CIRURGIA SEGURA SALVA VIDAS
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- Sarah das Neves da Cunha
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1 Direcção-Geral da Saúde Ministério da Saúde CIRURGIA SEGURA SALVA VIDAS ALIANÇA MUNDIAL PARA A SEGURANÇA DO DOENTE (World Alliance for Patient Safety) OMS, Orientações para a Segurança Cirúrgica (2009)
2 CIRURGIA SEGURA SALVA VIDAS Este programa melhora a segurança cirúrgica, evitando mortes e complicações, através da utilização duma Lista de Verificação de Segurança Cirúrgica, simples e aplicável em qualquer contexto, que permite a medição do impacto e não acrescenta custos.
3 CIRURGIA SEGURA SALVA VIDAS Este programa é o 2.º desafio da Organização Mundial de Saúde relativo à segurança do doente Portugal aderiu formalmente ao Programa
4 O problema As complicações de cuidados cirúrgicos tornaram-se uma das principais causas de morte e deficiência em todo o mundo
5 O problema Reconhecer que : a segurança cirúrgica é um problema de Saúde Pública há escassez de dados de base as práticas de segurança não parecem ser utilizadas de forma fiável generalizadamente a cirurgia é de grande complexidade
6 O Desafio Cirurgia Segura Salva Vidas Identificar Soluções Transformar o risco durante a anestesia Efectuar "time out" ou "pausa cirúrgica Utilizar uma lista de verificação para a cateterização venosa central
7 O Desafio Cirurgia Segura Salva Identificar Soluções Trabalho em equipa Anestesia Vidas Prevenção da infecção do local cirúrgico Indicadores de avaliação dos serviços de cirurgia
8 A abordagem Cirurgia Segura Salva Vidas Dar aos clínicos, administradores hospitalares e autoridades de saúde pública informação sobre o papel e os padrões de segurança cirúrgica em saúde pública Definir um conjunto mínimo de medidas uniformes ou "estatísticas cirúrgicas vitais ", para a vigilância nacional e internacional de cuidados cirúrgicos Identificar um conjunto simples de normas de segurança cirúrgica que podem ser utilizadas em todos os países e contextos e que são compiladas na lista de verificação de segurança cirúrgica para uso em salas de operação e Testar a lista de verificação e instrumentos de vigilância em locais piloto, em todas as regiões da OMS e, em seguida, divulgar a lista pelos hospitais de todo o mundo.
9 Dez objectivos essenciais para uma cirurgia segura Objectivo 1: A equipa vai operar o doente correcto no local correcto Objectivo 2: A equipa vai usar métodos já conhecidos para evitar danos da administração de anestésicos, protegendo o doente da dor
10 Dez objectivos essenciais para uma cirurgia segura Objectivo 3: A equipa irá reconhecer e preparar-se efectivamente para o risco de vida resultante da perda da via aérea ou da função respiratória Objectivo 4: A equipa irá reconhecer e preparar-se efectivamente para o risco de grande perda de sangue
11 Dez objectivos essenciais para uma cirurgia segura Objectivo 5: A equipa terá de evitar induzir uma reacção alérgica ou medicamentosa adversa para as quais o doente é conhecido por ter um risco significativo. Objectivo 6: A equipa vai usar métodos já conhecidos para minimizar o risco de infecção do local cirúrgico, de forma consistente
12 Dez objectivos essenciais para uma cirurgia segura Objectivo 7: A equipa irá impedir a retenção inadvertida de instrumentos ou compressas nas feridas cirúrgicas Objectivo 8: A equipa assegura e identifica com precisão todas as amostras cirúrgicas
13 Dez objectivos essenciais para uma cirurgia segura Objectivo 9: A equipa vai comunicar efectivamente e trocar informações críticas sobre o doente Objectivo 10: Os hospitais e os sistemas de saúde pública vão estabelecer a vigilância de rotina da capacidade cirúrgica, do volume e do resultado
14 A Lista de Verificação Cirúrgica
15 Utilização da Lista de Verificação Em estudos internacionais, o uso desta lista, em 67 hospitais, reduziu a taxa de infecções da corrente sanguínea relacionadas com a cateterização em dois terços, no período de 3 meses. Uma unidade de cuidados intensivos intermédios reduziu a sua taxa de infecção de 4% para 0. Durante 18 meses, o programa salvou mais de vidas e quase 200 milhões de dólares (E.U.).
16 Papel do DQS da DGS Emitir Circular Informativa sobre o programa Disponibilizar a Lista de Verificação, o Manual de Implementação e as Orientações Técnicas traduzidas em Português Promover a adesão, bloco a bloco, de instituições públicas e privadas, de forma voluntária, com o horizonte temporal de um ano, renovável Efectuar a confirmação da adesão aos 6 meses e monitorizar os resultados aos 12 meses.
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