A EXPANSÃO/CONTENÇÃO DO ENSINO EM MINAS GERAIS ( ):UM JOGO POLÍTICO ANA AMÉLIA BORGES DE MAGALHÃES LOPES FACULDADE DE EDUCAÇÃO - BH - UEMG

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1 A EXPANSÃO/CONTENÇÃO DO ENSINO EM MINAS GERAIS ( ):UM JOGO POLÍTICO ANA AMÉLIA BORGES DE MAGALHÃES LOPES FACULDADE DE EDUCAÇÃO - BH - UEMG Esta pesquisa trata da construção da rede de ensino público primário em Minas Gerais, nos primeiros anos da década de 30. Os dados disponíveis indicavam que os movimentos de expansão/contenção das unidades escolares, por serem significativos, não teriam ocorrido acidentalmente. Como, nesse Estado, a força política das oligarquias e o clientelismo sempre foram muito grandes, optou-se por estudar esse processo de expansão/contenção do ensino no contexto político mineiro. As oportunidades de acesso à escola primária em Minas Gerais cresceram consideravelmente no período pré-30. Durante o Governo Antônio Carlos ( ), foi feita uma ampla Reforma do Ensino Primário e Normal, conhecida pelo nome de seu Secretário do Interior e da Justiça, Francisco Campos. Esta reforma, que pode ser considerada uma marco na educação mineira, promoveu a reorganização interna da escola, a reestruturação dos órgãos de administração do ensino, e ao mesmo tempo, a expansão do ensino primário. Nessa época foram criadas 3355 escolas, sendo que, a grande maioria era de escolas rurais (PEIXOTO, p.155) Ao final do Governo Antônio Carlos existiam no Estado unidades de ensino primário 1. A esta grande expansão, seguiu-se um processo inverso: em 1931, inúmeras escolas são fechadas. Só no mês de janeiro, quando as matrículas ainda não haviam sido encerradas, 475 escolas foram suspensas, das quais 440 eram rurais, 10 urbanas e 25 noturnas. Os motivos alegados foram infreqüência, deficiência de matrícula e falta de prédio escolar. Ao final de 1931 restam apenas 2105: são fechadas mais de 3000 escolas o que representa uma redução de 59 %! 2. Posteriormente, em 1934, momento politicamente importante, ocorrem as mudanças mais significativas dessa época: uma redução acentuada nas escolas primárias estaduais - menos 924, acompanhada de um grande aumento nas municipais, de 314 para 1749; o que 1 Esses dados se referem apenas às escolas estaduais, pois em relação aos ensinos municipal e particular verificava-se uma falta absoluta de estatísticas. Só a partir de 1931 tendo sido firmado um convênio entre o Governo Federal e os Estados, é que tem início um estudo mais técnico e uniforme nessa área. 2 Quanto às escolas municipais e particulares, só existem estatísticas a partir de 1932, quando é firmado o convênio entre o governo Federal e os Estados, no ano anterior para a padronização das estatísticas escolares.

2 2 significa um acréscimo de 1435 escolas, das quais 683 estavam localizadas, mais uma vez, na zona rural. Como explicar estas constantes mudanças na política de atendimento escolar em Minas Gerais? O que teria levado o governo mineiro a reduzir o número de escolas, reabrindo-as pouco depois? A criação ou reabertura de escolas seria em função de demandas sociais? Como o governo teria conciliado essas demandas e as limitações da situação econômica? Até que ponto o clientelismo teria influenciado a atitude do governo? Nessa época, em Minas Gerais, já vinha ocorrendo uma intensa articulação política, desde a indicação do sucessor de Antônio Carlos ( ). Apesar de o sistema de coalizões vigente durante a Primeira República ter funcionado bem, uma vez que atendia aos diferentes interesses, cada eleição nacional significava a possibilidade de uma crise. O mesmo acontecia nas eleições estaduais. Foi o que ocorreu em 1929, gerando uma dupla crise: a ruptura da política do café-com-leite e a impossibilidade de um acordo entre os líderes do Partido Republicano Mineiro (PRM), quanto ao candidato à presidência do Estado. No plano federal, a insatisfação estava relacionada à insistência de Washington Luís em indicar como seu sucessor um outro paulista, Júlio Prestes, em lugar de um mineiro, como era esperado. Antônio Carlos, presidente do Estado, que se julgava no direito de aspirar à presidência do País, considerou esse ato uma afronta a Minas Gerais. Ao Estado não restava assim outra alternativa senão aliar-se ao Rio Grande do Sul, pondo fim à coalizão que havia vigorado nas últimas décadas, formando então a Aliança Liberal. A falta de unidade acarretou dificuldades para o Estado. Concordar quanto ao nome dos candidatos e manter a unidade do PRM era essencial para preservar a posição de barganha de Minas. Em decorrência da dissidência, surge a Concentração Conservadora, que apoia a candidatura Júlio Prestes, lançando Melo Viana para substituir Antônio Carlos, agravando a crise partidária. BOMENY (1980) considera que o apoio ao candidato da situação, dado pela Concentração Conservadora, foi um dos elementos mais decisivos para a entrada de Minas no Movimento Revolucionário, mas também comprometeu a candidatura Vargas. Apesar do entusiasmo da campanha da Aliança Liberal, a fraude e a corrupção, que como sempre ocorriam naquela época, continuaram. Com a derrota de Vargas e o fracasso da Aliança Liberal, a oligarquia mineira reinicia as articulações para recuperar o poder perdido. A partir de então, novos líderes irão assumir e articular a revolução.

3 3 É o momento em que, tenentes civis de Minas e Rio Grande do Sul procuram a colaboração dos tenentes revolucionários da década de vinte. Tenentes de um lado, e oligarquias insatisfeitas de outro, vão articular-se, fazendo uma união singular com objetivos nem sempre coincidentes. 3 Após a subida de Vargas ao poder, apesar das tentativas dos tenentes de implantar no país um modelo político que reduzisse tanto quanto possível o domínio das oligarquias, alguns líderes tentam prolongar, em Minas, uma situação típica da República Velha. As peculiaridades políticas do Estado durante o processo de ascensão de Vargas ao poder, permitem esta situação. Como o Presidente Vargas necessitava do apoio de Minas, aos poucos o Estado começa a recuperar sua influência no plano federal, mas em condições que o tornam um cliente político de Vargas. Olegário Maciel, presidente do Estado, mesmo tendo sido mantido em seu cargo pela sustentação que dera ao movimento revolucionário, pelas dificuldades econômicas enfrentadas em Minas Gerais, necessitava do apoio do Governo Federal. A redução drástica da produção cafeeira, atividade mais importante do Estado, com a decorrente queda da arrecadação e aumento da dívida pública, levaram o Estado à crise econômica e financeira. (DINIZ, 1981) A lei eleitoral de 1932 que permitiu a criação de partidos estaduais deu início a um processo de reorganização das forças políticas mineiras e possibilitou a criação do Partido Progressista (PP). Mas ainda que o PP, como partido do presidente do estado/interventor, tenha tido uma relação de compromisso com o governo central, guardou muitas das características de um partido regional, mantendo em suas propostas princípios oligárquicos: fortalecimento e coalizão das forças regionais, aceitação do federalismo e ainda das tradições democráticas. A forma como foi organizado, e a defesa destas questões, mostram mais uma vez a força da oligarquia mineira. Mesmo Vargas, por necessitar do apoio do Estado durante o processo de constitucionalização do País, utiliza-se dos tradicionais líderes políticos estaduais para a realização de seus interesses. Em fevereiro de 1933, tem início um processo de mobilização política com vistas à eleição dos representantes à Assembléia Constituinte. As articulações políticas continuam intensas. A morte inesperada de Olegário Maciel ( ), justamente quando a situação em Minas parecia tranqüila, trouxe um novo problema: a substituição do presidente do Estado. A necessidade de indicação de um interventor se impunha. 3 MONTEIRO, p. 167.

4 4 Controlar a situação em Minas era fundamental, pois além da força política do Estado, a morte de Maciel coincidiu com a abertura política e a instalação da Assembléia Nacional Constituinte. Como era necessário equilibrar as forças nacionais, para Getúlio o apoio do Partido Progressista mineiro seria indispensável. Foi em uma lista com seis nomes de membros do partido situacionista, que Vargas escolheu para interventor Benedito Valadares, um obscuro deputado do PP, surpreendendo a todos. Para Vargas, a nomeação de Valadares tinha sido uma vitória: a partir de então tinha um interventor fiel e descomprometido com as diferentes facções políticas do Estado. Segundo WIRTH (1982), com Valadares no poder, a situação pouco mudou. Mantendo posição de cliente de Vargas, intermediava a ajuda Federal,...tornando-se conhecido mestre em conceder pistolões. Administrando com mão firme, constituiu sua própria base política. Quanto a acabar com os coronéis, Valadares não era um reformista e inúmeros chefes locais entraram na linha 4. Assim, mesmo após o início do Período Vargas, quando o Governo Federal pretende centralizar o poder, tendo em vista a modernização do país, observa-se que a oligarquia mineira mantém o seu poder político, utilizando-se das mesmas práticas que a Revolução de 30 pretendia derrotar. Mesmo após a nomeação de Valadares, um aliado fiel, como interventor, com a abertura política algumas questões precisavam ser resolvidas: garantir a elegibilidade do presidente e seus interventores, a sua própria eleição para presidente constitucional e, especificamente em Minas, a eleição dos constituintes e de Benedito Valadares. No dia 17 de julho Getúlio Vargas é eleito presidente constitucional. Nesse mesmo mês, a comissão executiva do PP começa a reunir-se para indicar seu candidato à Presidência do Estado e elaborar as chapas para a Constituinte Mineira e a Câmara do Deputados. Os diretórios municipais do partido são consultados a respeito. São realizadas inúmeras reuniões para debater a questão. Valadares era o candidato provável, mas em setembro a direção do PP decide não indicar seu candidato, deixando a decisão para a Assembléia Constituinte. No dia 14 de outubro foi realizada a eleição para a Assembléia Constituinte e nos primeiros dias de abril de 1935 Valadares é eleito governador do Estado. Assim, retomando a questão colocada inicialmente, as constantes mudanças na política de atendimento escolar em Minas Gerais, qual teria sido a influência do clientelismo no 4 WIRTH, p. 172.

5 5 processo de expansão/contenção do ensino, nos primeiros anos da década de 30? A criação ou reabertura de escolas seria em função de demandas sociais? Como os dados relativos ao período em estudo encontravam-se organizados apenas em relação ao total de escolas existentes por ano, procedeu-se a um levantamento na Coleção das Leis e Decretos do Estado e no Minas Gerais, nos três primeiros meses do ano, considerandose os dados relativos à expansão e contenção de escolas. Optou-se por esse período em função da matrícula (2 a 31 de janeiro - art Decreto A de 15 de outubro de 1927) e do início das aulas (1 o de fevereiro - art. 291 do mesmo decreto). Em 1931, nos meses pesquisados nenhuma escola foi criada, sendo restauradas apenas 7 em janeiro, 21 em fevereiro e 109 em março. Por outro lado, só no mês de janeiro, quando as matrículas ainda não haviam sido encerradas, 475 escolas foram suspensas, das quais 440 eram rurais, 10 urbanas e 25 noturnas. Nos dois meses seguintes, foram encontrados os atos de suspensão de 30 e 8 escolas, respectivamente. No ano seguinte, 1932 há uma pequena recuperação do número de escolas estaduaissãc mais 325. Como para esse ano os dados já são mais completos, incluindo as escolas municipais e as particulares, sabe-se que existiam ao todo Já em 1933 percebe-se uma pequena redução no total- menos 45- caindo para Mas, considerando-se a localização, há uma redução das escolas urbanas e distritais e um aumento das escolas rurais: são mais 525. Como explicar estas constantes mudanças na política de atendimento escolar em Minas Gerais? Com efeito, durante o governo Olegário Maciel ( ), Minas enfrentou grandes dificuldades financeiras geradas principalmente pela queda da produção cafeeira com a conseqüente redução da arrecadação e aumento da dívida pública. Àquela época, o setor dinâmico da indústria mineira era o de alimentos, principalmente laticínios e açúcar, produzidos nas regiões do Centro, Mata e Sul. A indústria metalúrgica, que posteriormente iria ser responsável pelo desenvolvimento do Estado, ensaiava os seus primeiros passos. (DINIZ, 1981) A participação de Minas na Aliança Liberal também contribuiu para as dificuldades financeiras. Por ter se unido ao Rio Grande do Sul, não apoiando o candidato da situação, o Estado sofreu restrições econômicas impostas, em represália, por Washington Luiz. Nesse contexto, logo no início de 1931, o governo mineiro dá início a um programa de recuperação financeira, no qual se incluem: cobrança de débitos devidos ao Estado, obtenção de empréstimos junto ao Governo Federal, corte de salários (inclusive dos professores).

6 6 A contenção de despesas afeta diretamente a educação. Além da redução drástica do número de escolas, é feito um corte significativo no total das despesas: de :454$400 como previsto na Lei 1.231, de 22 de outubro de 1930 (que fixa a despesa e orça a receita para o orçamento de 1931), para :600$000 conforme Decreto (que modifica o orçamento de 1931). O governo preocupa-se em mostrar, na administração estadual, uma orientação isenta de interesses políticos. A proposta do Secretário da Agricultura, Indústria e Comércio, Noronha Guarani, era afastar da administração pública a influência dos políticos, dando ao governo mineiro uma orientação técnica e de plena eficiência 5. Essa preocupação se mantém durante todo esse período. A partir daí, o governo dá início a um projeto de modernização da economia que incluía a melhoria das condições de infra-estrutura, o aproveitamento de recursos minerais, etc. Nesta mesma época, de novembro de 1931 a julho de 1932, o jornal Estado de Minas promoveu um inquérito sobre o desenvolvimento e as atividades dos municípios mineiros, incluindo o atendimento escolar à população. Não foi encontrada nenhuma referência ao que deu origem à pesquisa, mas as informações referentes ao ensino são muito significativas. Foram localizadas 75 entrevistas, das quais apenas uma não faz menção à educação. Nas demais, quase todos os prefeitos referem-se às escolas que haviam sido cortadas no início de 1931, indicando o número existente anteriormente, e alegando que a freqüência às mesmas atendia às exigências legais, muitas vezes ultrapassando o mínimo exigido de 30 a 35 alunos para as escolas rurais e 35 a 40 para as escolas distritais, determinadas por lei (art. 260 e 261 do Decreto A de ). Percebe-se uma preocupação em mostrar os esforços que vinham sendo desenvolvidos pelas municipalidades no sentido de ampliar o atendimento à população, ou em explicar, quando a prefeitura mantém um número reduzido de escolas ou não as mantém, que isso ocorre por falta de recursos e ainda pelo fato de concorrer com 10% das rendas para o Fundo Escolar 6. Alguns entrevistados referem-se também à boa qualidade de suas escolas e à dedicação dos professores. Especificamente quanto à oferta de vagas para um atendimento satisfatório às necessidades da população em idade escolar, em 74 entrevistas apenas dois prefeitos afirmam que a instrução atende perfeitamente às necessidades do município. 5 ESTADO de Minas, Lei 989/27

7 7 Em 32 depoimentos os prefeitos não dizem claramente se as escolas atendem às necessidades de todas as crianças. Entre estes, um pequeno número refere-se à educação de forma bastante sucinta. Mesmo entre estes, pelos dados indicados é possível concluir que em alguns lugares a freqüência às escolas estava muito além do determinado pela legislação. Em um último grupo, em que se incluem 40 entrevistados, estes afirmam claramente que o ensino primário não corresponde às necessidades locais 7. Assim, o quadro que emerge desses depoimentos é bastante diverso daquele apresentado pelo governo mineiro: infreqüência, deficiência de matrícula e falta de prédio escolar Percebe-se, pois, que existia uma demanda pela educação na zona rural. A preocupação dos prefeitos em expandir as escolas em seus municípios e em divulgar as suas realizações parece indicar a importância da educação naquelas regiões. Sem dar uma explicação aos leitores, em julho de 1932, o jornal Estado de Minas cessa a publicação da pesquisa feita junto aos prefeitos das cidades do interior, e que incluía questões sobre a educação. É possível que as reivindicações feitas tenham continuado, pois no dia 28 de dezembro de 1932 foi publicado o Decreto , possivelmente em resposta a estas demandas. A partir daí, 50% da contribuição dos municípios para o Fundo Escolar passa a ser destinada à manutenção das escolas rurais, urbanas, diurnas e noturnas, isoladas ou reunidas (art. 4 o ). Além disso o Secretário da Educação ficava autorizado a restaurar o ensino em quaisquer das escolas suspensas e sempre que houver a competente proposta do prefeito do município em que forem situadas (art. 5 o, grifo nosso). Assim, a decisão sobre a abertura de escolas dependia do secretário, da existência de verbas, da solicitação dos prefeitos, o que era uma forma de valorizar as administrações locais, viabilizando uma troca de favores entre o secretário e os chefes locais. Essas mudanças na legislação indicam que mesmo num momento de dificuldades financeiras o governo estava atento às reivindicações que pudessem trazer um retorno político. Apesar de as entrevistas transmitirem o interesse da população apenas via discurso dos prefeitos, ainda assim apontam para a existência de uma demanda reprimida pelo acesso às oportunidades de ensino. Daí a preocupação dos chefes municipais com a ampliação do número de vagas no ensino primário. Para eles, certamente, abertura de escolas significava retorno político. Outros medidas de caráter político já haviam sido adotados pelo governo com o Decreto /32. Foram feitas pequenas modificações na legislação, mas que permitiram 7 PREFEITO de Piranga, Miguel Baptista. Estado de Minas, , p. 3.

8 8 maior flexibilidade na contratação de inspetores escolares, diretores de escola, dando ao Secretário da Educação a possibilidade de utilização política da nomeação. A partir de janeiro de 1933, algumas escolas são restauradas ou criadas. De um total de setenta e cinco cidades que tiveram seus prefeitos entrevistados, vinte e seis tiveram escolas criadas ou restauradas e quatro transferidas, no primeiro semestre daquele ano. Este número torna-se mais expressivo quando consideramos que 134 escolas foram fechadas. As pesquisas realizadas na Coleção de Leis e Decretos do Estado e nos Atos do Secretário, publicados no Minas Gerais, mostraram que a criação de escolas, naquele período, não obedecia a critérios legais. A legislação em vigor na época determinava em seu Art. 257 que a instalação das escolas novamente creadas realizar-se-á no vigésimo dia após a abertura da matrícula 8 e nenhuma escola deveria ser instalada no segundo semestre. (Regulamento do ensino Primário- Decreto n A/1927, p.1217) Mesmo assim, os dados indicavam que, em 1933, no mês de janeiro, nenhuma escola foi criada ou restaurada. De fevereiro a junho, foram criadas pelo governador 28 escolas rurais e 3 urbanas, tendo sido restauradas 255 unidades (incluindo os meses de julho e agosto), das quais 241 estavam localizadas na zona rural. Quanto a 1934, apesar das estatísticas do ensino indicarem um grande crescimento das escolas administradas pelos municípios, e as da zona rural, de janeiro a abril nenhuma escola foi criada ou restaurada. Contudo, a partir de maio, as pesquisas nos documentos da época indicaram um acréscimo de 688 escolas principalmente entre os meses de julho a outubro, em sua maioria rurais. Se para Noraldino Lima, Secretário da Educação ( ), além da infrequência e deficiência de matrícula 9, os recursos escassos, as dificuldades financeiras explicariam a redução das despesas com a educação, o movimento oposto, isto é, a criação ou restauração de escolas, poderia, então, ser explicado pela recuperação financeira? Como já foi mencionado, no início da década de 30, Minas Gerais realmente enfrentou dificuldades financeiras. DINIZ (1981) diz que a queda na exportação do café e, em conseqüência, a redução na arrecadação, não foi compensada pela produção de outros artigos. O aumento da produção de alimentos estava voltado para o consumo próprio, uma vez que a maioria da população vivia na zona rural ou em pequenas cidades, vinculadas ao setor agropecuário. Em conseqüência há um aumento constante da dívida pública. Com freqüência 8 O mesmo Regulamento determinava que as matrículas deveriam ser feitas no mês de janeiro. 9 Argumento utilizado em 1931, quando inúmeras escolas são fechadas.

9 9 a despesa realizada é maior que a receita arrecadada, sendo que esses problemas persistem durante toda a década de 30. Mas, independentemente da situação financeira, o processo da expansão é retomado, mesmo com um crescimento significativo do endividamento do governo mineiro. Em 1934 cresce o número de escolas, apesar da queda na arrecadação e um grande aumento da dívida. É possível que tanto o aumento do número de escolas quanto da dívida sejam explicados pela constitucionalização do país e a realização das eleições estaduais. Em momentos como esse, os interesses políticos impunham-se às pressões financeiras. Assim, os dados apontam para a existência de interesses políticos orientando a ação do governo. Com a reabertura ocorrida após a Revolução Constitucionalista de 1932, tem início o processo de reorganização partidária, desencadeado pelo próprio Vargas, tendo como objetivo imediato a eleição para a Assembléia Nacional Constituinte. O Decreto , de 14 de maio de 1932, fixava para 3 de maio de 1933 a eleição dos constituintes. Como lembra GOMES (1981),...de novembro de 1932 a abril de 1933, quando se encerram os prazos para o alistamento eleitoral e para a inscrição de candidatos, são criados ou reorganizados uma série de partidos no país 10. Nessa época, como já foi dito, criou-se em Minas o Partido Progressista. Tanto o novo partido quanto o PRM precisaram estruturar-se. A organização dos diretórios municipais poderia explicar a reabertura das escolas na zona rural, ocorrida em 1933? No final do ano anterior, o Decreto /32 já havia conferido ao Secretário da Educação o poder de restaurar escolas. Quanto a 1934, o crescimento do número de instituições de ensino ocorreu exatamente no momento da eleição dos constituintes mineiros que, por sua vez, iriam escolher o novo governador. De maio a outubro (a eleição ocorreu no dia 14 daquele mês) inúmeras escolas são criadas ou restauradas - especialmente aquelas situadas na zona rural. Isto é, nas regiões que poderiam trazer maior rendimento eleitoral. Significativamente, em 30 de abril de 1934, havia sido publicado o Decreto , transferindo para os municípios o custeio das despesas com o ensino primário rural, mas isentando-os da contribuição anual de 10% de suas rendas para o Estado, a qual seria revertida em benefício dessas escolas. Em maio as escolas voltam a ser restauradas ou criadas. Referindo-se à eleição dos constituintes mineiros em 1934, um contemporâneo de Valadares diz: 10 GOMES, p. 20.

10 10 É de ver que o interventor Benedito Valadares, candidato ao governo constitucional de Minas, pudera manobrar no seu interesse pessoal a poderosa máquina oficial. Como a sua eleição se faria por via indireta, a saber, pelos deputados à Constituinte Mineira, cuidou de eleger os seus eleitores. E valeu tudo. Política, pressão, empregos, vantagens, com a cornucópia das graças generosamente aberta 11. Assim, com o desenvolvimento da pesquisa, os dados mostraram a força do clientelismo político em Minas Gerais, e que a oferta de escolas era uma forma de conquistar eleitores. Os momentos de crescimento da rede de escolas públicas coincidiram exatamente com os momentos politicamente importantes. Assim, em 1931, pressionado pelas dificuldades financeiras o governo procura reestruturar o sistema de ensino, racionalizando-o. Inúmeras escolas são fechadas. Mas face às necessidades políticas, reformula a legislação e retoma o processo de expansão, sobretudo em 1934, momento da eleição dos constituintes mineiros que iriam escolher o governador do Estado. Nesse ano, inúmeras escolas são criadas ou restauradas, especialmente na zona rural. Insto é, naquelas regiões que poderiam trazer maior rendimento eleitoral, transformando a interferência do Estado na educação em um jogo político. 11 CHAGAS, p. 109.

11 BIBLIOGRAFIA Fontes Documentais COLEÇÃO das Leis e Decretos do Estado de Minas Gerais Imprensa Oficial. JORNAL Estado de Minas JORNAL Folha de Minas JORNAL Minas Gerais MINISTÉRIO da Educação e Saúde. Diretoria de Estatística Convênio de Estatísticas Educacionais. O Ensino no Brasil ano I Rio de Janeiro, Imprensa Oficial, MINISTÉRIO da Educação e Saúde. Serviço de Estatística da Educação e Saúde. O Ensino no Brasil em Rio de Janeiro, Imprensa Nacional, SECRETARIA da Educação e Saúde Pública. Estatística do Ensino ano II Convênio Nacional de Estatísticas Educacionais. Belo Horizonte, Imprensa Oficial do Estado de Minas Gerais, Obras De Referência BOMENY, Helena Maria Bousquet. A Estratégia da conciliação: Minas Gerais e a abertura política dos anos 30. In: GOMES, Angela Maria de Castro (Org.). Regionalismo e Centralização Política: Partidos e Constituinte nos anos 30. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, p (Brasil, Século 20). CHAGAS, Paulo Pinheiro. Depoimento de um Contemporâneo da Revolução de 30 em Minas. Seminário de Estudos Mineiros 6. Belo Horizonte: UFMG/PROED, p , p. (Séries não periódicas; 2). DINIZ, Clélio Campolina. Estado e capital estrangeiro na industrialização mineira. Belo Horizonte, Imprensa Oficial: UFMG, p. DULCI, Otávio Soares. Minas Gerais: Continuidade e Mudança. Revista de Cultura Política, São Paulo, n.7, p , GOMES, Ângela Maria de Castro. Confronto e Compromisso no Processo de Constitucionalização ( ) In: História Geral da Civilização Brasileira Tomo III O Brasil Republicano, 3 Volume Sociedade e Política ( ), v. 10, São Paulo: Difel/Difusão, p p. MONTEIRO, Norma de Góes. A Revolução de 30: Vargas e sua Luta pela Hegemonia Política em Minas. Seminário de Estudos Mineiros 6. Belo Horizonte: UFMG/PROED, p p. (Séries não periódicas; 2). PEIXOTO, Ana Maria Casasanta. Educação no Brasil: anos vinte. São Paulo: Loyola, p. (Coleção Educ-Ação). WIRTH, John D. O fiel da balança: Minas Gerais na Federação Brasileira. Tradução de Maria Carmelita Pádua Dias. Rio de Janeiro: Paz e Terra, p. (Coleção Estudos Brasileiros; v.15).

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