As Pegadas do CENFIM. 1º Semestre de 2011

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1 1º Semestre de Setembro 2011

2 Ficha Técnica: Edição: CENFIM Centro de Formação da Indústria Metalúrgica e Metalomecânica Título: As Pegadas do CENFIM 1º Semestre de 2011 Autor: CENFIM Departamento da Qualidade, Ambiente e Segurança e Saúde. Coordenação Técnica: CENFIM Departamento da Qualidade, Ambiente e Segurança e Saúde. Direção Editorial: CENFIM Departamento da Qualidade, Ambiente e Segurança e Saúde. Data da Edição: setembro de 2011 Número: 1ª Edição CDU:

3 Índice 1. Sumário Executivo 4 2. Introdução 7 3. A Pegada Ecológica do CENFIM A Pegada Hídrica do CENFIM A Pegada do Carbono do CENFIM Bibliografia Anexo 19 Índice de Quadros Quadro 1 - Parâmetros para o cálculo, e cálculo da Pegada Ecológica em Portugal 9 Quadro 2 - Água Virtual contida nalguns produtos 11 Quadro 3 - Parâmetros para o cálculo da Pegada Ecológica do CENFIM 13 Quadro 4 Consumos de água contabilizados no CENFIM, no 1º semestre 15 Quadro 5 Materiais cuja Água Virtual está contabilizada, e gastos no CENFIM 16 Quadro 6 Energia consumida e emissões de CO 2 17 Índice de Figuras Figura 1 Planetas necessário para manter a sustentabilidade, caso os consumos sejam iguais aos dos portugueses. 9 Figura 2 Jardins nos Núcleos de Ermesinde e Lisboa 13 Figura 3 Países necessário para manter a sustentabilidade, caso os consumos sejam iguais aos do CENFIM 15 3

4 1. Sumário Executivo O CENFIM procura, na sua atividade, a melhoria contínua, não só como Centro de Formação Profissional, mas como organização responsável e consciente dos seus atos. No que ao ambiente diz respeito, o CENFIM não pretende ser mais um amigo do Ambiente mas ser, verdadeiramente, Ambiente. Para isso tem vindo a desenvolver diversas atividades de monitorização e controlo de diversos fatores que possam causar impacto na Natureza. A diminuição do consumo de água, de energia (elétrica e combustíveis fósseis) e de papel tem sido uma constante nos indicadores e objetivos delineados a cada ano. São realizadas ações de monitorização das emissões gasosas e do ruído ambiental, e todos os aparelhos com gases de refrigeração são adequadamente controlados. O consumo de materiais, sobretudo chapas e perfis de aço, e de produtos químicos são monitorizados assim como é controlada a produção de resíduos, sendo estes devidamente encaminhados para reciclagem ou centros de recolha apropriados. O CENFIM está também em fase de Auditorias Energéticas que levarão à Certificação Energética de todos os edifícios. É realizada a Avaliação da Conformidade Legal em Ambiente e a Identificação e Avaliação dos Aspetos Ambientais. Desde 2005 que o CENFIM edita a Declaração Ambiental, que apesar de não verificada, é um documento tornado público, como prova da transparência e empenho do CENFIM em relação ao seu compromisso ambiental. Com o presente documento, o CENFIM pretende dar mais um passo na sua demanda pela preservação da Natureza e consequentemente pelo bem-estar das pessoas, não só dos seus colaboradores e formandos mas também das comunidades em que se insere. Através do cálculo das Pegadas Ecológica, do Carbono e Hídrica, o CENFIM monitoriza mais alguns indicadores importantes para o seu desempenho. Neste relatório, para além de uma breve descrição do que são as Pegadas, 4

5 apresentam-se os resultados dos cálculos das mesmas para o CENFIM e inscrevem-se as medidas que o CENFIM pretende tomar para continuar a mitigação das suas Pegadas, nomeadamente, o número de árvores a plantar para que haja um sequestro do CO 2 emitido em decorrência da atividade do CENFIM. O CENFIM, e com o cálculos aproximados, possui as seguintes Pegadas: a) Pegada Ecológica Embora no CENFIM a pegada seja menor que em Portugal, situa-se no gasto de mais 2,3%, do que deveria. Pelo que seria necessário que Portugal tivesse 127 vezes a sua área, se os consumos da população fossem iguais aos do CENFIM. Para comparação, a Pegada Ecológica de Portugal, efetiva, mostra que a população portuguesa precisa de 3,2 Planetas Terra para os seus gastos. b) Pegada Hídrica A Pegada Hídrica no CENFIM é de 2,8 m 3 /pessoa, enquanto em Portugal é de 52 m 3 /pessoa. c) Pegada do Carbono O CENFIM possui uma Pegada do Carbono de 265,9 toneladas de CO 2, pelo que, tem necessidade de plantação de 249 árvores dado que já possui, na sua abrangência, cerca de 230 árvores. Propõe-se, de acordo com os objetivos para 2011, as seguintes metas: Pegada Ecológica: Meta 2,3%. Pegada Hídrica: Meta 2,8 m 3 /pessoa. Pegada do Carbono: Meta 265,9 toneladas de CO 2. Número de Árvores a Plantar por U.O. 2 árvores (um aumento de 15%). As árvores a plantar devem ser, de preferência, Sobreiros, Azinheiras e Teixos. Estas árvores não têm, necessariamente, que ser plantadas junto às U.O. s, uma vez que tal pode não ser viável nem aconselhado. Assim, estas árvores podem ser plantadas onde se considere apropriado como, por exemplo, em florestas ou matas em todo o território nacional. 5

6 Elaborado: Daniela Alves Verificado: Joaquim Armindo Parecer do Diretor do DQASO As pegadas e o número de árvores fazem parte dos indicadores para 2011, deveriam constar do Relatório de Objetivos e Indicadores do 1º Semestre. No entanto isso não aconteceu, pelo que se publica este relatório, que serve para dar conhecimento aos trabalhadores do CENFIM, das respetivas pegadas. Alguns números terão que ser ajustados, mas no essencial estão corretos. Proponho a divulgação na Vista QAS e informação aos nossos colaboradores através dos Responsáveis das U.O. s. Saliento o pioneirismo nestes cálculos, em Portugal. Ao Diretor. 10/09/2011 Joaquim Armindo Despacho do Diretor 6

7 7

8 2. Introdução O conceito de Pegada foi usado pela primeira vez em 1992 pelo ecologista William Rees, referindo-se à Pegada Ecológica, que em 1996 editou um livro com o também ecologista Mathis Wackernagel, intitulado Our Ecological Footprint: Reducing Human Impact on the Earth. Neste livro, para além do conceito de Pegada Ecológica, os autores referem também uma metodologia para o seu cálculo. Ao criarem este conceito, Rees e Wackernagel, procuraram de um modo percetível elucidar as pessoas de quais as consequências, no planeta, das suas atividades. O que é, então, a Pegada? Considere-se o conceito de pegada a que estamos habituados. Quando caminhamos sobre uma superfície como areia ou lama, por exemplo, deixamos uma marca nessa superfície. Do mesmo modo, no trabalho ou em casa, em simples gestos do dia-a-dia, como tomar banho, deslocarmo-nos para o trabalho ou cozinhar, estamos a deixar marcas Pegadas no nosso Planeta, pelo consumo dos seus recursos, ou pela produção de resíduos ou substâncias que podem ser prejudiciais ao Planeta, simplesmente pela sua ação, como o caso da produção de CFC s (que estão já proibidos em alguns países) e/ou pela quantidade que é produzida, como no caso do CO 2. Porquê? Porque nas nossas atividades, estamos a gastar recursos, de vários tipos, que embora pareçam inesgotáveis não o são. Por exemplo, no local de trabalho, existe, por defeito, um gasto de Energia, nos computadores, maquinaria ou na iluminação dos locais. Essa Energia, na maioria dos casos elétrica, pode ter diversas origens, e conforme essa fonte é ou não renovável a nossa Pegada é maior. Se a Energia resultar da queima de combustíveis fósseis, então a nossa pegada é maior, pois estamos a gastar um recurso não renovável e que terá uma emissão de dióxido de carbono mais extensa. Se essa Energia derivar da conversão da Energia Solar, através de painéis 8

9 fotovoltaicos, por exemplo, então a Pegada é bem menor, porque estamos a usar uma fonte de energia renovável e limpa, pois as emissões associadas a esta conversão são nulas ou diminutas. A Pegada Ecológica Como já referido, a Pegada Ecológica foi o primeiro conceito de pegada, e é também o mais abrangente. Embora apresente alguma complexidade, esta Pegada não pretende ser um cálculo exato, mas sim uma estimativa que ajuda cada cidadão ou organização a perceber quais os recursos que consome, mas também se esses recursos estão disponíveis no Planeta, ou podem ser renovados, em quantidade suficiente, para sustentar, a longo prazo, esse tipo de atividades. Esta ideia tem também em consideração o compromisso geracional, ou seja, a ideia de que cada geração deve ter a capacidade de ( ) transmitir à outra um planeta com tantos recursos como os que encontrou (Relatório Brundtland Comissão Mundial Sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento). Para o cálculo desta Pegada devem ponderar-se os consumos alimentares, habitacionais, de transporte, de bens de consumo, energéticos e de água. Esses consumos são comparados com as diversas áreas bioprodutivas, ou seja, áreas terrestres e aquáticas no Planeta biologicamente produtivas. As componentes da Pegada Ecológica são, segundo a WWF e o Relatório Planeta Vivo 2010: Pegada da retenção de Carbono - Quantidade de floresta necessária para absorver as emissões de CO 2, derivadas da queima de combustíveis fósseis, mudanças no uso da terra e processos químicos. Pegada de Pastagens Calculada a partir da área utilizada para a criação de gado de corte, leiteiro e para a produção de couro e produtos de lã. Pegada Florestal Consumo anual de madeira serrada, celulose, produtos de madeira e lenha. Pegada de Pesqueiros Calculada a partir da estimativa de produção primária necessária para sustentar os peixes e mariscos capturados, com base em dados de 9

10 captura relativos a 1439 espécies marinhas diferentes e mais de 268 espécies de água doce. Pegada de Áreas de Cultivo área utilizada para produzir alimentos e fibras para o consumo humano, ração para o gado, oleaginosas e borracha. Pegada de Áreas Construídas área de terras cobertas por infraestrutura humana, inclusive transportes, habitação, estruturas industriais e reservatórios para a geração de energia hidroelétrica. A diferença entre a capacidade bioprodutiva por pessoa e o consumo é a Pegada Ecológica. Podendo ser uma Pegada positiva ou negativa, na medida em que o consumo seja sustentável ou não. No caso de Portugal, a Global Footprint Network, calculou, em 2010 a Pegada Ecológica negativa, sendo o défice de 3,2. Quadro 1 Parâmetros para o cálculo, e cálculo da Pegada Ecológica em Portugal Consumo (ha/pessoa) Bioprodutividade (ha/pessoa) Área Arável 1,00 0,31 Área de Pastagem 0,09 0,24 Área de Bosques 0,16 0,58 Área de Mar 1,09 0,07 Carbono (produção) 2,07 - Área Construída 0,06 0,06 Total 4,5 1,3 Fonte: Ou seja, se o consumo e gasto de matérias provenientes da Natureza, como água, combustíveis fósseis e alimentos, no Planeta, fossem iguais ao da população portuguesa, seriam necessárias 3,2 planetas para nos sustentar. Figura 1 Planetas necessários para manter a sustentabilidade, caso os consumos sejam iguais aos portugueses. 10

11 A Pegada Hídrica A partir do conceito inicial de Pegada Ecológica foram-se desenvolvendo outras ideias associadas à Pegada de cidadãos, organizações, países e a nível global. Uma dessas ideias é a de Pegada Hídrica ou Pegada da Água. Este termo foi introduzido em 2002 por Arjen Hoekstra, um colaborador da UNESCO - Institute for Water Education, como um novo indicador para o cálculo do desperdício de água. O conceito inicial foi sendo revisto e melhorado e atualmente a Pegada Hídrica é um indicador que expressa o consumo de água envolvido na produção dos bens e serviços que consumimos. Esta fórmula de cálculo está assim associada a dois outros conceitos importantes, a Água Virtual e a origem da água consumida (interna ou externa). Primeiramente deve ter-se em conta o que é o consumo de água. O Consumo refere-se a perda de água disponível numa área de influência. Estas perdas ocorrem através da evaporação, do retorno para outras áreas de captação ou para o mar ou quando é incorporada num produto. Deve notar-se que a água evaporada ou a água que vai para o mar, apesar de deixar de estar disponível naquela área de influência é água recuperada através do Ciclo da Água, contudo a água virtual pode apenas parcialmente ser recuperada, dependendo dos cuidados na produção de bens e serviços. A Pegada Hídrica representa o volume de água gasto, e, em cálculos de consumo de água nacionais, pode dividir-se nos tipos: o Água Azul (retirada de águas superficiais e subterrâneas); o Água Verde (retida no solo - precipitação e evapotranspiração,); e o Água Cinza (volume de água poluída que entra no sistema hídrico após a sua utilização nas diferentes actividades). - Relatório Planeta Vivo 2010 A Água Virtual é usada para o cálculo da Pegada Hídrica mais recentemente, contudo este é já um conceito mais antigo, que visa definir a água que nós não vemos, nem consumimos diretamente, mas está associada à produção de um bem ou serviço que consumimos ou utilizamos. Este consumo diz respeito aos três tipos de água mencionados. Um dos exemplos mais frequentes é o da carne de vaca. Ao 11

12 consumirmos um bife de vaca, por exemplo, não Quadro 2 Água Virtual contida nalguns produtos. pensamos que estamos a consumir uma enorme quantidade de água. De facto, para produzir um quilograma de carne de vaca são necessários litros de água! Este valor é obtido através do cálculo do consumo médio diário de água de um boi ou vaca mas também da água necessária para plantar os cereais que servem de alimento ao animal ao longo da sua vida. Atendendo ao fluxo comercial no Planeta, a água que consumimos através de alguns bens e serviços pode não estar no nosso país mas noutro bem distante. Por isso se distingue o conceito de Pegada Hídrica interna, que é a água consumida para produzir bens e serviços, a nível interno, mas também a Pegada Hídrica externa, que provém da importação de bens e serviços. Veja-se o exemplo da China que importa cerca de 18 milhões de toneladas de soja por ano, a um custo de 3,5 milhões de dólares. Por esse caminho entram no país, e nos cálculos da sua Pegada Hídrica, cerca de 45 milhões de metros cúbicos de água. Um recurso hídrico que a China não teria disponível para cultivar essa soja. O último Relatório Planeta Vivo, de 2010, editado pela WWF, uma das organizações independentes de conservação da natureza mais importantes a nível mundial, coloca Portugal na 6ª Posição do ranking da Pegada Hídrica dos países. É de salientar que de entre os seis países que apresentam uma Pegada Hídrica mais extensa, quatro estão localizados no mediterrâneo Grécia, Espanha, Itália e Portugal. Esta tendência é, segundo o relatório, característico da facilidade de acesso e aparente abundância de água nestes países. Em Portugal, a principal fonte de desperdício de água está pendente com a agricultura. Sistemas de rega obsoletos, mal arquitetados, mal aproveitados e a predominância da agricultura de regadio são os fatores internos principais. Contudo a fatia principal desta Pegada deve-se à excessiva quantidade de produtos agrícolas importados, sobretudo de Espanha. 12

13 A Pegada do Carbono Esta é a Pegada que, na atualidade, as pessoas e as organizações mais utilizam para medir o seu impacto no Planeta e assim poderem preconizar medidas de minimização dessas mesmas marcas. A Pegada do Carbono deriva diretamente do Cálculo da Pegada Ecológica. A Pegada do Carbono tem ganho notoriedade, porque cada vez mais se denotam as alterações climáticas, decorrentes do Aquecimento Global, que é provocado, essencialmente, pela quantidade excessiva de emissão de Gases com Efeito de Estufa, sendo um dos mais abundantes, o CO 2. Para o cálculo da Pegada do Carbono devem ter-se em conta todas as atividades exercidas por uma pessoa, organização ou país, e monitorizar todas as emissões de CO 2 daí decorrentes. Posteriormente, essa medição deve ser comparada com a capacidade de sequestro de CO 2 do meio envolvente. Ou seja, comparar o CO 2 produzido, com a capacidade natural da área circundante para o captar e transformar em oxigénio. Geralmente, obtém-se um valor negativo de Pegada do Carbono, ou seja, o CO 2 emitido é excessivo para a capacidade do meio envolvente o sequestrar, e por isso devem ser tomadas medidas de minimização e de compensação das emissões carbónicas. As medidas de compensação, passam pelo plantio de mais meios biológicos capazes de sequestrar o CO 2. Esses meios podem ser bosques, formações herbáceas e matos, pauis, charcos temporários e turfeiras, sapais, rios e lagos ou ecossistemas agro-pastoris. Todos eles apresentam caraterísticas que lhes conferem capacidade de sequestro de CO 2, sendo que a plantação ou manutenção destes meios deve depender da área onde se inserem versus a capacidade de sequestro. Figura 2 Jardins nos Núcleos de Ermesinde e Lisboa 13

14 3. A Pegada Ecológica do CENFIM O cálculo da Pegada Ecológica é, como já referido na introdução, uma estimativa do impacto que as atividade de uma pessoa, organização ou país têm no Planeta. Deste modo, para o cálculo da Pegada Ecológica do CENFIM, só serão utilizados os valores disponíveis e aceitáveis para a atividade exercida pelo CENFIM. Ou seja, apenas a Área Construída, Área Construída m 2 Número de árvores 200 (valor aproximado) Produção de Carbono 265,9 toneladas Convertendo estes valores em áreas de produtividade e de consumo por pessoa, obtém-se a Pegada Ecológica do CENFIM, que pode ser vista no quadro subsequente. Quadro 3 Parâmetros para o cálculo da Pegada Ecológica do CENFIM. Consumo (ha/pessoa) Bioprodutividade (ha/pessoa) Área Arável - Área de Pastagem - Área de Bosques - 2,38 x 10-5 Área de Mar - - Carbono (produção) 0,023 - Área Construída 3,32 x Total 0,023 0, O défice de consumo de recursos do CENFIM é de 0,023 ha/pessoa, ou seja, o CENFIM, está a gastar mais 2,3% dos recursos que tem disponíveis e que consegue repor. Estabelecendo uma comparação com a população portuguesa, o CENFIM está a gastar menos recursos do que a população portuguesa, em geral, uma vez que os consumos dos portugueses são cerca de 300% a capacidade do Planeta. Mas mesmo assim, o CENFIM não tem um desempenho excelente, uma vez que, por analogia, se todos os portugueses consumissem o mesmo que o CENFIM 14

15 consome dos recursos naturais, Portugal teria que ter aproximadamente o tamanho da Rússia, seriam necessários cerca de 127 vezes a área de Portugal. Figura 3 Países necessários para manter a sustentabilidade, caso os consumos sejam iguais aos do CENFIM. Tendo em conta estes resultados, e apesar de se salvaguardar que a prestação do CENFIM se encontra bem abaixo da média portuguesa, é muito relevante que o CENFIM continue a tomar medidas que minimizem a Pegada Ecológica. Tornando possível a Sustentabilidade, do CENFIM, das pessoas e do País, em todos os pilares: económico, social, ambiental e cultural. 15

16 4. A Pegada Hídrica do CENFIM O consumo de água no CENFIM não é totalmente controlado, uma vez que, em algumas Unidades Orgânicas, não é o CENFIM que paga a fatura da água, e não existe uma contagem da água consumida, este é o caso das U.O. s Porto, Departamentos - Porto, Amarante, Arcos de Valdevez e Santarém. O CENFIM, no primeiro semestre, e contabilizando apenas a água paga, tem um consumo de água de 3235,9 m 3, como ilustrado no quadro seguinte. Quadro 4 Consumos de água contabilizados no CENFIM, no 1º semestre. Núcleos e Consumo Departamentos (m 3 ) Porto - Amarante - O. Azeméis 1,8 Ermesinde 856,0 Trofa 1258,5 A. Valdevez - Lisboa 114,0 M. Grande 16,0 Santarém - T. Vedras 350,0 Peniche 30,0 Sines 0,3 C. Rainha 165,3 Dep. - Porto - Dep - Lisboa 444,0 TOTAL 3.235,9 Para que o cálculo da Pegada Hídrica seja o mais aproximado possível da realidade, deve estimar-se a quantidade de água gasta nas U.O. s em que essa contabilização não é realizada. Assim, considerou-se que o consumo de água dessa U.O. é equivalente ao consumo de água de uma U.O. cujo volume de formação e espaço útil seja semelhante. Porto e Departamentos Porto comparável com Núcleo da Marinha Grande 16 m 3 Amarante comparável com 40% do uso de água no Núcleo da Marinha Grande 6,4 m 3 16

17 Arcos de Valdevez comparável, em 30% dos gastos de água do Núcleo da Marinha Grande 4,8 m 3 Santarém comparável com 25% do consumo no Núcleo da Marinha Grande 4 m 3 Após a verificação dos parâmetros anteriores, e tendo em consideração o seu somatório, o consumo de água estimado, no CENFIM é de 3267,1 m 3. Comparando simplesmente este valor com a disponibilidade de água teremos uma Pegada Hídrica simples, sem contabilizarmos a Água Virtual. Como este é um fator usado recentemente no cálculo da Pegada Hídrica, os dados disponíveis ainda não são exaustivos em todo o tipo de indústrias, sendo que os dados mais abrangentes dizem respeito à agricultura e pecuária e consequentemente só essas indústrias e as associadas podem ter dados mais precisos no cálculo da Pegada Hídrica. Para o cálculo da Pegada Hídrica do CENFIM foram identificados os principais produtos usados na sua atividade, e investigou-se quais os valores de Água Virtual, contida nesses produtos, disponíveis. Apenas foi possível determinar esse valor para alguns produtos, por isso o cálculo desta Pegada é aproximado. Os materiais usados no CENFIM, e para os quais existem dados de Água Virtual, são os apresentados no Quadro 5. Quadro 5 Materiais cuja Água Virtual está contabilizada, e gastos no CENFIM. Material Água Virtual (pesquisa) Água Virtual CENFIM (m 3 ) Papel 10 L por folha (A4) 10490,0 Algodão 2700 L por 500g 2000,7 Couro L por 1kg 2199,5 Portanto, a Água Virtual Total consumida no CENFIM é de ,2 m 3 Logo, o consumo total de água, no CENFIM, contabilizando os consumos diretos e a Água Virtual, é de ,3 m 3. Assim a Pegada Hídrica do CENFIM é de 2,8 m 3 /pessoa. Comparando este valor com a Pegada Hídrica estimada para Portugal, de 52 m 3 /pessoa/ano, então pode dizer-se que a Pegada Hídrica do CENFIM é diminuta. 17

18 5. A Pegada do Carbono do CENFIM As emissões de CO 2 no CENFIM estão, sobretudo, associadas ao consumo de Energia. As principais atividades associadas a estes consumos são as de fornecimento de Energia Elétrica às diversas U.O. s, e à deslocação de pessoas, de automóvel a nível nacional, e de avião em viagens internacionais. Quadro 6 Energia consumida e emissões de CO 2. Energia consumida 1º Semestre Toneladas de CO 2 Energia Elétrica Kwh 129,3 Gasolina 25666,7 L 59,3 Gasóleo 3035,6 L 9,1 Petróleo 6 L 0,013 Gás natural Kwh 6,3 Voos (de Avião) 12 Destinos 61,9 TOTAL 265,9 Fonte: - para conversão em toneladas de CO 2 No primeiro semestre de 2011, o CENFIM, produziu 265,9 toneladas de CO 2. Para compensar este valor, devem existir árvores suficientes, para realizarem a conversão do CO 2. Este cálculo, do número de árvores a plantar, tem por base a pesquisa realizada onde foi identificado um rácio de 1,8 como o número médio de árvores capazes de captar 1 tonelada de CO 2. Levando em consideração este valor são necessárias 479 árvores para sequestrar o CO 2, produzido no CENFIM, nos primeiros seis meses de O CENFIM dispõe de cerca de 230 árvores nas instalações onde se insere e áreas limítrofes, assim o CENFIM precisará de plantar mais 249 árvores para mitigar a sua Pegada do Carbono do 1º Semestre de A plantação de árvores, deve ter também em conta, a preservação das espécies autóctones, dessas espécies aquelas com maior capacidade de sequestro de carbono são o Sobreiro (Quercus suber), a Azinheira (Quercus ilex) e o Teixo (Taxus baccata). Pelo que, caso o CENFIM ache oportuno a plantação de novas árvores estas devem ser prioritárias. 18

19 6. Bibliografia Hoekstra, Arjen Y., et al - The Water Footprint Assessment Manual - Setting the Global Standard 2011, Earthscan. WWF - Relatório Planeta Vivo 2010 Fundo Mundial para a Natureza Outubro de 2010, WWF. CENFIM - Controlo de Objetivos e Indicadores do CENFIM 2º Semestre 2011, Junho de 2011, CENFIM Páginas da Internet consultadas em diversos momentos: ( , 10h45) ( , 10h25) 2&articleID=2608 ( , 16h45) ( , 10h50) ( , 9h10) ( , 9h33) ( , 9h58) ( , 11h10) ( , 9h22) ( , 11h28) 19

20 SEDE E DIRECÇÃO Rua do Açúcar, LISBOA Telef.: Fax: dir@cenfim.pt DEPARTAMENTO DA QUALIDADE, AMBIENTE E SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL Rua da N.ª S.ª da Mão Poderosa ERMESINDE Telef.: Fax: dqaso@cenfim.pt

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