TUTORIAL SOBRE EXPORTAÇÃO DE MATERIAL BIOLÓGICO Última Atualização: 21/08/2013.

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1 TUTORIAL SOBRE EXPORTAÇÃO DE MATERIAL BIOLÓGICO Última Atualização: 21/08/2013. Este tutorial, desenvolvido pelo Núcleo de Inovação Tecnológica do Centro de Pesquisas René Rachou, Unidade Técnico-Científica da Fundação Oswaldo Cruz, visa explicar e ordenar os procedimentos necessários para exportar material bilógico. 1º) Termo de Transferência de Material Nos casos de envio de material biológico, é necessário que as duas instituições, nacionais e/ou estrangeiras, firmem um Termo de Transferência de Material ou um Acordo de Cooperação Técnica. Para mais detalhes, consulte o NIT. 2º) Autorização de Acesso e Remessa do Patrimônio Genético Se a pesquisa envolver acesso ao patrimônio genético, é necessário solicitar ao CNPq uma Autorização de Acesso e Remessa do Patrimônio Genético. Para mais detalhes, consulte o NIT. Pelo contrário, se a pesquisa não envolver acesso ao patrimônio genético, desconsidere este item. 3º) Licença de Exportação Nos casos de exportação de material biológico, é necessário solicitar a Licença de Exportação ao IBAMA. Para tanto, acesse o SISTEMA CITES 1, utilizando a mesma senha do SISBIO. Se tiver dúvidas, consulte o Manual do Sistema CITES 2. Se mesmo assim as dúvidas persistirem, entre em contato direto com as equipes que analisam e expedem a Licença de Exportação. Se o material a ser exportado é proveniente da flora, ligar no telefone (61) Se o material for proveniente da fauna, ligar no telefone (61) Observação 1: A Licença de Exportação é expedida na sede do IBAMA em Brasília e enviada pelos CORREIOS ao interessado. Entre a solicitação no SISTEMA CITES e a chegada do documento decorrem aproximadamente 20 dias. Observação 2: Durante estes 20 dias, necessários à expedição da Licença de Exploração, o interessado deve adiantar os procedimentos referidos nos itens de 4 a 9 deste tutorial. 4º) Autorização de Exportação 1 SISTEMA CITES: < 2 MANUAL DO SISTEMA CITES: <

2 Dependendo do material biológico a ser exportado, poderá ser necessário solicitar uma Autorização de Exportação, ou um Certificado de Origem, ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Como existem vários critérios para definir a necessidade dessa autorização, é aconselhável que o interessado entre em contato com o MAPA e pergunte se eles fiscalizam a exportação do tipo de material que se deseja exportar. Esse contato pode ser feito com o MAPA de Belo Horizonte no telefone (31) Pedir para falar com o Dr. Serguei Brener (serguei.brener@agricultura.gov.br) ou com o Rodolfo de Moraes Júnior (rodolfo.moraes@agricultura.gov.br). Caso informem que não fiscalizam este tipo de exportação, desconsiderar este item. Por outro lado, se informarem que fiscalizam, pergunte quais os documentos serão necessários para requerer a Autorização de Exportação ou o Certificado de Origem. Prepare estes os documentos e aguarde novas instruções dispostas no item 10 deste mesmo tutorial. 5º) Petição-Termo de Responsabilidade Como parte de suas competências, a ANVISA fiscaliza a exportação de material biológico humano. Portanto, não fiscaliza parasitas isolados, plantas, etc. Contudo, caso tenha dúvidas sobre a competência da ANVISA para fiscalizar o material a ser exportado, envie um para gipaf@anvisa.gov.br e, após descrever o material a ser exportado e informar o país importador, pergunte se é necessária anuência da ANVISA para que o material possa ser envido àquele país. Em caso de dúvidas, entre em contato com a Gerência de Inspeção de Produtos e Autorização de Empresas em Portos, Aeroportos, Fronteiras e Recintos Alfandegados (GIPAF) pelo telefone (61) ou (61) Se o material não se submete à fiscalização da ANVISA, ou mesmo tenha obtido resposta negativa à consulta por , redija uma Declaração de Dispensa de Fiscalização (peça um modelo ao NIT). Se o material se submete à fiscalização da ANVISA, preencher o formulário de Petição-Termo de Responsabilidade. Este documento deverá acompanhar a embalagem do material para que os fiscais da ANVISA façam a fiscalização no aeroporto. 6º) Import Permit

3 Muitos países estrangeiros impõem restrições à entrada de material biológico em seu território. Por isso, é necessário perguntar às autoridades de fiscalização sanitária do país importador se há impedimentos à entrada do material biológico em questão. Se houver impedimentos, o interessado deve cumprir as exigências solicitar à autoridade estrangeira um Import Permit. Se não houver restrições, prepare uma Declaração que Substitui o Import Permit (pedir modelo ao NIT). 7º) Nota Fiscal Na maioria das vezes o material a ser exportado não se submete à emissão de nota fiscal. Contudo, mesmo neste caso, é importante declarar tal condição mediante uma Declaração de Isenção de Emissão de Nota Fiscal (pedir modelo ao NIT), endereçada ao Departamento de Exportação da Receita Federal. Para preencher a declaração, consulte o Código NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul) 3. Após preenchida a declaração, aponha-lhe um carimbo com o CNPJ do CPqRR. 8º) Aval da Diretoria A fim de racionalizar os trâmites administrativos, a assinatura do Diretor da Unidade deve ser solicitada somente depois de reunida toda esta documentação: a) Se aplicável ao caso, Declaração de Isenção de Emissão de Nota Fiscal (ver item 7 deste tutorial); b) Se aplicável ao caso, Formulário-Requerimento para Exportação (ver item 4 deste tutorial); c) Se aplicável ao caso, Declaração de Ciência sobre a Exportação (ver item 4 deste tutorial); d) Se aplicável ao caso, Petição-Termo de Responsabilidade (ver item 5 deste tutorial). 9º) Embalagem Ao enviar uma encomenda para o exterior o remetente deve observar o seguinte conjunto normas e procedimentos relacionados à embalagem: a) Afixar etiqueta na embalagem em que se leia: CORREIOS, ATENÇÃO! A saída efetiva desta encomenda do território nacional deve ser feita pelo Aeroporto Internacional de São Paulo Governador André Franco Montoro (Guarulhos), em atenção à Instrução Normativa 188/08 do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA); b) Observar as normas da International Air Transport Association (IATA); 3 CÓDIGO NCM: < ou <

4 c) Observar as normas nacionais e internacionais de biossegurança; d) Se aplicável ao caso, afixar a etiqueta relativa à legislação de acesso ao patrimônio genético (ver item 2 deste tutorial). 10º) Autorização de Exportação (continuação) Se o MAPA informou que não fiscaliza este tipo de exportação (ver item 4 deste tutorial), desconsidere este item. Por outro lado, se informou que fiscaliza, o interessado deverá requer a este órgão uma Autorização de Exportação, ou, se for o caso, um Certificado de Origem. Tal requerimento deve estar acompanhado da seguinte documentação: a) Formulário-Requerimento para Exportação (fornecido pelo MAPA); b) Declaração de Ciência sobre a Exportação, emitida pelo Diretor da Unidade (pedir modelo ao NIT); c) Cópia do Ato Administrativo que nomeou o Diretor da Unidade; d) Cópia do Termo de Transferência de Material, ou, se for o caso, do Acordo de Cooperação Técnica, (ver item 1 deste tutorial); e) Uma via da Licença de Exportação (expedida pelo IBAMA) (ver item 3 deste tutorial); f) Cópias do RG e do CPF do pesquisador responsável; g) Comprovante de cadastro da Unidade no CNPJ; h) Demais documentos que o MAPA houver solicitado (ver item 4 deste tutorial). A documentação deve ser entregue no seguinte endereço: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Serviço de Saúde Animal, Av. Raja Gabaglia, nº 245, Bairro Cidade Jardim, Belo Horizonte, Minas Gerais, CEP Entre a protocolização do Formulário-Requerimento para Exportação, acompanhado de toda a documentação necessária, e a expedição da Autorização de Exportação, ou documento que o valha, correm aproximadamente 3 dias. Por fim, quando o interessado for chamado para buscar a Autorização de Exportação, ou documento que o valha, deverá portar o material, já embalado, para que receba o lacre do MAPA. 11º) Shipping Documents Observados os procedimentos, referidos no item 9 deste tutorial, o interessado deve afixar um envelope na externa da embalagem com os dizeres Shipping Documents.

5 Dentro do envelope, que não deve ser fechado, insira os seguintes documentos: a) Cópia do Termo de Transferência de Material ou do Acordo de Cooperação Técnica (ver item 1 deste tutorial); b) Uma via da Licença de Exportação, expedida pelo IBAMA (ver item 3 deste tutorial); c) Import Permit ou Declaração que Substitui o Import Permit (ver item 6 deste tutorial); d) Nota Fiscal ou Declaração de Isenção de Emissão de Nota Fiscal, endereçada à Receita Federal (ver item 7 deste tutorial); e) Petição-Termo de Responsabilidade ou Declaração de Dispensa de Fiscalização, endereçada à ANVISA (ver item 5 deste tutorial); f) Se aplicável ao caso, cópia da Autorização de Acesso e Remessa, expedida pelo CNPq (ver item 2 deste tutorial); g) Se aplicável ao caso, Autorização de Exportação, ou documento que o valha, emitida pelo MAPA (ver itens 4 e 10 deste tutorial); h) Outros documentos que porventura forem necessários a esta exportação em específico. 12º) Formulário Verde para Exportação Este formulário, endereçado aos CORREIOS, deve ser retirado no Setor de Expedição e Protocolo da Unidade. 13º) Exportar Entregar a caixa contendo o material biológico e o Formulário Verde para Exportação no Setor de Expedição e Protocolo da Unidade.