Querido estudante! Satisfação por estarmos juntos nessa jornada de estudos!

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1 Querido estudante! Satisfação por estarmos juntos nessa jornada de estudos! Desejo-lhe sucesso e êxito em seus estudos e uma excelente assimilação dos conteúdos. Que tenha sempre uma mente ILUMINADA! Nesta aula abordaremos o conteúdo Créditos adicionais. Este assunto visita bastante as provas de concursos. Créditos adicionais encontrase dentro do tópico 2.1. Orçamento público Para este concurso da Polícia Federal pretendo incluir só questões de concursos de 2010 a Estude esta nota de aula com bastante atenção e aproveite a oportunidade para adquirir conhecimentos suficientes para ganhar preciosos pontos e aprender esse assunto porque é um tópico tranquilo de ser assimilado ( digerido ). Atenção! Caso queira aprimorar seus conhecimentos através da prática (resolução de exercícios), existem estes nossos livros, todos lançados pela Editora Campus Elsevier, o livro verde, Série Questões, são 650 questões resolvidas e comentadas, o vermelho, a 6ª edição/2014, completamente reestruturado e meticulosamente organizado, com mais de 1000 questões de concursos, todas resolvidas/comentadas, o BIZUS DE AFO, são resumos ilustrados dos tópicos de AFO mais exigidos em concursos, contempla todo o conteúdo da Polícia Federal. Observe: 1

2 Segue apresentação resumida: DEUSVALDO CARVALHO Graduado e Pós-Graduado em Ciências Contábeis; Atualmente ocupo o Cargo de Perito Criminal Federal Departamento de Polícia Federal ES; Professor na Academia Nacional da Polícia Federal, FGV/RJ e em diversos cursos preparatórios para concursos em BH, Teresina, Campo Grande MS, Vitória ES etc. Cargos ocupados: Auditor Fiscal da atual Receita Federal do Brasil; Professor Efetivo UFMS/UFES Controlador de Recursos Públicos Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo. Entre outros, fui aprovado nos seguintes concursos: 1º. Lugar - Auditor do Estado de Mato Grosso; 1º. Lugar - Professor efetivo da UFMS; 2º. Lugar Auditor Fiscal no ES; 2º. Lugar - Analista do TRF 4ª região - Florianópolis; 2º. Lugar - Analista TRE/AC; 4º. Lugar - AFC CGU; 6º. Lugar TRF 3ª Região São Paulo; 6º. Lugar - Auditor Substituto de Conselheiro TCE/PI; 2

3 7º. Lugar - Auditor Substituto de Conselheiro TCE/ES; 7º. Lugar Controlador de Recursos Públicos TCE/ES; 8º. Lugar - Auditor Substituto de Conselheiro TCM/CE; 15º. Lugar AFCE/TCU/96; 51º. Lugar - Perito Criminal Federal DPF/MJ. Obras editadas: Orçamento e Contabilidade Pública 6ª Edição/2014 Editora Campus Série provas e concursos; LRF Doutrina e Jurisprudência 1ª Edição Editora Campus Série provas e concursos/2009; Manual Completo de Contabilidade Pública, 2ª edição/2014, Editora Campus Série Provas e Concursos, mais de 850 questões de concursos (CESPE, ESAF e FCC) todas resolvidas e comentadas. AFO E Orçamento Público na CF e LRF 1ª edição/ Editora Campus Série Questões, 650 questões de concursos resolvidas e comentadas (CESPE, ESAF E FCC); BIZUS DE AFO Administração Financeira e Orçamentária 1ª edição/2014 Editora Campus Elsevier, Série Resumos Ilustrados. Meu amigo e minha amiga! Satisfação por estarmos juntos nessa empolgante jornada virtual de estudos para o concurso da Polícia Federal. Este cargo é almejado por muitos candidatos, por se tratar de uma excelente instituição para se trabalhar e remuneração atrativa. Em recente pesquisa da AMB a Polícia Federal foi considerada a instituição que a sociedade mais confia. A conquista de uma das vagas depende praticamente de você: seu esforço, dedicação, planejamento, persistência, vontade de vencer e jamais desistir nos momentos difíceis. Você se decidiu pela conquista de uma das vagas da Polícia Federal? Caso a resposta seja sim, por favor! Seja bastante rigoroso com você mesmo, cumpra rigorosamente seu planejamento de estudos, procure evitar contato com pessimistas ou derrotados e siga em frente à busca de seus objetivos. 3

4 O nosso objetivo é procurar facilitar sua jornada de estudos, ou seja, mostrar-lhes o caminho mais curto para o aprendizado e, em consequência, ajudá-lo a concretizar seus SONHOS, ou seja, os objetivos almejados. Por favor! Procure estudar concentrado, se possível, quando estiver descansado, isso porque o estudo da disciplina AFO exige atenção e concentração, haja vista a riqueza de detalhes e peculiaridades dessa matéria. Estudar para concursos nos dias atuais exige bastante atenção do candidato. Quem se destaca nas provas de AFO e Contabilidade Pública geralmente faz a diferença no resultado do concurso, posto que são questões diferenciadas e que poucos acertam. Portanto, procure começar bem! Não comece seus estudos achando ou imaginando que essa matéria é chata ou difícil. Isso é mito! Aprender AFO para fazer prova de concurso é simples e sem muita complicação. O conteúdo e a forma com que temos abordado nossas aulas têm sido mais do que suficiente para o candidato realizar excelentes provas. Procure focar basicamente nos conteúdos abordados. O conteúdo abordado em nossas aulas é suficiente para que você realize uma excelente prova, basta estudar razoavelmente a matéria e fazer bastantes exercícios. Ao estudar esta nota de aula, você estará garantindo acerto de algumas questões para sua classificação. Assim, comece a fazer a diferença desde já. Essa metodologia de curso virtual proporciona ao aluno bom método de estudo, em especial, através de questionamentos no fórum de dúvidas e respectivas respostas, tanto dos seus quanto de colegas. Dessa forma você poderá tirar proveito deste método. Isso é importante e muitos candidatos obtiveram aprovação através dessa forma de ensino (interação com outros alunos). 4

5 Esse é o concurso de seus sonhos? Imagine você ocupando esse cargo e percebendo remuneração superior a R$ 4.000,00 no início da carreira. Então estude! Só assim poderá ocupá-lo e desfrutar de seus benefícios. Procure estímulo para estudar! Está satisfeito com o cargo ou emprego atual? Se a resposta for não, chute o balde! Só seu esforço tirará você dessa situação e verá que valeu a pena. Como é de costume, não mediremos esforços para trabalhar com muita dedicação e boa vontade, objetivando contribuir da melhor forma possível para que você realize sua merecida conquista e alcance seus objetivos. Análise do conteúdo programático: Antes, porém, um ALERTA! A disciplina AFO sofreu recentes alterações com a edição dos seguintes instrumentos normativos: Manual da Receita e da Despesa Pública Nacional e a 5ª edição do Manual de Contabilidade Pública, além de outras normas provenientes da Secretaria do Tesouro Nacional STN. Especificamente quanto ao assunto princípios orçamentários houve alterações com a inclusão dos princípios orçamentários sob a perspectiva do setor público. Por fim, preste bastante atenção às dicas e principalmente ao que vem sendo cobrado em concurso. Procurarei, sempre que possível, trabalhar com questões do CESPE. Porém, caso haja limitação de questões de concursos realizados por esta instituição abordarei questões de outras organizadoras, em especial, das mais semelhantes. Para que tenhamos objetividade e adequado aproveitamento de estudos, bem como evitar perda de tempo, abordarei só o conteúdo que estiver explícito e específico no edital do concurso. O nosso curso seguirá a seguinte sequência de aulas: Administração das aulas: AULA CONTEÚDO 00 Créditos adicionais. Este conteúdo encontra-se dentro do tópico 2.1. Orçamento público Orçamento público, 2.3 Diretrizes orçamentárias SIDOR, SIAFI Receita pública: 1ª PARTE - categorias, fontes, Receita pública: 2ª PARTE - categorias, fontes, estágios e dívida ativa Despesa pública: categorias, estágios. 5

6 Suprimento de fundos. 2.8 Restos a pagar. 2.9 Despesas de exercícios anteriores Conta única do Tesouro Nacional. No fim desta nota de aula estamos apresentando a lista da bateria de exercícios nela comentados, para que o aluno, a seu critério, os resolva antes de ver o gabarito e ler os comentários correspondentes. Este curso é de teoria com exercícios, portanto, a prioridade é o conteúdo teórico, porém, mesmo assim comentarei questões suficientes para que você tenha um excelente aprendizado, na medida certa. Sumário Conteúdo Página 1. Introdução Tipos de créditos adicionais e conceito de crédito Créditos suplementares Créditos especiais Créditos extraordinários Fontes de recursos destinadas à abertura de créditos 28 adicionais 7. Regras específicas para a união regulamentadas em LDO Questões de concursos públicos Lista das questões Gabarito 73 Reflexão! "Maior que a tristeza de não ter vencido é a vergonha de não ter lutado." Rui Barbosa "O seu destino caminha lado a lado com as suas ações de hoje." Fernando Toscano Sucesso em sua jornada! Bons estudos. 6

7 CRÉDITOS ORÇAMENTÁRIOS ADICIONAIS 1. Introdução Os créditos adicionais são comumente denominados de alterações orçamentárias. Tais créditos adicionais estão diretamente relacionados a execução do orçamento porque representam, na linguagem orçamentária, alterações qualitativas e quantitativas realizadas no orçamento, com três finalidades principais: 1. Reforçar ou suplementar dotação orçamentária existente na LOA crédito adicional SUPLEMENTAR; 2. Criar crédito orçamentário destinado a atender despesas não fixadas na LOA, ou seja, nova dotação orçamentária crédito adicional ESPECIAL; 3. Para atender despesas imprevisíveis e urgentes, fixadas ou não na LOA crédito adicional EXTRAORDINÁRIO. As alterações qualitativas não alteram as dotações orçamentárias fixadas na LOA, enquanto as quantitativas as alteram. O que são créditos adicionais? O art. 40 da Lei 4.320/64 conceitua créditos adicionais da seguinte forma: Art.40. São créditos adicionais, as autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de Orçamento. Importante! Guarde bem esse conceito literal/legal! Interpretando o conceito legal autorizações de despesa não computadas : são as despesas não fixadas na Lei Orçamentária Anual LOA, porém, posteriormente autorizadas pelo Legislativo. Nessa situação (despesa não computada), caso haja necessidade, deve-se abrir créditos especiais ou extraordinários, posto que para as despesas não incluídas na lei orçamentária essa norma autoriza a abertura de crédito adicional especial ou extraordinário. ou insuficientemente dotadas : são as despesas incluídas na lei orçamentária, porém, quando de sua execução os recursos foram 7

8 insuficientes para a conclusão da obra, compra ou serviço. Essa situação requer a abertura de créditos suplementares, ou seja, créditos que suplementam, reforçam os existentes na Lei Orçamentária Anual - LOA. Às vezes cobra-se em concursos apenas o conceito de créditos adicionais, com a tentativa de confundir o candidato com as suas espécies. Portanto, os créditos adicionais são autorizações para a realização de despesas que não foram incluídas na LOA ou que foram incluídas, porém, com valores insuficientes. Não confundir o conceito do gênero (créditos adicionais) com qualquer uma de suas espécies (suplementares, especiais e extraordinários). Doutrinariamente podemos considerar que os créditos adicionais são instrumentos de ajustes orçamentários que visam à correção de falhas de planejamento da lei orçamentária. Em tese esta prática torna mais ágil a execução do orçamento tanto para o Executivo quanto para os demais Poderes, cujo objetivo é suplementar recursos aos projetos que ficaram por terminar em virtude da insuficiência de crédito ou para a criação de novas despesas orçamentárias. Portanto, podemos considerar que a abertura de créditos adicionais altera a LOA, quantitativa ou qualitativamente, haja vista que esta norma estaria sendo modificada. Assim, com a abertura de crédito adicional a LOA não mais será executada conforme aprovado originalmente pelo Legislativo. É por isso que para a abertura de créditos adicionais, estes deverão estar autorizados na LOA ou em leis especiais. 8

9 É importante esclarecer que a alteração na da LOA tanto pode ser quantitativa (alteração do valor global) quanto qualitativa (permuta de valores). Quando o governo (Executivo) necessita de mais recursos do que os constantes originalmente na LOA ou que não havia sido planejado para a realização de determinadas despesas, existe necessidade de que o Poder Legislativo o autorize, haja vista que é este Poder que possui competência originária na Constituição Federal para dispor (autorizar, alterar, votar, fiscalizar etc.) o orçamento. A autorização para abertura de créditos adicionais é sempre legal porque deve estar autorizada na LOA, em leis especiais ou são abertos por Medida Provisória. É a aplicação do princípio da reserva legal ou legalidade ao orçamento público. A execução orçamentária no Brasil é sempre autorizada pelo Legislativo. Assim sendo, o orçamento brasileiro é autorizativo. O Brasil caminha rumo a aprovação de uma emenda constitucional destinada a implantação do orçamento impositivo. Este tipo de orçamento deve ser executado, em tese, conforme aprovado pelo Legislativo, ou seja, nesta situação limita-se o Executivo a realizar manobras orçamentárias na liberação de verbas, a exemplo do remanejamento de recursos de um ministério para outro. (FCC-TCM/CE/2011 ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO) As dotações previstas na LOA são chamadas de créditos orçamentários. Entretanto, durante a execução do orçamento, podem surgir necessidades que não estavam previstas inicialmente. Nesse caso, o Poder Público pode utilizar os créditos adicionais, que são autorizações de despesa não computadas ou insuficientemente dotadas na LOA. Os créditos adicionais classificados como suplementares e especiais podem (A) ser abertos, desde que existam recursos disponíveis para ocorrer a despesa, independentemente da sua urgência e necessidade. 9

10 (B) ser abertos sem a existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa, em razão da sua urgência e necessidade. (C) ficar abertos sem a existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa por, no máximo, trinta dias. (D) ser autorizados por decreto, em razão da sua urgência e necessidade. (E) ser abertos, desde que existam recursos disponíveis para ocorrer a despesa, salvo no caso de guerra, independentemente da sua urgência e necessidade. Os créditos adicionais suplementares são destinados a reforço de dotação orçamentária (art. 41, I, da Lei nº 4.320/64). Esses créditos possuem relação direta com o orçamento, já que suplementam dotações existentes na lei orçamentária anual. Portanto, a abertura de créditos suplementares significa existência de um programa de trabalho ou um projeto (despesa) estabelecido na LOA, porém, quando de sua execução verificou-se que tal crédito não foi suficiente. Os créditos adicionais especiais são destinados a atender despesas para as quais não haja dotação ou categoria de programação orçamentária específica na LOA (art. 41, inciso II, da Lei nº 4.320/64). Visam a atender despesas novas, não previstas na lei orçamentária anual, mas que surgiram durante a execução do orçamento. Essa situação pode ocorrer em função de erros de planejamento (não inclusão da despesa na LOA) ou de novas despesas surgidas durante a execução orçamentária. Não confundir créditos especiais com extraordinários. Estes (extraordinários), conforme previsto no 3º do art. 167 da CF/88, estabelece que a abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62, ou seja, na União a sua abertura será através de Medida Provisória, que depois será imediatamente submetida ao Congresso Nacional para fins de deliberação. Conclusão: Os créditos adicionais classificados como suplementares e especiais podem ser abertos, desde que existam recursos disponíveis 10

11 para ocorrer a despesa, independentemente da sua urgência e necessidade. Letra A. 2. Tipos de créditos adicionais e conceito de crédito Os créditos adicionais são classificados em três tipos: Suplementares; Especiais; Extraordinários. Portanto, poderíamos dizer que crédito adicional é o gênero e as suas espécies são os suplementares, especiais e extraordinários, conforme demonstrado abaixo: Gênero Créditos adicionais Espécies Suplementares Especiais Extraordinários CONCEITO DE CRÉDITO Em linguagem técnica de orçamento o termo crédito significa uma autorização para realizar gastos ou despesas públicas e não se confunde com recursos financeiros. O crédito, quando disponível no Sistema Integrado de Administração Financeira - siafi para uma unidade orçamentária qualquer, significa que essa unidade gestora pode ultimar os procedimentos para a realização das despesas. 11

12 No SIAFI, dentre os diversos documentos existentes, há um documento denominado Nota de Crédito NC, destinado à transferência de crédito para as Unidades Orçamentárias e outro denominado de Ordem Bancária OB, cuja finalidade é transferir recursos entre as unidades integrantes do sistema. Portanto, quando uma unidade orçamentária recebe uma nota de crédito no SIAFI, a partir daí podem iniciar-se os procedimentos para realização das despesas, ou seja, se não for o caso de dispensa ou inexigibilidade de licitação, instaura-se o procedimento licitatório. Concluído o procedimento licitatório e assinado o contrato, se for o caso, os próximos passos são empenhar e liquidar as despesas. A partir da liquidação, a despesa entra em compasso de espera, aguardando a ordem bancária (recurso financeiro) para que seja realizado o pagamento ao credor. Após essas poucas considerações acerca do que seja créditos adicionais e da diferença entre crédito e recurso financeiro, passaremos a bordar cada uma das espécies de créditos adicionais. 3. Créditos suplementares Créditos adicionais suplementares são os créditos destinados a reforço de dotação orçamentária (art. 41, I, da Lei nº 4.320/64). São créditos que possuem relação direta com o orçamento, já que suplementam dotações existentes na lei orçamentária anual. Portanto, a abertura de créditos suplementares significa a existência de uma dotação orçamentária (despesa) estabelecida na LOA, porém, insuficiente para atender a despesa planejada. Exemplo: despesa incluída na LOA de X0 para execução em X1, programa de trabalho referente à construção de uma escola no valor total de $ ,00. Em X1, ao ser executada a despesa na construção da escola verificou-se que o valor aprovado não foi suficiente e que a conclusão da obra ainda irá demandar investimento na ordem de $ ,00. Assim, para conclusão da obra a alternativa legal será a solicitação ao Legislativo, através de (projeto de lei especial de crédito adicional suplementar) para a abertura de um crédito suplementar de $ ,00. 12

13 Lembrando que essa autorização poderá estar prevista na própria LOA, porém, caso o percentual autorizado esteja esgotado, não resta alternativa ao Executivo que não seja a solicitação supramencionada. É importante esclarecer que o Poder Legislativo pode autorizar a abertura de crédito adicional suplementar na própria LOA, até determinado valor. Exemplo: na LOA para 2013, foram inseridos artigos estabelecendo as formas, procedimentos e percentuais para que o Chefe do Poder Executivo realize abertura de créditos adicionais suplementares. Os percentuais variam de acordo com o tipo de gasto. Essa previsão está prevista na Constituição Federal/88 e constitui exceção ao princípio da exclusividade, onde, em tese, a LOA não poderia tratar de dispositivos estranhos à previsão de receita e à fixação de despesa (art. 165, 8º, da CF). (FCC TRT 11ª/2012 ANALISTA JUDICIÁRIO) Os créditos adicionais cuja autorização para abertura pode constar da própria Lei Orçamentária Anual são denominados créditos (A) especiais. (B) contingentes. (C) extraordinários. (D) com prescrição interrompida. (E) suplementares. Questão bastante fácil! A única espécie de crédito adicional que pode ser autorizada a sua abertura na própria LOA é o SUPLEMENTAR. O Poder Legislativo autoriza o Executivo a abrir, até determinado montante, créditos suplementares. Este procedimento objetiva instituir mais agilidade e eficácia na execução do orçamento anual. Letra E. Portanto, a abertura de crédito adicional suplementar somente poderá ser realizada quando a despesa já estava fixada na lei orçamentária, porém, esse crédito não foi suficiente para cobrir o total do gasto. 13

14 Exemplo: Em um programa de trabalho (construção de uma sala de videoconferência) em uma unidade orçamentária X do Poder Executivo foram fixados os seguintes gastos: Material de construção ,00 Material elétrico 5.000,00 Material hidráulico 4.000,00 Janelas e persianas 3.000,00 Ar-condicionado ,00 Kit audiovisual ,00 Total ,00 Durante o exercício financeiro, ao executar o projeto (obra) verificou-se que o valor de $ ,00 foi insuficiente e havia necessidade de mais $ ,00. Assim sendo, para concluir a obra o gestor solicitou ao Poder Executivo um crédito suplementar de $ ,00. É importante observar que, caso não existisse a possibilidade do Legislativo autorizar a abertura de crédito suplementar na própria LOA, numa situação semelhante à apresentada, o Poder Executivo teria que pedir autorização ao Legislativo, através de projeto de lei para suplementar os $ ,00 da obra. Não é difícil perceber que seria mais burocracia e procedimento moroso. Pode-se observar que a técnica de autorização para abertura de crédito suplementar na lei orçamentária torna bem mais ágil e dinâmica a gestão dos recursos públicos. Como o próprio nome indica, créditos suplementares suplementam (acrescentam) recursos aos programas de trabalho (despesas) previstos na LOA e que não foram suficientes. (FCC-TRE/AL/2010 ANAL. JUD. CONTABILIDADE) O mecanismo utilizado para reforçar dotação orçamentária que se tornou insuficiente durante o exercício denominase crédito (A) complementar. (B) especial. (C) extraordinário. (D) suplementar. 14

15 (E) ordinário. Administração Financeira e Orçamentária - AFO Quando determinado projeto ou programa de trabalho contemplado na LOA não foi concluído por falta de crédito, a técnica orçamentária adequada é utilizar-se do mecanismo de abertura de crédito adicional. Os créditos adicionais (suplementares, especiais e extraordinários) são mecanismos denominados de alterações orçamentárias porque sua utilização altera o orçamento para mais ou apenas com a permuta de valores (fato permutativo), a exemplo da abertura de crédito adicional através de anulação de valores de determinada despesa e transferência/remanejamento para outra de mesmo valor. Análise das opções: A) O crédito adicional complementar não existe como uma das espécies existentes. Importante! Crédito adicional é o gênero e suas espécies são: suplementares, especiais e extraordinários. ERRADO. B) Para reforçar dotação orçamentária não se utiliza do crédito especial. Este pode ser utilizado quando a despesa não estava prevista na LOA, ou seja, para despesas que surgem ao longo da execução orçamentária, porém, tais despesas não forma FIXADAS na LOA. ERRADO. C) O 3º do art. 167 da CF/88 estabelece que a abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62, ou seja, na União a sua abertura será através de Medida Provisória, que depois será imediatamente submetida ao Congresso Nacional para fins de deliberação. ERRADO. D) O crédito adicional SUPLEMENTAR é utilizado para reforçar dotação orçamentária que se tornou insuficiente durante o exercício financeiro. Ou seja, destina-se a reforçar determinado gasto para concluir a obra ou o serviço a ser prestado. CERTO. E) Crédito ordinário não é espécie de crédito adicional. Letra D. O que ocorre quando o Executivo esgota o limite dos créditos suplementares previstos na LOA? Depois de esgotados os créditos suplementares autorizados na LOA, aí sim, toda vez que for necessário suplementar uma obra ou serviço o Executivo terá que pedir autorização ao Legislativo através de projeto de lei, posto que é este Poder que tem competência para dispor sobre orçamento, ou seja, autorizar despesas. 15

16 O crédito suplementar é autorizado por lei e aberto por decreto do Poder Executivo. A sua abertura depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer à despesa e será precedida de exposição fundamentada ou justificada. Portanto, existem duas formas ou possibilidades do Executivo abrir créditos suplementares: através de autorização na própria LOA autorização genérica; através de lei especial autorização específica. julgue o item a seguir. Ainda com relação aos orçamentos públicos, (CESPE/MPU TÉCNICO DE ORÇAMENTO) Créditos suplementares poderão estar autorizados na LOA aprovada. Perfeito! O 8º do art. 165 da CF/88 assim estabelece: A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei. Com base na literalidade do texto constitucional e em atendimento ao princípio da exclusividade, na LOA só pode ser autorizado a abertura de créditos suplementares. O verbo é exatamente como está no comando da questão. Poderão ser autorizados na própria LOA, abertura de créditos suplementares, exceção constitucional. Pode-se observar que a CF/88 faculta os Poder Legislativo autorizar, não é obrigação. CERTO. (CESPE/TCU) Considere a seguinte situação hipotética. Um prefeito municipal encaminhou projeto de lei orçamentária à Câmara Municipal. No projeto, consta dispositivo que 16

17 autoriza o Poder Executivo a abrir créditos adicionais até o correspondente a 20% da despesa total autorizada. Nessa situação, a solicitação do prefeito municipal tem amparo legal, podendo a Câmara Municipal, entretanto, autorizar outro percentual ou mesmo rejeitar o dispositivo. Dentre os créditos adicionais (suplementares, especiais e extraordinários), a CF permite que o Poder Legislativo autorize somente a abertura de créditos suplementares (art. 165, 8º). Assim sendo, a questão está incorreta. O crédito adicional suplementar tem sempre vigência dentro do exercício financeiro, portanto, não pode passar saldo para o ano subseqüente. As LDOs da União têm determinado que deverão acompanhar os projetos de lei relativos a créditos suplementares de órgãos do Poder Judiciário e do Ministério Público da União, pareceres do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público. Excetuam-se dessa regra os projetos de lei para abertura de créditos suplementares relativos ao Supremo Tribunal Federal e da Procuradoria- Geral da República. Características dos créditos suplementares A dotação orçamentária deve estar fixada no orçamento (LOA), porém, o crédito não foi suficiente para atender o respectivo gasto; A abertura do crédito depende de indicação prévia da fonte de recursos para suportar a despesa; Os previstos na LOA são abertos por Decreto do Executivo. Depois de esgotados, serão automaticamente abertos com a sanção e publicação da lei especial; Não podem ser reabertos no exercício financeiro seguinte. Sua vigência está adstrita ao ano de sua abertura. Para os Estados, Distrito Federal e Municípios, os procedimentos para 17

18 realização são os mesmo da União; Administração Financeira e Orçamentária - AFO Um mesmo projeto de lei não pode versar sobre mais de uma espécie de crédito adicional. Assim, o Executivo não pode, em único projeto de lei, solicitar a abertura de um crédito suplementar e um especial; Existe a necessidade de autorização legislativa prévia para a sua abertura. Autorização prévia na LOA ou em lei especial. 4. Créditos especiais Créditos adicionais especiais são destinados a atender despesas para as quais não haja dotação ou categoria de programação orçamentária específica na LOA (art. 41, inciso II, da Lei nº 4.320/64). Visam a atender despesas novas, não previstas na lei orçamentária anual, mas que surgiram durante a execução do orçamento. Essa situação pode ocorrer em função de erros de planejamento (não inclusão da despesa na LOA) ou de novas despesas surgidas durante a execução orçamentária. Portanto, o crédito especial cria novo item de despesa e se destina a atender um objetivo não previsto quando da elaboração da proposta orçamentária. Exemplo: Uma ponte destruída na BR 153 em virtude de chuvas torrenciais. Para a construção de uma nova ponte o governo deverá abrir crédito especial, haja vista que esta despesa não estava prevista na LOA. Caso a reconstrução da ponte seja urgente em virtude da não possibilidade de abertura de um desvio para a passagem dos automóveis e essa situação tenha causado uma verdadeira calamidade, pode ser o caso de créditos extraordinários. A abertura de crédito especial não pode ser autorizada na LOA, mas sim, em lei especial. O crédito especial é autorizado por lei e aberto automaticamente com a sanção e publicação da lei especial. 18

19 A previsão de que o crédito especial seja autorizado por lei e aberto automaticamente com a sanção e publicação da lei especial vem sendo regulamentado nas LDOs da União. A Lei 4.320/64 não estabelece este procedimento. Portanto, para fins de concurso do CESPE fique com as determinações estabelecidas nas LDOs, exceto quando o comando da questão especificar ou exigir conforme a lei 4.320/64. Para provas elaboradas pela ESAF ou CESPE, caso seja mencionado que na União a abertura dos créditos especiais são autorizados por lei e abertos automaticamente com a sanção e publicação da lei especial de autorização, esse procedimento está conforme regulamentação nas LDOs da União. Em princípio os créditos especiais terão vigência dentro do exercício financeiro em que foram abertos, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subseqüente (art. 167, 3º, CF/88). Se a lei de autorização do crédito especial for promulgada nos últimos quatro meses do exercício financeiro e ainda existir saldo não utilizado, em 31 de dezembro, este valor será reaberto no exercício subsequente e incorporado ao orçamento daquele ano. Essa reabertura gera um saldo financeiro e, em conseqüência, aumenta o superávit ou diminui o déficit financeiro. Portanto, essa receita incorporada ao orçamento subsequente é extraorçamentária. Exemplo 1: Suponha-se que o governo solicitou abertura de crédito especial de $ 2 milhões para a construção de um centro de controle de 19

20 zoonozes não previsto na LOA. A lei de autorização foi sancionada e publicada em 20 de setembro de X0. Os procedimentos de gastos foram realizados e em 31 de dezembro deste mesmo ano ainda não havia sido totalmente construída a obra e restava um saldo de $ 500 mil. Supondo que houve superávit financeiro no exercício de X0, esse saldo de $ 500 mil fez aumentar as disponibilidades financeiras em 31/12. Assim sendo, em X1, em até 15 de fevereiro do ano subsequente, o governo irá reabrir o saldo remanescente (não utilizado em X0) de $ 500 mil. O valor supracitado é uma receita extraorçamentária, haja vista que no exercício anterior entrou como receita orçamentária. Exemplo 2: Em 30 de novembro de X0 foi promulgada uma lei especial autorizando a Presidência da República a abrir um crédito especial no valor de $ Em 31 de dezembro de X0 ainda restava um saldo de $ No ano de X0, em 30/12 foi apurado um superávit financeiro de $ sem o cômputo dos $ Em 31/12, em função do saldo do crédito especial não utilizado, o superávit financeiro apurado foi de $ O valor de $ poderá ser reaberto em até 15 de fevereiro do ano subsequente, em X1. A reabertura dos créditos especiais não é obrigatória, exceto quando a obra pela qual surgiu a despesa não foi concluída. Caso não tenha sido concluída a obra, a reabertura do crédito especial é obrigatória e a despesa deverá ser empregada no mesmo projeto de gasto. O crédito especial aberto no exercício financeiro altera literalmente a despesa prevista na LOA porque é uma dotação que não estava prevista no orçamento. As LDOs da União têm determinado que deverão acompanhar os projetos de lei relativos a créditos especiais de órgãos do Poder Judiciário e do Ministério Público da União, pareceres do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público. 20

21 Excetuam-se dessa regra os projetos de lei para abertura de créditos especiais relativos ao Supremo Tribunal Federal e da Procuradoria-Geral da República. Características dos créditos especiais A despesa não deve estar fixada no orçamento (LOA); A abertura do crédito depende da indicação prévia da fonte de recursos para a realização da despesa; São abertos automaticamente com a sanção e publicação da lei de autorização (lei especial), no caso da União. A Lei nº 4.320/64 não prevê esta hipótese; Os saldos remanescentes dos créditos abertos nos últimos 4 meses do exercício financeiro deverão ser reabertos por Decreto do Executivo, caso haja saldo, em até 15 de fevereiro do ano subsequente. Esse prazo vem sendo regulamentado nas LDOs da União e não existe essa previsão na Lei nº 4.320/64; Caso o projeto tenha sido totalmente concluído e ainda haja saldo, os saldos remanescentes dos créditos abertos nos últimos 4 meses do exercício financeiro poderão ser reabertos por Decreto do Executivo em até 15 de fevereiro do ano subsequente; Não se aplica aos casos de despesas urgentes e imprevisíveis. Essa previsão é para os créditos extraordinários (art. 167, 3º da CF); Existe a necessidade de autorização legislativa prévia para a sua abertura. Não pode ser na própria LOA. 5. Créditos extraordinários Créditos adicionais extraordinários destinam-se a atender somente despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública (art. 167, 3º da CF e art. 41, inciso III, da Lei nº 4.320/64). 21

22 O termo como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública significa que esses fatos imprevisíveis são apenas exemplificativos, ou seja, admitem-se outros fatos não enumerados na CF. Os créditos extraordinários, como o próprio nome indica, pela urgência que os motiva não necessitam de autorização legislativa prévia para a sua abertura. Em nível federal os créditos extraordinários são abertos por medida provisória e submetidos imediatamente ao Poder Legislativo (art. 167, 3º, c/c art. 62 da CF). Esse procedimento é inverso aos realizados para a abertura dos créditos suplementares e especiais. Isto é, no caso de despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, o Presidente da República realiza a abertura de créditos extraordinários por meio de Medida Provisória e a encaminha ao Legislativo. Enquanto ainda não apreciada pelo CN, o governo poderá iniciar a realização dos gastos necessários. E se a Medida Provisória for rejeitada pelo Congresso Nacional? Nessa situação o Congresso Nacional deve regulamentar, mediante, as situações geradas, ou seja, as situações quanto aos gastos realizados. Exemplo: O Congresso nacional pode estabelecer que a despesa realizada deva ser coberta com a anulação ou o remanejamento de despesas fixadas para o pagamento de outros programas de trabalho. No caso dos créditos suplementares e especiais, primeiro existe a autorização do Congresso Nacional, em seguida, o governo realiza a abertura dos respectivos créditos. 22

23 Em princípio, os créditos extraordinários terão vigência dentro do exercício financeiro em que foram abertos, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercício financeiro subsequente (art. 167, 2º, da CF). Resumindo: Créditos suplementares: terão vigência SEMPRE dentro do exercício financeiro; Créditos especiais e extraordinários: em princípio, terão vigência dentro do exercício financeiro, caso o ato de autorização seja publicado nos últimos 4 meses do exercício financeiro, poderão ser reabertos pelos seus saldos no exercício subseqüente. Características dos créditos extraordinários Imprevisibilidade do fato, que requer ação urgente do poder público; A despesa não está prevista no orçamento (LOA); A abertura do crédito independe da indicação prévia da fonte de recursos para correr a despesa. Se quiser, o governo pode indicar a fonte de recursos, não existe proibição nesse sentido; Abertos por Medida Provisória na União e nos Estados onde existe previsão de edição de MP em suas constituições. Nos Municípios e nos Estados onde não existe previsão de edição de MP, a abertura será por Decreto do Poder Executivo. A Lei 4.320/64 não prevê a edição de MP. Essa regra encontra-se na CF/88. Se o ato de autorização for publicado nos últimos 4 meses do exercício financeiro, os saldos remanescentes em 31 de dezembro podem ser reabertos (transferidos) para o exercício seguinte; Não há necessidade de autorização legislativa prévia para a sua abertura e não pode ser autorizado na própria LOA. Assim, a autorização legislativa é a posteriori. Abertura admitida somente para: a) Atender despesas imprevisíveis E urgentes; b) Tipos de despesas (não exaustivas): 23

24 b1) Decorrentes de guerra; Administração Financeira e Orçamentária - AFO b2) Comoção interna Exemplo: Epidemias gripe suína ; b3) Calamidade pública Exemplo: Enchentes e deslizamento de terras. No que se refere aos créditos orçamentários adicionais, julgue o item a seguir. (CESPE/MPU 2010 ANALISTA DE CONTABILIDADE PERITO) Em caso de comoção intestina, o presidente da República poderá editar medida provisória de abertura de créditos extraordinários ou especiais que terão vigência no exercício financeiro, salvo se a edição ocorrer nos últimos quatro meses do exercício, quando, então, serão incorporados ao exercício financeiro subsequente. O 3º do art. 167 da CF/88 estabelece que a abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62. A Lei 4.320/64 estabelece acerca do assunto da seguinte forma: Art. 41. Os créditos adicionais classificam-se em: I - suplementares, os destinados a reforço de dotação orçamentária; II - especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica; III - extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública. Art. 42. Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto executivo. Observe o que estabelece a CF/88: 3º - A abertura de crédito extraordinário somente será admitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública, observado o disposto no art. 62. O termo: observado o disposto no art. 62. Significa abertura de crédito extraordinário por medida provisória. 24

25 Pode-se observar que o CESPE utilizou no comando da questão o conceito da lei 4.320/64 ao utilizar a expressão intestina. Porém, quando menciona:...o presidente da República poderá editar medida provisória de abertura de créditos extraordinários ou especiais..., remete à constituição federal. Porém, contudo, todavia, em nível federal (Presidente da República) a CF/88 determina que a abertura de créditos extraordinários deve ser realizada só por meio de medida provisória. Assim, créditos especiais são abertos por Decreto do chefe do Poder Executivo, conforme previsto no art. 42 da lei 4.320/64. ERRADO. Não há necessidade de que o Governo indique a fonte de recursos para a abertura dos créditos extraordinários. Essa é uma faculdade do chefe do Poder Executivo, mas não há vedação para que ele indique, ou seja, se quiser indicar, pode. Tenho observado que o Governo Federal sempre indica a fonte de recursos. (CESPE-PREVIC/2011 CONTABILIDADE) A abertura dos créditos extraordinários não depende da existência de recursos orçamentários disponíveis. Perfeito! A abertura dos créditos extraordinários não depende da existência de recursos orçamentários disponíveis. O Chefe do Executivo pode indicar os recursos, porém, não está obrigado. Caso o Chefe do Executivo tenha aberto crédito extraordinário sem indicação da fonte de recursos durante o exercício financeiro e haja necessidade de abrir um crédito suplementar no qual indique a fonte de recursos proveniente do excesso de arrecadação, no cálculo deve-se excluir o valor do crédito extraordinário aberto. 25

26 Exemplo: Crédito extraordinário aberto no valor de , no mês de junho de X0 ; Excesso de arrecadação apurado em agosto de X0 no valor de e necessidade de abertura de crédito suplementar no valor de Neste caso o Chefe do Executivo deve descontar do excesso de arrecadação o valor de Assim, só poderá abrir de crédito suplementar. CERTO. Caso o governo não indique a fonte de recursos para a abertura dos créditos extraordinários, quando for abrir créditos suplementares ou especiais indicando como fonte de recursos o excesso de arrecadação, terá que deduzir a importância dos créditos extraordinários abertos no exercício (art. 43, 4, da Lei nº 4.320/64). Exemplo: Suponha-se que em setembro e outubro de X0 a Prefeitura Municipal de Guarapari realizou abertura de créditos extraordinários totalizando $10.000,00 e não indicou a fonte de recursos. Em dezembro do mesmo ano resolveu abrir um crédito especial no valor de $ ,00 e indicou como fonte de recursos o excesso de arrecadação apurado no valor de $ ,00. Na situação apresentada, qual o valor que essa prefeitura poderá utilizar para abrir crédito suplementar ou especial? Cálculo: Excesso de arrecadação apurado ,00 (-) Valor utilizado na abertura de créditos extraordinários (10.000,00) = Saldo do excesso de arrecadação ,00 (-) Crédito especial aberto em dezembro (40.000,00) = Saldo disponível para abertura de crédito suplementar ou especial ,00 26

27 Considere a seguinte situação hipotética. Para atender despesas urgentes, que decorreram de situação de calamidade pública, um prefeito municipal editou decreto abrindo crédito extraordinário, sem, no entanto, indicar os recursos compensatórios. Nessa situação, a solução adotada tem amparo legal, havendo a obrigatoriedade, entretanto, de que o valor do crédito extraordinário seja compensado quando da utilização de recursos provenientes de excesso de arrecadação para a abertura de créditos adicionais. 1. O instrumento normativo para a abertura de créditos extraordinários que tem sido utilizado pelas prefeituras é o Decreto. Apesar de não constar de forma explicita na Constituição Federal, há entendimento doutrinário de que Estados e Municípios podem editar medidas provisórias. Existem constituições estaduais com essa previsão, a exemplo das dos Estados do Tocantins, Santa Catarina, Piauí etc. Entretanto, no caso dos municípios, há que existir a previsão na constituição estadual e na lei orgânica municipal (in Direito Constitucional, 16ª edição, p. 580). Porém, Para fins de concurso tem sido considerada correta a afirmação de que prefeitos e governadores abrem créditos extraordinários por meio de decreto. 2. Conforme demonstrado no cálculo acima, o Prefeito deverá compensar o valor dos créditos extraordinários abertos, caso tenha realizado. Portanto, existe a obrigatoriedade de que o valor do crédito extraordinário seja compensado quando da utilização de recursos provenientes de excesso de arrecadação para a abertura de créditos adicionais. Não se esqueça! Essa compensação só existe quando a fonte de recursos indicada for o excesso de arrecadação. Pelo exposto, a opção está corretíssima! Nunca é demais repetir! Se a lei de autorização do crédito extraordinário for promulgada nos últimos quatro meses do exercício 27

28 financeiro, esses créditos poderão ser reabertos no exercício subsequente, pelos saldos remanescentes. A reabertura dos créditos extraordinários será efetivada, quando necessária, mediante decreto do Presidente da República, até trinta dias após a publicação da lei orçamentária. Questionamento importante! O governo pode abrir um crédito adicional e depois cancelá-lo? SIM, a qualquer momento. A abertura não obriga que o Executivo execute a despesa. Assim, podem ser anulados créditos adicionais extraordinários, suplementares ou especiais. O cancelamento de créditos suplementares ou especiais gera fonte de recursos para a abertura de novos créditos adicionais. Porém, o cancelamento de créditos extraordinários não pode ser fonte de recursos porque nem mesmo é indicada a fonte de recurso para sua abertura. Se o crédito extraordinário foi aberto sem indicação da fonte de recursos, como pode sua anulação constituir fonte de recurso para a abertura de outros créditos adicionais? Regra importante para todos os tipos de créditos adicionais: Os créditos adicionais serão contabilizados como suplementares, especiais ou extraordinários, independentemente de a fonte utilizada para viabilizá-los ser o cancelamento de dotações. 6. Fontes de recursos destinadas à abertura de créditos adicionais A abertura de créditos suplementares e especiais requer a indicação prévia da fonte de recursos para a respectiva despesa. Assim, sempre que houver abertura de tais créditos deve-se informar de onde virá o recurso para atender a despesa a ser realizada. 28

29 Para a abertura de créditos extraordinários não há necessidade de informar a fonte de recursos para correr a despesa. Quais são as fontes de recursos possíveis para a abertura de créditos adicionais? Conforma já informado, a abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa (art. 43, da Lei nº 4.320/64). A Constituição Federal veda a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes (art. 167, V). Portanto, a abertura dos créditos suplementares e especiais deverá ser justificada e ainda indicar as fontes de recursos, conforme estabelecidos na Constituição Federal, na Lei nº 4.320/64, LOA e na LRF. Fontes de recursos Superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior, encerrado em 31/12 (art. 43, 1º, inciso I, da Lei nº 4.320/64). Os provenientes de excesso de arrecadação (art. 43, 1º, inciso II, da Lei nº 4.320/64). Os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei (art. 43, 1º, inciso III, da Lei nº 4.320/64); O produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realizá-las (art. 43, 1º, inciso IV, da Lei nº 4.320/64). Os resultantes da reserva para contingências, estabelecido na LOA (art. 5º, inciso III, alínea b, da LRF). 29

30 Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem sem despesas correspondentes, desde que haja prévia e específica autorização legislativa (art. 166, 8º, da CF). A seguir demonstraremos os conceitos e como deverão ser indicadas as fontes de recursos para a abertura de créditos adicionais. SUPERÁVIT FINANCEIRO O que é superávit financeiro? O superávit financeiro a diferença positiva entre o ativo circulante e o passivo circulante, apurado no balanço patrimonial, conjugando-se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de credito a eles vinculadas. Exemplo: BALANÇO PATRIMONIAL EM 31/12/X0 ÓRGÃO X ATIVO PASSIVO Ativo circulante Passivo circulante Caixa Restos a pagar Bancos Depósitos Aplicações financeiras Impostos a recolher Ativo não circulante Passivo não circulante Imóveis Dívida fundada Saldo patrimonial Total do ativo Total do passivo Cálculo do superávit financeiro: Total do Ativo Circulante (-) Total do Passivo Circulante (10.000) = Superávit financeiro em 31/12/X Comentários: 1. O superávit ou déficit financeiro é apurado no Balanço Patrimonial. Cuidado nº 1! As bancas de concursos tentam pegar os candidatos desavisados ou afoitos, informando que este superávit ou o déficit é apurado no balanço financeiro. 2. Este superávit é considerado uma fonte de recursos para a abertura créditos suplementares e especiais. 30

31 Cuidado nº 2! O superávit considerado como fonte de recursos é o apurado no balanço patrimonial de encerramento do exercício anterior, em 31/ Superávit financeiro evidencia a liquidez financeira ou a sobra de caixa apurada no exercício anterior, geralmente essa sobra é proveniente das despesas não pagas e que foram inscritas em restos a pagar ou dos créditos especiais ou extraordinários abertos nos últimos 4 meses do exercício financeiro que não foram totalmente utilizados. Observação: na época da questão utilizava-se ativo e passivo financeiro ao invés de circulante. Considerando os dados apresentados na tabela acima, extraídos do balanço patrimonial de determinada entidade governamental, julgue o próximo item. (CESPE/MPU 2010 ANALISTA ATUARIAL) O superávit financeiro que servirá de base para a abertura de créditos adicionais é de R$ ,00. Questão bastante simples, porém, só se consegue resolvê-la quem tem conhecimento da estrutura do Balanço Patrimonial (grupos de contas) e ainda a forma de cálculo do superávit financeiro. Cálculo: Ativo financeiro (circulante) R$ (-) Passivo financeiro (circulante) R$ (1.280) 31

32 = Superávit financeiro R$ Pronto! Questão resolvida! Não foi fácil? CERTO. EXCESSO DE ARRECADAÇÃO Administração Financeira e Orçamentária - AFO O que se entende por excesso de arrecadação? Excesso de arrecadação é o saldo positivo das diferenças acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendência do exercício. Exemplo: ORÇAMENTO PARA X0 ÓRGÃO X RECEITA PREVISTA Receitas Correntes DESPESA FIXADA Despesas correntes Tributária Pessoal e Encargos Sociais De serviços Serviços de terceiros Patrimonial Material de consumo Receitas de capital Despesas de Capital Operações de crédito Investimentos Inversões financeiras Total das receitas Total das despesas Vamos supor que no exercício financeiro de janeiro a junho de X1, houve apenas abertura de um crédito extraordinário de $ Excesso de arrecadação até junho de X1: Mês Receita prevista Receita arrecadada Receita arrecadada para X1 em X1 em X0 Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro

33 Novembro Dezembro Total Cálculo do excesso de arrecadação: Taxa de incremento: 1º período de X1/1º período de X0 = / = 1,3333, ou seja, 33,33% Considerando que não houve inflação no período X 33,33% = 4.000, donde = Demonstrativo do excesso de arrecadação: Situação em X1: Receitas arrecadadas de 01/01 a 30/06/X (+) Previsão de arrecadação de 01/07 a 31/12/X (-) Crédito extraordinário aberto (2.000) (-) Receitas previstas para o ano (30.000) = Excesso de arrecadação projetado Comentários: 1. Com base nos cálculos apresentados o Executivo poderia fundamentar o pedido de abertura de crédito adicional suplementar ou especial, justificando e indicando como fonte de recursos o excesso de arrecadação ocorrido no primeiro semestre e mais a tendência para o segundo semestre, conforme demonstrado acima. 2. Deve ser descontado do cálculo os créditos extraordinários abertos no período. 3. Na situação apresentada o governo ainda teria $ de saldo para justificar a abertura de crédito adicional, indicando como fonte de recursos o excesso de arrecadação. 4. A abertura de crédito adicional com base no excesso de arrecadação altera o orçamento porque há aumento de receitas. RECURSOS RESULTANTES DE ANULAÇÃO PARCIAL OU TOTAL DE DOTAÇÕES ORÇAMENTÁRIAS 33

34 O que significa anulação parcial ou total de dotações orçamentárias? São fatos meramente permutativos, onde se anulam total ou parcialmente determinadas dotações orçamentárias e remaneja os recursos para outra categoria de programação, desde que tais remanejamentos sejam permitidos na LDO ou que haja autorização legislativa. A CF veda a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa. Portanto, só se realiza remanejamento de recursos quando autorizado pelo Legislativo. Exemplo: ORÇAMENTO PARA X1 ÓRGÃO X RECEITA PREVISTA Receitas Correntes DESPESA FIXADA Despesas correntes Tributária Pessoal e Encargos Sociais De serviços Serviços de terceiros Patrimonial Material de consumo Receitas de capital Despesas de Capital Operações de crédito Investimentos Inversões financeiras Total das receitas Total das despesas Anulação parcial ou total de dotações orçamentárias: Dotação inicial da despesa Necessidade real Dotação de gasto atualizada Pessoal e Enc. Sociais Serviços de terceiros Material de consumo Investimentos Inversões financeiras ,00 Total , Comentários: 34

35 1. Pode-se verificar que a abertura de créditos adicionais através de anulações parciais ou totais de despesas não há alteração na Lei Orçamentária. 2. Como demonstrado acima, pode-se verificar que houve um crédito adicional para realizar mais despesas com investimentos, no total de $ 6.000, ou seja, a dotação inicial para investimentos que era de $ , depois do remanejamento a dotação atualizada passou para $ Para o remanejamento de recursos foi realizada anulação total de inversões financeiras ($ 5.000) e parcial de material de consumo ($ 1.000) para adicionar aos investimentos. Pode-se verificar que esse fato não altera a LOA, o total de recursos permanece o mesmo. 4. Consideramos também a anulação de $ de despesa com serviços de terceiros e aberto um crédito adicional suplementar de $ para Pessoal e Encargos Sociais. 5. Observa-se que todos os créditos adicionais abertos, conforme demonstrado, são suplementares, tendo em vista que as dotações orçamentárias constavam na LOA. 6. O valor total do orçamento permaneceu em $ OPERAÇÕES DE CRÉDITO AUTORIZADAS O que são operações de crédito? O conceito de operação de crédito é bastante amplo e está inserido na LRF da seguinte forma: operação de crédito: compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso de derivativos financeiros (art. 29, III). Geralmente são receitas obtidas através de empréstimos internos ou externos com prazo para resgate superior a doze meses (longo prazo). Esses empréstimos compõem a dívida fundada ou consolidada do ente federado. 35

36 A Lei nº 4.320/64 estabelece ainda que as operações de crédito (fonte de recursos para a abertura de créditos adicionais) somente serão consideradas as com possibilidade jurídica de serem realizadas, ou seja, só aquelas que o governo efetivamente as tenha realizado (arrecadado) - art. 43, IV. Exemplo: ORÇAMENTO PARA X0 ÓRGÃO X RECEITA PREVISTA Receitas Correntes DESPESA FIXADA Despesas correntes Tributária Pessoal e Enc. Sociais De serviços Serviços de terceiros Patrimonial Material de consumo Receitas de capital Despesas de Capital Operações de crédito Investimentos Inversões financeiras Total das receitas Total das despesas Vamos supor que quando da aprovação da LOA foi autorizado o Executivo a realizar empréstimo (operações de crédito) de $ para fins de suplementar as despesas com pessoal. Vamos considerar ainda que durante a execução do orçamento o Executivo foi autorizado pelo CN a realizar mais $ de operações de crédito e que essa foi a única alteração realizada no orçamento durante o exercício financeiro. BALANÇO ORÇAMENTÁRIO 31/12/X0 ÓRGÃO X RECEITA PREVISTA Receitas Correntes DESPESA FIXADA Despesas correntes Tributária Pessoal e Encargos Sociais (2) De serviços Serviços de terceiros Patrimonial Material de consumo Receitas de capital Despesas de Capital Operações de crédito (1) Investimentos

37 Inversões financeiras Total das receitas Total das despesas Comentários: 1. Observando o lado das receitas verifica-se que as receitas de capital aumentaram em mais $5.000 em função do empréstimo realizado. 2. Do lado das despesas, a dotação para Pessoal e Encargos Sociais aumentou para $ , ou seja, mais $ 5.000, em função do crédito adicional suplementar com a fonte de recursos operações de créditos autorizadas. 3. Verifica-se que as receitas previstas e as despesas fixadas totalizavam $ Entretanto, no balanço orçamentário em 31/12/X0, a receita e despesa atualizada foi alterado para $ Assim sendo, podemos comprovar que a abertura de crédito adicional suplementar, através da fonte de recurso operações de crédito, altera o orçamento. RECURSOS RESULTANTES DA RESERVA PARA CONTINGÊNCIAS A abertura de créditos adicionais utilizando como fonte de recursos a reserva para contingências tem procedimento igual ao da anulação parcial ou total de dotações orçamentárias. Portanto, os procedimentos são os mesmos, fatos meramente permutativos que não alteram o orçamento, haja vista que a reserva para contingências deve constar na LOA como uma dotação global. O que é a reserva para contingências? A reserva para contingência é uma dotação orçamentária não especificada e não destinada a órgão, fundo ou despesa. Deverá estar prevista na LOA e sua forma de utilização e montante serão definidos com base na receita corrente líquida. A forma de utilização e montante deverá ser estabelecida na LDO e será destinada ao atendimento de passivos contingentes e outros riscos e eventos fiscais imprevistos. Os riscos fiscais são classificados em dois grupos: 37

38 Riscos orçamentários; E os riscos da dívida. Administração Financeira e Orçamentária - AFO Portanto, os riscos fiscais são divididos em riscos orçamentários e da dívida. RECURSOS QUE, EM DECORRÊNCIA DE VETO, EMENDA OU REJEIÇÃO DO PROJETO DE LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL, FICAREM SEM DESPESAS CORRESPONDENTES, DESDE QUE HAJA PRÉVIA E ESPECÍFICA AUTORIZAÇÃO LEGISLATIVA A situação acima está prevista no 8º do artigo 166 da constituição Federal. Vejamos um exemplo: Suponha a seguinte situação hipotética: O Projeto de Lei da LOA foi encaminhado ao CN da seguinte forma: Receitas previstas 100 Tributária 50 De contribuições 30 Operações de crédito 20 Despesa fixada 100 Pessoal e encargos sociais 50 Obras públicas 20 Inversões financeiras 20 Pagamento de dívidas 10 Vamos supor que o projeto de lei foi alterado, sendo rejeitado o pagamento de dívidas de $ 10 e aprovado assim: Assim, a LOA foi aprovada e encaminhada para o Presidente da República seguinte forma: Receitas previstas 100 Tributária 50 De contribuições 30 Operações de crédito 20 38

39 Despesa fixada 90 Pessoal e encargos sociais 50 Obras públicas 20 Inversões financeiras 20 Nesta situação, a receita ficou maior, ou seja, existe uma sobra de recursos de $ 10. Conforme o art. 166, 8º da CF, este valor poderá ser utilizado como fonte de recursos para a abertura de créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica aprovação legislativa. Se o governo resolver utilizar essa fonte de recursos para utilização em obras públicas e supondo que não houve nenhuma outra alteração na LOA, no momento da abertura, o orçamento ficaria assim: Receitas previstas 100 Tributária 50 De contribuições 30 Operações de crédito 20 Despesa fixada (dotação atualizada) 100 Pessoal e encargos sociais 50 Obras públicas 30 Inversões financeiras 20 Observem que a dotação para obras públicas era de $ 20, com a abertura do crédito adicional suplementar dos $ 10 que ficaram sem despesas, essa dotação passou para $ 30. O termo com prévia e específica aprovação legislativa significa que o Executivo deverá obter do legislativo específica autorização para utilizar essa sobra de recursos, ou seja, na autorização deverá ser especificado onde o governo deverá realizar o gasto. 39

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