semana) restantes distribuem-se nos demais Estados das regiões sul e sudeste do Brasil. A Folha do Paraná foi fundada em 1948, na cidade de Londrina, pelo empresário local João Milanez. Atualmente, o ex-senador e ex-ministro José Eduardo de Andrade Vieira é o sócio majoritário e diretor-executivo da Folha do Paraná. No passado, José Eduardo de Andrade Vieira foi proprietário de rede de televisão e de emissoras de rádio, mas atualmente restringe sua atividade no setor de comunicação à Folha do Paraná.

7 7 Mesmo com circulação estadual, a sede do jornal continua sendo na cidade de Londrina, segunda maior do Estado e principal pólo urbano do norte do Paraná. A tradição do jornal na região norte é tão grande que nas imediações de Londrina o periódico continua circulando com a sua primeira denominação, Folha de Londrina, enquanto no restante do Estado o mesmo jornal adota o nome de Folha do Paraná. O objetivo da dupla denominação (Folha do Paraná/de Londrina) é fazer com que o jornal ganhe circulação na Região Metropolitana de Curitiba e nas regiões Sul e Oeste do Estado sem perder o tradicionalismo no norte do Paraná A circulação da Folha do Paraná na Região Metropolitana de Curitiba é baixa, igualando-se a outros jornais da capital, muito aquém da Gazeta do Povo. Embora, em números absolutos, a tiragem total da Folha seja menor que a tiragem da Gazeta, a Folha é o jornal de maior circulação na região norte do Paraná. Levando-se em conta os demais jornais diários do Paraná, Gazeta do Povo e Folha do Paraná apresentam as maiores tiragens do Estado, com a particularidade de que a Gazeta circula predominantemente na Região Metropolitana de Curitiba e a Folha do Paraná é o principal jornal da Região Metropolitana de Londrina, no norte do Estado. Em média, aos domingos, são impressos 43,4 mil exemplares de Folha do Paraná, segundo o IVC. A circulação diária durante a semana varia entre 37 mil e 38 mil. Desse total, 47% (20,3 mil aos domingos e 17,8 mil de segunda-feira a sábado) fica na Região Metropolitana de Londrina. Outros 51% (22,1 mil aos domingos e 19,3 mil durante a semana) circulam no restante do Estado, inclusive Curitiba. Os 2% (868 exemplares aos domingos e 760 durante a semana) restantes vão para outros Estados da região Sul e Sudeste do País. Como a sede do jornal é em Londrina, o ICV não discrimina a medição da circulação na capital do Estado, mas, de acordo com a superintendência da sucursal da Folha do Paraná em Curitiba, a circulação do jornal nessa cidade gira em torno de 2,5 mil exemplares por dia, em média. 3.1 Cobertura Geral A julgar pela cobertura do processo eleitoral realizada pela Gazeta do Povo e pela Folha do Paraná, a mídia impressa não reservou muito espaço para as eleições municipais do ano Ao menos no que diz respeito à disputa para o cargo de prefeito, pode-se afirmar que a forma principal da ação 5 da mídia no processo eleitoral ocorreu mediante a sua própria ausência, estando os seus eventuais efeitos vinculados às conseqüências da invisibilidade da política no único período do cotidiano da sociedade em que o público é convidado para participar da política. Ou seja, se, em alguma medida, a cobertura política da mídia impressa exerceu influência sobre a disputa eleitoral, essa deve ser, em primeiro lugar, explicada em termos da baixa visibilidade do assunto eleições ao longo do processo eleitoral. 4 Foram analisadas todas as edições da Gazeta do Povo e da Folha do Paraná, desde o dia 01/07/2000, coincidindo com a fase de formação de chapas e alianças, até o dia 29/10/2000, véspera do segundo turno das eleições. Devido ao extravio de algumas edições, parte dos dados foi coletada no acervo da Biblioteca Estadual do Paraná. Ainda assim, não foi possível encontrar as seguintes edições da Folha do Paraná: 27 de agosto, 28 de agosto, 18 de setembro e 27 de outubro. Em relação à Gazeta do Povo, não tivemos acesso às edições de 3 de agosto e 20 de setembro. 5 Não há, aqui, a suposição de que se trata de ação consciente, mas apenas de que os meios de comunicação se comportam de uma determinada forma ou outra. Com uma certa freqüência, devido à presença de fatores que expressam heterogeneidade no interior de cada agência e entre os meios de comunicação, esse comportamento é ambíguo e, até mesmo, contraditório.

8 8 Alguns dados básicos ilustram esse argumento, a começar por aqueles referentes à quantidade e à dimensão das matérias 6. Ao longo do processo eleitoral, os dois jornais juntos publicaram matérias em que há referência ao nome de, pelo menos, um candidato à prefeitura de Curitiba. A média de matérias diárias, na Folha, é 5,86, e 5,68, na Gazeta. A área total das matérias é de ,6 centímetros quadrados, tendo a Folha dedicado ,3 cm 2 à cobertura das eleições 7 e a Gazeta, ,3 cm 2. A cobertura total dos dois jornais equivale a 117 páginas. Isso significa que a média diária de páginas relativas à cobertura das eleições realizada pelos dois jornais é 0,96, ou seja, menos de uma página. Em média, a área por matéria cobre 118,9 cm 2, na Gazeta, e 90,6 cm 2, na Folha. Em ambos os jornais, 97% das matérias situam-se em um dos quadrantes da página, sobrando 3% para as matérias cuja localização coincide com o espaço de meia página ou da página inteira. Quando categorizadas por dimensão (tabela 1), referente à fração da página inteira, as matérias que cobriram a eleição, em Curitiba, raramente ocupam mais de um quarto de página. Apesar das diferenças entre os dois jornais, mais de 80% das matérias não ultrapassam, em tamanho, um oitavo de página e 65%, na Gazeta, e 74%, na Folha, não cobrem mais do que um dezesseis avos de página. Tabela 1: FREQÜÊNCIA DAS MATÉRIAS POR DIMENSÃO Até 1/64 De 1/64 a 1/32 De 1/32 a 1/16 De 1/16 a 1/8 De 1/8 a 1/4 De 1/4 a 1/2 De 1/2 a 1/1 1/1 Total Base Jornal FP 47% 13% 14% 14% 8% 2% 1% 1% 100% 797 GP 37% 22% 6% 18% 11% 4% 1% 1% 100% 877 Embora apontem o caminho, esses números não são suficientes para alcançarmos uma conclusão definitiva a respeito da atenção dedicada pelos jornais curitibanos às eleições do ano Na ausência de parâmetros gerais que nos possibilitem avaliar, com mais precisão, esse quadro, comparamos esses números com aqueles de Belo Horizonte. Em relação ao mesmo período, o Estado de Minas e o Tempo, os dois jornais pesquisados em Belo Horizonte, apresentam o seguinte quadro: considerando os dois jornais e os dois turnos, o espaço dedicado à cobertura das eleições é de ,7 centímetros quadrados, correspondendo a uma média diária de 4,35 páginas, mais do que quatro vezes maior do que a média de Curitiba. Os jornais de Belo Horizonte publicaram um total de matérias. Em relação a esse aspecto, o valor de Belo Horizonte não chega a ser o dobro do número de matérias de Curitiba. Essa diferença poderia ter sido ainda menos acentuada caso a cobertura de Curitiba tivesse sido mais homogênea ao longo dos dois turnos. Pois, conforme veremos, em Curitiba, a cobertura das eleições ocorre, de fato, em dois tempos. 6 A matéria constitui a unidade de análise da pesquisa e, na entrada de dados, o critério para a inclusão de uma determinada matéria foi a menção ao nome de, pelo menos, um dos candidatos. Matéria é aqui entendida como a categoria geral que se refere às diversas formas de produção jornalística (reportagem, coluna assinada, editorial, etc.). 7 A extensão da cobertura em centímetros quadrados nos dois jornais é um primeiro indício de que a Folha dedicou menos atenção à eleição, em Curitiba, do que a Gazeta.

9 9 A diminuição da diferença entre as coberturas de Belo Horizonte e Curitiba quando passamos da área para o número de matérias está associada à presença marcante da coluna assinada nos jornais de Curitiba, o que faz com que, proporcionalmente, um grande número de matérias ocupe um pequeno espaço nos jornais de Curitiba 8. Analisando as formas das matérias nos jornais de Curitiba (tabela 2), é exatamente esse dado que chama a atenção: o predomínio das colunas assinadas. Entre as matérias da Gazeta do Povo, 61% correspondem à coluna assinada, enquanto que apenas 29% são reportagens. Esse quadro é ainda mais acentuado na Folha do Paraná, onde a coluna assinada é responsável por 66% das matérias, enquanto que a reportagem representa apenas 19%. Tabela 2: FREQÜÊNCIA DOS TIPOS DE MATÉRIA EM CURITIBA Reportagem artigo assinado coluna assinada Charge fotografia chamada 1ª Total Base página Jornal FP 19% 1% 66% 1% 10% 3% 100% 797 GP 29% 0% 61% 0% 7% 2% 100% 877 Essa prevalência da coluna assinada explica a diferença entre a cobertura dos dois jornais em relação à distribuição da localização das páginas. Percebe-se, na Folha, uma clara concentração de matérias nas primeiras páginas, enquanto que, na Gazeta, a cobertura das eleições situa-se, predominantemente, no meio do primeiro caderno. Se a Folha concedeu maior quantidade de seu espaço nobre para a cobertura eleitoral é porque suas colunas políticas fixas situam-se nas primeiras páginas do jornal, independentemente da cobertura das eleições. A Gazeta, ao contrário, costuma publicar as colunas políticas a partir da página nove. Mais uma vez, a comparação com Belo Horizonte não deixa dúvidas. Há, praticamente, uma inversão de valores entre as colunas assinadas e as reportagens (tabela 3). No caso de Belo Horizonte, por exemplo, as colunas assinadas não ocupam, em nenhum jornal, mais do que 23% da cobertura eleitoral, enquanto que as reportagens constituem 44% das matérias de um dos jornais (o Estado de Minas). Tabela 3: FREQÜÊNCIA DOS TIPOS DE MATÉRIA EM BELO HORIZONTE Reporta gem Artigo assinado Editorial Coluna assinada Charge Fotografia Chamada de primeira página Estado de Minas 44% 0% 0% 14% 38% 3% 100% 1156 O Tempo 42% 4% 23% 1% 26% 4% 100% 1653 Total Base O conjunto desses dados torna frágil a hipótese de que os jornais de Curitiba teriam reservado um espaço nobre 9, como, no caso, a coluna assinada, para a cobertura das eleições, o que indicaria que embora, sob todos os demais aspectos, incipiente essa cobertura teria tido maior destaque do que em outras capitais. A linha de interpretação mais consoante com os dados apresentados é a de que a 8 Isso porque, na coleta de dados, cada item da subdivisão interna das colunas assinadas (ex: informes) foi registrado como uma matéria. 9 Não há dúvida de que as colunas fixas de política nos jornais são assinadas pelos profissionais mais experientes e conceituados. Isso faz com que elas se constituam como um espaço de difusão qualitativa da informação. Essas colunas são lidas, principalmente, pelo público mais interessado no assunto e exercem repercussão significativa nos meios políticos.

10 10 predominância da coluna assinada reforça o comportamento da mídia impressa de Curitiba durante o processo eleitoral no ano de 2.000, somente dedicando atenção especial ao processo eleitoral naqueles espaços onde, nesse momento, não se poderia falar de outra coisa: nas colunas políticas. Já temos alguma informação a respeito da quantidade, da dimensão, da localização e da forma das matérias dedicadas à cobertura eleitoral nos jornais de Curitiba. Resta saber quais foram os assuntos mais presentes nessa cobertura. A análise do conteúdo das matérias frustra qualquer expectativa de que a quantidade (número e tamanho das matérias) pudesse ser compensada pela qualidade (a relevância pública dos assuntos). Os assuntos das matérias têm como objeto central o próprio processo eleitoral, acompanhando os momentos distintos desse ritual (tabela 4). Primeiro, o momento pré-eleitoral, com a formação de alianças e de chapas. Depois, o início do processo eleitoral, quando denúncias e litígios expressam a tentativa de retirar da disputa ou enfraquecer o adversário. Por último, o núcleo do processo eleitoral, movido pelas campanhas, pela pesquisa eleitoral, por mais denúncias e, eventualmente, pelo debate. São esses os ingredientes da maior parte das matérias. Como se pode observar, o debate político tem presença bastante discreta. Isso é ainda mais acentuado quando se considera que apenas a categoria debate temático indica que algum assunto público foi tematizado na cobertura da mídia impressa, pois a categoria debate refere-se apenas à cobertura de debates realizados em outras arenas. Tabela 4: FREQÜÊNCIA DOS ASSUNTOS Assunto Campanha ,3% Candidato ,7% Denúncia 110 6,6% Governo 122 7,3% Eleições 39 2,3% Apoios e alianças 149 8,9% Debate 30 1,8% Debate temático 11,7% Horário eleitoral 49 2,9% Litígio 52 3,1% TER 44 2,6% Pesquisa eleitoral ,2% Solenidade social 25 1,5% Outros 19 1,1% Certamente, a definição de agenda 10 constitui uma das principais formas de influência da mídia sobre as demais arenas públicas (incluindo a opinião pública e a 10 Para uma compreensão do conceito de definição de agenda e seu uso em pesquisas recentes, ver Fuks (2000). Poucos estudos têm sido realizados nessa área, no Brasil. Um dos poucos exemplos pode ser encontrado em Azevedo (2000). Ver também Miguel (1999).

11 11 agenda governamental). Ao limitar-se a acompanhar os rituais do processo eleitoral, estaria a mídia impressa abdicando de seu maior poder de intervenção no debate público 11? Nesse sentido, os jornais, ao invés de conduzir, parecem estar acompanhando o ritmo do processo eleitoral. Mais difícil do que apresentar esses dados é explicar as razões para o que se poderia chamar de desinteresse dos jornais em relação às eleições. Em princípio, era de se esperar que, no período em que a política passa a ser assunto mais presente no cotidiano da população e em que ela tende a proporcionar eventos mais adequados aos padrões de noticiabilidade 12, haveria uma maior cobertura da política por parte dos principais jornais do estado do Paraná. Entre as possibilidades explicativas, duas se destacam: 1) os jornais, ao menos no primeiro turno, acompanharam a tendência do seu leitor-eleitor, que, por antecipação, teria decidido reeleger o prefeito Cássio Taniguchi, o que tornou a eleição um assunto frio, cujo desdobramento não seria capaz de trazer novidades; 2) os próprios atores políticos envolvidos na disputa eleitoral mostraram-se incapazes de promover notícias 13, de forma a gerar fatos noticiáveis ao longo do processo eleitoral. Se, em alguma medida, a primeira interpretação a respeito da pouca atenção dedicada às eleições é válida, isso significa que, no mínimo, os jornais, ao acompanhar a opinião pública, contribuíram para fortalecer o sentimento de que a eleição já estava decidida e, portanto, tratava-se de um assunto de pouca importância. Não há dúvida de que, nesse caso, a mídia impressa, ainda que se submetendo às inclinações do leitor-eleitor, reforça a tendência em curso, ou, visto do ângulo oposto, enfraquece as possibilidades de outros eventuais rumos eleitorais. A segunda linha de interpretação distribui a responsabilidade pela difusão das notícias políticas entre os atores políticos relevantes no processo eleitoral. Nesse caso, os jornais estariam acompanhando a inércia dos principais interessados no resultado da disputa eleitoral. Portanto, a inabilidade de uns em promover notícias e a habilidade de outros em não promovê-las explicaria a baixa visibilidade das eleições do ano na mídia impressa. A lógica do comportamento da mídia seria, então, a seguinte: se não há produção de notícias por parte dos atores diretamente interessados, então os jornais não se interessam pelas eleições; se não há debate político durante o processo eleitoral ou se ele assume forma pouco adequadas para o tratamento jornalístico 14, então a mídia cobre a agenda dos candidatos. Essas duas linhas de interpretação complementam-se, no sentido de que o comportamento da mídia é influenciado tanto pelas preferências declaradas do eleitor como pela produção (ou não) de eventos noticiáveis por parte da ação estratégica 11 A pesquisa apenas coletou dados referentes à cobertura das eleições, portanto, a comprovação dessa hipótese depende de uma análise do jornal como um todo. 12 A respeito do conceito de noticiabilidade, ver Wolf (1987). 13 De acordo com essa visão, a notícia é o resultado de atividades (Schoenfeld, Meier, & Griffin 1979: 51) orientadas por um propósito de definir as ocorrências que assumirão a forma de eventos públicos, tornando, assim, parte da experiência pública (Molotch & Lester 1975:236). 14 Como, por exemplo, o tipo de interlocução (com os outros candidatos ausentes) que ocorre no Horário Eleitoral Gratuito.

12 12 dos atores políticos. Por outro lado, ao ser influenciado por esses fatores, os jornais reforçam certas tendências Comparação por turno e por jornal Não seria, no entanto, correto argumentar que a cobertura dos jornais de Curitiba foi homogênea durante todo o período eleitoral. A análise do período eleitoral como um todo tende a encobrir as particularidades de momentos específicos da disputa eleitoral, especialmente quando esses são de curta duração 15. Não há dúvida de que, enquanto o primeiro turno segue as características gerais apresentadas na seção anterior, o segundo turno revela diferenças em relação à cobertura geral. Essas diferenças têm um sentido unívoco: o aumento do interesse dos jornais pela eleição. A tabela 5 aponta essa tendência já na última quinzena do primeiro turno, quando se percebe um crescimento tanto no número de matérias quanto na área total da cobertura. Tabela 5: NÚMERO DE MATÉRIAS E MÉDIA DE ÁREA DA MATÉRIA (CM 2 ) POR QUINZENA Número de matérias Área média por matéria (cm 2 ) Folha do Paraná primeira quinzena de julho ,3 segunda quinzena de julho ,0 primeira quinzena de agosto ,0 segunda quinzena de agosto ,0 primeira quinzena de setembro ,0 segunda quinzena de setembro ,8 primeira quinzena de outubro ,3 segunda quinzena de outubro ,0 Gazeta do Povo primeira quinzena de julho ,3 segunda quinzena de julho ,0 primeira quinzena de agosto ,2 segunda quinzena de agosto ,0 primeira quinzena de setembro ,0 segunda quinzena de setembro ,1 primeira quinzena de outubro ,2 segunda quinzena de outubro ,0 A média diária de matérias dobra no segundo turno, alcançando 7,91, na Gazeta do Povo, e 8,17, na Folha do Paraná. A mesma tendência se verifica em relação às formas das matérias (tabela 6), com o aumento da proporção das reportagens e das chamadas de primeira página. Tabela 6: DISTRIBUIÇÃO DA FORMA DAS MATÉRIAS POR TURNO Jornal reportagem artigo assinado Coluna assinada charge fotografia chamada 1ª página Total FP 1º turno ,3%,2% 71,7% 1,1% 10,2% 2,4% 100,0% 2º turno ,2%,9% 59,1% 1,5% 9,5% 3,9% 100,0% GP 1º turno ,4%,4% 69,3%,2% 6,1% 1,6% 100,0% 2º turno ,9% 50,9%,5% 8,6% 3,1% 100,0% 15 Assim, por exemplo, dos noventa dias analisados, 60 dias correspondem ao primeiro turno e apenas 30, ao segundo turno.

13 13 Em relação à cobertura geral das eleições, os dois jornais curitibanos se comportaram de forma semelhante. No entanto, há variações significativas no que se refere à evolução da cobertura. Essas variações indicam que, embora ambos os jornais tenham dedicado mais atenção às eleições a partir do final do primeiro turno, a Gazeta do Povo passou a assumir um interesse maior do que a Folha do Paraná. Enquanto que, no primeiro turno, a área total da cobertura dos dois jornais era bastante próxima, no segundo turno a área da Gazeta é mais do que o dobro da área da Folha (tabela 7), o que está mais associado ao aumento do tamanho do que do número das matérias da Gazeta nesse período (tabela 8). Isso pode ser explicado pela base territorial dos jornais: a Gazeta é, de longe, o jornal mais lido em Curitiba e a Folha é um jornal sediado em Londrina e distribuído, principalmente, no interior do estado. Portanto, a eleição para prefeito, em Curitiba, é um assunto que interessa muito mais a Gazeta do Povo e seus leitores do que a Folha do Paraná. Tabela 7: MÉDIA POR MATÉRIA E TOTAL DE ÁREA (CM 2 ) POR TURNO Jornal período eleitoral Jornal período eleitoral Folha do Paraná primeiro turno N 460 Gazeta do Povo primeiro turno N 492 Média 93,212 Média 90,367 Soma 42877,5 Soma 44460,5 segundo turno N 337 segundo turno N 385 Média 87,017 Média 155,381 Soma 29324,8 Soma 59821,8 Tabela 8: DISTRIBUIÇÃO POR TAMANHO DE ÁREA POR TURNO NA GAZETA DO POVO GP período eleitoral primeiro turno Até 1/ % De 1/64 a 1/ % De 1/32 a 1/ % De 1/16 a 1/ % De 1/8 a 1/4 43 9% De 1/4 a 1/2 17 3% De 1/2 a 1/1 5 1% segundo turno 1/1 0 0 Até 1/ % De 1/64 a 1/ % De 1/32 a 1/ % De 1/16 a 1/ % De 1/8 a 1/ % De 1/4 a 1/2 22 6% De 1/2 a 1/1 6 2% 1/1 10 3% 3.2 Os candidatos nos jornais Visibilidade Não há dúvida de que, em linhas gerais, os jornais de Curitiba seguiram as preferências do eleitor-leitor. Ou seja, os candidatos que apresentaram maiores

14 14 chances eleitorais foram também aqueles que obtiveram maior exposição na mídia impressa. Mais do que isso, as coberturas da Folha e da Gazeta salvo uma exceção 16 espelharam a posição dos candidatos na corrida eleitoral, alterando-se à medida que surgiam novidades na corrida eleitoral. Os dados agregados mostram que, no primeiro turno, o candidato à reeleição teve um volume de aparições bastante superior aos demais candidatos. No total de citações aos nomes aos candidatos à prefeitura de Curitiba, Taniguchi (PFL) tem 2.006, contra de Vanhoni (PT), 497 de Maurício Requião, 301 de Forte Neto (PSDB), 268 de Eduardo Requião (PDT), 183 de Jamil Nakad (PRTB), 131 de Diego de Studze e 190 para o prefeito Taniguchi. Se somarmos as aparições do candidato à reeleição com as que se referem exclusivamente ao prefeito, Taniguchi fica com aparições. Além de ter maior presença no corpo das matérias, o candidato à reeleição ocupa, com maior freqüência, os espaços de maior destaque nas matérias. Assim, nome Taniguchi aparece em 7,2% dos títulos de matérias sobre as eleições municipais. Vanhoni aparece em 4,5%, Maurício, em 0,4%. Jamil Nakad, Forte Neto, Diego de Studze e Eduardo Requião não são citados em nenhum título. A referência ao prefeito aparece em 1% dos títulos nas edições analisadas. O lead, área nobre das matérias, é outro momento da cobertura sobre as eleições onde o candidato à reeleição tem maior visibilidade. Do total de vezes em que apareceu o nome de um dos sete candidatos a prefeito no lead de uma matéria, Cássio Taniguchi é responsável por 40,6%. Vanhoni vem em segundo com 24,4%, Maurício segue com 8,8%, Forte Neto com 5,6%, Eduardo Requião com 3,8%, Jamil Nakad com 2,7% e Diego de Studze com 1,7%. Taniguchi aparece como prefeito nos leads de 4,4% da cobertura. Conforme se pode observar, a mesma tendência se verifica em relação à ordem de aparição dos candidatos (tabela 9). Se analisarmos a freqüência com que cada candidato apareceu em primeiro lugar nas matérias dos dois jornais, Cássio permanece bem à frente e os demais concorrentes tendem a aparecer de acordo com a ordem que ocupam corrida eleitoral. Tabela 9: ORDEM DE APARIÇÃO DOS CANDIDATOS 16 A exceção, aqui, é o candidato Maurício Requião, que, mesmo empatando e, posteriormente, perdendo para o Vanhoni, nas pesquisas eleitorais, continuou na frente durante todo o primeiro turno na cobertura da Folha. Essa exceção pode ser explicada, em parte, pela expectativa difusa de que o Maurício Requião seria o candidato de oposição com maior número de votos.

15 15 Jornal Cassio Vanhoni Forte Neto Maurício Jamil Eduardo Diego Prefeito FP 1 75% 59% 31% 45% 28% 31% 22% 78% 2 21% 28% 19% 30% 2% 17% 11% 15% 3 3% 6% 13% 15% 8% 13% 8% 3% 4 1% 4% 18% 5% 8% 16% 5% 0% 5 0% 2% 14% 3% 14% 13% 0% 0% 6 0% 1% 3% 0% 28% 8% 44% 4% 7 0% 0% 2% 1% 12% 1% 10% 0% GP 1 76% 53% 22% 25% 20% 17% 10% 83% 2 19% 36% 16% 30% 3% 12% 9% 9% 3 2% 6% 15% 30% 7% 13% 12% 9% 4 0% 3% 26% 6% 9% 24% 7% 0% 5 0% 1% 14% 6% 10% 26% 6% 0% 6 0% 1% 5% 0% 40% 5% 12% 0% 7 0% 0% 2% 5% 10% 3% 44% 0% Considerando o número total de aparições e o número de matérias em que os candidatos apareceram nos dois jornais 17 (tabela 10), percebe-se, mais uma vez, que a cobertura atribui pesos aos concorrentes semelhantes àqueles revelados pela pesquisa eleitoral 18. Tabela 10: PRESENÇA EM MATÉRIAS POR TURNO Jornal Cássio Vanhoni Forte Maurício Jamil Eduardo Diego Prefeito FP 1º turno 44% 19% 13% 28% 8% 16% 6% 7% 2º turno 55% 49% 4% 5% 1% 2% 1% 5% GP 1º turno 41% 23% 17% 24% 13% 18% 12% 4% 2ºturno 38% 44% 4% 3% 1% 1% 1% 2% Da mesma forma, uma análise de evolução quinzenal desse quadro (tabela 11) mostra que, em linhas gerais, as coberturas dos jornais da mídia não diferem muito da dinâmica do próprio processo eleitoral, acompanhando as mudanças mais significativas na disputa eleitoral. Isso significa que, nesse caso, só é possível falar de neutralidade da imprensa no sentido de que a mídia impressa não segue as suas próprias preferências, mas, certamente, não em termos de igualdade de espaço para os concorrentes. Surpreende o fato de que o número de aparições em matérias dos dois principais candidatos se aproxima dos números apresentados nas pesquisas eleitorais. Assim, Cássio Taniguchi está presente em 44% das matérias da última quinzena do primeiro turno da eleição (última quinzena de setembro), enquanto que Vanhoni aparece em 33%. Tabela 11: PRESENÇA EM MATÉRIAS POR QUINZENA Jornal Cássio Vanhoni Forte Maurício Jamil Eduardo Diego Prefeito em cada matéria. 17 O número total de aparições leva em consideração o número de vezes em que o candidato foi citado 18 Para uma comparação, ver a seção 2 desse artigo.

16 16 F P 1ªquinzena de julho 41% 23% 14% 37% 6% 23% 5% 1% 2ªquinzena de julho 53% 8% 4% 29% 1% 7% 1% 9% 1ªquinzena de agosto 42% 24% 8% 25% 4% 19% 3% 15% 2ªquinzena de agosto 42% 24% 23% 32% 21% 18% 11% 10% 1ªquinzena de setembro 50% 22% 21% 31% 7% 17% 5% 2% 2ªquinzena de setembro 38% 16% 11% 17% 10% 11% 8% 7% 1ªquinzena de outubro 52% 40% 8% 10% 3% 4% 3% 9% 2ªquinzena de outubro 59% 57% 2% 2% 1% 1% 1% 0% G P 1ªquinzena de julho 40% 20% 9% 13% 4% 11% 3% 7% 2ªquinzena de julho 32% 14% 10% 30% 6% 14% 5% 5% 1ªquinzena de agosto 56% 17% 6% 17% 5% 12% 3% 8% 2ªquinzena de agosto 44% 37% 32% 37% 30% 33% 25% 4% 1ªquinzena de setembro 32% 12% 12% 12% 9% 13% 13% 1% 2ªquinzena de setembro 44% 33% 28% 29% 19% 21% 16% 1% 1ªquinzena de outubro 39% 39% 6% 8% 4% 4% 3% 1% 2ªquinzena de outubro 36% 49% 3% 2% 1% 1% 2% Embora seja inegável a correspondência entre o desempenho nas pesquisas eleitorais e a visibilidade na mídia, supõe-se que os profissionais do jornalismo têm coisas mais importantes a fazer do que adequar, a cada nova edição, a exposição dos candidatos à medida exata de seu desempenho. Essa obviedade coloca um problema para a análise: é impossível afirmar qualquer coisa além das grandes tendências, como, por exemplo, a expectativa de que quem ocupa lugar de destaque na corrida eleitoral também assuma lugar de destaque na cobertura dos jornais. Não há, portanto, parâmetros mais específicos para explicar o grau de exposição do candidato. A tabela 11 apresenta dois dados interessantes em relação à evolução temporal da visibilidade dos candidatos, no primeiro turno: 1) a crescente proximidade entre os três principais candidatos de oposição (Vanhoni, Maurírcio Requião e Forte Neto); 2) o aumento da presença dos candidatos nanicos (Jamil e Diego), especialmente a partir da segunda quinzena de agosto. Dois fatores podem explicar essa crescente democratização da exposição dos candidatos nos jornais. O primeiro é a entrada do Horário Eleitoral Gratuito, que assegura condições de visibilidade pública até mesmo aos candidatos que, de outra forma, não conseguiriam chamar a atenção da mídia. Embora com conseqüências diferentes, a pesquisa eleitoral também é um assunto que proporciona igualdade de acesso dos candidatos aos jornais. Não é, portanto, mera coincidência que candidatos com baixa visibilidade na mídia, como o Diego de Studze e o Jamil Nakad, ultrapassam os seus adversários quando se refere à proporção em que aparecem nos assuntos horário eleitoral gratuito e pesquisa eleitoral em relação aos demais temas (tabela 12). Tabela 12: DISTRIBUIÇÃO DOS ASSUNTOS POR APARIÇÃO Cássio Vanhoni Forte Maurício Jamil Eduardo Diego Prefeito Campanha 43,8% 28,7% 6,9% 13,1% 3,1% 7,0% 1,7% 2,7% Candidato 43,9% 39,2% 12,7% 20,3% 8,5% 14,2% 5,7% 1,4% Denúncia 62,7% 35,5% 2,7% 13,6% - 1,8% - 3,6% Governo 37,7% 13,1% 4,1% 9,0% 2,5% 4,1% 2,5% 23,8% Eleições 59,0% 61,5% 17,9% 15,4% 12,8% 15,4% 12,8% 2,6% Apoios e alianças 31,5% 25,5% 10,7% 8,7% 2,0% 4,7% 2,7% 2,0% Debate 33,3% 40,0% ,3% Debate temático 18,2% 18,2% Horário eleitoral 53,1% 51,0% 26,5% 24,5% 16,3% 16,3% 16,3% - Litígio 71,2% 11,5% 1,9% 19,2% 1,9% - 5,8% TER 65,9% 36,4% 9,1% 20,5% 15,9% 11,4% 13,6% 2,3% Pesquisa eleitoral 35,7% 48,0% 29,2% 42,1% 28,7% 35,1% 24,6% 2,3% Solenidade social 32,0% ,0% - 32,0% Outros 36,8% 47,4% 10,5% 21,1% - 10,5% - 10,5%

17 17 Um outro fator que, em Curitiba, favoreceu uma maior exposição dos candidatos com menos oportunidade de aparecer na mídia impressa foi o aumento do número de reportagens, no final do primeiro turno. Isso se torna mais evidente no caso da Gazeta do Povo. A reportagem é a forma de matéria em que os candidatos de menor expressão eleitoral aparecem com maior freqüência (tabela 13). No caso do candidato Eduardo Requião, há, praticamente, um empate entre o número de colunas assinadas e reportagens em que aparece. Já o candidato Jamil aprece com maior freqüência em reportagens do que em colunas assinadas. Obviamente, esse quadro contrasta com os números gerais da cobertura onde, conforme já foi observado, predomina a coluna assinada. Esse predomínio das colunas assinadas favorece a exposição dos três principais candidatos, em especial a do candidato à reeleição. No primeiro turno, entre os tipos de matéria em que figura o nome Cássio Taniguchi, 68,8%, dos casos são colunas assinadas e apenas 31,9%, são reportagens. A visibilidade dos candidatos Maurício Requião e Vanhoni obedece ao mesmo padrão em relação à forma das matérias: respectivamente concentram 61,9% e 60,8% de suas aparições nas colunas assinadas e apenas 31,7% e 24,8% nas reportagens. Tabela 13: APARIÇÃO POR TIPO DE MATÉRIA (GAZETA DO POVO, PRIMEIRO TURNO) Reportagem artigo assinado coluna assinada charge fotografia Chamada 1ª página Cássio 24,8%,5% 68,8% - 4,5% 1,5% Vanhoni 31,9%,9% 61,9% - 1,8% 3,5% Forte 44,0% 1,2% 50,0% 1,2% 3,6% - Maurício 31,7%,8% 60,8%,8% 2,5% 3,3% Jamil 54,5% 1,5% 40,9% 1,5% 1,5% - Eduardo 46,1% 1,1% 48,3% 1,1% 2,2% 1,1% Diego 63,8% 1,7% 31,0% 1,7% 1,7% - Prefeito 30,0% - 50,0% - 20,0% - Se considerarmos apenas as reportagens, veremos que a presença dos candidatos na mídia impressa tende ao equilíbrio. No caso da Gazeta do Povo, podese até mesmo falar em empate técnico entre todos os candidatos de oposição (tabela 14). O mesmo não pode ser dito das colunas assinadas, onde a exposição dos candidatos reitera as desigualdades expressas nas pesquisas de intenção de votos (tabela 15). Tabela 14: PRESENÇA EM REPORTAGENS (PRIMEIRO TURNO) Cássio Vanhoni Forte Maurício Jamil Eduardo Diego Prefeito Jornal % % % % % % % % Folha do Paraná 62% 45% 39% 52% 26% 39% 24% 6% Gazeta do Povo 45% 33% 34% 35% 33% 37% 34% 5% Tabela 15: PRESENÇA EM COLUNA ASSINADA (PRIMEIRO TURNO) Jornal Cássio Vanhoni Forte Maurício Jamil Eduardo Diego Prefeito Folha do Paraná 44% 15% 8% 24% 5% 11% 2% 7% Gazeta do Povo 41% 21% 12% 21% 8% 13% 5% 3%

18 Valência As informações a respeito da visibilidade dos candidatos na mídia são importantes, mas sem saber algo a respeito do sentido dessa visibilidade, pouco podemos dizer a respeito da cobertura eleitoral dos jornais. Em outras palavras, não basta saber quem esteve mais ou menos presente nos jornais ao longo do processo eleitoral. Há de se saber também algo a respeito do valor associado a essa presença. No caso da presente análise, esse valor refere-se ao tom 19 da presença. A aparição pode ter uma valência positiva, negativa ou neutra para a candidatura do candidato citado. Nesse sentido, a informação a respeito do número de vezes que um candidato apareceu na cobertura do processo eleitoral é insuficiente para uma análise do comportamento da mídia impressa. Se, por exemplo, um determinado candidato superou os demais em termos de visibilidade nos meios de comunicação, é a valência predominante em suas aparições que nos servirá de guia para interpretar essa aparente vantagem. Com relação à valência da candidatura, consideraremos, separadamente, os dois tipos mais freqüentes de matérias: as colunas assinadas e as reportagens. Veremos que a valência expressa de forma mais saliente a diferença entre esses dois tipos de produção jornalística. Argumentamos, anteriormente, que a reportagem foi, em Curitiba, mais democrática do que a coluna assinada, oferecendo maiores oportunidades de visibilidade aos candidatos com menos recursos eleitorais. Agora, defenderemos a idéia de que a reportagem tendeu mais à neutralidade do que a coluna assinada. Não nos parece necessário um grande esforço argumentativo para sustentar essa idéia, pois ela se explica, em grande medida, pela própria diferença de natureza entre esses tipos de matéria. A coluna política constitui um dos espaços mais opinativos da cobertura política, onde se espera que o colunista enquanto especialista, mas de acordo com o seu enfoque singular 20 escolha e avalie os assuntos e atores políticos que considere mais relevantes. A reportagem, por outro lado, é o tipo de matéria onde se espera que prevaleça a neutralidade, o que se traduz, nesse caso, num texto mais descritivo. Na Gazeta do Povo, a candidatura de Taniguchi aparece com o maior índice de valência positiva, 43% (tabela 16). Vanhoni tem 37%, Forte Neto, 25% e Maurício, 22%. É o mesmo Maurício quem ganha em valência negativa, com 35%. Vanhoni fica com 23%, Forte Neto, com 20% e Taniguchi, com 18%. Na Folha do Paraná, o quadro é diferente. Exceto no caso do Maurício, há uma inversão da distribuição entre as valências positivas e negativas. A candidatura de Taniguchi aparece com 25% de valência positiva e 31% de valência negativa. Vanhoni fica com 27% de valência positiva e 27%, negativa. Forte Neto tem 18% de valência positiva e 23%, negativa. Maurício fica com 12% de valência positiva e 44% de valência negativa. 19 Usamos o termo no mesmo sentido que certos estudos na área de políticas públicas, que têm levado em consideração o tom positivo ou negativo associado, num determinado momento, a assuntos que são objetos de políticas públicas específicas (Baumgartner & Jones 1993) ou mesmo aos públicos-alvos das políticas (Schneider & Ingram 1993). 20 É esse enfoque singular que determina a preferência do leitor por determinado colunista, em geral por aquele que apresenta uma visão de mundo mais próxima da sua. Esse tema está presente em Downs (1999).

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