Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa Lato Sensu em Arquitetura de Sistemas da Saúde Trabalho de Conclusão de Curso

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1 De Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa Lato Sensu em Arquitetura de Sistemas da Saúde Trabalho de Conclusão de Curso CENTRO DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO Autor: Marcos Roberto Torres da Silveira Orientadora : Regina Barcellos Brasília - DF 2014 Brasília - DF

2 MARCOS ROBERTO TORRES DA SILVEIRA CENTRO DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO Artigo apresentado ao Programa de Pósgraduação Lato Sensu em Arquitetura de Sistemas da Saúde da Universidade Católica de Brasília como requisito parcial para a obtenção do certificado de Especialista em Arquitetura de Sistemas da Saúde. Orientadora: Regina Barcellos Brasília DF 2014

3 Artigo de autoria de Marcos Roberto Torres da Silveira, intitulado CENTRO DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO, apresentado como requisito parcial para a obtenção do grau de Especialista em Arquitetura de Sistemas da Saúde da Universidade Católica de Brasília, em 10 de outubro de 2014, defendido e aprovado pela banca examinadora abaixo assinada. Prof. (titulação). (nome do orientador) Orientador (curso/programa) (sigla da instituição) Prof. (titulação). (nome do membro da banca) Orientador (curso/programa) (sigla da instituição) Prof. (titulação). (nome do membro da banca) Orientador (curso/programa) (sigla da instituição) Brasília DF 2014

4 DEDICATÓRIA Ao amigo Régio Machado Bertoldo, semeador de ideias e fomentador de sonhos realizados. Empreendedor incansável.

5 AGRADECIMENTO À minha família, pelo apoio e compreensão. À orientadora e aos demais professores, pela dedicação no exercício do ensino. Aos colegas da turma, pelas muitas contribuições durante o processo de aprendizado. À equipe do CME do Hospital das Forças Armadas e à empresa Esterilav, pela imensa importância das informações repassadas.

6 EPÍGRAFE Meu trabalho não tem importância, nem a arquitetura tem importância pra mim. Para mim o importante é a vida, a gente se abraçar, conhecer as pessoas, haver solidariedade, pensar num mundo melhor. O resto é conversa fiada. Oscar Niemeyer

7 CENTRO DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO MARCOS ROBERTO TORRES DA SILVEIRA RESUMO: Este artigo apresenta o conceito de um centro de material e esterilização CME e a partir deste ponto destaca as diversas atividades desenvolvidas nesta importante unidade de apoio aos serviços assistenciais de saúde. Por estar dirigido ao projeto de arquitetura do CME, detalha todos os ambientes necessários para a execução das atividades e ao final analisa o projeto proposto para o centro de material e esterilização do Pronto Socorro de Traumatologia da Ceilândia, DF. Palavras-chave: Esterilização. Centro de Material e Esterilização. CME. Arquitetura hospitalar.

8 1. INTRODUÇÃO Segundo a Resolução da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária RDC/Anvisa número 15, de 15 de março de 2012, a qual dispõe sobre requisitos de boas práticas para o processamento de produtos para saúde, o Centro de Material e Esterilização CME é uma unidade funcional destinada ao processamento de produtos para saúde dos serviços de saúde. Já a RDC/Anvisa número 50, de 21 de fevereiro de 2002, define o CME como unidade destinada à recepção, expurgo, limpeza, descontaminação, preparo, esterilização, guarda e distribuição dos materiais utilizados nas diversas unidades de um estabelecimento de saúde. Pode se localizar dentro ou fora da edificação usuária dos materiais. Durante o processo de elaboração de um projeto de CME alguns detalhes devem ser cuidadosamente analisados. O posicionamento da unidade em relação às unidades fornecedoras e às consumidoras, os fluxos de materiais e pessoas, o armazenamento e a distribuição e a escolha dos materiais de acabamento da construção constituem parte da pesquisa que deve ser feita para a concretização do projeto. O estudo a que se propõe este artigo objetiva a análise do projeto do CME do complexo do Pronto Socorro de Traumatologia da Ceilândia PSTC. Ceilândia é uma cidade satélite do Distrito Federal com altos índices de traumas. O referido projeto é apresentado ao final deste artigo. Para o presente estudo se fez necessária a adoção de uma metodologia. Foram feitas visitas técnicas a unidades em funcionamento, sendo uma particular e uma pública, ambas localizadas no Distrito Federal. As visitas aconteceram durante o mês de agosto de As questões levantadas foram respondidas com clareza e a receptividade foi boa. Além disso, as normas técnicas pertinentes ao CME foram pesquisadas, assim como parte da bibliografia existente sobre o assunto. Os dados coletados foram registrados em anotações e documentação fotográfica. Para a elaboração de um projeto de CME devem ser observadas a RDC/Anvisa 15 de 2012, a RDC/Anvisa 50 de 2002 e outras normas que tratam de iluminação, segurança contra incêndio, descargas elétricas, acústica, qualidade da água em autoclaves, a Portaria Interministerial 482/1999 (Ministério da Saúde e Ministério do Trabalho e Emprego) e o Manual de Processamento de Artigos e Superfícies em Estabelecimentos de Saúde, sendo estes dois últimos indicados na RDC/Anvisa 50 de Este artigo tem a pretensão de colaborar com os profissionais que planejam o CME. Está dirigido principalmente a arquitetos dos sistemas de saúde do país, pois eles precisam se dedicar cada vez mais ao desenvolvimento dos centros de material e esterilização para que os projetos de arquitetura acompanhem este processo e ainda facilitem futuras alterações na edificação. O centro cirúrgico é um dos principais consumidores dos materiais processados no CME. Foi com o avanço das técnicas cirúrgicas e também da edificação hospitalar e da medicina de um modo geral que surgiu o aprimoramento do processamento de materiais e roupas para utilização nos estabelecimentos de saúde. Outro aspecto evolutivo que deve ser abordado é a centralização do CME. Inicialmente cada unidade do hospital processava seus materiais. Para racionalizar o trabalho, os espaços físicos e a utilização dos artigos, assim como também para seu controle, houve um

9 direcionamento para a concentração desta atividade em um espaço comum a todo o estabelecimento de saúde. 2. O FUNCIONAMENTO DE UM CME A RDC/Anvisa 15, de 2012, preconiza que o O CME e a empresa processadora devem possuir um Profissional Responsável de nível superior para a coordenação de todas as atividades relacionadas ao processamento de produtos para a saúde, de acordo com competências profissionais definidas em legislação especifica. A mesma norma técnica, no seu artigo 29, determina que os profissionais do CME e da empresa processadora devem receber capacitação específica e periódica nos seguintes temas: I - classificação de produtos para saúde; II - conceitos básicos de microbiologia; III - transporte dos produtos contaminados; IV - processo de limpeza, desinfecção, preparo, inspeção, acondicionamento, embalagens, esterilização, funcionamento dos equipamentos existentes; V - monitoramento de processos por indicadores químicos, biológicos e físicos; VI - rastreabilidade, armazenamento e distribuição dos produtos para saúde; VII - manutenção da esterilidade do produto. É importante que trabalhadores de um CME tenham estes conhecimentos e que todos os serviços sejam executados de acordo com os procedimentos técnicos adequados, pois somente o projeto de arquitetura benfeito não garante a qualidade dos serviços porque o comprometimento do trabalhador com o cumprimento das normas é fundamental para um resultado aceitável. De acordo com Moura, 1994, os principais objetivos de um CME são os seguintes: a) Concentrar material, esterilizado ou não, tornando mais fácil seu controle, sua conservação e sua manutenção; b) Padronizar as técnicas de limpeza, preparo, empacotamento e esterilização, assegurando economia de pessoal, de material e de tempo; c) Treinar pessoal para as atividades específicas do setor, conferindo-lhe maior produtividade; d) Facilitar o controle do consumo, da qualidade do material e das técnicas de esterilização, aumentando a segurança no uso; e) Favorecer o ensino e o desenvolvimento de pesquisas; f) Manter reserva de material a fim de atender prontamente à necessidade de qualquer unidade do hospital. Podemos acrescentar ainda que o CME é responsável pela distribuição do material processado. Apresenta-se a seguir o fluxograma de funcionamento de um CME.

10 Figura 01. Fluxograma de materiais processados no CME. Fonte: adaptado de Silva, 1996 apud SOBECC. O centro de material e esterilização pode ser centralizado, semicentralizado ou descentralizado. No primeiro caso os materiais de uma unidade assistencial de saúde são totalmente processados no CME. No semicentralizado os materiais são preparados nas diversas unidades e encaminhados ao CME para esterilização. No caso de um CME descentralizado cada unidade executa todo o processe de esterilização de seus materiais. O estabelecimento assistencial de saúde - EAS deve ter um serviço de esterilização de seus materiais quando houver centro cirúrgico, obstétrico e/ou ambulatorial, hemodinâmica, emergência de alta complexidade e urgência (BRASIL, 2002). A RCD/Anvisa 15 de 2012, no seu artigo 5º, classifica o CME em Classe I e Classe II. O CME Classe I é aquele que realiza o processamento de produtos para a saúde não-críticos, semicríticos e críticos de conformação não complexa, passíveis de processamento. Já o CME Classe II realiza o processameto de produtos para a saúde não-críticos, semicríticos e críticos de conformação complexa e não complexa, passíveis de processamento (BRASIL 2012). De acordo com o conceito de CME, podemos definir que o projeto de arquitetura deve contemplar áreas para as diversas atividades desenvolvidas neste ambiente e garantir um fluxo de materiais que seja unidirecional e contínuo para evitar que materiais sujos tenham contato com materiais limpos e estéreis. De modo simples, o CME é dividido em área suja e área limpa. No projeto de arquitetura, é importante a determinação de espaços na área suja para recebimento, desinfecção, separação de materiais e expurgo. No caso de CME Classe II, deve haver uma área exclusiva para recepção, conferência e devolução dos instrumentais cirúrgicos e dos produtos consignados que são recebidos (RDC/Anvisa 15 de 2012, art. 50). Já na área limpa o projeto de arquitetura deve proporcionar espaços para recebimento de roupa limpa, preparo de materiais e roupas em pacotes, esterilização de materiais e roupas por meio de

11 métodos físicos (calor úmido, calor seco e ionização) e/ou químico (líquido e gás), controle microbiológico e de validade de produtos esterilizados, armazemamento de materiais e roupas esterilizados e finalmente para distribuição (BRASIL, 2002). O dimensionamento do CME depende claramente da demanda que o EAS apresenta. A relação da quantidade de artigos a processar com o tamanho da unidade é direta. Um fator importante e que deve ser cuidadosamente verificado no projeto de arquitetura é o posicionamento do responsável técnico - RT pela supervisão dos serviços. É aconselhável que seja um local em que o RT tenha visão ampla de todas as áreas para que o controle seja maior Sala de recepção e limpeza Os materiais a serem processados entram em um CME pela sala de recepção e limpeza. É aí que o maior potencial de contaminação em um CME se concentra. Para entrar e sair deste ambiente o trabalhador passa por um vestiário de barreira, onde realiza a paramentação. Os materiais são recebido por um guichê e levados a uma bancada para serem conferidos e separados para que cada um deles seja submetido ao processo adequado. As sujidades são retiradas com técnicas de escovação, quando o material permite. Materiais tubulares devem ser submetidos a lavadoras ultrassônicas para melhor remoção de resíduos. Já os materiais que não sofrem com calor intenso podem passar por uma termodesinfectora antes de entrar na área de preparo. Na recepção e limpeza deve haver disponibilidade de água quente e água fria. Neste caso, a qualidade a água deve ser potável, segundo o artigo 68 da RDC/Anvisa 15 de Somente para registrar aqui, o mesmo artigo define que a água para enxágue final de produtos para saúde críticos utilizados em cirurgias de implantes ortopédicos, oftalmológicos, cirurgias cardíacas e neurológicas deve ser purificada. A rigor, a água livre de quaisquer outras substâncias que não sejam o hidrogênio e o oxigênio é uma água pura. A água potável é aquela que o ser humano pode consumir e que não possui materiais tóxicos e microorganismos. A área de recepção e limpeza deve dispor de ar comprimido medicinal, gás inerte ou ar filtrado, seco e isento de óleo, para a secagem de materiais (artigos 69 e 70 da RDC/Anvisa 15 de 2012). A pia de expurgo é diferenciada, devendo possuir válvula de descarga para a eliminação de resíduos. Neste ambiente os artigos têm as sujidades removidas. Mas a garantia da eliminação de patógenos se dá somente por processos de esterilização. Uma peculiaridade importante desta área é que o sistema de climatização deve ter pressão negativa Área de preparo Os materiais e roupas a serem esterilizados devem ser inspecionados para a verificação de sua conservação, do seu funcionamento e também para a certificação de que não há sujidades. Uma iluminação adequada é necessária para que este processo ocorra de forma satisfatória, pois os trabalhador que executa este serviço utiliza lupas e outros equipamenos de aumento de imagem para a referida verificação. Este processo é conhecido como Controle de Qualidade e ocorre logo após o material entrar na área de preparo. Deve haver uma área para que o material aguarde a preparação para a esterilização e uma outra

12 para a referida preparação, que é o empacotamento e identificação dos materiais antes que eles sejam esterilizados. O CME pode ter vários equipamentos de autoclave, os quais podem ser instalados numa configuração de barreira entre a área de preparo e a área limpa e, em outros casos, com autoclaves que não se configuram como de barreira entre estas duas áreas. Na segunda hipótese, é necessária uma área para manutenção destes equipamentos. Esta área geralmente tem acesso pela área externa do CME, o que proporciona a vantagem de não ser necessário que um técnico entre no CME para fazer qualquer reparo nas máquinas. Após passarem por uma autoclave, os materias entram na sala de armazenagem e distribuição. Os materiais termosensíveis passam por processo com baixo nível de calor, como é o caso da esterilização em autoclave por plasma de peróxido de hidrogênio. Há diversos outros processos que podem ser utilizados para o fim de eliminação de formas microbianas (vírus, fungos e bactérias na forma vegetativa e esporulada). Os métodos podem ser físicos, químicos e físico-químicos. Segundo Possari, 2010, há vários tipos de esterilização com autoclaves (gravidade, alto vácuo, vácuo pulsátil, ultrarrápida, plasma de peróxido de hidrogênio, radiação gama, óxido de etileno, vapor de baixa temperatura e formaldeído). Cada uma delas guarda pecualiridades que certamente são refletidas nos projetos de arquitetura, obrigando o projetista a adotar espaços adequados para cada tipo de técnica Sala de armazenagem e distribuição Neste ambiente todos os materiais esterilizados são armazenados em estantes, quando estão prontos para a distribuição às diversas unidades consumidoras do estabelecimento de saúde. Na armazenagem e distribuição, ao contrário da recepção e limpeza, a pressão do sistema de climatização é positiva e deve haver controle de temperatura e umidade relativa do ar. O ideal é que a temperatura esteja sempre por volta dos 20ºC e que a umidade não seja menor que 35% e nem maior que 70%. Deve ser garantida uma vazão mínima de ar total de 12,00 m³/h/m² Vestiários de barreira Os vestiários configuram-se como áreas de muita importância para um CME, pois nestes ambientes os trabalhadores paramentam-se, preparando-se para o início dos trabalhos. Ao final de cada turno, cada trabalhador deve passar novamente pelo vestiário de barreira para descartar os paramentos e realizar os processos de assepsia corporal. É interessante que o CME possua vestiários de barreira para a área suja e para a área limpa, embora isto não seja obrigatório. No caso de vestiários comuns às duas áreas, deve haver sinalização clara de identificação nos acessos. 3. CONTROLE DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO No CMe são adotados vários tipos de execução de controle de qualidade dos processos de esterilização para que estejam sempre dentro dos parâmetros exigidos pelas normas pertinentes. Eles são feitos periodicamente.

13 Os controles físicos são aqueles em que se verificam os estados de conservação e funcionamento dos equipamentos do CME e dos materiais processados. Os controles químicos são indispensáveis para o monitoramento de falhas no processo de esterilização. Seguem a Norma International Organization for Standardization ISO /5 (Possari, 2010). Por último, há os controles biológicos. Neste processo, uma carga de esporos é submetida ao processo de esterilização juntamente com a carga de material colocado nas autoclaves e os resultados são comparados com os parâmetros aceitáveis, sendo assim avaliado todo o processo. A RDC/Anvisa 15 de 2012 determina no seu artigo 100 que deve haver uma área para monitoramento do processamento de produtos para a saúde com sistema para guarda dos registros dos monitoramentos. Pode ser utilizada uma bancada ao lado das autoclaves para este fim. 4. ESTUDOS DE CASOS Foram visitadas duas unidades de Centro de Material e Esterilização para a elaboração deste artigo, sendo uma pública e uma privada. No primeiro caso foi realizada uma visita técnica à unidade de CME do Hospital das Forças Armadas HFA, o qual está localizado no Distrito Federal. Este CME estava em reforma na área de preparo de materiais e roupas limpas, mas os serviços não estavam prejudicando o funcionamento da unidade. De uma maneira geral os ambientes são bem distribuídos e o CME do HFA funciona bem, atendendo de maneira satisfatória à demanda do complexo hospitalar. Todas as unidades do CME estão localizadas em um mesmo andar. A planta da edificação quase obriga a existência de um fluxo unidirecional e contínuo dos artigos, pois tem um formato retangular, sendo o comprimento muito maior que a largura. Desta forma, todos os artigos entram no CME por um guichê e seguem o fluxo até a outra extremidade, quando são acondicionados na área de armazenagem e distribuição. As atividades estão de acordo com o padrão de atividades de um CME e não há nenhum diferencial que possa classificá-lo como uma unidade especial em algum sentido. Somente é possível destacar que os materiais termossensíveis são submetidos, no caso do CME do HFA, a esterilizadores que operam a baixa temperatura utilizando plasma de peróxido de hidrogênio. O segundo CME visitado foi a Esterilav Lavanderia e Esterilização. Trata-se de uma empresa privada localizada no Distrito Federal e que funciona em sede própria para o atendimento a vários estabelecimentos assistenciais de saúde. Os serviços prestados pela empresa são os de processamento de roupas e artigos hospitalares. As instalações da empresa estão em bom estado de conservação e não foram verificados problemas quanto ao funcionamento. A empresa está instalada em uma edificação que possui um pavimento térreo e um primeiro pavimento. Isso levou o autor do projeto a encontrar uma solução adequada para que o fluxo contínuo e unidirecional fosse mantido. Foram instalados dois monta-cargas que ligam a área de recepção, lavagem e desinfecção à área de preparo de roupas e artigos limpos. Com o uso dos referidos monta-cargas, foi necessária a instalação de um tanque para lavagem das caixas utilizadas no transporte dos artigos.

14 O material chega ao estacionamento do prédio da empresa em veículos prórios e são encaminhados à área de recepção e limpeza, a qual está situada bem próxima da entrada da edificação. 5. PROJETO DO CENTRO DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO DO PRONTO SOCORRO DE TRAUMATOLOGIA DA CEILÂNDIA CME PSTC 5.1. Programa de necessidades A RDC 50 de 2002 apresenta um programa de necessidades para CME, o qual é apresentado a seguir. UNIDADE/AMBIENTE Sala composta de: Área para recepção, descontaminação e separação de materiais QUANTIFICAÇÃO MÍNIMA Área para lavagem de materiais 1 Sala composta de: Área para recepção de roupa limpa 1 4,0m² Área para preparo de materiais e roupa 1 DIMENSÃO MÍNIMA 0,08m² por leito com área mínima de 8,0m² limpa 1 0,25m² por leito com área mínima de 12,0m² Área para esterilização física 1 A depender do equipamento utilizado. Área para esterilização química 1 Distância mínima entre as autoclaves=20cm Sala de armazenagem e distribuição de materiais e roupas esterilizados 1 0,2m² por leito com o mínimo de 10,0m² Área para armazenamento e 25% da área de armazenagem de material distribuição de materiais esterilizados 1 esterilizado. descartáveis Obs.: não foram considerados aqui os itens do programa de necessidades para esterilização química gasosa e nem de centro de material esterilizado simplificado. Tabela 01. Programa de necessidades de CME. Fonte: adaptado de Brasil, Além dos ambientes apresentados na tabela 01, a RDC 50 de 2002 mostra uma lista de ambientes de apoio do CME. São eles: 1. Sanitários com vestiário para funcionários (barreira para as áreas de recepão de roupa limpa, preparo de materiais, esterilização e sala/área de armazenagem e distribuição área limpa); 2. Sanitário para funcionários (área suja recepção, descontaminação, separação e lavagem de materiais). Não se constitui necessáriamente em barreira à área suja. Os sanitários com vestiários poderão ser comuns às áreas suja e limpa, desde que necessariamente estes se constituam em uma barreira à área limpa e o acesso à área suja não seja feito através de nenhum ambiente da área limpa; 3. Depósito(s) de material de limpeza (pode ser comum para as suja e limpa, desde que seu acesso seja externo a essas); 4. Sala administrativa; 5. Área para manutenção dos equipamentos de esterilização física (exceto quando de barreira). O programa de necessidades do CME do PSTC contém, além dos itens exigidos pela RDC 50 de 2002, uma sala para esterilização com plasma de peróxido de hidrogênio. Inicialmente, a área total estimada do CME do PSTC seria de 545, 37m², de acordo com o programa elaborado para o início do projeto e com base nos dados coletados da Região

15 Administraviva da Ceilândia DF. Após a conclusão do projeto a CME ficou com uma área de 409,80m². O cálculo inicial da área julgada ideal mostrou-se inadequado, pois algumas unidades do CME não necessitariam de espaços tão amplos para seu bom funcionamento O projeto do CME O posisionamento do CME no hospital foi determinado pela proximidade e pelo fácil acesso às principais unidades consumidoras. A unidade está localizada no pavimento térreo da edificação onde fica o Centro Cirúrgico e o CTI (UTI Pediátrica, UTI Cirúrgica e UTI Geral), sendo que a UTI Pediátrica fica no mesmo nível e as demais no primeiro pavimento. As unidades de Urgência e Emergência localizam-se no prédio ao lado. A unidade de Imagenologia também está relativamente próxima do CME. Todos os prédios do hospital são ligados por uma passarela coberta. Ao longo desta passarela há acessos também cobertos para as várias edificações. Figura 02. Localização do CME no complexo hospitalar proposto. Fonte: o autor.

16 A edificação que abriga o CME foi projetada de forma a facilitar o acesso das unidades de Urgência e Emergência ao Centro Cirúrgico. Com essa definição, optou-se por projetar o CME nas proximidades do Centro Cirúrgico, pois este é o maior consumidor dos materiais processados. A figura 03 mostra o posicionamento do CME em relação às demais unidades da edificação. Figura 03. Posição do CME em relação às demais unidades do pavimento térro. Fonte: o autor. Para facilitar o envio de materiais utilizados no Centro Cirúrgico para o CME, há um guichê exclusivo ligando as duas unidades. O material sujo do restante das unidades do hospital entram por um guichê de uso geral localizado na circulação de serviço. Foi projetada apenas uma expedição de materiais e roupas esterilizados no CME. Por meio de um guichê é feita a distribuição para todo o hospital. Foi possível posicionar a recepção de artigos do Centro Cirúrgico bem próximo desta expedição para facilitar a integração entre as duas unidades. A figura 04 (a seguir) mostra o layout do CME do PSTC. Os vestiários de barreira foram posicionados de uma forma que os acessos tanto à área suja quanto à área limpa fossem facilitados. A área de recepção, lavagem e desinfecção de materiais está em uma localização que permite o acesso direto do Centro Cirúrgico e de um corredor de serviço de acesso restrito aos trabalhadores do hospital. As entregas de materiais sujos são sempre feitas por meio de guichês. Quando chegam, os materiais passam por uma lavagem em pia de expurgo e, depois de separados, por lavadoras ultrassônicas (artigos tubulares e outros que possuam cavidades). São submetidos então a termodesinfectoras, entrando assim na área de preparo de artigos. Aqueles materiais sensíveis ao calor passam por guichê e são encaminhados ao tratamento em esterilizadoras que operam com baixa temperatura utilizando plasma de peróxido de hidrogênio.

17 Figura 04. Layout do CME com zoneamento das áreas de atividades. Fonte: o autor. Adjascente à área de desinfeção está o setor de preparo de materiais limpos. Neste local, os artigos são acondicionados em pacotes e identificados para serem submetidos ao processo de esterilização, quando são colocados em autoclaves de barreira ou nos submetidos ao peróxido de hidrogênio. Entrando na área de guarda e distribuição de materiais estéreis, os artigos são colocados em estantes para que posteriormente sejam distribuídos às unidades consumidoras. A área administrativa, onde trabalha o responsável técnico pelo CME, está localizada na área de preparo de materiais e roupas limpas. O ideal é que este ambiente tenha ligação

18 com todas as áreas do CME e ainda tenha um guichê para contato com os trabalhadores das outras unidades do hospital. Como a área do CME do PSTC é muito grande, não foi possível proporcionar esta relação e ainda permitir que o responsável técnico tenha acesso visual direto para a área suja. Desta forma, o controle das atividades da área suja se dará por painel de vidro e interfone instalados entre esta área e a área de preparo de materiais limpos. Quanto aos fluxos de artigos e pessoas, temos a definição representada na seguinte figura. Figura 05. Fluxos de artigos e de pessoas. Fonte: o autor.

19 O acesso de trabalhadores se dá por meio de um vestiário de barreira que serve para a área suja e para a área limpa. Os trabalhadores da área suja dispõem de um vestiário exclusivo para ter acesso à área suja. Já aqueles que trabalham na área limpa têm dois propés à disposição para maior conforto. Um dos propés dá acesso à área de preparo de materiais e roupas limpas e o outro dá acesso à área de guarda e distribuição de material estéril, ambos na área limpa do CME. Há dois guichês para entrada de material sujo. Um deles é de uso exclusivo do Centro Cirúrgico e o outro, com acesso por um corredor de serviço, é de uso das outras unidades do hospital. Na área de preparo de materiais e roupas limpas há um outro guichê para recebimento de roupa limpa. Há ainda dois depósitos de material de limpeza DML. Um está localizado dentro da área suja e outro dentro da área limpa. 6. CONCLUSÃO Os processos de funcionamento de um CME são muito complexos. Há diversas peculiaridades que devem ser observadas durante o funcionamento de um CME que precisam ser de conhecimento do profissional que pretende projetar uma unidade tão específica como essa. Com o CME do PSTC implantado praticamente no centro das atividades mais importantes desenvolvidas neste hospital (Urgência e Emergência, CTI, Centro Cirúrgico, Imagenologia etc), foi quase impossível não escolher o desenvolvimento desta unidade para estudo. É preciso notar que o projeto de arquitetura deve propiciar tanto quanto possível o atendimento aos procedimentos operacionais padrão a que todos os trabalhadores de um CME devem seguir. Desde a escolha da localização da unidade, passando pela determinação de zoneamentos internos e fluxos de artigos e pessoas e chegando até a especificação de materias de acabamento adequados para cada ambiente, tudo deve ser cuidadosamente analisado para que o resultado final seja satisfatório. A pesquisa junto aos profissionais da área de centro de materiais e esterilização para a formulação do programa de necessidades, para a elaboração do projeto e para o seu detalhamento é importantíssima. Há ainda as normas que devem ser levadas em consideração para que o projeto não traga inadequações que impossibilitem a sua concretização. Elaborar um projeto de arquitetura de um CME sem dúvida é uma atividade de grande responsabilidade, pois percebe-se que o arquiteto tem a clara chance de proporcionar melhores condições de realização das difíceis atividades desenvolvidas neste tipo de ambiente. 7. REFERÊNCIAS. RDC n 50, de 21 de fevereiro de Dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. Disponível em: Acesso em 01 de out RDC n 15, de 15 de março de Dispõe sobre os requisitos de boas práticas para o processamento de produtos para a saúde e dá outras providências. Disponível em: Acesso em 01 de out

20 BICALHO, Flávio de Castro. A arquitetura e a engenharia no controle de infecções. Rio de Janeiro: Rio Books, KAVANAGH, Cristina Moreda Gallet. Elaboração do manual de procedimentos em central de materiais e esterilização. São Paulo: Ed. Atheneu, CARVALHO, Antônio Pedro Alves. (Org.) Quem tem medo da arquitetura hospitalar? Salvador: Quarteto Editora. MOURA, Maria Lúcia Pimentel de A. Enfermagem em centro de material e esterilização. 10 ed. São Paulo, POSSARI, João Francisco. Centro de material e esterilização. São Paulo: Iátria, SOBECC Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização. São Paulo, 2009.

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