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1 Disciplina: Intercorrências Cirúrgicas Docente: Enfermeiro Daniel Pires. Discente: Data das Aulas: Data das Avaliações: "Nem olhos virão, nem ouvidos ouviram e nem chegou ao coração do homem o que Deus tem preparado para você, que o ama." (1 Co 2.9)

2 EMENTA: 1. Cirurgia e Enfermagem Histórico Cirurgias ambulatoriais O papel da Enfermagem Cirúrgica Finalidade do Centro Cirúrgico A Importância do Centro Cirúrgico 2. Unidade de Clínica Cirúrgica Estrutura Física Recursos Humanos 3. O Centro Cirúrgico Estrutura Física Equipamentos Básicos Áreas: Restrita, Semirrestrita e Não Restrita Recursos Humanos Unidade de Cirurgia Ambulatorial 4. O Centro de Material e Esterilização Estrutura Física Recursos Humanos 5. Sala de Recuperação Pós-Anestésica Estrutura Física Equipamentos Básicos Equipamentos de Suporte Respiratório Equipamento de Suporte Cardiovascular Recursos Humanos 6. Classificação das Cirurgias Momento de Realização Finalidade Potencial de Contaminação 7. Terminologia Médico-Cirúrgica 8. Pré-Operatório Pré-Operatório Mediato e Imediato Cuidados de Enfermagem no Pré-Operatório Acolhimento Humanizado do Paciente Orientações no Pré-Operatório Preparo do Paciente Exigências Legais para o Profissional de Saúde e de Enfermagem Biossegurança - Trabalhadores e Pacientes 2

3 INTRODUÇÃO AO CENTRO CIRÚRGICO: O Centro Cirúrgico pode ser considerado uma das unidades mais complexas do hospital pela sua especialidade, pela presença constante de estresse e pela grande possibilidade de risco à saúde que os pacientes são submetidos na intervenção cirúrgica. O Centro Cirúrgico é definido como um conjunto de elementos destinados às atividades cirúrgicas, bem como a Recuperação Anestésica, e pode ser considerada uma organização complexa devido às suas características e assistência especializada. Finalidades do Centro Cirúrgico: Realizar procedimentos cirúrgicos e devolver os pacientes as suas unidades de origem nas melhores condições possíveis de integridade. Servir de campo de estágio para formação, treinamento e desenvolvimento de recursos humanos. Servir de local para desenvolver programas e projetos de pesquisa voltados para o desenvolvimento científico e especialmente para o aprimoramento de novas técnicas cirúrgicas e assepsia. O Papel da Enfermagem Cirúrgica: Também conhecida como Perioperatória. A Enfermagem Perioperatória sofreu forte influência da Association of Perioperative Registered Nurses (APRN), que unificou os enfermeiros dessa especialidade e criou padrões para o cuidado com os pacientes cirúrgicos. No Brasil, existe a Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização (SOBECC). A Enfermagem Cirúrgica é constituída pelos cuidados de enfermagem prestados ao paciente nos períodos: Pré-Operatório 3

4 Trans-Operatório Pós-Operatório. Os cuidados prestados pela Enfermagem Cirúrgica, visam dar maior conforto e segurança ao cliente / paciente, minimizar os riscos cirúrgicos e contribuir para sua pronta recuperação, possibilitando assim que ele se reintegre rapidamente a sua família e a sociedade. 4

5 A UNIDADE DE CLÍNICA CIRÚRGICA: É o local em que o cliente / paciente fica alojado antes e após a cirurgia. Estrutura Física: Quartos: Destinados aos clientes / pacientes com indicações cirúrgicas. Os quartos podem ser: Privativos (quando utilizado possui somente um leito de internação); Semiprivativos (quando possui dois leitos de internação) e Enfermaria (quando possui três ou mais leitos de internação). Posto ou Área de Enfermagem: Local onde a Enfermagem realiza suas funções administrativas. O ideal é que fique no meio (centro) dos quartos para melhor dirigir-se aos clientes / pacientes, quando necessário. Sala de Serviço: Sala onde ficam armazenados os medicamentos e materiais de uso da Enfermagem, é fundamental ter um balcão e uma pia para o preparo da medicação, e é muito comum ser colado ao Posto de Enfermagem. Sala de Prescrição Médica: Sala de Utilidades: Usado para guarda de materiais. Expurgo: Sala de limpeza e desinfecção de materiais contaminados. 5

6 Sala para Material de Limpeza: Guarda todo material de limpeza e deve ter um tanque grande, para que a equipe da limpeza pegue água e lave seus materiais. Sanitários: Masculino e Feminino individuais. Rouparia: Local de guardar as roupas limpas, as vezes, guardadas em armários nos corredores. Recursos Humanos: Equipe Médica: Composta por médicos-cirurgiões de todas as especialidades, anestesiologistas e médicos clínicos. Eles são responsáveis legais pela internação e pelo tratamento dos pacientes. Algumas unidades hospitalares possuem médicos fixos e não permitem que médicos de fora faça internação de pacientes e também não permite que estes usem o espaço físico do hospital para atuar particularmente, neste caso dizemos que este é um hospital que possui seu Corpo Clínico Fechado. Caso o hospital permite que médicos de fora do seu grupo de trabalho, faça internações e use o espaço físico do hospital, dizemos que este hospital possui seu Corpo Clínico Aberto. Equipe de Nutrição e Dietética: Formado por um ou mais nutricionista (nutrólogo), por copeiros, cozinheiros e auxiliares de cozinha. Geralmente atuam numa área fora da Unidade de Centro Cirúrgico. Fisioterapeutas: Cuidam da parte respiratória e da mobilização dos pacientes. 6

7 Equipe de Limpeza: Equipe de Enfermagem: Na Unidade de Clínica Cirúrgica os cuidados de enfermagem estão voltados para os indivíduos e não para a enfermidade ou cirurgia, promovendo a humanização efetiva do atendimento. A equipe é composta por: -- Enfermeiro Chefe da Unidade -- Enfermeiro Plantonista -- Técnico em Enfermagem -- Auxiliar de Enfermagem -- Secretária de Unidade, sendo que esta não faz parte de uma categoria de enfermagem, mas está subordinada diretamente ao Enfermeiro Plantonista, por isso, acaba entrando no quadro. Enfermeiro Chefe da Unidade: Responsável pela direção da unidade no ponto de vista da enfermagem. Ele precisa avaliar as necessidades, elaborar um plano de trabalho em conjunto com a equipe, cumprir e fazer cumprir o programa planejado, avaliando em conjunto com o grupo os resultados traçados. Fica também sob sua responsabilidade, avaliar o desempenho de seus funcionários e apartir daí promover a educação em serviço. Em geral, esse profissional é o mais experiente que os enfermeiros de turno, por isso é seu dever auxiliar os colegas. Enfermeiros Plantonista: Presta assistência de enfermagem a clientes / pacientes e trabalha como diarista ou plantonista. Esse profissional responde pela enfermagem da unidade que trabalha durante o seu turno de trabalho. O enfermeiro acompanha a visita médica e também os outros profissionais da equipe de saúde, fornecendo sempre o necessário, as informações sobre o estado do cliente / paciente. Técnico em Enfermagem / Auxiliar de Enfermagem: Em UCC cujos pacientes exijam cuidados intensivos, como pacientes de cirurgia cardíaca, legalmente, o técnico deve prestar assistência juntamente com um enfermeiro. Esse profissional recebe o plantão com o restante da equipe, ajuda a levantar as necessidades dos clientes / pacientes, colaborando com o enfermeiro na elaboração do plano de assistência. Entre suas atribuições temos: Prestar assistência de enfermagem de acordo com o plano estabelecido, comunicando ao enfermeiro as alterações do estado geral do paciente que tenha observado. Orientar pacientes e familiares, atendendo às solicitações que estiverem ao seu alcance e encaminhar as demais ao enfermeiro. Ajudar na elaboração do pedido semanal do material de consumo e no controle dos equipamentos. Identificar e comunicar ao enfermeiro as possíveis demandas de reparos e manutenção dos equipamentos. 7

8 Receber os pacientes admitidos, preparando-os para cirurgia e exames. Anotar todos os cuidados realizados e as intercorrências. Secretário de Unidade: Responsável por todo o processo burocrático. Fazer pedidos de farmácia e almoxarifado. Receber, conferir e guardar o material requisitado. Nos casos de prontuário não eletrônico, receber os exames, anexando-os no prontuário. Manter o estoque de impressos. Registrar dados para fim estatísticos junto com a enfermagem. Atender telefonemas e o público, desempenhando a função de recepção. 8

9 O CENTRO CIRÚRGICO: O Centro Cirúrgico deve ter uma infraestrutura adequada para oferecer maior segurança e conforto não só ao cliente / paciente, mas também as equipes que aí trabalham, o que, certamente, contribui para o êxito da cirurgia. O Centro Cirúrgico deve estar situado em local livre do trânsito de pessoas e de materiais estranhos ao serviço, pois constitui uma área onde, segundo o Ministério da Saúde: "Existe risco aumentado de transmissão de infecção, se realizam procedimentos de risco e onde se encontram pacientes com o sistema imunológico deprimidos." Ao Centro Cirúrgico chegam clientes / pacientes provenientes das várias unidades: Clínica Cirúrgica Clínica Médica Emergência Ambulatório Terapia Intensiva dentre outros. E por receber pacientes de várias unidades, é necessário que o acesso seja fácil e que haja comunicação direta com os setores de apoio, sendo os principais: Banco de Sangue Anatomia Patológica Serviço de Diagnóstico Por Imagem Lavanderia Almoxarifado Centro de Material dentre outros. 9

10 Estrutura Física: Este ambiente precisa possuir canalização de: Água Fria Água Quente Oxigênio (O 2 ) Óxido Nitroso Ar Comprimido As dependências Básicas são: o Vestiário: Masculino e Feminino, deve localizar-se na entrada do Centro Cirúrgico, de modo que, os profissionais e as pessoas que venham da circulação externa só possam entrar na unidade por intermédio deles. o Secretaria: Local onde é feito a comunicação interna e externa do Centro Cirúrgico. o Posto ou Área de Enfermagem o Área de Recepção e Transferência: Local onde o paciente é transferido da maca em que chegou para a maca privativa do Centro Cirúrgico. o Lavabos: São tanques, onde a equipe cirúrgica realiza a degermação das mãos e dos antebraços antes da cirurgia. o Corredores: Precisam ser amplos com no mínimo um espaço que possa passar ao mesmo tempo duas macas. o Sala de Guarda de Medicamentos e Materiais Estéreis Descartáveis: o Sala de Material Esterilizado: Nesta sala é guardado pacotes de gazes, bandejas com instrumental cirúrgico e outros. o Rouparia: Local de armazenamento de roupa limpa não estéril. o Área de Apoio: -- Sala de Guarda de Aparelhos e Equipamentos -- Sala de guarda do Material Anestésico -- Sala de Depósito de Cilindros de Gases 10

11 -- Expurgo: Local de desprezo de secreções e sangue e onde lavam-se os frascos dos aspiradores e outros utensílios. -- Sala de Estar -- Sala de Espera para Acompanhantes o Sala de Recuperação Pós-Anestésica o Sala de Operação ou de Cirurgia Área destinada à realização de intervenções cirúrgicas e endoscópicas. O número de salas cirúrgicas para a unidade de centro cirúrgico é quantificado com base na capacidade de leitos. Preconiza-se duas salas para cada 50 leitos não especializados ou para cada 15 leitos cirúrgicos. Ao planejar a sala de cirurgia alguns requisitos deve ser observados para facilitar a dinâmica de funcionamento e aumentar a segurança dos pacientes e equipe. O tamanho da sala varia de acordo a especialidade que ela é destinada, onde é observado a quantidade de equipamentos e a quantidade de profissionais necessários para a realização da cirurgia. As paredes devem ter os cantos arredondados em todas as junções, no intento de facilitar a limpeza, deve ser revestido de material resistente, mas que seja resistente e fácil para lavar. Quanto a cor, deve ser neutra, suave e fosca para que não emita reflexos luminosos. As janelas deve estar localizada de modo a permitir a entrada de luz natural em todo o ambiente, ser do tipo basculante, provida de vidro fosco telada. 11

12 Equipamentos Básicos de Uma Sala de Operação - SO: Itens Fixos: Ar Comprimido Vácuo canalizados O 2 Óxido Nitroso Tomadas de 110 e 220 volts Foco Central Ar Condicionado Negatoscópio Itens Móveis: Mesa Cirúrgica provida de: o colchonete de espuma o perneiras o suporte de ombro Mesas Auxiliares, Ex.: Mesa de Mayo. Suportes: o Soro o Hamper Aparelho de Anestesia Esfigmomanômetro Estetoscópio Oxímetro de Pulso Monitor Cardíaco Carro de Materiais de Consumo Baldes para Lixo, preferência, com rodas. Foco Auxiliar Aparelho de Eletrocautério Aspirador Elétrico Bancos Giratórios, mínimo dois. Coxins Escada de dois degraus. 12

13 Áreas Cirúrgicas: Área Restrita: Sala de Operação e Lavabos. Nesses locais, a circulação de pessoas e materiais deve ser somente o necessário. Área Semirrestrita: Corredores, Sala de Guarda de Materiais e Recepção do Paciente. Área Não Restrita ou Irrestrita: Permitida livre circulação. Recursos Humanos: Equipe de Anestesia Equipe Cirúrgica Equipe de Limpeza Equipe de Enfermagem 13

14 Enfermeiro: Assume a função de Enfermeiro Assistencial e é o responsável por todos os cuidados de enfermagem a serem dispensados aos pacientes submetidos a uma interverção cirúrgica. Técnico em Enfermagem: Trabalha diretamente com o Enfermeiro Assistencial, ajudando na prevenção e no controle formal dos riscos físicos que possam ocorrer com os clientes / pacientes. Atua na manutenção dos aparelhos e equipamentos, no controle do prazo de validade dos materiais submetidos a esterilização e na identificação e no encaminhamento das peças cirúrgicas aos laboratórios. Participar dos programas de treinamento oferecidos pela instituição. Quando a função de instrumentador cirúrgico for desenvolvida por funcionário da instituição hospitalar, o ideal é que seja um técnico de enfermagem especializado em instrumentação cirúrgica. Tudo isso além de realizar o cuidado direto com o paciente. Unidade de Cirurgia Ambulatorial: Deve-se localizar em área de pouca circulação de pessoal e possuir, inclusive, um local diferente para lavagem, acondicionamento e encaminhamento do material a ser esterilizado. O paciente ingressa nessa unidade pela área de recepção e secretaria e recebe o primeiro atendimento na sala de enfermagem. Após o atendimento, é encaminhado ao vestiário específico para trocar de roupa e colar uma camisola, gorro e propés. Do vestiário o cliente / paciente é conduzido para a sala de operações. Terminando o procedimento, o cliente / paciente e conduzido a sala de recuperação Pós-Anestésica. Uma vez em condições, vai para a sala de atendimento da enfermagem e volta para a área de recepção e secretaria, para ser liberado para sua residência. 14

15 CENTRO DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO A maioria dos hospitais possui um Centro de Material e Esterilização (CME ou CEMAT) ligados ao Centro Cirúrgico. O CME é um conjunto de áreas destinadas a: Recepção Limpeza Secagem Preparo Desinfecção ou Esterilização Guarda Distribuição Estrutura Física: A localização ideal do CME no hospital, deve ser próxima aos centros fornecedores e consumidores. Centros Fornecedores: Almoxarifado e Lavanderia. Centros Consumidores: Centro Cirúrgico (maior consumidor), Centro Obstétrico, Unidade de Terapia Intensiva, Pronto Socorro, dentre outros. OBS.: Caso não seja possível contar com a localização ideal, torna-se necessário providenciar transporte e comunicação fácil com essas unidades. Independente do seu tamanho, o CME deve ser separado em duas partes: o Suja: Recepção, Separação e Limpeza de Artigos. o Limpa: Armazenamento e Distribuição. O CME também pode ser divididos por áreas, sendo estas: Área para Recepção, Separação e Limpeza de Artigos. Áreas Fundamentais: Recepção de Roupas Limpas Preparo de Artigos e Roupas Limpas Esterilização e Desinfecção 15

16 Sala de Armazenagem e Distribuição de Artigos Ambientes de Apoio Sala Administrativa Almoxarifado ou Sala de Reserva Vestiário Masculino e Feminino Sala de Estar Depósito de Material de Limpeza Recursos Humanos: O CME é o único setor do hospital onde rotineiramente trabalham apenas os integrantes da equipe de enfermagem. Embora não faça parte dessa equipe, um profissional subordinado ao enfermeiro é o auxiliar administrativo. Enfermeiro: É quem exerce a função de chefe do setor. Nessa condição possui uma série de atribuições e responsabilidades, dentre as quais destaca-se: o Descrever as atribuições e responsabilidade de cada integrante da equipe o Planejar, coordenar e implementar rotinas para a realização dos processos de limpeza, preparo, esterilização, armazenagem e distribuição dos artigos. o Prover o setor de recursos humanos e materiais, de modo a atender as necessidades do setor. o Realizar os testes necessários e emitir parecer técnico para a compra de equipamentos necessários ao bom funcionamento do setor. o Supervisionar e controlar as atividades realizadas em cada área do setor. o Fazer parte da CCIH. o Estabelecer uma rotina de manutenção preventiva dos equipamentos do setor. 16

17 o Planejar e realizar programas de treinamento e educação continuada. o Prevenir riscos de acidentes de trabalho. Técnico em Enfermagem: o Realizar limpeza, preparo e a esterilização, o armazenamento e a distribuição dos artigos. o Preparar as caixas de instrumental cirúrgico de acordo com a listagem. o Receber, conferir e preparar artigos que tenham sido consignados. o Fazer a leitura dos indicativos biológicos conforme a rotina da instituição. o Monitorar a qualidade da esterilização da cada carga ou lote. o Prepara os carros para a cirurgia. o Limpar, desinfetar e/ ou esterilizar artigos endoscópicos em geral. o Listar e encaminhar artigos e instrumental cirúrgico para conserto. o Receber e limpar os artigos. o Receber roupas limpas e preparar os pacotes de roupa para esterilização. 17

18 SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA: A Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA) é o local devidamente projetada e equipado para receber o paciente que foi submetido a um procedimento anestésico-cirúrgico. Nesta sala, o cliente / paciente fica em observação até recuperar a consciência e ter os sinais vitais estabelecidos. Uma equipe de profissionais presta os cuidados que o estado do paciente exige, previne complicações e é capaz de realizar pronto atendimento, caso haja necessidade, uma vez que 1/3 das complicações relacionadas a anestesia desenvolvem-se na SRPA e os outros 2/3 começam na sala de operações e persistem na SRPA. Estrutura Física: O ideal é que fique próxima das salas de operação e tenha um leito para cada uma das salas cirúrgicas, além de um leito extra. A planta física pode ter formatos variados, mas geralmente é retangular, por ser o que melhor acomoda os leitos. As paredes devem ser pintadas com tinta lavável, de cores suaves e agradáveis, o piso precisa ser revestido de material lavável. As portas devem ser largas para permitir a passagem fácil de camas, macas e equipamentos. A iluminação recomendada é a luz fria (lâmpada fluorescente) porque permite avaliar melhor a coloração da pele do cliente / paciente. A temperatura interna é controlada artificialmente. Precisa ser dotada de O 2, Ar Comprimido e Vácuo canalizado. A SRPA deve ter um posto de enfermagem, que deve ficar no centro da sala, em frente aos leitos, para permitir que a equipe visualize todos os clientes / pacientes. 18

19 Equipamentos Básicos da SRPA: O 2 Ar Comprimido Vácuo Foco de Luz Tomadas 110 e 220 volts Monitor Cardíaco Oxímetro de Pulso Estetoscópio Esfigmomanômetro Equipamentos de Suporte Respiratório: Ventiladores Mecânicos Capnógrafo Máscaras e Cateteres de O 2 Sonda de Aspiração Cilindros de O 2 e Ar Comprimido Aspirador Elétrico Carrinho de Emergência, com material de: o Intubação Orotraqueal o Intubação Nasotraqueal o Cabos de laringoscópio com lâminas o Cânulas de Intubação o Sondas de Aspiração o Circuito Intermediário o Fio Guia o Ambú o Máscara Facial de Ventilação Não Invasiva Equipamentos de Suporte Cardiovascular: Eletrocardiórafo Desfibrilador Cardíaco Bomba de Infusão Equipos de Soro Equipos de Hemotransfusão Equipos para Medida de Pressão Venosa Central Aparelho para Medida de PVC Cateteres, Seringas e Agulhas Soluções Venosas Medicações de Reanimação e Rotineiras. 19

20 Outros Materiais: Bandejas de Cateterismo Vesical Sondas Vesicais de Demora e o Sistema de Drenagem Caixa de Pequena Cirurgia Pacotes de Curativos Bolsas Coletoras para Drenos e Ostomias Gazes estéril e não estéril Algodão bola Adesivos Termômetro Talas para Imobilização de Membros Medicamentos Cobertores Manta Térmica Travesseiros e Almofadas. Recursos Humanos: A assistência ao cliente / paciente na SRPA está sob a responsabilidade da equipe médica, especialmente de anestesiologistas e da equipe de enfermagem. Considerando que os pacientes que aí se encontram requerem cuidados de alta complexidade. Enfermeiro Coordenador: A maior parte administrativa é feira por este profissional, onde na maioria das vezes é o mesmo Enfermeiro Coordenador do Centro Cirúrgico. Enfermeiro Assistencial: É essencial que tenha especialização nesta área. Este profissional possui atribuições técnicas, como: o Orientar a equipe durante o preparo da unidade para recebimento do cliente / paciente pós-operatório. o Elaborar o plano de cuidado. o Implementar a execução do plano de cuidado. o Supervisionar os cuidados de enfermagem prestados pela equipe. Técnico em Enfermagem: o Preparar sob a orientação do enfermeiro a cama ou unidade do paciente de acordo a cirurgia, a anestesia e o estado do paciente. o Admitir o cliente / paciente em recuperação em conjunto com o enfermeiro. o Prestar os cuidados de enfermagem com o cliente / paciente. o Avaliar o estado do paciente, utilizando o índice de Aldrete e Kroulik. o Comunicar ao enfermeiro as condições do cliente / paciente. 20

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22 CLASSIFICAÇÃO DAS CIRURGIAS As cirurgias podem ser classificadas de acordo com o momento em que serão realizadas, conforme sua finalidade e também de acordo com o potencial de contaminação. Quanto a Urgência: Cirurgia Eletiva: Quando pode ser programada. Cirurgia de Urgência: Precisa ser realizada rapidamente, mas dá tempo de preparar o paciente para a intercorrência cirúrgica. Pode aguardar de 24 a 48 horas. Cirurgia de Emergência: Precisa ser feita rapidamente, mesmo sem preparo cirúrgico. OBS.: é interessante salientar que uma mesma cirurgia pode ser eletiva, de urgência e emergência, dependendo da situação que esteja. Quanto a Finalidade: Cirurgia Curativa: Objetivo de extirpar ou corrigir a causa da doença, para essa finalidade, as vezes, é retirado parcial ou total um órgão ou membro. Ex.: Apendicectomia. Cirurgia Paliativa: Tem a finalidade de atenuar ou buscar uma alternativa para aliviar o mal, mas não cura a doença. Ex.: Gastrostomia. Cirurgia Diagnóstica: Realizada com o objetivo de ajudar no esclarecimento da doença. Ex.: Laparotomia exploradora. Cirurgia Reparadora: Reconstitui artificialmente uma parte do corpo lesada por enfermidade ou traumatismo. Ex.: Enxerto de pele em queimados. Cirurgia Reconstrutora / Cosmética / Plástica: Realizada com objetivos estéticos ou reparadores, para fins de embelezamento. Ex.: Rinoplastia, mamoplastia. 22

23 Quanto ao Porte Cirúrgico: Grande Porte: Com grande probabilidade de perda de fuido e sangue. Ex.: Cirurgias de emergência, vasculares arteriais, prótese de quadril. Médio Porte: Com média probabilidade de perda de fluido e sangue. Ex.: Cabeça e pescoço. Pequeno Porte: Com pequena probabilidade de perda de fluido e sangue. Ex.: Mamoplastia e Endoscopia. Quanto a Duração da Cirurgia: Porte I: Com tempo de duração de até 2 horas. Ex.: Rinoplastia. Porte II: Cirurgias que duram de 2 a 4 horas. Ex.: Colecistectomia, Gastrectomia. Porte III: Cirurgias que duram de 4 a 6 horas de duração. Ex.: Craniotomia. Porte IV: Duração acima de 6 horas. Ex.: Transplante de Fígado. Quanto ao Potencial de Contaminação: Cirurgia Limpa: É uma cirurgia eletiva, primariamente fechada, sem a presença de dreno, não traumática. Realizada em tecidos estéreis ou passíveis de descontaminação, na ausência de processo infeccioso e inflamatório local. Cirurgias que não ocorreram penetrações nos tratos digestivo, respiratório ou urinário; Ex.: Mamoplastia. Cirurgia Potencialmente Contaminada: Realizada em tecidos colonizados por microbiota pouco numerosa ou em tecido de difícil descontaminação, na ausência de processo infeccioso e inflamatório, e com falha técnicas discretas no transoperatório. Cirurgias com drenagem aberta 23

24 enquadram-se nesta categoria. Ocorre penetração nos tratos digestivo, respiração ou urinário sem contaminação significativa. Ex.: Colecistectomia com colangiografia. Cirurgia Contaminada: Cirurgia realizada em tecidos abertos e recentemente traumatizados, colonizados por microbiota bacteriana abundante, de descontaminação difícil ou impossível, presença de inflamação aguda na incisão e cicatrização de segunda intenção ou grande contaminação a partir do tubo digestivo. Ex.: Colectomia. Cirurgia Infectada: São todas as intervenções cirúrgicas realizadas em qualquer órgão com presença de processo infeccioso (supuração local), tecido necrótico, corpos estranhos e feridas de origem suja. Ex.: Cirurgia de reto e ânus com secreção purulenta. 24

25 TERMINOLOGIA MÉDICO - CIRÚRGICA Para que os profissionais de saúde possam se comunicar entre si, de maneira mais fácil, foi criada uma terminologia específica. A Terminologia Médico - Cirúrgica, tem por objetivo padronizar a utilização de termos que sejam do conhecimento coletivo, de forma a possibilitar melhor entendimento entre as pessoas que os utilizam. PRIMEIRO ELEMENTO DA COMPOSIÇÃO Adeno - Angio - Arterio - Artro - Blefaro - Cardio - Cefalo - Cisto - Colecisto - Colo - Colpo - Entero - Espleno - Flebo - Gastro - Hepato - Histero - Laparo - Laringo - Masto - Meningo - Nefro - Neuro - Oftalmo - Ooforo - Orqui - Osteo - Oto - Procto - Rino - Salpingo - Traqueo - SIGNIFICADO Glandula Vaso Artérias Articulação Pálpebra Coração Cabeça Bexiga Vesícula Cólon Vagina Intestino Baço Veia Estômago Fígado Útero Cavidade Abdominal Laringe Mamas Meninges Rim Nervo Olho Ovário Testículo Osso Ouvido Reto Nariz Trompa Traqueal 25

26 SEGUNDO SIGNIFICADO ELEMENTO DA COMPOSIÇÃO - algia / algo Dor - cele Tumor, hérnia - centese Punção, orifício - ectomia Remoção parcial ou total - oma Tumor - pexia Fixação de um órgão - plastia Reconstituição de uma parte do corpo - rafia Sutura - scopia Ato de ver, observar. - stomia Comunicação entre dois órgãos ocos ou entre um órgão e a pele - tomia Corte Procedimentos Cirúrgicos em que o Segundo Elemento é: octomia (remoção): PROCEDIMENTOS Adenoamigdalectomia Apendicectomia Cistectomia Colecistectomia Colectomia Embolectomia Esofagectomia Esplenectomia Facectomia Gastrectomia Hemorroidectomia Hepatotectomia Histerectomia Laminectomia Lobectomia Mastectomia Miomectomia Nefrectomia Ooforectomia Pancreatectomia Pneumectomia Postectomia Prostatectomia Retossigmoidectomia Safenectomia Salpingectomia Simpatectomia Tireoidectomia REMOÇÃO DE: Adenoides e das amígdalas Apêndice Bexiga Vesícula Biliar Cólon Êmbolo Esôfago Baço Cristalino Estômago Hemorróidas Parte do fígado Útero Lâmina vertebal Lobo de um órgão Mama Mioma Rim Ovário Pâncreas Pulmão Pele do prepúcio para expor a glande Próstata Reto e sigmoide Veia Safena Trompa Segmentos selecionados do SN Simpático Tireóide 26

27 Cirurgias de Fixação, terminadas em pexia. PROCEDIMENTOS Cistopexia Histeropexia Nefropexia Retinoplexia Orquiopexia ou orquidopexia FIXAÇÃO DE: Bexiga Útero Rim Retina Testículo Cirurgias de Reconstituição, terminadas em plastia. PROCEDIMENTO Blefaroplastia Mamoplastia Perioplastia Piloroplastia Queiloplastia Rinoplastia Ritidoplastia Salpingoplastia RECOSTITUIÇÃO DE: Pálpebra Mama Períneo Piloro Lábio Nariz Face Trompa Procedimentos de Sutura, terminados em rafia. PROCEDIMENTO Blefarorrafia Colporrafia Gastrorrafia Herniorrafia Osteorrafia Palatorrafia Perineorrafia Tenorrafia SUTURA DE: Pálpebra Vagina Estômago Hérnia Osso Fenda Palatina Períneo Tendão 27

28 Procedimentos de Observação, terminados em scopia. PROCEDIMENTOS Artroscopia Broncoscopia Cistoscopia Colonoscopia Colposcopia Endoscopia Esofagoscopia Gastroscopia Laringoscopia Laparoscopia Retossigmoidoscopia Ureteroscopia Uretroscopia OBSERVAÇÃO DE: Articulação Brônquios Bexiga Cólon Vagina Órgãos Internos Esôfago Estômago Laringe Cavidade Abdominal Reto e Sigmóide Ureter Uretra Procedimentos de Comunicação com a Pele, terminados em stomia. PROCEDIMENTOS Cistostomia Colostomia Gastrostomia Jejunostomia Traqueostomia ÓRGÃO EM COMUNICAÇÃO COM A PELE Bexiga Cólon Estômago Jejuno Traquéia Procedimentos Cirúrgicos terminados em tomia (Corte). PROCEDIMENTOS Episiotomia Laparotomia Toracotomia Traqueotomia Ureterotomia Vasectomia CORTE DA (O) Vulva Abdomen Tórax Traquéia Ureter Canal deferente 28

29 Termos Cirúrgicos que NÃO seguem as Normas: TERMO Amputação Anastomose Artrodese Biópsia Cauterização Cesariana Circuncisão Cistocele Curetagem Uterina Deiscência Dissecção Diverticulo Enxerto Evisceração Exérese Fístula Hérnia Incisão Litíase Paracentese Prolapso Ptose Ressecção Retocele Toracocentese Varicocele SIGNIFICADO Remoção total ou parcial de uma parte do corpo Conexão de dois órgãos tubulares, geralmente por sutura. Fixação cirúrgica das articulações. Remoção de um tecido vivo para exame. Destruição de tecido por meio de agente cáustico ou de calor, através do bisturi elétrico, por exemplo. Retirada do feto através de incisão na parede abdominal do útero. Ressecção da pele do prepúcio que cobre a glande. Hérnia de bexiga por defeito da musculatura do períneo. Raspagem e remoção do conteúdo uterino. Separação de bordas previamente suturadas de uma ferida. Corte e separação de tecidos do corpo. Abertura no formato de bolsa em um órgão com a forma de saco ou de tubo. Inserção de material autógeno, homólogo, heterólogo ou sintético para correção de defeito em tecido ou órgão. Saída de víscera de sua cavidade. Extirpação cirúrgica total ou parcial de um segmento corpóreo. Passagem anormal que liga um órgão, uma cavidade ou um abscesso a uma superfície interna ou externa do corpo. Saída total ou parcial de um órgão do espaço que normalmente contém. Corte. Cálculo. Denominação genérica de punção para esvaziamento de cavidade. Queda do órgão, especialmente quando este surge em um orifício natural. Queda de um órgão. Remoção cirúrgica de parte de órgão. Hérnia da parede do reto por defeito na musculatura do períneo. Punção cirúrgica na cavidade torácica. Veias dilatadas no escroto. 29

30 PRÉ-OPERATÓRIO O período Pré-Operatório, vai desde a indicação cirúrgica dada pelo médico - cirurgião até a entrada do cliente / paciente no Centro Cirúrgico. O objetivo desse período é preparar física e psicologicamente o cliente / paciente para a cirurgia e também cuidar dos aspectos psicológicos que envolvem a família, afinal o sucesso do ato anestésico e cirúrgico dependem desses fatores e também da redução dos riscos evitáveis no procedimento a ser realizado. A preparação deve começar com o médico clínico, que deve fazer uma avaliação geral do estado de saúde do paciente por meio de exame físico detalhado e da interpretação dos resultados dos exames: Hemograma Completo, Coagulograma, Glicemia, Urina, Radiografia de Tórax e Eletrocardiograma, sendo esses os exames comuns a todas as cirurgias. Uma outra providência muito importante nesta fase é a provisão de sangue. Na maioria dos hospitais públicos ou privados, os estoques reguladores de sangue dos hemocentros costumam ser baixos, tornando necessário, e muita das vezes obrigatório, que o paciente providencie determinado número de doadores de sangue, mesmo que não haja previsão de transfusão. PRÉ-REQUISITO PARA DOAÇÃO DE SANGUE: --> Ser maior de 18 anos e menor de > Pesar mais de 50 Kg. --> Pulso com frequência entre 60 a 100 bpm. --> Doar no máximo 4 vezes no ano para homens e 3 para mulheres. --> Não estar em jejum mais de 12 horas. --> Não ter doença crônica ou degenerativa. --> OBS: Podem ser adotados outros critérios pela equipe de avaliação na Triagem. Que tal aproveitarmos e irmos fazer uma doação de sangue????? 30

31 Pré-Operatório Mediato e Imediato: O Pré-Operatório mediato começa no momento da indicação da cirurgia e termina 24 horas antes do seu início. Em geral, o paciente ainda não está internado e, portanto, essa etapa pode acontecer em vários locais: no domicílio do paciente, no ambulatório do hospital, no posto de saúde, etc. Algumas vezes, quando o paciente é de risco - como um diabético descompensado, por exemplo -, o pré-operatório mediato é realizado com o cliente / paciente já hospitalizado, para que seja possível estabilizar seu estado antes da cirurgia. O Pré-Operatório imediato corresponde as 24 horas que antecedem a cirurgia. Nessa fase o paciente é admitido no hospital ou na clínica onde vai ser operado para os preparativos finais, que antecedem o ato cirúrgico. Ao chegar ao hospital ou a clínica, o cliente / paciente é encaminhado a Unidade de Clínica Cirúrgica, onde ficará alojado antes e depois da cirurgia. Cuidados de Enfermagem no Pré-Operatório: A Enfermagem é responsável pelas ações de cuidar: um cuidar comprometido com a promoção, proteção, recuperação e recuperação da saúde do indivíduo. As principais atribuições de Enfermagem são: Acolhimento e Humanização do Cliente / Paciente: Todas as pessoas que se submetem a um processo anestésico-cirúrgico apresentam algum tipo de reação emocional, sendo isto consequência natural, por medo do desconhecido, da dor, da anestesia, de perder o emprego, de complicações, de ficar com alguma incapacidade permanente, e até mesmo de morrer. As reações podem ser claras ou ocultas, dependendo de cada cliente / paciente. A maneira de cada um expressar seu medo pode ser muito diferente. Enquanto uns falam muito pedindo várias orientações, outros ficam calados, outros ficam irritados e outros muito agressivos. Ciente que o sofrimento psicológico influencia diretamente no funcionamento corporal, o profissional de enfermagem que recebe o cliente / paciente na unidade deve fazer o possível para minimizar os medos destes. Recepcioná-lo de modo cordial, chamando-o pelo nome, conduzindo-o ao leito e indicar onde guardar seus pertences, essas são atenções básicas que fará com que este se sinta mais à vontade. Avaliação Pré-Operatório: Consiste em uma avaliação, sendo o papel do enfermeiro plantonista junto com o técnico em enfermagem. O principal objetivo da avaliação pré-operatória é saber se o paciente está em condições de ser submetido ao procedimento cirúrgico proposto. É importante lembrar que a avaliação pré-operatória feito pelo Anestesiologista, não exclui a obrigação de ser feita a avaliação da enfermagem. 31

32 Aspectos da Avaliação Pré-Operatória: o Alergias; o Reações a anestesias anteriores; o Tabagismo, alcoolismo, uso de entorpecentes, uso crônico de analgésicos; o Problemas cardiovasculares, tosse seca, fadiga, arritmia, HAS, dor torácica ou infarto; o Tosse, secreção, dispnéia e asma brônquica, estado gripal, síndrome de apneia do sono. o DM, uso de insulina. o Hiper ou Hipotireoidismo. Preparo do Paciente: Além dos cuidados específicos de cada cirurgia, existem alguns cuidados gerais, sendo estes: o Jejum: A principal finalidade do jejum é evitar aspiração de alimentos e/ou líquidos para os pulmões, o que pode causar sérias complicações, como asfixia e pneumonia. o Preparação da Pele: O objetivo é diminuir o número de bactérias que a pele normalmente contém no local que será realizado a incisão cirúrgica. Atualmente, de modo geral, somente é feita a tricotomia, no local da futura incisão, ou ao redor dela, se os pêlos interferir. o Higiene Geral: Além do preparo da pele, o banho completo, na véspera e no próprio dia da cirurgia, ajuda a evitar infecções. o Preparação do Intestino: Tem como objetivo deixar o reto vazio, sem fezes. Dessa maneira, evitar-se que o paciente evacue durante a cirurgia, principalmente naquelas realizadas com anestesia geral. Esse preparo depende do tipo de cirurgia e pode variar desde o uso de um laxante até aplicação de um enema. O Dia da Operação: Depois do banho, oferecer ao paciente uma camisola hospitalar limpa, que ficará desamarrada e aberta nas costas. O profissional de enfermagem deve oferecer-se para pentear os cabelos do cliente / paciente, será preciso remover grampos e cobrir a cabeça com um gorro descartável, principalmente se os cabelos forem longos. Deve-se também: retirar lentes de contato, próteses dentárias móveis, pircings e jóias, solicitar que urine antes de ir pra sala de cirurgia, se a cirurgia exigir cateter vesical, deve ser 32

33 passado na sala cirúrgica, aferir os sinais vitais, administrar as medicações préanestésicas conforme prescrito. Pacientes / Clientes que Exigem Cuidados Especiais: o Cirurgias Ambulatoriais e/ou Emergencial: O curto espaço de tempo que o cliente / paciente de cirurgia ambulatorial e sua família permanecem junto a equipe de enfermagem representa um desafio, pois mesmo em pouco tempo, é preciso estar atendo a uma série de aspectos. Ao receber este cliente / paciente na sala de enfermagem, deve-se avaliar se os cuidados pré-operatórios realizados no domicílio do paciente foram feitos e levantar as suas necessidades. Nos casos de clientes / pacientes de cirurgia de emergência, ainda fica mais complexa. Além de esta não ter sido preparada e de não se ter tempo para preparação, o paciente corre risco de morte. o Pacientes / Clientes Idosos: São os que correm grande risco durante o período perioperatório. Isso acontece porque no idoso, seus órgãos tem muita lentidão e dificuldade de voltar ao equilíbrio. o Pacientes / Clientes Obesos: o Crianças: o Pessoas com Deficiência Física ou Mental: Exigências Legais para o Profissional de Saúde: Para que determinados tratamentos possam ser realizados pela equipe de saúde, é necessário que o paciente / cliente dê o seu consentimento por escrito. Esse documento legal protege tanto os profissionais quanto o próprio paciente / cliente. O consentimento livre esclarecido, por escrito, é necessário para realização de toda e qualquer cirurgia, exceto a de emergência, pois nessa o paciente corre risco de morte. Biossegurança: Sem dúvidas, o paciente é uma das principais fontes de micro-organismos nos serviços de saúde, especialmente no ambiente hospitalar. Portanto, compete a quem trata, evitar a infecção cruzada. 33

34 Com esse objetivo a Associação Brasileira de Normas e Técnicas (ABNT) e o Ministério da Saúde criaram um conjunto de medidas que devem ser aplicadas no atendimento a todos os pacientes / clientes, independente do diagnóstico, sempre que houver risco de contato do profissional com sangue, secreções e excreções, pele não íntegra e mucosas do paciente / cliente. PRECAUÇÕES PADRÕES: o Lavagem das mãos com sabão líquido comum ou com antisséptico definido pela CCIH do hospital; o Uso de luvas; o Uso de Máscaras e protetor de olhos; o Uso de avental; o Artigos não descartáveis usados; o Controle Ambiental; o Roupas e resíduos; o Saúde Ocupacional. 34

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