AMEI Escolar Língua Portuguesa 9º Ano Obras de Leitura Acompanhada - Auto da Barca do Inferno

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1 AMEI Escolar Língua Portuguesa 9º Ano Obras de Leitura Acompanhada - Auto da Barca do Inferno Argumento da peça Quanto ao tipo, o Auto da Barca do Inferno tratase de uma moralidade. Foi escrita a mando da rainha D. Leonor, para ser representada ao rei D. Manuel. Gil Vicente imagina as personagens, logo após a morte, de partida para uma última viagem, que os levará para o Paraíso ou para o Inferno, conforme os actos que praticaram em vida. Na peça, assistir-se-á a um desfile de tipos (personagens que caracterizam um grupo ou classe social), que se sucederão no cais, sujeitar-se-ão às críticas do Diabo e do Anjo, e embarcarão na barca que lhes está destinada. Cena do Diabo e do Companheiro. Cena do Fidalgo O Diabo dá contínuas instruções ao Companheiro, no sentido de preparar a Barca para receber os passageiros. O Diabo está feliz ( Oh, que caravela esta! Põe bandeiras, que é festa. ), pois acha que vai ter muita gente a entrar na sua barca. O Fidalgo é o primeiro passageiro a chegar ao cais. Os símbolos que o relacionam com a sua classe social são: o pajem, a cadeira de espaldas e o manto da cauda. O Fidalgo é uma personagem tipo, pois simboliza toda a nobreza. Conteúdos desta unidade: Argumento da peça; Cena do Diabo e do Companheiro. Cena do Fidalgo; Cena do Onzeneiro; Cena do Parvo; Cena do Sapateiro; Cena do Frade; Cena da Alcoviteira; Cena do Judeu; Cena do Corregedor e do Procurador; Cena do Enforcado; Cena dos Cavaleiros; História da Língua: fenómenos de evolução fonética.

2 Acusações/ Inicialmente, o Fidalgo dirige-se à Barca do Inferno e desdenha da mesma assim como o destino dessa embarcação ( ilha perdida = Inferno). O Diabo acusou-se de satisfazer os seus caprichos e de ter cometido muitos pecados. Tal como seu pai, o destino desta personagem é, assim, o Inferno. O Fidalgo dirige-se depois à Barca do Anjo, com uma atitude de arrogância, dizendo que era fidalgo de solar, por isso, merecia atenção e resposta pronta. O Anjo acusa-o de ter sido um tirano e de ter desprezado o povo. Acusa-o também de ser vaidoso e presunçoso. Nesta cena podemos identificar: cómico de linguagem: a cadeira entrará e o rabo caberá e todo o vosso senhorio ; cómico de situação: quando o fidalgo confunde o Diabo com uma mulher; eufemismos: usados pelo Diabo (recurso estilístico que consiste em referir situações ou actos desagradáveis de forma atenuada): a ilha perdida = eufemismo de Inferno. A intenção crítica desta cena é a de denunciar a tirania, a vaidade, a arrogância, a infidelidade conjugal e a imoralidade da nobreza, assim como a exploração dos pobres e dos mais fracos. Cena do Onzeneiro Trata-se de uma personagem tipo, que pertence à burguesia, tal como pode ser demonstrado na fala do Anjo: Ó onzena, como es fea/e filha de maldição. Esta personagem transporta com ela um símbolo, o bolsão, que representa a sua profissão, os seus actos, pois ali guardava todo o dinheiro da usura, e os seus pecados.

3 Acusações O Diabo trata o Onzeneiro com familiaridade: Onzeneiro, meu parente! e diz-lhe que irá servir Satanás porque estes em vida, sempre o ajudou. O Onzeneiro é, portanto, uma figura bem conhecida do Diabo. O Diabo acusa-o de explorar aqueles que precisavam de dinheiro cobrando-lhes juros elevados (11%). O Anjo faz a mesma acusação e acrescenta que ele tem uma alma corrupta, mesquinha, oportunista e avara. O Onzeneiro defende-se perante o Anjo com uma mentira, pois jura por Deus que o seu bolsão vai vazio. Pede ao Diabo que o deixe regressar à outra vida, para ir buscar o dinheiro porque pensa que poderá, talvez, corromper o Anjo. A intenção crítica desta cena é a de denunciar a corrupção, a avareza e o oportunismo da burguesia. Os usurários enriqueciam à custa dos altos juros que arrancavam ao povo. A cena do Parvo O Parvo entra em cena sem se fazer acompanhar de nenhum objecto cénico, representando o povo, os simples, os humildes, sendo, assim, uma personagem tipo. Acusações/ Não é feita nenhum tipo de acusação ao Parvo. O Anjo faz referência à sua simplicidade de espírito e afirma que o Parvo não errou por malícia, uma vez que não tinha consciência dos seus actos. Gil Vicente demonstra, com esta personagem, que os simples de espírito, os humildes, os que não têm apego aos bens materiais alcançam a salvação.

4 Esta personagem, pela sua simplicidade, pode dizer tudo sem ser mal julgado. O Parvo manter-se-á, por isso, em cena, não porque não mereça entrar na Barca do Paraíso, mas porque irá substituir o Anjo, comentando, criticando e ridicularizando os vícios e os defeitos de outras personagens que entrarão em cena. Daí que o Parvo se mantenha no Cais, para assumir o papel de juiz de acusação e para criar outros momentos cómicos na peça. A cena do Sapateiro O Sapateiro entra em cena acompanhado de um avental de sapateiro e de formas de sapatos que simbolizam não só a sua profissão, como todos os pecados que cometeu em vida. Esta personagem pertence ao povo e é uma personagem tipo que simboliza todos os que roubam à custa da sua profissão. Acusações O Sapateiro é acusado de ser um profissional sem escrúpulos, que roubou a sua própria classe social (o povo) com descaramento. Além de não ter sido honesto, morreu excomungado, pois não confessou os seus pecados e revelava uma falsa religiosidade (ia à missa, dava donativos, rezava pelos finados, porém o seu comportamento não coincidia com os princípios que a religião cristã defende). O Sapateiro defende-se dizendo que antes de morrer foi confessado e comungado. Acrescenta que foi sempre à missa e que sempre deu esmola aos pobres e rezou pelos defuntos. Argumenta que a sua carga poderá caber bem na Barca do Anjo, sem ocupar muito espaço. Com esta personagem é pretendido criticar a exploração de indivíduos da mesma classe social e a prática de actos religiosos sem fé, esperando a salvação.

5 A cena do Frade Os objectos cénicos que acompanham o Frade (o escudo, a espada, a moça que leva pela mão, o capacete e o hábito de Frade) servem para o identificar com a classe social que representa, o clero, sendo assim uma personagem tipo, e indicam as culpas que a personagem carrega: a moça representa a sua conduta devassa e libertina; as insígnias ligadas à guerra simbolizam o seu carácter brigão, cujo conhecimentos de esgrima contrariam a sua condição de frade; o facto de entrar em cena a cantar e a dançar realça o seu carácter mundano. Acusações O Frade é acusado de levar uma vida imoral e de prazer, de não respeitar os votos de celibato, castidade e de pobreza, de ter um comportamento mundano e de relevar má religiosidade. O Frade defende-se fazendo referência à sua condição de clérigo: este hábito no me val?. Sublinha também a sua virtude ( um padre tão namorado/e tanto dado a virtude ). Argumenta que rezou muitos salmos, por isso merecia a salvação. Não considera que ter uma mulher seja um factor de penalização do seu comportamento, pois era uma prática comum entre o clero ( E eles fazem outro tanto! ). Com esta personagem é pretendido criticar os membros do clero que não viviam segundo os preceitos cristãos, denunciando que não bastava pertencer à hierarquia da Igreja para ter direito a um lugar no céu. A cena da Alcoviteira Os objectos cénicos que acompanham a Alcoviteira são elementos identificadores da sua função de Alcoviteira, que simbolizam os seus muitos pecados: as muitas moças que prostituía, seiscentos virgos postiços, arcas de feitiços, jóias e vestido roubados, armários repletos de

6 mentiras, cofres de mexericos, e o seu bordel ( casa movediça, estrado de cortiça, almofadas). Esta personagem pertence ao povo e é uma personagem tipo, que representa as Alcoviteiras. Nota: A Alcoviteira adopta duas atitudes distintas, conforme fala com o diabo ou com o anjo. Em relação, ao primeiro responde-lhe friamente e recusa-se a entrar na sua Barca. Quanto ao segundo, usa uma linguagem que também funciona como elemento caracterizador, pois seria dessa forma, com a sua lábia, que ela atraía as jovens à vida fácil. Usa, então, uma linguagem melíflua, lisonjeira, repleta de termos carinhosos, embora empregues hipocritamente. Acusações Brísida Vaz desencaminhava as moças para uma vida de prostituição, roubava, mentia, enganava e era feiticeira, como podemos concluir pela carga que transporta. Brísida Vaz refere que criava as meninas para os cónegos da Sé (os seus principais clientes), tendo convertido pela acção, mais moças virgens que a própria Santa Úrsula. Na sua vida terrena, ela foi como um verdadeiro apóstolo, um anjo, uma mártir, por causa dos açoites e dos tormentos que sofreu. Por esta razão, afirma que, se fosse para o Inferno, todos iriam com ela. Esta cena tem como intenção denunciar a prática da prostituição e todos os seus agentes, nomeadamente o trabalho das alcoviteiras. Desmetifica também ideais religiosos deturpados e a dissolução dos costumes por parte do Clero. A cena do Judeu O Judeu pertence ao povo e é uma personagem tipo que simboliza todos os judeus. O bode às costa é o símbolo do apego do Judeu à sua religião

7 e os tostões simbolizam o seu amor pelo dinheiro, a sua tendência para o comércio e para o suborno. Acusação/ O Judeu é uma pessoa muito ruim que profanou as sepulturas cristãs e comeu carne nos dias de jejum. O Diabo recusa-se a deixá-lo a entrar na Nota: Nesta cena podemos encontrar dois tipos de cómico: - cómico de linguagem: Furtaste a chiba, cabrão? - cómico de situação: O Judeu vai, como o bode, a reboque da Barca do Inferno. Barca e marginaliza-o a tal ponto que o coloca num plano inferior ao dos restantes condenados. O Judeu não faz qualquer tipo de defesa. Com esta personagem é denunciado o fanatismo religioso dos Judeus e o seu apego ao dinheiro. É também condenada a teimosia dos Judeus que se recusam a acreditar na salvação personificada em Jesus Cristo. A cena do Corregedor e do Procurador O Corregedor e o Procurador são duas personagens tipo que representam a justiça daquela época. Quanto aos objectos cénicos, o Corregedor entra em cena com uma vara e processos judiciais e o Procurador com livros, sendo que, nos dois casos, os objectos não só os identificam como simbolizam os seus pecados. Acusações O Corregedor, de acordo com o Diabo, era amador de perdiz, aceitava subornos (até dos judeus), deixava-se corromper com facilidade. Por esta razão, não era imparcial nas suas sentenças, preocupou-se apenas em enriquecer com o trabalho dos mais pobres, nunca dando atenção às Nota: A movimentação cénica desta personagem é diferente da das outras personagens anteriores, pois ela dirige-se apenas à Barca do Inferno. Gil Vicente quer demonstrar com isto que o seu apego ao judaísmo era tão forte que, nem mesmo após a morte e com a verdade à vista, abandona as suas ideias e a sua religião.

8 queixas. Na conversa com o Procurador, o Corregedor assume que roubou durante toda a sua vida, mas, no momento da confissão, escondeu tal facto do confessor. Sendo assim, mentiu para ser absolvido. Por sua vez, o Procurador teria tido um comportamento em vida semelhante ao do Corregedor. Ambas as personagens revelam uma enorme presunção, pois falam em Latim com o Diabo e consideram que, devido à sua função de elementos da justiça, deveriam embarcar na Barca do Paraíso. O Corregedor considera que nunca irá para o Inferno, por causa da sua posição ( À terra dos demos há-de ir um corregedor? ). Não nega a acusação relativa aos subornos, porém atira todas as culpas para a sua mulher, visto que se era ela quem recebia as ofertas, logo, ele estava inocente desse pecado. Acrescenta ainda que sempre praticou imparcialmente a justiça. Acaba também por argumentar que é habitual a justiça aceitar subornos. Nota: Podemos encontrar nesta cena exemplo de recursos expressivos: - antítese: corregedor > descorregedor - ironia: santo descorregedor - eufemismo: lago dos cães = Inferno Na sentença do Anjo são postos em evidência dois tipos de justiça: a justiça terrena, que é corrupta, parcial e não defende os direitos dos lesados; a justiça divina, na figura do Anjo, que condena a justiça terrena, não os deixando entrar no Paraíso. Com estas personagens é denunciada, assim, a fraude e a corrupção que envolvem a prática da justiça. É criticado também aqueles que escondem da confissão os pecados mais graves, alertando para a decadência dos valores ético-morais.

9 A cena do Enforcado O Enforcado pertence ao povo e é uma personagem tipo que representa todos os que cometeram crimes na vida terrena e por eles foram castigados. O Enforcado entra em cena com uma corda ou baraço que simbolizam os crimes que cometeu em vida. O Enforcado refere que Garcia Moniz lhe havia assegurado que quem tivesse estado preso na prisão do Limoeiro e tivesse morrido enforcado como ele, iria imediatamente para o Paraíso. Acusações O Diabo desengana-o e tira-lhe todas as ilusões. Ele irá para o Inferno porque cometeu crimes em vida, e o facto de ter sido preso e condenado à forca não o iliba dos seus pecados. Com esta personagem é denunciada a cumplicidade de altos funcionários da Corte com criminosos e ladrões e desmentir falsas doutrinas, nomeadamente que a justiça terrena não substituiu e iliba da justiça divina. A cena dos Cavaleiros Os Cavaleiros entram em cena acompanhados trazendo, a cruz de Cristo, espadas e escudos que simbolizam a sua função na terra, pois eram soldados que combateram em África contra os Mouros, para expandirem a fé cristã. Representam todos os nobres cavaleiros mas também o povo que servem o Rei indo para África combater os ímpios, sendo, assim, personagens tipo. Acusações/ Os Cavaleiros morreram as nas Cruzadas a combater os infiéis e a alargarem a fé Cristã. Só por isso tem imediatamente o Paraíso.

10 Com a inclusão dos quatros Cavaleiros, Gil Vicente pretende fazer a apologia do espírito de Cruzada na luta contra os Mouros, da exaltação nacionalista e do desprendimento dos bens terrenos como forma de salvação. História da Língua: fenómenos de evolução fonética As palavras que hoje constituem o nosso léxico sofreram uma evolução lenta ao longo dos séculos. Assim sendo, registam-se vários processos de transformação fonéticos, podendo ser fenómenos de adição, queda e permuta. Fenómeno fonético ADIÇÃO QUEDA PERMUTA Denominação Conceito Exemplos Prótese Adição de fonemas no início da palavra. lembrar>alembrar (pop.) Epêntese Adição de fonemas no meio da palavra. abaxa>abaixa (pop.) Paragoge Adição de fonemas no fim da palavra. ante>antes Aférese Queda de fonemas no início da palavra. avantagem>vantagem Síncope Queda de fonemas no meio da palavra. vinrá>virá Apócope Queda de fonemas no fim da palavra. faze>faz Metátese Transposição de um fonema no interior de semper>sempre Assimilação uma palavra. Um fonema influencia outro e o transforma. Pode ser completa (se o transforma num fonema igual) ou incompleta (se o transforma noutro fonema). Pode ser progressiva (se transforma o fonema seguinte) ou regressiva (se transforma o fonema anterior). persicu>pêssego nostru>nosso ad sic>assim traversu>travesso aversu>avesso Dissimilação Dois fonemas iguais tornam-se diferentes. liliu>lírio Vocalização Transformação das consoantes c, l ou b em actu>auto vogais. Sonorização Transformação de um fonema surdo (p, t, c) em sonoro (b, d, g). napu>nabo totu>todo Nasalação Desnasalação lacu>lago Transformação de um fonema oral em nasal. manu>mão Transformação de um fonema nasal em oral. luna>lua

11 Palatalização Contracção Passagem de um grupo consonântico (ou consoante seguida de i) a palatal. Crase: Aglutinação de duas vogais numa só. Sinérese: Aglutinação de duas vogais num ditongo. clave> chave oclu>olho flama>chama filiu>filho teer>ter ree>rei

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