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1 Gestão de resíduos da construção civil: proposta para a cidade de Goiânia, Goiás Rhayanne Kückelhaus Rosa rhayannekrosa@hotmail.com MBA em Gestão de Projetos em Engenharia e Arquitetura Instituto de Pós-Graduação - IPOG Goiânia, GO, 25 de abril de 2015 Resumo O presente artigo tem como objetivo avaliar, através de uma revisão bibliográfica, o reaproveitamento dos resíduos da construção civil, especificamente na cidade de Goiânia, e apontar os benefícios socioeconômicos e ambientais da implantação da gestão desse RCC. Estudos apontam que a indústria da construção civil é um dos segmentos que mais causam impactos ambientais. Pinto (1999 apud ROCHA 2014:1) observa que cerca de 40% a 70% dos resíduos urbanos são gerados em canteiros de obras, além disso para agravar a situação, grande parte desse entulho é depositado em locais inadequados. Em Goiânia a realidade não é diferente, Cavalcante (2007) aponta fundos de vale, áreas de recarga do lençol freático, lotes baldios, logradouros públicos e áreas em processo erosivo como locais clandestinos de descarte de RCC. Dessa forma, a revisão bibliográfica desse trabalho enfatiza as legislações existente e os incentivos públicos e privados para a adoção de medidas de redução, reuso e reciclagem dos RCC, até mesmo nos próprios canteiros de obra, tentando comprovar que a implantação da Gestão de resíduos da construção civil traz benefícios econômicos, ambientais e sociais. Palavras-chave:Resíduos da construção civil. Gestão de RCC. Benefícios da reciclagem. Canteiros de obra. 1. Introdução A exploração dos recursos naturais é crescente a cada dia, sendo consequência direta do crescimento populacional urbano e da industrialização, que estimulou o aumento da demanda por bens e serviço. Ao longo desse contexto de desenvolvimento, o uso desenfreado desses materiais foi sem uma devida preocupação aos impactos ambientais. Neto (2005) confirma que é recente a percepção de que a exploração contínua dos mais variados recursos naturais sem se preocupar com as ameaças dessa atividade ao ecossistema nos levaria rapidamente a catástrofe. Como resultado do aumento do interesse mundial pelo futuro do planeta, Lordêlo et al (2007:24) faz referência a criação da Agenda 21 em 1992, através da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, como um documento que reforça as relações entre desenvolvimento socioeconômico e modificações no meio ambiente. A concepção da Agenda 21 foi um grande passo para a disseminação do tema desenvolvimento sustentável, mas Lordêlo et al (2007:24) lembra que nessa época ainda não haviam maiores preocupações por parte da construção civil em relação aos impactos causados por sua cadeia produtiva, como o esgotamento dos recursos naturais e o destino dado aos resíduos gerados.

2 Com importância relevante na economia do Brasil, a indústria da construção civil possui participação significativa no Produto Interno Bruto (PIB) e, por isso, constitui-se numa das principais causas de degradação ambiental do país. Estudos demonstram que 40% a 70% da massa dos resíduos urbanos são gerados pela indústria da construção civil e que cerca de 50% desse entulho são destinados em locais irregulares e inapropriados, conforme observado por Pinto (1999). Esse descarte inadequado dos Resíduos da Construção Civil (RCC) acarreta impactos significativos no meio ambiente, comprometendo diversos aspectos da qualidade de vida humana, como os seguintes, apresentados por Moraes (2006 apud QUADROS 2014:2), a paisagem, o tráfego de pedestres e veículos, a drenagem urbana e a contribuição de vetores de doenças. A destinação dos RCC ainda não é o único problema, a exploração de matérias primas, principalmente as não renováveis, também tem grande impacto ambiental. Mariano (2008) traz exemplos claros, como a utilização da areia e da pedra britada (agregados importantes e mais utilizados na construção). A obtenção da areia se dá pela exploração de leitos de rios e, consequentemente, causa a degradação do curso d água devido a retirada da camada vegetal. Já a exploração da pedra britada é realizada através do uso de explosivos para desmonte da rocha e posterior britagem. Com a preocupação das consequências dessas atividades na indústria da construção civil começaram a surgir várias propostas para um desenvolvimento mais sustentável. Bernardes et al (2008) aponta diversos estudos realizados visando o gerenciamento adequado dos RCCs, elaborando diagnósticos sobre a geração, o volume total e as principais características e propriedades desses resíduos. Nesse sentido, utilizando como método a pesquisa bibliográfica, este trabalho tem como objetivo avaliar o reaproveitamento dos RCCs, especificamente na cidade de Goiânia, e apontar os benefícios socioeconômicos e ambientais dessa gestão, analisando a redução de custo com o manejo e destinação adequadas, e destacando os aspectos construtivos dentro dos canteiros de obra. 2. Resíduos de Construção Civil (RCC) No planeta, considera-se que o mercado da construção civil é responsável pelo consumo de 40% a 75% da matéria-prima produzida. (VAHAM AGOPYAN, 2013). Segundo o mesmo autor, o consumo de cimento é maior que o de alimentos e o de concreto só perde para o de água. Para cada ser humano, são produzidos 500 quilos de entulho, o que equivale a 3,5 milhões de toneladas por ano. Esses dados confirmam as referências mencionadas anteriormente de que a construção civil é a indústria mais poluente. Os materiais utilizados nesse mercado constituem uma ampla variedade de produtos desperdiçados. Dessa maneira a Resolução do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) - o órgão que define todas as diretrizes relacionadas aos resíduos da construção civil - nº 307, de 05 de julho de 2002 estabeleceu que os RCC são: Provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos, tais como: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica etc., comumente chamados de entulhos

3 de obras, cálica ou metralha. (CONAMA nº307, de 5 de julho de 2002) A Resolução também dispõem uma classificação desses resíduos para estabelecer diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos RCCs. Conforme o Art. 3º da Resolução nº 348 de 2004 (que altera a Resolução nº 307), os resíduos da construção devem ser classificados como: Classe A - são os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais como: a) de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras obras de infraestrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem; b) de construção, demolição, reformas e reparos de edificações: componentes cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento etc.), argamassa e concreto; c) de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto (blocos, tubos, meios-fios etc.) produzidas nos canteiros de obras; Disposição final em aterros licenciados. Classe B - são os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como: plásticos, papel, papelão, metais, vidros, madeiras e outros. Disposição final em reciclagem, reutilização ou armazenamento temporários. Classe C - são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem ou recuperação, tais como produtos oriundos do gesso. Disposição final conforme norma técnica (NBR) específica. Classe "D": são resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais como tintas, solventes, óleos e outros ou aqueles contaminados ou prejudiciais à saúde oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros, bem como telhas e demais objetos e materiais que contenham amianto ou outros produtos nocivos à saúde. Disposição final conforme norma técnica (NBR) específica. (CONAMA nº348, 2004) Dessa forma, o Conselho Nacional do Meio Ambiente define os principais objetivos que os geradores de entulho devem seguir como princípio de sustentabilidade: prioritariamente a não geração de resíduos e, depois, a redução, a reutilização, a reciclagem, o tratamento dos resíduos sólidos e a disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos. Além da Resolução, também existem normas técnicas que visam orientar a implementação dessa gestão de resíduos. Em 2004 foram publicadas as Normas referentes ao RCCs pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), mostradas na figura 1.

4 Figura 1 Normas Técnicas da ABNT referentes aos resíduos da construção civil (RCC). Fonte: Revista PINI (2010) Como é possível ver na imagem, as NBR 15112, NBR e NBR abordam diretrizes para projeto, implantação e operação das áreas de transbordo/ triagem, aterros e reciclagem, respectivamente. Essas normas indicam como deve-se prezar pela minimização dos impactos causados pelas atividades desenvolvidas nesses locais, por exemplo ruído, poeira, drenagem, entre outras. Já em relação a NBR e NBR 15116, ficam estabelecidas requisições importantes para a produção de agregados, incentivando o reuso dos entulhos e, consequentemente, reduzindo os impactos ambientais que estes causariam. Em complemento a essas normas e à Resolução do CONAMA, em 2010 foi publicada a Lei nº (MMA, 2010) que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituindo: [...]a responsabilidade compartilhada dos geradores de resíduos: dos fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, o cidadão e titulares de serviços de manejo dos resíduos sólidos urbanos [...] cria metas importantes que irão contribuir para a eliminação dos lixões e institui instrumentos de planejamento nos níveis nacional, estadual, microregional, intermunicipal e metropolitano e municipal; além de impor que os particulares (empresas construtoras) elaborem seus Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. (MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 2010) Apesar das normas e leis, a pesquisa do IBGE de 2008 (a mais recente encontrada em relação a esse tema) aponta para uma pequena porcentagem de manejo e reciclagem dos resíduos da construção civil. Considera-se que 28% das cidades brasileiras pesquisadas no censo de saneamento possuem aterros sanitários, 22% possuem aterros sanitários controlados e apenas 11% possuem unidades de triagem de resíduos recicláveis (643 municípios de um total de

5 5564). Pondera-se ainda que só 7% dos municípios do país utilizam unidades de processamento e triagem dos resíduos específicos de construção civil e demolição e que 1,41% utilizam o reaproveitamento dos agregados produzidos na fabricação de componentes construtivos. (IBGE 2008). É importante levar em consideração que ainda são restritas as alternativas para a destinação adequada dos resíduos da construção civil em muitos municípios. Entretanto deve-se salientar que essas alternativas podem surgir do desenvolvimento tecnológico, alterações do mercado, políticas públicas entre outras. Um exemplo é a reciclagem, em diversos estudos (CARNEIRO et al 2001; JOHN 2000; LEITE 2001 apud EVANGELISTA et al 2010), ela é citada como uma alternativa para a redução da quantidade de resíduos dispostos nos aterros, além de ser uma proposta sustentável para a destinação dos RCC. Esse reuso pode ser feito tanto nos próprios canteiros como em usinas de reciclagem, podendo gerar muitos benefícios socioeconômicos e ambientais. 3. Resíduos da construção civil em Goiânia Goiânia é uma cidade relativamente nova. Com 82 anos a capital do estado de Goiás, foi fundada em 24 de outubro de 1933, em substituição a antiga capital - Cidade de Goiás. Pode ser considerada a segunda maior e mais populosa da região Centro-Oeste com uma população estimada de habitantes (IBGE 2014), com uma densidade demográfica de 1.776,74 hab./km². É considerado o município brasileiro com maior área verde por habitante (94 m²) e detentor do segundo maior quantitativo proporcional do mundo (precedido apenas de Edmonton, no Canadá, com taxa de 100 m²) (PREFEITURA DE GOIÂNIA, 2013). A cidade também se destaca pelas variadas atividades econômicas como o comércio, serviços públicos, agropecuária e indústria. A construção civil é uma atividade que está cada dia mais aquecida na cidade. Uma vez que a situação de Goiânia não é diferente de outros municípios quanto a falta de gerenciamento dos resíduos da construção civil e do uso intenso de recursos não renováveis, torna-se urgente a necessidade de soluções alternativas para a destinação dos RCCs, para a redução dos impactos ambientais e o incentivo à implementação do Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil no município, elaborado pelos geradores, visando estabelecer os procedimentos necessários para o manejo e destinação ambientalmente adequados dos resíduos.(cavalcante, 2007:1)

6 Figura 2 Mapa da localização do município de Goiânia (Marcador indicando). Fonte: Mapas Brasil Na capital goiana, apesar de algumas iniciativas privadas e públicas serem utilizadas, como por exemplo a Produção Mais Limpa da Empresa Consciente Construtora e Incorporadora com apoio do IEL-GO e SENAI-RS (TELLO 2012) e da resolução nº307 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) (BRASIL 2002), específica para o setor da construção civil, ainda é pequena a quantidade de empresas desse setor que realizam a gestão eficiente dos resíduos em seus canteiros em Goiânia. É possível perceber isso através dos dados da Associação das empresas de Transportes de Entulho do Estado de Goiás (ASTEG apud CAVALCANTE, 2007:6 ) que diz que atualmente 90% do material transportado nas caçambas de recolhimento em Goiânia são provenientes da construção civil. A Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SEMMA) é o órgão responsável por regular a geração e manejo dos RCCs na cidade de Goiânia. As áreas de destinação dos resíduos da construção civil devem estar licenciadas pela SEMMA, entretanto Martins Júnior (1996 apud CAVALCANTE, 2007:4) considera que o RCC ainda é um grande fator de degradação para a cidade. Goiânia sofre com as deposições irregulares dos RCC s, principalmente em fundos de vale, áreas de recarga do lençol freático, lotes baldios, logradouros públicos e áreas em processo erosivo, como aponta a pesquisa de Cavalcante (2007) sobre as área afetadas pela disposição

7 inadequada de resíduos da construção. A pesquisa ainda revela que foram assinalados 64 pontos de disposição irregular de RCC, dos quais 64% estavam em Zonas consideradas de Proteção Ambiental através do Plano Diretor do município. Figura 3 Disposição dos pontos de lançamento irregular de RCC em Goiânia. Fonte: Cavalcante et al, 2007:10 Outro importante ponto citado na pesquisa de Cavalcante (2007:11) traz as ações dos transportadores que, com o intuito de redução de custos (despezas com combustível, manutenção do veículo, otimização do tempo para mais coletas, etc.) optam pela disposição do RCC em uma área mais acessível e próxima do local gerador ao invés de ter que levar os resíduos até locais autorizados pela SEMMA para o lançamento. Nesse sentido, Cavalcante (2007:12) diz que a tomada de decisões sobre a disposição correta desses resíduos deve ser enérgica, uma vez que a situação atual das áreas irregulares de disposição de RCC em Goiânia ocorre de maneira discriminada e caótica (Figura 4). Essas soluções devem ser estendidas não só por parte da administração municipal, mas também dos geradores e da sociedade como um todo. De acordo com Evangelista et al (2010:24) é fundamental para o desenvolvimento sustentável da cadeia produtiva da construção civil que todos os envolvidos busquem, conjuntamente, o encaminhamento de soluções ambientalmente responsáveis, visando à minimização dos impactos causados. Figura 4 Grande volume de RCC depositado em área de proteção ambiental do Rio Meia Ponte. ISSN Revista Especialize On-line Fonte: Cavalcante IPOG - Goiânia et al, :17 Edição nº 10 Vol. 01/2015 dez/2015

8 4. Gestão do RCC: iniciativas e benefícios No conjunto de iniciativas necessárias para o avanço da construção sustentável no país, a gestão de resíduos é, provavelmente a que mais rápido pode oferecer resultados significativos.(rocha, 2014:9) Atualmente, dispomos de um arcabouço legislativo e de marcos regulatórios por meio da Política Nacional de Resíduos Sólidos, da Resolução nº307 do CONAMA que tem todos os suportes para que a construção se torne mais sustentável. Os benefícios da gestão dos resíduos provenientes da construção civil já foram diversas vezes comprovados em estudos. Neto (2005) cita que sempre existem vantagens econômicas, sociais e ambientais dentre elas a economia na aquisição de matéria prima, o decréscimo da poluição gerada pelo entulho, a preservação de reservas não renováveis, a redução de áreas de aterros de inertes, entre outros. Segundo Souza et al (2004 apud Evangelista et al, 2010) embora seja de grande importância a destinação adequada dos RCCs gerados, tornam-se imperativas as ações que tenham como objetivo a redução do entulho diretamente da fonte, ou seja, nos próprios canteiros de obra. Dessa forma o primeiro ponto a se considerar para a aplicação de uma gestão de RCC é o processo construtivo de edificações. Uma vez que a construção engloba a análise da viabilidade do empreendimento, o planejamento, o projeto, a construção e a utilização, deve-se enfatizar que para que a execução saia como planejado, cada participante deve estar envolvido na responsabilidade de prevenir e reduzir a geração de resíduos. No entanto, o processo construtivo adotado no Brasil não beneficia muito a redução dos impactos ambientais, já que em muitas construtoras não existe uma gestão correto das etapas, tendo como consequência a falta de compatibilização entre os projetos, o aumento dos custos e gastos e, principalmente, o retrabalho que é um grande instrumento para o aumento dos resíduos gerados. Assim sendo, as boas práticas no canteiro seriam os primeiros passos para a redução dos RCCs. Algumas iniciativas básicas devem ser tomadas para a organização do canteiro, planejadas e utilizadas durante todo o período da obra. Com isso, é possível listar algumas praticas importantes de acordo com as pesquisas de Rocha (2014:7): a) O acondicionamento dos materiais, com a correta estocagem.

9 b) organização funcional do canteiro, evitando desperdícios na utilização e na aquisição dos materiais para substituição. Como por exemplo, a criação de baias para descarte de materiais reutilizáveis, a separação do lixo, informativos, placas e outros, ajudam a todos da equipe a criar um canteiro sustentável. Figura 5 Armazenamento de materiais em almoxarifados nos canteiros de obras. Fonte: Google Images 2015 Figura 6 Organização por criação de baias. Fonte: Google Images 2015 Outra forma de gestão de RCC para a redução do descarte de entulhos seria a reciclagem dos resíduos considerados Classe A (denominação pelo CONAMA, 2004) e sua aplicação como material de construção. Alguns municípios do país estão procurando, segundo Evangelista et al (2010:27), se organizar para adotar uma política de gestão dos seus resíduos com o objetivo de transformá-los em agregados reciclados. Devidamente reciclado, o entulho de Classe A apresenta propriedades apropriadas para voltar a ser empregado na construção. Evangelista et al (2010:27) ainda diz que existem muitas pesquisas relacionadas a caracterização do entulho de obras e dos agregados reciclados, assim como suas possíveis aplicações em materiais de construção com desempenho similar aos dos agregados naturais (LEITE 2001; TERNORIO et al. 2008; VIEIRA; DAL MOLIN 2004). De todo o entulho gerado pelas construções, a maior quantidade é composta pelos resíduos recicláveis - de Classe A - os concretos e blocos de concreto, argamassas, cerâmicas, tijolos e madeiras. Segundo Ferreira (2013) a separação do RCC na fonte geradora dos resíduos facilita a reciclagem e é indispensável para a obtenção de reciclado de melhor qualidade, pois um dos principais condicionantes do processo de reciclagem é a necessidade de gerar produtos homogêneos e de características adequadas para sua utilização em novas obras. Neto (2005) exemplifica as seguintes possíveis aplicações dos agregados reciclados dentro dos canteiros de obra: Assentamento de batentes, contramarcos, esquadris metálicas e blocos cerâmicos; Enchimentos de rasgos de paredes, em rebocos internos e em degraus de escadas;

10 Contrapisos internos de residências, ou de áreas comuns de tráfego leve. Também segundo a ABRACON (Associação Brasileira para Reciclagem de Resíduos da Construção Civil e Demolição) (apud QUADROS 2014:20) os agregados reciclados podem ser utilizados em pavimentações, como agregados de concreto não-estrutural e como agregados de argamassas. 4.1 Programas de Gestão de RCC desenvolvidos para Goiânia Alguns projetos dentro de Goiânia também foram implantados para a redução dos RCCs utilizando uma gestão adequada, como tentativa de incentivo à cidade no geral e à outros geradores, confirmando resultados benéficos no âmbito econômico, social e ambiental. O projeto de Gerenciamento de Resíduos Sólidos em Canteiros de Obras (PGRCC), o qual é parte do Programa de Gestão de Materiais (PGM ) idealizado pela Universidade de Brasília (Unb), com o apoio dos Sindicatos da Industrias da Construção (SINDUSCON) do Distrito Federal e de Goiás, da Câmara Brasileira da Indústrias da Construção (CBIC) e da Prefeitura de Goiânia no ano de 2003, teve como diretriz o gerenciamento de resíduos sólidos em canteiros de obras e fundamentou-se na integração dos principais agentes envolvidos na produção. (CAVALCANTE, 2007). O projeto Produção Mais Limpa da Empresa Consciente Construtora e Incorporadora com apoio do IEL-GO e SENAI-RS (TELLO 2012:87), eferindo-se à busca da ecoeficiência, por meio do aumento da eficiência no uso dos recursos naturais e da não geração e/ou minimização de resíduos. Utilizou-se como método: a) Planejamento e formação do time; b) Diagnóstico e avaliação dos processos realizados durante a execução da obra; c) Estudo de viabilidade, levantando medidas para combater a geração dos resíduos e verificar os ganhos potenciais das mesmas; d) Monitoramento e avaliação, incluindo ações de continuidade do programa. O programa trouxe como benefícios apontados por Tello (2012:87) a maior capacidade para gerir de forma eficaz as questões ambientais ligadas às obras, redução dos custos com compra de materiais e com destinação de resíduos, redução do consumo e do descarte de materiais e o conhecimento sobre o valor financeiro do resíduo gerado. O projeto de Produção Mais Limpa e Sustentável com Resíduo Zero da Empresa Pontal Engenharia Construções e Incorporações LTDA. É a aplicação do projeto Produção Mais Limpa mas com a implementação de um novo modelo construtivo com o objetivo de zerar o descarte de resíduos da Classe A. Utilizou-se como método: a) Envolvimento da Alta Direção da empresa no processo; b) Conscientização dos colaboradores em nível operacional; c) Avaliação do processo construtivo para verificar o que gera menos resíduos; d) Adequação da empresa ao processo construtivo selecionado; e) Organização do processo de reutilização dos resíduos. Tello (2012:89) aponta que o programa viu os seguintes benefícios: aumento da produtividade por trabalhador por meio da padronização dos processos de construção, constante captação da mão de obra e ambiente de trabalho limpo e organizado; menor volume de resíduos incorporados à obra e descartados; redução de custo de compra de materiais e descarte de resíduos; diminuição das assistências técnicas e acesso a fontes de capital que subsidiam

11 empresas com ações sustentáveis. 5. Conclusão Figura 7 Guia CBIC de boas praticas em sustentabilidade na indústria da construção. O livro apresenta programas de gestão na construção civil. Fonte: Google Images 2015 A geração de resíduos e o processo construtivo de edificações estão intimamente ligados. Em razão dos dados citados durante este trabalho, percebe-se que a indústria da construção civil é a grande geradora dos resíduos sólidos urbanos no país, sendo necessária uma atenção especial por parte dos geradores, dos administradores públicos e da própria comunidade, principalmente no que diz respeito ao descarte de RCC em locais não apropriados que causam grande impacto ambiental. Conclui-se também a importância do gerenciamento dos resíduos da construção para a o manuseio adequado, a redução, reutilização e reciclagem dos mesmos, ajudando na preservação ambiental, além de melhorar a economia dos setores envolvidos. Em Goiânia a indústria da construção civil está aquecida e, por isso, a implantação de uma Gestão de RCC por meio da Política Nacional de Resíduos Sólidos, da Resolução nº307 do CONAMA, das normas técnicas publicadas pela ABNT, e da maior eficácia da fiscalização é imprescindível no momento. Durante o trabalho foi possível ver diversos estudos e aplicações que comprovam os benefícios da gestão e da reciclagem nos canteiros de obra. Os programas adotados na capital de Goiás foram bem sucedidos e reiteraram o benefício econômico, social e ambiental da gestão por parte dos geradores de RCC.

12 Referências ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15112: resíduos da construção civil e resíduos volumosos : áreas de transbordo e triagem : diretrizes para projeto, implantação e operação. Disponível em: < Acesso em 05 de março de ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15113: resíduos sólidos da construção civil e resíduos inertes: aterros: diretrizes para projeto, implantação e operação Disponível em: < em 05 de março de ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15114: resíduos sólidos da construção civil: áreas de reciclagem: diretrizes para projeto, implantação e operação. Disponível em: < Acesso em 05 de março de ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15115: agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil: Execução de camadas de pavimentação: procedimentos. Disponível em: < Acesso em 05 de março de ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15116: agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil: utilização em pavimentação e preparo de concreto sem função estrtutural. Disponível em: < Acesso em 05 de março de BRASIL. CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE (CONAMA). Resolução CONAMA nº Diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil, BRASIL. CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE (CONAMA). Resolução CONAMA Resolução nº 348 de 16 de agosto de BRASIL. IBGE INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesquisa nacional de saneamento básico Disponível em: < df>. Acesso em: 5 mar SILVA, R. V. D. Usina de reciclagem: uma alternativa para resíduos de construção e demolição. Revista Especialize On-line IPOG, Goiânia, 8ª edição, n.009, v.01 dez/ 2014.

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14 PREFEITURA DE GOIÂNIA. Goiânia, capital verde do Brasil. Disponível em: < Acesso em 24 de abril de QUADROS, S. Gestão de resíduos da construção civil proposta para Lagoa Vermelha RS. Revista Especialize On-line IPOG, Goiânia, 8ª edição, n.009, v.01 dez/ ROCHA, S. A. Gerenciamento de resíduos nos canteiros de obras, analisando em foco a cidade de Salvador. Revista Especialize On-line IPOG, Goiânia, 8ª edição, n.009, v.01 dez/ TELLO, Rafael; RIBEIRO, Fabiana B. Guia CBIC de boas práticas em sustentabilidade na indústria da Construção. Brasília: Câmara Brasileira da Industria da Construção; Serviço Social da Indústria; Nova Lima: Fundação Dom Cabral, p.

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