O mercado de Tecnologias no Contexto da Economia Recessiva

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Luís Otávio Borja Cruz
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1 São Paulo - Brasil - Edição 34 Ano 3 n 34 18/10/2015 O mercado de Tecnologias no Contexto da Economia Recessiva Durante muitos anos, a economia brasileira apresentou um crescimento contínuo apoiado em fundamentos sólidos. Agora, entretanto, o quadro inverteu e a nossa economia encontra -se fragilizada. Deteives Brasileiros Comemoram o Seu dia na Assembléia Legislativa do Estado 26 de Julho - Dia do Detetive Particular Apoio: ANADIP DO BRASIlL ANIC - Academia Nacional de Inteligência e Contra-Inteligência Diretor Geral e Jornalista - MTB: /SP Fábio Lacerda - Consult. de Inteligência. Filiado a IFPO / IAIJ Colunista: Angelo Henrique Simões - Dir. Exec. Da Núcleo Soluções Tecnológicas Mario Alessandro Fava - Security Ops. Manager Edição e Diagramação: James Makino (A direção não se responsabiliza por artigos assinados que não retratem a linha do Detective News)

Deteives Brasileiros Comemoram o Seu dia na Assembléia Legislativa do Estado 26 de Julho - Dia do Detetive Particular Apoio: ANADIP DO BRASIlL ANIC - Academia Nacional de Inteligência e

2 Página 2 O mercado de Tecnologias no Contexto da Economia Recessiva Durante muitos anos, a economia brasileira apresentou um crescimento contínuo apoiado em fundamentos sólidos. Agora, entretanto, o quadro inverteu e a nossa economia encontra-se fragilizada. Como consequência, cada brasileiro está sentindo diretamente os impactos negativos da atual crise financeira, cuja principal característica é a combinação de dois fatores: sua longa duração e o forte impacto negativo dos seus efeitos. A combinação destes dois fatores diferencia o atual momento financeiro pelo qual a economia brasileira atravessa se compararmos com outras crises verificadas desde a implantação do plano real. E como sempre acontece em tempos de crises, cada setor da economia apresenta resultados diferentes face ao cenário econômico que se apresenta. E aqui neste espaço, nossa análise será limitada ao setor de fornecimento de tecnologias para as áreas de segurança pública e privada. Para iniciar os entendimentos da crise sobre o setor, devemos ter em mente que muitas das empresas fornecedoras incorporam uma linha de produtos com itens que têm origem no mercado internacional. E muitas destas empresas comercializam exclusivamente mercadorias importadas, como é o caso de equipamentos de investigações eletrônicas, contra inteligência, investigações informatizadas, perícia criminal e local de crime.

Como consequência, cada brasileiro está sentindo diretamente os impactos negativos da atual crise financeira, cuja principal característica é a combinação de dois fatores: sua longa duração e o forte

3 Página 3.Neste mês de setembro, a taxa de câmbio encontra-se em torno de R$ 3,80. Contudo, na virada do ano (2014 para 2015) o dólar estava abaixo da cotação de R$ 2,70. Neste intervalo de tempo, a taxa de câmbio subiu cerca de 40%, e não há qualquer indicativo que aponte para queda ou mesmo estabilização do valor da taxa de câmbio. Se o dólar sobe, toda uma cadeia de variáveis é impactada: frete internacional, impostos incidentes sobre o valor da mercadoria e etc. Como resultado, estas tecnologias estão sendo vendidas muito mais caras quando comparado com os preços médios verificados na última virada de ano. Em decorrência do aumento dos preços praticados, vende-se menos. Se vende menos, o volume de mercadoria importada é menor. E como há menos mercadoria importada para diluir os custos de uma importação, cada item vendido tem que absorver uma parcela maior deste custo fixo. Estes dois fatores, disparada na taxa de câmbio aliada à diminuição da quantidade da mercadoria importada, já são suficientes para impactar profundamente o valor que qualquer mercadoria com origem no mercado internacional. Outro fator lastimável que o setor verifica é que os órgãos públicos, responsáveis por mais da metade do faturamento das empresas do setor, simplesmente pararam de comprar. Como o Governo Federal interrompeu os repasses para os estados, via SENASP (Secretaria nacional de Segurança Pública), os órgãos de segurança público têm se limitado a investir em custeio, uma vez que não têm tido folga de caixa para continuar a investir em aquisições de novas tecnologias. Há relatos de alguns casos extremos, onde os órgãos públicos pararam até mesmo de pagar o que já foi comprado. Logo, o que se verifica é um círculo vicioso, alimentado pela diminuição de investimentos do setor público, aumento da inadimplência e atrasos de pagamentos devido às dificuldades de fluxo de caixa dos principais clientes, disparada da taxa de câmbio, diminuição do volume de vendas com o já explicado aumento no valor agregado das mercadorias, entre outros fatores que sequer foram abordados. A grande questão que se coloca para quem precisa investir na compra de tecnologias para emprego de atividades de segurança (pública ou privada) é: segurar o investimento até que a coisa volte a melhorar e o mesmo dinheiro possa comprar mais equipamentos, ou, comprar com urgência tudo que está faltando antes que o poder aquisitivo do mesmo capital diminua ainda mais? Não conheço ninguém que tenha uma resposta definitiva para a questão. Contudo, os analistas em economia têm sido unânimes em apontar que ainda vai demorar algum tempo até que a economia volte aos trilhos. De qualquer forma, o resultado nefasto é que os órgãos de segurança pública, que têm demanda constante de aquisição de tecnologias, ferramentas e insumos, estão ficando com condições precárias de trabalhar. E quem sofre, como sempre, é a população, que neste caso irá contar com forças de segurança pública precariamente equipadas. Para ser franco, em alguns estados, as populações devem se dar por satisfeitas enquanto as suas polícias ainda estiverem conseguindo manter sua infra estrutura funcionando, com viaturas devidamente abastecidas e em condições de circular pelas ruas. Angelo Henrique Simões Diretor Executivo da Núcleo Soluções Tecnológicas Por: FABIO LACERDA

Se o dólar sobe, toda uma cadeia de variáveis é impactada: frete internacional, impostos incidentes sobre o valor da mercadoria e etc.

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11 Página 11 Fica instituído o Dia do Detetive Particular a ser comemorado, anualmente, no dia 26 de julho. LEI N , DE 6 DE SETEMBRO DE 1996 (Projeto de lei n. 168/93, do deputado Afanasio Jazadji - PFL) Institui o Dia do Detetive Particular O GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO: Faço saber que a Assembléia Legislativa do Estado decreta e eu promulgo, nos termos do 7.º do Artigo 28 da Constituição do Estado, a seguinte lei: Artigo 1.º - Fica instituído o Dia do Detetive Particular a ser comemorado, anualmente, no dia 26 de julho. Artigo 2.º - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação. Palácio dos Bandeirantes, 6 de setembro de a) MÁRIO COVAS José Afonso da Silva SECRETÁRIO DA SEGURANÇA PÚBLICA Robson Marinho SECRETÁRIO-CHEFE DA CASA CIVIL Antonio Angarita SECRETÁRIO DO GOVERNO E GESTÃO ESTRATÉGICA Publicada na Assessoria Técnico-Legislativa, aos 6 de setembro de *Republicado por ter saído com incorreção Fonte:

termos do 7.º do Artigo 28 da Constituição do Estado, a seguinte lei: Artigo 1.º - Fica instituído o Dia do Detetive Particular a ser comemorado, anualmente, no dia 26 de julho. Artigo 2.º - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.

12 Página 12 Perito Judicial!! Fotos: Ilustrativa Por Thais Pacievitch Perito judicial é a pessoa que declara ante um tribunal e que detém a característica particular de possuir conhecimentos técnicos em determinada ciência, arte ou ofício, os quais lhe permite emitir opiniões sobre materiais relevantes para a resolução de um juízo. Para trabalhar como perito judicial, além do conhecimento técnico da área onde pretende atuar, é necessário ter curso superior e estar filiado ao Conselho Regional da categoria. Podem exercer esta atividade funcionários públicos, aposentados, recém-formados, profissionais liberais e colaboradores de empresas normais (arquitetos, médicos, engenheiro ambiental, administrador, etc.). O perito judicial atua nas varas da Justiça Federal, Estadual e na Justiça do Trabalho. O perito judicial entra em ação toda vez em que uma perícia judicial for solicitada por uma das partes interessadas ou no entendimento do juízo, caso o processo não apresente os elementos suficientes capazes de convencer e, em decorrência disto, levar a um julgamento justo. A perícia judicial objetiva levar até os autos provas materiais ou científicas (para provar a veracidade de situações, coisas e fatos) conseguidas através de procedimentos como exame; vistoria; indagação; investigação; arbitramento; mensuração; avaliação e certificação. Em seguida cabe ao perito emitir, da forma mais objetiva e clara que ele puder, o laudo pericial, que é um documento de cunho técnico e cujo objetivo é estabelecer, na medida do possível, uma certeza a respeito de determinados fatos e de seus efeitos. Assim, o perito esclarece os efeitos de determinado fato e o juiz fixa os efeitos de direito. O laudo pericial deve ser redigido pelo próprio perito. O perito (na medida em que age como auxiliar da justiça) deve: agir honesta e imparcialmente no que tange à busca da verdade dos fatos, ou seja, idoneidade profissional; gozar de boa reputação profissional; manter-se dentro da área de sua especialidade, levando em conta apenas os aspectos técnicos e apresentando todas as possibilidades em seu laudo; ter consciência de que os quesitos envolvidos devem ser resolvidos mesmo que tomem aspectos contraditórios. Para o perito judicial o mercado de trabalho oferece oportunidades em todo o território nacional. Fonte:

arte ou ofício, os quais lhe permite emitir opiniões sobre materiais relevantes para a resolução de um juízo.

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