SAÚDE E DOENÇAS NA RELIGIÃO DE MATRIZES AFRICANAS*

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "SAÚDE E DOENÇAS NA RELIGIÃO DE MATRIZES AFRICANAS*"

Transcrição

1 SAÚDE E DOENÇAS NA RELIGIÃO DE MATRIZES AFRICANAS* CELIO DE PÁDUA GARCIA** Resumo: este artigo apresenta elementos que contribuem para uma compreensão da questão da saúde segundo as tradições de matriz africana a partir de seu componente teológico e filosófico. Para tanto, apresentamos as tradições de matriz africana conceitualmente, como se dá o processo de acolhimento, as interpretações sobre a doença e as divindades relacionadas com o reestabelecimento da saúde e a importância dos cuidados com o corpo. Pretende-se que este texto seja um instrumento potencializador para dar continuidade às ações de garantia dos direitos em saúde para a população de terreiros. Palavras-chave: Saúde. Terreiro. Religião. Matriz Africana.. A ideia básica é que as pessoas estão sempre interagindo num processo em que eles percebem e interpretam o que os outros estão dizendo, e também interagem segundo suas interpretações. Nessa perspectiva, a pessoa percebe, interpreta e reage a uma realidade construída, e não a uma que é preexistente ou finita. A noção da doença como experiência encaixa nessa abordagem. Decidir ou interpretar que você está doente é um processo que é construído junto ao seu grupo, envolvendo noções compartilhadas sobre o corpo, seu funcionamento e quais sinais indicam que algo está errado, a gravidade da situação e como interpretá-la. O ser humano é distinguido por sua capacidade simbólica, uma capacidade altamente complexa que se tornou nosso instrumento fundamental para a convivência coletiva, mas também implica uma memória mais cumprida e assim a tendência de complicar a nossa existência subjetiva. * Recebido em: Aprovado em: ** Mestre e doutor em Ciências da Religião pela PUC Goiás. Estágio pós-doutoral em Teologia e Práxis Cristã na FAJE. Professor Adjunto IV na PUCMinas, Departamento de Ciências de Religião e Cultura Religiosa. celiopadua@uol.com.br 249

2 A capacidade de perceber o mundo simbolicamente e reagir a esse mundo percebido liga os eventos externos à experiência interna subjetiva e também influencia a experiência interna, inclusive os processos corporais. Trazendo essa abordagem para o cotidiano: quando a pessoa acorda pela manhã e sente que não está bem, ela começa a perceber, investigar e interpretar os sinais do corpo e talvez do ambiente externo, dependendo da cultura, que vão ajudá-la a diagnosticar o mal-estar: Eu não estou bem? Qual é o problema? Qual doença pode ser? O diagnóstico provisório e a busca de tratamento é um processo sociocultural em que o doente e seu grupo negociam para identificar o problema e determinar o que devem fazer. Então, nesse sentido de processo de doença, como processo sociocultural, é um processo que em parte é social, envolvendo interação e negociação do grupo, e por outro lado envolve as subjetividades e as divindades cultuadas nas tradições de matriz africana têm um importante papel na manutenção da vida, que se inscreve na perspectiva da saúde cuja visão é sempre integral. O universo da cosmovisão africana agrega valores civilizatórios para a nossa identidade brasileira que certamente devem ser visitados ao longo do processo de construção de direitos humanos em saúde. Ao trafegar pelos ensinamentos dos terreiros das religiões de matriz africana, encontramos fundamentos para aplicar com uma linguagem acessível e acolhedora, princípios e práticas para a garantia da saúde integral da população negra neste universo. Chamamos de Tradições de Matriz Africana as manifestações civilizatórias africanas que foram transpostas às Américas durante o período do tráfico transatlântico de cativos para o trabalho compulsório nas Américas. Estas manifestações foram adaptadas à realidade da diáspora através de hibridizações, supressões e acréscimos de vários elementos. Segundo Míriam Alves (2012), as Tradições de Matriz Africana são principalmente identificadas por possuírem organizadores civilizatórios invariantes que materializam simbólica e concretamente o complexo cultural negro-africano em nossa sociedade. A tradição oral, sistema oracular divinatório, culto e manifestação de divindades, ritos de iniciação e de passagem [...] são fundamentais para a inscrição de um paradigma civilizatório negro-africano nesse contexto (ALVES, 2012, p. 56). O historiador e etnólogo malinês Amadou Hampâté Bâ (2010) ainda enfatiza que a cultura africana está intimamente vinculada à vida numa concepção de mundo como um todo onde todas as coisas se religam e interagem : Deve-se ter em mente que, de maneira geral, todas as tradições postulam uma visão religiosa do mundo. O universo visível é concebido e sentido como o sinal, a concretização ou o envoltório de um universo invisível e vivo, constituído de forças em perpétuo movimento. No interior dessa vasta unidade cósmica, tudo se liga, tudo é solidário, e o comportamento do homem em relação a si mesmo e em relação ao mundo que o cerca (mundo mineral, vegetal, animal e a sociedade humana) será objeto de uma regulamentação ritual muito precisa cuja forma pode variar segundo as etnias ou regiões. A violação das leis sagradas causaria uma perturbação no equilíbrio das forças que se manifestaria em distúrbios de diversos tipos (BÂ, 2010, p. 173). 250

3 Assim passamos a entender que as Tradições de Matriz Africana não são apenas religião, mas todo um complexo cultural carregado de axiomas e axiologias que criam e recriam a civilização africana nas Américas. As Tradições de Matriz Africana podem ser classificadas em dois tipos: as tradicionais africanas, que existem no continente há milênios; e as afro-americanas (ressignificadas na diáspora). Dessas últimas ainda temos outra subdivisão: as afro-caribenhas (Santería em Cuba e o Vodu no Haiti) e as afro-brasileiras (Batuque, Candomblé, Tambor de Mina, Nagô e Xambá). As Tradições de Matriz Africana possuem uma mesma Teologia e Filosofia, embora haja diferenças litúrgicas. Todas acreditam num Ser Supremo, Deus (que pode ser chamado de Olódùmarè, Olórun, Nzambi, Mawu-Lisa, dependendo do grupo étnico de origem) que é o detentor do Àse, o poder imaterial divino de criação e sustentação da vida na Terra. Ele cria as divindades (Òrìsà, Nkisi, Vodun) para agirem na Terra como intermediários entre Ele e os seres humanos. As divindades são cultuadas de forma simbólica e espiritual como agentes que lidam diretamente no mundo e na história da humanidade. Cultuam-se várias divindades, dependendo da tradição. No Batuque são basicamente treze: Èsù (Bara), Ògún, Oya-Yánsàn, Sàngó, Ode, Otin, Òsányìn, Sànpònná, Obà, Ibéji, Òsun, Yemojá e Òsàálá. No candomblé ainda acrescentam-se a estes Òsùmàrè, Lógun Ède, Iyewa e Iróko, além de cultos específicos a Nàná Buruku e Órúnmìlà que no Batuque são cultuados de forma agregada a Yemojá e Òsàálá, respectivamente. As Tradições de Matriz Africana não acreditam em reencarnação, mas sim em renascimento, onde cada indivíduo renasce como uma nova pessoa totalmente diferente. Não há a doutrina da evolução espiritual nem do sofrimento como inerente à vida. Para essa tradição, a vida é boa, é uma dádiva divina, por isso logo regressamos a ela (SILVEIRA, 2012). As Tradições de Matriz Africana influenciaram a espiritualidade popular gerando amalgamentos entre tradições religiosas diferentes. Estes amalgamentos são chamados de sincretismos. Religiões como a umbanda, babaçuê, catimbó, jurema, etc., possuem elementos teológicos, filosóficos e ritualísticos que fundem o catolicismo, o espiritismo kardecista, a pajelança (religião indígena) e as tradições africanas em uma só expressão religiosa. OS TEMPLOS AFRO-RELIGIOSOS: ESPAÇOS DE INCLUSÃO, DE ACOLHIMEN- TO E DE ACONSELHAMENTO As religiões afro-brasileiras mantiveram-se, ao longo dos anos, como foco de resistência cultural negra, formando uma estrutura que marca de forma significativa a cultura brasileira. São mais de terreiros espalhados pelo país, constituindo as diversas expressões das religiões de matrizes africanas no Brasil (SILVA, 2003). Em função da especulação imobiliária e da necessidade de espaços que possibilitassem contato maior com a natureza, os terreiros encontram-se localizados em subúrbios ou periferias das cidades, áreas geralmente desprovidas de equipamentos e recursos sociais. Os templos afro-religiosos constituem-se, há séculos, em espaços de inclusão para os grupos historicamente excluídos, de acolhimento e de aconselhamento. As práticas rituais e as relações interpessoais que são estabelecidas nestes espaços possibilitam as trocas afetivas, a produção de conhecimento, o acolhimento, a promoção à saúde e a prevenção de doenças e agravos, bem como a renovação de tradições milenares, sobretudo por meio do uso das plantas medicinais. 251

4 Para as Tradições de Matriz Africana todos os espaços na Terra são sagrados, contudo existem espaços de culto familiar e vínculo iniciático que são chamados de terreiros, terreiras, roças ou ainda Ilé. Nestes espaços de recriação e manutenção civilizatória africana, se estabelecem a seguinte hierarquia: Sumo-Sacerdote (Bàbálórìsà ou Ìyálórìsà), sacerdotes auxiliares (Egbónmí), sacerdotes iniciados no culto às divindades (Ìyàwó) e renascidos para a comunidade (Abíyán) 1. O indivíduo para esta tradição é importantíssimo, pois a comunidade se entende como um coletivo, ou seja, cada pessoa que compõe a comunidade tem sua importância individual para ela. Assim entendemos que a existência individual só tem sentido no âmbito comunitário. As comunidades tradicionais de terreiro territórios comunitários de preservação e culto das religiões de matriz africanas e afro-brasileiras são espaços de acolhimento e aconselhamento de grupos historicamente excluídos, dentre os quais a população negra. As práticas rituais e as relações interpessoais produzidas no terreiro possibilitam o acolhimento, as trocas afetivas, a construção de conhecimento, a promoção e prevenção à saúde e a renovação de tradições, como o uso terapêutico de plantas (ALVES, 2009). Contudo, é nesses espaços onde a sabedoria dos mais velhos se funde à vocação para aprendizagem dos mais novos, que desenvolvemos o nosso trabalho de ações de promoção da saúde em rede. Os terreiros constituem-se como focos de resistência cultural negra, mas também funcionam como pólos de difusão de informações e trocas de saberes, que muitas vezes não são reconhecidos pela classe dominante (SODRÉ, 1988). As religiões afro-brasileiras possuem um modelo de cuidado e atenção à saúde que tem repercussão na melhoria da qualidade de vida dos adeptos e da comunidade do entorno. Os terreiros reúnem um repertório simbólico e real de alternativas de informação/ educação/ atendimento na prática de lidar com a saúde e com a educação, podendo tornar-se importante instrumento estratégico para o enfrentamento de várias doenças e para a promoção da saúde. A SAÚDE E O TERREIRO O reconhecimento da diversidade das religiões de matrizes africanas no Brasil possibilita uní-las em torno de um objetivo que faça parte do cotidiano de todas, como os cuidados com o corpo e manutenção da saúde Nos terreiros a saúde acontece em três dimensões: saúde mental, saúde do corpo e saúde espiritual. A noção de saúde e doença está associada ao conceito de axé energia da vida. O axé como energia pode aumentar ou diminuir causando o equilíbrio ou o desequilíbrio (SANTOS, 1986). A doença para as religiões afro-brasileiras pode ser considerada um desequilíbrio ou uma ruptura entre os mundos dos humanos e o mundo sobrenatural. Muitas vezes uma experiência, entendida na lógica da medicina oficial como distúrbio do corpo físico e/ou da mente, são para as religiões afro sinais ou manifestações de deuses e deusas. Exemplo disso são os casos de iniciações por problemas de saúde. Vários são os procedimentos utilizados para o reequilíbrio das pessoas e alguns deles serão relacionados a seguir: o jogo de búzios, os ebós, o bori, as iniciações, o uso das folhas, ervas raízes e flores, os banhos, as benzeduras, as beberagens, o aconselhamento, etc. Cada 252

5 tradição religiosa afro-brasileira utiliza um procedimento ou combinações de procedimentos visando restabelecer a saúde das pessoas. No jogo de búzios, o sacerdote ou a sacerdotisa além descobrir o problema que aflige a pessoa (o consulente), repassa também o que é preciso fazer para solucioná-lo. O jogo de búzios também permite aconselhar as pessoas para escolher o melhor caminho a seguir. O bori, que quer dizer dar comida à cabeça é fundamental para fortalecer a cabeça do indivíduo e fortalece também os laços com a comunidade e com a própria tradição. Enfim podemos dizer que todos os procedimentos rituais são também procedimentos terapêuticos, pois envolvem cuidado, carinho e atenção, propiciando o reforço da energia vital (axé). Para candomblé, nação angola uma pessoa saudável está na linha de kalunga que é a linha do equilíbrio, simbolizada por uma linha horizontal; quando está doente, uma extremidade dessa linha desce e outra sobe tornando-a inclinada, indicando um desequilíbrio energético. A cura das doenças na perspectiva das religiões afro envolve a ação dos dois mundos: material e imaterial, visível e invisível. Nada ocorre nessa tradição religiosa sem a interação desses dois mundos. Muitas vezes um desequilíbrio físico é provocado por um desequilíbrio espiritual e vice-versa. Apesar de sabermos que muitas doenças precisam ser tratadas pela medicina dos cientistas, se a pessoa é iniciada, quase sempre busca antes o terreiro para se curar e sempre busca a cura dos dois lados. O povo de santo sabe que existem algumas doenças ou desordens que os médicos desconhecem e, portanto, não conhecem os procedimentos de cura como é o caso do mau- -olhado, quebranto e espinhela caída. Nesse sentido a sabedoria dos terreiros e as suas práticas terapêuticas são fundamentais para lidar com o sofrimento das pessoas e o restabelecimento da saúde. Os modelos de intervenção nos terreiros, como já vimos anteriormente, incluem atenção e cuidado no atendimento. Faz parte do processo terapêutico a escuta do consulente, um modelo que certamente poderia inspirar políticas públicas de saúde e que está de acordo com o que é preconizado pela Organização Mundial de Saúde. A atenção à saúde nos terreiros inclui: o acolhimento e suporte, o toque no corpo, o respeito aos idosos e ao saber dos mais velhos, a celebração da vida e do nascimento, o respeito às orientações sexuais, o equilíbrio psicossocial, a inclusão de todos, entre outros aspectos. Percebe-se que as religiões afro-brasileiras, por intermédio da sua visão de mundo integradora, propõem uma forma de lidar com os conflitos e os paradoxos da vida. Muitas vezes o sofrimento se dá pela dificuldade de encontrar formas de solucionar o conflito que se estabelece entre o desejo e as possibilidades que a vida apresenta (GUIMARÃES, 1998). A visão de mundo dos terreiros que está no ritual, no cuidado, na construção de uma linha de continuidade de ser, de inclusão num processo histórico, de territorialização, de pertencimento a uma família mítica e humana cria um campo de mediação que facilita o escoamento da tensão psíquica que se cria entre aquilo que queremos (desejo) e o que é possível (limite) (GUIMARÃES, 1990). Assim, a tradição religiosa afro-brasileira possui um acúmulo de saberes relacionados à saúde que são reforçados pelas lendas: Quando Orumilá, o testemunho do destino dos seres humanos, veio ao mundo, pediu a um ajudante de nome Ossain guardião dos segredos das folhas para lavrar seu campo. Na hora de começar o seu trabalho, Ossain percebeu que ia cortar a erva que curava a 253

6 febre. E então gritou: impossível cortar esta erva, pois é muito útil!. A segunda curava dores de cabeça e Ossain recusou-se também a destruí-la. A terceira suprimia as cólicas. Na verdade, disse ele: não posso arrancar ervas tão necessárias, Orumilá, tomando conhecimento da conduta do seu ajudante, demonstrou o desejo de ver estas ervas que Ossain se recusava a cortar. Elas tinham um grande valor, pois contribuíam para manter o corpo em boa saúde. Orumilá decidiu então que Ossain ficaria sempre ao seu lado na hora das consultas para explicar-lhe as virtudes das plantas, das folhas e das ervas. Estas são trazidas em uma cabaça, misturadas e guardadas visando restabelecer a saúde. OS MOTIVOS PARA A DOENÇA: UM PROBLEMA DA COMUNIDADE E NÃO APENAS DO INDIVÍDUO São muitos os motivos que levam uma pessoa a procurar uma comunidade tradicional de matriz africana para solucionar seus problemas com relação à saúde. Nas sociedades africanas a doença [...] não é ressentida apenas como fenômeno que vem abater a dimensão física do indivíduo em particular mas, ela é também vivenciada em, alguns casos, como uma desordem espiritual do próprio homem nas suas relações com a sua família espiritual, dimensão da ancestralidade. E consequentemente, a doença perturba as relações sociais. Por conseguinte, as sociedades africanas geralmente concebem a doença como a ruptura do equilíbrio, da harmonia do ser humano, do indivíduo, da família, da comunidade, da sociedade e do Cosmos em geral (DOMINGOS, 2013, p. 1150). Para as tradições de Matriz Africana a diferenciação entre doenças espirituais e físicas é muito sutil, ou seja, não há uma ideia fechada sobre o que é típico do espírito, por isso somente tratável espiritualmente; e o que é típico do físico, tratável pela medicina oficial. Este é o motivo mais comum da busca por cura nas comunidades tradicionais de matriz africana. Contudo, não são os únicos. Há problemas considerados exclusivamente de ordem espiritual. A doença pode, inclusive, ser fator indicativo da necessidade de uma pessoa ser iniciada no culto. A doença e a cura aparecem como os principais fatores responsáveis pelo grande número de fiéis que as religiões afro-brasileiras congregam. A cura, além de ser a demanda mais frequente, é também um dos motivos principais de conversão dos fiéis. [...] A religião, por estabelecer a mediação entre a ordem natural, a ordem social e a ordem sobrenatural, é capaz de fornecer à doença um sentido. Sentido que vai ao encontro, primeiro, à busca de explicação por parte dos fiéis para este acontecimento específico e, segundo, a uma concepção de mundo em que essas ordens se encontram sempre entrelaçadas (KNAUTH, 1994, p. 91). Mais do que oferecer uma solução pragmática para a doença, as Tradições de Matriz Africana oferecem um sentido para a sua existência. Este fator é tipicamente africano. O sucesso das terapias religiosas está em sua capacidade de mudar a maneira como os doentes compreendem e se posicionam frente às suas aflições. Uma doença que aparece sem explicação ou mesmo comportamentos considerados anormais como o nervosismo, a irritação, 254

7 agressividade, etc., são elementos considerados indicativos de problemas espirituais. Estes problemas podem ter origem numa terceira pessoa. As crenças africanas incluem a existência da feitiçaria e a possibilidade de que a doença seja provocada por feiticeiros ou feiticeiras são uma constante nas culturas africanas e afrodiaspóricas. Por sua vez, o castigo que a sociedade africana impõe ao feiticeiro corresponde à concepção de vida e à escala de valores que lhe são próprias. Sendo a vida, sua propagação e conservação o valor máximo, aquele que com toda a força vital entregou-se à destruição desse valor, recebe também a punição máxima, isto é, a eliminação total da vida, assim, contrariamente a todos os outros homens, o feiticeiro, após a morte, não é enterrado, mas incinerado ou jogado como pasto às hienas. O feiticeiro é o único a quem não é permitido sobreviver, sendo excluído da imortalidade prometida aos homens. Sua força vital se dissolve com a morte, e ele não pode mais ser chamado à existência por palavra alguma. A sociedade africana reserva, pois, a mais terrível punição metafísica àquele que destruiu a vida e fez mau uso da palavra: a aniquilação total, a única morte verdadeira e definitiva (REHBEIN, 1985, p. 57). É através da consulta a Ifá 2 que se encontra a origem da doença e da terapia a ser utilizada para sua solução. Uma vez identificado que o sofrimento da pessoa provém de um feiticeiro ou de suas próprias ações, são executados trabalhos espirituais para anular o mal e assim trazer o indivíduo de volta ao estado de saúde plena. Estes trabalhos espirituais é o terceiro passo e são executados sempre por um ou mais sacerdotes habilitados e com experiência e sabedoria. É invocado um ou mais divindades para auxiliar na execução do trabalho. Contudo dois Òrìsà, são os mais importantes, pois estão diretamente relacionados à saúde: Osányìn e Sànponná. A promoção da saúde nesses espaços é fundamental, pois permite a preservação da própria tradição religiosa, uma vez que o corpo é um dos elos de ligação com os deuses e deusas. A saúde é vivenciada pelos adeptos como o equilíbrio das forças vitais ou a harmonia com a natureza. Como verificado em muitas das ações e encontros realizados pela Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde. REDE NACIONAL DE RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS E SAÚDE A Rede foi criada em março de 2003 durante o II Seminário Nacional Religiões Afro-Brasileiras e Saúde (São Luis-MA), sendo uma instância de articulação da sociedade civil que envolve adeptos da tradição religiosa afro-brasileira, gestores/profissionais de saúde, integrantes de organizações não-governamentais, pesquisadores e lideranças do movimento negro. A Rede tem como objetivos lutar pelo direito humano à saúde; valorizar e potencializar o saber dos terreiros em relação à saúde; monitorar e intervir nas políticas públicas de saúde exercendo o controle social; combater o racismo, sexismo, homofobia e todas as formas de intolerâncias; legitimar as lideranças dos terreiros como detentores de saberes e poderes para exigir das autoridades locais um atendimento de qualidade, em que a cultura do terreiro seja reconhecida e respeitada; estabelecer um canal de comunicação entre os adeptos da tradição religiosa afro-brasileira, os gestores, profissionais de saúde e os conselheiros de saúde. 255

8 Atualmente a Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde conta com mais de 300 organizações divididas em 23 núcleos espalhados pelo país e representações em 12 estados. Para atingir seus objetivos a Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde vem realizando, desde a sua criação, uma série de atividades nos estados e municípios com o objetivo de instrumentalizar e potencializar os saberes das lideranças de terreiros para o exercício do controle social de políticas públicas de saúde. A série de seminários nacionais (sete), com os seguintes objetivos: refletir sobre os impactos do racismo e da intolerância religiosa na saúde da população negra e do povo de santo, contribuir na proposição de políticas públicas de saúde voltadas para a população dos terreiros e para a população negra visando à promoção da eqüidade no SUS; estimular os adeptos dos terreiros na gestão participativa e controle social das políticas públicas de saúde; sensibilizar os gestores e profissionais de saúde para o reconhecimento do saber da tradição religiosa afro-brasileira e o respeito à cultura dos terreiros nas ações, projetos e programas de saúde governamentais; conhecer os aspectos religiosos que influenciam a saúde; apresentar os modelos e as práticas dos terreiros relacionadas ao acolhimento, aos cuidados e à solidariedade para o enfrentamento dos problemas de saúde. A Rede desenvolve várias atividades visando o empoderamento das lideranças da tradição religiosa afrobrasileira para o exercício do controle social de políticas públicas. Para isso conta com profissionais de educação e saúde iniciados ou simpatizantes dos terreiros que desenvolvem ações nos diversos núcleos espalhados pelo país e mães e pais de santo gerenciando cada núcleo da Rede. Entre essas atividades destacamos: a elaboração de materiais educativos, com códigos e visão de mundo dos terreiros (vídeos, livros, folders, boletins, informes), a capacitações dos núcleos, os encontros, as realização de seminários nacionais, a participação em eventos, a participação nos mecanismos de controle social. Na sua trajetória a Rede teve que enfrentar alguns desafios devido ao olhar de gestores e profissionais de saúde em relação às religiões afro-brasileiras. Verificamos desde o início certo desconforto na aproximação do SUS e os terreiros, tendo como foco o desconhecimento por parte dos profissionais sobre essa tradição religiosa, o preconceito e a idéia de que as religiões afro-brasileiras praticam o mal. Isso pode ser comprovado em várias capacitações, principalmente com as equipes do Programa de Saúde da Família (PSF) que não entravam nos terreiros para realizar visitas de rotina, pois tinham medo ou receio que algo acontecesse. Os terreiros por sua vez reclamavam que o PSF não os atendia e com isso não cumpria o que estava garantido por lei, na Constituição: o direito humano à saúde. Outro desafio foi lidar com a intolerância religiosa, uma vez que grande parte das equipes de saúde é formada por pessoas de outras religiões (católicos e evangélicos), que muitas das vezes dificultam o acesso dos adeptos aos serviços oferecidos pelo SUS. Entretanto, as equipes de saúde também reclamavam que alguns adeptos vão contra as orientações prescritas pelos médicos e atrapalham o tratamento confiando mais nos pais e mães de santo do que nos profissionais de saúde. As capacitações da Rede serviram para discutir essas questões e criar um plano estratégico que possibilitasse o enfrentamento dessas dificuldades, envolvendo as lideranças dos terreiros e os profissionais de saúde. As ações empreendidas pela Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde permitiram ao longo do processo alguns resultados: 256

9 o fortalecimento da Rede e a construção de visibilidade nas três esferas de governo (federal, estadual e municipal); intercâmbio entre sacerdotes e sacerdotisas das diversas religiões de matrizes africanas; a inclusão dos terreiros em ações do SUS em várias cidades; o estreitamento das relações entre os gestores/profissionais de saúde e as lideranças de terreiros; a sensibilização dos gestores/profissionais de saúde em relação à intolerância religiosa, desfazendo os mecanismos de defesa em relação aos terreiros; o maior envolvimento das lideranças de terreiros nos mecanismos de controle social de políticas públicas de saúde, como, por exemplo, participação nos conselhos de saúde conferências de saúde; a inclusão do respeito aos saberes e valores das religiões de matrizes africanas na Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da População Negra (aprovada em novembro de 2006 pelo Conselho Nacional de Saúde); CONSIDERAÇÕES FINAIS As comunidades tradicionais de terreiro territórios comunitários de preservação e culto das religiões de matriz africanas e afro-brasileiras são espaços de acolhimento e aconselhamento de grupos historicamente excluídos, dentre os quais a população negra. As práticas rituais e as relações interpessoais produzidas no terreiro possibilitam o acolhimento, as trocas afetivas, a construção de conhecimento, a promoção e prevenção à saúde e a renovação de tradições. As religiões afro-brasileiras possuem um modelo de cuidado e atenção à saúde que tem repercussão na melhoria da qualidade de vida dos adeptos e da comunidade do entorno. Os terreiros reúnem um repertório simbólico e real de alternativas de informação/ educação/atendimento na prática de lidar com a saúde e com a educação, podendo tornar-se importante instrumento estratégico para o enfrentamento de várias doenças e para a promoção da saúde. (SILVA, 2007) A Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN) que foi aprovada em novembro de 2006, pelo Conselho Nacional de Saúde, e a sua execução continua sendo muito importante para a redução das desigualdades raciais em saúde e para o combate ao racismo institucional e outras formas de intolerância. A PNSIPN garante a ampliação e fortalecimento da participação de lideranças dos movimentos sociais em defesa da saúde da população negra nas instâncias de participação e controle social do SUS, além de incluir em suas diretrizes gerais a promoção do reconhecimento dos saberes e práticas populares de saúde, incluindo aqueles preservados pelas religiões de matrizes africanas. O povo de santo e povo negro, precisa conhecer algumas leis que garantem direitos e o Estatuto de Igualdade Racial (Lei de 20 de julho de 2010) é uma delas. O Estatuto reconhece que o direito à saúde da população negra será garantido pelo poder público e informa que a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra agora é lei, assim como assegura a participação proporcional de representantes das religiões de matrizes africanas, ao lado de representações das demais religiões em comissões, conselhos, órgãos e outras instâncias de deliberação vinculadas ao poder público. 257

10 HEALTH AND DISEASE IN MOTHERS RELIGION AFRICAN Abstract: this article aims to bring elements that contribute to an understanding of the issue of health according to the traditions of African origin from his theological and philosophical component. Therefore we present the African roots of traditions conceptually, how is the process of reception, the interpretations of the disease and the deities related to the health reestablishment as the importance of body care for african-brazilian religions. It is intended that this publication will be a potentiating instrument to continue to guarantee the stock of health rights for the population of religious communities. Keywords: Health. Terreiro. Religion. African. Notas 1 No Batuque também é comum o uso das expressões correspondentes Pai ou Mãe de Santo, Pronto com Axés, Pronto de Cabeça ou simplesmente Pronto. Abaixo destes níveis indica-se a iniciação dovivenciador (Omieró, Oribibó ou Bori). 2 Nas comunidades tradicionais de terreiro o acolhimento é o primeiro passo na geração de saúde. O segundo é a consulta ao oráculo sagrado de Ifá. Fágbèmí Àjànàkú, também citado por Adékoyà (1999, p. 64), complementa afirmando que não existe nada no mundo que a palavra de Deus não abranja, por isso, é chamado de Ifá. Entende-se que Ifá se inscreve na perspectiva de texto oral sagrado, tal qual o Torá o foi antes de ser escrito, e como tal figura como o grande orientador do mundo. É consultando Ifá, através do jogo de búzios, que identificam a origem da doença e qual terapia de cura deve ser aplicada. Referências ADÉKOYÀ, Olúmúyiwá Anthony. Yorùbá: tradição oral e história. São Paulo: Terceira Imagem, ALVES, Míriam Cristiane. Desde dentro: processos de produção de saúde em uma comunidade tradicional de terreiro de matriz africana. Porto Alegre: PUC/RS, f. Tese (Doutorado em Psicologia Social) Faculdade de Psicologia, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, ALVES, Miriam Cristiane; SEMINOTTI, Nedio. Atenção à saúde em uma comunidade tradicional de terreiro. Revista de Saúde Pública. v. 43 (supl.1). São Paulo, ago p. 86. Disponível em: < Acesso em: 22 dez BÂ, A. Hampaté. A tradição viva. In: KI-ZERBO, J. (Ed.). História geral da África I: metodologia e pré-história da África. Brasília, DF: UNESCO, DOMINGOS, Luíz Tomás. A dimensão religiosa da medicina africana tradicional. In: CONGRESSO DA SOTER, 26., 2013, Belo Horizonte. Anais do congresso da SOTER / Sociedade de Teologia e Ciências da Religião: Deus na sociedade plural: fé, símbolos, narrativas. Belo Horizonte: PUC Minas, p GUIMARÃES, M. A. É um umbigo, não é?: a mãe criadeira, um estudo sobre o processo de construção de identidade em comunidades de terreiro Dissertação - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, l

11 GUIMARÃES, M. A. C. A área de ilusão e a subjetividade afro-descendente no Brasil. Arayê, Rio de Janeiro, ano II, set. 1998, p Número especial. KNAUTH, Daniela Riva. A doença e a cura nas religiões afro-brasileiras do Rio Grande do Sul. In: ORO, Ari Pedro (Org.). As religiões afro-brasileiras do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Ed. Universidade/UFRGS, REHBEIN, Franziska C. Candomblé e salvação. São Paulo: Loyola, SANTOS, J. E. Os Nagô e a morte: Padê, Asese e o culto Egun na Bahia. Petrópolis: Vozes, SILVA, J. M. AIDS e religiões afro-brasileiras. Boletim ABIA, Rio de Janeiro, n. 26, p. 10, SILVA JM. Religiões e saúde: a experiência da Rede Nacional de Religiões Afro e Saúde. Saude Soc. V. 16, n. 2, p , SILVEIRA, Hendrix. Gbobo ohun ti a bà se ni ayé l a o kunlè rò ni Órun: processo escatológico no Batuque do Rio Grande do Sul. Identidade!. Vol. 17, n. 02, p , SODRÉ, M. O terreiro e a cidade. Petrópolis: Vozes,

Práticas Integrativas e Complementares no SUS: relação entre educação popular em saúde e as profissões regulamentadas

Práticas Integrativas e Complementares no SUS: relação entre educação popular em saúde e as profissões regulamentadas Práticas Integrativas e Complementares no SUS: relação entre educação popular em saúde e as profissões regulamentadas José Marmo da Silva Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde Criola Trata-se

Leia mais

Palavras-chave: Religiões de matriz africana. População negra no Ceará. Negro e Educação.

Palavras-chave: Religiões de matriz africana. População negra no Ceará. Negro e Educação. RELIGIÕES DE MATRIZ AFRICANA NO CEARÁ: EDUCAÇÃO E OCUPAÇÃO DE ESPAÇOS PÚBLICOS Resumo: Nico Augusto có, Professor Orientador, Ivan Costa Lima Esta investigação se desenvolve na Universidade Internacional

Leia mais

Salvador Março de 2010

Salvador Março de 2010 José Marmo da Silva Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde Comissão Intersetorial de Saúde da População Negra do Conselho Nacional de Saúde CRIOLA Salvador Março de 2010 RELIGIÕES NA ÁREA

Leia mais

Ensino Religioso. O eu, o outro e o nós. O eu, o outro e o nós. Imanência e transcendência. Sentimentos, lembranças, memórias e saberes

Ensino Religioso. O eu, o outro e o nós. O eu, o outro e o nós. Imanência e transcendência. Sentimentos, lembranças, memórias e saberes Ensino Religioso COMPONENTE ANO/FAIXA UNIDADES TEMÁTICAS OBJETOS DE CONHECIMENTO HABILIDADES O eu, o outro e o nós (EF01ER01) Identificar e acolher as semelhanças e diferenças entre o eu, o outro e o nós.

Leia mais

Hendrix Silveira. Palavras-chave: Tradições de Matriz Africana. Saúde. Afroteologia.

Hendrix Silveira. Palavras-chave: Tradições de Matriz Africana. Saúde. Afroteologia. Identidade! é licenciada sob uma Licença Creative Commons. Tradições de matriz africana e saúde: o cuidar nos terreiros Traditions of african origin and health: the care in the terreiros Hendrix Silveira

Leia mais

CURRÍCULO PAULISTA. Ensino Religioso

CURRÍCULO PAULISTA. Ensino Religioso CURRÍCULO PAULISTA Versão 1 Encontros Regionais 22 a 30 de outubro Ensino Religioso São Paulo Outubro de 2018 TEXTO INTRODUTÓRIO ENSINO RELIGIOSO O Ensino Religioso vem sendo fundamentado na Constituição

Leia mais

REFERENCIAL CURRICULAR DO PARANÁ: PRINCÍPIOS, DIREITOS E ORIENTAÇÕES. ENSINO RELIGIOSO 1.º ao 9.º Ensino Fundamental

REFERENCIAL CURRICULAR DO PARANÁ: PRINCÍPIOS, DIREITOS E ORIENTAÇÕES. ENSINO RELIGIOSO 1.º ao 9.º Ensino Fundamental REFERENCIAL CURRICULAR DO PARANÁ: PRINCÍPIOS, DIREITOS E ORIENTAÇÕES ENSINO RELIGIOSO 1.º ao 9.º Ensino Fundamental REDATORES DE CURRÍCULO PARANÁ ENSINO RELIGIOSO Prof.ª Brígida K. Liechocki ASSINTEC Prof.

Leia mais

Palavras-chave: educação, Lei /03, religião de matriz africana.

Palavras-chave: educação, Lei /03, religião de matriz africana. 02689 MULHERES DE AXÉ NA BAIXADA FLUMINENSE: RELIGIÃO, CULTURA, EDUCAÇÃO E ATUAÇÃO POLITICA. RESUMO A LDB por força Lei 10.639/03, introduz nos currículos o estudo da presença do povo negro na historia

Leia mais

OBJETIVOS DO SEMINÁRIO

OBJETIVOS DO SEMINÁRIO APRESENTAÇÃO A Associação Nacional dos Teólogos e Teólogas da Religião de Matriz Africana e Indígena ATRAI, é uma associação que tem como finalidade, entre outros objetivos, a congregação de adeptos/as

Leia mais

Na Nigéria, religiosos fazem campanha para combater o preconceito contra Exu

Na Nigéria, religiosos fazem campanha para combater o preconceito contra Exu Na Nigéria, religiosos fazem campanha para combater o preconceito contra Exu por Por Dentro da África - terça-feira, janeiro 12, 2016 http://www.pordentrodaafrica.com/cultura/22084 Natalia da Luz, Por

Leia mais

CURSO DE TEOLOGIA DA UMBANDA

CURSO DE TEOLOGIA DA UMBANDA CURSO DE TEOLOGIA DA UMBANDA Início: 18.03.2017 Tutor: Márcio Kain Sacerdote de Umbanda Duração: 12 meses Aulas: semanais, através de vídeo, com apoio de apostila (download), suporte de Whatsapp (direto

Leia mais

CURSO DE TEOLOGIA DA UMBANDA

CURSO DE TEOLOGIA DA UMBANDA CURSO DE TEOLOGIA DA UMBANDA Início: 03.09.2016 Tutor: Márcio Kain Sacerdote de Umbanda Duração: 12 meses Aulas: semanais, através de vídeo, com apoio de apostila (download), fórum, suporte de Whatsapp

Leia mais

Introdução a Cultura Afro-Brasileira.

Introdução a Cultura Afro-Brasileira. Parte I. Introdução a Cultura Afro-Brasileira. A tradição oral (secreta) nos conta que foi pôr volta de 1830 que três negras da costa, africanas por nascimento, fundarão o primeiro templo da religião Africana

Leia mais

Universidade Federal da Bahia Instituto de Psicologia

Universidade Federal da Bahia Instituto de Psicologia Universidade Federal da Bahia Instituto de Psicologia PRÁTICAS E SABERES NO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E NA PROMOÇÃO DA SAÚDE EM TERREIROS DE CANDOMBLÉ DO MUNICÍPIO DE SÃO FRANCISCO DO CONDE, BAHIA Projeto

Leia mais

CURSO DE TEOLOGIA DA UMBANDA

CURSO DE TEOLOGIA DA UMBANDA CURSO DE TEOLOGIA DA UMBANDA Início: 09.09.2017 Tutor: Márcio Kain Sacerdote de Umbanda Duração: 14 meses Aulas: semanais, através de vídeo, com apoio de apostila (download), suporte de Whatsapp (direto

Leia mais

Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006

Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006 Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006 Realização: Ágere Cooperação em Advocacy Apoio: Secretaria Especial dos Direitos Humanos/PR Módulo III: Conselhos dos Direitos no

Leia mais

ENSINO RELIGIOSO 8 ANO ENSINO FUNDAMENTAL PROF.ª ERIKA PATRÍCIA FONSECA PROF. LUIS CLÁUDIO BATISTA

ENSINO RELIGIOSO 8 ANO ENSINO FUNDAMENTAL PROF.ª ERIKA PATRÍCIA FONSECA PROF. LUIS CLÁUDIO BATISTA ENSINO RELIGIOSO 8 ANO ENSINO FUNDAMENTAL PROF.ª ERIKA PATRÍCIA FONSECA PROF. LUIS CLÁUDIO BATISTA Avaliação da unidade III Pontuação: 7,5 pontos 2 Questão 01 (1,0) As religiões orientais desenvolveram-se

Leia mais

desvendandoexu Desvendando Exu

desvendandoexu Desvendando Exu Desvendando Exu João Batista Libaneo diz que Teologia é a ciência que estuda a fé. Não a fé do outro, mas a nossa própria fé. Por isso é quase que necessário que o Teólogo seja um vivenciador de uma religião

Leia mais

MEDIUNIDADE & ESPIRITUALIDADE

MEDIUNIDADE & ESPIRITUALIDADE Curso Online MEDIUNIDADE & ESPIRITUALIDADE com Maísa Intelisano Aula 02 - O que é Mediunidade Bloco 03 Maísa Intelisano AULA 2 O QUE É MEDIUNIDADE BLOCO 3 A mediunidade e os fenômenos espirituais ao longo

Leia mais

Umbanda em Preto e Branco Valores da Cultura Afro-brasileira na Religião

Umbanda em Preto e Branco Valores da Cultura Afro-brasileira na Religião Umbanda em Preto e Branco Valores da Cultura Afro-brasileira na Religião Thales Valeriani Agradecimentos Agradeço a minha orientadora Eliza Casadei pela dedicação, atenção e profissionalismo ao longo de

Leia mais

SILÊNCIO TAMBÉM É AXÉ

SILÊNCIO TAMBÉM É AXÉ SILÊNCIO TAMBÉM É AXÉ Iyaromi Feitosa Ahualli 1 A vivência em um terreiro de Candomblé é composta por detalhes minuciosos. Quase tudo que se fala, que se faz, está dentro da estrutura ritualística deste

Leia mais

ÒSUN RECEBEU O ÉÉRÌNDÍNLÓGUN DE OBÀTÁLÁ

ÒSUN RECEBEU O ÉÉRÌNDÍNLÓGUN DE OBÀTÁLÁ REVISTA OLORUN, n. 44, nov. de 2016 ISSN 2358-3320 www.olorun.com.br ÒSUN RECEBEU O ÉÉRÌNDÍNLÓGUN DE OBÀTÁLÁ Transcrição do vídeo: ÒSUN RECEIVED THE ÉÉRÍNDÍNLÓGÚN FROM OBÀTÁLÁ. Transcrição e adaptação

Leia mais

POSSIBILIDADES E DIFICULDADES DA APLICAÇÃO DA LEI /03 EM SALA DE AULA: temática religiosidade africana

POSSIBILIDADES E DIFICULDADES DA APLICAÇÃO DA LEI /03 EM SALA DE AULA: temática religiosidade africana POSSIBILIDADES E DIFICULDADES DA APLICAÇÃO DA LEI 10.639/03 EM SALA DE AULA: temática religiosidade africana Camilla Aparecida Nogueira Santos Graduada do curso de História da FACIP/UFU E-mail: camillasantos_ap@hotmail.com

Leia mais

Instituto da Mulher Negra SUELAINE CARNEIRO

Instituto da Mulher Negra SUELAINE CARNEIRO + Geledés Instituto da Mulher Negra SUELAINE CARNEIRO + PLATAFORMA DHESCA BRASIL + PLATAFORMA DHESCA BRASIL uma articulação de organizações e redes nacionais de direitos humanos; atua junto às vítimas

Leia mais

NAÇÕES RELIGIOSAS AFRO-BRASILEIRAS NÃO SÃO NAÇÕES POLÍTICAS AFRICANAS

NAÇÕES RELIGIOSAS AFRO-BRASILEIRAS NÃO SÃO NAÇÕES POLÍTICAS AFRICANAS REVISTA OLORUN n. 46, janeiro de 2017 ISSN 2358-3320 www.olorun.com.br NAÇÕES RELIGIOSAS AFRO-BRASILEIRAS NÃO SÃO NAÇÕES POLÍTICAS AFRICANAS Erick Wolff Março de 2016 SOBRE NAÇÕES Nos diversos segmentos

Leia mais

CLIQUE AQUI E ADQUIRA O MATERIAL COMPLETO

CLIQUE AQUI E ADQUIRA O MATERIAL COMPLETO 1 2 Sumário LEI Nº 12.288, DE 20 DE JULHO DE 2010.... 3 GABARITO... 5 Questões Inéditas contidas no Material Completo! (67 Questões) LEI Nº 12.288, DE 20 DE JULHO DE 2010 (12 Questões) DECRETO Nº 6.040,

Leia mais

A resistência religiosa afro-brasileira

A resistência religiosa afro-brasileira A resistência religiosa afro-brasileira Resenha: SANT ANNA SOBRINHO, José. Terreiros Egúngún: um culto ancestral afro-brasileiro. Salvador: EDUFBA, 2015. 284 p. José Marcos Brito Rodrigues Universidade

Leia mais

SEMINÁRIO NACIONAL DIVERSIDADE DE SUJEITOS E IGUALDADE DE DIREITOS NO SUS

SEMINÁRIO NACIONAL DIVERSIDADE DE SUJEITOS E IGUALDADE DE DIREITOS NO SUS CARTA DE BRASÍLIA CARTA DE BRASÍLIA Durante a realização do SEMINÁRIO NACIONAL DIVERSIDADE DE SUJEITOS E IGUALDADE DE DIREITOS NO SUS, promovido pelo Ministério da Saúde em parceria com os Movimentos Sociais,

Leia mais

Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006

Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006 Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006 Realização: Ágere Cooperação em Advocacy Apoio: Secretaria Especial dos Direitos Humanos/PR Módulo III: Conselhos dos Direitos no

Leia mais

CURRÍCULO DO ENSINO RELIGIOSO NA EDUCAÇÃO BÁSICA. Prof. Elcio Cecchetti

CURRÍCULO DO ENSINO RELIGIOSO NA EDUCAÇÃO BÁSICA. Prof. Elcio Cecchetti CURRÍCULO DO ENSINO RELIGIOSO NA EDUCAÇÃO BÁSICA Prof. Elcio Cecchetti elcio.educ@terra.com.br ENSINO RELIGIOSO? Como? Outra vez? O quê? Por quê? Para quê? O ENSINO RELIGIOSO NA ESCOLA PÚBLICA DO PASSADO

Leia mais

Especialização em Estudos Culturais, História e Linguagens

Especialização em Estudos Culturais, História e Linguagens Especialização em Estudos Culturais, História e Linguagens Apresentação CAMPUS IGUATEMI Inscrições em Breve Turma 07 -->Previsão de Início: Agosto *Alunos matriculados após o início das aulas poderão cursar

Leia mais

Apresentação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra - PNSIPN

Apresentação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra - PNSIPN Apresentação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra - PNSIPN CONHEÇA O ORGANOGRAMA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE GESTÃO ESTRATÉGICA E PARTICIPATIVA - SGEP Fortalecimento da gestão

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Anais. IV Seminário Internacional Sociedade Inclusiva

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Anais. IV Seminário Internacional Sociedade Inclusiva Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Anais IV Seminário Internacional Sociedade Inclusiva Propostas e ações inclusivas: impasses e avanços Belo Horizonte 17 a 20 de outubro de 2006 Sessões

Leia mais

RESENHA. CARDOSO, Francilene do Carmo. O negro na biblioteca: mediação da informação para a construção da identidade negra. Curitiba: CRV, p.

RESENHA. CARDOSO, Francilene do Carmo. O negro na biblioteca: mediação da informação para a construção da identidade negra. Curitiba: CRV, p. RESENHA CARDOSO, Francilene do Carmo. O negro na biblioteca: mediação da informação para a construção da identidade negra. Curitiba: CRV, 2015. 114p. Franciéle Carneiro Garcês da Silva Instituto Brasileiro

Leia mais

Relações raciais e educação - leis que sustentaram o racismo e leis de promoção da igualdade racial e étnica 23/06

Relações raciais e educação - leis que sustentaram o racismo e leis de promoção da igualdade racial e étnica 23/06 Relações raciais e educação - leis que sustentaram o racismo e leis de promoção da igualdade racial e étnica 23/06 Bel Santos Mayer Vera Lion Políticas de Promoção da Igualdade de oportunidades e tratamento

Leia mais

Detalhamento das Linhas Temáticas Edital 070/2018

Detalhamento das Linhas Temáticas Edital 070/2018 Detalhamento das Linhas Temáticas Edital 070/2018 Núcleo de Direitos Humanos e Inclusão NDHI 1. Educação e Cultura em Direitos Humanos Formação para a promoção da educação e da cultura em Direitos Humanos,

Leia mais

O ESTUDO DA HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E A VALORIZAÇÃO DAS RELIGIÕES DE RAÍZES AFRICANAS *

O ESTUDO DA HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E A VALORIZAÇÃO DAS RELIGIÕES DE RAÍZES AFRICANAS * O ESTUDO DA HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E A VALORIZAÇÃO DAS RELIGIÕES DE RAÍZES AFRICANAS * Anamélia Soares Nóbrega ** Resumo O presente artigo busca analisar a interligação entre o estudo da História

Leia mais

1 o Semestre. PEDAGOGIA Descrições das disciplinas. Práticas Educacionais na 1ª Infância com crianças de 0 a 3 anos. Oficina de Artes Visuais

1 o Semestre. PEDAGOGIA Descrições das disciplinas. Práticas Educacionais na 1ª Infância com crianças de 0 a 3 anos. Oficina de Artes Visuais Práticas Educacionais na 1ª Infância com crianças de 0 a 3 anos 1 o Semestre Estudo dos aspectos históricos e políticos da Educação infantil no Brasil, articulado às teorias de desenvolvimento da primeira

Leia mais

Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares lei /03 na Rede Municipal de Ensino de Belo Horizonte

Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares lei /03 na Rede Municipal de Ensino de Belo Horizonte Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares lei 10.639/03 na Rede Municipal de Ensino de Belo Horizonte Nilma Alves Adriano nilmaad480@gmail.com Universidade Federal de Minas Gerais Introdução

Leia mais

O PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO E AS INSTITUIÇÕES SOCIAIS AS REGRAS DO NASCIMENTO À MORTE

O PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO E AS INSTITUIÇÕES SOCIAIS AS REGRAS DO NASCIMENTO À MORTE O PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO E AS INSTITUIÇÕES SOCIAIS AS REGRAS DO NASCIMENTO À MORTE FAMÍLIA Ao nascer, o indivíduo é moldado, aprende as regras de convivência, o que pode e não pode fazer. Neste âmbito,

Leia mais

ÒSUN RECEBEU O ÈRÌNDÍNLÓGUN DE OBÀTÁLÁ

ÒSUN RECEBEU O ÈRÌNDÍNLÓGUN DE OBÀTÁLÁ REVISTA OLORUN, n. 44, nov. de 2016 ISSN 2358-3320 www.olorun.com.br ÒSUN RECEBEU O ÈRÌNDÍNLÓGUN DE OBÀTÁLÁ VÍDEO: ÒSUN RECEIVED THE ÈRÌNDÍNLÓGÚN FROM OBÀTÁLÁ. Transcrição e adaptação de: Luiz L. Marins

Leia mais

Ensino Religioso nas Escolas Públicas

Ensino Religioso nas Escolas Públicas Ensino Religioso nas Escolas Públicas Fundamentação legal: Constituição Federal de 1988: qdo reconhece os direitos sociais dos cidadãos e estabelece a promoção da cidadania e da dignidade como dever do

Leia mais

HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA NO CURSO DE PEDAGOGIA: FORMAÇÃO INICIAL E INTERVENÇÃO NA ESCOLA BÁSICA

HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA NO CURSO DE PEDAGOGIA: FORMAÇÃO INICIAL E INTERVENÇÃO NA ESCOLA BÁSICA 1 HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA NO CURSO DE PEDAGOGIA: FORMAÇÃO INICIAL E INTERVENÇÃO NA ESCOLA BÁSICA Heldina Pereira Pinto Fagundes (UNEB) 1 RESUMO Este trabalho tem como objetivo realizar

Leia mais

Redação Enem Tema: Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil - Ensino Médio

Redação Enem Tema: Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil - Ensino Médio Redação Enem 2016 - Tema: Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil - Ensino Médio Texto selecionado da Turma 231 Aluna: Giorgia Gimenez Durante uma transmissão ao vivo de um canal televisivo

Leia mais

1ª Conferência nacional de Vigilância em Saúde. Etapa Nacional - de 21 a 24 de novembro de 2017

1ª Conferência nacional de Vigilância em Saúde. Etapa Nacional - de 21 a 24 de novembro de 2017 1ª Conferência nacional de Vigilância em Saúde Etapa Nacional - de 21 a 24 de novembro de 2017 Motivação Debater na sociedade brasileira: Direito à Promoção e Proteção da Saúde - compreendendo a Vigilância

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA PLANO DE ENSINO Semestre 2014.2 IDENTIFICAÇÃO CÓDIGO DISCIPLINA PRÉ-REQUISITOS Edu 311 RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS NA ESCOL CURSO DEPARTAMENTO ÁREA PEDAGOGIA DEDU POLÍTICA CARGA HORÁRIA T 60 P 00 E 00 PROFESSOR(A)

Leia mais

FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM CIÊNCIAS DA RELIGIÃO - LICENCIATURA EM ENSINO RELIGIOSO MODALIDADE A DISTÂNCIA. 1º Semestre

FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM CIÊNCIAS DA RELIGIÃO - LICENCIATURA EM ENSINO RELIGIOSO MODALIDADE A DISTÂNCIA. 1º Semestre FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM CIÊNCIAS DA RELIGIÃO - LICENCIATURA EM ENSINO RELIGIOSO MODALIDADE A DISTÂNCIA 1º Semestre Disciplina Carga Horária (hs) Período da Oferta Cosmovisão das Religiões e dos Movimentos

Leia mais

Proposta Curricular para o Ensino Religioso da Secretaria Municipal de Educação de Camburiu e Itapema

Proposta Curricular para o Ensino Religioso da Secretaria Municipal de Educação de Camburiu e Itapema Proposta Curricular para o Ensino Religioso da Secretaria Municipal de Educação de Camburiu e Itapema 5ª. SÉRIE 1. Ethos Ser Humano. 3. Textos Sagrados, orais e escritos. Autoestima. Preconceito (etnias,

Leia mais

NASF e PAIF/CRAS: a contribuição de cada serviço para a garantia dos direitos. Débora Martini

NASF e PAIF/CRAS: a contribuição de cada serviço para a garantia dos direitos. Débora Martini NASF e PAIF/CRAS: a contribuição de cada serviço para a garantia dos direitos Débora Martini Saúde Direito de todos Núcleo de Apoio a Saúde da Família - NASF Atenção Primária à Saúde Centros de Saúde Assistência

Leia mais

CAPOEIRA E PEDAGOGIA SOCIAL: A EXPERIÊNCIA DO GRUPO CAPOEIRA GERAIS

CAPOEIRA E PEDAGOGIA SOCIAL: A EXPERIÊNCIA DO GRUPO CAPOEIRA GERAIS 1 CAPOEIRA E PEDAGOGIA SOCIAL: A EXPERIÊNCIA DO GRUPO CAPOEIRA GERAIS Leandro Ribeiro Palhares RESUMO Grupos de capoeira são espaços sociais e pedagógicos de transmissão dos saberes populares e podem auxiliar

Leia mais

Introdução a Cultura Afro-Brasileira. Parte II.

Introdução a Cultura Afro-Brasileira. Parte II. Introdução a Cultura Afro-Brasileira. Parte II. A história conta que nas remotas origens, Olódúmarè e Òrìsànlá estavam começando a criar o ser humano. Assim criaram Èsù, que ficou forte mais difícil que

Leia mais

Igreja da Penha de França, vista da avenida Almirante Reis (c. 1900)

Igreja da Penha de França, vista da avenida Almirante Reis (c. 1900) Igreja da Penha de França, vista da avenida Almirante Reis (c. 1900) Projeto dirigido à população idosa e que tem como objetivo recuperar, preservar e divulgar histórias de vida, testemunhos, relatos e

Leia mais

Pronunciamento do Secretário Sergio Mamberti na IV Conferência de Educação e Cultura na Câmara dos Deputados (*)

Pronunciamento do Secretário Sergio Mamberti na IV Conferência de Educação e Cultura na Câmara dos Deputados (*) POLÍTICAS PÚBLICAS: CULTURA E DIVERSIDADE Pronunciamento do Secretário Sergio Mamberti na IV Conferência de Educação e Cultura na Câmara dos Deputados (*) O conceito de Diversidade Cultural é fator fundamental

Leia mais

ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DR. VIEIRA DE CARVALHO Planificação Educação Moral e Religiosa Católica. Ano Letivo 2016/17 3º Ciclo 7º Ano

ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DR. VIEIRA DE CARVALHO Planificação Educação Moral e Religiosa Católica. Ano Letivo 2016/17 3º Ciclo 7º Ano Unidade Letiva: 1 - As Origens Período: 1º 1. Questionar a origem, o destino e o sentido do universo e do ser humano. As origens na perspetiva científica L. Estabelecer um diálogo entre a cultura e a fé.

Leia mais

Selo UNICEF realiza ciclo de capacitação em todo o País

Selo UNICEF realiza ciclo de capacitação em todo o País 08 novembro de 2010 Selo UNICEF realiza ciclo de capacitação em todo o País O 3º Ciclo de capacitação do Selo UNICEF Município Aprovado está sendo realizado em todo o Brasil, com a participação de conselheiros

Leia mais

Religiosidade/Espiritualidade e Prevenção do Suicídio

Religiosidade/Espiritualidade e Prevenção do Suicídio Religiosidade/Espiritualidade e Prevenção do Suicídio Attilio Provedel 24/09/2016 RELIGIÃO Sistema organizado de crenças, práticas, rituais e símbolos projetados para auxiliar a proximidade do indivíduo

Leia mais

final Livro MN do Curuzu - Dayane Host.indd 1 28/6/ :15:50

final Livro MN do Curuzu - Dayane Host.indd 1 28/6/ :15:50 final Livro MN do Curuzu - Dayane Host.indd 1 28/6/2008 09:15:50 final Livro MN do Curuzu - Dayane Host.indd 2 28/6/2008 09:15:52 final Livro MN do Curuzu - Dayane Host.indd 3 28/6/2008 09:15:52 final

Leia mais

Press Kit. 4ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres. Release Eixos Dados Linha do tempo Guia de fontes Contatos

Press Kit. 4ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres. Release Eixos Dados Linha do tempo Guia de fontes Contatos Press Kit 4ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres 02 03 04 05 06 06 Release Eixos Dados Linha do tempo Guia de fontes Contatos Release 02 4ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres

Leia mais

A Política de Assistência Social Um novo desenho.

A Política de Assistência Social Um novo desenho. A Política de Assistência Social Um novo desenho. Profª. Eline Alcoforado Maranhão Sá Profª. Maria Aparecida Guimarães Skorupski Profª Regina Coeli Climaco Matos A Assistência Social como política de proteção

Leia mais

UNESCO - LISTA URGENTE DE SALVAGUARDA

UNESCO - LISTA URGENTE DE SALVAGUARDA PAULA GOMES FOUNDATION UNESCO - LISTA URGENTE DE SALVAGUARDA 07/11/2017 Sistema divinatório de Òrìsà / Idáàsà / Èrìndínlógún SEIS (6) MESES 2017 INVENTÁRIO SOBRE PATRIMÔNIO CULTURAL INTANGÍVEL EM ÒYÓ Todas

Leia mais

Pluralismo religioso: o diálogo e a alteridade como chaves para a construção de uma cultura de paz

Pluralismo religioso: o diálogo e a alteridade como chaves para a construção de uma cultura de paz Pluralismo religioso: o diálogo e a alteridade como chaves para a construção de uma cultura de paz Ações de diálogo e reflexão para a superação da intolerância religiosa estão entre os principais pilares

Leia mais

Como as religiões encaram a morte

Como as religiões encaram a morte Como as religiões encaram a morte Folha de São Paulo 08/11/2001 CANDOMBLÉ Significado: a vida continua por meio da força vital do indivíduo. A parte imperecível do corpo (ou "ori") não acaba, afirma o

Leia mais

CURSO DE APERFEIÇOAMENTO. Planejamento e Gestão do Plano de Ação Municipal Selo UNICEF Município Aprovado

CURSO DE APERFEIÇOAMENTO. Planejamento e Gestão do Plano de Ação Municipal Selo UNICEF Município Aprovado CURSO DE APERFEIÇOAMENTO Planejamento e Gestão do Plano de Ação Municipal Selo UNICEF Município Aprovado São Luís MA 2016 Módulo 1- Garantia dos Direitos das Crianças e Adolescentes e o Selo UNICEF Leitura

Leia mais

5 Considerações finais Cidadania negra feminina : um direito a ser conquistado

5 Considerações finais Cidadania negra feminina : um direito a ser conquistado 5 Considerações finais Cidadania negra feminina : um direito a ser conquistado Pontuamos inicialmente que ao eleger as religiões de matriz africana e, especialmente, a Comunidade Terreiro Ilè Ase Iyemonja

Leia mais

MATRIZ DE REFERÊNCIA DE HISTÓRIA - ENSINO FUNDAMENTAL

MATRIZ DE REFERÊNCIA DE HISTÓRIA - ENSINO FUNDAMENTAL D1 D2 D3 D4 D5 Identificar a constituição de identidades culturais em diferentes Reconhecer a influência das diversidades étnico-raciais na formação da sociedade brasileira em diferentes tempos e espaços.

Leia mais

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL DAS EMPRESAS ELETROBRAS. Versão 2.0

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL DAS EMPRESAS ELETROBRAS. Versão 2.0 POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL DAS EMPRESAS ELETROBRAS Versão 2.0 Aprovada por meio da RES nº 213/2016, de 02/08/2016 Sumário 1. OBJETIVO... 3 2. CONCEITOS... 3 3. REFERÊNCIAS... 4 4. DIRETRIZES...

Leia mais

HISTÓRIA E RACISMO O BRASIL UMA AFIRMAÇÃO PARA IDENTIDADE

HISTÓRIA E RACISMO O BRASIL UMA AFIRMAÇÃO PARA IDENTIDADE UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO, CULTURA E ASSUNTOS ESTUDANTIS II SIMPÓSIO DE EXTENSÃO, CULTURA E ASSUNTOS ESTUDANTIS 13 e 14 de junho de 2013 HISTÓRIA E RACISMO O BRASIL UMA AFIRMAÇÃO

Leia mais

MATRIZ DE REFERÊNCIA DE HISTÓRIA - ENSINO FUNDAMENTAL

MATRIZ DE REFERÊNCIA DE HISTÓRIA - ENSINO FUNDAMENTAL D1 Identificar a constituição de identidades culturais em diferentes contextos Identificar as diferentes representações sociais e culturais no espaço paranaense no contexto brasileiro. Identificar a produção

Leia mais

FEVEREIRO 2012 JUNHO 2014 JUNHO 2017 DELIBERAÇÃO CEE N 111/2012 CEE Nº 126/2014

FEVEREIRO 2012 JUNHO 2014 JUNHO 2017 DELIBERAÇÃO CEE N 111/2012 CEE Nº 126/2014 FEVEREIRO 2012 JUNHO 2014 JUNHO 2017 DELIBERAÇÃO CEE N 111/2012 DELIBERAÇÃO CEE N 111/2012 MODIFICADA PELA DELIBERAÇÃO DELIBERAÇÃO CEE 154/2017, QUE DISPÕE CEE Nº 126/2014 SOBRE ALTERAÇÃO DA DELIBERAÇÃO

Leia mais

Ano Letivo 2012 / COMPETÊNCIAS CONTEÚDOS CALENDARIZAÇÃO AVALIAÇÃO Tema 1 A Paz Universal. - A paz, o grande sonho da humanidade.

Ano Letivo 2012 / COMPETÊNCIAS CONTEÚDOS CALENDARIZAÇÃO AVALIAÇÃO Tema 1 A Paz Universal. - A paz, o grande sonho da humanidade. PLANIFICAÇÃO ANUAL DO 7.º ANO E.M.R.C. Ano Letivo 2012 / 2013 COMPETÊNCIAS CONTEÚDOS CALENDARIZAÇÃO AVALIAÇÃO Tema 1 A Paz Universal - Avaliação Diagnóstica 1. Interpretar produções culturais cujo tema

Leia mais

Experiências em Trabalho Social

Experiências em Trabalho Social Seminário Trabalho Social em Programas de Habitação e Desenvolvimento Urbano: Entre o Ideal e o Concreto Experiências em Trabalho Social Evaniza Rodrigues União Nacional por Moradia Popular Direito à Moradia

Leia mais

ESCOLA SUPERIOR DE GUERRA

ESCOLA SUPERIOR DE GUERRA ESCOLA SUPERIOR DE GUERRA B1 1 DESTACAR A IMPORTÂNCIA DOS VALORES COMO BASE DA DOUTRINA DA ESG. IDENTIFICAR OS OBJETIVOS NACIONAIS. 2 INTRODUÇÃO FUNDAMENTOS AXIOLÓGICOS CONCEITOS FUNDAMENTAIS NECESSIDADES

Leia mais

CURSO DE FORMAÇÃO EM TERAPEUTA XAMÂNICO

CURSO DE FORMAÇÃO EM TERAPEUTA XAMÂNICO CURSO DE FORMAÇÃO EM TERAPEUTA XAMÂNICO Aprenda técnicas poderosas de presença e autocura, conheça e desperte sua força e seu poder pessoal. Aprenda a trabalhar com uma rápida e eficiente técnica terapêutica

Leia mais

TEMA-PROBLEMA. A experiência religiosa como afirmação do espaço espiritual do mundo FENÓMENO UNIVERSAL

TEMA-PROBLEMA. A experiência religiosa como afirmação do espaço espiritual do mundo FENÓMENO UNIVERSAL TEMA-PROBLEMA A experiência religiosa como afirmação do espaço espiritual do mundo RELIGIÃO FENÓMENO UNIVERSAL Religião e as práticas religiosas têm sido uma constante ao longo dos tempos e têm influenciado

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2017

PROJETO DE LEI Nº, DE 2017 PROJETO DE LEI Nº, DE 2017 (Do Sr. JEAN WYLLYS) Altera a Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para dispor sobre o ensino religioso não confessional,

Leia mais

DECLARAÇÃO UNIVERSAL SOBRE A DIVERSIDADE CULTURAL

DECLARAÇÃO UNIVERSAL SOBRE A DIVERSIDADE CULTURAL DECLARAÇÃO UNIVERSAL SOBRE A DIVERSIDADE CULTURAL Adotada pela Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura na sua 31.ª sessão, a 2 de novembro de 2001. DECLARAÇÃO

Leia mais

ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM SAÚDE. Humanização Parte 5. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM SAÚDE. Humanização Parte 5. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM SAÚDE Parte 5 Profª. Tatiane da Silva Campos POLÍTICA NACIONAL DE PROMOÇÃO DA SAÚDE A promoção da saúde compreende a ação individual, a ação da comunidade e a ação e o compromisso

Leia mais

Cidadania e Educação das Relações étnico-raciais.

Cidadania e Educação das Relações étnico-raciais. Cidadania e Educação das Relações étnico-raciais. Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI N o 10.639, DE 9 DE JANEIRO DE 2003. Mensagem de veto Altera a Lei n o 9.394,

Leia mais

CANDOMBLÉ E SAÚDE: BREVE ANÁLISE SOBRE AS CONTRIBUIÇÕES PARA O CAMPO DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE

CANDOMBLÉ E SAÚDE: BREVE ANÁLISE SOBRE AS CONTRIBUIÇÕES PARA O CAMPO DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE CANDOMBLÉ E SAÚDE: BREVE ANÁLISE SOBRE AS CONTRIBUIÇÕES PARA O CAMPO DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE Keith Emanuelle Matias Regis Carmélia Aparecida Silva Miranda INTRODUÇÃO Esse trabalho parte das necessidades e

Leia mais

RELAÇÕES RACIAIS NA PERSPECITIVA CURRICULAR E EDUCACIONAL

RELAÇÕES RACIAIS NA PERSPECITIVA CURRICULAR E EDUCACIONAL RELAÇÕES RACIAIS NA PERSPECITIVA CURRICULAR E EDUCACIONAL "Que a água seja refrescante. Que o caminho seja suave. Que a casa seja hospitaleira. Que o Mensageiro conduza em paz nossa Palavra." Benção Yoruba

Leia mais

O ENSINO RELIGIOSO NA ESCOLA ORIENTAÇÕES LEGAIS

O ENSINO RELIGIOSO NA ESCOLA ORIENTAÇÕES LEGAIS O ENSINO RELIGIOSO NA ESCOLA ORIENTAÇÕES LEGAIS A CONSTITUIÇÃO FEDERAL ART. 210 DETERMINA O ENSINO RELIGIOSO, MESMO FACULTATIVO PARA O ALUNO, DEVE ESTAR PRESENTE COMO DISCIPLINA DOS HORÁRIOS NORMAIS DA

Leia mais

Iº Seminário Internacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde

Iº Seminário Internacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde Iº Seminário Internacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS Brasília 14 de maio de 2008 Saúde da Família Secretaria

Leia mais

Relações Étnico-Raciais no Brasil. Professor Guilherme Paiva

Relações Étnico-Raciais no Brasil. Professor Guilherme Paiva Relações Étnico-Raciais no Brasil Professor Guilherme Paiva Unidade 1: Entender as relações étnico-raciais no Brasil através das legislações atuais Questões iniciais: a invisibilidade do negro e do índio

Leia mais

TÍTULO: O ENSINO DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA NAS REPRESENTAÇÕES DO DISCENTE DE EJA: UMA ANÁLISE NA PERSPECTIVA DA HISTÓRIA ORAL

TÍTULO: O ENSINO DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA NAS REPRESENTAÇÕES DO DISCENTE DE EJA: UMA ANÁLISE NA PERSPECTIVA DA HISTÓRIA ORAL TÍTULO: O ENSINO DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA NAS REPRESENTAÇÕES DO DISCENTE DE EJA: UMA ANÁLISE NA PERSPECTIVA DA HISTÓRIA ORAL CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: PEDAGOGIA

Leia mais

ENSINO RELIGIOSO 6 ANO ENSINO FUNDAMENTAL PROF.ª ERIKA CARMO PROF. LUÍS CLÁUDIO BATISTA

ENSINO RELIGIOSO 6 ANO ENSINO FUNDAMENTAL PROF.ª ERIKA CARMO PROF. LUÍS CLÁUDIO BATISTA ENSINO RELIGIOSO 6 ANO ENSINO FUNDAMENTAL PROF.ª ERIKA CARMO PROF. LUÍS CLÁUDIO BATISTA CONTEÚDOS E HABILIDADES Unidade III Pluralismo e diversidade religiosa 2 CONTEÚDOS E HABILIDADES Aula 5 Conteúdos

Leia mais

Código / Área Temática. Código / Nome do Curso. Etapa de ensino a que se destina. Nível do Curso. Objetivo. Ementa.

Código / Área Temática. Código / Nome do Curso. Etapa de ensino a que se destina. Nível do Curso. Objetivo. Ementa. Código / Área Temática Código / Nome do Curso Etapa de ensino a que se destina Nível do Curso Objetivo Direitos Humanos Gênero e Diversidade na Escola Aperfeiçoamento QUALQUER ETAPA DE ENSINO Aperfeiçoamento

Leia mais

VÍNCULOS E PERTENCIMENTO: UMA CONSTRUÇÃO DE REDES COMPARTILHADAS.

VÍNCULOS E PERTENCIMENTO: UMA CONSTRUÇÃO DE REDES COMPARTILHADAS. VÍNCULOS E PERTENCIMENTO: UMA CONSTRUÇÃO DE REDES COMPARTILHADAS. CABRAL, Karl Marx da Nóbrega (2) ; COSTA, Carmen Teresa (3) ; COUTINHO, Milena Bezerra (2) FERREIRA, Thayane Pereira da Silva ( ¹ ) SILVA,

Leia mais

DIREITOS À APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO DO ENSINO RELIGIOSO. Prof. Adecir Pozzer

DIREITOS À APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO DO ENSINO RELIGIOSO. Prof. Adecir Pozzer DIREITOS À APRENDIZAGEM E AO DESENVOLVIMENTO DO ENSINO RELIGIOSO Prof. Adecir Pozzer pozzeradecir@hotmail.com INTRODUÇÃO Escola: que lugar é esse? Qual a finalidade do Ensino Religioso (ER) no currículo

Leia mais

CULTURA DA PAZ A PAZ NAS ESCOLAS COMEÇA EM CADA UM DE NÓS

CULTURA DA PAZ A PAZ NAS ESCOLAS COMEÇA EM CADA UM DE NÓS CULTURA DA PAZ A PAZ NAS ESCOLAS COMEÇA EM CADA UM DE NÓS 2 A paz começa em cada um de nós O Dia da não-violência é celebrado em 30 de janeiro, em homenagem ao líder religioso e pacifista Mohandas K. Gandhi.

Leia mais

O OLÓÒRÌSÀ E O BÀBÁLÁWO NA FALA DE UMA SACERDOTISA DE SÀNGÓ EM ÒYÓ

O OLÓÒRÌSÀ E O BÀBÁLÁWO NA FALA DE UMA SACERDOTISA DE SÀNGÓ EM ÒYÓ O OLÓÒRÌSÀ E O BÀBÁLÁWO NA FALA DE UMA SACERDOTISA DE SÀNGÓ EM ÒYÓ http://ileaseekundeyi.wordpress.com/ Pesquisador Independente e Autodidata Março / 2014 RESUMO O objetivo deste texto é analisarmos, mesmo

Leia mais

Conselho Estadual de Educação de Rondônia Resolução n. 108 de 15 de dezembro de 2003

Conselho Estadual de Educação de Rondônia Resolução n. 108 de 15 de dezembro de 2003 Conselho Estadual de Educação de Rondônia Resolução n. 108 de 15 de dezembro de 2003 Estabelece normas para a definição dos conteúdos curriculares e para a habilitação e admissão de docentes da Educação,

Leia mais

POLÍTICA PÚBLICA ÉTNICO-RACIAL REFLEXÕES NECESSÁRIAS...

POLÍTICA PÚBLICA ÉTNICO-RACIAL REFLEXÕES NECESSÁRIAS... POLÍTICA PÚBLICA ÉTNICO-RACIAL REFLEXÕES NECESSÁRIAS... Manuela Lima 1 Uniube/ Programa de Mestrado em Educação/manuelalima@uberabadigital.com.br Linha de trabalho: Políticas Públicas na Educação. Resumo

Leia mais

DIREITOS HUMANOS. Política Nacional de Direitos Humanos. Universalizar Direitos em um Contexto de Desigualdades. Profª.

DIREITOS HUMANOS. Política Nacional de Direitos Humanos. Universalizar Direitos em um Contexto de Desigualdades. Profª. DIREITOS HUMANOS Política Nacional de Direitos Humanos Profª. Liz Rodrigues - Eixo Orientador III: Universalizar direitos em um contexto de desigualdades: - a) Diretriz 7: Garantia dos Direitos Humanos

Leia mais

RELIGIÕES ASIÁTICAS. Professor João Paulo Bandeira. Geografia 9º Ano

RELIGIÕES ASIÁTICAS. Professor João Paulo Bandeira. Geografia 9º Ano RELIGIÕES ASIÁTICAS Professor João Paulo Bandeira Geografia 9º Ano JUDAÍSMO CRISTIANISMO ISLAMISMO BUDISMO HINDUÍSMO JUDAÍSMO O judaísmo é considerado a primeira religião monoteísta a aparecer na história.

Leia mais

Cultura Afro-brasileira

Cultura Afro-brasileira Cultura Afro-brasileira by barattaxxx 2008 África! Mulher trigueira, negrita brejeira requebrada em sons, por mais que te veja minh alma deseja reviver teus tons. África! De cores garridas, gentes atrevidas

Leia mais

b. julgamento negativo, elaborado previamente em relação a outras pessoas. c. conduta de alguém que viola os direitos de outras pessoas.

b. julgamento negativo, elaborado previamente em relação a outras pessoas. c. conduta de alguém que viola os direitos de outras pessoas. Atividade extra Questão 1 Em uma sociedade democrática, as diferenças culturais devem ser respeitadas. O respeito às diferenças culturais é importante sendo fundamental que se aprenda a conviver com elas.

Leia mais

TEORIAS ASSISTENCIAIS. Karina Gomes Lourenço

TEORIAS ASSISTENCIAIS. Karina Gomes Lourenço TEORIAS ASSISTENCIAIS Karina Gomes Lourenço Teorias de enfermagem CONCEITO: Linguagem básica do pensamento teórico, define-se como algo concebido na mente (um pensamento, uma noção ) Existem quatro conceitos

Leia mais

As Leis 10639/03 e 11645/08: O Ensino de História e Cultura dos Povos Indígenas e dos Afrodescendentes no Brasil UNIDADE 1

As Leis 10639/03 e 11645/08: O Ensino de História e Cultura dos Povos Indígenas e dos Afrodescendentes no Brasil UNIDADE 1 As Leis 10639/03 e 11645/08: O Ensino de História e Cultura dos Povos Indígenas e dos Afrodescendentes no Brasil As Leis 10639/03 e 11645/08: O Ensino de História e Cultura dos Povos Indígenas e dos Afrodescendentes

Leia mais

CIRCULAR Vitória, 14 de maio de Edital de Inscrições de Grupos de Trabalhos

CIRCULAR Vitória, 14 de maio de Edital de Inscrições de Grupos de Trabalhos CIRCULAR 004 - Vitória, 14 de maio de 2018. Edital de Inscrições de Grupos de Trabalhos A Coordenação Geral e a Comissão Científica da 5ª CONFERÊNCIA MUNDIAL: COMBATE ÀS DESIGUALDADES ECONÔMICAS, RACIAIS

Leia mais