Descrever o processo de certificação de Vinhos de Talha com direito a DO Alentejo.
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- Anderson Cruz Diegues
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1 Versão: 1 Data: Pág: 1/7 1. OBJECTIVO Descrever o processo de certificação de Vinhos de Talha com direito a DO Alentejo. 2. ÂMBITO Certificação de Vinhos de Talha com direito a DO Alentejo. 3. REFERÊNCIAS Manual da Qualidade Norma NP EN 45011:2001 Requisitos Gerais para organismos de certificação de produtos Decreto-Lei 212/2004 de 23 de Agosto Portaria 296/2010 de 1 de Junho Regulamento Interno para a Produção e Comercialização de Produtos Vínicos com direito a DO Alentejo e a IG Alentejano Regulamento de Vinho de Talha 4. ABREVIATURAS/DEFINIÇÕES Agente Económico - pessoas singulares e colectivas, bem como os agrupamentos destas, que detenham, seja a que título for, no exercício da sua profissão ou para fins comerciais, produtos vitivinícolas provenientes da região Alentejo Amostra de verificação de certificação - Amostras de produto vínico com direito a DO Alentejo ou IG Alentejano, colhidas pelos técnicos da, nas instalações do Agente Económico, com destino à verificação físico-química da certificação de um lote vinho contido em mais que um depósito. Comité de certificação Comissão Vitivinícola Regional Alentejana DO Denominação de Origem EC Entidade Certificadora IVV Instituto da Vinha e do Vinho, I.P. Lote a certificar - O lote do produto vínico total a certificar deverá ser homogéneo e corresponder às características da amostra colhida para análise. A amostra utilizada para efeito de análise físico-química e sensorial, tendo em vista a certificação, tem que corresponder ao lote do produto vínico que se pretende comercializar ou engarrafar.
2 Versão: 1 Data: Pág: 2/7 MQLab Manual da Qualidade do Laboratório Produto vínico com direito a Denominação de Origem (DO) Produto vínico produzido de acordo com as regras definidas para a região de proveniência, em que totalidade das uvas usadas para a produção deste vinho provêem dessa região SI Sistema de Informação da SIvv Sistema de Informação da Vinha e do Vinho 5. RESPONSABILIDADES Declaração de Produção de Vinho de Talha Submissão da DCP Submissão do processo de certificação Recepção do pedido Validação do processo Informação do resultado Recurso do resultado Pedido Selos de Garantia Entrega de Selos de Garantia Serviços Administrativos 6. HISTÓRICO DE REVISÃO Versão nº. Data Razão Versão inicial 7. INDICADORES DO PROCESSO Número de Pedidos de Certificação de Vinhos de Talha. Número de certificações de Vinhos de Talha com respostas atribuídas.
3 Versão: 1 Data: Pág: 3/7 8. DESCRIÇÃO A certificação é o conjunto de 3 processos: i. Validação da colheita e produção através da aprovação da DCP. ii. Aprovação do lote a certificar pelo laboratório de análise físico-químicas e sensorial; iii. Aprovação da rotulagem e aposição do selo de garantia para produtos pré embalados. O deverá, antes do término do prazo de retirada das massas vínicas, comunicar à (Mod..063 Declaração de Colheita e Produção de Vinhos de Talha) o volume produzido de vinho apto a Vinho de Talha. O preenchimento do Mod..063 não substitui o preenchimento da DCP na aplicação informática SIvv, do IVV, os dados declarados terão que estar obrigatoriamente incluídos na DCP. No caso específico do Vinho de Talha a criação da conta corrente com volume declarado dependerá das condições de vinificação nas instalações do, por forma a garantir o cumprimento do Regulamento dos Vinhos de Talha. Após a validação dos dados declarados pelo, é criada a conta corrente de vinho apto a DO Vinho de Talha. A confirmação das condições de vinificação será verificada presencialmente antes da retirada das massas vínicas ou por consulta dos registos do, onde a rastreabilidade deverá permitir essa constatação. Qualquer que pretenda comercializar produtos vínicos com direito a Vinho de Talha com denominação DO Alentejo deve submeter esses produtos a um processo de certificação, deverá submeter o pedido no SI. Se no pedido de certificação for solicitada a certificação de um lote de produto vínico armazenado em mais do que um local de armazenamento, dentro da mesma instalação, é solicitada a recolha de mais uma amostra (amostra de verificação de certificação), sendo atribuído um número de amostra de verificação. Os pedidos submetidos pelo na aplicação informática (SI) são processados pelo colaborador da, dando o número de amostra. A aplicação só permite a submissão do pedido se existir saldo suficiente em conta corrente. Seguidamente, é efectuada a recolha de amostra seguindo o PT.04 Recolha de Amostras na Adega.
4 Versão: 1 Data: Pág: 4/7 Após a colheita da amostra esta é entregue na zona de recepção de amostras do laboratório. São seguidos os procedimentos definidos pelo laboratório. Da amostra é arquivada uma garrafa designada como testemunha a qual fica em arquivo durante um ano. Através do SIVRA, do Mod..030 Relatório de Certificação o Comité de Certificação procede à validação do resultado, assinando os modelos, e informa o da decisão. Sempre que existam diferenças significativas entre a amostra de certificação e a amostra de verificação da certificação, o volume total representado pelas amostras de produto vínico em questão não terá a aprovação, mesmo que ambas as amostras obtenham parecer positivo durante todas as fases de apreciação. Em caso de reprovação, o pode pedir recurso da decisão efectuando o pedido por escrito, entregando a amostra que ficou na sua posse ao Laboratório de Análises da (PT.06 Recursos, Reclamações e Litígios). O mesmo lote de produto vínico apto a DO Alentejo pode ser submetido à certificação apenas uma vez, excepto em caso de perda do prazo de validade. O agente económico pode, através de práticas enológicas autorizadas, modificar o lote de produto vínico reprovado, dando origem a um novo lote e a um novo processo de certificação. O pedido de aprovação de rotulagem pode ser feito antes, durante ou após o pedido de certificação de um produto vínico, sendo que para efectuar a requisição de selos de garantia (Mod..003 Requisição de Selos) é necessário que o rótulo do esteja previamente aprovado pela, seguindo o descrito no PT.11 Rotulagem. O levantamento dos selos de garantia só poderá ser efectuado se dispuser de volume de Vinho de Talha suficiente na conta corrente. Validade da certificação Uma vez efectuada a análise físico-química e sensorial e considerado o produto conforme, poderão ser apostos selos de garantia, verificado o cumprimento dos restantes requisitos para a certificação, dentro dos seguintes prazos: i. Vinho de Talha a granel 12 meses até ao embalamento ou aposição do selo de garantia; ii. Vinho de Talha engarrafado, mas não rotulado 48 meses até à colocação do selo de garantia iii. Vinho de Talha rotulado vida útil do produto.
5 Versão: 1 Data: Pág: 5/7 As operações de engarrafamento de cada lote certificado têm que ser comunicadas à através do SI (IT.03 Sistema de Informação), de forma a esta poder controlar o prazo de validade. Cessação da certificação Quando se verifiquem acções/procedimentos por parte do, que ocorram durante o prazo de validade da certificação, que alterem as características do produto certificado previamente definidas pelo OC, este perde esse estatuto. São passíveis de originar a perda da certificação as seguintes acções: - Loteamento de vinhos certificados separadamente; - Loteamento de vinho certificado com vinho apto; - Operações enológicas que alterem as características físico-químicas e/ou sensoriais; - Solicitação de nova certificação a um vinho já certificado; - Transporte não autorizado; - Quando na sequência de uma análise de verificação se demonstre inequivocamente, através dos resultados de análises físico-químicas, alterações ou adulterações ao produto original. Suspensão da certificação Caso se verifique ter ocorrido qualquer acção descrita anteriormente, o produto vínico correspondente a toda a conta corrente associada, fica com o direito à utilização dos selos de garantia suspenso até ao total esclarecimento das situações objecto de análise. Se se demonstrar que não existiu qualquer acção passível de alterar o produto, essa suspensão é cancelada. Caso contrário aplicar-se-á a cessação da certificação.
6 9. FLUXOGRAMA Versão: 1 Data: Pág: 6/7 Função Acção Documentos Declaração de Produção de Vinho de Talha Mod..063 Pedido de Certificação SI Registo no SI IT.03. Sistema de Informação Técnico Recolha da Amostra PT.04 Recolha de Amostras na Adega Laboratório de Análises Sim Pedido de Recurso MQLab Aprovado Informação ao Mod..030 Rótulo Aprovado Sim PT.11 - Rotulagem Conta corrente do produto vínico aprovado Sim Requisição de Selos de garantia e Estampilhas fiscais Não PT.02 - Requisição de Selos de Garantia Levantamento de selos Engarrafamento e/ou Rotulagem IT.03. Sistema de Informação Fim
7 Versão: 1 Data: Pág: 7/7 10. DOCUMENTOS/REGISTOS ASSOCIADOS 10.1 Documentos PT.02 Requisição de Selos de Garantia PT.04 Recolha de Amostra na Adega PT.11 Rotulagem IT.03 Sistema de Informação IT.05 Correspondência MQLab - Manual da Qualidade do Laboratório de Análises 10.2 Registos Mod..001 Pedido de Certificação Mod..003 Requisição de Selos de Garantia Mod..030 Relatório de Certificação Mod Declaração de Colheita e Produção de Vinho de Talha
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