Boletimj. a Contabilidade Gerencial. Manual de Procedimentos. Temática Contábil e Balanços. Veja nos Próximos Fascículos. Fascículo N o 09/2012

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1 Boletimj Manual de Procedimentos Fascículo N o 09/2012 a Contabilidade Gerencial O Ebitda como ferramenta no cálculo de haveres na retirada de sócios Observações sobre a utilização do Ebitda para fins da avaliação dos direitos e haveres dos sócios retirantes da sociedade. Pág. 1 a Auditoria O processo de avaliação de riscos do controle interno Considerações sobre o processo de identificação e avaliação dos riscos pelo auditor em face do entendimento sobre o sistema de informação, as funções, as responsabilidades e as demonstrações contábeis da entidade. Pág. 6 Veja nos Próximos Fascículos a Atividades de controle interno e riscos decorrentes de Tecnologia de Informação (TI) a Monitoramento dos controles, entendimento das fontes de informação e identificação e avaliação de riscos de distorção relevantes a Consolidação das demonstrações contábeis e a eliminação de saldos patrimoniais

2 2012 by IOB Capa: Marketing IOB Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial IOB Telefone: (11) (São Paulo) (Outras Localidades) Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Temática contábil e balanços : ebtida como ferramenta no cálculo de haveres ed. -- São Paulo : IOB, (Coleção manual de procedimentos) ISBN Balanços contábeis 2. Empresas - Contabilidade I. Série CDD Índices para catálogo sistemático: 1. Administração financeira : Empresas Análise de balanços : Empresas : Administração financeira Balanços : Empresas : Administração financeira Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei n o 9.610, de , DOU de ). Impresso no Brasil Printed in Brazil Boletim IOB

3 Boletimj Manual de Procedimentos a Contabilidade Gerencial O Ebitda como ferramenta no cálculo de haveres na retirada de sócios SUMÁRIO 1. Introdução 2. Aplicação do Ebitda no cálculo de haveres dos sócios 3. Exemplo 1. INTRODUÇÃO O Ebitda se tornou, já há algum tempo, uma ferramenta muito utilizada pelo mercado, sobretudo na avaliação de empresas. Isso se deve ao fato de que esse indicador considera, basicamente, os ganhos gerados pela atividade principal da empresa. se alterar a cláusula que trata dos haveres dos sócios retirantes, adaptando-as a essa nova realidade. Trata-se de uma medida útil do ponto de vista prático, pois garante, de forma relativamente segura, que o sócio retirante não seja prejudicado. Naturalmente, o Ebitda, isoladamente, não é suficiente para apurar o valor do quinhão a que tem direito o sócio retirante. Aliado a essa fantástica ferramenta muitos contratos trazem cláusulas que preveem, por exemplo, a projeção das demonstrações financeiras, sobretudo da demonstração do resultado do exercício, para então se aplicar o Ebitda e apurar o valor a que tem direito o sócio retirante. Literalmente, no idioma inglês, Ebitda significa Earnings Before Interest, Taxes Depreciation and Amortization. Na prática, e traduzindo para o nosso idioma, trata-se do lucro antes dos juros (não devemos esquecer de excluir os juros sobre o capital próprio registrados como despesas), impostos incidentes sobre o lucro, as depreciações e amortizações. 2. APLICAÇÃO DO EBITDA NO CÁLCULO DE HAVERES DOS SÓCIOS É fato que o Ebitda é utilizado, com muita frequência, na avaliação de empresas, pois tem o poder de medir a produtividade e a eficiência das operações. No entanto, nos últimos anos tem-se observado a utilização do Ebitda como ferramenta na determinação de haveres no caso de sócios retirantes de sociedades. Boa parte dos contratos sociais das empresas constituídas nos últimos anos já traz cláusula que dispõe sobre o assunto. Já, nas empresas mais antigas, tem-se percebido uma movimentação no sentido de Naturalmente, o Ebitda, isoladamente, não é suficiente para apurar o valor do quinhão a que tem direito o sócio retirante Alerta-se que as cláusulas que versam sobre o tema - como todas as demais do contrato social - devem ser as mais claras e precisas possíveis, evitando com isso possíveis demandas judiciais futuras. É importante destacar, também, que o Ebitda revela-se como um parâmetro na avaliação dos direitos do sócio retirante, o que não significa que sua participação na sociedade resuma-se ao valor apurado por esse método. 3. EXEMPLO 3.1 Cláusula contratual que prevê o Ebitda como parâmetro no cálculo de haveres dos sócios retirantes Segue exemplo e cláusula contratual que contempla o Ebitda como parâmetro para efeito de cálculo de haveres de sócios retirantes. Naturalmente, se utilizada na prática, a referida cláusula deverá ser adaptada às reais necessidades e aos interesses da empresa e dos sócios. CLÁUSULA... - A entrada de novos sócios dependerá da aprovação unânime de todos os sócios, sendo que, Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Mar/ Fascículo 09 TC 1

4 nenhum sócio poderá ceder ou transferir qualquer de suas quotas a terceiros sem previamente oferecer ao outro sócio o direito de adquiri-las. [...] Parágrafo... - os haveres do sócio retirante serão calculados pelo critério de avaliação denominado Ebtida (Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization), ou seja, lucro antes dos juros, impostos incidentes sobre o lucro, as depreciações e amortizações, projetando-se a demonstração do resultado do exercício que anteceder a saída do sócio para os 5 (cinco) anos seguintes à data do exercício do direito de recesso, devendo ser adotados os seguintes parâmetros: a) crescimento da receita operacional bruta: com base a média histórica dos 5 (cinco anos) anteriores ao recesso; b) deduções da receita operacional bruta: com base a média histórica dos 5 (cinco anos) anteriores ao recesso; c) custo da operação: com base a média histórica dos 5 (cinco anos) anteriores ao recesso; d) despesas comerciais e administrativas: com base a média histórica dos 5 (cinco anos) anteriores ao recesso; e) despesas com depreciação: com base na média do crescimento histórico do qüinqüênio que antecede ao recesso; f) despesas financeiras: serão calculadas sobre os saldos projetados dos empréstimos e financiamentos onerosos. Os saldos dos empréstimos e financiamentos serão projetados tendo como base a média histórica dos 5 (cinco anos) anteriores ao recesso; f.1) as despesas financeiras de curto prazo serão determinadas aplicando-se sobre o saldo projetado para cada ano da taxa de juros de operação de crédito cobrados das pessoas jurídicas pelos 2 maiores bancos privados nacionais no ano que anteceder ao recesso; f.2) as despesas financeiras de longo prazo serão determinadas aplicando-se sobre o saldo projetado para cada ano da média da taxa de juros de operação de financiamento de bens cobrados das pessoas jurídicas pelos 2 maiores bancos privados nacionais no ano que anteceder ao recesso; g) receitas financeiras: serão calculadas a partir dos saldos projetados de aplicações financeiras tendo como base a média histórica dos 5 (cinco anos) anteriores ao recesso. As receitas financeiras serão determinadas aplicando-se sobre o saldo projetado a taxa de 90% do CDI acumulado no ano que anteceder ao recesso; h) outras despesas e receitas operacionais: com base a média histórica das dos 5 (cinco anos) anteriores ao recesso; i) contribuição social sobre o lucro: com base no lucro tributável projetado para cada ano;e j) imposto de renda pessoa Jurídica: com base no lucro tributável projetado para cada ano. 3.2 Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) dos 5 anos que antecedem do recesso DRE HISTÓRICA RECEITA BRUTA DE VENDAS (-) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA Devoluções e abatimentos Impostos incidentes/vendas (=) RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS (-) Custo (=) LUCRO BRUTO (-) DESPESAS OPERACIONAIS Despesas com vendas Despesas administrativas Outras receitas Receitas financeiras Outras despesas (=) Despesas financeiras (-) RESULTADO DO EXERCÍCIO ANTES DO IRPJ/CSL (=) IRPJ/CSL LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO TC Manual de Procedimentos - Mar/ Fascículo 09 - Boletim IOB

5 3.3 Evolução das contas de resultado e média de crescimento histórico CRESCIMENTO HISTÓRICO 2008/ / / /2010 Média de crescimento 11,59% 19,42% 19,42% 14,98% 16,35% 16,56% 22,89% 35,00% 5,56% 20,00% 42,45% 42,42% 77,30% -30,00% 33,04% 12,88% 19,38% 25,95% 16,27% 18,62% 11,39% 19,27% 18,74% 15,44% 16,21% 12,67% 13,09% 17,42% 17,05% 15,06% 8,65% 32,99% 21,23% 12,50% 18,84% 7,23% 35,02% 19,98% 13,27% 18,87% 2,70% 62,30% 8,68% -10,60% 15,77% 21,56% 24,80% 21,22% 14,83% 20,60% 40,00% -14,29% -33,33% 15,00% 1,85% 87,10% -24,14% 69,60% 94,64% 56,80% -56,09% -15,58% -4,51% 195,28% 29,78% 124,26% 128,76% 68,05% 19,70% 85,19% 58,85% -15,28% 68,81% -8,15% 26,05% 43,59% -10,71% 50,00% -6,67% 19,05% 61,76% -16,06% 72,20% -8,39% 27,38% 3.4 DRE projetada DRE PROJETADA PARA FINS DE DETERMINAÇÃO DO EBITDA Notas RECEITA BRUTA DE VENDAS (1) (-) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA Devoluções e abatimentos (2) Impostos incidentes/vendas (3) (=) RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS (-) Custo (4) (=) LUCRO BRUTO (-) DESPESAS OPERACIONAIS Despesas com vendas (5) Despesas administrativas (6) Outras receitas (7) Receitas financeiras (10) Outras despesas (7) Despesas financeiras (9) (=) RESULTADO DO EXERCÍCIO ANTES DO IRPJ/CSL (-) IRPJ/CSL (11) (=) LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO Premissas adotadas na projeção da DRE NOTAS E PREMISSAS ADOTADAS NA ELABORAÇÃO DA DRE PROJETADA COM BASE NA CLÁUSULA CONTRATUAL (1) (2) (3) O crescimento da receita operacional bruta foi calculado pela média histórica avaliada do período de 5 anos anteriores ao recesso O crescimento das devoluções e abatimentos foi projetado com base na média histórica dos 5 anos anteriores ao do recesso O crescimento dos Impostos foi projetado com base na média histórica dos 5 anos anteriores ao do recesso 16,35% 1, ,04% 1, ,62% 1,1862 Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Mar/ Fascículo 09 TC 3

6 (4) (5) (6) (7) (8) O crescimento do custo da operação foi projetado com base na média histórica dos 5 anos anteriores ao do recesso O crescimento das despesas com vendas foi projetado com base na média histórica dos 5 anos anteriores ao do recesso O crescimento das despesas administrativas foi projetado com base na média histórica dos 5 anos anteriores ao do recesso O crescimento das outras despesas operacionais foi projetado com base na média histórica dos 5 anos anteriores ao do recesso O crescimento das outras receitas operacionais foi projetado com base na média histórica dos 5 anos anteriores ao do recesso (9) Informações bancárias Taxa de juros de operação de financiamento de bens cobrados das pessoas jurídicas pelos 2 maiores bancos privados nacionais: Banco A 23,00% Banco B 24,90% Média 23,95% Taxa de juros de operação de crédito cobrado das pessoas jurídicas pelos 2 maiores bancos privados nacionais no ano do recesso Banco A 26,824% Banco B 34,489% Média 30,66% Informações contábeis Empréstimos de curto prazo 15,06% 1, ,77% 1, ,60% 1, ,78% 1,2978 1,85% 1, Empréstimos e financiamentos de curto prazo - Saldos em dezembro dos últimos anos anteriores ao recesso Saldos obtidos nos livros contábeis Crescimento e média histórica dos empréstimos e financiamentos de curto prazo Média histórica 1,05% 2,08% 4,08% 1,96% 2,29% Projeção dos empréstimos e dos encargos financeiros de C/P para os próximos 5 anos Saldos projetados Encargos financeiros de curto prazo projetados Empréstimos de Longo prazo Empréstimos e financiamentos de longo prazo - Saldos em dezembro dos últimos anos anteriores ao recesso Crescimento e média histórica dos empréstimos e financiamentos de longo prazo 11,11% 6,25% 5,88% 8,89% 8,03% Projeção dos empréstimos a L/P para os próximos 5 anos Saldos projetados Encargos financeiros de longo prazo projetados TC Manual de Procedimentos - Mar/ Fascículo 09 - Boletim IOB

7 (10) Receitas financeiras CDI acumulado dos últimos 12 meses 11,62% Taxa aplicável: 90% do CDI 10,46% Saldos históricos das aplicações financeiras Média ,94% 4,76% 0,91% 2,70% 2,83% a Projetou-se o crescimento das aplicações financeiras com base na variação ocorrida em 2011, em relação a Saldos projetados de aplicações financeiras para os próximos 5 anos Receitas financeiras com base no saldo de aplicações financeiras projetadas (11) IRPJ/CSL aplicável na operação Lucro contábil (Lucro antes do IRPJ/CSL) (+) Adições prováveis ao lucro (-) Exclusões prováveis ao lucro (=) Base de cálculo do IRPJ/CSL Cálculo da CSL Alíquota 9% Cálculo do IR Normal (15%) (+) Adicional (10%) IRPJ b As adições e exclusões ao lucro contábil, para fins de apuração do lucro real projetado tributável foram fornecidas pelo departamento fiscal (12) Depreciação Saldo conforme balance, dos últimos 5 anos que antecedem ao recesso Média Crescimento 21,52% 24,93% 21,05% 14,95% 20,61% Depreciação projetada c Depreciação projetada com base na média do crescimento histórico do quinquênio que antecede ao recesso 3.5 Determinação do Ebitda EBITDA Notas RESULTADO DO EXERCÍCIO ANTES DO IRPJ/CSL (+) Depreciação (12) (+) Despesas financeiras (9) (-) Receitas financeiras (10) (=) Ebitda EBITDA TOTAL Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Mar/ Fascículo 09 TC 5

8 Portanto, com base nas informações acima, os haveres do sócio retirante corresponderá à participação no capital social, multiplicado pelo valor do Ebitda Total (R$ ). Se o sócio retirante, por exemplo, tiver uma participação no capital social de 15%, seus haveres, segundo o Ebitda, corresponderão a R$ N a Auditoria O processo de avaliação de riscos do controle interno SUMÁRIO 1. Introdução 2. Processo de avaliação de riscos 3. Entendimento sobre o sistema de informação 4. Funções e responsabilidades sobre demonstrações contábeis 1. Introdução O auditor deve buscar entender se a entidade tem processo para: a) identificar riscos de negócio relevantes para os objetivos das demonstrações contábeis; b) estimar a significância dos riscos; c) avaliar a probabilidade de sua ocorrência; e d) decidir sobre ações em resposta a esses riscos. Neste texto, tendo como base a NBC TA 315, discorremos sobre o processo de identificação de riscos, a importância do entendimento sobre o sistema de informações e as funções e responsabilidade sobre as demonstrações contábeis. 6 TC Manual de Procedimentos - Mar/ Fascículo 09 - Boletim IOB

9 Nota A NBC TA Identificação e Avaliação dos Riscos de Distorção Relevante do Entendimento da Entidade e do seu Ambiente - foi aprovada pela Resolução CFC n o 1.212/ Processo de avaliação de riscos O processo de avaliação de riscos da entidade forma a base de como a administração determina os riscos a serem gerenciados. Se esse processo é apropriado às circunstâncias, incluindo a natureza, o tamanho e a complexidade da entidade, ele auxilia o auditor na identificação de riscos de distorção relevante. Determinar se o processo de avaliação de riscos da entidade é apropriado às circunstâncias é uma questão de julgamento. Se a entidade estabeleceu tal processo (daqui em diante, processo de avaliação de risco da entidade ), o auditor deve obter entendimento desse processo e de seus resultados. Se o auditor identificar riscos de erro relevante que a administração deixou de identificar, o auditor deve avaliar se havia risco subjacente, do tipo que esperava que fosse identificado pelo processo de avaliação de risco da entidade. Se houver tal risco, o auditor deve obter entendimento do motivo pelo qual o processo deixou de identificá-lo e avaliar se o processo é apropriado as suas circunstâncias ou determinar se há uma deficiência significativa nos controles internos relacionados ao processo de avaliação de risco da entidade. Se a entidade não estabeleceu tal processo ou se possui processo informal, o auditor deve discutir com a administração se os riscos de negócio relevantes para os objetivos de demonstrações contábeis foram identificados e como foram tratados. O auditor deve avaliar se a ausência de um processo de avaliação de risco documentado é apropriada nas circunstâncias ou determinar se representa uma deficiência significativa no controle interno. Nota Em uma entidade de pequeno porte, é improvável que haja um processo de avaliação de riscos estabelecido. Em tais casos, é provável que a administração identifique riscos por meio de envolvimento pessoal no negócio. Independentemente das circunstâncias, porém, ainda é necessário indagar a respeito de riscos identificados e como eles são considerados pela administração. 3. Entendimento sobre o sistema de informação O sistema de informação e os processos de negócio relacionados são relevantes para as demonstrações contábeis e sua comunicação. O auditor deve obter entendimento do sistema de informação, inclusive dos processos de negócio relacionados relevantes para as demonstrações contábeis, incluindo os seguintes: a) as classes de transações nas operações da entidade que sejam significativas para as demonstrações contábeis; b) os procedimentos, tanto de tecnologia de informação (TI) quanto de sistemas manuais, pelos quais essas transações são iniciadas, registradas, processadas, corrigidas conforme a necessidade, transferidas para o razão geral e divulgadas nas demonstrações contábeis; c) os respectivos registros contábeis, informações-suporte e contas específicas nas demonstrações contábeis utilizados para iniciar, registrar, processar e reportar transações; isto inclui a correção de informações incorretas e a maneira como as informações são transferidas para o razão geral. Os registros podem estar em forma manual ou eletrônica; d) como o sistema de informações captura eventos e condições que são significativos para as demonstrações contábeis, que não sejam transações; e) o processo usado para elaborar as demonstrações contábeis da entidade, inclusive estimativas e divulgações contábeis significativas; e f) os controles em torno de lançamentos de diário, inclusive lançamentos de diário não rotineiros usados para registrar transações ou ajustes não usuais. 3.1 Funções do sistema de informações O sistema de informação, incluindo processos de negócio relacionados, relevante para as demonstrações contábeis. O sistema de informação relevante para objetivos de demonstrações contábeis, que inclui o sistema contábil, é composto de procedimentos e registros planejados e estabelecidos para: a) iniciar, registrar, processar e reportar transações da entidade (assim como eventos e condições) e manter responsabilidade pelos ativos, passivos e patrimônio líquido; Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Mar/ Fascículo 09 TC 7

10 b) solucionar o processamento incorreto de transações, por exemplo, captura automática de arquivos inconsistentes e procedimentos seguidos para esclarecer tempestivamente itens inconsistentes; c) identificar e registrar os casos em que os sistemas ou controles são burlados; d) transferir informações de sistemas de processamento de transações para o razão geral; e) capturar informações relevantes para as demonstrações contábeis e outros eventos e condições além das transações, tais como depreciação e amortização de ativos e modificações na recuperação de contas a receber; e f) assegurar que as informações que exigem divulgação pela estrutura de relatório financeiro aplicável sejam acumuladas, registradas, processadas, resumidas e adequadamente reportadas nas demonstrações contábeis. 3.2 Lançamentos contábeis O sistema de informação da entidade geralmente inclui o uso de lançamentos-padrão em diários, requeridos periodicamente para o registro de transações. Exemplos podem ser lançamentos de diário para registrar vendas, aquisições e desembolsos de caixa no razão geral, ou registro contábil de estimativas feitas periodicamente pela administração, como mudanças na estimativa de contas a receber incobráveis. O processo de elaboração de demonstrações contábeis da entidade também inclui o uso de lançamentos de diário fora do padrão para registrar transações ou ajustes não recorrentes e não usuais. Exemplos de tais lançamentos incluem ajustes e lançamentos de consolidação para uma combinação ou alienação de negócios ou estimativas não recorrentes como provisão para valor recuperável de ativos. Em sistemas de razão geral manual, lançamentos de diário fora do padrão podem ser identificados por meio da inspeção do razão, diários e documentos comprobatórios. Quando se usam procedimentos automatizados para manter o razão geral e elaborar demonstrações contábeis, tais lançamentos podem existir apenas em forma eletrônica e, portanto, podem ser identificados mais facilmente por meio do uso de técnicas de auditoria assistidas por computador. 3.3 Processos de negócio relacionados Os processos de negócio da entidade constituem- -se em atividades destinadas a: a) desenvolver, comprar, produzir, vender e distribuir os produtos e serviços da entidade; b) assegurar a conformidade com leis e regulamentos; e c) registrar informações, inclusive as contábeis e financeiras. Os processos de negócio resultam em transações que são registradas, processadas e reportadas pelo sistema de informação. Obter entendimento dos processos de negócios da entidade, que incluem a maneira como são originadas as transações, auxilia o auditor a conhecer o sistema de informação relevante para as demonstrações contábeis, de forma que seja apropriado às suas circunstâncias. 3.4 Considerações específicas para entidade de pequeno porte É provável que os sistemas de informação e processos de negócio relevantes para as demonstrações contábeis em entidades de pequeno porte sejam menos sofisticados do que os de entidades maiores, mas o seu papel é igualmente significativo. Entidades de pequeno porte com envolvimento ativo da administração podem não precisar de descrições extensas de procedimentos contábeis, registros contábeis sofisticados ou políticas escritas. Compreender os sistemas e processos da entidade, portanto, pode ser mais fácil na auditoria de entidade de pequeno porte e pode depender mais de indagações do que da revisão da documentação. A necessidade de obter entendimento, porém, continua importante. 4. Funções e responsabilidades sobre demonstrações contábeis O auditor deve obter entendimento de como a entidade comunica as funções e responsabilidades sobre demonstrações contábeis e assuntos significativos relacionados com esses relatórios, incluindo: a) comunicações entre a administração e os responsáveis da governança; e b) comunicações externas, tais como as com os órgãos reguladores. 4.1 Aspectos gerais que envolvem a comunicação A comunicação feita pela entidade das funções e responsabilidades sobre as demonstrações contábeis e de assuntos significativos relacionados às informações contábeis envolve fornecer entendimento das funções e responsabilidades individuais próprias do controle interno sobre o processo de elaboração de 8 TC Manual de Procedimentos - Mar/ Fascículo 09 - Boletim IOB

11 demonstrações contábeis. Ele inclui assuntos, como, por exemplo, a extensão em que as pessoas entendem como as atividades no sistema de informação financeira se relacionam com o trabalho de outros e os meios de reportar exceções a um nível superior apropriado dentro da entidade. A comunicação pode assumir formas como as de manuais de política e de relatório financeiro. Canais de comunicação abertos ajudam a assegurar que exceções sejam reportadas e tratadas. Nota A comunicação pode ser menos estruturada e mais fácil de ser obtida em entidade de pequeno porte do que em uma entidade maior devido aos graus menores de responsabilidade e da maior visibilidade e disponibilidade da administração. Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Mar/ Fascículo 09 TC 9

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