Elisabete Furtado Dias 2006

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1 ELISABETE FURTADO DIAS Produção de plantas herbáceas nativas dos Açores Recuperação das comunidades repovoamentos com espécies nativas SPEA -PROJECTO LIFE PRIOLO NORDESTE JULHO, vegetais e

2 Produção de plantas herbáceas nativas dos Açores Capa: Fotos de Elisabete Dias Canto superior esquerdo - inflorescências de Luzula purpureosplendens Canto superior direito - Planta de Leontodon filii. Ao centro e à esquerda jovem planta de Luzula purpureosplendens produzida em laboratório. Ao centro e à direita jovem planta de Leontodon filii produzida em laboratório.

3 ELISABETE FURTADO DIAS Produção de plantas herbáceas nativas dos Açores Recuperação das comunidades vegetais e repovoamentos com espécies nativas Programa Estagiar-L Relatório de Estágio Orientação: Doutora Maria João B. T. Pereira (Universidade dos Açores) D.º Joaquim Teodósio (SPEA- Projecto LIFE Priolo) SPEA - PROJECTO LIFE PRIOLO NORDESTE JULHO,

4 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO ENQUADRAMENTO CARACTERIZAÇÃO DAS ESPÉCIES ESTUDADAS PROPAGAÇÃO SEMINAL MATERIAIS E MÉTODOS RESULTADOS Leontodon filii (Hochst.) Paiva & Ormonde Luzula purpureosplendens Seub Vaccinium cylindraceum Sm Plantas produzidas e entregues PROPAGAÇÃO VEGETATIVA MATERIAIS E MÉTODOS Estacas de plantas semilenhosas de Prunus lusitanica ssp. azorica Estacas de plantas lenhosas de Vaccinium cylindraceum e Ilex perado RESULTADOS Prunus lusitanica ssp. azorica (Mouillef.) Franco Ilex perado Ait. ssp azorica (Loes.) Tutin Vaccinium cylindraceum Sm CONSIDERAÇÕES FINAIS BIBLIOGRAFIA ANEXOS ANEXO

5 2 1. Introdução O presente relatório resultou da actividade desenvolvida no âmbito do programa Estagiar-L e decorreu ao abrigo do Projecto Priolo financiado pelo Programa LIFE. Este projecto visa a recuperação do habitat natural do priolo na área de distribuição através do corte e controle das espécies exóticas e da produção e plantação de plantas nativas. 2. Enquadramento A ilha de São Miguel, no arquipélago dos Açores, constitui o único espaço físico onde habita o priolo (Pyrrhula murina), uma ave endémica desta região. O Projecto LIFE Priolo, tem como objectivo principal a recuperação do habitat do priolo na Zona de Protecção Especial Pico da Vara/Ribeira do Guilherme e é coordenado e gerido pela SPEA desde Outubro de O habitat do priolo consiste na também ameaçada floresta Laurifólia dos Açores, caracterizada por um elevado grau de endemismo das espécies vegetais que a constituem. A recuperação deste habitat passa pela produção e plantação de várias espécies da flora nativa, após a limpeza da vegetação exótica. Os Serviços Florestais do Nordeste iniciaram a produção das seguintes espécies lenhosas, Azevinho (Ilex perado ssp. azorica), a Faia-da-terra (Myrica faya), o Folhado (Viburnum tinus ssp. subcordatum), a Ginja-do-mato (Prunus azorica), o Louro (Laurus azorica), o Pau-branco (Picconia azorica), o Sanguinho (Frangula azorica), a Uva-da-Serra (Vaccinium cylindraceum). No entanto, a

6 3 recuperação de um habitat requer para além da produção de plantas lenhosa a produção de plantas herbáceas. As plantas herbáceas fazem também parte da dieta do Priolo como o (Sargasso (Luzula purpureosplendens), o Patalugo-maior (Leontodon filii) e o Patalugo-menor (Leontodon rigens) que varia mensalmente conforme novas plantas que vão florindo e produzindo sementes. Este estágio, produção de plantas herbáceas nativas dos Açores, surgiu da necessidade em produzir espécies herbáceas não abrangidas actualmente pelo sistema de produção dos Serviços Florestais. Face à época de execução do estágio (Janeiro-Junho) não coincidir com a época de produção das sementes no campo foram utilizadas sementes previamente recolhidas no campo pela equipa do projecto sediada no Nordeste e sementes do Banco de Germoplasma do Departamento de Biologia. Com o objectivo de produzir plantas isentas de agentes patogénicos foram ainda realizados alguns ensaios de estacaria com duas espécies lenhosas.

7 4 3. Caracterização das espécies estudadas Foram estudados neste trabalho as seguintes espécies: Leontodon filii (Hochst.) Paiva & Ormonde, Luzula purpureosplendens Seub., Prunus lusitanica ssp. azorica (Mouillef.) Franco e Vaccinium cylindraceum Sm.. A sua distribuição geográfica, status (Gomez-Campos, 1987; Anexo 1) e preferência ecológica podem ser observadas na tabela 1. Tabela 1. Distribuição geográfica, estatuto de conservação (status) e preferências ecológicas das espécies estudadas. Espécie Leontodon filii (Hochst.) Paiva & Ormonde Distribuição Geográfica Arquipélago dos Açores excepto em Santa Maria, Graciosa e Corvo (SCHÄFER, 2005) Status Raro Preferência Ecológica É uma planta típica da Laurissilva, surgindo acima dos 600 m. Em grotas com vegetação herbácea entre os metros (SCHÄFER, 2005). Luzula purpureosplendens Seub. Prunus lusitanica ssp. azorica (Mouillef.) Franco Vaccinium cylindraceum Sm. Arquipélago dos Açores excepto em Santa Maria e Graciosa (SCHÄFER, 2005). Arquipélago dos Açores encontra-se somente nas ilhas de São Miguel, Terceira, S. Jorge e Pico(SCHÄFER, 2005). Arquipélago dos Açores excepto na Graciosa(SCHÄFER, 2005). Não ameaçadas Em perigo Vulnerável Encontra-se geralmente entre os 200 metros e os 900 metros. É um membro muito frequente da floresta de Juniperus e Erica. Aparece em encostas íngremes, ravinas e em pastos naturais (SCHÄFER, 2005). Esta espécie aparece sempre acima dos 500 metros de altitude em crateras e ravinas profundas e estreitas, fendas de rochas basálticas e margens de ribeiros, ou então em zonas tipicamente desenvolvidas de floresta de Louro e Cedro (HANSEN, 1988). Encontra-se geralmente acima dos 400 metros e raramente abaixo dos 100 metros. É um membro da floresta de Louro e Cedro. Aparece em locais húmidos, preferencialmente em locais fracamente expostos, em fendas de rochedos, em escoamentos vulcânicos e em grossas camadas de húmus nas ravinas e crateras (HANSEN & SUNDING, 1985).

8 5 4. Propagação Seminal 4.1. Materiais e Métodos Os ensaios de germinação foram realizados em câmaras climatizadas, com controlo automático de temperatura (precisão + 1 C) e iluminação fornecida por 6 lâmpadas fluorescentes Philips TL 8W/33 9H (intensidade luminosa média de 200 Lux). Os ensaios de germinação foram realizados segundo as normas do I. S. T. A. (2004). As sementes foram colocadas em caixas de Petri de 12 cm de diâmetro, sobre discos de papel de filtro Whatman nº1 humedecidos com água destilada. Para cada lote de sementes foram realizados um ou mais ensaios. Cada ensaio consistiu na realização de 4 repetições de 100 sementes por caixa de Petri com excepção para o lote de sementes provenientes da Achadinha em que se realizou apenas um ensaio com 4 repetições de 74 sementes.

9 4.2. Resultados Leontodon filii (Hochst.) Paiva & Ormonde Tabela 1. Taxas de germinação obtidas nos ensaios realizados em cada lote de sementes. Temperatura (T) e fotoperíodo (FP), tempo de conservação (TC). Origem Lote Data de Colheita Local da Colheita TC (meses) Ensaio Nº n Condições de Germinação T (ºC) FP (horas) Início do ensaio Final do ensaio Germina ção (%) Banco de Germoplasma do Departamento de Biologia Equipa do Projecto LIFE Priolo Nordeste , Nordeste , Nordeste , Nordeste , Nordeste , Tronqueira , Tronqueira ,3 =

10 7 Curva de Germinação de Leontodon filii % Germinaçã Tempo (dias) 20ºC- TC 84 m 20º-10ºC- TC 84 m 20ºC- TC 2 m Fig. 1-Curvas de germinação obtidas para sementes com diferentes tempos de conservação (TC): 2 meses (sementes fornecidas pelo projecto Life-Priolo) e 84 meses (sementes do Germobanco do Departamento de Biologia). Regime de temperatura constante (20ºC) e alterna (20ºC-10ºC), fotoperiodo de 8h Luzula purpureosplendens Seub. Tabela 2. Taxas de germinação obtidas nos ensaios realizados em cada lote de sementes. Temperatura (T) e fotoperíodo (FP), tempo de conservação (TC). Origem Lote Local da Colheita Ensaio TC (meses) Condições da Germinação T F (ºC) (horas) Início do ensaio Final do ensaio Germinação (%) Equipa Nordeste ,25 do ProjectoLI Nordeste ,75 FE Priolo Nordeste , % de germinaçã ºC 20ºC 30º-20ºC tempo(dias) Fig. 2 - Curvas de germinação obtidas com temperaturas constante (20ºC) e alternas (20ºC-10ºC) e (30º-20ºC), com fotoperíodo de 8h.

11 Vaccinium cylindraceum Sm. Tabela 3. Taxas de germinação obtidas nos ensaios realizados em cada lote de sementes. Temperatura (T) e fotoperíodo (FP), tempo de conservação (TC) 1. Origem Banco de Germoplasma do Departamento de Biologia Lote Condições da Germinação Início do Final do Germinação Ensaio Local da T F ensaio ensaio (%) Colheita (ºC) (horas) Achadinha ,20 Sete Cidades ,25 Sete Cidades ,50 Sete Cidades ,75 Sete Cidades ,25 São Miguel ,50 São Miguel ,00 São Miguel ,50 Curva de Germinação Vaccinium cylindraceum 100,00 90,00 80,00 70,00 60,00 60,00 50,00 50,00 40,00 40,00 30,00 30,00 20,00 10,00 20,00 10,00 0,00 0, Achadinha Achadinha Santo Santo António António Sete Sete Cidades Cidades Fig. 3 Curvas de germinação obtidas com temperaturas constante (15ºC) e fotoperíodo de 8h Plantas produzidas e entregues Tabela 4. Resultados finais de produção e entrega de plantas Espécie Nº. total de ensaios Nº. total de sementes usadas Nº. Plantas Produzidas Leontodon filii (Hochst.) Paiva & 1576 Ormonde Luzula purpureosplendens Seub. 629 Vaccinium cylindraceum Sm Sobrevivência (%) 56,3 52,4 Ensaio a decorrer Nº. Plantas Entregues Em estufa 2 1 Os ensaios que possuem data de começo anterior a 1 de Janeiro de devem-se ao facto de na data referida estes estarem hidratados, os ensaios foram montados no dia Estas plantas ainda não foram entregues ao LIFE Priolo encontrando-se na estufa do Departamento de Biologia da Universidade dos Açores, o ensaio ainda se encontra a decorrer.

12 9 5. Propagação Vegetativa 5.1 Materiais e métodos Com o objectivo de produzir plantas isentas de agentes patogénicos, foram recolhidas estacas semilenhosas de Prunus lusitanica ssp. azorica e estacas lenhosas de Ilex perado e Vaccinium cylindraceum Estacas de plantas semilenhosas de Prunus lusitanica ssp. azorica Cortaram-se as estacas em lançamentos laterais entre o dia 30 de Janeiro a 22 de Fevereiro (fig. 4a). Utilizando a tesoura, encurtou-se a estaca de modo a ficar com o comprimento de 10 cm a 15 cm, conforme o vigor evidenciado por cada planta (fig.4b). Removeram-se as folhas da parte inferior de cada estaca em cerca de 5 cm. Reduziu-se o tamanho das folhas maiores, de modo a evitar que elas se sobrepusessem e perdessem muita água através da respiração (fig.4c). Tratou-se a secção do corte basal com uma solução de 0,4% de Ácido Índole-3-Butírico (IBA) (hormona de enraizamento). Executou-se a plantação da estaca a cerca de 4 cm de profundidade (fig.4d), de modo a que a sua base penetrasse no substrato. Regou-se com e Derosal por (fig.4e) (Browse, 1979).

13 10 a b c d e Fig.4- a. Corte de estacas semilenhosas; b. Encurtamento das estacas; c. Redução do tamanho das folhas maiores; d. Plantação acerca de 4 cm; e. Rega com fungicida (Retirado de Browse, 1979) Estacas de plantas lenhosas de Vaccinium cylindraceum e Ilex perado Foram cortadas estacas lenhosas entre o dia 30 de Janeiro e o dia 7 de Março de. À queda da folha, cortar com uma tesoura de poda um ramo do ano. Os cortes inclinados e localizaram-se logo acima do gomo de topo seleccionado (fig.5 A). A extremidade inferior, foi cortada horizontalmente a 15 cm do corte de cima, não considerando a posição que tenham os gomos (fig. 5 B). A secção do corte basal da estaca foi tratada com 0,8% IBA (fig. 5-C). As estacas foram mergulhadas no substrato deixando apenas acima da terra 2,5 cm da extremidade superior de cada estaca (fig.5-d) (Browse, 1979).

14 11 A B C D Fig.5 A- Corte Vertical; B- Corte Horizontal; C- Hormona de enraizamento no corte basal da estaca; D- Plantação das estacas (Retirado de Browse, 1979) Resultados Prunus lusitanica ssp. azorica (Mouillef.) Franco Foram recolhidas um total de 51 estacas, as quais foram submetidas a um tratamento com fungicidas e posteriormente foram plantadas (Tabela 5) Tabela 5. Estacas de Prunus lusitanica ssp. azorica com os respectivos dados Tratamento Código N.º do vaso N.º de estacas Data de Colheita P P P 35.1 Saco P 35.2 Saco P 35.3 Saco Data de Plantio Fungicida nas estacas Hormona de enraizamento 0,4% IBA 0,4% IBA Fungicida no solo Local de colheita Serviços Florestais Nordeste Serviços Florestais Nordeste Serviços Florestais Nordeste Serviços Florestais Nordeste Serviços Florestais Nordeste

15 12 P 35.4 Saco P P P P P P P P P P Serviços Florestais Nordeste Pico da Vara Pio da Vara Pico da Vara Pico da Vara Pico da Vara Pico da Vara Pico da Vara Pico da Vara Pico da Vara Pico da Vara

16 Ilex perado Ait. ssp azorica (Loes.) Tutin Foram recolhidas um total de 4 estacas, as quais foram submetidas a um tratamento com fungicidas e posteriormente foram plantadas (Tabela 6) Tabela 6. Estacas de Ilex perado com os respectivos dados N.º do vaso N. de estacas Data de Colheita Data de Plantio Fungicida nas estacas Tratamento Hormona de enraizamento Fungicida no solo Local de colheita ,5 ml Derosal / Pico Bartolomeu Vaccinium cylindraceum Sm. Foram recolhidas um total de 191 estacas, as quais foram submetidas a um tratamento com fungicidas e posteriormente foram plantadas (Tabela 7) Tabela 7. Estacas de Vaccinium cylindraceum com os respectivos dados Simbologia N.º do vaso N. de estacas V1 a 1 13 V1 b 2 4 V1 c 3 3 V1 d 4 4 Data de Colheita Data de Plantio Fungicida nas estacas Tratamento Hormona de enraizamento 0,8% IBA 0,8% IBA 0,8% IBA 0,8% IBA Fungicida no solo Local de colheita Entre a Tronqueira e o Pico Bartolomeu Entre a Tronqueira e o Pico Bartolomeu Entre a Tronqueira e o Pico Bartolomeu Entre a Tronqueira e o Pico Bartolomeu

17 14 V Ribeira do Guilherme V Ribeira do Guilherme V Ribeira do Guilherme V Ribeira do Guilherme V Ribeira do Guilherme V Ribeira do Guilherme V Ribeira do Guilherme V Ribeira do Guilherme V6 a V6b V7 a V7 b V7 c V7 d V7 e Previcur + Derosal / Previcur + Derosal / Previcur + Derosal / Previcur + Derosal / Previcur + Derosal / Previcur + Derosal / Previcur + 1,0 Derosal / Ribeira do Guilherme Ribeira do Guilherme Pico Bartolomeu Pico Bartolomeu Pico Bartolomeu Pico Bartolomeu Pico Bartolomeu Os ensaios encontram-se nas estufas da Direcção de Serviços de Agricultura e Pecuária.

18 15 6. Considerações Finais No caso do Leontodon filii, fornecido pelo Germoplasma da Universidade dos Açores (com um tempo de conservação de 84 meses) obteve-se uma germinação superior ou igual a 90%. Conclui-se assim, que o Leontodon filii é uma espécie passível de ser mantida no Banco de sementes, à temperatura ambiente, com sílica, visto ter mantido elevadas taxas de germinação após 7 anos em conservação. Relativamente aos ensaios de germinação da Luzula purpureosplendens, não foi encontrada qualquer referência bibliográfica relativa às condições de germinação da espécie. As sementes não apresentaram dormência e as taxas de germinação obtidas foram superiores a outras espécies do mesmo género ( Os ensaios efectuados permitiram realizar uma estimativa da capacidade de produção em laboratório. Pois, considerando o número de ensaios que podem decorrer em simultâneo no modelo de câmara climatizada, a duração de cada ensaio e as taxas de germinação das espécies, foi estimado o número de plantas que podem ser produzidas no espaço de um ano. Assim, é possível produzir um número situado entre as e as plantas por ano, por meio da utilização de uma câmara com capacidade de receber cerca de 10 ensaios de 2 em 2 meses. Quanto ao Vaccinium cylindraceum, em comparação com as herbáceas, considera-se que possui uma taxa de germinação menor, um maior período de duração de ensaio, rápida perda de viabilidade das sementes (à temperatura ambiente) e limitação do tempo de conservação das sementes até 2 meses no frigorífico. Isto leva a aconselhar um método misto de germinação de sementes, seguido de micropropagação. Assim, numa câmara com 10 ensaios, 4000 sementes

19 16 e a produção de 2000 plantas, é possível obter-se, ao final de 3 repicagens in vitro e 9 meses de germinação, plantas para aclimatizar. Concluindo, com cerca de 200g de frutos de uva da serra, é possível produzir plantas.

20 17 7. BIBLIOGRAFIA Browse, P. M., A propagação das plantas. Enciclopédia de práticas agrícolas, sob orientação da sociedade real de hortofruticultura da Grã-Bretanha. 3. ed. Publicações Europa-América. Pp Gomez-Campos, C et al., Libro Rojo de Especies Vegetales Amenazadas de España Peninsular ye Islas Baleares Série Técnica, Ministério da Agricultura, Pescas e Alimentação, Espanha. Hansen, A., Checklist, Azores (Vascular Plants) 3. ed., Copenhaga. Hansen, A. & Sunding, P., Flora of Macaronesia. Checklist of vascular plants. 3. ed., Sommerfeltia, Oslo. I.S.T.A., International Seed Testing Association: International Rules for Seed Testing. Maciel, M. G. B., Ecofisiologia da germinação de sementes de plantas vasculares endémicas dos Açores. Pp Schäfer, H., Flora of the Azores: A Field Guide. Margraf Verlag.

21 Anexos 18

22 19 Anexo 1 O critério que seguimos para cada uma das espécies foi segundo GOMEZ-CAMPO et al. (1987) e que a seguir se transcreve (MACIEL, 1994): EXTINTA (Ex) Taxon que nunca foi localizado no seu estado selvagem nos últimos 50 anos. EM PERIGO (E) Taxon em perigo de extinção e cuja sobrevivência é improvável, se os factores que a causam persistirem. Incluídos estão os taxa cujos números foram reduzidos até um nível críticos ou cujos habitats foram drasticamente reduzidos, o que os coloca em perigo de extinção. Também se incluem os taxa que, possivelmente estejam extintos mas têm sido observados no seu estado selvagem durante os últimos 50 anos. VULNERÁVEL (V) Taxon que pensa ser, num futuro, incluído estão taxa cuja, uma ou todas as populações decresceram devido à exploração maciça, destruição extensiva do seu habitat ou por outros distúrbios ambientais. Incluídos estão também os taxa com populações que ainda foram seriamente danificados e cujo ultimato de segurança não foi ainda cumprido, bem como os taxa com populações que ainda são abundantes mas encontram-se ameaçados por factores adversos existentes na zona de repartição.

23 20 RARA (R) Taxon com pequenas populações que pretensamente não se encontram nas categorias em perigo ou vulneráveis mas correm o risco de o serem. Estes taxa encontram-se usualmente dentro de áreas geográficas restritas, ou espalhadas em pequeno número numa grande zona de distribuição. INDETERMINADA (I) Taxon conhecido ou suposto como estando extinta, em perigo, vulnerável ou raro mas onde não há suficiente informaçãoque permita afirmar qual das quatro categorias será a mais adequada. INSUFICIENTEMENTE CONHECIDA (K) Taxon que se suspeita pertencer a qualquer uma das cinco categorias precedentes, mas sobre o qual se carece de informação. FORA DE PERIGO (O) Taxon incluído anteriormentenuma das cinco categorias precedentes, mas que agora se considera relativamente seguro, após a adopção de medidas eficazes de conservação, eliminando-se a ameaça anterior que punha em perigo a sua conservação. Na prática, as categorias em perigo e vulnerável podem incluir temporariamente espécies cujas populações estão a começar a recuperar-se, em resultado de medidas de salvaguarda, mas cuja recuperação é insuficiente para justificar a sua transferência para esta categoria.

24 21 NÃO AMEAÇADAS (N ou nt) Taxon não incluído em nenhuma das categorias anteriores, isto é, não se encontra detectável perigo ou risco.

Arceuthobium azoricum Hawksworth et Wiens

Arceuthobium azoricum Hawksworth et Wiens Hawksworth et Wiens Arceuthobium oxycedri auct. azor., non (DC.) Bieb. (HANSEN & SUNDING, 1985). Espigos-de-cedro (PALHINHA, 1966). A primeira referência ao género Arceuthobium para os Açores, deve-se

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