África do Sul vai receber os últimos quatro Gripen

Transcrição

1 África do Sul vai receber os últimos quatro Gripen Os últimos quatro caças Gripen, adquiridos pela África do Sul, estão sendo preparados para a chegada em meados de setembro. A África do Sul comprou 9 aeronaves biplace e 17 monoplace da Suécia em 2008, como parte de um pacote de equipamentos para defesa estratégica. Todos os nove Gripen D (biplace) e 13 do Gripen C (monoplace) já foram recebidos. Armscor, a agência de aquisições de armas Sul-Africana, é a responsável pela entrega da aeronave à África do Sul, uma vez que a fabricante Saab realizou a entrega das aeronaves na Suécia. As quatro últimas aeronaves monoplace, ficaram na Suécia para participar do exercício conjunto Lion Effort em maio. Este foi um grande exercício internacional em que todos os principais

2 operadores do Gripen participaram, incluindo a África do Sul. O último lote de aeronaves, começando com o Gripen C 3126, foi transportado pela estrada, do aeroporto de Kungsängens até o porto de Norrköping, em 29 de agosto. As aeronaves serão transportadas a bordo do navio de carga Aarchangelgracht (registrado em Amsterdã) do porto de Norrköping até a África do Sul. O navio deve chegar em Table Bay Harbour, Cidade do Cabo, em meados de setembro, de onde as aeronave serão levadas para a Base Aérea de Ysterplaat, para serem prontificadas para voo, antes de partir para Base Aérea de Makhado, na província de Limpopo. O primeiro Gripen D foi entregue em abril de 2008 e é baseada no SAAF s Test flight and Development Centre, de perto Bredasdorp, ao no sul da cidade do Cabo, juntamente com um Gripen C. O Gripen e outras aeronaves militares são esperados para impressionar o público na International Africa Aerospace and Defence air show, que acontece na Base Aérea de Waterkloof nos dias 22 e 23 de setembro. TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO: Defesa Aérea & Naval Ministro Antônio visita a Suécia Patriota

3 O Ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota visitou a Suécia nos últimos dois dias. Na agenda, encontros com o Ministro dos Negócios Estrangeiros sueco, Carl Bildt e com a Ministra da Carlsson. Cooperação para o Desenvolvimento, Gunilla Além de discutirem a Parceria Estratégica entre os dois países, e tratarem de temas como comércio e investimento, defesa, ciência e inovação, clima e desenvolvimento sustentável, Patriota foi informado por seu colega sueco sobre as encomendas de cerca de 60 caças Gripen feitas pela Suécia e pela Suiça, anunciadas recentemente. Para Bildt, com as novas encomendas suecas e suíças, a venda dos Gripen para o Brasil ficou mais fácil, pois demonstram que o Gripen NG é uma realidade.

4 Nos últimos cinco anos, o intercâmbio comercial entre o Brasil e a Suécia registrou um crescimento médio de 8,1%. Em 2011, o fluxo comercial superou US$ 2,7 bilhões um aumento de 30,5% em relação a Entre 2001 e 2011, os investimentos suecos no Brasil somaram cerca de US$ 1,1 bilhão. Sobre a Saab A Saab atende o mercado com produtos líderes mundiais, serviços e soluções que vão desde a defesa militar até a segurança civil. A Saab mantém operações e funcionários em todos os continentes e constantemente desenvolve, adota e aperfeiçoa novas tecnologias para atender às necessidades de seus clientes. FONTE: G&A Comunicações FOTO: MRE

5 A pechincha dos caças: o critério, agora, é financeiro Por Leonel Rocha A crise levou o governo a sobrepor o preço aos critérios técnicos na compra dos caças da FAB. A mudança favorece os modelos amerianos F-18 Super Hornet. Um lote de 36 deles custa US$ 5,7 bilhões. O mesmo número de Rafales franceses, US$ 6,2 bilhões. Antes mais baratos, os suecos Saab Gripen ficaram caros. O governo não descarta nem a possibilidade de aquirir dos Emirados Árabes Unidos uma frota de Mirages usados.

6 FONTE: Revista Época NOTA do EDITOR: Lá vem mais uma solução tampão para FAB! França vai ter que esperar para vender Rafale ao Brasil

7 O Ministro da Defesa brasileiro anunciou, em entrevista concedida à imprensa norte-americana, que Brasília vai suspender temporariamente a substituição de seus aviões de combate por razões financeiras. A notícia é um balde de água fria para o construtor francês Dassault, que espera há anos uma decisão do Brasil sobre a possível compra de seus caças Rafale. Em entrevista publicada nessa sexta-feira no Wall Street Journal, o ministro da Defesa brasileiro anunciou a suspensão da substituição dos aviões de combate do país. O projeto não foi abandonado. Haverá uma decisão na hora certa, mas por enquanto eu prefiro não dar uma data exata, disse Celso Amorim ao diário econômico. Segundo o ministro, a decisão é uma conseqüência do contexto financeiro atual. A situação econômica tomou um rumo menos favorável que previsto e exige prudência, explicou Amorim ao jornal norte-americano. A notícia não deve agradar o construtor francês Dassault Aviation, que tenta há anos vender 36 caças Rafale para o

8 Brasil, em um contrato estimado em cinco bilhões de dólares (cerca de 10 bilhões de reais). O avião de guerra da empresa francesa concorre com os modelos Gripen, da sueca Saab, e o F/A-18 Super Hornet, da norte-americana Boeing, mas Paris foi várias vezes apontada como favorita. Em 2010, durante um encontro entre os então presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Nicolas Sarkozy, o brasileiro se mostrou mais inclinado pelos caças da Dassault, mesmo se os analistas consideram os dois outros concorrentes mais baratos. Eu não diria que uma empresa ou outra seja favorita. A questão é saber quando o faremos e, nesse momento, examinaremos novamente as propostas. Há uma necessidade de renovar a frota, mas é preciso responder em função das possibilidades do país, esclareceu Amorim. A Força Aérea brasileira pede a cada seis meses que os construtores renovem seu interesse pela concorrência, prolongando suas propostas. FONTE: RFI Caças antigos geram prejuízos milionários Força Aérea Brasileira é obrigada a fazer atualizações tecnológicas para manter voando os aviões de combate, alguns com mais de 30 anos

9 A renovação da esquadrilha de aviões supersônicos da FAB (Força Aérea Brasileira) está emperrada há 16 anos e, além de tornar os caças brasileiros obsoletos, tem provocado um desperdício de dinheiro. Para reconfigurar os aviões de guerra à disposição que têm tecnologia da década de , a Aeronáutica foi obrigada a comprar, nos últimos dez anos, dois pacotes de peças, que custaram R$ 776 milhões, segundo a Aeronáutica. O dinheiro foi usado para modernizar 12 Mirages 2000, adquiridos usados junto ao governo francês, em 2006, e 46 F-5EM, comprados também de segunda mão da Jordânia. Parte desses F5 foi enviada para à Embraer para a atualização tecnológica que só será concluída no ano que vem. Esses caças são, atualmente, o que mais aproxima o Brasil do século 21 da aviação de combate. Venezuela, Chile e Peru têm modelos mais modernos. Os aviões brasileiros só servem para desfilar, critica o especialista em aviação militar Carlos de Santis Júnior. No fim do mês passado, o governo brasileiro comunicou às três

10 fabricantes finalistas do programa FX-2 que adiou, pela quarta vez, a divulgação do resultado agora, até 31 de dezembro. A justificativa é a falta de dinheiro diante da crise financeira. A compra é estimada em até R$ 16 bilhões. FX-3 Com o risco de a licitação expirar no fim do ano, a fabricante russa Sukhoi prepara uma proposta para uma eventual terceira concorrência, já chamada de FX-3. A empresa oferecerá o caça T-50 PAK-FA, desenvolvido em parceria com a Índia. A aeronave poderia ter todo o processo de produção conduzido pela indústria brasileira. Parcerias As finalistas também se movimentam. A Boeing assinou recentemente um acordo com o Brasil para fabricar o KC-390, substituto do Hércules, e que será o modelo mais moderno de transporte de cargas militares. Além da aproximação industrial, os americanos também ofereceram um brinde pela escolha do F-18 SuperHornet: uma cópia do Air Force One, usado pelo presidente dos Estados Unidos, para servir como o novo AeroDilma.

11 A Dassault, fabricante do Rafale, anunciado precocemente como vencedor pelo ex-presidente Lula durante a visita do então presidente da França, Nicolas Sarkozy, em 2009, assinou 70 cartas de intenções de desenvolvimento de outros equipamentos militares para confirmar o favoritismo. A Saab, fabricante do Gripen, modelo preferido pela Aeronáutica, aposta na oferta de desenvolver um sistema de

12 vigilância aérea em parceria com a Embraer. FONTE: Band.com.br Saab investe em Gripen Fighter Weapon School na África do Sul A Saab vai investir em um centro de treinamento avançado para pilotos experientes de caça, inicialmente a partir de países usuários de Gripen e suas forças aéreas, na Base da Força Aérea de Overberg, na África do Sul. A é uma iniciativa da Saab, em cooperação com o grupo de usuários do Gripen e visa aprimorar as habilidades de combate

13 dos pilotos de Gripen de todo o mundo. As instalações personalizadas criadas na África do Sul irá proporcionar uma formação excepcional, com espaço aéreo extensivo sobre cadeias de montanhas, deserto e dos Oceanos Índico e Atlântico. O curso será executado durante o verão do Sul Africano, que oferece condições meteorológicas favoráveis. A formação incidirá sobre diferentes aspectos de multifunção e a cada ano, os exercícios terão avanços e vão mesclar teoria com treinamento de sobrevivência em um contexto Africano.

14 O Gripen já está operacional e em serviço em cinco países no mundo inteiro, e o sistema está continuamente em desenvolvimento. A Saab agora acredita que há uma necessidade de estabelecer um centro de treinamento avançado para pilotos experientes em Gripen com o objetivo de aumentar as suas capacidades operacionais, proporcionar uma oportunidade de operar em um ambiente diferente da sua e uma chance de treinar em uma região que espelha um cenário realista com potencial futuro para implantação, diz Magnus Lewis-Olsson, presidente da Saab na África do Sul, e acrescenta: A Gripen Fighter Weapon School vai aumentar nosso entendimento entre os diferentes operadores de Gripen e em nossos esforços para criar uma base de software comum, onde os pilotos irão ter referência a sua experiência de Gripen.

15 O primeiro curso está programado para fim de 2013 para apoiar os clientes do Gripen da Suécia, África do Sul, Hungria, Rep. Tcheca e Tailândia,. Novos cenários de ameaça e novas exigências vão conduzir o programa do curso na escola e a necessidade de mais treinamento aprofundado sobre a aeronave Gripen e seus sistemas. Ele também irá aumentar as capacidades operacionais dos alunos, proporcionando a possibilidade de experimentar um comportamento tático que difere do seu nacional da SOP (Standard Operating Procedures) e, assim, ampliar sua habilidade.

16 FONTE: SAAB