Marco Regulatório de PLD/CFT e atuação do Banco Central do Brasil

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1 Marco Regulatório de PLD/CFT e atuação do Banco Central do Brasil Brasilia, 09/10/2014 Apoio:

2 SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL Agenda 1 - Atuação do Banco Central do Brasil em PLD/CFT 2 - Lei 9.613/1998 Regime Administrativo 3 - Regulamentação de PLD/CFT do Banco Central do Brasil

3 Atuação do Banco Central do Brasil em PLD/CFT

4 Atuação do Banco Central do Brasil em PLD/CFT Dezembro-1998 Primeira regulamentação emitida pelo Banco Central Novembro-1999 Constituição da primeira unidade com competências específicas para atuar em PLD Julho-2009 Atualização e consolidação e das normas de PLD/CFT

5 Atuação do Banco Central do Brasil em PLD/CFT De 1998 a 2014 houve evolução normativa e da estrutura de governança Dezembro-2012 Constituição do Departamento de Supervisão de Conduta Março-2013 Implantação do Comitê Estratégico de Gestão da Prevenção à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo CGPLD Maio-2014 Implantação do Grupo Técnicos de Prevenção à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo GTPLD

6 Atuação do Banco Central do Brasil em PLD/CFT Secretaria Executiva - CGPLD PLD/CFT impacta processos de trabalho em diversas áreas do BCB Desenvolver a governança da gestão, no nível estratégico Reforçar o alinhamento das ações, a articulação e a comunicação entre os níveis estratégico e tático/operacional Coordenado pelo Secretário Executivo Membros das áreas de Fiscalização, Regulação do SFN, Organização do SFN, PGBC e SECRE

7 Atuação do Banco Central do Brasil em PLD/CFT CGPLD competências Coordenar a atuação do BCB na Enccla Coordenar o relacionamento institucional com órgãos e entidades envolvidas com PLD/CFT Coordenar a participação institucional em fóruns nacionais e internacionais Propor parâmetros de avaliação da efetividade das normas Atuar como instância consultiva nos assuntos supra departamentais

8 Atuação do Banco Central do Brasil em PLD/CFT GTPLD competências Informar o CGPLD sobre fatos e situações relevantes relacionadas a PLD/CFT Propor ao CGPLD medidas para o tratamento desses fatos e situações Assessorar o CGPLD

9 Atuação do Banco Central do Brasil em PLD/CFT Difis Diretoria de Fiscalização Decon Departamento de Supervisão de Conduta Desup Departamento de Supervisão Bancária Degef Departamento de Gestão Estratégica, Integração e Suporte da Fiscalização Desig Departamento de Monitoramento do Sistema Financeiro Desuc Departamento de Supervisão de Cooperativas e de Instituições Não Bancárias

10 Atuação do Banco Central do Brasil em PLD/CFT Plano Anual de Supervisão Modalidades de Inspeção SRC Sistema de Avaliação de Riscos e Controle Inspeções Diretas Trabalho Horizontal Trabalhos Temáticos Inspeções Remotas

11 Supervisão Normas Gafi / Enccla / Legislação Interna Sistema de PLD/CFT Poder Judiciário BacenJud CCS Denúncia 5 Banco Central MP Polícia Federal Demais Órgãos RIF Rel. de Inteligência Financeira Pedidos de Informação IFs COA Com. Op Automáticas COS Com. Op. Suspeitas COAF 2 Clientes

12 Lei 9.613/1998 Regime Administrativo

13 Lei 9.613/1998 Regime Administrativo CAPÍTULO VI - Da Identificação dos Clientes e Manutenção de Registros. As instituições identificarão seus clientes (PF e PJ), manterão cadastros atualizados e manterão registro de todas as transações. Os cadastros e registros devem ser mantidos por no mínimo 5 anos. (Art. 10) Deverão adotar políticas, procedimentos e controles internos, compatíveis com seu porte e volume de operações. (Art. 10) Deverão cadastrar-se e manter seu cadastro atualizado no órgão regulador ou fiscalizador e, na falta deste, no Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) (Art. 10) O Banco Central manterá registro centralizado formando o cadastro geral de correntistas e clientes de instituições financeiras, bem como de seus procuradores (Art. 10A)

14 Lei 9.613/1998 Regime Administrativo CAPÍTULO VII - Da Comunicação de Operações Financeiras. As instituições dispensarão especial atenção às operações que, nos termos de instruções emanadas das autoridades competentes, possam constituir-se em sérios indícios dos crimes previstos nesta Lei, ou com eles relacionar-se. (Art. 11)

15 Lei 9.613/1998 Regime Administrativo CAPÍTULO VII - Da Comunicação de Operações Financeiras. Deverão comunicar ao Coaf, abstendo-se de dar ciência de tal ato a qualquer pessoa, inclusive àquela à qual se refira a informação, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, a proposta ou realização (Art. 11): a) de todas as transações referidas no inciso II do art. 10, acompanhadas da identificação comunicações automáticas; e b) das operações referidas no inciso I comunicações atípicas.

16 Lei 9.613/1998 Regime Administrativo CAPÍTULO VII - Da Comunicação de Operações Financeiras. Deverão comunicar ao órgão regulador ou fiscalizador da sua atividade ou, na sua falta, ao Coaf, na periodicidade, forma e condições por eles estabelecidas, a não ocorrência de propostas, transações ou operações passíveis de serem comunicadas nos termos do inciso II. (Art. 11) Comunicações de boa-fé não acarretarão responsabilidade civil ou administrativa. (Art. 11) As transferências internacionais e os saques em espécie deverão ser previamente comunicados à instituição financeira, nos termos, limites, prazos e condições fixados pelo Banco Central do Brasil. (Art. 11-A. )

17 Lei 9.613/1998 Regime Administrativo CAPÍTULO VIII Da Responsabilidade Administrativa. Define as sanções a serem aplicadas às pessoas listadas no art. 9º e a seus administradores por descumprimento às obrigações previstas nos arts. 10 e 11. (Art. 12)

18 Compete ao BCB Manter o CCS Regulamentar a Lei de PLD/CFT Atuar para assegurar a aderência das entidades supervisionadas (ES) à Legislação de PLD/CFT Aplicar sanções administrativas quando identificadas infrações às normas por parte das ES Comunicar ao Coaf indícios da prática de LD/FT identificados no exercício das suas atribuições Comunicar ao MP indícios da prática de crimes de ação pública identificados no exercício das suas atribuições

19 Regulamentação de PLD/CFT do Banco Central do Brasil

20 Princípios Regulatórios A legislação estabelece o compartilhamento de responsabilidade entre o Estado e os setores da atividade econômica utilizados para a lavagem de dinheiro coobrigação (EM Lei 9.613/1998) Não se exige das ES a identificação de crimes, mas de ocorrências atípicas ou suspeitas, compatíveis com a prática de LD/FT A legislação define procedimentos que dificultam o encobrimento da origem dos recursos e facilitam o trabalho de investigação

21 Princípios Regulatórios A legislação não determina o dever de abstenção, mas o dever de comunicação (EM da Lei 9.613/1998, itens ) A comunicação ao Coaf não é denúncia A ES deve avaliar os riscos associados a LD/FT (de imagem, legal, operacional)

22 Regulamentação de PLD/CFT do Banco Central do Brasil Circular 3.461/2009: dispõe sobre as obrigações e procedimentos a serem observados pelas instituições sujeitas à regulamentação do Banco Central, consolidou as normas até então vigentes: Circulares 2.852/1998, 3.339/2006, 3.422/2008, 3.290/2005, introduziu novos conceitos para alinhar com as Recomendações do Gafi/FATF. Circular 3.612/2012: estabelece obrigações decorrentes das Resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) incorporadas ao ordenamento jurídico brasileiro. Regulamentação Cambial

23 Regulamentação de PLD/CFT do Banco Central do Brasil Carta-Circular 3.430/2010: divulga esclarecimentos sobre disposições da Circular 3.461/2009. Carta-Circular 3.454/2010: divulga layout único para prestar informações quando de quebra de sigilo bancário. Carta-Circular 3.542/2012: exemplifica operações ou situações que podem configurar indício dos crimes previstos na Lei 9.613/1998. Revogou a Carta-Circular 2.826/1998, passando de 43 situações exemplificativas para 106. Comunicado /2014: divulga comunicado do Grupo de Ação Financeira contra a Lavagem de Dinheiro e o Financiamento do Terrorismo (GAFI/FATF), listando países com deficiências estratégicas.

24 SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL Circular 3.461/2009 Carta-Circular 3.430/2010

25 Circular 3.461/2009 Políticas, Procedimentos, Controles Internos Implementação de políticas e procedimentos internos de controle: Responsabilidades de cada nível hierárquico definidas. Coleta e registro de informações de clientes (Política Conheça seu Cliente e Devida Diligência). Critérios para seleção, treinamento e acompanhamento da situação econômico-financeira dos empregados da instituição (Política Conheça seu Funcionário). Análise prévia de novos produtos e serviços.

26 Circular 3.461/2009 Políticas, Procedimentos, Controles Internos Aprovação pelo conselho de administração ou, na sua ausência, pela diretoria da instituição. Ampla divulgação interna. As políticas e procedimentos internos de controle devem ser implementados também pelas dependências e subsidiárias situadas no exterior. O diretor responsável pela implementação e cumprimento das medidas estabelecidas nesta Circular deve informar por escrito ao BCB sobre a existência de legislação ou regulamentação que impeça ou limite a aplicação do disposto da norma em dependências e subsidiárias situadas no exterior.

27 Circular 3.461/2009 Políticas, Procedimentos, Controles Internos Procedimentos reforçados para: Instituições financeiras, representantes ou correspondentes no exterior, especialmente em países que não observam regras de registro e controle similares às do Brasil. Cliente cujo contato seja por meio eletrônico, por correspondentes ou outro meio indireto.

28 Circular 3.461/2009 Identificação Definição de cliente permanente e eventual, que têm procedimentos de identificação diferenciados. Distinção é conjunto de informações cadastrais, dependendo do tipo de operação ou transação do cliente. Cliente permanente: manutenção de conta de depósitos ou de aplicação financeira; operação de crédito em geral; aquisição de cotas de consórcio; operação de arrendamento mercantil; aluguel de cofre; custódia de valores; titularidade de cartão, vinculado ou não a conta corrente ou a operação de crédito.

29 Circular 3.461/2009 Identificação Cliente eventual desde que seja baixo o risco de utilização para lavagem de dinheiro ou para financiamento ao terrorismo: operação de saque ou de depósito em conta de terceiros; Pagamento de bloquetos de cobrança, de títulos, de convênios ou assemelhados; Pagamento de salários, proventos, soldos, vencimentos, aposentadorias, pensões e similares na forma da Resolução nº 3.402, de 6 de setembro de 2006; co-titularidade de cartão, incluídos os portadores ou os dependentes.

30 Circular 3.461/2009 Identificação Informações requeridas de clientes permanentes: Qualificação do cliente pessoa natural ou jurídica. Valores de renda mensal e patrimônio, no caso de pessoas naturais, e de faturamento médio mensal dos doze meses anteriores, no caso de pessoas jurídicas. Declaração sobre os propósitos e a natureza da relação de negócio com a instituição. Em algumas situações, o contrato firmado com o cliente é considerado para tal finalidade pelo BCB.

31 Circular 3.461/2009 Identificação As informações cadastrais relativas a cliente PJ devem abranger as pessoas naturais autorizadas a representála, bem como a cadeia de participação societária, até alcançar a pessoa natural caracterizada como beneficiário final. devem ser reunidas informações que permitam conhecer a estrutura de propriedade e controle, identificando a cadeia de controle societário até a(s) pessoa(s) natural(is) que detém(êm), em última instância, o controle sobre a pessoa jurídica cliente; conhecida a estrutura de propriedade e controle, devem ser coletadas e mantidas atualizadas informações cadastrais daquelas pessoas que detêm poder para induzir, influenciar, utilizar ou se beneficiar da pessoa jurídica cliente para práticas de lavagem de dinheiro ou de financiamento ao terrorismo.

32 Circular 3.461/2009 Identificação As instituições devem realizar testes de verificação, com periodicidade máxima de um ano, que assegurem a adequação dos dados cadastrais de seus clientes. O testes devem ser definidos pela própria instituição, de acordo com o perfil das operações, a diversidade de sua base de clientes,a localização geográfica e outras variáveis relacionadas ao risco de utilização da instituição para fins de lavagem de dinheiro ou de financiamento ao terrorismo. Os resultados dos testes devem ser utilizados para direcionar o processo de atualização cadastral e de melhoria da adequação dos dados cadastrais dos clientes da instituição. Abordagem com base no risco.

33 Circular 3.461/2009 Identificação Cliente Eventual Informações requeridas de clientes eventuais, do proprietário e do destinatário dos recursos envolvidos na operação ou serviço financeiro: Pessoa natural, o nome completo e número de inscrição no CPF. Pessoa jurídica, a razão social e número de inscrição no CNPJ. Exclusivamente para cliente eventual, é permitido o desenvolvimento de procedimento interno destinado à identificação de operações ou serviços financeiros eventuais que apresentem baixo risco de utilização para lavagem de dinheiro ou de financiamento ao terrorismo, para os quais é dispensada a exigência de obtenção das informações cadastrais de clientes.

34 Circular 3.461/2009 PEP PEP nacional - cargos, empregos ou funções públicas. PEP estrangeiro declaração, informações públicas. PEP - familiares até primeiro grau, cônjuge, companheiro(a), enteado(a). PEP - relacionamento próximo : PEP como procurador ou preposto; controle, direto ou indireto, por PEP, no caso de cliente pessoa jurídica; movimentação habitual de recursos financeiros de ou para PEP cliente da instituição, não justificada por eventos econômicos, como a aquisição de bens ou a prestação de serviços.

35 Circular 3.461/2009 Registros Devem ser mantidos registros de todos os serviços financeiros prestados e de todas as operações financeiras realizadas com os clientes ou em seu nome. Registros específicos de determinadas operações. Transferências de recursos (parte da Circular 3.290/2005). Emissão ou recarga de valores em um ou mais cartões pré-pagos Depósito em espécie, saque em espécie, saque em espécie por meio de cartão pré-pago ou pedido de provisionamento para saque de valor igual ou superior a R$ ,00

36 Circular 3.461/2009 Comunicação Prévia Comunicação prévia do cliente à instituição financeira com um dia útil de antecedência, de saque em espécie de valor igual ou superior a R$100 mil.

37 Circular 3.461/2009 Especial Atenção Operações ou propostas cujas características, no que se refere às partes envolvidas, valores, formas de realização e instrumentos utilizados, ou que, pela falta de fundamento econômico ou legal, indiquem risco de ocorrência dos crimes de lavagem de dinheiro ou financiamento do terrorismo. Propostas de início de relacionamento e operações com pessoas expostas politicamente. Indícios de burla aos procedimentos de identificação e registro.

38 Circular 3.461/2009 Especial Atenção Clientes e operações em que não seja possível identificar o beneficiário final. Operações oriundas ou destinadas a países ou territórios que aplicam insuficientemente as recomendações do Gafi, conforme informações divulgadas pelo BCB. Situações em que não seja possível manter atualizadas as informações cadastrais de seus clientes.

39 Circular 3.461/2009 Especial Atenção A expressão especial atenção inclui os seguintes procedimentos: Monitoramento contínuo reforçado, mediante a adoção de procedimentos mais rigorosos para a apuração de situações suspeitas. Análise com vistas à verificação da necessidade das comunicações ao Coaf. Avaliação da alta gerência quanto ao interesse no início ou manutenção do relacionamento com o cliente. Considera-se alta gerência qualquer detentor de cargo ou função de nível hierárquico superior ao daquele ordinariamente responsável pela autorização do relacionamento com o cliente.

40 Circular 3.461/2009 Prazos para manutenção de informações e registros As informações e registros devem ser mantidos e conservados durante os períodos mínimos de 5 (cinco) anos, contados a partir do primeiro dia do ano seguinte ao do encerramento do relacionamento com o cliente permanente ou da conclusão das operações. As informações sobre transferências de recursos devem ser mantidas por 10 (dez) anos. As instituições financeiras devem manter, pelo prazo de 5 anos, os documentos relativos às análises de operações ou propostas que fundamentaram a decisão de efetuar ou não as comunicações ao Coaf.

41 Circular 3.461/2009 Comunicações Automáticas Comunicações automáticas ao Coaf sem análise: operações de emissão ou recarga de valores em um ou mais cartões pré-pagos em valor igual ou superior a R$ ,00 (cem mil reais); depósitos em espécie, saques em espécie, saques em espécie por meio de cartão pré-pago, pedidos de provisionamento para saque e instrumentos de transferência de fundos em espécie de valor igual ou superior a R$ ,00 (cem mil reais).

42 Circular 3.461/2009 Comunicações Atípicas Comunicações atípicas ao Coaf - devem ser objeto de análise Operações realizadas ou serviços prestados cujo valor seja igual ou superior a R$10.000,00 e que, considerando as partes envolvidas, os valores, as formas de realização, os instrumentos utilizados ou a falta de fundamento econômico ou legal, possam configurar a existência de indícios dos crimes de lavagem de dinheiro ou financiamento do terrorismo. Operações realizadas ou serviços prestados que, por sua habitualidade, valor ou forma, configurem artifício que objetive burlar os mecanismos de identificação, controle e registro.

43 Circular 3.461/2009 Comunicações Atípicas Comunicações atípicas ao Coaf - devem ser objeto de análise Operações realizadas ou os serviços prestados, qualquer que seja o valor, a pessoas que reconhecidamente tenham perpetrado ou intentado perpetrar atos terroristas ou neles participado ou facilitado o seu cometimento, bem como a existência de recursos pertencentes ou por eles controlados direta ou indiretamente. Atos suspeitos de financiamento do terrorismo. As comunicações ao Coaf deverão ser efetuadas sem que seja dada ciência a qualquer pessoa.

44 Circular 3.461/2009 Diretor Responsável As instituições financeiras devem indicar ao BCB diretor responsável pela implementação e cumprimento das medidas estabelecidas nesta circular, bem como pelas comunicações ao Coaf. Sanções: o BCB aplicará as sanções previstas no art. 12 a Lei nº 9.613/1998 às instituições financeiras e aos seus administradores, que deixarem de cumprir as obrigações estabelecidas

45 SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL Regulamentação Cambial

46 Circular 3.691/2013, art. 11 Regulamentação Cambial Remessas de recursos ao exterior: a respectiva mensagem eletrônica deve conter, obrigatoriamente, o nome, número do documento de identificação, endereço e número da conta bancária ou CPF/CNPJ do remetente da ordem, quando a forma de entrega da moeda pelo remetente não for débito em conta. Ingressos de recursos do exterior: para mensagem eletrônica que não contenha o nome, endereço, documento de identificação e conta bancária do remetente no exterior devem ser aplicados os critérios para as operações que exigem especial atenção.

47 Circular 3.691/2013, art. 32 Regulamentação Cambial Em operações com países que não aplicam ou aplicam insuficientemente as recomendações do GAFI, o exame de tais operações deve ser registrado em relatório e, no caso de não estarem claramente caracterizadas a legalidade e a fundamentação econômica, ser comunicadas ao Coaf.

48 Regulamentação Cambial Circular 3.691/2013, art. 39 Correspondente Cambial Do convênio com empresa contratada deve constar que a instituição contratante tem acesso irrestrito à documentação de identificação dos clientes e às operações conduzidas pela contratada.

49 Regulamentação Cambial Circular 3.691/2013, art Comunicação Prévia O prazo mínimo para liquidação das operações de venda de moeda estrangeira realizadas a título de doações de valor igual ou superior a R$ ,00 (cem mil reais) é de um dia útil.

50 Circular 3.691/2013, art. 166 Regulamentação Cambial Para o curso de operação com instituição financeira do exterior a instituição autorizada a operar no mercado de câmbio deve adotar medidas para conhecer os procedimentos de prevenção a lavagem de dinheiro adotados pela contraparte na operação, de forma a cumprir com as recomendações do Gafi e certificar-se de que não se trata de instituição que: I - não tenha presença física no país onde está constituída e licenciada; e II - não seja afiliada a nenhum grupo de serviços financeiros que seja objeto de efetiva supervisão.

51 Circular 3.691/2013, art. 170 Regulamentação Cambial Para as relações transfronteiriças entre bancos correspondentes e a outras relações semelhantes, as instituições financeiras devem: I - obter informação suficiente sobre a instituição correspondente de forma a compreender plenamente a natureza de sua atividade e conhecer, a partir de informações publicamente disponíveis, a reputação da instituição e a qualidade da sua supervisão, incluindo se a instituição foi objeto de uma investigação ou de uma ação de autoridade de supervisão, relacionada com a lavagem de dinheiro ou com o financiamento do terrorismo.

52 Circular 3.691/2013, art. 170 Regulamentação Cambial II - avaliar os controles adotados pela instituição correspondente destinados ao combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo; III - obter aprovação do diretor responsável pelas operações relacionadas ao mercado de câmbio antes de estabelecer novas relações de correspondência; IV - documentar as responsabilidades respectivas de cada instituição quanto ao combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo.

53 Flávia Maria Valente Carneiro Fone (61) SECRETARIA EXECUTIVA DA ENCCLA Secretaria Nacional de Justiça, Ministério da Justiça SNJ/MJ SCN Quadra 06, Shopping ID, Bloco A, Entrada A, 2º andar, Sala 205 CEP: Brasília/DF Telefone: +55 (61) / 8901 Fax: +55 (61) pnld@mj.gov.br

54 Atendimento de demandas de informações sobre o Sistema Financeiro Nacional

55 Atendimento de demandas de informações sobre o Sistema Financeiro Nacional Com base na Lei Complementar 105/2001, o Banco Central está autorizado a fornecer informações protegidas pelo sigilo a autoridades competentes, aí incluídas: Poder Judiciário e Comissões Parlamentares de Inquérito (CPI) federais e estaduais, mediante solicitação Ministério Público, quando o Banco Central, no exercício das suas atribuições, verificar a ocorrência ou indício da prática de crimes de ação pública Coaf, quando verificada operação com indícios da prática de crime de lavagem de dinheiro, conforme previsto no Art. 11 da Lei 9.613/1998 A autoridade policial e o Ministério Público têm acesso, junto às instituições do SFN e sem necessidade de autorização judicial, a dados cadastrais informando qualificação pessoal, filiação e endereço (Art. 17-B da Lei 9.613/1998).

56 SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL Cadastro de Clientes do Sistema Financeiro Nacional CCS

57 CCS O Art. 10-A da Lei 9.613/1998, prevê que: O Banco Central manterá registro centralizado formando o cadastro geral de correntistas e clientes de instituições financeiras, bem como de seus procuradores. O CCS foi criado pela Circular 3.347/2007 para atender a esse dispositivo legal, sendo um cadastro centralizado com informações de relacionamento atualizadas. Informações básicas do cadastro: Identificação do cliente (pessoas físicas e jurídicas) Instituições com as quais o cliente tenha relacionamento de negócio Datas de início e fim do relacionamento

58 CCS É possível, sob requisição, detalhar mais a informação, incluindo: Tipo de conta e outras aplicações financeiras Número de conta e agência Tipo do vínculo (titular, procurador, representante, responsável) Datas de início e fim Nome e CPF/CNPJ do titular da conta Não constam da base cadastral do CCS: Dados de movimentação e saldo Operações ativas das instituições financeiras Bens, direitos e valores no exterior Endereço do cliente As instituições financeiras são responsáveis pelas informações, devendo mantê-las registradas por 10 anos após o fim do relacionamento com o cliente. Atualização diária com dados de D-2 Quantidade de relacionamento: Ativos 300 milhões / Inativos 125 milhões

59 Bacen Jud SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

60 Bacen Jud Meio eletrônico de comunicação entre o Poder Judiciário e a rede bancária. Substitui o ofício em papel para fins de requisição de informações, determinação de bloqueio, desbloqueio, transferência de valores e sistema de informações. Benefícios do Bacen Jud: Rapidez (operação via internet, com transmissão eletrônica ao bancos e resposta automática ao Juízo) Segurança (acesso controlado, transmissão criptografada e menos etapas para o cumprimento da ordem) Economia (redução de custos e perdas) Usuários autorizados: Juízes (ações de minutar, consultar e protocolizar ordens) Assessores de juízes (ações de minutar e consultar ordens) Fiéis de tribunal (ações de cadastramento de operadores, senhas, varas e juízos)

61 Bacen Jud O Bacen Jud foi implementado em 2002 na sua primeira versão (1.0). A versão 2.0 entrou em funcionamento em 2005, sendo usada até hoje. Devido a conflitos nas ordens de bloqueio (bloqueios múltiplos), o CNJ disciplinou, por meio de sua Resolução 61, de 7/10/2008, o cadastramento de conta única para efeito de constrição de valores.

62 Bacen Jud Limitações do Bacen Jud: O Banco Central não mantém controle individualizado sobre operações entre instituições do SFN e seus clientes O eventual descumprimento de ordem judicial não tipifica infração administrativa contra o SFN, não justificando ação punitiva do Banco Central O Banco Central não tem competência para determinar o cumprimento de ações judiciais nem para aplicar penalidades em caso de descumprimento Os depósitos das instituições financeiras bancárias contabilizados como Reservas Bancárias são impenhoráveis, exceto no que se referir a débitos contratuais e decorrentes das relações om o Banco Central do Brasil

63 Bacen Jud Dúvidas e mais informações (Mesa de Suporte): Telefone: (85) Fax: (85) bacenjud2@bcb.gov.br ccs@bcb.gov.br

64 Luis Carlos Spaziani Chefe de Subunidade DECON - Departamento de Supervisão de Conduta GESAD Ger. de Supervisão e de Atendimento a Demandas de Informações Fone (61) Fax (61) luis.spaziani@bcb.gov.br SECRETARIA EXECUTIVA DA ENCCLA Secretaria Nacional de Justiça, Ministério da Justiça SNJ/MJ SCN Quadra 06, Shopping ID, Bloco A, Entrada A, 2º andar, Sala 205 CEP: Brasília/DF Telefone: +55 (61) / 8901 Fax: +55 (61) pnld@mj.gov.br

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