FRANCISCO JOSÉ MENDES PEREIRA BUSINESS PROCESS MANAGEMENT PROPOSTA XPDL E BPEL. Tese de Mestrado. Mestrado em Sistemas de Informação

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "FRANCISCO JOSÉ MENDES PEREIRA BUSINESS PROCESS MANAGEMENT PROPOSTA XPDL E BPEL. Tese de Mestrado. Mestrado em Sistemas de Informação"

Transcrição

1 ESCOLA DE ENGENHARIA FRANCISCO JOSÉ MENDES PEREIRA BUSINESS PROCESS MANAGEMENT PROPOSTA DE FRAMEWORK COMPARATIVA DAS TECNOLOGIAS XPDL E BPEL Tese de Mestrado Mestrado em Sistemas de Informação Trabalho efetuado sob a orientação do Professor Doutor Jorge Oliveira e Sá OUTUBRO 2011

2 DECLARAÇÃO Nome Endereço eletrónico: Telefone: / Número do Bilhete de Identidade: Título dissertação /tese Orientador(es): Ano de conclusão: Designação do Mestrado: Nos exemplares das teses de doutoramento ou de mestrado ou de outros trabalhos entregues para prestação de provas públicas nas universidades ou outros estabelecimentos de ensino, e dos quais é obrigatoriamente enviado um exemplar para depósito legal na Biblioteca Nacional e, pelo menos outro para a biblioteca da universidade respetiva, deve constar uma das seguintes declarações: É AUTORIZADA A REPRODUÇÃO INTEGRAL DESTA TESE/TRABALHO APENAS PARA EFEITOS DE INVESTIGAÇÃO, MEDIANTE DECLARAÇÃO ESCRITA DO INTERESSADO, QUE A TAL SE COMPROMETE; Universidade do Minho, / / Assinatura: ii

3 AGRADECIMENTOS Ao meu avô e à minha madrinha, que já partiram mas a quem dedico esta dissertação, pela educação e valores transmitidos. Muito obrigado. Aos meus pais e irmão, pelo apoio durante a minha vida académica. À minha namorada pela motivação e apoio durante a elaboração desta dissertação. Ao professor doutor Jorge Oliveira e Sá, pela paciência e disponibilidade demonstrada. iii

4 RESUMO O Business Process Management (BPM) permite que as organizações obtenham vantagens competitivas através da otimização dos seus processos. A intensificação da procura de BPM pelas organizações obriga a que as tecnologias associadas a esta prática estejam a sofrer constantes evoluções de forma a corresponder às necessidades de quem implementa soluções BPM. XPDL e BPEL são dois formatos standards que surgiram para dar reposta a um conjunto de necessidades. XPDL procurou guardar os modelos efetuados em BPMN, permitindo desta forma que o modelo de processo possa ser utilizado pelas restantes ferramentas de BPM. BPEL tem um objetivo de orquestração de serviços no modelo de processo, isto é, garantir através da execução de processos a integração das várias plataformas informáticas através de uma arquitetura orientada a serviços. A modelação de processos através de BPEL é bastante complexa, assim, para contornar esta complexidade, a modelação dos processos faz-se com a notação padrão BPMN, no entanto, esta notação nem sempre é compatível com o BPEL. Os modelos elaborados em BPMN para serem executados por BPEL não podem ser guardados em XPDL, isto porque, XPDL não tem elementos que permitam uma equivalência para BPEL. Estes problemas vêm levantar algumas questões, como por exemplo, que tecnologia deve ser selecionada para determinado caso BPM. O objetivo deste estudo consiste em identificar as diferenças e pontos comuns entre XPDL e BPEL, bem como propor um modelo que apoie na seleção de um BPMS. Assim, esta proposta de trabalho será realizada em duas fases: Na primeira fase será realizada uma contextualização histórica da evolução das tecnologias, de forma a perceber o porquê do seu aparecimento e que necessidades veio colmatar, bem como, a identificação de diferenças e pontos comuns entre as duas tecnologias. Numa segunda fase, é pretendido estabelecer um framework capaz de ajudar a identificar um BPMS que deve ser utilizado em determinado tipo de caso. Palavras chave: BPM, BPMN, XPDL, BPEL, BPMS iv

5 ABSTRACT Business Process Management (BPM) enables organizations to gain competitive advantage by optimizing their processes. The growing demand for BPM organizations requires that the technologies associated with this practice are undergoing constant evolution in order to meet the needs of those who implement BPM solutions. XPDL and BPEL are two standard formats that have emerged to give response to a set of needs. XPDL sought to keep the models made in BPMN, thus allowing the process model can be used by other BPM tools. BPEL is an orchestration of services aimed at the process model, ie to ensure the execution of processes through the integration of multiple computer platforms through a service-oriented architecture. The modeling of processes using BPEL is quite complex, so in order to avoid this complexity, the process modeling is done with the BPMN standard notation, however, this notation is not always compatible with BPEL. The models developed in BPMN to BPEL to be executed cannot be stored in XPDL, because XPDL has no elements that allow a match to BPEL. These problems have to raise some issues, for example, that technology should be selected for a particular case BPM. The aim of this study is to identify the differences and commonalities between XPDL and BPEL and propose a model that supports the selection of a BPMS. Thus, this proposed work will be done in two phases: In the first phase will be done a historical context of technological developments in order to understand the reason of its appearance and what needs to fulfill, as well as the identification of differences and commonalities between the two technologies. In a second phase is intended to establish a framework that can help to identify a BPMS to be used in a particular case. Keywords: BPM, BPMN, XPDL, BPEL, BPMS v

6 ÍNDICE AGRADECIMENTOS... III RESUMO... IV ABSTRACT... V ÍNDICE... VI LISTA DE FIGURAS... IX LISTA DE TABELAS... X LISTA DE SIGLAS... XI 1 INTRODUÇÃO PROBLEMA QUESTÃO DE INVESTIGAÇÃO CONTRIBUIÇÕES OBJETIVOS ABORDAGEM METODOLÓGICA ESTRUTURA DA DISSERTAÇÃO ENQUADRAMENTO TEÓRICO BUSINESS PROCESS MANAGEMENT (BPM) BUSINESS PROCESS MODEL AND NOTATION (BPMN) PROCESS DEFINITION LANGUAGE (XPDL) BUSINESS PROCESS EXECUTION LANGUAGE (BPEL) BPMSUITES (BPMS) OBJECT MANAGEMENT GROUP (OMG) WORKFLOW MANAGEMENT COALITION (WFMC) ORGANIZATION FOR THE ADVANCEMENT OF STRUCTURED INFORMATION STANDARDS (OASIS) WORKFLOW vi

7 2.10 BUSINESS ACTIVITY MONITORING (BAM) PADRÕES WORKFLOW BASIC CONTROL FLOW PATTERNS ADVANCED BRANCHING AND SYNCHRONIZATION PATTERNS STRUCTURAL PATTERNS PATTERNS INVOLVING MULIPLE INSTANCES STATE-BASED PATTERNS CANCELLATION PATTERNS NEW PATTERNS WORKFLOW CONCLUSÕES DIFERENÇAS E PONTOS COMUNS ENTRE XPDL E BPEL OBJETIVOS DO XPDL E BPEL PRINCIPAIS ELEMENTOS QUE CONSTITUEM XPDL E BPEL PADRÕES WORKFLOW IMPLEMENTADOS EM XPDL E BPEL CONCLUSÕES CASO DE ESTUDO DESCRIÇÃO DO CASO DE ESTUDO DESCRIÇÃO DAS FERRAMENTAS BPMS SELECIONADAS DESCRIÇÃO DO PROCESSO DESCRIÇÃO DO XDPL DO PROCESSO CONVERSÃO DO PROCESSO ENTRE OS BPMS CONCLUSÕES FRAMEWORK SELEÇÃO DE BPMS FASES DE SELEÇÃO DE UM BPMS CONCLUSÕES CONCLUSÕES vii

8 7.1 TRABALHO FUTURO BIBLIOGRAFIA ANEXOS ANEXO I DESCRIÇÃO DO PROCESSO EM XPDL viii

9 LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Ciclo de vida BPM (retirado de: [8])... 9 Figura 2 Arquitetura do Process Definition Interchange (retirado de: [25]) Figura 3 Padrão 1 (Sequence) (Retirado de: [14]) Figura 4 Padrão 2 (Parallel Split) (Retirado de: [14]) Figura 5 Padrão 3 (Synchronization) (Retirado de: [14]) Figura 6 Padrão 4 (Exclusive Choice) (Retirado de: [14]) Figura 7 Padrão 5 (Simple Merge) (Retirado de: [14]) Figura 8 Padrão 6 (Multi-Choice) (Retirado de: [14]) Figura 9 Padrão 7 (Synchronization Merge) (Retirado de: [14]) Figura 10 Padrão 8 (Multi-Merge) (Retirado de: [14]) Figura 11 Padrão 9 (Discriminator) (Retirado de: [14]) Figura 12 Padrão 12 (Multiple Instances without Synchronization) (Retirado de: [14]) Figura 13 Padrão 16 (Deferred Choice) (Retirado de: [14]) Figura 14 Padrão 17 (Interleaved Parallel Routing) (Retirado de: [14]) Figura 15 Padrão 18 (Milestone) (Retirado de: [14]) Figura 16 Meta-Modelo XPDL (Retirado de: [16]) Figura 17 Meta-Modelo BPEL Figura 18 Magic Quadrant Gartner 2010 (Retirado de: [15]) Figura 19 Fases do Ciclo de Vida dos Processos em BizAgi Figura 20 Processo Pedido de Férias Figura 21 Falha na Importação no TIBCO Figura 22 Importação no Bonita Figura 23 Falha Importação XPDL no Bonita Figura 24 Importação no Sketchpad do processo Global Figura 25 Limitações Importação Together do Processo do Global Figura 26 Limitações Importação no Together do Processo do BizAgi Figura 27 Falha Importação no BizAgi do Processo do Global Figura 28 Falha Importação no Sketchpad do Processo do Bizagi Figura 29 Falha Importação no Global360 do Processo do Global Figura 30 Falha Importação no BizAgi do Processo do Global Figura 31 Falha Importação no BizAgi Modeler do Processo do Sketchpad ix

10 LISTA DE TABELAS TABELA 1 - VERSÕES BPMN PELA OMG (ADAPTADO DE: [12]) TABELA 2 COMPARAÇÃO DE PADRÕES WORKFLOW IMPLEMENTADOS (ADAPTADO DE: [12]) TABELA 3 RESULTADOS DA INTEROPERABILIDADE ENTRE BPMS E OUTRAS FERRAMENTAS BPM TABELA 4 TABELA COMPARATIVA DE REQUISITOS, NECESSIDADE E CARACTERÍSTICAS DO BPMS TABELA 5 TABELA DE ANÁLISE DE SELEÇÃO BPMS FASE x

11 LISTA DE SIGLAS BAM BUSINESS ACTIVITY MONITORING BPEL BUSINESS PROCESS EXECUTION LANGUAGE BPM BUSINESS PROCESS MANAGEMENT BPMN BUSINESS PROCESS MODEL AND NOTATION BPMS BUSINESS PROCESS MANAGEMENT SUITE OASIS ORGANIZATION FOR THE ADVANCEMENT OF STRUCTURED INFORMATION STANDARDS OMG OBJECT MANAGEMENT GROUP SOA SERVICE ORIENTED ARCHITECTURE TI TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO UML UNIFIED MODELING LANGUAGE WFMC WORKFLOW MANAGEMENT COALITION XML EXTENSIBLE MARKUP LANGUAGE XPDL XML PROCESS DEFINITION LANGUAGE xi

12

13 1 INTRODUÇÃO Na década de 80 a 90 grandes organizações nos Estados Unidos da América procuraram obter vantagens competitivas através da melhoria dos seus processos. Estas organizações foram desenvolvendo novos processos, com vista a ganhar mais eficiência na execução das atividades que constituem os seus processos organizacionais. A procura pelas melhores práticas na execução de processos alastrou-se a outros países e continentes, dando origem ao Business Process Management (BPM). Com o aparecimento do conceito de BPM, surgiram algumas tecnologias para o suportar. Estas tecnologias têm evoluído, quer para se afirmarem como a ideal para modelação/execução de processos de negócio, quer para responder a necessidades identificadas por quem faz parte das equipas de implementação de soluções BPM. O BPM define-se por um conjunto de práticas que aplicadas às organizações, visam a identificação de falhas, com vista à melhoria dos seus processos. O BPM recorre a um ciclo de melhorias, que lhe permite estar continuamente à procura do seu alinhamento estratégico em função do mercado e seus clientes, de forma a garantir vantagens competitivas, tais como, diferenciação dos seus produtos e ou serviços [2]. Esta procura por uma melhoria constante, permite que novos processos e diretrizes se integrem com maior facilidade. O BPM tem ainda a capacidade de integrar os recursos humanos e tecnologias de informação (TI). A importância que o BPM veio a ganhar deu origem a um conjunto de novas dificuldades. A compreensão dos modelos dos processos é diferente para todos os intervenientes, por consequência de não existir uma linguagem universal para representar da mesma forma as atividades dos processos, tornando-se assim uma das principais dificuldades. O Business Process Model and Notation (BPMN) é uma notação que veio estabelecer uma forma padrão, na representação de processos de negócio [12]. O BPMN foi inicialmente proposto por um conjunto de 58 membros na representação de 35 organizações, com o intuito de estabelecer uma linguagem gráfica padrão. Em 2005, o órgão responsável pela continuação do desenvolvimento deste padrão passou a ser a OMG. O principal objetivo do BPMN é estabelecer uma notação que seja facilmente compreensível por todos os intervenientes (analistas e técnicos) na modelação do processo. A notação herda e combina elementos de uma série de notações previamente propostos para a modelação de processos de negócio, 1

14 1 INTRODUÇÃO incluindo o XML Process Defenition Language (XPDL) e os diagramas de atividades de Unified Modeling Language (UML). Uma das tecnologias da área BPM é o XPDL, que é uma norma para representação de modelos de processos. O XPDL foi uma notação criada e atualmente mantida pela WfMC. No entanto, com o estabelecimento do padrão BPMN, o XPDL tem vindo a ser alvo de algumas atualizações de forma a poder manterse dentro da norma BPMN sendo que, os processos desenhados na norma BPMN, são exportados em formatos XPDL. O XPDL é um padrão que tem por base XML que pode ser usado na troca de modelos de processos de negócio entre diferentes ferramentas [26]. Este padrão pretende representar o modelo desenhado na definição do processo e permite especificar o tamanho e coordenadas do elemento gráfico respetivo, assim como, as propriedades de cada elemento onde estão também representados os caminhos a seguir, bem como as tarefas a executar em cada nó de atividade. O desenvolvimento desta área não se ficou pelo aparecimento desta tecnologia e desta norma, era preciso que os vários processos se integrassem com os vários sistemas pretendidos e de forma independente, surgindo assim o BPEL. O BPEL é uma linguagem padrão para a execução de processos baseado na composição e orquestração de serviços. Assim, durante o processo é possível a comunicação entre os vários sistemas através de WebServices [9 e 22]. Embora resolva muitas das necessidades, por exemplo, a integração de sistemas, ficam ainda algumas questões por resolver, em particular: a não diferenciação de tarefas executadas por pessoas; a complexidade de definição de processos; a sua inadequação para a modelação e desenho de processos. Perante estas questões, a utilização de BPEL é difícil e complexa. Esta linguagem teve como patrocinadores algumas empresas de TI, nomeadamente, Microsoft, IBM, SAP, Siebel e BEA. 2

15 1 INTRODUÇÃO 1.1 PROBLEMA BPMN é uma notação gráfica padrão utilizada na modelação de processos de negócio com o objetivo de facilitar a compreensão do modelo de processo por parte dos seus intervenientes, nomeadamente, analistas de negócio e equipas de desenvolvimento [11]. Quando o modelo de processo está concluído, poderá existir a necessidade de transportar o modelo para outras ferramentas BPM. Esta interoperabilidade do modelo pode ser somente efetuada ao nível gráfico do modelo através do XPDL. Quando há necessidade de transportar a execução do processo procura-se o mapeamento de BPMN para BPEL. Embora BPMN suporte XPDL e BPEL, a construção de modelos de processos de negócio através de BPMN não é sinónimo de facilidades no transporte de um modelo em BPMN para BPEL ou para XPDL. Esta dificuldade sente-se porque o BPMN não responde a necessidades específicas do BPEL, como por exemplo, a sequência de processos, nem o XPDL foi inicialmente proposto para corresponder às especificações propostas pelo BPEL, nomeadamente a invocação de WebServices. Em suma existe um problema na passagem de modelos BPMN para XPDL e BPEL, no entanto, o mesmo também se verifica entre XPDL e BPEL devido à ausência de equivalências em alguns elementos, em particular a especificação de WebServices por parte do XPDL. Também a complexidade sentida no desenho de processos através de BPEL pela equipa de desenvolvimento, poderá provocar uma menor compreensão do mesmo pelos analistas de negócio, o que levanta um novo problema, ou seja, a necessidade de mapear modelos em BPEL para BPMN (XPDL). Assim, surge a necessidade de converter BPMN (XPDL) para BPEL, bem como o inverso, ou seja, de BPEL para BPMN (XPDL). Para se conseguir efetuar essas conversões, este trabalho propõe-se a identificar e compreender as diferenças e pontos comuns entre BPMN (XPDL) e BPEL. A crescente utilização de diferentes softwares de BPM, BPMSs e softwares de modelação, veio intensificar a necessidade de converter o processo quer ao nível da sua modelação, através de XPDL quer ao nível da orquestração de serviços, através de BPEL. 3

16 1 INTRODUÇÃO 1.2 QUESTÃO DE INVESTIGAÇÃO A questão que este trabalho pretende responder é: Quais são as diferenças e pontos comuns entre BPMN (XPDL) e BPEL? Esta questão vem levantar uma outra que é: Qual o papel do XPDL e do BPEL dentro de um BPMSuite? 1.3 CONTRIBUIÇÕES O estudo pretende demonstrar o que é o BPM, compreender o contexto em que surgiram as tecnologias XPDL e BPEL, bem como, as necessidades que vieram responder e os motivos que levam a escolher XPDL e BPEL, assim como, perceber as diferenças e pontos comuns entre eles. O presente trabalho de investigação pretende propor um framework, que permita apoiar na identificação de um BPMS em determinado contexto de BPM. O framework tem como objetivo apoiar a decisão de seleção de um BPMS de acordo com as necessidades, e perceber se a escolha de um BPMS deverá entrar em conta com a tecnologia que o suporta. Para atingir os objetivos propostos, deve-se começar por uma revisão da literatura num conjunto de artigos selecionados pelo número de referências, autores de renome e conferências internacionais de BPM. Na construção do framework, será realizado segundo a metodologia Design Research. Inicialmente a primeira proposta do framework será efetuada em função das diferenças e pontos comuns entre XPDL e BPEL. Através da aplicação do caso de BPM no framework, pretende-se efetuar as alterações necessárias para o framework final. Espera-se como resultado deste trabalho conhecer XPDL e BPEL, identificar diferenças e pontos comuns entre eles, conhecer as funcionalidades e que tecnologias estão presentes nos BPMS utilizados, e propor um framework, que ajude na seleção de um BPMS. 4

17 1 INTRODUÇÃO 1.4 OBJETIVOS O objectivo é esclarecer qual o papel das tecnologias BPMN (XPDL) e BPEL no âmbito do BPM, ou seja, as diferenças e pontos comuns entre elas. Para além do anterior, visa a construção de um framework, que permita identificar o melhor BPMS a aplicar em determinado caso de BPM, tendo em conta, as tecnologias XPDL e BPEL. Como resultados, espera-se: conhecer as tecnologias XPDL e BPEL; identificar diferenças e pontos comuns entre XPDL e BPEL; conhecer as funcionalidades e que tecnologias estão presentes nos BPMS utilizados; propor um framework capaz de apoiar na identificação de diferenças entre os diversos BPMSs, de forma a se perceber se a escolha de um BPMS depende do tipo de tecnologia presente. 1.5 ABORDAGEM METODOLÓGICA Abordagem metodológica seguida será, numa primeira fase, a elaboração do estado da arte através de uma revisão da literatura. A selecção dos artigos que suportam esta base teórica focam os seguintes aspectos, autores com renome na área BPM, artigos com o maior número de referências e o mais atuais possíveis. Os sites das organizações WfMC, OASIS e OMG, responsáveis pelo XPDL, BPEL e BPMN respetivamente, será uma das principais fontes de informação, desta forma, será possível obter informações detalhadas sobre as tecnologias, assim como, uma visão da evolução das mesmas ao longo do tempo. A análise deste conteúdo será importante na identificação das diferenças e pontos em comum entre as tecnologias XPDL e BPEL. A identificação destes pontos comparativos entre XPDL e BPEL, vai permitir uma construção base do framework, o qual deve ser ajustado, depois da observação dos resultados consequentes da implementação do caso de estudo da interoperabilidade dos modelos de processo de negócio entre diferentes BPMS. 5

18 1 INTRODUÇÃO Deve ser elaborado um caso de estudo, na qual implemente um processo, segundo as tecnologias XDPL. O processo deve ser colocados em prática num conjunto de BPMS, selecionados de acordo com o suporte tecnológico necessário, isto é, estes devem poder executar XPDL e ou BPEL. A observação dos resultados da prática com os diferentes BPMS irá permitir efetuar os ajustes necessários ao framework, conduzindo para uma proposta final. A metodologia será de um Case Studie para um Design Research para responder ao objetivo da construção do framework. 1.6 ESTRUTURA DA DISSERTAÇÃO Esta dissertação encontra-se dividida em 7 capítulos. O primeiro capítulo designado por Introdução, visa dotar o leitor de uma visão sobre a área do trabalho efetuado, evidenciando as motivações do trabalho, objetivos e as fases de desenvolvimento. No segundo capítulo, Enquadramento Teórico, apresenta-se um conjunto de conceitos com o intuito de esclarecer e enquadrar o leitor com o tema e conteúdo desta dissertação. No terceiro capítulo, Padrões Workflow pretende-se demonstrar e caracterizar todos os padrões workflow definidos pela WfMC, no intuito, de perceber que tipo de complexidade se pode alcançar, isto porque no capítulo seguinte, há uma análise dos padrões workflow implementados em XPDL, BPEL. O quarto capítulo, Diferenças e pontos comuns entre XPDL e BPEL, recorre a uma análise aos objetivos, meta-modelos e padrões workflow implementados em XPDL e BPEL. O quinto capítulo, Caso de Estudo, visa comprovar o estado da arte dos BPMS ao nível de implementação XPDL e BPEL, bem como, o interesse dos fornecedores na implementação de XPDL e BPEL. Visa também comprovar a interoperabilidade de um modelo de processo em XPDL, entre os BPMS selecionados para o caso de estudo. O sexto capítulo, Framework, pretende propor um framework para o apoio à seleção de um BPMS. 6

19 1 INTRODUÇÃO O sétimo capítulo, Conclusões, são evidenciados as principais conclusões desta dissertação. 7

20 2 ENQUADRAMENTO TEÓRICO Este capítulo tem o objetivo de esclarecer o leitor sobre alguns conteúdos abordados ao longo desta tese de dissertação. 2.1 BUSINESS PROCESS MANAGEMENT (BPM) O Business Process Management (BPM) surge como resultado de boas práticas aplicadas nas organizações no sentido de ajudar a garantir a satisfação dos clientes, qualidade do produto, rapidez de entrega e agilizar o tempo de colocação do produto no mercado [2]. Este conjunto de boas práticas visa eliminar falhas e melhorar os processos. O BPM, ao recorrer a um ciclo de melhorias e está continuamente à procura do melhor alinhamento estratégico em função do mercado e seus clientes [7 e 19], pretende, assim, garantir vantagens competitivas, como por exemplo diferenciação dos seus produtos e ou serviços. Desta forma, as organizações com a aplicação de uma procura constante na obtenção de melhorias nos seus processos permitem que novos processos e diretrizes se integrem com maior facilidade. O BPM tem ainda a capacidade de integrar os recursos humanos e tecnologias de informação (TI) [6]. Segundo alguns autores, BPM é uma técnica moderna que suporta processos de negócios usando software para especificar, controlar, executar e analisar processos empresariais que envolvem pessoas, empresas, aplicações, documentos, e outras fontes de informações [19]. 8

21 2 ENQUADRAMENTO TEÓRICO O ciclo de vida do BPM é composto: FIGURA 1 - CICLO DE VIDA BPM (RETIRADO DE: [8]) Design A fase de design pretende definir o processo. Nos casos em que o processo já está definido, o objetivo é a sua redefinição onde devem ser corrigidas algumas das limitações identificadas de acordo com as oportunidades de melhoria. Esta fase centra-se no desempenho do processo. Configuration A fase configuration é uma especificação detalhada da fase de design. Esta fase foca-se na realização do sistema elaborado na fase de design. Execution A execution é a fase onde o processo é executado de acordo as informações obtidas nas fases anteriores. Control A fase control é a monitorização dos estados ao longo do processo de forma a ser capaz de fornecer informações sobre o desempenho do processo. Diagnosis A diagnosis efetua uma análise aos dados obtidos na fase de controlo no intuito de propor redefinições ao processo com o objetivo de o melhorar. 2.2 BUSINESS PROCESS MODEL AND NOTATION (BPMN) O Business Process Model and Notation (BPMN) surge no sentido de procurar estabelecer uma notação gráfica padrão no desenho de processos. Esta iniciativa surge de um conjunto de 58 elementos na representação de 35 organizações, com o interesse de propor uma linguagem gráfica padrão para a especificação de processos, de forma a garantir que esta notação seja facilmente compreensível por todos os 9

22 2 ENQUADRAMENTO TEÓRICO intervenientes [12]. Esta notação herda e combina elementos de um conjunto de notações anteriormente propostos para a modelação de processos de negócio, entre eles destacam-se o XML Process Definition Language (XPDL) e os diagramas de atividades do Unified Modeling Language (UML) [1, 21 e 24]. FIGURA 2 ARQUITETURA DO PROCESS DEFINITION INTERCHANGE (RETIRADO DE: [25]) A figura 2, apresenta a arquitetura onde está definido o relacionamento entre BPMN e XPDL nas tecnologias de modelação e execução de processos. 2.3 PROCESS DEFINITION LANGUAGE (XPDL) XML Process Definition Language (XPDL) é uma notação padrão que define o modelo do processo, baseada em XML, criada pela WfMC, no sentido, de estabelecer um formato cuja finalidade é ser usado na troca de modelos de processos de negócio entre diferentes ferramentas workflow [26]. Esta notação, representa vários elementos na definição de processos, assim como, os seus atributos, tais como, tamanho do elemento, coordenadas, caminhos a seguir e tarefas a serem executadas em cada nó de atividade. XPDL é geralmente utilizado para guardar os modelos especificados em BPMN, desta forma, XPDL tem vindo a ser atualizado de forma a poder continuar a suportar todos os elementos de BPMN [4]. Atualmente prepara-se para lançar a versão XPDL 3.0, onde vão estar referenciados todos os aspetos de BPMN. Os 10

23 2 ENQUADRAMENTO TEÓRICO formatos BPMN guardados em XPDL eram incompatíveis com BPEL, com esta nova versão, há um aproximar de XDPL a todos os elementos de BPMN, incluindo os elementos de referência BPEL [23]. 2.4 BUSINESS PROCESS EXECUTION LANGUAGE (BPEL) Business Process Execution Language (BPEL) é uma linguagem de execução de processos criada por empresas de TI, em particular Microsoft, IBM, SAP, Siebel e BEA. BPEL tem como finalidade a interoperabilidade entre os vários sistemas, recorrendo à execução de processos através de Web Services [9 e 22]. Esta linguagem é um padrão que se encontra sobre alçada da OASIS, onde todas as alterações são da responsabilidade desta organização [13]. BPEL veio resolver algumas questões na execução dos processos, tal como, a integração entre sistemas distintos, no entanto, outros problemas foram surgindo, nomeadamente, a não diferenciação de tarefas executadas por pessoas, bem como, a complexidade na definição de processos de negócio [10 e 17]. Esta complexidade na especificação dos processos através de BPEL vem sendo um entrave à sua utilização [20]. 2.5 BPMSUITES (BPMS) BPMSuites são ferramentas que suportam o desenvolvimento de BPM, isto é, são uma forma de criar, executar e controlar os processos. Nestas ferramentas estão incluídas funcionalidades, tais como, modelação, simulação, execução e monitorização de processos. Estas funcionalidades permitem aumentar a flexibilidade dos processos, e ao mesmo tempo reduzir riscos e custos. [3 e 5] 2.6 OBJECT MANAGEMENT GROUP (OMG) Object Management Group (OMG) é uma organização mundial que tem como objeto de atuação o desenvolvimento e aprovação de normas padrão abertas na área das aplicações orientadas a objetos. Atualmente é responsável pela norma de BPMN. [12] 11

24 2 ENQUADRAMENTO TEÓRICO Versões BPMN lançadas pela OMG: Norma versão Data BPMN 1.0 Fevereiro 2006 BPMN 1.1 Fevereiro 2008 BPMN 1.2 Janeiro 2009 BPMN 2.0 Janeiro 2011 TABELA 1 - VERSÕES BPMN PELA OMG (ADAPTADO DE: [12]) 2.7 WORKFLOW MANAGEMENT COALITION (WFMC) Workflow Management Coalition (WfMC) é um consórcio formado com o objetivo de definir padrões capazes de garantir a interoperabilidade entre sistemas de gestão de workflows. Deste consórcio nasceu o XPDL. Atualmente são os responsáveis pelas suas alterações. [23] 2.8 ORGANIZATION FOR THE ADVANCEMENT OF STRUCTURED INFORMATION STANDARDS (OASIS) Organization for the Advancement of Structured Information Standards (OASIS) é um consórcio internacional constituído por grandes nomes da indústria mundial em Tecnologias de Sistemas de Informação. A sua responsabilidade é desenvolver e incentivar a utilização de especificações e padrões de informação estruturada para e-business e web services. OASIS é responsável pela linguagem de execução BPEL.[13] 2.9 WORKFLOW O workflow é uma automatização de um processo e que poderá incidir sobre todo o processo ou parte dele. Esta automatização caracteriza-se pela troca de documentos, tarefas, informações de um participante para outro, de forma a executar determinada ação em conjugação com um conjunto de regras associadas. 12

25 2 ENQUADRAMENTO TEÓRICO Assim, o workflow permite melhorar os tempos de produtividade, eliminar a necessidade do uso de papel ao nível da comunicação, colaboração e coordenação de tarefas. A definição e automatização dos processos reduzem as incertezas no comportamento dos utilizadores. O BPM surge de uma evolução do conceito workflow, na qual, numa primeira fase é evidente uma análise aos processos e em seguida a fase de implementação técnica onde surge o workflow BUSINESS ACTIVITY MONITORING (BAM) Business Activity Monitoring ou BAM é uma monitorização aos processos de negócio através de indicadores de desempenho críticos que são facultados com objetivo de melhorar o processo. 13

26 3 PADRÕES WORKFLOW Este capítulo pretende dar a conhecer os vários padrões de workflow especificados pela Workflow Management Coalition e iniciados por Van der Aalst. O conhecimento destes padrões é essencial no sentido de conhecer os diversos padrões que podem ser usados, desta forma essa informação é importante porque o capítulo 4 dá a conhecer os padrões implementados em XPDL, BPEL e BPMN. Os padrões de workflow, encontram-se agrupados em 7 grupos: Basic Control Flow Patterns, Advanced Branching and Sinchronization Patterns, Structural Patterns, Multiple Instance Patterns, State-Based Patterns, Cancellation Patterns e New Control Flow Patterns, e no presente capítulo são descritos quanto ao seu funcionamento, regra e atividades. 3.1 BASIC CONTROL FLOW PATTERNS Padrão 1 (Sequence) Descrição: Uma atividade fica ativa num processo de workflow depois de outra atividade no mesmo processo estar concluída. FIGURA 3 PADRÃO 1 (SEQUENCE) (RETIRADO DE: [14]) Padrão 2 (Parallel Split) Descrição: É a divisão de uma linha de controlo em múltiplas linhas de controlo, em determinado ponto do processo de workflow, estas linhas podem ser executadas em paralelo. Esta divisão das linhas, permite a execução em simultâneo das atividades ou numa ordem aleatória. 14

Rock In Rio - Lisboa

Rock In Rio - Lisboa Curso de Engenharia Informática Industrial Rock In Rio - Lisboa Elaborado por: Ano Lectivo: 2004/05 Tiago Costa N.º 4917 Turma: C Gustavo Graça Patrício N.º 4757 Turma: C Docente: Professora Maria Estalagem

Leia mais

BPMN (Business Process. George Valença gavs@cin.ufpe.br

BPMN (Business Process. George Valença gavs@cin.ufpe.br BPMN (Business Process Modeling Notation) George Valença gavs@cin.ufpe.br 31/10/2012 Introdução Modelagem de processos No ciclo de vida BPM, a etapa de modelagem de processos consiste em um conjunto de

Leia mais

Guia de utilização da notação BPMN

Guia de utilização da notação BPMN 1 Guia de utilização da notação BPMN Agosto 2011 2 Sumário de Informações do Documento Documento: Guia_de_utilização_da_notação_BPMN.odt Número de páginas: 31 Versão Data Mudanças Autor 1.0 15/09/11 Criação

Leia mais

BPMN. Business Process Modeling Notation. Leandro C. López Agosto - 2015

BPMN. Business Process Modeling Notation. Leandro C. López Agosto - 2015 BPMN Business Process Modeling Notation Leandro C. López Agosto - 2015 Objetivos Conceitos Boas práticas de modelagem Elementos do BPMN Tipos de processos Apresentar os conceitos e elementos da notação

Leia mais

4 O Workflow e a Máquina de Regras

4 O Workflow e a Máquina de Regras 4 O Workflow e a Máquina de Regras O objetivo do workflow e da máquina de regras é definir um conjunto de passos e regras configuráveis. Ao longo de sua execução, um usuário consegue simplificar o seu

Leia mais

2 Diagrama de Caso de Uso

2 Diagrama de Caso de Uso Unified Modeling Language (UML) Universidade Federal do Maranhão UFMA Pós Graduação de Engenharia de Eletricidade Grupo de Computação Assunto: Diagrama de Caso de Uso (Use Case) Autoria:Aristófanes Corrêa

Leia mais

Professor: Rômulo César romulodandrade@gmail.com www.romulocesar.com.br BPMN

Professor: Rômulo César romulodandrade@gmail.com www.romulocesar.com.br BPMN Professor: Rômulo César romulodandrade@gmail.com www.romulocesar.com.br BPMN Benefícios da modelagem Em uma organização orientada a processos, modelos de processos são o principal meio para medir o desempenho

Leia mais

Fase 1: Engenharia de Produto

Fase 1: Engenharia de Produto Fase 1: Engenharia de Produto Disciplina: Análise de Requisitos DURAÇÃO: 44 h O objetivo principal da disciplina é realizar uma análise das necessidades e produzir um escopo do produto. Representará os

Leia mais

REQUISITOS DE SISTEMAS

REQUISITOS DE SISTEMAS REQUISITOS DE SISTEMAS MÓDULO 2 PROCESSOS DE NEGÓCIOS CONTEÚDO 1. PROCESSOS DE NEGÓCIO IDENTIFICAÇÃO CONCEITOS MODELAGEM (BPM e UML) PROCESSOS X REQUISITOS 1. PROCESSOS DE NEGÓCIO IDENTIFICAÇÃO CONCEITOS

Leia mais

Gestão dos Níveis de Serviço

Gestão dos Níveis de Serviço A Gestão dos Níveis de Serviço (SLM) Os sistemas e tecnologias de informação e comunicação têm nas empresas um papel cada vez mais importante evoluindo, hoje em dia, para níveis mais elevados de funcionamento

Leia mais

BPMN - Business Process Modeling and Notation

BPMN - Business Process Modeling and Notation BPMN - Business Process Modeling and Notation AGENDA Notação Conceito Visão Geral da Notação BPMN Notação BPMN no Escritório de Processos NOTAÇÃO - CONCEITO Segundo o dicionário: Ação de indicar, de representar

Leia mais

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5

Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Processos Técnicos - Aulas 4 e 5 Trabalho / PEM Tema: Frameworks Públicos Grupo: equipe do TCC Entrega: versão digital, 1ª semana de Abril (de 31/03 a 04/04), no e-mail do professor (rodrigues.yuri@yahoo.com.br)

Leia mais

GereComSaber. Disciplina de Desenvolvimento de Sistemas de Software. Sistema de Gestão de Serviços em Condomínios

GereComSaber. Disciplina de Desenvolvimento de Sistemas de Software. Sistema de Gestão de Serviços em Condomínios Universidade do Minho Conselho de Cursos de Engenharia Licenciatura em Engenharia Informática 3ºAno Disciplina de Desenvolvimento de Sistemas de Software Ano Lectivo de 2009/2010 GereComSaber Sistema de

Leia mais

Gestão de Processos de Negócios

Gestão de Processos de Negócios Gestão Operacional da TI Gestão de Processos de Negócios Business Process Management (BPM) Professor: Rômulo César romulodandrade@gmail.com www.romulocesar.com.br Professor NOME: RÔMULO CÉSAR DIAS DE ANDRADE

Leia mais

Conteúdo. Disciplina: INF 02810 Engenharia de Software. Monalessa Perini Barcellos. Centro Tecnológico. Universidade Federal do Espírito Santo

Conteúdo. Disciplina: INF 02810 Engenharia de Software. Monalessa Perini Barcellos. Centro Tecnológico. Universidade Federal do Espírito Santo Universidade Federal do Espírito Santo Centro Tecnológico Departamento de Informática Disciplina: INF 02810 Prof.: (monalessa@inf.ufes.br) Conteúdo 1. Introdução 2. Processo de Software 3. Gerência de

Leia mais

DISSEMINAÇÃO DE CONHECIMENTO FERRAMENTA BIZAGI

DISSEMINAÇÃO DE CONHECIMENTO FERRAMENTA BIZAGI DISSEMINAÇÃO DE CONHECIMENTO FERRAMENTA BIZAGI Harley Caixeta Seixas Márcia Lúcia Borges de Melo Gomes Roberta A. de Mello Bezerra Silvana Dias Soares FERRAMENTA BIZAGI BPMN Business Process Modeling Notation

Leia mais

Desenvolvendo uma Arquitetura de Componentes Orientada a Serviço SCA

Desenvolvendo uma Arquitetura de Componentes Orientada a Serviço SCA Desenvolvendo uma Arquitetura de Componentes Orientada a Serviço SCA RESUMO Ricardo Della Libera Marzochi A introdução ao Service Component Architecture (SCA) diz respeito ao estudo dos principais fundamentos

Leia mais

Manual SAGe Versão 1.2 (a partir da versão 12.08.01)

Manual SAGe Versão 1.2 (a partir da versão 12.08.01) Manual SAGe Versão 1.2 (a partir da versão 12.08.01) Submissão de Relatórios Científicos Sumário Introdução... 2 Elaboração do Relatório Científico... 3 Submissão do Relatório Científico... 14 Operação

Leia mais

A gestão de processos de negócio: conceitos e ferramentas BPM

A gestão de processos de negócio: conceitos e ferramentas BPM FACULDADE DE LETRAS DA UNIVERSIDADE DO PORTO A gestão de processos de negócio: conceitos e ferramentas BPM Trabalho realizado por: Ana Luisa Veiga Filipa Ramalho Doutora Maria Manuela Pinto GSI 2007 AGENDA:

Leia mais

PHC dteamcontrol Interno

PHC dteamcontrol Interno PHC dteamcontrol Interno A gestão remota de projetos em aberto A solução via Internet que permite acompanhar os projetos em aberto em que o utilizador se encontra envolvido, gerir eficazmente o seu tempo

Leia mais

ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração

ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração Durante o processo de desenvolvimento de um software, é produzida uma grande quantidade de itens de informação que podem ser alterados durante o processo Para que

Leia mais

Planejamento da disciplina: Modelagem de processos de negócio

Planejamento da disciplina: Modelagem de processos de negócio UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS / INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO Planejamento da disciplina: Modelagem de processos de negócio Professor: Clarindo Isaías Pereira

Leia mais

Adm. Vinicius Braga admviniciusbraga@gmail.com. Prof. Msc. Wilane Carlos da Silva Massarani wilane@cercomp.ufg.br

Adm. Vinicius Braga admviniciusbraga@gmail.com. Prof. Msc. Wilane Carlos da Silva Massarani wilane@cercomp.ufg.br Adm. Vinicius Braga admviniciusbraga@gmail.com Prof. Msc. Wilane Carlos da Silva Massarani wilane@cercomp.ufg.br Objetivos Contextualização Conceitos Boas práticas de modelagem Elementos do BPMN Tipos

Leia mais

PHC Workflow CS. O controlo e a automatização de processos internos

PHC Workflow CS. O controlo e a automatização de processos internos PHC Workflow CS O controlo e a automatização de processos internos A solução que permite que um conjunto de ações a executar siga uma ordem pré-definida, de acordo com as normas da empresa, aumentando

Leia mais

Renata Alves Campos (CoInfo) Sandra Maria Peron de Lima (DP) Março/2012

Renata Alves Campos (CoInfo) Sandra Maria Peron de Lima (DP) Março/2012 Renata Alves Campos (CoInfo) Sandra Maria Peron de Lima (DP) Março/2012 O que é um processo? Um processo é um grupo de atividades realizadas numa seqüência lógica com o objetivo de produzir um bem ou um

Leia mais

Prof. Raul Sidnei Wazlawick UFSC-CTC-INE. Fonte: Análise e Projeto de Sistemas de Informação Orientados a Objetos, 2ª Edição, Elsevier, 2010.

Prof. Raul Sidnei Wazlawick UFSC-CTC-INE. Fonte: Análise e Projeto de Sistemas de Informação Orientados a Objetos, 2ª Edição, Elsevier, 2010. Visão Geral do Sistema Prof. Raul Sidnei Wazlawick UFSC-CTC-INE 2010 Fonte: Análise e Projeto de Sistemas de Informação Orientados a Objetos, 2ª Edição, Elsevier, 2010. A fase de concepção do UP consiste

Leia mais

Engenharia de Software e Gerência de Projetos Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios

Engenharia de Software e Gerência de Projetos Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios Engenharia de Software e Gerência de Projetos Prof. Esp. André Luís Belini Bacharel em Sistemas de Informações MBA em Gestão Estratégica de Negócios Cronograma das Aulas. Hoje você está na aula Semana

Leia mais

3 Um Framework Orientado a Aspectos para Monitoramento e Análise de Processos de Negócio

3 Um Framework Orientado a Aspectos para Monitoramento e Análise de Processos de Negócio 32 3 Um Framework Orientado a Aspectos para Monitoramento e Análise de Processos de Negócio Este capítulo apresenta o framework orientado a aspectos para monitoramento e análise de processos de negócio

Leia mais

PHC Serviços CS. A gestão de processos de prestação de serviços

PHC Serviços CS. A gestão de processos de prestação de serviços PHC Serviços CS A gestão de processos de prestação de serviços A solução que permite controlar diferentes áreas de uma empresa: reclamações e respectivo tratamento; controlo de processos e respectivos

Leia mais

ARCO - Associação Recreativa dos Correios. Sistema para Gerenciamento de Associações Recreativas Plano de Desenvolvimento de Software Versão <1.

ARCO - Associação Recreativa dos Correios. Sistema para Gerenciamento de Associações Recreativas Plano de Desenvolvimento de Software Versão <1. ARCO - Associação Recreativa dos Correios Sistema para Gerenciamento de Associações Recreativas Versão Histórico da Revisão Data Versão Descrição Autor Página

Leia mais

IBM Software Demos The Front-End to SOA

IBM Software Demos The Front-End to SOA Hoje em dia, as pequenas e grandes empresas utilizam software baseado em uma arquitetura voltada para serviços, ou SOA, para promover a inovação, otimizar processos comerciais e aumentar a eficiência.

Leia mais

Resolução da lista de exercícios de casos de uso

Resolução da lista de exercícios de casos de uso Resolução da lista de exercícios de casos de uso 1. Explique quando são criados e utilizados os diagramas de casos de uso no processo de desenvolvimento incremental e iterativo. Na fase de concepção se

Leia mais

BPM e SOA. Grinaldo Lopes de Oliveira (grinaldo@gmail.com) Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

BPM e SOA. Grinaldo Lopes de Oliveira (grinaldo@gmail.com) Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas BPM e SOA Grinaldo Lopes de Oliveira (grinaldo@gmail.com) Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Como funcionam as organizações? O que ébpm Business Process Management (BPM)

Leia mais

GereComSaber. Desenvolvimento de Sistemas de Software. Universidade do Minho Conselho de Cursos de Engenharia Licenciatura em Engenharia Informática

GereComSaber. Desenvolvimento de Sistemas de Software. Universidade do Minho Conselho de Cursos de Engenharia Licenciatura em Engenharia Informática Universidade do Minho Conselho de Cursos de Engenharia Licenciatura em Engenharia Informática Desenvolvimento de Sistemas de Software Ano Lectivo de 2009/10 GereComSaber Ana Duarte, André Guedes, Eduardo

Leia mais

BPMN. Business Process Modeling Notation

BPMN. Business Process Modeling Notation BPMN Business Process Modeling Notation Montar viagem UML (diagrama de atividades) Montar viagem BPMN Tipos de diagrama 1) Private Business Process ou Diagramas de processos privados: usado quando não

Leia mais

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1

Governança de TI. ITIL v.2&3. parte 1 Governança de TI ITIL v.2&3 parte 1 Prof. Luís Fernando Garcia LUIS@GARCIA.PRO.BR ITIL 1 1 ITIL Gerenciamento de Serviços 2 2 Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de Serviços 3 3 Gerenciamento de Serviços

Leia mais

Implantação. Prof. Eduardo H. S. Oliveira

Implantação. Prof. Eduardo H. S. Oliveira Visão Geral A implantação de um sistema integrado de gestão envolve uma grande quantidade de tarefas que são realizadas em períodos que variam de alguns meses a alguns anos, e dependem de diversos fatores,

Leia mais

Capítulo 2. Processos de Software. 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. slide 1

Capítulo 2. Processos de Software. 2011 Pearson Prentice Hall. Todos os direitos reservados. slide 1 Capítulo 2 Processos de Software slide 1 Tópicos apresentados Modelos de processo de software. Atividades de processo. Lidando com mudanças. Rational Unified Process (RUP). Um exemplo de um processo de

Leia mais

Curso de BPMN - II. Desenho de processo

Curso de BPMN - II. Desenho de processo Curso de BPMN - II Glauco Reis (gsrt@terra.com.br) é Consultor em Java e metodologias OO, e especializado em plataforma IBM. Têm o título de SCJP 1.1 e 1.4, SCJWCD 1.4, e IBM CSE e IBM Websphere Application

Leia mais

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação QP Informe Reservado Nº 70 Maio/2007 Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação Tradução para o português especialmente preparada para os Associados ao QP. Este guindance paper

Leia mais

Treinamento BPM e BPMN Apresentação Executiva

Treinamento BPM e BPMN Apresentação Executiva Apresentação Executiva 1 O treinamento de BPM e BPMN tem como premissa capacitar o aluno a captar as atividades relativas a determinado processo da empresa, organizá-las, gerando um fluxograma de atividades/processos,

Leia mais

Análise e Projeto Orientados por Objetos

Análise e Projeto Orientados por Objetos Análise e Projeto Orientados por Objetos Aula 02 Análise e Projeto OO Edirlei Soares de Lima Análise A análise modela o problema e consiste das atividades necessárias para entender

Leia mais

DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004)

DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004) DESENVOLVER E GERIR COMPETÊNCIAS EM CONTEXTO DE MUDANÇA (Publicado na Revista Hotéis de Portugal Julho/Agosto 2004) por Mónica Montenegro, Coordenadora da área de Recursos Humanos do MBA em Hotelaria e

Leia mais

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT

MASTER IN PROJECT MANAGEMENT MASTER IN PROJECT MANAGEMENT PROJETOS E COMUNICAÇÃO PROF. RICARDO SCHWACH MBA, PMP, COBIT, ITIL Atividade 1 Que modelos em gestão de projetos estão sendo adotados como referência nas organizações? Como

Leia mais

UFG - Instituto de Informática

UFG - Instituto de Informática UFG - Instituto de Informática Especialização em Desenvolvimento de Aplicações Web com Interfaces Ricas EJB 3.0 Prof.: Fabrízzio A A M N Soares professor.fabrizzio@gmail.com Aula 13 Web Services Web Services

Leia mais

MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015

MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015 MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015 Está em andamento o processo de revisão da Norma ISO 9001: 2015, que ao ser concluído resultará na mudança mais significativa já efetuada. A chamada família ISO 9000

Leia mais

Breves indicações para a utilização do sistema pelo Fabricante/Mandatário

Breves indicações para a utilização do sistema pelo Fabricante/Mandatário Registo de Dispositivos Médicos e Dispositivos Médicos para Diagnóstico In Vitro pelos Fabricantes/Mandatários Breves indicações para a utilização do sistema pelo Fabricante/Mandatário Índice 1 Introdução...

Leia mais

Tabela de Símbolos. Análise Semântica A Tabela de Símbolos. Principais Operações. Estrutura da Tabela de Símbolos. Declarações 11/6/2008

Tabela de Símbolos. Análise Semântica A Tabela de Símbolos. Principais Operações. Estrutura da Tabela de Símbolos. Declarações 11/6/2008 Tabela de Símbolos Análise Semântica A Tabela de Símbolos Fabiano Baldo Após a árvore de derivação, a tabela de símbolos é o principal atributo herdado em um compilador. É possível, mas não necessário,

Leia mais

FACULDADE DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO. PROJETO FINAL I e II PLANO DE TRABALHO <NOME DO TRABALHO> <Nome do Aluno> <Nome do Orientador>

FACULDADE DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO. PROJETO FINAL I e II PLANO DE TRABALHO <NOME DO TRABALHO> <Nome do Aluno> <Nome do Orientador> FACULDADE DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO PROJETO FINAL I e II PLANO DE TRABALHO O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) a ser desenvolvido

Leia mais

manual da aplicação informática modelo de avalição da biblioteca escolar v2011.12 Rede Bibliotecas Escolares

manual da aplicação informática modelo de avalição da biblioteca escolar v2011.12 Rede Bibliotecas Escolares manual da aplicação informática modelo de avalição da biblioteca escolar v2011.12 Rede Bibliotecas Escolares Manual da aplicação informática: modelo de avaliação da biblioteca escolar Rede de Bibliotecas

Leia mais

Um Processo para Desenvolvimento de Aplicações Web Baseado em Serviços. Autores: Fábio Zaupa, Itana Gimenes, Don Cowan, Paulo Alencar e Carlos Lucena

Um Processo para Desenvolvimento de Aplicações Web Baseado em Serviços. Autores: Fábio Zaupa, Itana Gimenes, Don Cowan, Paulo Alencar e Carlos Lucena Um Processo para Desenvolvimento de Aplicações Web Baseado em Serviços Autores: Fábio Zaupa, Itana Gimenes, Don Cowan, Paulo Alencar e Carlos Lucena Tópicos Motivação e Objetivos LP e SOA Processo ADESE

Leia mais

Engenharia de Software III

Engenharia de Software III Engenharia de Software III Casos de uso http://dl.dropbox.com/u/3025380/es3/aula6.pdf (flavio.ceci@unisul.br) 09/09/2010 O que são casos de uso? Um caso de uso procura documentar as ações necessárias,

Leia mais

Conceito. As empresas como ecossistemas de relações dinâmicas

Conceito. As empresas como ecossistemas de relações dinâmicas Conceito As empresas como ecossistemas de relações dinâmicas PÁG 02 Actualmente, face à crescente necessidade de integração dos processos de negócio, as empresas enfrentam o desafio de inovar e expandir

Leia mais

Ferramentas unificadas de SOA alinham negócios e TI IDG Research aponta grandes ganhos potenciais a partir de uma solução integrada

Ferramentas unificadas de SOA alinham negócios e TI IDG Research aponta grandes ganhos potenciais a partir de uma solução integrada Insight completo sobre IDG/Oracle Relatório de pesquisa de SOA Ferramentas unificadas de SOA alinham negócios e TI IDG Research aponta grandes ganhos potenciais a partir de uma solução integrada Alinhamento

Leia mais

BPMN Business Process Modeling Notation

BPMN Business Process Modeling Notation BPMN Business Process Modeling Notation Business Process Modeling Notation Página 1 Objetivo O objetivo deste curso é apresentar os elementos da notação de modelagem de processos de negócio BPMN 1.1 (Business

Leia mais

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004 Sistemas de Gestão O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 Material especialmente preparado para os Associados ao QSP. QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004

Leia mais

SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO PAS 99:2006. Especificação de requisitos comuns de sistemas de gestão como estrutura para a integração

SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO PAS 99:2006. Especificação de requisitos comuns de sistemas de gestão como estrutura para a integração Coleção Risk Tecnologia SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO PAS 99:2006 Especificação de requisitos comuns de sistemas de gestão como estrutura para a integração RESUMO/VISÃO GERAL (visando à fusão ISO 31000

Leia mais

IMPLEMENTAÇÃO DAS CAMADAS Inference Machine e Message Service Element PARA UM SERVIDOR DE SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE Workflow HOSPITALAR

IMPLEMENTAÇÃO DAS CAMADAS Inference Machine e Message Service Element PARA UM SERVIDOR DE SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE Workflow HOSPITALAR IMPLEMENTAÇÃO DAS CAMADAS Inference Machine e Message Service Element PARA UM SERVIDOR DE SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE Workflow HOSPITALAR Jeferson J. S. Boesing 1 ; Manassés Ribeiro 2 1.Aluno do Curso

Leia mais

INSTRUMENTO NORMATIVO 004 IN004

INSTRUMENTO NORMATIVO 004 IN004 1. Objetivo Definir um conjunto de critérios e procedimentos para o uso do Portal Eletrônico de Turismo da Região disponibilizado pela Mauatur na Internet. Aplica-se a todos os associados, empregados,

Leia mais

PHC dteamcontrol Externo

PHC dteamcontrol Externo PHC dteamcontrol Externo A gestão remota de projetos e de informação A solução via Internet que permite aos seus Clientes participarem nos projetos em que estão envolvidos, interagindo na otimização dos

Leia mais

Ferramenta de apoio a gerência de configuração de software. Aluno: Rodrigo Furlaneto Orientador: Everaldo Artur Grahl

Ferramenta de apoio a gerência de configuração de software. Aluno: Rodrigo Furlaneto Orientador: Everaldo Artur Grahl Ferramenta de apoio a gerência de configuração de software Aluno: Rodrigo Furlaneto Orientador: Everaldo Artur Grahl Roteiro de apresentação Introdução Objetivos Fundamentação Teórica Gerência de Configuração

Leia mais

UFG - Instituto de Informática

UFG - Instituto de Informática UFG - Instituto de Informática Curso: Sistemas de Informação Arquitetura de Software Prof.: Fabrízzio A A M N Soares professor.fabrizzio@gmail.com Aula 3 Introdução à Arquitetura de Software (continuação)

Leia mais

Sistemas de Informação I

Sistemas de Informação I + Sistemas de Informação I Dimensões de análise dos SI Ricardo de Sousa Britto rbritto@ufpi.edu.br + Introdução n Os sistemas de informação são combinações das formas de trabalho, informações, pessoas

Leia mais

5 Estudo de caso: utilizando o sistema para requisição de material

5 Estudo de caso: utilizando o sistema para requisição de material 61 5 Estudo de caso: utilizando o sistema para requisição de material A fim de avaliar as características da arquitetura proposta e a corretude da implementação, realizamos experiências com cenários de

Leia mais

Participação Critérios de participação - Elegibilidade Procedimento para participar da chamada: Número de propostas/aplicações

Participação Critérios de participação - Elegibilidade Procedimento para participar da chamada: Número de propostas/aplicações Campanha Mundial "Construindo Cidades Resilientes: Minha cidade está se preparando! Plataforma Temática sobre Risco Urbano nas Américas Chamada sobre boas práticas e inovação no uso de Sistemas de Informação

Leia mais

Arquitetura de Rede de Computadores

Arquitetura de Rede de Computadores TCP/IP Roteamento Arquitetura de Rede de Prof. Pedro Neto Aracaju Sergipe - 2011 Ementa da Disciplina 4. Roteamento i. Máscara de Rede ii. Sub-Redes iii. Números Binários e Máscara de Sub-Rede iv. O Roteador

Leia mais

5 Exemplo de aplicação

5 Exemplo de aplicação 111 5 Exemplo de aplicação Este capítulo apresenta um exemplo de uso da linguagem proposta como forma de validação. Através da implementação da linguagem utilizando o potencial de extensão da ferramenta

Leia mais

Manual de Convenções. BPMN Business Process Modelling Notation. 2009 GFI Portugal

Manual de Convenções. BPMN Business Process Modelling Notation. 2009 GFI Portugal Manual de Convenções BPMN Business Process Modelling Notation 2009 GFI Portugal O que é o BPMN? O BPMN é uma notação gráfica para a definição de processos de negócio É o standard internacional para modelação

Leia mais

BPM Definições e Contexto Prática Aula 1

BPM Definições e Contexto Prática Aula 1 BPM Definições e Contexto Prática Aula 1 BP Business Process Algumas definições sobre o que é Processos de Negócio (BP) Um processo é um fluxo coordenado e padronizado de atividades executadas por pessoas

Leia mais

MODELAGEM DE PROCESSOS

MODELAGEM DE PROCESSOS MODELAGEM DE PROCESSOS a a a PRODUZIDO POR CARLOS PORTELA csp3@cin.ufpe.br AGENDA Definição Objetivos e Vantagens Linguagens de Modelagem BPMN SPEM Ferramentas Considerações Finais Referências 2 DEFINIÇÃO:

Leia mais

Programação Concorrente em java - Exercícios Práticos Abril 2004

Programação Concorrente em java - Exercícios Práticos Abril 2004 Programação Concorrente em java - Exercícios Práticos Abril 2004 1. Introdução As threads correspondem a linhas de controlo independentes no âmbito de um mesmo processo. No caso da linguagem JAVA, é precisamente

Leia mais

Algoritmos e Estrutura de Dados III. Árvores

Algoritmos e Estrutura de Dados III. Árvores Algoritmos e Estrutura de Dados III Árvores Uma das mais importantes classes de estruturas de dados em computação são as árvores. Aproveitando-se de sua organização hierárquica, muitas aplicações são realizadas

Leia mais

TI em Números Como identificar e mostrar o real valor da TI

TI em Números Como identificar e mostrar o real valor da TI TI em Números Como identificar e mostrar o real valor da TI João Maldonado / Victor Costa 15, Outubro de 2013 Agenda Sobre os Palestrantes Sobre a SOLVIX Contextualização Drivers de Custo Modelo de Invenstimento

Leia mais

MARATONA CBOK UNICORREIOS

MARATONA CBOK UNICORREIOS MARATONA CBOK UNICORREIOS Capítulo 10 Tecnologia de BPM Bruno Lima, CBPP Analista de sistemas/processos Agenda Porque tecnologia é importante; O que está envolvido na tecnologia de BPM? Modelagem, análise

Leia mais

Gerenciamento da Integração (PMBoK 5ª ed.)

Gerenciamento da Integração (PMBoK 5ª ed.) Gerenciamento da Integração (PMBoK 5ª ed.) O PMBoK diz que: O gerenciamento da integração do projeto inclui os processos e as atividades necessárias para identificar, definir, combinar, unificar e coordenar

Leia mais

A Linguagem de Modelagem Unificada (UML)

A Linguagem de Modelagem Unificada (UML) Aécio Costa A Linguagem de Modelagem Unificada (UML) Percebeu-se a necessidade de um padrão para a modelagem de sistemas, que fosse aceito e utilizado amplamente. Surge a UML (Unified Modeling Language)

Leia mais

INTRODUÇÃO A MODELAGEM DE PROCESSOS UTILIZANDO BPMN 1 FÁBIO RODRIGUES CRUZ 2 2.1 CONCEITO DE MODELAGEM DE PROCESSOS UTILIZANDO BPMN

INTRODUÇÃO A MODELAGEM DE PROCESSOS UTILIZANDO BPMN 1 FÁBIO RODRIGUES CRUZ 2 2.1 CONCEITO DE MODELAGEM DE PROCESSOS UTILIZANDO BPMN INTRODUÇÃO A MODELAGEM DE PROCESSOS UTILIZANDO BPMN 1 FÁBIO RODRIGUES CRUZ 2 1 INTRODUÇÃO A Business Process Modeling Notation (BPMN), ou Notação de Modelagem de Processos de Negócio, é um conjunto de

Leia mais

Business Process Integration Architecture

Business Process Integration Architecture Business Process Integration Architecture Definição, Motivações e Conceitos Base 3/2/2005 José Alves Marques 1 Processo de Negócio A modelação de processos está focada em: Criar e optimizar modelos de

Leia mais

Diagrama de transição de Estados (DTE)

Diagrama de transição de Estados (DTE) Diagrama de transição de Estados (DTE) O DTE é uma ferramenta de modelação poderosa para descrever o comportamento do sistema dependente do tempo. A necessidade de uma ferramenta deste tipo surgiu das

Leia mais

Engenharia de Software Sistemas Distribuídos

Engenharia de Software Sistemas Distribuídos Engenharia de Software Sistemas Distribuídos 2 o Semestre de 2009/2010 FEARSe Requisitos para a 1 a entrega 18 de Março de 2010 1 Introdução O projecto conjunto das disciplinas de Engenharia de Software

Leia mais

OS 14 PONTOS DA FILOSOFIA DE DEMING

OS 14 PONTOS DA FILOSOFIA DE DEMING OS 14 PONTOS DA FILOSOFIA DE DEMING 1. Estabelecer a constância de propósitos para a melhoria dos bens e serviços A alta administração deve demonstrar constantemente seu comprometimento com os objetivos

Leia mais

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto

Processos de gerenciamento de projetos em um projeto Processos de gerenciamento de projetos em um projeto O gerenciamento de projetos é a aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto a fim de cumprir seus requisitos.

Leia mais

Engenharia de Requisitos Estudo de Caso

Engenharia de Requisitos Estudo de Caso Engenharia de Requisitos Estudo de Caso Auxiliadora Freire Fonte: Engenharia de Software 8º Edição / Ian Sommerville 2007 Slide 1 Engenharia de Requisitos Exemplo 1 Reserva de Hotel 1. INTRODUÇÃO Este

Leia mais

Arquitecturas de Software Licenciatura em Engenharia Informática e de Computadores

Arquitecturas de Software Licenciatura em Engenharia Informática e de Computadores UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Arquitecturas de Software Licenciatura em Engenharia Informática e de Computadores Primeiro Teste 21 de Outubro de 2006, 9:00H 10:30H Nome: Número:

Leia mais

Histórico da Revisão. Data Versão Descrição Autor

Histórico da Revisão. Data Versão Descrição Autor Sistema de Gerenciamento de Loja - SIGEL Documento de Visão Versão 1.0.0 Histórico da Revisão Data Versão Descrição Autor 13/01/2011 0.1 Versão preliminar do levantamento de requisitos funcionais e não

Leia mais

PLATAFORMA INFORMÁTICA DE REQUISIÇÃO DE POLICIAMENTO DE ESPETÁCULOS DESPORTIVOS (PIRPED)

PLATAFORMA INFORMÁTICA DE REQUISIÇÃO DE POLICIAMENTO DE ESPETÁCULOS DESPORTIVOS (PIRPED) Manual de Utilizador PLATAFORMA INFORMÁTICA DE REQUISIÇÃO DE POLICIAMENTO DE ESPETÁCULOS DESPORTIVOS (PIRPED) Data: 11 De Junho de 2014 Versão: 3.0 1 Histórico do Documento Versão Data Autor Revisor Descrição

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie 1 INTRODUÇÃO 1.1 ORGANIZAÇÃO E PROCESSOS A administração está diretamente ligada às organizações e aos processos existentes nas mesmas. Portanto, para a melhor compreensão da Administração e sua importância

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto

Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Gerenciamento de Projetos Modulo II Ciclo de Vida e Organização do Projeto Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com PMBoK Organização do Projeto Os projetos e o gerenciamento

Leia mais

ZS Rest. Manual Profissional. BackOffice Mapa de Mesas. v2011

ZS Rest. Manual Profissional. BackOffice Mapa de Mesas. v2011 Manual Profissional BackOffice Mapa de Mesas v2011 1 1. Índice 2. Introdução... 2 3. Iniciar ZSRest Backoffice... 3 4. Confirmar desenho de mesas... 4 b) Activar mapa de mesas... 4 c) Zonas... 4 5. Desenhar

Leia mais

GESTÃO E OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS. Vanice Ferreira

GESTÃO E OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS. Vanice Ferreira GESTÃO E OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS Vanice Ferreira 12 de junho de 2012 GESTÃO E OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS: conceitos iniciais DE QUE PROCESSOS ESTAMOS FALANDO? GESTÃO E OTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS: conceitos iniciais

Leia mais

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

CHECK - LIST - ISO 9001:2000 REQUISITOS ISO 9001: 2000 SIM NÃO 1.2 APLICAÇÃO A organização identificou as exclusões de itens da norma no seu manual da qualidade? As exclusões são relacionadas somente aos requisitos da sessão 7 da

Leia mais

Modelagem de Software Prof. Flávio de Oliveira Silva, Ph.D.

Modelagem de Software Prof. Flávio de Oliveira Silva, Ph.D. UML Diagramas Um diagrama é a apresentação gráfica de um conjunto de elementos, onde os vértices são ITENS e os arcos RELACIONAMENTOS UML 2.0 possui os seguintes diagramas: Diagrama de Classes (Class Diagram)

Leia mais

Computação Paralela. Desenvolvimento de Aplicações Paralelas João Luís Ferreira Sobral Departamento do Informática Universidade do Minho.

Computação Paralela. Desenvolvimento de Aplicações Paralelas João Luís Ferreira Sobral Departamento do Informática Universidade do Minho. Computação Paralela Desenvolvimento de Aplicações Paralelas João Luís Ferreira Sobral Departamento do Informática Universidade do Minho Outubro 2005 Desenvolvimento de Aplicações Paralelas Uma Metodologia

Leia mais

Esta formação tem como objectivo dotar os profissionais de conhecimentos teóricos e práticos que lhes permitam:

Esta formação tem como objectivo dotar os profissionais de conhecimentos teóricos e práticos que lhes permitam: Pós Graduação Business Process Management Gestão - Pós-Graduações Com certificação Nível: Duração: 180h Sobre o curso O Business Process Management tem vindo a ganhar um posicionamento distintivo nas organizações.

Leia mais