Sistema de informações sobre o mercado de trabalho no setor turismo

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1 Sistema de informações sobre o mercado de trabalho no setor turismo CARACTERIZAÇÃO DA OCUPAÇÃO FORMAL NO TURISMO, COM BASE NOS DADOS DA RAIS DE 2002 E 2006, E DA OCUPAÇÃO INFORMAL NO TURISMO, COM BASE NOS DADOS DA PNAD DE 2002 E 2006 Setembro 2008

2 SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE O MERCADO DE TRABALHO NO SETOR TURISMO NO BRASIL GOVERNO FEDERAL MINISTÉRIO EXTRAORDINÁRIO DE ASSUNTOS ESTRATÉGICOS Ministro Roberto Mangabeira Unger Ipea INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA Presidente Marcio Pochmann Diretora de Estudos Regionais e Urbanos Liana Maria da Frota Carleial Equipe Técnica do Projeto Ipea Coordenador: Roberto Aricó Zamboni Margarida Hatem Pinto Coelho Fundação Universa Responsável Técnico: Alfonso Rodriguez Árias (Consultor) Instituição Financiadora Ministério do Turismo / EMBRATUR Relatório Alfonso Rodriguez Árias Revisão: Margarida H. Pinto Coelho 2

3 CARACTERIZAÇÃO DA OCUPAÇÃO FORMAL DO TURISMO, COM BASE NOS DADOS DA RAIS DE 2002 E 2006 E DA OCUPAÇÃO INFORMAL DO TURISMO, COM BASE NOS DADOS DA PNAD DE 2002 E 2006 Setembro

4 INTRODUÇÃO Desde a criação, em 2003, do Sistema Integrado de Informações sobre o Mercado de Trabalho do Setor Turismo - SIMT, o IPEA tem preparado estimativas mensais sobre a mão-de-obra, formal e informal, nos contextos nacionais e estaduais. Essas estimativas referem-se a 7 grupos de atividade econômica, as chamadas Atividades Características do Turismo - ACTs: Alojamento, Alimentação, Transporte, Auxiliar de Transportes, Agências de Turismo, Aluguel de Transporte e Cultura e Lazer. Diversas metodologias e tratamentos aplicados em dados secundários, oriundos de registros administrativos do Ministério de Trabalho e Emprego - MTE (RAIS e CAGED) e de pesquisas domiciliares do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE (PNAD). Esses dados, corrigidos mediante a utilização de coeficientes de atendimento turístico que permitem diferenciar os serviços prestados a residentes e a visitantes, têm gerado estimativas atualizadas sobre a ocupação do setor turismo. No caso das estimativas das remunerações, para os mesmos contextos geográfico-setoriais, a mesma periodicidade mensal tem sido praticada no SIMT, com o uso dos dados da GFIP, do Ministério da Previdência e Assistência Social - MPAS. Essas estimativas sobre as remunerações mensais referem-se apenas aos empregados do segmento formal da economia. Resultados mais abrangentes, envolvendo trabalhadores formais e informais, podem ser obtidos anualmente com dados da PNAD. Os resultados do SIMT, no nível nacional, evidenciam que a ocupação no turismo é bem menor que a preconizada por dirigentes e estudiosos do setor e que há predomínio das ocupações informais, embora a evolução recente das ocupações formais do turismo tenha sido mais favorável. No que se refere aos rendimentos do trabalho, as estimativas revelam médias do turismo superiores às praticadas na totalidade dos setores econômicos. Essa superioridade deve, em boa medida, ser atribuída aos elevados patamares de rendimento apropriados pelos trabalhadores informais do turismo. Assim, é preciso reconhecer que o segmento informal é importante e não pode ser desconsiderado quando se fala do mercado de trabalho do turismo e, de forma mais ampla, quando se trata de quantificar a participação do turismo na formação do PIB nacional. No que diz respeito à qualidade das ocupações do turismo, os resultados obtidos até agora têm sido mais esporádicos e modestos. Os estudos de caracterização ocupacional têm-se limitado à preparação de 4

5 estimativas relativas aos atributos demográficos, educacionais e ocupacionais, de forma independente para os trabalhadores formais e informais, referidas a período anuais diferentes, com a utilização dos dados mais recentes da RAIS para os empregos formais e da PNAD para as ocupações informais. No caso da RAIS, as estimativas mais recentes se referiram a dez. de 2004 e, as da PNAD, a set. de A agregação dessas duas estimativas qualitativas não é possível. Apesar de elas serem preparadas para os mesmos contextos geográficosetoriais e com os mesmos coeficientes de atendimento turístico, são levantamentos completamente diferentes quanto às unidades respondentes, metodologia utilizada, modalidade de coleta e conteúdos levantados, inclusive no que se refere às categorias de resposta que admitem as variáveis comuns incluídas nos questionários de ambas as fontes. É importante salientar que embora a PNAD ofereça estimativas anuais que permitem a caracterização da mão-de-obra do turismo nos segmentos formal e informal, o fato desse levantamento corresponder a uma amostra de domicílios, embora probabilística e de tamanho expressivo, não garante estimativas confiáveis para os mesmos contextos geográficos e setoriais com o mesmo detalhamento que as preparadas com os dados da RAIS. Além dessa restrição, o fato dessas estimativas estarem referidas a um único ano, também limita o aproveitamento desses resultados qualitativos. Por esses motivos, neste documento de atualização simultânea das estimativas relativas à caracterização dos trabalhadores do turismo, optou-se, mais uma vez, pela preparação em separado das estimativas sobre as ocupações formais e informais, as primeiras referidas à RAIS dos anos 2002 e 2006 e as segundas à PNAD de 2002 e Essas estimativas, contudo, oferecem um retrato acurado das recentes mudanças qualitativas, de natureza demográfica, ocupacional e de rendimentos, ocorridas no mercado de trabalho do turismo. As transformações verificadas impactaram favoravelmente no dimensionamento do mercado de trabalho do turismo, mas, sobretudo, ocasionaram um avanço qualitativo importante da mão-de-obra do setor, acarretando melhoria da produtividade no quatriênio analisado. Este documento é dividido em duas partes. A primeira refere-se à caracterização do emprego celetista formal e das respectivas remunerações. Inicia com uma descrição sucinta dos dados da RAIS e das variáveis utilizadas na preparação das estimativas correspondentes a dez.2002 e dez.2006, detalhando a metodologia utilizada nessa preparação. Encerra-se com uma breve análise dos principais resultados qualitativos obtidos no estudo, no nível nacional. Na segunda parte, adota-se uma apresentação similar à primeira, 5

6 referida desta vez às ocupações informais, mediante o uso dos dados da PNAD correspondentes a set e set A caracterização do emprego formal, mediante o uso da RAIS, permite que os resultados sejam detalhados segundo h = 27 estados e i = 7 grupos de atividade, enquanto que no caso das ocupações informais, obtidas pela PNAD, essa discriminação chega a H = 5 regiões e i = 7 grupos de atividades. Ressalta-se ainda que, apesar da maior agregação geográfica, as estimativas informais podem ficar comprometidas, principalmente para domínios geográfico-setoriais com tamanhos de amostra menos expressivos. No Anexo 1, são apresentados os resultados da caracterização do emprego formal para o ano de 2002, no Anexo 2, esses resultados para o ano de 2006 e, no Anexo 3, os resultados relativos à caracterização da ocupação informal. 1 - CARACTERIZAÇÃO DO MERCADO DE TRABALHO FORMAL DO SETOR TURISMO, NOS ANOS 2002 E 2006, COM DADOS DA RAIS Breve descrição da RAIS A RAIS é um registro administrativo de natureza operativa da área de trabalho que, pela sua elevada cobertura, também tem sido objeto de interesse estatístico. É um levantamento de caráter censitário, que obriga todas as unidades (estabelecimentos e pessoas físicas) que empregam mão-de-obra com vínculo empregatício regido pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), servidores públicos da administração direta e de fundações e outros (avulsos, diretores, temporários, aprendizes, etc.) a apresentar declaração anual contendo a relação individual dos vínculos vigentes em e daqueles extintos ao longo do ano de referência dos dados. Desde sua implantação, em 1976, a cobertura global do levantamento tem melhorado significativamente, estabilizando-se por volta do ano 2000 em níveis próximos a 93% - 95% das ocupações formais, para todas as atividades econômicas. A qualidade dos dados e a sua também evoluíram, devido a avanços na coleta, que hoje é totalmente automatizada por meio da Internet e do uso de diversos meios magnéticos. 6

7 Contudo, como ocorre com qualquer registro administrativo, a RAIS ainda apresenta omissões de vínculos ativos não declarados por atraso, declaração incorreta ou simples não resposta, parcial ou total, por parte de alguns estabelecimentos. Isso explica a ligeira subestimação das medições anuais da RAIS, o que faz com que esse levantamento seja considerado um quase-censo anual sobre o mercado de trabalho formal. Apesar dessas restrições, a RAIS é um levantamento importante do ponto de vista estatístico, já que fornece dados anuais confiáveis, quantitativos e qualitativos, em relação ao emprego e às remunerações formais até o nível municipal, permitindo que esse detalhamento geográfico dos dados seja conhecido por diferentes tipos de agrupamento das atividades econômicas que a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) reconhece. A importância da RAIS como levantamento da área de trabalho também pode ser ressaltada pela ampla gama de variáveis que apresenta, somada à estabilidade do conteúdo, levantado por mais de três décadas. Os dados da RAIS referem-se a dois tipos de unidades: estabelecimentos e vínculos empregatícios. Para a primeira, os dados da RAIS referem-se basicamente à identificação, localização, tamanho do estabelecimento em 31-12, atividade CNAE, natureza jurídica e data de encerramento da atividade. Para a unidade vínculo, a RAIS levanta dados sobre o nome do empregado, o número PIS ou PASEP correspondente, a idade do empregado, a data e tipo de admissão ou desligamento, o tipo de vínculo, a instrução, nacionalidade, a ocupação, adotando a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO), as horas contratuais na semana e os salários mensais pagos, além do valor do 13 o salário pago no ano. Todas essas variáveis, excetuando as relativas à identificação do estabelecimento e do empregado, podem ser objeto de cruzamentos detalhados por meio dos aplicativos que o Ministério de Trabalho e Emprego disponibiliza gratuitamente para os usuários e por meio dos CDs com os dados anuais correspondentes a cada RAIS. 7

8 A respeito dos salários, esclarece-se que, embora sejam declarados mês a mês, para cada trabalhador, em moeda corrente (R$), para efeitos da divulgação em CD é possível acessar apenas o valor médio das remunerações correspondentes a dezembro de cada ano e o valor médio anual das remunerações mensais declaradas. Na caracterização anual do mercado de trabalho formal vigente em 2002 e 2006, optou-se pela adoção dos dias 31-12, de ambos os anos, como data de referência dos dados ocupacionais e do mês de dezembro para pormenorizar os dados sobre as remunerações, expressas em salários mínimos - SMs. Apesar do cuidado em relação à comparabilidade das estimativas do turismo para esses dois anos, adverte-se que duas restrições principais devem ser consideradas: a mudança no código CBO, por Portaria Ministerial, para vigorar desde janeiro de 2003, o que inviabiliza conhecer a evolução ocorrida em ocupações do turismo entre 2002 e 2006; e o fato das remunerações serem expressas em SMs de dez.2002 e dez.2006, que têm poder aquisitivo diferente, o que também afetaria o uso alternativo de valores expressos em R$ correntes Variáveis utilizadas na preparação das estimativas formais do turismo, a partir da RAIS Em documentos recentes, relativos ao dimensionamento e evolução das ocupações do turismo, formais e informais, o IPEA tem recomendado procedimentos de estimação baseados na aplicação de coeficientes de atendimentos turístico sobre os dados disponibilizados por fontes secundárias de cobertura nacional, referidos apenas às chamadas Atividades Características do Turismo, (definidas pela Organização Mundial do Turismo OMT). No caso das estimativas formais qualitativas do turismo, baseadas na RAIS, não tem sido diferente. Para tanto, dois tipos de variáveis têm sido consideradas: por um lado, as variáveis de classificação, geralmente associadas a características das unidades produtivas, notadamente a localização (h) e a atividade econômica do estabelecimento (i); por outro, as variáveis de conteúdo (j), relativas aos principais atributos de caracterização demográfica, ocupacional e de 8

9 remuneração dos empregados, como gênero, idade, educação, ocupação, tempo de serviço, jornada de trabalho semanal, remuneração mensal em dezembro e média mensal relativa aos 12 meses do ano de referência dos dados. No caso das estimativas de caracterização do segmento formal do turismo, apresentadas nesta primeira parte do documento, as variáveis de classificação e conteúdo da RAIS, e suas respectivas categorias de resposta, foram as seguintes: Variáveis de classificação: Localização: 5 regiões e 27 estados Atividade Econômica: 7 Grupos de ACTs, definidos de forma diferente em 2002 e 2006 : RAIS 2002 Grupo 1: Alojamento, com 3 ACTs: Código 55115: Estabelecimentos hoteleiros, com restaurante Código 55123: Estabelecimentos hoteleiros, sem restaurante Código 55190: Outros tipos de alojamento. Grupo 2: Alimentação, com 5 ACTs: Código 55212: Restaurantes e estabelecimentos de bebidas com serviço completo Código 55220: Lanchonetes e similares Código 55239: Cantinas (serviços de alimentação privativos) Código 55247: Fornecimento de comida preparada Código 55298: Outros serviços de alimentação Grupo 3: Transporte, com 13 ACTs: Código 60100: Transporte ferroviário interurbano Código 60216: Transporte ferroviário de passageiros urbano Código 60224: Transporte metroviário Código 60232: Transporte rodoviário de passageiros, regular, urbano 9

10 Código 60240: Transporte rodoviário de passageiros, regular, não urbano Código 60259: Transporte rodoviário de passageiros, não regular Código 60291: Transporte regular em bondes, funiculares, teleféricos ou trens próprios Código 61212: Transporte por navegação interior de passageiros Código 61239: Transporte aquaviário urbano Código 62103: Transporte aéreo, regular Código 62200: Transporte aéreo, não regular Grupo 4: Aluguel de Transporte, com 3 ACTs: Código 63215: Atividades auxiliares aos transportes terrestres Código 63223: Atividades auxiliares aos transportes aquaviários Código 63231: Atividades auxiliares aos transportes aéreos Grupo 5: Agências de Turismo, com 1 ACT: Código 63304: Atividades de agencias de viagens e organização de viagens Grupo 6: Aluguel de Transporte, com 4 ACTs: Código 71102: Aluguel de automóveis Código 71218: Aluguel de outros meios de transporte terrestre Código 71226: Aluguel de embarcações Código 71234: Aluguel de aeronaves Grupo 7 : Cultura e Lazer, com 7 ACTs: Código 92312: Atividades de teatro, música e outras atividades artísticas e literárias Código 92320: Gestão de salas de espetáculos Código 92398: Outras atividades de espetáculos não descritas anteriormente Código 92525: Atividades de museus e conservação do patrimônio histórico Código 92533: Atividades de jardins botânicos, zoológicos, parques nacionais e reservas Código 92614: Atividades desportivas Código 92622: Outras atividades relacionadas ao lazer 10

11 RAIS 2006 (Classificação CNAE 20) Grupo 1: Alojamento, com 2 ACTs: Código : Hotéis e similares Código : Outros tipos de alojamento não especificados anteriormente Grupo 2: Alimentação, com 3 ACTs : Código : Restaurantes e outros estabelecimentos de serviços de alimentação e bebidas Código : Serviços ambulantes de alimentação Código : Serviços de catering, bufê e outros serviços de comida preparada Grupo 3: Transporte: com 16 ACTs: Código : Transporte metroviário de passageiros Código : Transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, municipal e em região metropolitana Código : Transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, intermunicipal, interestadual e internacional Código : Transporte rodoviário de taxi Código : Transporte rodoviário coletivo de passageiros, sob regime de fretamento, e outros transportes rodoviários não especificados anteriormente Código : Trens turísticos, teleféricos e similares Código : Transporte marítimo de cabotagem Código : Transporte marítimo de longo curso Código : Transporte por navegação interior de carga Código : Transporte por navegação interior de passageiros em linhas regulares Código : Navegação de apoio Código : Transporte por navegação de travessia Código : Transporte aquaviário não especificado anteriormente Código : Transporte aéreo de passageiros regular 11

12 Código : Transporte aéreo de passageiros não - regular Código : Transporte espacial Grupo 4: Auxiliar de Transporte, com 8 ACTs: Código : Concessionárias de rodoviárias, pontes, túneis e serviços relacionados Código : Terminais rodoviários e ferroviários Código : Estacionamento de veículos Código : Atividades auxiliares dos transportes terrestres não especificadas anteriormente Código : Gestão de portos e terminais Código : Atividades de agenciamento marítimo Código : Atividades auxiliares dos transportes aquaviários não especificadas anteriormente Código : Atividades auxiliares dos transportes aéreos Grupo 5: Agências de Turismo, com 3 ACTs: Código : Agências de viagens Código : Operadores turísticos Código : Serviços de reserva e outros serviços de turismo não especificados anteriormente Grupo 6: Aluguel de Transporte, com 2 ACTs: Código : Locação de automóveis sem condutor Código : Locação de meios de transporte, exceto automóvel, sem condutor Grupo 7: Cultura e Lazer, com 12 ACTs: Código : Artes cênicas, espetáculos e atividades complementares Código : Criação artística Código : Gestão de espaços para artes cênicas, espetáculos e outras atividades artísticas 12

13 Código : Atividades de museus e de exploração, restauração artística e conservação de lugares e prédios históricos e atrações similares Código : Atividades de jardins botânicos, zoológicos, parques nacionais, reservas ecológicas e áreas de proteção ambiental Código : Atividades de exploração de jogos de azar e apostas Código : Gestão de instalações de esportes Código : Clubes sociais, esportivos e similares Código : Atividades de condicionamento físico Código : Atividades esportivas não especificadas anteriormente Código : Parques de diversão e parques temáticos Código : Atividades de recreação e lazer não especificadas anteriormente Variáveis de conteúdo Gênero: 2 categorias Homens e Mulheres; Idade: 9 categorias, agrupadas em 3 classes: até 24 anos; anos e 50 anos e mais; Educação alcançada: 10 categorias, agrupadas em 3 classes: até 4ª série completa; 5ª até 8ª série completa e 2º Grau e Superior; Tempo de Emprego: 9 categorias, agrupadas em 4 classes: menos de 12 meses; 12-23,9 meses; 24-59,9 meses e 60 meses e mais; Faixas de remuneração em dez: 14 categorias, agrupadas em 4 classes: até 2,0 SMs; 2,01-3,0 SMs; 3,01-5,0 SMs; 5,01 e mais SMs; Tamanho do Estabelecimento em dez.: 9 categorias, agrupadas em 4 classes: até 9 empregados; empregados; empregados e 500 empregados e mais; Faixas de horas contratuais: 9 categorias, agrupadas em 3 classes: até 20 horas semanais; horas; 41 e mais horas; Ocupações: Foram selecionadas algumas ocupações principais para 4 grupos de ACTs, relativas apenas a 2006: Alojamento: Recepcionistas, Camareiros e Garçom-Barman; 13

14 Alimentação: Garçom-Barman e Cozinheiros; Transporte: Motorista de ônibus e Fiscais-Cobradores; Ag.Turismo: Escriturários e Técnicos de Turismo Metodologia de preparação das estimativas relativas à caracterização do mercado de trabalho formal do turismo Apropriação das estimativas de emprego formal do turismo já divulgadas pelo IPEA. No documento Estimativas do emprego formal do turismo, baseadas nos dados da RAIS e do CAGED 2007, para o Brasil, regiões e estados, de março de 2008, foi apresentada a metodologia de cálculo das estimativas mensais de emprego no turismo que serviram de base para a caracterização do mercado de trabalho formal do turismo, com uso da RAIS, correspondente a dez.2002 e dez De forma sintética, o citado documento explicita que as estimativas de emprego no turismo (Et hixdez ), correspondente às h = 27 UFs, i = 7 grupos de ACTs, no mês de dez. do ano x, foram calculadas por meio da expressão: Et hixdez = E hixdez * c hidez * C Hix, na qual E hixm se refere ao total do emprego no turismo e nos demais setores da economia em 31-12, divulgado pela RAIS do ano x, para cada domínio hi; chidez representa o valor do coeficiente turístico estimado para o mesmo domínio hi, no mês de dezembro e CHix designa o fator de correção desse coeficiente na região H, grupo i, no ano x. Lembre-se que E hixdez engloba o emprego de celetistas e estatutários. A adoção dessas estimativas Et hixdez como base da preparação das correspondentes estimativas qualitativas do emprego formal existente em de 2002 e 2006 evita o uso alternativo dos respectivos coeficientes e corretores, pois eles já estão incorporados nessas estimativas. 14

15 Cálculo de vetores redutores para cada domínio hi, no mês de dezembro do ano 2002 e 2006 e preparação das estimativas qualitativas do turismo. De posse das estimativas de emprego para cada domínio hi foi possível calcular vetores redutores v hix = E thix / E hix, a serem aplicados em cada tabela correspondente às variáveis K, de natureza demográfica, ocupacional ou de remuneração, selecionadas para o estudo de caracterização, cada uma delas com suas respectivas L classes. Dessa forma, o total de emprego no turismo, em do ano x, correspondente à classe L da variável K no domínio hi (Et KL hi x ) é estimado pela expressão: Et KL hi x = E Klhix * v hix, na qual, EKLhix é o total do emprego no turismo e nos demais setores divulgado pela RAIS no ano x, para a classe L, da variável K, no domínio hi. O uso desse vetor vhix garante que a mesma proporção para a classe L, da variável K, encontrada na RAIS para o domínio hi, seja mantida na correspondente estimativa do turismo. Essa modalidade de cômputo das estimativas qualitativas é equivalente ao uso de coeficientes e corretores para cada domínio hi, já que vhix = chixdez * CHix. Entretanto, essa alternativa parece um procedimento mais simples de ser entendido e aplicado, principalmente quando a preparação das tabelas é feita com o uso de planilhas Excel Exemplo relativo ao cálculo das estimativas qualitativas A título de exemplo, detalha-se o cálculo das estimativas por sexo, do grupo Alojamento, do estado de São Paulo, em dez.2002: 1. Dados da RAIS em : Homens: ; Remun. média: 3,97 SMs 15

16 Mulheres: ; Remun. média: 2,78 SMs Total: (E hix); Remun.média: 3,29 SMs 2. Estimativa de Emprego no turismo em (IPEA): Total: (ET hix); 3. Valor do redutor vhix, correspondente a h = São Paulo; i = Alojamento; x = 2002 (dez): vhix = / = 0, Estimativas de Emprego e Remuneração do turismo correspondente a h = São Paulo; i = Alojamento; x = 2002 (dez), segundo sexo: Homens: * 0, = ; Remun. média: 3,97 SMs; Mulheres: * 0, = ; Remun.média: 2,78 SMs; Total: = ; Remun. média: 3,29 SMs Análise dos principais resultados qualitativos sobre o emprego formal do turismo, no nível nacional, em 2002 e Trajetória do mercado de trabalho formal do turismo Os resultados apresentados na Tabela 1 oferecem uma síntese da evolução do mercado de trabalho formal do turismo no Brasil, baseada nos dados da RAIS dos anos 2002 e 2006, referidos ao mês de dezembro desses anos. Segundo as estimativas apresentadas nessa tabela, o emprego formal do turismo teria passado de 683,8 mil ocupações em 2002 para 783,4 mil em 2006, ou seja, um acréscimo de 100 mil empregos, equivalente a uma taxa de crescimento médio anual de 3,5%. 16

17 Essa trajetória, quando comparada com os totais de empregos celetistas contabilizados pela RAIS para o mesmo período, ,4 mil e ,9 mil, respectivamente, equivalente a um crescimento médio anual de 5,4%, evidencia que o segmento formal do turismo no Brasil perdeu espaço em relação ao segmento formal dos demais setores da economia. Tabela 1 Evolução do mercado de trabalho formal do turismo - Brasil Dez Dez Emprego Rem Média Total Rem. Emprego Rem. Média Total Rem. (SM) (SM) (SM) (SM) Total CLT , , TURISMO , , (Estimativas) Alojamento , , Alimentação , , Transporte , , Aux. Transporte , , Agências Turismo , , Aluguel Transporte , , Cultura e Lazer , , % Turismo 3,1 87,8 2,7 2,9 83,5 2,4 Fonte: RAIS - MTE - anos 2002 e 2006; SIMT - IPEA Com efeito, os dados apresentados na Tabela 1 mostram que a percentagem estimada de emprego no turismo teria passado de 3,1% em 2002 para 2,9%, em No concernente às remunerações médias, é preciso reiterar que ainda que os valores de 2002 e 2006 sejam expressos em SMs, a comparabilidade entre esses valores fica prejudicada, já que o poder de compra do SM em 2002 e em 2006 era diferente. No entanto, usando um índice de preços, como o IPCA, pode-se demonstrar que o valor do salário mínimo, a preços reais de 2002, teria crescido de 100,0 para 136,5, entre os anos 2002 e Com isso, a 17

18 remuneração média global do turismo, de 3,5 SMs em 2002, teria ficado praticamente inalterada em O fato do valor médio das remunerações nominais do turismo ter diminuído de 87,8%, em 2002, para 83,5%, em 2006, quando comparado com as respectivas médias nacionais da totalidade dos celetistas, evidencia que também as remunerações do turismo tiveram uma trajetória desfavorável, quando comparada com a dos demais setores. Dessa forma, pode-se concluir que a percentagem da massa de rendimentos formais do turismo teria diminuído de 2,7%, em 2002, para 2,4%, em 2006, o que sugere que a relação PIB turístico formal / PIB total formal, no nível nacional, também pode ter diminuído no decorrer desses quatro anos. Finalmente, é importante destacar que os resultados da Tabela 1, por ACT, evidenciam que o mercado de trabalho formal da atividade Transporte é preponderante; não somente por exibir os maiores contingentes ocupacionais absolutos, em ambos os anos, mas também porque as remunerações médias são bem superiores às das outras atividades, com exceção de Auxiliar de Transporte. Apesar disso, é preciso ressaltar que essa participação majoritária do Transporte diminuiu significativamente no quadriênio em estudo, fazendo com que a percentagem da massa salarial desse grupo, no total do segmento formal do turismo, caísse de 63,0%, em 2002, para 54,4%, em O comportamento dessa atividade foi responsável pelo fraco desempenho do mercado de trabalho formal mostrado pelo setor turismo nos últimos anos. A desfavorável trajetória da atividade Transporte, com crescimento de apenas 2,6 mil empregos no período analisado, equivalente a 0,78% do total de ocupações do turismo geradas, contrasta com a evolução da atividade Alimentação, com 41,0 mil novas ocupações, que correspondem a 36,7% e Agências de Turismo, cujos valores foram de 10,1 mil ocupações e 35,0%, respectivamente, ambas com importantes avanços de participação salarial dentro do setor turismo. 18

19 Evolução dos principais atributos demográficos e educacionais dos trabalhadores formais do turismo. A Tabela 2 apresenta a evolução das principais estimativas e indicadores de caracterização do mercado de trabalho formal do turismo no Brasil. Os comentários a seguir destacam os fatos mais relevantes de natureza demográfica e educacional observados no segmento formal do turismo, a partir dos dados da RAIS 2002 e Gênero: Importante avanço do emprego feminino no turismo. Do total de quase 100 mil novos empregos formais do turismo, criados entre 2002 e 2006, mais da metade (52,5 mil) correspondeu a trabalhadoras de sexo feminino, o que configura um avanço global desse grupo de empregados de 30,3%, em 2002, a 33,1%, em Por outro lado, apesar dos rendimentos médios das mulheres serem inferiores quando comparados com os dos homens, a relação salário médio mulheres / salário médio homens também mostrou trajetória favorável, passando de 68,9% em 2002 para 69,9% em Nas ACTs, a composição e a evolução do emprego por gênero mostram situações diferenciadas, revelando percentagens baixas de emprego feminino no grupo Transporte (13,0% em 2002, diminuindo para 12,6%, em 2006), enquanto que no grupo Alojamento, o emprego das mulheres é majoritário (com 53,0%, em 2002 e 54,8%, em 2006), assim como em Alimentação e Agências de Turismo, que tinham participação minoritária em 2002 (49,1% e 49,6%, respectivamente) e ultrapassaram 50%, em 2006 (52,0% e 53,0%, respectivamente). A respeito das remunerações médias, além do fato delas serem quase sempre favoráveis aos homens, observa-se uma razoável aproximação nos grupos Agências de Turismo e Aluguel de Transporte até porque, em boa parte dos estabelecimentos, as ocupações apresentam perfil por gênero parecido. 19

20 Idade: Baixa capacidade de inserção de pessoas até 24 anos de idade no mercado de trabalho formal do turismo Embora seja uma variável cuja distribuição apresenta poucas alterações ao longo do tempo, a faixa etária dos trabalhadores formais do turismo, com idade até 24 anos de idade foi a que mostrou o menor crescimento do emprego entre 2002 e Ela foi responsável pela geração de apenas 11,4% dos 100 mil postos de trabalho do setor criados nesses quatro anos, o que reduziu a sua participação de 17,9%, em 2002, para 17,1%, em Surpreendentemente, no extremo oposto, ou seja, na faixa de trabalhadores de 50 anos e mais, o emprego chegou a 21,2 mil postos, elevando sua participação relativa de 10,3%, em 2002, para 11,7%, em No entanto, no que diz respeito aos salários médios, os trabalhadores de idade até 24 anos foram os que tiveram maiores ganhos no período, o que pode ser atribuído ao fato desses salários situarem-se mais próximos ao valor do salário mínimo, que teve um ganho real superior ao das demais remunerações. Em relação às ACTs, os dados da Tabela 2 mostram que a participação majoritária da faixa de trabalhadores do turismo de 50 anos e mais, entre 2002 e 2006, ocorreu nos 7 grupos de ACTs, sendo particularmente expressivos os avanços ocorridos nos em Transporte, Auxiliar de Transportes e Aluguel de Transporte. Também generalizado foi o avanço dos salários médios setoriais correspondentes aos mais jovens, com exceção de Aluguel de Transporte, onde os maiores ganhos corresponderam às outras duas faixas etárias. 20

21 TABELA 2 ESTIMATIVAS DE EMPREGO FORMAL NO TURISMO- BRASIL 2002 e 2006 Alojamento Alimentação Transporte Aux. Transporte Agências Turismo Aluguel Transporte Cultura e Lazer Total Emprego Total Remun.média dez Total 2,5 1,9 1,9 1,5 4,4 3,2 5,0 4,0 3,4 2,8 3,3 3,3 2,8 2,4 3,5 2,6 Total Remun.dez (s.m) Total ####### Emprego-sexo Homens Mulheres Remur.média -sexo Homens 2,8 2,2 2,0 1,6 4,4 3,2 5,2 4,1 3,4 2,9 3,1 3,7 3,0 2,6 3,8 2,9 Mulheres 2,1 1,7 1,7 1,4 4,2 2,9 4,2 3,7 3,4 2,8 3,7 3,4 2,4 2,2 2,6 2,0 Total Remuner.dez(s.m) Homens Mulheres Emprego-idade Até 24 ano ano anos e Remur.média -idade Até 24 ano 2,0 1,6 1,6 1,4 2,6 2,0 2,4 2,0 2,3 2,0 2,3 1,9 2,0 1,8 2,1 1, ano 2,5 2,0 2,0 1,6 4,5 3,2 5,3 4,1 3,8 3,1 3,5 3,5 3,0 2,4 3,7 2,7 50 anos e 2,7 2,1 2,1 1,6 5,3 3,9 9,1 7,6 4,5 3,4 3,5 5,3 3,6 3,2 4,5 3,4 Total Remuner.dez(s.m) Até 24 ano ano anos e Emprego-educação até 4a sér a-8a séri o grau e Remur.média -educação até 4a sér 2,0 1,6 1,8 1,4 3,6 2,6 3,3 2,6 2,4 2,0 2,8 2,0 2,2 1,8 3,0 2,1 5a-8a séri 2,1 1,6 1,7 1,5 3,5 2,6 3,5 2,5 2,5 2,1 2,6 2,2 2,4 2,0 2,8 2,1 2o grau e 3,2 2,2 2,1 1,6 5,9 3,9 6,0 4,7 3,7 3,0 3,8 3,9 3,3 2,7 4,5 3,0 Total Remuner.dez(s.m) até 4a sér a-8a séri o grau e Fonte: RAIS-MTE - anos 2002, 2004 e 2006; SIMT-IPEA 21

22 Educação: Expressiva melhoria na qualidade da mão-de-obra formal do turismo, no período , revelada principalmente pelos ganhos de participação na faixa de trabalhadores com educação de 2º grau ou superior. A menos que tenha ocorrido alguma alteração entre 2002 e 2006 nos critérios de classificação utilizados na RAIS da variável que trata da série e grau educacional dos trabalhadores, o que não foi noticiada pelo MTE, a mudança na composição educacional do emprego formal nesse período representa o fato mais marcante acontecido recentemente no mercado de trabalho formal do turismo. De acordo com as estimativas da Tabela 2, o emprego no turismo, das pessoas com educação de 2º grau incompleto ou superior, passou de 262,2 mil em 2002, para 398,7 mil, em 2006, ou seja, um crescimento de 136,5 mil novos postos de trabalho, valor que supera o total dos 100 mil empregos formais gerados nesse período. Na outra ponta, a dos trabalhadores com até 4ª série completa, as estimativas mostram uma diminuição de 38,4 mil empregos. Esses resultados configuram uma mudança qualitativa importante da mão-de-obra do setor, principalmente porque ocorre num curto espaço de tempo. No entanto, essa transformação, que supostamente acarretaria melhoras na produtividade dos ocupados, não impactou com a mesma intensidade os salários médios desses trabalhadores formais. A própria Tabela 2 mostra que o incremento nominal dessas médias, expressas em SMs, afetou justamente a classe de 2º grau incompleto ou superior que, em termos reais, apresentou um declínio significativo desse valor médio entre 2002 e É importante salientar que essa melhora educacional beneficiou os 7 grupos de atividade, sendo mais expressiva nas ACTs que apresentam os maiores números, absolutos e relativos, de ocupados com nível educacional mais baixo, ou seja, Alojamento, Alimentação e Transporte. Nessas atividades, os trabalhadores com nível de educação intermediário, vale dizer, entre 5ª e 8ª série completa, foram os que tiveram avanços salariais mais significativos. 22

23 1.4.3 Evolução dos principais atributos ocupacionais relativos aos trabalhadores formais do turismo. O exame das estimativas do turismo, relativas aos principais atributos ocupacionais levantados anualmente pela RAIS complementam essas observações sobre as características demográfico-educacionais. Os resultados são sintetizados na Tabela 3, permitindo conhecer a evolução desses atributos para 2002 e Tamanho do estabelecimento: A evolução do mercado de trabalho formal do turismo, no período , foi particularmente favorável para os estabelecimentos de tamanho entre 10 e 99 empregados, que tiveram o maior incremento ocupacional no quadriênio analisado. A faixa dos estabelecimentos de 10 a 99 empregados teve um crescimento de 59,2 mil empregos no período , equivalente a mais da metade do total de 100 mil empregos no turismo gerados nesse período. Em termos relativos, a faixa dos estabelecimentos de 1 a 9 empregados também teve expressiva expansão, em torno de 25%, ou seja, 1% a menos que a da faixa posterior. As outras duas faixas, 100 a 499 e 500 e mais, tiveram comportamentos bem abaixo da média global de 14,6%, determinados basicamente pela estagnação e perda de emprego que esses segmentos exibiram no grupo Transporte. O bom desempenho das unidades de pequeno e médio porte, no que diz respeito à geração recente de emprego formal, foi ainda mais acentuado no que se refere às remunerações médias. A utilização do IPCA como índice de preços para homogeneizar a comparação entre os valores médios expressos em SMs permite afirmar que, enquanto o rendimento médio real dos trabalhadores do turismo dos estabelecimentos de tamanho 1-9 cresceu 13,2 % entre 2002 e 2006, o correspondente aos empregados das unidades com tamanho 500 e mais, permaneceu praticamente inalterado. Esse resultado está fortemente relacionado às diferenças entre os níveis salariais praticados nesses estabelecimentos, bem mais próximo do salário mínimo, no caso das unidades de menor porte, e com os expressivos ganhos reais desse valor de referência, entre 2002 e

24 ATRIBUTOS OCUPACIONAIS ESTIMATIVAS DE EMPREGO FORMAL NO TURISMO- BRASIL 2002 e 2006 Alojamento Alimentação Transporte Aux. Transporte Agências Turismo Aluguel Transporte Cultura e Lazer Total Emprego Total Remun.média dez Total 2,5 1,9 1,9 1,5 4,4 3,2 5,0 4,0 3,4 2,8 3,3 3,3 2,8 2,4 3,5 2,6 Total Remun.dez (s.m) Total Emprego-tempo de emprego menos 12 m ,9 me ,9 me meses Remur.média -tempo de emprego menos 12 m 2,1 1,7 1,7 1,4 3,5 2,7 3,2 2,6 3,0 2,5 2,7 2,2 2,1 1,9 2,6 2, ,9 me 2,3 1,8 1,8 1,5 3,7 2,9 3,4 2,8 3,1 2,5 3,2 2,6 2,4 2,1 2,9 2, ,9 me 2,5 2,0 2,0 1,6 4,0 3,0 4,5 3,6 3,5 2,9 3,7 2,9 2,9 2,2 3,4 2, meses 3,1 2,3 2,4 1,9 5,5 3,8 9,0 7,4 4,7 3,9 4,8 9,2 3,8 3,3 4,9 3,5 Total Remuner.dez(s.m) menos 12 m ,9 me ,9 me meses Emprego-faixas rem dez até 2 sms ,1-3,0 sms ,1-5,0 sms ,1 e mais s Remur.média -faixas rem dez até 2 sms 1,4 1,4 1,4 1,3 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,4 1,5 1,4 1,4 1,3 1,4 1,4 2,1-3,0 sms 2,4 2,4 2,4 2,4 2,5 2,5 2,5 2,4 2,4 2,5 2,5 2,5 2,4 2,4 2,4 2,5 3,1-5,0 sms 3,8 3,7 3,7 3,7 4,0 3,7 3,8 3,8 3,9 3,8 3,8 3,7 3,8 3,8 3,9 3,7 5,1 e mais s 7,5 4,9 4,3 2,1 8,2 6,7 11,3 10,2 8,4 7,4 7,8 11,7 8,6 7,2 8,2 6,6 Total Remuner.dez(s.m) até 2 sms ,1-3,0 sms ,1-5,0 sms ,1 e mais s Emprego-tamanho estab. até 9 empr empr em e mais Remur.média -tamanho estab até 9 empr 1,7 1,4 1,6 1,4 2,7 2,1 2,6 2,1 2,5 2,1 2,8 2,2 1,8 1,5 1,9 1, empr 2,2 1,8 1,9 1,6 3,8 2,8 4,3 3,4 4,0 3,1 3,5 2,8 2,5 2,0 2,7 2, em 4,4 3,1 2,5 1,9 3,8 2,9 5,3 5,2 5,1 4,6 3,2 3,5 4,8 3,7 3,9 3,1 500 e mais 4,0 3,0 2,9 2,0 5,1 3,7 8,7 6,3 5,7 4,5 3,6 13,7 5,0 6,7 5,1 3,8 Total Remuner.dez(s.m) até 9 empr empr em e mais Emprego-horas contr até 20 hora horas e mais h Remur.média -horas cont até 20 hora 2,8 1,2 1,2 0,8 18,9 2,8 9,0 1,8 2,5 1,4 1,4 10,4 2,2 1,3 10,0 2, horas 2,2 1,7 1,8 1,4 6,2 5,4 6,1 5,7 4,5 3,1 2,2 12,2 3,7 3,6 5,5 4,5 41 e mais h 2,5 1,9 1,9 1,6 3,8 2,8 4,3 3,5 3,3 2,8 3,3 2,6 2,7 2,2 3,1 2,3 Total Remuner.dez(s.m) até 20 hora horas e mais h Fonte: RAIS-MTE - anos 2002, 2004 e 2006;SIMT-IPEA 24

25 Tempo de emprego: A proporção de empregos no turismo com menos de 12 meses, que em 2002 alcançava 30,5%, passou a 33,2% em Dessa forma, mais da metade dos 100 mil empregos no turismo gerados no período apresentou, em dezembro, duração inferior a um ano. Como esperado, a geração de empregos no turismo, entre 2002 e 2006, concentrou-se na faixa de duração inferior a um ano, em todas ACTs, com exceção de Cultura e Lazer, que,assim como Transporte, teve desempenho ruim entre 2002 e Nessa atividade, foram eliminados mais empregos de curta duração do que os gerados nessa faixa, causando perda de 1,3% de postos de trabalho. No total das ACTs, foram criados 51,2 mil empregos na faixa de mais curta duração, o que representa crescimento de 23,2%, evolução que vai declinando, em termos absolutos e relativos, conforme aumenta a faixa de tempo de serviço na firma. Tendência semelhante ocorre com as remunerações médias, onde as variações reais, calculadas pelo IGPA, vão desde um crescimento de 8,9%, na faixa inferior a um ano, até um decréscimo de 2,0%, na faixa de 60 meses e mais. Se a maior produtividade do trabalho no setor turismo é associada à maior experiência no desempenho das ocupações dentro do estabelecimento, acompanhada, geralmente, por uma permanência maior do trabalhador na firma, a evolução apontada da variável tempo de emprego pode ter tido um efeito prejudicial, ao contrário do comentado sobre a variável educacional. Horas contratuais de trabalho: Os empregos do turismo com contrato de trabalho de até 20 horas semanais, que já eram pouco expressivos em 2002, diminuíram para menos da metade em 2006, com grandes perdas de remuneração média entre esses dois anos. A extinção de 4,8 mil contratos de trabalho no turismo de até 20 horas semanais afetou praticamente todos os 7 grupos de ACTs, ao passo que os 25

26 outros contratos, com duração de 21 a 40 hs e 41 e mais horas semanais, tiveram crescimentos próximos a 15,5% no quadriênio No que diz respeito às remunerações médias, os dados da RAIS de 2002 e 2006 mostram que a faixa intermediária foi a mais beneficiada, com incrementos reais da ordem de 13%. Na mais baixa, registraram-se perdas de quase 70% e, na faixa de 41 e mais horas, aumento de apenas 2,5%. Cabe, contudo, esclarecer que os empregos com contrato de 41 e mais horas representam cerca de 88% do total dos empregos do turismo estimados em 2002 e Faixas de remuneração em dez (em SMs): A respeito dessa variável, cabe apenas ressaltar que a comparabilidade entre as distribuições em SMs correspondentes à RAIS 2002 e 2006 deve ser evitada. O fato de essas distribuições serem nominalmente idênticas em ambos os anos, não garante que esses SMs de referência possuam o mesmo poder de compra em ambos os anos. 2 - CARACTERIZAÇÃO DO MERCADO DE TRABALHO INFORMAL DO TURISMO, EM 2002 E 2006, COM DADOS DA PNAD Breve descrição da PNAD É um levantamento por amostragem domiciliar, de periodicidade anual, realizado pelo IBGE no mês de setembro de cada ano. No intuito de garantir representatividade das estimativas estaduais, a amostra de cobertura nacional 100% (a partir de 2004) é probabilística, totalizando mais de domicílios pesquisados anualmente. A amostra é selecionada em três etapas. Na primeira, garante-se a presença dos aglomerados urbanos e municípios mais densamente habitados. Essa seleção é complementada com outros municípios de porte médio e menor, dentro de cada Estado, por meio de um processo de estratificação e seleção de municípios (unidades primárias) que leva em consideração o seu tamanho. 26

27 Na segunda etapa, selecionam-se aleatoriamente setores censitários (unidades secundárias), também observando o seu tamanho no Censo Demográfico (CD) mais recente. Finalmente, na terceira etapa, selecionam-se domicílios (unidades terciárias), a partir da relação atualizada de domicílios de cada setor censitário, sempre garantindo que cada domicílio selecionado dentro de cada região Metropolitana ou estado tenha a mesma probabilidade de ser eleito para compor a amostra. Apesar dos esforços do IBGE para garantir a representatividade estadual dos resultados, as frações de amostragem praticadas proporcionam tamanhos de amostra divergentes entre os estados, o que sugere uma produção de dados qualitativamente diferente entre eles. O processo de estimação, ou seja, a expansão dos resultados da amostra para o universo, faz uso de projeções demográficas independentes da população residente de cada região metropolitana ou estado. Essas projeções são preparadas anualmente levando em consideração três componentes: taxas de fecundidade, taxas de mortalidade e migração. A revisão dessas projeções é feita a cada 5 anos, com os resultados do novo CD ou da Contagem de População. Devido a essa preparação das estimativas, a comparabilidade de dados da PNAD entre anos contíguos fica garantida, já que, junto com as ponderações correspondentes à PNAD mais recente, são também divulgadas as relativas ao ano anterior. Essa correção, entretanto, não é praticada para as PNADs anteriores, o que pode comprometer a comparabilidade de resultados entre levantamentos mais distantes, como neste documento, no qual se utilizam dados de set.2002 e set Por outro lado A PNAD levanta dados relativos a diferentes questões associadas a domicílios, famílias e pessoas. Entre as características correspondentes a pessoas, destacam-se as questões demográficas, de migração, sobre educação, trabalho e rendimentos. Especificamente nesses dois últimos, a PNAD é completa e detalhada, com dados relativos a uma semana de referência e para o ano anterior a ela, de cada uma das ocupações 27

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