1ª Parte Noções sobre o Regimento Interno

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2 1ª Parte Noções sobre o Regimento Interno Instrutora: Dra. Ruth Barros Pettersen da Costa SUMÁRIO. 1. Introdução: Do Poder Legislativo e Dos Deputados. 2. Do Regimento Interno. 3. Dos Conceitos Básicos. 4. Da Estrutura Finalística. 5. Dos Trabalhos Parlamentares. 1. INTRODUÇÃO: DO PODER LEGISLATIVO E DOS DEPUTADOS O princípio da separação de poderes encontra-se disposto no art. 2º da Constituição Federal. Significa órgãos estatais distintos exercendo funções estatais distintas. Registre-se que a expressão separação de poderes é equívoca, pois o poder é uno. O que se separam são as funções do poder, ou seja, as manifestações ou o exercício do poder, as quais são exercidas por órgãos distintos. Demais disso, a Constituição Federal de 1988, pela primeira vez, alçou o princípio da separação de poderes a cláusula pétrea, consoante dispõe o inciso III do 4º do art. 60, não podendo ser, pois, objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir o referido princípio. Registre-se que princípio é uma espécie de norma, juntamente com a regra, que exprime valores. E os princípios são proposições fundamentais. São as colunas mestras do Direito. O PRICÍPIO DA SEPARAÇÃO DE PODERES REPRESENTA A DIVISÃO ORGÂNICA, FUNCIONAL OU HORIZONTAL DO PODER, em que há órgãos estatais distintos exercendo funções estatais distintas. No Estado absolutista, o monarca enfeixava, de forma ilimitada, o exercício do poder. Esta fórmula gerava o despotismo, a desigualdade e a injustiça. Com a evolução do princípio da separação de poderes buscou-se a superação do absolutismo no exercício do poder. Este princípio foi concebido na Antiguidade por Aristóteles ( A Política ), teve sua primeira formulação teórica com Locke ( Segundo Tratado do Governo Civil ) e cujo aprimoramento e divulgação deram-se com Montesquieu ( O Espírito das Leis ). Este último autor entendia que a liberdade do homem estaria em perigo caso se concentrassem em uma só pessoa os poderes (legislativo, executivo e judiciário), pois, para ele, todo homem que detém o poder tende a abusar dele. Desde Montesquieu, esta visão tripartite do poder foi concebida como poderes harmônicos e independentes entre si. Nesse sentido, o Legislativo exerce a função legislativa; o Executivo, a função executiva ou administrativa e o Judiciário, a função julgadora ou jurisdicional. Contudo, os 2

3 poderes exercem essas funções com preponderância ou predominância, mas não com exclusividade, pois, na verdade, todos os poderes exercem todas as funções. Em relação ao Poder Legislativo, as suas funções preponderantes ou típicas são a LEGISLATIVA e a FISCALIZADORA; as funções secundárias ou atípicas são a administrativa e a jurisdicional. Quanto à estrutura e membros do Poder Legislativo, ela se classifica em relação aos entes federados da seguinte forma: PODER LEGISLATIVO ÓRGÃOS/MEMBROS/ ENTES FEDERADOS ÓRGÃOS 1 MEMBROS UNIÃO Congresso Nacional, formado pela Câmara dos Deputados e Senado Federal. Deputados Federais e Senadores. ESTADOS Assembleias Legislativas. Deputados Estaduais. DISTRITO FEDERAL Câmara Legislativa ou Distrital. Deputados Distritais. MUNICÍPIOS Câmara de Vereadores. Vereadores. Focaliza-se o presente estudo no PODER LEGISLATIVO ESTADUAL, que é representado pela Assembleia Legislativa e cujos membros são os Deputados Estaduais. Os Deputados Estaduais são representantes do povo goiano, eleitos pelo sistema proporcional e pelo voto direto e secreto, para mandato de 4 (quatro) anos. Como é fixado o quantitativo de membros do Poder Legislativo estadual? Em função do número de Deputados federais. Assim, nos termos do art. 45, 1 o, da CF/88, o número de deputados federais será fixado de acordo com a proporção da população de cada Estado, nos termos do que dispuser lei complementar federal (Lei complementar nº 78/93), mas cada Estado terá o mínimo de 08 e máximo de 70 deputados. Para o Estado de Goiás foi fixado o número de 17 (dezessete) representantes na Câmara dos Deputados. De seu turno, dispõe o art. 27, caput, da CF/88: o número de Deputados à Assembleia Legislativa corresponderá ao triplo da representação do Estado na Câmara dos Deputados e, atingido o número de trinta e seis, será acrescido de tantos quantos forem os Deputados Federais acima de doze. Assim: 1 Observa-se que apenas o Poder Legislativo federal é bicameral; nos demais entes federados é ele unicameral. 3

4 Nº de Deputados Federais x 3. Se der acima de 36, então, 36 + (nº de Deputados Federais 12). Somente corresponde ao triplo nos Estados onde se elegerem, no máximo, 12 Deputados Federais: 12 x 3 = 36. Estado de Goiás: 17 x 36 = 51 Então, leva-se em conta 36 + (17-12 = 5) = 41 Deputados Estaduais. Para cumprir as suas funções preponderantes ou típicas (legislativa e fiscalizadora) e as suas funções secundárias ou atípicas (administrativa e jurisdicional) a Assembleia Legislativa organiza-se, respectivamente, por meio de sua estrutura finalística e sua estrutura administrativa. A estrutura administrativa do Poder Legislativo é formada para o cumprimento de suas funções secundárias ou atípicas (Mesa Diretora, 2 Diretorias, Secretarias, Seções etc.), cuja regulamentação encontra-se em diversas normas internas, como a Resolução nº 1.007, de 20 de abril de Já a estrutura finalística da Assembleia Legislativa é formada para o cumprimento de suas funções preponderantes ou típicas, cuja regulamentação mais relevante é o Regimento Interno, que é veiculado por meio da Resolução nº 1.218, de 3 de julho de 2007, com suas alterações posteriores. Destarte, o presente estudo centraliza-se na estrutura finalística da Assembleia Legislativa e no Regimento Interno. 2. DO REGIMENTO INTERNO O Regimento Interno de um o rga o e o ato que organiza, normativamente, o seu funcionamento. Pelo Regimento Interno sa o delineados procedimentos que devem ser obedecidos para que haja o cumprimento dos fins daquele o rga o. No caso da Assembleia Legislativa, em seu Regimento Interno encontram-se regras atinentes a composiça o do parlamento estadual, organizaça o dos o rga os deliberativos, descriça o do processo legislativo, comportamento dos parlamentares e, outrossim, de procedimentos especiais, como a apresentaça o e tramitaça o de projetos de emendas constitucionais, projetos de leis orçamenta rias, posse do governador e do vice-governador, julgamento por crime de responsabilidade do governador e seus secreta rios etc. Portanto, o Regimento Interno regula o exercício das atividades do Poder Legislativo do Estado de Goia s, principalmente aquelas ligadas a s suas funço es típicas, que sa o as de legislar e fiscalizar o Poder Executivo. Este ato normativo encontra-se estruturado em 12 (doze) Títulos concernentes: a 2 A Mesa Diretora, que é o órgão diretivo máximo da Assembleia Legislativa, atua tanto no âmbito da estrutura finalística quanto da estrutura administrativa. 4

5 posse, exercício mandato parlamentar e ocupaça o dos cargos da Mesa (Título I Das Disposições Preliminares); a estruturaça o orga nica do parlamento, mas na o aquela atinente a s atividades de sua rotina administrativa, porquanto para esta ha uma resoluça o pro pria (a Resoluça o nº 1.007/99), e sim aquela voltada ao desempenho da funça o legislativa e fiscalizadora (Título II Dos Órgãos da Mesa); ao estabelecimento do procedimento para a consecuça o do processo legislativo (Títulos III - Dos Trabalhos Legislativos; IV Das votações; e V - Da Elaboração Legislativa); a s regras de atuaça o da Assembleia fora do expediente normal dos parlamentares e fora da Sessa o Legislativa Ordina ria, ou seja, durante o recesso parlamentar (Título VI Da Convocação Extraordinária da Assembleia); a manutença o da ordem no a mbito interno da sede da Assembleia Legislativa (Título VII Da Ordem Interna); a remuneraça o dos deputados e dos cargos do primeiro escala o do Executivo (Título VIII Da Remuneração e da Ajuda de Custo de Deputados, dos Subsídios do Governador, Vice-Governador e Secretários de Estado); a definiça o de regras relativas a tramitaça o de processos especiais, como a tomada de contas do Governador, apreciaça o de veto, Emendas a Constituiça o, e da reforma do pro prio Regimento Interno, por exemplo (Título IX Dos Processos Especiais, da Reforma da Constituição e da Reforma do Regimento Interno); ao estabelecimento da Secretaria da Assembleia, responsa vel pelas atividades administrativas da Casa (Título X Da Secretaria); a s regras relativas aos pro prios parlamentares, como decoro, licenças, extinça o de mandato etc. (Título XI Dos Deputados); e, finalmente, outras disposiço es gerais (Título XII Das Disposições Gerais e Transitórias). Por fim, cumpre observar que sendo veiculado por Resoluça o, somente pelo mesmo tipo de norma pode-se proceder a modificaça o do Regimento. Ademais, para se garantir certa estabilidade ao ato, a alteraça o na o pode ser algo muito fa cil ou muito simples de ser implementada. E essa ideia que foi adotada pelo art. 193, que impo e restriço es a partir da iniciativa da apresentaça o da proposta alteradora, vedando a iniciativa por um u nico parlamentar: O Regimento Interno so podera ser alterado mediante projeto de resoluça o, apresentado pela Mesa ou por proposta de, no mínimo, 1/3 (um terço) dos Deputados. Exige-se, ainda, o quo rum da maioria absoluta para a sua aprovaça o, em dois turnos de votaça o. 3. DOS CONCEITOS BÁSICOS Antes de adentrar nos temas seguintes, inclusive tratando acerca dos aspectos específicos do Regimento Interno, é importante destacar os conceitos básicos que envolvem a matéria, com vistas a facilitar a sua compreensão. APARTE: é a permissão para falar dada por um orador a outro parlamentar pelo tempo máximo de dois minutos. AUDIÊNCIA PÚBLICA: as comissões da Casa promovem audiência pública com a participação de autoridades, especialistas ou entidades da sociedade civil para instruir matéria que se encontre sob seu exame, bem como para discutir assunto de interesse público relevante. 5

6 DESTAQUE: é o pedido para que se vote em separado determinado dispositivo, emenda ou outro ponto em particular. EMENDA: proposta acessória de outras proposições constantes de uma proposição normativa. Os tipos de emendas constam do art. 136 do RI. LEGISLATURA: período de 4 (anos), que corresponde ao período de mandato dos Deputados Estaduais. Atualmente a Assembleia Legislativa do Estado de Goiás encontra-se na 18ª Legislatura, que se iniciou em 1º de fevereiro de 2015, com a posse dos novos Deputados, eleitos ou reeleitos, e se encerra no dia 31 de janeiro de 2019, quatro anos depois. ORDEM DO DIA: é a pauta de projetos que serão discutidos e poderão ser votados em uma sessão. É uma fase importante, pois nela ocorrem as discussões e votações das propostas. Cabe ao Presidente da Assembleia Legislativa escolher e incluir os projetos que farão parte da ordem do dia. PEDIDO DE VISTA: solicitação feita pelo Deputado para examinar melhor determinado projeto, adiando, portanto, sua votação. Quem concede vista é o Presidente da Comissão onde a matéria está sendo examinada, pelo prazo improrrogável de até 1 (uma) reunião ordinária da Comissão de Constituição, Justiça e Redação e até 1 (uma) para as Comissões de mérito. Caso a matéria tramite em regime de urgência, na Comissão Mista, a vista concedida é de até 1 (uma) reunião da Comissão, obedecido o interstício mínimo de 24 (vinte e quatro) horas entre uma reunião e outra. PELA ORDEM: instrumento regimental utilizado pelo Deputado com o objetivo de solicitar informações sobre o andamento dos trabalhos da sessão, fazer reclamação quanto à observância do regimento e apontar falha ou equívoco em relação à proposição da pauta. É diferente da chamada questão de ordem. PERÍODO LEGISLATIVO: é o período de funcionamento da Assembleia Legislativa, em cada semestre, ou seja, de 15 de fevereiro a 30 de junho (1º período) e de 1º de agosto a 15 de dezembro (2º período). Há, assim, anualmente, dois períodos legislativos. PROPOSIÇÃO: denominação genérica de toda matéria submetida à apreciação da Assembleia Legislativa. São proposições: propostas de emenda à Constituição (PECs); projetos de lei ordinária, de lei complementar, de decreto legislativo e de resolução; requerimentos; pareceres e emendas. QUESTÃO DE ORDEM: é utilizada pelo Deputado para suscitar, em qualquer fase da sessão, dúvida a respeito de interpretação ou aplicação do regimento interno, podendo ser levantada em rápidas observações e desde que sejam de natureza a influir diretamente na marcha dos trabalhos, corrigindo qualquer engano ou 6

7 chamando a atenção para dispositivo regimental que não esteja sendo obedecido. A questão é decidida pelo Presidente da sessão ou reunião. QUÓRUM E TIPOS DE QUÓRUNS: há vários tipos de quóruns para aprovação de matérias e demais decisões da Casa. O mais comum é o de maioria simples, exigido para aprovação de projetos de lei ordinária, de resolução e de decreto legislativo. Os projetos de lei complementar requerem maioria absoluta, ou seja, metade mais um dos Deputados. A rejeição de veto governamental também exige o voto, em votação aberta, da maioria absoluta dos Deputados. Já a aprovação de proposta de emenda à constituição (PEC) é feita por três quintos dos parlamentares, nos dois turnos de discussão e votação. Para a cassação de mandato, é exigido a maioria absoluta. Para a eleição da Mesa da Assembleia, se o registro for feito individualmente, exige-se o quórum de maioria absoluta; se o registro for feito por chapa, será eleita a que obtiver maior número de votos. Abaixo, é exposta a tabela com os tipos de quóruns para aprovação de matérias na Assembleia: SITUAÇÕES PREVISTAS Regra geral para deliberação de matéria, no Plenário e nas Comissões (CE, art.18, 2º). Aprovação de Projeto de Lei Complementar. QUÓRUM Maioria simples Maioria absoluta ASSEMBLEIA LEGISLATIVA (41) A maioria, presente a maioria absoluta dos Deputados 21 Aprovação de Proposta de Emenda Constitucional. Abertura da Sessão Plenária. Abertura da Reunião das Comissões com 11 membros. Abertura da Reunião de Comissões com 7 membros. 3/5 25 1/3 14 1/3 04 1/3 03 RECESSO PARLAMENTAR: é a suspensão das atividades da Assembleia Legislativa. Corresponde às férias parlamentares e ocorre de 1º de julho a 31 de julho e de 16 de dezembro a 14 de fevereiro. RELATÓRIO: é a manifestação do relator a respeito de determinada proposição. Quando aprovado pela maioria da Comissão, o relatório passa a constituir o parecer do colegiado sobre a matéria em exame. 7

8 SESSÃO X REUNIÃO: a sessão é a realização dos trabalhos parlamentares no âmbito do Plenário. A reunião é a realização dos trabalhos parlamentares no âmbito das Comissões. SESSÃO LEGISLATIVA EXTRAORDINÁRIA: é aquela que ocorre durante o recesso parlamentar. O 4º do art. 16 da Constituição Estadual elenca os legitimados que podem convocá-la. SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA: é aquela realizada a cada ano da legislatura, independentemente de convocação. Corresponde ao próprio período anual de trabalhos parlamentares. Nos termos da Constituição Estadual, art. 16, e do Regimento Interno, art. 68, II, a sessão legislativa ordinária ocorre de 15 de fevereiro a 30 de junho e de 1º de agosto a 15 de dezembro. VOTAÇÃO: é o ato decisório do procedimento legislativo. Nos termos do 2º do art. 18 da Constituição Estadual, salvo disposição constitucional em contrário, as deliberações da Assembleia Legislativa e de suas comissões serão tomadas por maioria absoluta de votos, presente a maioria absoluta de seus membros (maioria relativa). VOTAÇÃO NOMINAL: votação realizada, registrando-se, no painel eletrônico, se votam sim ou não, conforme sejam a favor ou contra o que se estiver votando. Encerrada a votação, o Presidente proclamará o resultado final, de acordo com o registrado no painel eletrônico, não podendo mais ser admitido a nenhum Deputado votar. VOTAÇÃO POR ESCRUTÍNIO SECRETO: votação realizada nos casos previstos na Constituição Estadual e naqueles em que por maioria simples ou relativa se julgar conveniente, a requerimento de qualquer Deputado, formalizado por escrito. VOTAÇÃO SIMBÓLICA: votação em que não há registro individual de votos. O Presidente da sessão pede aos parlamentares favoráveis à matéria que permaneçam como se encontram, cabendo aos contrários manifestarem-se. VOTO DE MINERVA: é o voto exigido do Presidente da Casa e das Comissões em caso de empate nas votações. O Presidente somente vota em caso de empate, em votações nominais e secretas. VOTO EM SEPARADO: caso algum Deputado não concorde com o relatório apresentado pelo Relator pode pedir vista do processo, a fim de apresentar seu voto em separado, pedindo destaque, quando mais de uma vez poderá propor emendas, modificando o projeto, ou ainda manifestar-se pela rejeição total do mesmo. O voto será submetido ao crivo dos membros da Comissão e, caso 8

9 aprovado, constituirá parecer da Comissão, ficando o relatório, consequentemente, prejudicado. 4. DA ESTRUTURA FINALÍSTICA Consoante já estudado, a estrutura finalística da Assembleia Legislativa é destinada ao cumprimento de suas funções preponderantes ou típicas, ou seja, legislativa e fiscalizadora, cuja regulamentação mais relevante encontra-se no Regimento Interno, que é veiculado por meio da Resolução nº 1.218, de 3 de julho de 2007, com suas alterações posteriores. Portanto, quais são os órgãos que fazem parte da estrutura finalística da Assembleia Legislativa? São eles: Plenário, Mesa Diretora e Comissões. Depois de eleitos em um só turno de votação, no mês de outubro de ano eleitoral, os Deputados Estaduais são diplomados perante o Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO), geralmente no mês de dezembro imediatamente posterior às eleições. A diplomação consiste no Certificado conferido pelo TRE atestando a regular eleição do candidato. Após a diplomação ocorrerá a posse, que representa a investidura dos eleitos no cargo de Deputado Estadual, para mandato de 4 (quatro) anos. A posse ocorrerá no dia 1º de fevereiro do 1º ano da legislatura, em sessão preparatória. Porém, antes de iniciar os trabalhos parlamentares, devem ser escolhidos os membros da Mesa Diretora e, após, os membros das Comissões Permanentes. 4.1 Da Organização do Plenário: composição, órgão diretivo e atribuições O Plenário é o órgão de deliberação máximo da Casa Legislativa. É ele composto por todos os 41 (quarenta e um) Deputados, os quais são empossados, conforme mencionado, no dia 1º de fevereiro do 1º ano de cada legislatura, em sessão preparatória. De seu turno, o órgão diretivo da Casa Legislativa é a Mesa Diretora, cuja atividade principal consiste na direção da própria Casa e dos trabalhos parlamentares que ocorrem em Plenário. O mandato da Mesa Diretora é de 2 (dois) anos, vedada a reeleição para o mesmo cargo, na mesma legislatura (CE, art. 16, 3º). A Mesa Diretora compõe-se do Presidente, 1º e 2º Vice-Presidentes, dos 1º, 2º, 3º e 4º Secretários. O 1º e o 2º Vice-Presidentes são substitutos (nas faltas e impedimentos) do Presidente; o 3º e 4º Secretários são substitutos (nas faltas e impedimentos) do 1º e 2º Secretários. Entretanto, o Presidente convidará qualquer Deputado para substituir os Secretários, na falta de seus titulares ou substitutos legais (RI, art. 9º). A eleição da Mesa Diretora será realizada no dia 1º de fevereiro da 1ª Sessão Legislativa, depois da posse dos Deputados, e no dia 10 de outubro da 2ª Sessão Legislativa, por votação nominal, presente a maioria absoluta dos Deputados, após registro junto à Mesa, individualmente ou por chapa, de candidatos que pretendem concorrer aos respectivos cargos (RI, art. 5º). 9

10 Se nenhum dos candidatos a qualquer cargo alcançar a maioria absoluta de votos, será realizado um segundo turno de votação entre os dois mais votados, considerando-se eleito aquele que atingir maior número de votos e, em caso de empate, o mais idoso dentre os de maior número de legislaturas no Poder Legislativo Estadual. Em se tratando de chapa, será eleita a que obtiver maior número de votos (RI, art. 5º, 1º e 2º). Na indicação dos candidatos ou composição das chapas serão respeitados, dentro do possível, os critérios de representação pluripartidária e proporcionalidade (RI, art. 5º, 6º). A posse dos membros da Mesa Diretora para o 1º biênio será logo após o término da eleição. Já a posse dos membros da Mesa Diretora para o 2º biênio ocorrerá em 1º de fevereiro do ano seguinte ao da eleição, com as mesmas formalidades exigidas para o início da legislatura (RI, art. 6º). Registre-se que a Assembleia Legislativa reunir-se-á, anualmente, na Capital do Estado, de 15 de fevereiro a 30 de junho e de 1º de agosto a 15 de dezembro, sendo que as reuniões marcadas para essas datas serão transferidas para o primeiro dia útil subsequente, quando caírem em sábados, domingos e feriados (CE, art. 16, caput e 1º). Por outro lado, quanto às sessões, são atribuições do Presidente (RI, art. 16): a) abrir, presidir, suspender e encerrar as sessões; b) fazer ler a ata pelo 2º Secretário, o expediente e as comunicações pelo 1º Secretário; c) convocar, a requerimento verbal de seu Presidente ou a pedido do Líder do Governo, reunião da Comissão Mista e da Comissão de Constituição, Justiça e Redação para apreciar proposições em regime de urgência; d) conceder a palavra aos Deputados; e) chamar a atenção do orador instantes antes de se esgotar o tempo a que tem direito e quando este estiver vencido; f) decidir as questões de ordem e as reclamações; g) determinar ao 1º Secretário a leitura da ordem do dia; h) submeter à discussão e votação a matéria a isso destinada; i) estabelecer o ponto da matéria que deve ser objeto da votação; j) anunciar o resultado da votação; k) fazer organizar, sob sua responsabilidade, a ordem do dia das sessões com, no mínimo, 24 (vinte e quatro) horas de antecedência (pauta prévia); l) convocar, a requerimento do Líder do Governo, sessões extraordinárias da Assembleia Legislativa, definindo a pauta da sessão com as matérias que tramitarão em regime de urgência; 10

11 m) determinar, em qualquer fase dos trabalhos, quando julgar necessário, a verificação de presença (para abertura da sessão: quórum de 1/3; para votação: quórum de maioria absoluta); Quanto às sessões, é atribuição do 1º Secretário, fazer a chamada nas votações nominais e secretas e na verificação de presença (RI, art. 21). Quanto ao 2º Secretário, são suas atribuições nas sessões (RI, art. 22): a) fiscalizar a redação das atas e proceder à sua leitura; b) encarregar-se dos livros de inscrição de oradores; c) anotar o tempo do orador na tribuna; d) fiscalizar a folha de frequência dos Deputados e assiná-la com o 1º Secretário e o Presidente. 4.2 Da Organização das Comissões: composição, órgãos diretivos e atribuições Atualmente, existem 17 (dezessete) comissões permanentes (RI, arts. 44 e ss.): Executiva; Constituição, Justiça e Redação; Tributação, Finanças e Orçamento; Educação, Cultura e Esporte; Saúde e Promoção Social; Serviços e Obras Públicas; Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia; Meio Ambiente e Recursos Hídricos; Segurança Pública; Agricultura, Pecuária e Cooperativismo; Defesa dos Direitos do Consumidor; Minas e Energia; Direitos Humanos, Cidadania e Legislação Participativa; Organização dos Municípios; Criança e Adolescente; Habitação, Reforma Agrária e Urbana; e Turismo. As comissões permanentes serão constituídas nos primeiros 10 (dez) dias da 1ª e 3ª sessões legislativas, sendo que as Comissões de Constituição, Justiça e Redação; Tributação, Finanças e Orçamento e Organização dos Municípios serão compostas por 11 (onze) membros e as demais por 7 (sete) membros, respeitada a proporcionalidade de cada partido político com representação na Casa (RI, art. 27, caput). Os membros das comissões permanentes e temporárias serão nomeados por ato do Presidente da Assembleia, publicado no Diário Oficial da Casa, após a indicação escrita dos líderes dos partidos (RI, art. 29). Cabe também ao Presidente da Casa nomear, na ausência dos membros efetivos das comissões e de seus suplentes, substitutos ocasionais, observada a indicação partidária (RI, art. 16, III, b ). Aos Deputados, exceto ao Presidente, ao 1º Secretário e ao 2º Secretário é assegurado o direito de participar, no mínimo, de 2 (duas) comissões permanentes (RI, art. 26). Cada partido terá, nas comissões, tantos suplentes quanto forem os seus membros efetivos, aos quais substituirão em caso de falta ou impedimento, mediante convocação verbal do Presidente, que obedecerá à ordem de registro. Não havendo suplente para proceder à substituição, a comissão funcionará sem a representação partidária respectiva (RI, art. 27, 1º e 2º). 11

12 Ao suplente, convocado para a reunião de qualquer das comissões permanentes, será assegurado o direito de permanecer nos trabalhos até o final, mesmo com o posterior comparecimento do titular, caso em que terá direito a voz, mas sem direito a pedido de vista e voto (RI, art. 32). As comissões permanentes e temporárias, dentro dos 5 (cinco) dias seguintes à sua constituição, reunir-se-ão para eleger o Presidente e o Vice-Presidente. A eleição nas comissões permanentes será convocada e presidida nas sessões legislativas subsequentes pelo Presidente da comissão na sessão legislativa anterior, ou pelo Vice-Presidente, no impedimento ou ausência daquele e, no impedimento de ambos, pelo mais idoso dos membros presentes. A eleição será feita por votação nominal e maioria simples, considerando-se eleito, em caso de empate, o mais idoso dos votados (RI, art. 64). Se qualquer comissão permanente não se instalar dentro de 5 (cinco) dias contados de sua organização, o Presidente da Casa convocará os seus membros, com a antecedência de 24 (vinte e quatro) horas, para se reunirem sob a Presidência do 1º Vice-Presidente e realizarem a eleição (RI, art. 64, 6º). 5. DOS TRABALHOS PARLAMENTARES Neste tópico, será estudada a parte mais visível da atuação parlamentar, que que é realizada no Plenário e nas Comissões Permanentes. Diz-se que é a parte mais visível, pois são destacados a ordem das sessões e das reuniões e os respectivos procedimentos mais visíveis e gerais, como a discussão e votação, sem mencionar, entretanto, os aspectos ou procedimentos mais específicos. Estes últimos serão tratados quando do estudo do processo legislativo pela Dra. Maira e, quanto aos trabalhos nas Comissões, tratará do tema o Dr. Nicolas. Nesta parte do estudo, o enfoque será dado aos trabalhos parlamentares no Plenário. 5.1 Da Sessão e Da Reunião Destaque-se que no âmbito do Plenário são realizadas as sessões e, no âmbito das Comissões, são realizadas as reuniões. Portanto, já é possível fixar a diferença existente entre sessão e reunião. As sessões e as reuniões consistem na realização dos trabalhos parlamentares de forma efetiva, no dia a dia da atividade parlamentar. No Plenário, usa-se a expressão sessão ; nas Comissões, usa-se a expressão reunião. Pode dizer-se, assim, que o Deputado, no exercício do mandato, deve participar das sessões do Plenário e das reuniões de Comissão de que seja membro. No dia a dia da atividade parlamentar durante o período anual de funcionamento do Poder Legislativo (sessão legislativa), que começa no dia 15 de fevereiro a 30 de junho e de 1º de agosto a 15 de dezembro as sessões e reuniões que mais interessam, pois em seu âmbito é que ocorrem as discussões e votações de proposições que podem consistir em projetos de 12

13 emenda constitucional, lei, resolução, decreto legislativo, requerimentos, emendas e pareceres de comissão, conforme RI, art. 111, são a sessão/reunião ordinária e a sessão/reunião extraordinária. A sessão/reunião ordinária consiste na realização dos trabalhos parlamentares no horário regimental, de segunda a sexta-feira. A sessão/reunião extraordinária são aquelas convocadas com esse caráter, cuja realização dar-se-á em dias ou horas diversas das prefixadas para as ordinárias. São como horas extras. 5.2 Horário de Funcionamento das Sessões e das Reuniões As sessões ordinárias são aquelas realizadas às terças, quartas e quintas-feiras, das 15:00 horas às 18:00 horas (RI, art. 68, II c/c 1º do art. 69), 3 no Plenário Getulino Artiaga do Palácio Alfredo Nasser, sede do Poder Legislativo do Estado de Goiás. As sessões extraordinárias são realizadas em dias ou horas diversas das prefixadas para as ordinárias, quando com esse caráter forem convocadas (RI, art. 68, III). As sessões extraordinárias poderão ser iniciadas logo após o término das sessões ordinárias, não tendo prazo determinado e podendo estender-se até que se esgote a matéria constante da pauta. Por isso é que o Presidente, sempre que convocar sessões extraordinárias, definirá a pauta da sessão com as matérias que tramitarão em regime de urgência, 4 fazendo a comunicação em sessão ou por outro meio rápido e seguro. Ademais, na sessão extraordinária não haverá pequeno expediente e discussões parlamentares (RI, art. 70). As reuniões ordinárias das comissões técnicas abaixo relacionadas serão realizadas nos seguintes horários, dias e locais (RI, art. 31): a) Comissão de Constituição, Justiça e Redação: das 14:00 horas às 15:00 horas, nas terças e quintas-feiras, na Sala Deputado Solon Amaral ; b) Comissão de Tributação, Finanças e Orçamento: das 14:00 horas às 15:00 horas, nas quartas-feiras, na Sala Deputado Solon Amaral. Compete aos Presidentes das demais Comissões fixar dia e horário para as respectivas reuniões ordinárias, sendo obrigatória a realização de, no mínimo, 1 (uma) reunião quinzenal, dando ciência disso ao Plenário. 3 Nas segundas (das 20:00 horas às 23:00 horas) e sextas-feiras (das 09:00 horas às 12:00 horas) são realizadas as sessões especiais ou Fórum de Debates (RI, art. 68, IV). 4 Tramitarão em regime de urgência as matérias de iniciativa do Governador, por solicitação deste, bem como de iniciativa parlamentar, dede que solicitado. Neste último caso, dependerá de aprovação plenária (RI, art. 106). Se a Assembleia Legislativa não se manifestar no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias sobre o projeto em regime de urgência, será este incluído na ordem do dia da sessão imediata, sobrestando-se a deliberação quanto aos demais assuntos, até que se ultime a votação (CE, art. 22, 1º). 13

14 O tempo de duração da reunião de qualquer Comissão será de 1 (uma) hora, podendo ser prorrogado a requerimento de qualquer de seus membros, aprovado por maioria absoluta. A Comissão que não se reunir nos prazos mencionados poderá ser dissolvida e seus membros destituídos por ato da Mesa Diretora, sendo encaminhadas à Comissão Mista as matérias que nela estiverem em tramitação. Entretanto, reuniões extraordinárias poderão ser convocadas pelo Presidente ou a requerimento de um terço dos membros da Comissão, em dias e horários diversos dos previstos para as reuniões ordinárias. Antes, porém, de passar ao estudo propriamente dito da ordem das sessões e das reuniões, mostra-se aconselhável evocar as normas de organização do Plenário e das Comissões, pois as sessões e reuniões somente começarão efetivamente a ocorrer depois de escolhidos os membros da Mesa Diretora e os membros e órgãos diretivos das Comissões. 5.3 Do Plenário: Ordem das Sessões (RI, arts. 73 e ss) A sessão ordinária inaugural, independentemente de convocação, ocorrerá no dia 2 de fevereiro de cada ano, sendo transferida para o primeiro dia útil seguinte se essa data recair em sábado, domingo ou feriado (RI, art. 7º). A Mesa Diretora, composta pelo Presidente e 1º e 2º Secretários, dirigirá os trabalhos do Plenário. Havendo número legal para o seu funcionamento e não se achando no recinto qualquer membro da Mesa Diretora, assumirá a direção dos trabalhos o Deputado mais idoso dentre os presentes, que convidará, para Secretários, 2 (dois) Deputados (RI, art. 10). Registre-se, porém, que se à hora do início dos trabalhos, o Presidente não se achar no recinto, será substituído pelo 1º Vice-Presidente ou, na falta deste, pelo 2º Vice-Presidente. Tão logo compareça, o Presidente assumirá a direção dos trabalhos (RI, art. 19). Os Secretários substituir-se-ão conforme sua numeração ordinal (1º, 2º, 3º e 4º Secretários) e, nessa ordem, substituirão o Presidente nas faltas e impedimentos dos Vice-Presidentes (RI, art. 24). O membro da Mesa Diretora somente pode participar de debates ou deixar o Plenário passando o exercício do cargo ao substituto legal (RI, art. 12 c/c 2º do art. 17). Havendo proposição de sua autoria na ordem do dia no momento da discussão e votação, O Presidente passará a direção dos trabalhos a seu substituto (RI, art. 17). Portanto, à hora do início da sessão plenária os membros da Mesa e os Deputados ocuparão seus lugares (RI, art. 73). A presença dos Deputados será verificada no painel eletrônico, para efeito legal de declaração de número, a fim de ser aberta a sessão. Se, porém, não estiver presente o número exigido (quórum de abertura, que representa, no mínimo, 1/3 dos Deputados), o Presidente deixará de abrir a sessão, declarando a falta de quórum e transferindo toda a ordem do dia para a sessão seguinte. 14

15 Somente por motivo de força maior, a sessão pode ser iniciada após o horário regimental, durando, nessa hipótese, se necessário, as 3 (três) horas previstas. Diariamente, a lista de presença dos Deputados será entregue ao Diretor da Secretaria, pelo 1º Secretário, para fins de pagamento da remuneração. Considera-se presente o Deputado que tenha registrado sua presença no painel eletrônico. A sessão plenária é dividida em 3 (três) partes, com duração de até 3 (três) horas, das 15:00 horas às 18:00 horas, das sessões de terças, quartas e quintas-feiras: a) 1ª Hora: Pequeno Expediente; b) 2ª Hora: Votação da Ordem do Dia; c) 3ª Hora: Grande Expediente: discussões parlamentares. 5.4 Divisão da Sessão Plenária Atos que Antecedem o Pequeno Expediente Achando-se presentes no mínimo 1/3 (um terço) dos Deputados (quórum de abertura, que corresponde a 14 (quatorze) Deputados), o Presidente abrirá a sessão, declarando sob a proteção de Deus, havendo número legal, declaro aberta a presente sessão, convidando, em seguida, um dos Deputados para fazer a leitura de um trecho da Bíblia Sagrada, a qual permanecerá sobre a mesa dos trabalhos, no Plenário. Aberta a sessão, o 2º Secretário fará a leitura da ata da sessão anterior, a qual, logo após, será colocada em votação. O Deputado somente poderá falar sobre a ata para retificá-la. No caso de qualquer reclamação, o 2º Secretário prestará os necessários esclarecimentos e quando, apesar deles, o Plenário reconhecer a procedência da observação, será feita a retificação, se for o caso, em termo lavrado em sequência à ata emendada. Depois de aprovada a ata, o 1º Secretário fará a leitura, por síntese, dos ofícios e demais papeis recebidos e, de acordo com o despacho do Presidente, irá dando aos mesmos o destino conveniente. A seguir, o Presidente declarará oportuno o momento para apresentação dos pareceres das comissões, projetos e requerimentos. As proposições, que podem consistir em projetos de emenda constitucional, lei, resolução, decreto legislativo, requerimentos, emendas e pareceres de Comissão, após apresentadas à Mesa serão obrigatoriamente autenticadas e numeradas (RI, art. 111). E, sempre que houver 2 (duas) ou mais proposições, sobre o mesmo assunto, serão elas anexadas uma à outra, sendo partilhada a autoria dos projetos. 15

16 ª Hora: Pequeno Expediente Finda a apresentação de matéria, passar-se-á ao pequeno expediente, quando até 9 (nove) Deputados, obedecida a ordem de inscrição e a proporção partidária, usarão da palavra pelo prazo improrrogável de até 5 (cinco) minutos, sem apartes, sobre assunto de sua livre escolha. A falta de orador inscrito implicará a absorção do tempo destinado ao pequeno expediente pela fase destinada à votação da ordem do dia ª Hora: Votação da Ordem do Dia A ordem do dia inicia com a leitura, pelo 1º Secretário, dos projetos apresentados na sessão, os quais serão votados preliminarmente. Somente ocorrerá a votação de matérias se houver a presença da maioria absoluta dos Deputados (quórum de deliberação). Não havendo este quórum mínimo, a ordem do dia será transferida para a sessão seguinte, sendo o tempo a ela destinado incorporado ao das discussões parlamentares. O Deputado que adentrar ao Plenário, após a chamada nominal e a tempo de participar das votações, solicitará ao Presidente o registro de sua presença. Durante a votação nenhum Deputado poderá deixar o recinto, sob pena de ser registrada a sua ausência, mesmo que retorne posteriormente. A votação não será interrompida, salvo se encerrada a hora destinada à sessão. No momento da votação o Deputado poderá fazer declaração ou encaminhamento de voto, durante 5 (cinco) minutos improrrogáveis, da própria bancada ou da tribuna, não podendo ser aparteado. No decorrer da discussão ou votação poderá ser feita a verificação de quórum, a pedido de qualquer Deputado ou por determinação do Presidente e, uma vez verificada a inexistência de número legal, passar-se-á à fase seguinte dos trabalhos, transferindo-se a matéria da ordem do dia para a sessão seguinte e registrando-se em ata o nome dos faltosos ª Hora: Grande Expediente: Discussões Parlamentares Encerrada a votação da ordem do dia ou não havendo quórum para votação de matérias, passar-se-á às discussões parlamentares, na qual o orador inscrito poderá ceder seu tempo a outro Deputado inscrito ou não, oralmente ou mediante anotação no livro próprio. É permitida a permuta da ordem de inscrição mediante anotação de próprio punho dos permutantes no livro competente ou mediante declaração subscrita por ambos. 16

17 Findos os trabalhos, ou esgotado o prazo da sessão, o Presidente, antes de encerrála, informará a ordem do dia da sessão seguinte, providenciando a divulgação pública da mesma na internet, na página da Assembleia. Em caso de urgência ou interesse público, desde que submetido ao Plenário e aprovado por maioria absoluta, poderá ser incluída matéria que não conste da ordem do dia, redistribuindo-se cópia dessa aos Deputados antes do início da sessão. 2ª Parte Técnica Legislativa Instrutor: Dr. Murilo Teixeira Costa SUMÁRIO. 1. Princípios. 2. Regras sobre a Estruturação das Leis. 3. Regra sobre a Epígrafe. 4. Regra sobre a Ementa. 5. Regras sobre o Preâmbulo. 6. Regras sobre a Vigência. 7. Regra sobre a Revogação. 8. Regras sobre a Redação e Articulação das Leis. 9. Regra sobre o Agrupamento de Artigos. 10. Regra sobre a Grafia dos Capítulos, Títulos, Livros e Partes. 11. Regra sobre a Identificação e a Grafia das Subseções e Seções. 12. Para Obtenção de Ordem Lógica. 13. Regras sobre a Alteração das Leis. 14. Regra sobre a Apresentação de Emenda Parlamentar em Projeto de Lei de Iniciativa Reservada. A elaboração de leis, como toda produção científica, é uma atividade que deve ser desenvolvida com técnica, seguindo alguns princípios e regras que procuram conferir clareza, precisão e ordem lógica à redação normativa. A Lei Complementar n. 33, de 1º de agosto de 2001 (LC nº 33/01), estabelece os princípios e as regras fundamentais sobre a elaboração e a redação das leis. Ela atende ao comando do art. 18, 1º, da Constituição do Estado de Goiás, que dispõe que lei complementar regulará a elaboração, redação, alteração e consolidação das leis. legislativa. Vejamos, portanto, quais são os princípios e as regras fundamentais de técnica 1. Princípios (art. 6º da LC nº 33/01): a) excetuadas as codificações, cada lei tratará de um único objeto; 17

18 b) a lei não conterá matéria estranha a seu objeto ou a este não vinculada por afinidade, pertinência ou conexão; c) o âmbito de aplicação da lei será estabelecido de forma tão específica quanto o possibilite o conhecimento técnico ou científico da área respectiva; d) o mesmo assunto não poderá ser disciplinado por mais de uma lei, exceto quando a subsequente se destine a complementar lei considerada básica, vinculando-se a esta por remissão expressa; e) não é permitida a autorização legislativa para a prática de atos de competência do Poder Legislativo pelos demais Poderes e órgãos do Estado, salvo nos casos expressos nas Constituições Federal e Estadual; f) para apresentação de proposta legislativa, deverá o autor certificar-se de que a espécie normativa eleita afigura-se como a única forma de regular a matéria; g) restringir o conteúdo de cada artigo da lei a um único da lei a um único assunto ou princípio. 2. Regras sobre a estruturação das Leis: A lei será estruturada em três partes básicas: preliminar; normativa; e final. a) parte preliminar: compreende a epígrafe, a ementa, o preâmbulo, o enunciado do objeto e a indicação do âmbito de aplicação das disposições normativas. Exemplo: LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE (EPÍGRAFE) Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências. (EMENTA) 18

19 O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar: (PREÂMBULO) Art. 1º Esta Lei Complementar estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, com ampara no Capítulo II do Título VI da Constituição. (ENUNCIADO DO OBJETO) (...) 2º As disposições desta Lei Complementar obrigam a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios. (INDICAÇÃO DO ÂMBITO DE APLICAÇÃO DAS DISPOSIÇÕES NORMATIVAS) (...) b) parte normativa: compreende o texto das normas de conteúdo substantivo relacionadas com a matéria regulada. Vem logo após a parte preliminar. Exemplo: LEI Nº , DE 19 DE DEZEMBRO DE (parte preliminar) Dispõe sobre as condições exigíveis para a identificação do couro e das matérias-primas sucedâneas, utilizados na confecção de calçados e artefatos. (parte preliminar) O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: (parte preliminar) Art. 1 o Esta Lei estabelece as condições exigíveis para a identificação do couro e das matérias-primas sucedâneas, utilizados na confecção de calçados e artefatos. (parte preliminar) Art. 2 o Ficam as empresas fabricantes ou importadoras de calçados e artefatos, descritos nos Anexos I e II desta Lei, obrigadas a identificar por meio de símbolos os materiais empregados na fabricação dos respectivos produtos, quando destinados a consumo no mercado brasileiro. (parte normativa) Art. 3 o Na identificação do material usado na fabricação do calçado, os símbolos devem caracterizar a natureza do material empregado na fabricação do cabedal, forro e sola, observando-se: (parte normativa) I os símbolos e números são estampados ou impressos em cor contrastante, em local próprio, de forma visível e legível, em português, de modo a facilitar a identificação pelo consumidor; (parte normativa) 19

20 II a identificação é aplicada na parte posterior da palmilha-forro (palmilha interna), correspondente ao calcanhar. (parte normativa) Art. 4 o No emprego de materiais de diferentes naturezas, o produto ou a parte correspondente será identificada pelo material que a compuser em mais de 50% (cinquenta por cento) de sua superfície. (parte normativa) Art. 5 o Na identificação dos materiais empregados na fabricação de produtos descritos no Anexo II desta Lei, o símbolo será aposto na parte interna, sem prejuízo de sua visibilidade. (parte normativa) Art. 6 o A identificação de materiais empregados na fabricação de estofados, móveis e automotivos, será feita por meio de etiqueta impressa, fixada na costura, em uma das faces laterais. (parte normativa) (...) c) parte final: compreende as disposições pertinentes às medidas necessárias à implementação das normas de conteúdo substantivo, às disposições transitórias, se for o caso, a cláusula de vigência e a cláusula de revogação, quando couber. Exemplo: Lei nº , de 10 de janeiro de Institui o Código Civil... LIVRO COMPLEMENTAR DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Art Serão os da lei anterior os prazos, quando reduzidos por este Código, e se, na data de sua entrada em vigor, já houver transcorrido mais da metade do tempo estabelecido na lei revogada. Art Até dois anos após a entrada em vigor deste Código, os prazos estabelecidos no parágrafo único do art e no parágrafo único do art serão acrescidos de dois anos, qualquer que seja o tempo transcorrido na vigência do anterior, Lei n o 3.071, de 1 o de janeiro de (...) Art As associações, sociedades e fundações, constituídas na forma das leis anteriores, bem como os empresários, deverão se adaptar às disposições deste Código até 11 de janeiro de (Redação dada pela Lei nº , de 2005) Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica às organizações religiosas nem aos partidos políticos. (Incluído pela Lei nº , de )) (...) Art Salvo o disposto em lei especial, as modificações dos atos constitutivos das pessoas jurídicas referidas no art. 44, bem como a sua transformação, incorporação, cisão ou fusão, regem-se desde logo por este Código. 20

21 Art A dissolução e a liquidação das pessoas jurídicas referidas no artigo antecedente, quando iniciadas antes da vigência deste Código, obedecerão ao disposto nas leis anteriores. Art A validade dos negócios e demais atos jurídicos, constituídos antes da entrada em vigor deste Código, obedece ao disposto nas leis anteriores, referidas no art , mas os seus efeitos, produzidos após a vigência deste Código, aos preceitos dele se subordinam, salvo se houver sido prevista pelas partes determinada forma de execução. Parágrafo único. Nenhuma convenção prevalecerá se contrariar preceitos de ordem pública, tais como os estabelecidos por este Código para assegurar a função social da propriedade e dos contratos. (...) Art As disposições deste Código relativas à ordem da vocação hereditária (arts a 1.844) não se aplicam à sucessão aberta antes de sua vigência, prevalecendo o disposto na lei anterior (Lei n o 3.071, de 1 o de janeiro de 1916). (...) Art Até que por outra forma se disciplinem, continuam em vigor as disposições de natureza processual, administrativa ou penal, constantes de leis cujos preceitos de natureza civil hajam sido incorporados a este Código. Art Este Código entrará em vigor 1 (um) ano após a sua publicação. Art Revogam-se a Lei n o 3.071, de 1 o de janeiro de Código Civil e a Parte Primeira do Código Comercial, Lei n o 556, de 25 de junho de Art Todas as remissões, em diplomas legislativos, aos Códigos referidos no artigo antecedente, consideram-se feitas às disposições correspondentes deste Código. 3. Regra sobre a epígrafe: deve ser grafada em caracteres maiúsculos, propiciará identificação numérica singular à lei e será formada pelo designativo da espécie normativa, pelo número respectivo e pelo ano de promulgação. Exemplo: LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE Errado: Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de Regra sobre a ementa: será grafada por meio de caracteres que a realcem e explicitará, de modo conciso e sob a forma de título, o objeto da lei. Exemplo: 21

22 Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências. 5. Regra sobre o preâmbulo: indicará o órgão ou instituição competente para a prática do ato, e sua base legal. No caso de projeto de lei complementar, deve-se indicar no preâmbulo, como base legal, o dispositivo da constituição que autoriza a edição daquela norma. A redação do preâmbulo também sofre variação na hipótese de rejeição de veto e no caso de sanção tácita. Exemplos: A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE GOIÁS, nos termos do art. 10 da Constituição Estadual, decreta e eu sanciono a seguinte Lei: A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE GOIÁS, nos termos do art. 90 da Constituição Estadual, decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar: 6. Regras sobre a vigência: será indicada de forma expressa e de modo a contemplar prazo razoável para que se tenha amplo conhecimento da lei, antes de sua entrada em vigor. Dessa forma, os destinatários da lei não serão pegos de surpresa e terão um tempo razoável para se adaptar aos seus ditames. Nesta perspectiva, a cláusula entra em vigor na data de sua publicação deve ser reservada para as leis de pequena repercussão. Regra sobre contagem de prazo: A contagem do prazo para entrada em vigor das leis que estabeleçam período de vacância far-se-á com a inclusão da data da publicação e do último dia do prazo, entrando em vigor no dia subsequente à sua consumação integral. As leis que estabeleçam período de vacância deverão utilizar a cláusula entra em vigor após decorridos (o número de) dias de sua publicação. 22

23 7. Regra sobre a revogação: a cláusula de revogação deverá enumerar, expressamente, as leis ou disposições legais revogadas. A expressão revogam-se as disposições em contrário não deve ser utilizada, pois a revogação deve ser expressa. Certo: Art. 9º Fica revogada a Lei nº xxxxx. Errado: Art. 9º Revogam-se as disposições em contrário. 8. Regras sobre a articulação e redação das leis: a) a unidade básica de articulação será o artigo, indicado pela abreviatura Art., seguida de numeração ordinal até o nono e cardinal a partir deste. Exemplo: Art. 1º; Art. 2º... Art. 9º (numeração ordinal até o artigo nono) e numeração cardinal a partir deste: Art Art e assim por diante. b) regra de desdobramento dos dispositivos legais: os artigos desdobrar-se-ão em parágrafos ou em incisos; os parágrafos em incisos, os incisos em alíneas e as alíneas em itens. c) regra sobre a utilização do parágrafo: os parágrafos são utilizados para expressar os aspectos complementares à norma enunciada no caput do artigo e as exceções à regra por este estabelecida. Exemplo: Constituição da República Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:... 23

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