Ana Cristina Costa Departamento da Qualidade na Saúde
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1 SEGURANÇA DO DOENTE Programas e Projectos Ana Cristina Costa 2012
2 COUNCIL RECOMMENDATION of 9 June 2009 on patient safety, including the prevention and control of healthcare associated infections (2009/C 151/01) Alerta os estados membros para as questões da Segurança do Doente Sistemas de notificação e aprendizagem Segurança do doente não punitivos Prevenção das infecções associadas aos cuidados de saúde
3 Acção 01 Divulgar normas de orientação clínica, que ajudem os profissionais de saúde a utilizarem melhores práticas profissionais nas diferentes áreas de actuação Orientação nº 017/2011 de 19/05/2011 Escala de Braden: Versão Adulto e Pediátrica (Braden Q) Orientação nº 018/2011 de 23/05/2011 sobre identificação inequívoca dos doentes em instituições de saúde Orientação nº 28/2011, de 15/07/2011, sobre Comissões de Antimicrobianos Orientação nº29/2011, de 05/08/2011, sobre Princípios gerais da antibioterapia. Orientação nº 021/2011 de 9/06/2011 sobre Prevenção de comportamentos dos doentes que põem em causa a sua segurança e da sua envolvente Orientação nº 25/2011, de 28/06/2011, sobre a Utilização de Ampicilina, Amoxicilina e Amoxicilina/Ácido Clavulânico Norma nº 015/2011, de 30/08/2011, sobre Terapêutica de infeções no aparelho urinário (comunidade) Orientação nº 030/2011 de 31/08/2011 sobre Lista de Verificação em Cirurgia i Orientação nº 08/2012, de 04/06/2012, sobre o reprocessamento em endoscopia digestiva
4 Acção 03 Ci Criar um sistema it nacional lde notificação de incidentesid e de eventos adversos, não punitivo mas, antes, educativo na procura de aprendizagem como o erro Iniciativas desenvolvidas: Sistema Nacional de Notificação de Incidentes e de Eventos Adversos Avaliação da cultura de segurança Programa de Formação em Segurança do Doente dirigido aos Profissionais de Saúde Observatório da Segurança do Doente
5 Sistema Nacional de Notificação e Aprendizagem em Segurança do Doente Dotar os cidadãos e os profissionais de uma ferramenta para a notificação, de forma não punitiva, de incidentes de segurança Aprender com os incidentes e eventos adversos Aumentar a Segurança do Doente Abrange todos os níveis e áreas de prestação de cuidados, Permite a gestão completa do incidente, desde a notificação até à tomada de medidas correctoras, integrando instrumentos que permitem o envio de alertas aos envolvidos, a realização de planos de melhoria associados, o acompanhamento e o feedback ao notificador e a todos os envolvidos.
6 Observatório em Segurança do Doente Conhecer os problemas relativos à segurança da prestação dos cuidados de saúde aos doentes e Implementar as medidas preventivas adequadas; Difundir boas práticas em segurança do doente; Disponibilizar ibili a informação disponível em segurança do doente aos profissionais e aos cidadãos
7 AVALIAÇÃO DA CULTURA DE SEGURANÇA É reconhecida internacionalmente a necessidade e a importância da criação de uma cultura de segurança institucional OBJECTIVO disponibilizar às instituições de saúde uma ferramenta que permita avaliar a cultura de segurança do doente, de forma a fortalecer o empenho contínuo de melhoria da qualidade
8 Dimensões avaliadas Dimensões ao nível da Unidade Trabalho em equipa Expectativas do supervisor/gestor e acções que promovam a segurança do doente Aprendizagem organizacional melhoria contínua Feedback e Comunicação acerca do erro Abertura na comunicação Dotação de profissionais Resposta ao erro não punitiva Dimensões ao nível do Hospital Apoio à segurança do doente pela gestão Trabalho entre as unidades Transições Variáveis de resultados Percepções gerais sobre a segurança do doente Frequência da notificação de eventos Número de notificações Avaliação geral da segurança do doente
9 Resultados Dimensões Resultados (% de positivos) H1 H2 H3 H4 H5 H6 H7 Média 1 Trabalho em equipa Expectativas do supervisor/gestor e acções que promovem a SD Apoio à SD pela gestão Aprendizagem organizacional melhoria contínua Percepções gerais sobre a SD Comunicação e feedback acercado erro Abertura na comunicação Frequência da notificação Trabalho entre unidades Dotação de profissionais i i Transições Resposta ao erro não punitiva
10 Benchmarking internacional Dimensões dfiid definidas com base no documento da AHRQ Hospital Survey on Patient Safety Culture (AHRQ Publication No , September 2004) USA (2004) Resultados (% de positivos) ES (2008) UK (2010) PT (2011) 1 Trabalho em equipa Expectativas do supervisor/gestor e acções que promovem a SD Apoio à SD pela gestão Aprendizagem organizacional melhoria contínua Percepções gerais sobre a SD Comunicação e feedback acerca do erro Abertura na comunicação Frequência da notificação Trabalho entre unidades Dotação de profissionais Transições Resposta ao erro não punitiva
11 Recomendações (a nível local) Nomear focal point da instituição/serviços para a segurança do doente; Constituir a estrutura para a gestão do risco e segurança do doente; Implementar plano de ação para a segurança do doente; Implementar e/ou desenvolver o Sistema de Notificação; Promover formação interna em segurança do doente e Criar mecanismos de comunicação eficazes.
12 Recomendações (a nível nacional) Reforçar a articulação entre os níveis nacional, regional e locall e a criação de estruturas regionais/locais onde não existam; Formar competências em segurança do doente e gestão do risco; Implementar/desenvolver o sistema de notificação; Adotar indicadores associados ao contrato-programa da instituição para acompanhar o desenvolvimento nacional e identificar intervenções; Envolver e informar o doente/familiar em segurança do doente; Ci Criar e promover redes de conhecimento; Motivar a investigação
13 Programa de Formação em Segurança do Doente dirigido aos Profissionais de Saúde As conclusões do Conselho Europeu convidam os Estados-membros a estimularem o ensino e a formação nos cuidados de saúde e, a ponderarem sobre a melhor forma de utilizar os instrumentos de financiamento da EU para este efeito, sem prejuízo do futuro quadro financeiro No âmbito das Prioridades Formativas para 2012 e da Candidatura a financiamento ao POPH (Programa Operacional do Potencial Humano), concebeu-se o Programa de Formação em Qualidade e Segurança que tem como objetivos a elaboração e implementação de um plano de formação em serviço para profissionais chave que tenham interesse em aprofundar e desenvolver capacidades e competências na área da Qualidade e Segurança do Doente.
14 Acção 04 Divulgar normas de procedimento que evitem as causas mais frequentes que põem em risco a segurança dos doentes, principalmente o erro clínico, o erro cirúrgico e o erro medicamentoso Iniciativas desenvolvidas Clean care is safer care Safe Surgeries, Save Lives, Uso Seguro do Medicamento Úlceras de pressão Prevenção e gestão de quedas e lesões por quedas
15 Circular normativa N.º13/DQS/DSD de 14/06/2010
16 Taxa de adesão às práticas de higiene das mãos ( )
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18
19 Cirurgia Segura Salva Vidas
20 Primum non nocere Implementar de forma sistemática no tempo, Sedimentar o processo de princípios de boa prática registo Monitorizar a actividade Aumentar a taxa de adesão ao cirúrgica e os seus resultados programa Implementar a melhoria Concluir o desenvolvimento continua da qualidade do da ferramenta de registo processo Publicar dados nacionais sobre o programa
21 Promoção de sistemas e circuitos seguros de utilização de medicamentos Protocolo entre a DGS e o Research Institute for Medicines and Pharmaceutical Sciences estudo para identificação de sistemas e circuitos seguros de utilização de medicamentos linhas orientadoras para a aplicação de boas práticas comuns, monitorizáveis em termos de efectividade id d e eficácia i e concorram para a melhoria da qualidade dos cuidados e da segurança do doente.
22 Uso Seguro do Medicamento No âmbito da participação de Portugal no projecto EUNetPaS (European Network for Patient Safety), foram implementadas em 15 Hospitais, Boas Práticas na Segurança dos Medicamentos. Essas boas práticas foram seleccionadas a nível europeu e o objectivo da sua implementação é promover o uso seguro de medicamentos. Reconciliação terapêutica Gestão de medicamentos com aparência e nomes semelhantes (LASA) F ã d fi i i Formação dos profissionais Participação do doente/cuidador
23 Prevenção das úlceras de pressão As escalas de Braden e Braden Q, divulgadas: Versão Adulto e Pediátrica (Braden Q)), têm como objetivo incentivar a avaliação do risco a todos os doentes nas primeiras 4 a 6 horas, após a admissão à unidade de saúde. Encontra-se em elaboração um documento sobre Prevenção de Feridas com enfoque na identificação de risco e implementação de estratégias de prevenção, em parceria com a Associação Portuguesa de Tratamento de Feridas e o Grupo Associativo de Investigação em Feridas.
24 Prevenção e gestão de quedas e lesões por quedas 4200 acidentes relacionados com a queda de doentes, de macas ou de camas Relatório sobre Acidentes com macas e camas nos estabelecimentos hospitalares, envolvendo quedas dos doentes relativo aos anos 2006, 2007 e a janeiro de 2008 Inspeção-Geral das Atividades em Saúde As quedas são um dos maiores fatores de mortalidade e morbilidade em idosos, registando-se cerca de mortes/ano devido a quedas na União Europeia Na prossecução das competências técnico-normativas da DGS, foi elaborada uma proposta de Orientação nacional sobre prevenção e gestão de quedas e lesões por quedas, prevendo-se como ações a desenvolver: Discutir a proposta de orientação nacional sobre prevenção e gestão de quedas e lesões por quedas aos parceiros sociais, elaborar e divulgar o documento final Criar e partilhar uma rede de adesão de unidades de saúde, às boas práticas.
25 Acção 05 Coordenar o controlo organizado das infecções associadas aos cuidados de saúde e das resistências aos antimicrobianos A Recomendação do Conselho de 9 de Junho de 2009 determina, entre outros, que: A prevenção e o controlo das infecções associadas aos cuidados de saúde deverão constituir uma prioridade estratégica de longo prazo para as instituições de saúde deverão ser estabelecidos ou reforçados sistemas de vigilância nas instituições de cuidados d de saúde e a nível regional e nacional os Estados-Membros deverão procurar reduzir o número de pessoas afectadas por infecções associadas aos cuidados de saúde Deverá ser incentivada a contratação de profissionais de saúde especializados no controlo de infecções. utilização de profissionais de ligação a fim de apoiar os profissionais especializado no controlo de infecções a nível clínico.
26 Vigilância Epidemiológica das Infecções Unidades de Cuidados Intensivos Serviços de Cirurgia Prevalence Point Survey Rede Europeia HAI - NET Unidades d de Cuidados d Intensivos s Neo-natais Infecções Nosocomiais da Corrente Sanguínea Inquérito Nacional de Prevalência de Infecção Rede Nacional
27 Evolução das taxas de prevalência de infecção Nacional Europa Fonte: Relatórios do PNCI Fonte: Nosocomial infections in Belgium: national prevalence study. Centre fédéral d expertise des soins de santé. Beigium Health Care Knowledge Centre
28 Unidades de cuidados intensivos de adultos taxas de incidência de infecção Verifica-se uma tendência decrescente nas bacteriemias por exposição a cateter, havendo algumas unidades com taxas de zero. Intervenção multimodal para a redução de Infecção Nosocomial da Corrente Sanguínea em Unidades de Cuidados Intensivos
29 Unidades de cuidados intensivos neo-natais taxas de incidência de infecção Não se tem registado diminuição das infecções, mas cada vez mais frequentemente são internados recém nascidos de baixo peso que representam um importante factor de risco de infecção
30 Serviços Cirúrgicos i taxas de incidência de infecção do local cirúrgico Não se observam alterações significativas ao longo dos anos em estudo. No entanto estas infecções são evitáveis através da adopção de boas práticas no período peri-operatório
31 Estudo HALT Healthcare Associated Infections in Long Term Care A taxa de prevalência de infecção foi de 11% e a taxa de prevalência de prescrição de antibióticos foi de 8,6% Identifica-se a necessidade de: Alargar este estudo a todas as unidades Desenvolver um manual de boas práticas na prevenção das IACS Promover a consultadoria para a utilização racional de antimicrobianos. Fonte. Relatório do estudo piloto o 2009
32 Prevention of Hospital Infections by Intervention and Training Análise compreensiva acerca da perceção e implementação das medidas de controlo de infeção baseadas na evidência definidas e o seu efeito nos outcomes do controlo das doenças entre os hospitais Europeus
33 Problemas identificados: Insuficiente apoio dos órgãos de gestão nível central às CCI Fraca participação nos programas de vigilância das infeções Objectivos para o futuro: Implementar a notificação obrigatória dos microrganismos problema e alerta Acompanhar as orientações de boa prática com um instrumento de auditoria Reforçar a colaboração com programas complementares, outros departamentos da DGS, sociedades científicas e outros organismos (INSA, INFARMED, ACSS) Tornar obrigatória a participação nos programas de vigilância, desenvolver indicadores de qualidade associados à contratualização com as Instituições de Saúde, responsabilizando os CA pelos resultados
34 Programa Nacional de Prevenção das Resistências aos Antimicrobianos Cinco vectores fundamentais: Monitorizar i as resistências i s dos microrganismos ism s aos antimicrobianos e os consumos de antimicrobianos Emanar orientações e normas, independentes da indústria e das sociedades d científicas, de apoio à prescrição antibiótica Melhorar, normalizar e estender estruturas de aconselhamento por peritos (stewardship) em antibioterapia Sensibilizar o cidadão para a importância do uso judicioso dos antibióticos Criar uma aliança intersectorial entre instituições relacionadas com o problema que permita um combate holístico e concertado ao problema
35 Campanha Preserve o Antibiótico Setembro de flyers distribuídos pelas diversas Instituições de Saúde, em Escolas, em acções nos Centros Comerciais e Eventos Desportivos e promovidos pelas Câmaras Municipais.
36 Assinatura da Aliança Intersectorial para Preservação do Antibiótico, subscrita por 20 organismos nacionais que unem assim esforços na luta contra a resistência i aos antimicrobianos, i através de um compromisso público histórico; A 18 de Novembro, celebrou-se o Dia Europeu dos Antibióticos, uma iniciativa do European Centre for Disease Prevention and Control à qual Portugal aderiu pela quarta vez consecutiva.
37 3º Ciclo / 9º Ano / Ciência Deu-se continuidade à participação de Portugal no projeto e-bug, mediante a actualização do sítio e a divulgação deste Projeto, através da colaboração com entidades tais como a Santa Casa da Misericórdia e algumas Associações. Preparou-se ainda o Concurso Nacional "Eu Sou Resistente", que envolveu as escolas com alunos com idades até aos 16 anos.
38 Acção 12 Avaliar e orientar as reclamações e sugestões dos cidadãos O Caminho percorrido. Consolidação a rede nacional de Gabinetes do Cidadão e do Utente; Capacitação da participação p cívica dos Cidadãos; Publicação dos resultados da participação dos Cidadãos junto das entidades prestadoras; Aumento da acessibilidade ao Sistema SIM-Cidadão Cidadão.
39 O que se fez. Abertura do Livro de Reclamações Online; Abertura de página SIM-Cidadão nas redes sociais; Publicação do Relatório SIM-Cidadão 2011 (disponível em
40 Para onde vamos. Publicação do Regulamento do Sistema SIM-Cidadão; Desenvolvimento de nova versão informática do Sistema de Gestão de Sugestões e Reclamações; Monitorização das expectativas e necessidades manifestadas pelos Cidadãos, bem como do ajustamento das respostas dadas pelas entidades aos níveis nacional e local.
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