COAF: UMA INSTITUIÇÃO A SERVIÇO DO BRASIL

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1 SERGIO APARECIDO DE ALMEIDA COAF: UMA INSTITUIÇÃO A SERVIÇO DO BRASIL Trabalho de Conclusão de Curso Monografia apresentada ao Departamento de Estudos da Escola Superior de Guerra como requisito à obtenção do diploma do Curso de Altos Estudos de Política e Estratégia. Orientador: Cel Av R1 Roberto Lago Gonçalves Leite. Rio de Janeiro 2015

2 C2015 ESG Este trabalho, nos termos de legislação que resguarda os direitos autorais, é considerado propriedade da ESCOLA SUPERIOR DE GUERRA (ESG). É permitido a transcrição parcial de textos do trabalho, ou mencioná-los, para comentários e citações, desde que sem propósitos comerciais e que seja feita a referência bibliográfica completa. Os conceitos expressos neste trabalho são de responsabilidade do autor e não expressam qualquer orientação institucional da ESG. Sérgio Aparecido de Almeida Biblioteca General Cordeiro de Farias Almeida, Sérgio Aparecido. Coaf: Uma Instituição a Serviço do Brasil/Administrador Sérgio Aparecido de Almeida - Rio de Janeiro: ESG, f.: il. Orientador: Cel Av R1 Roberto Lago Gonçalves Leite Trabalho de Conclusão de Curso Monografia apresentada ao Departamento de Estudos da Escola Superior de Guerra como requisito à obtenção do diploma do Curso de Altos Estudos de Política e Estratégia (CAEPE), Corrupção. 2. Lavagem de Dinheiro. 3. Coaf. 4. Desenvolvimento.

3 À Flúvia, minha companheira de todas as horas, que, num ano de enormes desafios para as nossas vidas, não se furtou a prestar seu apoio e a encorajar-me para uma jornada de aprendizado.

4 AGRADECIMENTO À Deus, Senhor e Criador, que nos ampara e nos fortalece em todos os momentos. Ao Banco do Brasil que, por meio dos meus superiores, possibilitou a minha participação no CAEPE como forma de contribuir para o meu crescimento pessoal e profissional. Aos integrantes da Escola Superior de Guerra, pela qualidade do ensino prestado pelo corpo docente, em especial ao Cel. Leite, pela paciência e sabedoria no relacionamento com os Estagiários da turma Destinos do Brasil. Aos amigos e colegas do CAEPE 2015 Destinos do Brasil, pela convivência durante o ano de Foi uma honra e imensa satisfação ter compartilhado as felicidades e desafios nessa jornada.

5 Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós. Antoine de Saint-Exupéry

6 RESUMO O presente trabalho, com foco na atuação do Coaf Conselho de Controle de Atividades Financeiras -, tem, como objetivo, identificar como suas atividades são desenvolvidas e qual o resultado do seu trabalho. Dado o momento pelo qual o País passa, com tantas denúncias de corrupção e lavagem de dinheiro, é importante que se conheça esta Instituição e como ela pode contribuir na identificação e, consequentemente, como trazer à tona situações que possibilitem a investigação, pelas autoridades competentes, e a punição adequada na forma da lei. Merece destaque o fato de que a prevenção a lavagem de dinheiro é tratado pelos demais países como tema sensível e que expõe as fragilidades no controle do fluxo de dinheiro ao redor do mundo. Por conta disso, até a ONU possui um organismo que trata exclusivamente deste assunto, no caso, o GAFI - Grupo de Ação Financeira Internacional -, que normatiza e orienta como as nações devem desenvolver seus controles. Na estruturação lógica do trabalho, é apresentada, no primeiro capítulo, a introdução. No segundo capítulo foi conceituado o que vem a ser lavagem de dinheiro e sua origem, com um breve histórico, os organismos internacionais e normas. No capítulo 3 foi apresentada a legislação brasileira. No capítulo 4 foram estudadas as instituições do Brasil na prevenção a lavagem de dinheiro. Neste capítulo, consta um relato sobre a Enccla e, em seguida, a explicação do que é o Coaf, sua estrutura e seu desempenho. No capítulo 5, Considerações Finais, que consolida o conjunto deste trabalho e os comentários pertinentes. Palavras Chave: Coaf, Lavagem de Dinheiro, Corrupção, Enccla, ONU.

7 ABSTRACT This paper, which focus on the work developed by COAF - Council for the Financial Activities Control, has the objective of identifying how its activities are developed and what are the results of its work. Given the present times through which the country is undergoing, when so many denounces of corruption and money laundering, it is important to get to know this institution and how it can contribute to the identification and, consequently, to bring up situations that would allow the investigation by the competent authorities and the appropriate punishment under the law. Also noteworthy is the fact that Anti-Money Laundering practices are treated by other countries as a sensitive topic and one that exposes the weaknesses in controlling the flow of money around the world. As a result, even the UN has a body exclusively dedicated to tackle this issue, which is the FATF - Financial Action Task Force - that regulates and guides the nations on how they should develop their controls. This is the logical structure of this paper: the first chapter is dedicated to an introduction. The second chapter presents the concept of Money Laundering and its origins, which includes a brief history chain, the international organizations and the standards. In chapter three, we will present the Brazilian law. In Chapter 4, we study the Brazilian institutions to prevent money laundering. This chapter contains a report on the Enccla initiative and, then, an explanation on what COAF is, its structure and performance. Chapter five brings the Final Considerations, which puts together the findings of this work and presents relevant comments. Keywords: Coaf, Money Laundering, Corruption, Enccla, UN.

8 LISTA DE ILUSTRAÇÕES FIGURA 1 Organograma Funcional do COAF QUADRO 1 Comunicações Recebidas dos Setores Obrigados GRÁFICO 1 Quantidade de RIFs Produzidos por Ano GRÁFICO 2 Bloqueio de Valores (R$ milhões) QUADRO 2 Intercâmbio de Informações com Autoridades Nacionais QUADRO 3 Intercâmbio de Informações com Outras UIF em

9 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ABIN Bacen COAF CVM DPF ENCCLA FMI GAFI GSI IN RIF SUSEP UIF Agência Brasileira de Inteligência Banco Central do Brasil Conselho de Controle de Atividades Financeiras Comissão de Valores Mobiliários Departamento de Polícia Federal Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro Fundo Monetário Internacional Grupo de Ação Financeira Internacional Gabinete de Segurança Institucional Instrução Normativa Relatório de Inteligência Financeira Superintendência de Seguros Privados Unidade de Inteligência Financeira

10 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO LAVAGEM DE DINHEIRO CONCEITOS E ORIGENS NORMAS E ORGANISMOS INTERNACIONAIS CONVENÇÃO DE VIENA DECLARAÇÃO DE BASILÉIA OEA: REGULAMENTO MODELO GAFI/FATF CFATF EGMONT GROUP WOLFSBERG RECOMENDAÇÃO DO COMITÊ DE MINISTROS CONVENÇÃO DE PALERMO CONVENÇÃO DE MÉRIDA A PREVENÇÃO À LAVAGEM DE DINHEIRO NO BRASIL LEI 9.613/ CIRCULAR 2.852/1998 E CARTA-CIRCULAR 2.826/ CIRCULAR 3.461/ CARTA-CIRCULAR 3.542/ LEI / AS INSTITUIÇÕES BRASILEIRAS O COAF Estrutura Organizacional A Unidade de Inteligência Financeira do Brasil O Coaf em Números O COAF COMO SUPERVISOR Regulação O Processo de Revisão de Normas Fiscalização Gerenciamento de Riscos na Supervisão Processo Administrativo Punitivo ENCCLA A LAVAGEM DE DINHEIRO E O DESENVOLVIMENTO DO PAÍS CONCLUSÃO REFERÊNCIAS... 42

11 1 INTRODUÇÃO 11 O tema lavagem de dinheiro tem se tornado assunto freqüente nas páginas policiais de todo o mundo e, no Brasil, em particular, em decorrência dos escândalos envolvendo a maior empresa da América Latina, a Petrobrás. No caso relacionado à Petrobrás, pelas informações divulgadas pela imprensa, foi constatado que houve corrupção envolvendo construtoras, empresários, partidos políticos, políticos e funcionários graduados da Empresa. Porém, alem desse escândalo (sobre a Petrobrás), existem outros crimes que se valem da lavagem de dinheiro para possibilitar a colocação dos recursos obtidos ilegalmente no mercado, como o tráfico de drogas e armas. Diante desse cenário degradante, pergunta-se como pode ocorrer tantos casos de fraudes, corrupção e outros crimes violentos que movimentam grandes quantias de dinheiro por tanto tempo sem o conhecimento por parte de autoridades. No entanto, é importante destacar que a lavagem de dinheiro não é um crime novo. Há relatos do século XVII, do tempo da atuação dos piratas. Mas o assunto ganhou notoriedade quando Al Capone, nos anos de 1930, valeu-se de lavanderias para colocar os recursos obtidos pela venda ilegal de bebidas durante a Lei Seca. Mais recentemente, a Itália sofreu, nos anos 1970, com crimes relacionados naquele país, o que deu origem a operações como a Mãos Limpas. O Brasil, como citado acima, passa por uma séria crise antes da Operação Lava Jato houve o Mensalão, que também envolveu políticos, partidos políticos, empresários e empresa sob o controle do Governo Federal. Assim, considerando que a lavagem de dinheiro tem atormentado as autoridades de diversos países do mundo, e levando em conta que o Brasil possui uma Unidade de Inteligência Financeira UIF, o Conselho de Controle de Atividades Financeiras Coaf, este trabalho propõe-se a analisar as atribuições dessa Instituição a fim de identificar como se dá sua atuação nesse cenário hostil. Para tanto, no segundo capítulo deste trabalho será definido o conceito sobre a lavagem de dinheiro, suas origens e as normas e organismos internacionais que se empenham e tratam deste assunto. Em seguida, o terceiro capítulo se encarregará da legislação brasileira sobre lavagem de dinheiro e sua evolução ao longo do tempo. O quarto capítulo, por sua vez, se aprofundará em abordar as

12 atribuições do Coaf e como é sua estrutura, relacionamentos institucionais e os números que tem a apresentar. Além disso, também conterá informações sobre a Enccla e sua finalidade. Para finalização, a conclusão será elaborada a partir de uma análise sobre os demais capítulos tratados ao longo deste trabalho de conclusão de curso, bem como emitir o entendimento a respeito da atuação do Coaf e o resultado da sua atividade. 12

13 2 LAVAGEM DE DINHEIRO CONCEITOS E ORIGENS Para Mendroni (2006, pag. 7), É o método pelo qual um indivíduo ou uma organização criminosa processa os ganhos financeiros obtidos com atividades ilegais, buscando trazer a sua aparência para obtidos licitamente. Segundo Moro (2010, p. 15), A lavagem de dinheiro, como fenômeno criminológico, consiste na conduta do criminoso de ocultar ou dissimular o produto do crime. Para o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (2014), a lavagem de dinheiro caracteriza-se por um conjunto de operações comerciais ou financeiras que buscam a incorporação na economia de cada país, de modo transitório ou permanente, de recursos, bens e valores de origem ilícita. Em síntese, o que caracteriza a lavagem de dinheiro é processo pelo qual os criminosos tentam transformar um recurso de origem ilícita em um recurso com aparência lícita. A lavagem de dinheiro é um fenômeno antigo, possuindo relatos já no século XVII a respeito da pirataria. Naquela época, o custo para manter os navios piratas eram elevados e os produtos dos roubos necessitavam ser colocados no mercado para o seu efetivo funcionamento. Na verdade, eles mantinham um esquema de lavagem de dinheiro a exemplo do que se observa nos dias atuais. Mendroni (2006, pag. 5). Porém, a expressão tornou-se conhecida a partir dos anos 1920, nos Estados Unidos, durante a vigência da chamada Lei Seca. Entre os anos de 1920 e 1933, a fabricação, o transporte e o comércio nacional e internacional de bebidas foram proibidos naquele país. Neste cenário, os criminosos buscavam formas de utilizar o dinheiro obtido com o comércio ilegal de bebidas, sem levantar suspeitas das autoridades. Uma das formas encontradas foi a mescla de dinheiro lícito, fruto de uma atividade legalmente constituída, com o dinheiro ilícito, a fim de dar aparência legal ao dinheiro originado do tráfico de bebidas. A forma mais famosa, certamente, diz respeito a Al Capone, um dos maiores criminosos dos Estados Unidos, que adquiriu a rede de lavanderias da marca

14 Sanitary Cleaning Shops, para realizar a mescla de recursos de suas atividades criminosas. No entanto, após investigações, Al Capone foi processado e condenado por sonegação fiscal. Foi somente após esse episódio que as autoridades perceberam que o aspecto financeiro é crítico para as organizações criminosas. Mas o país que primeiro tipificou o crime de lavagem de dinheiro foi a Itália. No ano de 1978, a Itália vivia seu período mais crítico dos anos de chumbo, especialmente sob o domínio da máfia Brigadas Vermelhas. Nesse ano, foi criado o Decreto-Lei nº 59, de 21 de março de Essa norma incriminou a substituição de dinheiro ou de valores provenientes de roubo qualificado, extorsão qualificada ou extorsão mediante sequestro. De Carli (2008, pag. 79) NORMAS E ORGANISMOS INTERNACIONAIS Diante do recrudescimento do crime de lavagem de dinheiro e suas conseqüências, os países iniciaram ações para inibir a proliferação desse delito ainda na década de Os países da Europa se uniram e começaram a elaborar acordos e normas com vistas a normatizar os procedimentos a serem adotados quando da suspeita de movimentação financeira de origem duvidosa. Segundo Mendroni (2006), o processo antilavagem de dinheiro é composto pelos seguintes eventos: Convenção de Viena, Declaração de Basiléia, OEA, GAFI, CFATF e Grupo de Egmont. 2.3 CONVENÇÃO DE VIENA Em 1988, foi realizada, em Viena, na Áustria, uma Convenção com o propósito de gerar a conscientização dos Estados sobre o crime organizado em escala global e a necessidade da cooperação internacional contra o tráfico de entorpecentes e lavagem de dinheiro. Nesse encontro, os países signatários da Convenção comprometeram-se a tipificar penalmente a organização, gestão ou financiamento do tráfico ilícito e as operações de lavagem de dinheiro este foi o primeiro instrumento jurídico internacional a tipificar as condutas de operações de lavagem de dinheiro.

15 O Brasil foi signatário da Convenção de Viena e ratificou seu compromisso por meio do Decreto 154/ DECLARAÇÃO DE BASILÉIA Também em 1988, o Comitê de Supervisão Bancária de Basiléia emitiu a Declaração de Princípios Antilavagem (sem qualquer obrigação legal), recomendando às instituições financeiras a adoção de medidas para a obtenção de informações para identificação dos clientes e a cooperação com autoridades para o combate à lavagem de dinheiro. Outro documento publicado pelo Comitê foi denominado Princípios Fundamentais para uma Supervisão Bancária Eficaz, em Por meio dele foi introduzido o princípio conheça seu cliente ( know-your-customer ). Tal princípio prevê que os bancos devem adotar políticas e procedimentos rígidos com vistas a promover elevados padrões éticos e profissionais no setor financeiro para evitar que sejam utilizados por criminosos. 2.5 OEA: REGULAMENTO MODELO Em 1994, durante a primeira Cúpula das Américas, em Miami, com chefes de 34 nações, foi solicitada a ratificação, pelos Estados-membros, da Convenção de Viena e de tipificação do crime de lavagem de dinheiro. Na segunda Cúpula das Américas, realizada em Santiago do Chile, em 1998, foi aprovado um sistema de avaliação multilateral sobre tráfico e lavagem de dinheiro. 2.6 GAFI/FATF Em Paris, foi criado o Financial Action Task Force on Money Laundering (FATF), ou Grupo de Ação Financeira contra a Lavagem de Dinheiro - GAFI, em O GAFI é um organismo intergovernamental, cujo objetivo é promover a efetiva implementação de medidas legais, regulamentares e operacionais para o combate à lavagem de dinheiro, ao financiamento do terrorismo e outras ameaças relacionadas à integridade do sistema financeiro internacional.

16 O GAFI editou e publicou, em 1990, relatório contendo um conjunto de 40 Recomendações, que constituem um plano de ações a serem adotadas pelos países no enfrentamento da lavagem de dinheiro. O GAFI é o organismo central do sistema internacional de prevenção e combate à lavagem de dinheiro. Seu papel é observar as tendências e identificar as técnicas utilizadas pelos criminosos, para elaborar recomendações sobre o que os países precisam fazer para prevenir a prática de tais atividades. O GAFI adota um sistema anual de autoavaliação, onde os países respondem a um extenso questionário sobre suas recomendações. No entanto, para assegurar o efetivo cumprimento de suas Recomendações, outro método utilizado pelo GAFI é a revisão realizada pelos pares, chamada de avaliação mútua. Para essa avaliação, o país sob análise recebe uma equipe de especialistas que avaliam aspectos da legislação, da regulamentação e do setor financeiro, que têm o propósito de identificar evidências do efetivo cumprimento das Recomendações. Alem disso, após os atentados terroristas ocorridos nos Estados Unidos, em 2001, o GAFI emitiu mais 8 recomendações especiais específicas para o combate ao financiamento do terrorismo e, em 2004, emitiu a nona recomendação especial sobre o tema. Assim, até o início de 2012, o GAFI possuía recomendações. No entanto, em fevereiro desse mesmo ano, após uma revisão, as Recomendações foram consolidadas em 40, que tratam da prevenção e combate à lavagem de dinheiro, ao financiamento do terrorismo e à proliferação de armas de destruição em massa. Além da pressão exercida pelas maiores economias do mundo, que são os países que compõem o GAFI, outro fator que faz com que os demais países se comprometam a cumprir suas Recomendações é o fato de o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial também recomendarem o seu cumprimento e considerarem o grau de conformidade dos países às Recomendações do GAFI como um dos critérios para a concessão de empréstimos e financiamentos. 16

17 2.7 CFATF 17 Em 1990, foi realizada, em Aruba, a Conferencia do Caribe sobre Lavagem de Dinheiro Proveniente de Drogas, quando foi criado o Carebean Financial Action Task Force - CFATF, para atuação na America Latina. A partir dessa conferencia, foi elaborado documento básico com 40 recomendações e mais 21 tópicos sobre lavagem de dinheiro, com foco na região do Caribe. 2.8 EGMONT GROUP Em 1995, os representantes do principais países desenvolvidos se reuniram no Palácio Egmont-Aremberg, em Bruxelas, quando foi constituído o The Egmont Group of Financial Intelligence Units, ou Grupo de Egmont, um organismo internacional dedicado ao combate à lavagem de dinheiro. Egmont foi constituído com Unidades de Inteligência Financeira - UIF - de diversos países com o propósito de realizar o intercâmbio de informações, orientar sobre o recebimento e o tratamento das comunicações de operações suspeitas, disseminar novas tecnologias e promover a formação de profissionais da área por meio da partilha de conhecimento. O COAF passou a integrar o Grupo de Egmont em WOLFSBERG No ano 2000, um grupo composto pelos 11 maiores bancos 1 multinacionais, à época, se reuniu na Suíça, com o objetivo de elaborar diretrizes para a indústria financeira sobre prevenção e combate à lavagem de dinheiro. Atualmente, o grupo conta com diretrizes que orientam as instituições financeiras também sobre: o combate ao financiamento do terrorismo, combate à corrupção, o exercício do conceito conheça seu cliente (know your customer), 1 Banco Santander, Bank of Tokyo-Mitsubishi UFJ, Barclays, Citigroup, Credit Suisse, Deutsche Bank, Goldman Sachs, HSBC, J.P. Morgan Chase, Société Générale e UBS.

18 abordagem baseada no risco (due diligence), correspondente bancário, pessoas expostas politicamente e cartão de crédito RECOMENDAÇÃO DO COMITÊ DE MINISTROS Além dos eventos anteriores, em 1980, de acordo com De Sanctis (2008), o Conselho da Europa 2 editou a Recomendação do Comitê de Ministros, considerada o primeiro instrumento de direito internacional sobre lavagem de dinheiro, prevendo medidas contra transações financeiras de origem ilícita, dentre elas a identificação de clientes bancários e a troca de informações entre bancos e autoridades CONVENÇÃO DE PALERMO No ano 2000, foi aprovada, na ONU, a Convenção das Nações Unidas contra o Crime Organizado Transnacional, que ficou conhecida como Convenção de Palermo (De Carli, 2008): Os Estados-membros que ratificaram este instrumento se comprometem a adotar uma série de medidas contra o crime organizado transnacional, incluindo a tipificação criminal na legislação nacional de atos como a participação em grupos criminosos organizados, lavagem de dinheiro, corrupção e obstrução da justiça. A convenção também prevê que os governos adotem medidas para facilitar processos de extradição, assistência legal mútua e cooperação policial. Adicionalmente, devem ser promovidas atividades de capacitação e aprimoramento de policiais e servidores públicos no sentido de reforçar a capacidade das autoridades nacionais de oferecer uma resposta eficaz ao crime organizado. O Brasil ratificou a Convenção de Palermo por meio do Decreto 5.015/ CONVENÇÃO DE MÉRIDA Merece destaque a Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção, um instrumento internacional editado no ano de 2003, conhecida como Convenção de Mérida. (De Carli, 2008) 2 Organização internacional, com sede na França, composta por cerca de 47 países, fundada em 1949.

19 A Convenção de Mérida foi ratificada, pelo Brasil, em 2005, com promulgação em 2006, por meio do Decreto Consta, nesse Decreto, o teor das Nações Unidas que, em seu preâmbulo, relata o seguinte: 19 Convencidos de que o enriquecimento pessoal ilícito pode ser particularmente nocivo para as instituições democráticas, as economias nacionais e o Estado de Direito; Decididos a prevenir, detectar e dissuadir com maior eficácia as transferências internacionais de ativos adquiridos ilicitamente e a fortalecer a cooperação internacional para a recuperação destes ativos; Reconhecendo os princípios fundamentais do devido processo nos processos penais e nos procedimentos civis ou administrativos sobre direitos de propriedade; Tendo presente que a prevenção e a erradicação da corrupção são responsabilidades de todos os Estados e que estes devem cooperar entre si, com o apoio e a participação de pessoas e grupos que não pertencem ao setor público, como a sociedade civil, as organizações não-governamentais e as organizações de base comunitárias, para que seus esforços neste âmbito sejam eficazes. Este ato, a promulgação do Decreto, demonstrou, mais uma vez, a preocupação das autoridades brasileiras sobre o tema prevenção a lavagem de dinheiro no pais.

20 3 A PREVENÇÃO À LAVAGEM DE DINHEIRO NO BRASIL 20 Diante da mobilização dos países sobre a prevenção à lavagem de dinheiro, mesmo ratificando acordo internacionais, o Brasil sentiu a necessidade de formular legislação pertinente com vistas a prever esse crime, bem como declarar sua preocupação e o compromisso de combater esse delito. Assim, quase dez anos depois de ter assinado a Convenção de Viena, em 1998 surge a Lei de Lavagem de Dinheiro, a primeira Lei brasileira. 3.1 LEI 9.613/1998 A Lei é o marco regulatório do Brasil sobre a lavagem de dinheiro. Suas principais contribuições foram: a) a tipificação do crime de lavagem de dinheiro no ordenamento jurídico brasileiro; b) a definição dos crimes considerados antecedentes à lavagem de dinheiro: I. tráfico ilícito de substâncias entorpecentes ou drogas afins; II. terrorismo e seu financiamento; (Redação dada pela Lei nº , de ) III. contrabando ou tráfico de armas, munições ou material destinado à sua produção; IV. extorsão mediante seqüestro; V. contra a Administração Pública, inclusive a exigência, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, de qualquer vantagem, como condição ou preço para a prática ou omissão de atos administrativos; VI. contra o sistema financeiro nacional; VII. praticado por organização criminosa. VIII. praticado por particular contra a administração pública estrangeira c) a definição de orientações sobre o processo e o julgamento do crime;

21 d) a imposição de obrigações a diversos setores da economia, para que adotem medidas de prevenção e combate à lavagem de dinheiro. Entre esses setores o sistema financeiro nacional e, consequentemente, as instituições financeiras; e) o estabelecimento de penalidades pelo descumprimento das obrigações impostas; e f) a criação do Conselho de Controle de Atividades Financeiras - Coaf - grifos do autor CIRCULAR 2.852/1998 E CARTA-CIRCULAR 2.826/1998 Ainda em 1998, o Banco Central do Brasil BACEN -, editou duas normas. Enquanto a Circular Bacen 2.852/1998 orientava a estruturação do processo de prevenção e combate à lavagem de dinheiro nas instituições financeiras, a Carta- Circular Bacen 2.826/1998 listava as operações e situações que poderiam caracterizar indícios de lavagem de dinheiro na movimentação financeira dos clientes. 3.3 CIRCULAR 3.461/2009 Em 2009, em substituição à Circular 2.852/1998, o Bacen publicou a Circular para consolidar as orientações anteriores e, também, para reforçar e introduzir novos conceitos na prevenção e combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo nas instituições financeiras que Consolida as regras sobre os procedimentos a serem adotados na prevenção e combate às atividades relacionadas com os crimes previstos na Lei nº 9.613, de 3 de março de (Circular 3.461, 2009). 3.4 CARTA-CIRCULAR 3.542/2012 A Carta-Circular 3.542/2012 substituiu a Carta-Circular 2.826, de Trata-se de outro documento fundamental para o processo de prevenção e combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo das instituições financeiras,

22 já que Divulga relação de operações e situações que podem configurar indícios de ocorrência dos crimes previstos na Lei nº 9.613, de 3 de março de 1998, passíveis de comunicação ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). (Carta- Circular 3.542, 2012). Com a edição desta Circular, a relação passou a contar com 106 situações que poderiam configurar indícios de lavagem de dinheiro nas propostas e operações realizadas pelos clientes, aumentando os desafios das instituições, já que a anterior relacionava apenas 46 itens a serem monitoradas pelas instituições financeiras LEI /2012 Ainda em 2012, o Brasil avançou na prevenção e no combate à lavagem de dinheiro, quando aprovou a Lei , com o objetivo de tornar mais eficiente a legislação penal desse crime. A Lei promoveu significativas alterações na Lei 9.613, de 1998, e a transformou em uma Lei de Terceira Geração no que diz respeito à prevenção e o combate à lavagem de dinheiro. De acordo com Da Fonseca e Bergo (2013, pag. 10), a Lei de Terceira Geração distingue as legislações dos países em três categorias: a) Lei de primeira geração: prevê apenas o tráfico de drogas como crime antecedente, seguindo a recomendação da Convenção de Viena; b) Lei de segunda geração: prevê um rol de crimes antecedentes. A Lei 9613/98, antes da atualização promovida pela Lei 12683/2012, se enquadrava nesta categoria, e c) Lei de terceira geração: não menciona crime antecedente, ou seja, qualquer infração penal pode anteceder ao crime de lavagem de dinheiro, como é o caso da legislação atual do Brasil. Assim, as principais alterações promovidas pela Lei foram: a) alteração da tipificação do crime, com a eliminação do rol de crimes antecedentes, possibilitando a caracterização de lavagem de dinheiro à pratica de: Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de infração penal. (Lei n , 2012).

23 b) inclusão da possibilidade de alienação antecipada dos bens apreendidos, para preservar seu valor, evitando perda de valor ocasionada pela depreciação ou deterioração; c) inclusão de novas pessoas obrigadas no artigo 9º, tais como: sistemas de negociação do mercado de balcão organizado; pessoas físicas que realizem atividades de promoção imobiliária ou compra e venda de imóveis; juntas comerciais e os registros púbicos; pessoas físicas ou jurídicas que prestem serviços de assessoria, consultoria, contadoria, auditoria, aconselhamento ou assistência, de qualquer natureza; pessoas físicas ou jurídicas que atuem na promoção, intermediação, comercialização, agenciamento ou negociação de direitos de transferência de atletas, artistas ou feiras, exposições ou eventos similares; empresas de transporte e guarda de valores; pessoas que comercializem, ou intermedeiem a comercialização, de bens de alto valor de origem rural; dependências no exterior, por meio de sua matriz no Brasil; d) inclusão da obrigação, para as pessoas obrigadas, de adotarem políticas, procedimentos e controles internos, compatíveis com seu porte e volume de operações; e) determinação para que as comunicações previstas na Lei sejam efetuadas diretamente ao Coaf e não mais ao órgão regulador ou fiscalizador; f) determinação que transferências internacionais e saques em espécie sejam previamente comunicados às instituições financeiras, conforme regulamentação do Bacen; g) aumento no valor da multa pecuniária para o caso de descumprimento da Lei por parte das pessoas obrigadas. O valor da multa que poderia chegar a R$ 200 mil é alterado para até R$ 20 milhões; h) permissão para que autoridade policial e o Ministério Público tenham acesso aos dados cadastrais do investigado (qualificação pessoal, filiação e endereço), sem necessidade de autorização judicial, mantidos pela Justiça Eleitoral, empresas telefônicas, instituições financeiras, provedores de internet e administradoras de cartão de crédito; 23

24 i) determinação para que informações relativas às ordens judiciais de quebra ou transferência de sigilo sejam, sempre que determinado, efetuados em meio informático, e apresentados em arquivos que possibilitem a migração de informações para os autos do processo, sem redigitação. 24

25 4 AS INSTITUIÇÕES BRASILEIRAS O COAF O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) atua eminentemente na prevenção e combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo. Criado pela Lei nº 9.613, de 3 de março de 1998, o COAF tem como competências: receber, examinar e identificar as ocorrências suspeitas de atividades ilícitas; comunicar às autoridades competentes as situações em que concluir pela existência, ou fundados indícios, de crimes de lavagem, ocultação de bens, direitos e valores, ou de qualquer outro ilícito; coordenar e propor mecanismos de cooperação e de troca de informações para o combate à ocultação ou dissimulação de bens, direitos e valores. O 3º do art. 11 da Lei também atribuiu ao COAF a competência de disciplinar e aplicar penas administrativas aos setores para os quais não haja órgão regulador ou fiscalizador próprio, bem como o de regular esses setores. O COAF integra o Sistema Brasileiro de Inteligência e faz parte da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (ENCCLA). O COAF também participa dos seguintes órgãos colegiados: a) Conselho Consultivo do SISBIN; b) Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas; c) Conselho Nacional de Combate à Pirataria e Delitos contra a Propriedade Intelectual; d) Gabinete de Gestão Integrada de Prevenção e Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro; e) Grupo de Gestão Integrada sobre Segurança no Estado de São Paulo; e f) Sistema Integrado de Segurança Pública. Tem como missão prevenir a utilização dos setores econômicos para a lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo, promovendo a cooperação e o intercâmbio de informações entre os Setores Público e Privado.

26 4.1.1 Estrutura Organizacional 26 O Plenário do Conselho é composto por seu Presidente e por 11 conselheiros, que devem ser servidores públicos de reputação ilibada e reconhecida competência, integrantes do quadro de pessoal efetivo dos seguintes órgãos: a) Agência Brasileira de Inteligência b) Banco Central do Brasil c) Comissão de Valores Mobiliários d) Controladoria-Geral da União e) Departamento de Polícia Federal f) Ministério da Justiça g) Ministério da Previdência Social h) Ministério das Relações Exteriores i) Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional j) Secretaria da Receita Federal do Brasil k) Superintendência de Seguros Privados A estrutura do COAF está organizada da seguinte forma: Figura1 Organograma funcional do COAF Fonte: COAF

27 4.1.2 A Unidade de Inteligência Financeira do Brasil 27 A produção de inteligência financeira pelo COAF tem origem em comunicações de operações financeiras recebidas das entidades reguladas. Inteligência Financeira consiste na atividade de recebimento, análise e difusão de comunicações de operações suspeitas de lavagem de dinheiro ou de financiamento do terrorismo, provenientes dos setores obrigados. As comunicações recebidas são analisadas, conjugadas com outras informações disponíveis e, em caso de conclusão pela existência de indícios de ilícitos, são registrados em Relatórios de Inteligência Financeira (RIF) e, na seqüência, são encaminhadas para as autoridades competentes para os procedimentos cabíveis. Devido à criticidade, os RIF são protegidos por sigilo, inclusive bancário A produção de inteligência financeira também se vale do intercâmbio de informações com autoridades nacionais e estrangeiras, inclusive outras Unidades de Inteligência Financeira (UIF), e da análise de denúncias. Como Unidade de Inteligência Financeira do Brasil, o COAF coordena a participação do País em organizações internacionais que lidam com a prevenção e combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo, tais como o GAFI, Grupo de Ação Financeira da América do Sul contra a Lavagem de Dinheiro e o Financiamento do Terrorismo (GAFISUD) e o Grupo de Egmont O Coaf em Números Em 2014, foram recebidas mais de 1 milhão comunicações de operações financeiras provenientes dos setores obrigados a comunicar. A seguir, é apresentado o volume de comunicações efetuadas pelos setores obrigados entre 1998 e 2014:

28 Quadro 1 - Comunicações Recebidas dos Setores Obrigados 28 Fonte: Coaf A propósito, os setores obrigados são aqueles para as quais a Lei nº impõe obrigações para a prevenção e combate ao crime de lavagem de dinheiro e financiamento ao terrorismo. As obrigações referem-se ao dever de identificar clientes, manter registros e comunicar operações financeiras. Somente em 2014, o COAF elaborou Relatórios de Inteligência Financeira (RIF), com aproximadamente 80 mil pessoas físicas ou jurídicas envolvidas, com mais de 100 mil comunicações de operações financeiras. A seguir, o gráfico apresenta a quantidade de RIF produzidos por ano:

29 Gráfico 1 Quantidade de RIFs Produzidos por Ano 29 Quan1dade de RIF Fonte: Coaf O trabalho de inteligência financeira realizado pelo COAF contribuiu para o bloqueio, pelas autoridades competentes, de valores pertencentes a pessoas investigadas por crime de lavagem de dinheiro ou outros ilícitos, no Brasil e no exterior que, somente em 2014, somaram R$ 484 milhões. Gráfico 2 Bloqueio de Valores - (R$ milhões) Fonte: Coaf

30 Merece destaque o fato de que, desses R$ 484 milhões, R$ 190 milhões são relativos a 20 RIFs elaborados entre abril e setembro de 2014, que descreveram movimentações financeiras relacionadas a corrupção envolvendo servidores estaduais, municipais e a pessoas expostas politicamente. Com o volume de informações, incluindo dados sobre valores, que o Coaf recebe dos diversos setores, é razoável que ocorra intercâmbio com outras autoridades interessadas (nacionais e internacionais). Este procedimento tem por objetivo viabilizar ações rápidas e eficientes na prevenção e no combate à lavagem de dinheiro. O intercâmbio com autoridades nacionais, especialmente policiais e Ministério Público, responderam por 75% do total de intercâmbios realizados pelo COAF em 2014, do total de transações. No quadro abaixo, retratam o fluxo de intercâmbio de informações com as autoridades nacionais no ano de 2014: 30 Quadro 2 Intercâmbio de Informações com Autoridades Nacionais Autoridade 2014 Departamento de Polícia Federal 741 Polícia Civil 435 Ministério Público Federal 226 Ministério Público Estadual 801 Procuradoria Geral da República 19 Outros do Ministério Público 4 Justiça Federal 118 Justiça Estadual 279 Outros Poder Judiciário 206 Receita Federal do Brasil - RFB 106 Controladoria Geral da União - CGU 14 Comissão Parlamentar de Inquérito 1 Diversos 21 Total Fonte: COAF

31 Em relação à troca de informações com entidades internacionais, o intercâmbio ocorre com as Unidades de Inteligência Financeira integrantes do Grupo de Egmont. Para que isso aconteça, além de aspectos legais envolvidos, são necessárias informações sobre a existência de relação entre as pessoas ou o caso suspeito, e o país alvo da solicitação. As informações trocadas entre as UIF não podem ser divulgadas sem o consentimento prévio e formal da UIF requerida. O quadro seguinte apresenta o número de intercâmbios realizados com outras UIF, em 2014, por meio da Rede Egmont (rede informatizada utilizada para a troca de informações entre as UIF integrantes do Grupo de Egmont): 31 Quadro 3 Intercâmbio de Informações com Outras UIF em 2014 Região da UIF Pedidos Recebidos Pedidos Enviados Europa América do Sul 31 2 América do Norte 4 13 Ásia 4 3 América Central/Caribe 15 9 África 2 1 Oceania 1 0 Total Fonte: COAF 4.2 O COAF COMO SUPERVISOR Em conformidade com o parágrafo 1º do art. 14 da Lei nº 9.613, de 1998, além de desenvolver a função típica de unidade de inteligência financeira, o COAF também desempenha atividades de regulação e aplicação de penalidades nos setores obrigados para os quais inexistam órgãos fiscalizadores próprios, tais como: empresas de fomento mercantil (factoring); comércio de obras de arte, de antiguidades, de joias e metais preciosos; e cartões de crédito não bancários. Como o COAF tem por missão prevenir o uso dos setores econômicos por quem deseja lavar ativos, enfrenta um importante desafio: incentivar o compromisso e a participação das pessoas obrigadas. Para isso, busca criar condições para que

32 essas pessoas estejam cada vez mais atentas a comportamentos de seus clientes que fujam da normalidade. No desempenho da sua função de Regulação, o COAF edita as normas que norteiam os setores obrigados no cumprimento das obrigações previstas na lei. Atualmente, existe uma resolução específica para cada setor regulado. Além disso, a Resolução COAF nº 15, que dispõe sobre os procedimentos relativos a operações ou propostas de operações ligadas ao terrorismo ou seu financiamento, e a Resolução COAF nº 16, que dispõe sobre os procedimentos relativos a operações ou propostas de operações realizadas por pessoas politicamente expostas, ambas de 28 de março de 2007, devem ser observadas por todos os setores obrigados regulados pelo COAF Regulação Como regulador dos setores que não contam com órgão regulador próprio, o COAF vem, desde 1999, expedindo resoluções que detalham as obrigações descritas nos artigos 10 e 11 da Lei nº 9.613, de O objetivo é esclarecer para a pessoa obrigada como incorporar os procedimentos de prevenção ao dia-a-dia de suas atividades, e ao mesmo tempo evidenciar as principais preocupações que ela deve ter na prevenção, sem perder de vista a realidade econômico-financeira de cada um dos diversos setores O Processo de Revisão de Normas A publicação, em 2012, da Lei nº significou importante passo à frente no fortalecimento da rede de prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo (PLD/FT). Ao aperfeiçoar a Lei nº 9.613, de 1998, o novo texto legal tornou mais coesos os deveres das pessoas obrigadas e os instrumentos dos órgãos supervisores. Em especial, tornou-se obrigatório para todos os entes obrigados o cadastro no órgão supervisor, bem como a implementação de políticas, procedimentos e controles destinados à PLD/FT. Ainda, agravou-se a multa pecuniária potencial em caso de descumprimento das normas. O trabalho permanente de aperfeiçoar a orientação às pessoas obrigadas na proteção de seus negócios, reforçado pelos avanços na Lei nº 9.613, de 1998,

33 culminou, em dezembro de 2012, com a publicação das Resoluções n os 21, 22 e 23, respectivamente, para os setores de fomento mercantil, de loterias e de comércio de joias, pedras e metais preciosos, e, em janeiro de 2013, resoluções para os setores de prestação de serviços de assessoria, consultoria, contadoria, auditoria, aconselhamento ou assistência por profissionais não regulados (acrescentado pela Lei nº , de 2012) e do comércio de bens de luxo ou de alto valor. Em complemento às obrigações anteriormente existentes, como a manutenção de cadastros de clientes e registros de operações e a comunicação de operações suspeitas ao COAF, passaram a ser também obrigatórios o cadastro das empresas e pessoas físicas no COAF, bem como a implementação de políticas e controles internos Fiscalização O COAF se utiliza, fundamentalmente, da supervisão baseada em risco, a partir de uma base tecnológica para obtenção de dados e informações que permitam conhecer seus supervisionados, monitorar os riscos, fiscalizar remotamente as pessoas obrigadas, adotar uma série de ações colaborativas e orientativas antes de uma eventual punição por descumprimento, bem como fornecer feedback aos seus regulados Gerenciamento de Riscos na Supervisão Quando presente o risco de não conformidade com as normas, a verificação individualizada é feita por meio de uma Averiguação Preliminar. Esse instrumento de fiscalização tem o propósito de aferir o grau de aderência à regulação e orientar a pessoa averiguada no aprimoramento dos seus controles. No curso da Averiguação Preliminar, a pessoa obrigada é avaliada em relação a: cadastramento junto ao COAF; procedimentos de identificação e conhecimento de clientes; sistema de registro e controle de operações; comunicação de operações ao COAF;

34 política de prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo; política de seleção e treinamento de empregados; e governança corporativa. 34 Além disso, uma amostra das operações realizadas pela empresa ajuda a medir a eficácia dos procedimentos e controles por ela adotados. Nos casos em que a desconformidade não represente risco grave, o COAF expede recomendação à pessoa obrigada para que aprimore seus procedimentos, pactuando com ela um prazo para demonstrar sua conformidade. Em caso de descumprimento grave de obrigação definida na Lei nº 9.613, de 1998, ou nos casos em que as recomendações não tenham sido satisfatoriamente adotadas, o COAF instaura Processo Administrativo contra a pessoa averiguada e seus administradores, garantido o direito à ampla defesa e ao contraditório. O processo poderá culminar na aplicação das seguintes penalidades: advertência, multa, inabilitação temporária ou cassação da autorização de funcionamento Processo Administrativo Punitivo As pessoas referidas no art. 9º da Lei nº 9.613, de 1998, bem como aos administradores das pessoas jurídicas, que deixem de cumprir as obrigações previstas nos seus arts. 10 e 11 serão aplicadas, cumulativamente ou não, pelas autoridades competentes, as seguintes sanções: I - advertência; II - multa pecuniária variável não superior: a) ao dobro do valor da operação; b) ao dobro do lucro real obtido ou que presumivelmente seria obtido pela realização da operação; ou c) ao valor de R$ ,00 (vinte milhões de reais);

35 III - inabilitação temporária, pelo prazo de até dez anos, para o exercício do cargo de administrador das pessoas jurídicas referidas no art. 9º; 35 IV - cassação ou suspensão da autorização para o exercício de atividade, operação ou funcionamento. As decisões do COAF relativas a processos administrativos punitivos são adotadas em reunião plenária do Conselho. 4.3 ENCCLA No ano de 2003, o Brasil deu um importante passo na prevenção e combate à lavagem de dinheiro com a criação da Estratégia Nacional de Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro - Encla. Criada pelo Ministério da Justiça como forma de contribuir para o combate à lavagem de dinheiro, consiste na articulação de diversos órgãos dos três poderes da República, Ministérios Públicos e da sociedade civil que atuam, direta ou indiretamente, na prevenção e combate à corrupção e à lavagem de dinheiro, com o objetivo de identificar e propor o aprimoramento. Atualmente a Enccla conta com a participação de cerca de 60 órgãos e entidades. Assim, dada a importância desse instrumento, em 2006, o tema Corrupção também passou a ser pautado pela Estratégia, que teve seu nome alterado para Estratégia Nacional de Prevenção e Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro - Enccla. A Estratégia define metas a serem cumpridas anualmente e grupos de trabalho para a articulação e alcance dessas metas, sempre visando o aprimoramento dos mecanismos de prevenção e combate à corrupção e à lavagem de dinheiro. A Enccla funciona da seguinte forma: 1. uma Reunião Plenária anual, da qual participam todos os órgãos, com o objetivo de discutir o trabalho realizado ao longo do ano que passou e deliberar as ações a serem realizadas no(s) ano(s) subseqüente(s);

36 2. diversas reuniões dos Grupos de Trabalho, formados pelos órgãos participantes ou convidados, com o objetivo de executar as ações deliberadas pela Plenária; e 3. reuniões bimestrais do Gabinete de Gestão Integrada GGI, que consiste em grupo de 25 órgãos participantes da ENCCLA com o objetivo de acompanhar a execução das ações, bem como propor as ações e recomendações a serem discutidas nas Reuniões Plenárias. 36 É importante destacar que todas as decisões são tomadas por consenso e, ao longo dos anos, os trabalhos desenvolvidos pela Enccla proporcionaram resultados positivos no combate ao crime de lavagem de dinheiro e às práticas de corrupção. Constam, como principais resultados dos trabalhos da Enccla, os seguintes itens: 1. criação do Programa Nacional de Capacitação e Treinamento para o Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (PNLD) com cerca de 15 mil agentes públicos capacitados em todas as regiões do País; 2. criação do Laboratório de Tecnologia contra a Lavagem de Dinheiro e replicação do modelo nas unidades da federação com a formação de uma rede integrada de tecnologia, voltada para o enfrentamento à corrupção e à lavagem de dinheiro - otimização das investigações e ações penais, simplificando a análise de dados de grande volume; 3. regulamentação de acesso dos órgãos de controle à documentação contábil das entidades contratadas pela administração pública, culminando na edição da Portaria Interministerial 127/08 - maior transparência e controle da corrupção; 4. criação do Cadastro de Entidades Inidôneas e Suspeitas (CEIS), mantido pela Controladoria-Geral da União - publicidade, transparência e controle social; 5. criação das Delegacias Especializadas em Crimes Financeiros, no âmbito do Departamento de Polícia Federal - maior efetividade na investigação e persecução dos crimes financeiros; 6. estruturação do Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas, no âmbito dos Ministérios Públicos Estaduais -

37 especialização das autoridades brasileiras no combate à criminalidade organizada; 7. definição das Pessoas Politicamente Expostas (PEPs) e regulamentação das obrigações do sistema financeiro em relação às mesmas - adequação do Brasil aos padrões internacionais de prevenção à lavagem de dinheiro; e 8. consolidação de uma autoridade central para fins de cooperação jurídica internacional - maior efetividade da justiça com a possibilidade de se buscar provas no exterior. 37 A propósito, o Gabinete de Gestão Integrada de Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro (GGI) foi instalado em dezembro de 2003, em atendimento à meta n.º 1 da Estratégia Nacional de Combate à Lavagem de Dinheiro e de Recuperação de Ativos 2004 (Encla), tendo como missão acompanhar a execução das ações em andamento, dar encaminhamento às ações executadas e planejar ações futuras. Em suma, o GGI corresponde ao espaço onde se estruturam as linhas de ação contra a lavagem de dinheiro e corrupção no Brasil. Ele está alicerçado no compromisso de cada órgão com a construção de um sistema eficiente contra a lavagem de dinheiro. 4.4 A LAVAGEM DE DINHEIRO E O DESENVOLVIMENTO DO PAÍS Para o Banco Mundial (2005), um país sem um sistema de prevenção a lavagem de dinheiro, em especial países em desenvolvimento, são mais suscetíveis a conseqüências econômicas e sociais, já que podem atrair atividades criminosas e, conseqüentemente, ocorrer corrupção e afetar as instituições, como: a) Instituições financeiras; b) Advogados e contadores; c) Legisladores; d) Autoridades de supervisão; e) Autoridades policiais; f) Ministério público, e g) Tribunais.

38 38 Como conseqüência negativa, países considerados paraísos para a lavagem de dinheiro, ou com um sistema de prevenção deficiente, pode ter reflexo negativo no seu desenvolvimento, já que a probabilidade de receber investimentos privados estrangeiros tende a ser menor, bem como pode ocorrer a redução do acesso a mercados mundiais pelas empresas locais. Há que se considerar, também, a possibilidade de que as instituições financeiras internacionais possam limitar suas operações e encarecer o financiamento, ou cessar a concessão de credito, a esses países. A esse respeito, afetar o desenvolvimento do pais, recentemente a presidente brasileira, Dilma Roussef, reconheceu que o Brasil sofreu impacto negativo de um ponto percentual no PIB em 2015 por conta dos escândalos envolvendo empresas investigadas na Operação Lava Jato (operação policial que investiga corrupção e lavagem de dinheiro, entre outros crimes, no Brasil). Além disso, o GAFI pode incluir países que não cumprem os requisitos de prevenção a lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo em lista restritiva, o que significa o isolamento no mercado internacional, já que nenhuma outra nação se interessaria em realizar negócios com países nessa condição. Por outro lado, as vantagens em possuir um sistema sólido de prevenção a lavagem de dinheiro proporciona os seguintes benefícios: a) Combate ao crime de corrupção: torna-se um obstáculo a atividades criminosas e inibe o suborno ou a corrupção de agentes públicos; b) Maior estabilidade para as instituições financeiras: práticas bancárias solidas proporciona a confiança do público e sua estabilidade, bem como reduz a possibilidade de perdas decorrentes de prejuízos causados por fraudes, e c) Incentivo ao desenvolvimento econômico: a existência de instituições sólidas na prevenção a lavagem de dinheiro é um desestímulo para o envolvimento da criminalidade na economia. Isto permite que os investimentos sejam utilizados para fins produtivos que respondam às necessidades do consumidor e contribuam para a produtividade da economia em geral.

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