Protocolo Bancário BES/Turismo de Portugal (Linha de Apoio à Qualificação da Oferta) Apresentação a clientes
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- Martín de Miranda Affonso
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1 Protocolo Bancário BES/Turismo de Portugal (Linha de Apoio à Qualificação da Oferta) Apresentação a clientes Gestão da Poupança
2 Linha de crédito para apoio à Qualificação da Oferta (1/6) Beneficiários Empresas turísticas que cumpram as condições de acesso e que se enquadrem nos CAE s descritos em anexo. Finalidade - Requalificação de empreendimentos turísticos existentes (prioritário); - Criação de empreendimentos turísticos, desde que supram carência de oferta e cumpram uma das seguintes condições: a) Serem diferenciadores em relação à oferta existente na região, configurando-se como importantes para o posicionamento competitivo do destino; b) Resultarem da adaptação de património cultural edificado classificado como Monumento Nacional, Imóvel de Interesse Público ou Imóvel de Interesse Municipal; - Criação e Requalificação de empreendimentos ou actividades de animação turística, desde que se diferenciem da oferta existente na região; - Criação e requalificação de estabelecimentos de restauração, desde que de interesse para o turismo, e que cumpram uma das seguintes condições: a) Serem diferenciadores em relação à oferta existente na Região; b) Resultarem da adaptação de património cultural edificado classificado como Monumento Nacional, Imóvel de Interesse Público ou Imóvel de Interesse Municipal; Excepcionalmente podem ser enquadrados outros projectos considerados de manifesto e relevante interesse para o Turismo pelo Turismo de Portugal.. 2.
3 Linha de crédito para apoio à Qualificação da Oferta (2/6) Condições de acesso das empresas As empresas que pretendam aceder a esta Linha devem: a) Cumprir as condições legais para o exercício da sua actividade, nomeadamente o licenciamento e terem a situação regularizada perante o Registo Nacional do Turismo*; b) Possuírem uma situação económico-financeira equilibrada; c) Possuírem a situação regularizada perante a Administração Fiscal, Segurança Social e Turismo de Portugal. * Condição a cumprir até à data da celebração do contrato de financiamento Condições de acesso dos projectos Os projectos de investimento devem, à data do pedido de enquadramento junto do Turismo de Portugal, obedecer aos seguintes requisitos - Encontrarem-se autorizados pelas entidades competentes, quando exigíveis legalmente, ou, nos casos em que careçam de projectos de arquitectura, encontrarem-se estes devidamente aprovados; - Sempre que os projectos envolvam empreendimentos já existentes, encontrarem-se devidamente licenciados, ou encontrar-se em curso o respectivo licenciamento; - Encontrarem-se asseguradas as fontes de financiamento do projecto, incluindo o financiamento de 25% do Investimento elegível por 25% de capitais próprios; - Contribuírem para a melhoria económico-financeira das respectivas empresas;. 3.
4 Linha de crédito para apoio à Qualificação da Oferta (3/6) - Os investimentos apenas poderão ter início, no caso de serem promovidos por PME, após apresentação do pedido de financiamento. No caso de Grandes Empresas, em data posterior à notificação da empresa por parte do banco quanto ao enquadramento, definitivo ou prévio, da operação pelo Turismo de Portugal; - Exceptuam-se do disposto no nº anterior as despesas relativas à aquisição de imóveis, ou ao pagamento de estudos e projectos, desde que realizados há menos de um, ou em caso devidamente justificados, dois anos; - Caso os investimentos já tenham tido início à data do pedido de financiamento ou, no caso das Grandes Empresas, à data do enquadramento do Turismo de Portugal, os mesmos, desde que ainda não concluídos, podem ser objecto de apoio ao abrigo do regime de minimis, observando-se as condições previstas nesta Linha em tudo o que não contrariar esse regime. Condições do Financiamento Montante da Linha: 120 milhões de Euros Tipologia de operação: Financiamento de Médio/Longo Prazo Montante máximo (por operação): 75% do investimento elegível c/ máximo na parte TP de 2,5M excepto nos projectos desenvolvidos em cooperação entre empresas ou em resultado de processos de concentração de empresas, em que o limite passa para 3,5M. 4.
5 Linha de crédito para apoio à Qualificação da Oferta (4/6) Participação do Turismo de Portugal (Funding e Risco)*: TP BES Requalificação PME** 50% 50% GE** 40% 60% Outros Projectos PME 40% 60% GE 30% 70% * Verificando-se que a intensidade de auxílio é superior à permitida pelo Mapa de Auxílios Regionais, reduz-se a parcela do financiamento da responsabilidade do TP, podendo o Banco acompanhar a redução, manter ou aumentar na mesma proporção a sua parcela de financiamento; ** PME- Pequena e Média Empresa GE Grande Empresa Taxa de Juro: Prazo máximo: Comissões: Garantias: Parte TP Euribor a 6 meses (Euribor a 6 meses + 2 p.p. para criação de Emp. Turísticos) Parte do Banco Análise casuística (sem máximo) Criação de estabelecimentos hoteleiros e hotéis rurais 12 anos (carência até 4 anos) Demais projectos 10 anos (carência até 3 anos) As comissões totais a cobrar não podem exceder os 0,50 p.p. ao ano. Isenção de Comissão de Amortização antecipada Todas as em Direito Permitidas, partilhadas entre o Banco e o TP. Nota: O TP tem o direito de accionar autonomamente as garantias se o incumprimento por parte da empresa mutuária se estender por mais de 6 meses.. 5.
6 Linha de crédito para apoio à Qualificação da Oferta (5/6) Investimento Elegível (para financiamento) São consideradas as despesas de investimento que façam parte integrante do projecto e que concorram para alcançar os seus objectivos. Não são susceptíveis de financiamento as despesas efectuadas com: a) Aquisição de edifícios, salvo até 15% do respectivo custo, quando se encontrem inacabados há mais de 3 anos e desde que os adquirentes se proponham desenvolver algum projecto de investimento enquadrável no presente protocolo; b) Aquisição de terrenos; c) Aquisição de viaturas automóveis e outro material circulante, excepto quando o mesmo corresponder à própria actividade de animação turística; d) Estudos, projectos e assistência técnica, salvo quando se tratem de PME e apenas até 7% do investimento elegível; e) Trespasses e direito de utilização de espaços; f) Publicidade; g) Juros devidos durante a execução do projecto de investimento; h) Trabalhos para a própria empresa; i) Fundo de Maneio No caso de investimentos em activos incorpóreos, são susceptíveis de apoio as despesas associadas a transferência de tecnologia (patentes, licenças, Know how), patenteada ou não, limitando-se o apoio a não PME a 40% do investimento elegível.. 6.
7 Linha de crédito para apoio à Qualificação da Oferta (6/6) Circuito da Operação Compete ao Banco: a) A recepção dos pedidos de financiamento ao abrigo do Protocolo, a fixação das condições do mesmo, a constituição de garantias que cubram a totalidade do financiamento e a contratação (parte Banco e parte TP); b) A verificação das condições de acesso das empresas e dos Projectos (com excepção da situação das empresas perante o TP); Compete ao Turismo de Portugal a) Verificar o enquadramento das operações no Protocolo; b) validar o cumprimento das condições de financiamento protocoladas. Cumulação Os financiamentos concedidos ao abrigo da presente Linha de Crédito são cumuláveis com outros incentivos ou apoios, desde que não se excedam os limites máximos de auxílio regional definido para cada região e desde que o financiamento público não exceda 50% do investimento total (a verificar pelo TP) Vigência O presente protocolo vigora até 31 de Dezembro de
8 ANEXO Marketing Empresas e Institucionais. 8.
9 CAE Turismo 551 Estabelecimentos Hoteleiros Turismo no Espaço Rural Parques de Campismo e Caravanismo 561 Restaurantes 563 Estabelecimentos de Bebidas 771 Aluguer de Veículos Automóveis 79 Agências de viagem, operadores turísticos, outros serviços de reservas Outras actividades desportivas, n.e. (1) Actividades de Parques de Diversão e Temáticos (1) Actividades dos portos de recreio (marinas) (1) Organização das actividades de animação (1) Outras actividades de diversão e recreativas, n.e. (1) Nota: (1) Actividades enquadráveis, desde que desenvolvidas por empresas de animação turística Marketing Empresas e Institucionais. 9.
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