PALAVRAS-CHAVE: Educação em Direitos Humanos; Lei Maria da Penha; violência doméstica e familiar; direitos humanos das mulheres.
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- João Lucas Gabriel Diegues Santiago
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1 Educação em Direitos Humanos: Uma Análise Sobre o Gibi As Marias em: Maria da Penha Vai às Escola Michele Maria da Silva SOUSA 1 Aléxia Pádua FRANCO 2 RESUMO A Educação em Direitos Humanos, no âmbito escolar, constitui-se como um importante instrumento no sentido de provocar mudanças e transformações sociais, com vistas à construção de uma sociedade mais humana, livre, justa e solidária. Diante disso, esse artigo tem como objetivo abordar a questão dos direitos humanos das mulheres, baseando-se na Lei /2006, mais conhecida como Lei Maria da Penha, por meio da análise do gibi As Marias em: Maria da Penha vai às Escolas!. Perpassando essa análise, pretende-se também verificar outras questões de direitos humanos apontadas no gibi, proceder com análise linguística, bem como, averiguações acerca das Sugestões de Atividades Pedagógicas: Projeto Maria da Penha vai às Escolas que acompanham o material. Para tanto, essa pesquisa foi realizada a partir de estudos bibliográficos, análise de documentos normativos e fonte de estudo em questão. PALAVRAS-CHAVE: Educação em Direitos Humanos; Lei Maria da Penha; violência doméstica e familiar; direitos humanos das mulheres. 1 - INTRODUÇÃO A temática direitos humanos das mulheres cada vez mais tem ocupado lugar de destaque nos debates da sociedade atual. Nesse sentido, a Lei /2006 popularmente conhecida como Lei Maria da Penha, tem assumido crescente relevância e importância na luta pela garantia desses direitos. Tendo em vista esse contexto, o presente artigo tem como objetivo abordar as políticas de conscientização sobre a Lei /2006, por meio da análise do gibi As 1 Pós-Graduada em Educação em Direitos Humanos pela Faculdade de Educação da Universidade Federal de Uberlândia, inspetora escolar da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerias - michelems3@hotmail.com.br. 2 Doutora em Educação, Professora da Faculdade de Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Uberlândia - alexia@faced.ufu.br. 1
2 Marias em: Maria da Penha vai às Escolas! e das Sugestões de Atividades Pedagógicas: Projeto Maria da Penha vai às Escolas, ambos produzidos e disseminados pelo poder público do estado de Minas Gerais, no âmbito do próprio Estado, através da Secretaria de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social SEDESE e Secretaria de Estado de Educação SEE. Para isso, inicialmente, apresentaremos o contexto de elaboração da Lei Maria da Penha, no âmbito da legislação nacional e internacional sobre os direitos humanos. Em seguida vamos apresentar e analisar o material didático em questão, observando sua relação com a proposta de Educação em Direitos Humanos apontada no Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos. Além disso, analisaremos se a variedade linguística empregada é adequada aos personagens, ao contexto de produção e ao público-alvo. 2 - Direito das Mulheres: uma questão de direitos humanos Pode-se dizer que a humanidade, na forma de seus representantes, tem avançado na tentativa de assegurar à pessoa humana a garantia de seus direitos fundamentais enquanto seres humanos que são. Pelo menos no plano normativo isso é perceptível. É possível elencar documentos importantes, no plano jurídico-normativo, instituídos no sentido de estabelecer direitos aos seres humanos, outrora subtraídos por outrem através de meios diversos em momentos de grande tensão vividos na história da humanidade. Instituída no contexto posterior a Primeira Guerra Mundial, a Declaração Internacional dos Direitos do Homem de 1929, representa um dos primeiros documentos a tratar sobre esse assunto, e, mesmo que ainda timidamente, em seus seis artigos, reconhece uma série de direitos e liberdades inerentes ao homem, como por exemplo: direito à vida, à liberdade religiosa e de crença, ao livre uso da língua e proíbe o Estado de praticar distinções de sexo, raça, língua ou religião. Com maior notoriedade e relevância, em 1948, foi proclamada a Declaração Universal dos Direitos Humanos que reúne em seu corpo, um total de 30 artigos. Um marco histórico na luta em prol dos direitos humanos, esse documento possui uma representatividade maior, pois amplia a quantidade e a qualidade dos direitos e liberdades garantidos aos seres humanos, como por exemplo, proibição da escravidão e do tráfico de escravos, proíbe também: a tortura, o tratamento ou castigo cruel - desumano ou degradante, estabelece a liberdade de contrair matrimônio entre outros direitos. 2
3 Assim, através desse conjunto de direitos expressos por meio da Declaração Universal dos Direitos Humanos, pretende-se garantir a todos os seres humanos a dignidade humana, ou seja, garantir uma série de condições básicas como: liberdade, igualdade e educação. Para que dessa forma todos os seres humanos vivam e se desenvolvam com respeito e dignidade inerente à própria condição de ser humano que são. Nesse sentido podemos entender a dignidade humana como pressuposto básico para que se estabeleça a liberdade, a justiça e, consequentemente, a paz mundial. Em ambas as declarações, pontua-se que os direitos nelas expressos são destinados a todas as pessoas, excluindo-se qualquer tipo de discriminação, seja ela de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de qualquer outra natureza. No entanto, é fato afirmar que há um distanciamento muito grande entre o que está escrito, traduzido em leis, e o que de fato se efetiva na prática. Ainda no plano normativo, no que concerne aos direitos humanos das mulheres, em 2006, foi aprovada, no Brasil, a Lei conhecida também como Lei Maria da Penha. Esta é considerada pela Organização das Nações Unidas (ONU), uma das leis mais modernas do mundo no enfrentamento e combate à violência doméstica e símbolo de um grande avanço no plano jurídico-normativo brasileiro. A Lei Maria da Penha tem como objetivo criar mecanismos para coibir e punir os diversos tipos de violência doméstica e familiar praticada contra mulheres no Brasil. Trata-se hoje do principal instrumento legal nesse sentido. A Lei /2006 é resultado da pressão de movimentos feministas, da sociedade civil organizada, da própria Sra. Maria da Penha Fernandes cujo nome foi dado a essa lei, e da ratificação de tratados internacionais de direitos humanos da qual o Brasil é signatário, como por exemplo, a Convenção para a Eliminação de todas as formas de Discriminação contra a Mulher (Convenção da Mulher) e da Convenção para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher (Convenção de Belém do Pará). Esses documentos foram endossados pelo Brasil respectivamente desde 1984 e1995 e têm como prioridade garantir os direitos humanos das mulheres, Campos (2006, p.1). Apesar desses documentos históricos e tratados internacionais na perspectiva dos direitos humanos e das mulheres, até a promulgação da Lei em 2006, a violência doméstica praticada contra mulheres, não era criminalizada, uma vez que, de acordo com a visão jurídica, Simioni e Cruz (2011, p.187), esse tipo de violência ocorria no interior do lar, ou seja, no âmbito privado, e sendo assim não era passiva de punições mais severas, ou intervenção por parte do Estado, cabendo ao agressor pena pecuniária 3
4 ou pagamento de cestas básicas. Dessa forma, a sensação de impunidade resultava, em grande parte dos casos, na reincidência de novas agressões, e em algumas situações, culminava até em homicídio. Quando o assunto é Direitos do Homem parece óbvio que as mulheres estejam implicitamente inclusas no grupo dos homens, porém não é isso que se percebe historicamente falando e nem nas práticas diárias da vida cotidiana. Dessa forma, como parte e além desse conjunto de ações jurídicas, torna-se necessário, ainda, o rompimento de paradigmas, e a instauração de iniciativas educativas que tenham como finalidade desconstruir discursos e práticas que negam o reconhecimento da violência sofrida por mulheres, como uma questão de violação de direitos humanos, uma vez que, os direitos das mulheres também são uma questão de direitos humanos e que violar o direito das mulheres é também violar os direitos humanos. 3 - O Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos e seus Desdobramentos Considerando que o universo da educação é o espaço-tempo propício para promover a ruptura de paradigmas e provocar mudanças de comportamentos, foi lançado, no ano de 2003, o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (PNEDH). Este documento foi publicado originalmente em 2006, através de parceria entre a Secretaria Especial de Direitos Humanos (hoje, Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República), o Ministério da Justiça e o Ministério da Educação e é considerado, hoje, fundamentalmente o principal documento norteador das práticas educativas na perspectiva dos direitos humanos, uma vez que delimita compromissos claros a serem assumidos, implantados, monitorados e recriados a cada dia na esfera educacional como um todo. Em se tratando de Educação Básica, o PNEDH prevê um total de 27 ações programáticas, dentre as quais cabe ressaltar: [...] incentivar a utilização de mecanismos que assegurem o respeito aos direitos humanos e sua prática nos sistemas de ensino; [...] tornar a educação em direitos humanos um elemento relevante para a vida dos (as) alunos (as) e dos (as) trabalhadores (as) da educação, envolvendo-os (as) em diálogo sobre maneiras de aplicar os direitos humanos em sua prática cotidiana; [...] incentivar a elaboração de programas e projetos pedagógicos, em articulação com a rede de assistência e proteção social, tendo em vista prevenir e enfrentar as diversas formas de violência; [...] propor a edição de textos de referência bibliográfica comentada, revistas, gibis, filmes e outros materiais multimídia, em educação em direitos humanos... (BRASIL, 2013, pp ). 4
5 Como resultado dessas ações programáticas, que visam ações educativas na perspectiva dos direitos humanos, foi lançado no Estado de Minas Gerais em agosto de 2012, através da Secretaria de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social SEDESE e Secretaria de Estado de Educação SEE, o projeto Maria da Penha vai às Escolas. Conforme a SEDESE 3 o projeto visa atender mais 3 milhões de alunos das escolas estaduais, integra a Rede de Educação em Direitos Humanos da Subsecretaria de Direitos Humanos no próprio Estado, e tem por objetivo despertar nos estudantes o interesse sobre as questões ligadas aos direitos humanos, em especial as questões que envolvam o combate à violência contra a mulher. Nesse contexto foi elaborado o gibi As Marias em: Maria da Penha vai às Escolas!, que, segundo seus elaboradores, trata-se de material didático que pretende abordar de maneira lúdica e simples questões de violência doméstica e intrafamiliar sofrida por mulheres, além de apresentar, como pano de fundo, outras questões importantes relacionadas aos direitos humanos, como por exemplo, a inclusão de deficientes físicos na escola regular, igualdade racial e inclusão geracional. Para envolver e despertar a atenção dos alunos para o projeto, foi realizado um concurso cultural entre os estudantes do Ensino Fundamental de várias escolas estaduais mineiras para criar e escolher o mascote do projeto. Ainda como parte das ações envolvendo o projeto Maria da Penha vai às Escolas, em 8 de março de 2013, foi realizado o I Seminário do projeto que contou com a participação de mais de 100 (cem) professores da rede estadual de ensino. Como resultado desse seminário foi produzido um material complementar intitulado Sugestões de Atividades Pedagógicas: Projeto Maria da Penha vai às Escolas 4. Esse material tem como objetivo subsidiar o trabalho pedagógico do professor, propondo um conjunto de estratégias metodológicas que visam a utilização do gibi em sala de aula, tanto nos anos iniciais e anos finais do Ensino Fundamental, quanto no Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos EJA. 3 CRIANÇAS mineiras reforçam combate à violência contra mulher. Informativo da Secretaria de Estado de Minas Gerais - SEDESE, Belo Horizonte, n. 40, p. 1, 15 a 31 ag Disponível em: < >>. Acesso em: 03 ago Com o objetivo ampliar a disseminação do Projeto Maria da Penha vai às Escolas!, recentemente foi criada uma versão inédita e educativa do projeto para jogo de computador. De acordo com informações divulgadas pela Agência Minas, em janeiro de 2013, a expectativa é alcançar os mais de 3 milhões de estudantes do ensino fundamental e médio da rede pública de Minas Gerais e os mais de 9 mil profissionais da educação, que vão ser capacitados para o manuseio do software no cotidiano escolar. Disponível em: < Acesso em: 22 maio
6 Como meio de disseminação e divulgação do Projeto e dos materiais foi utilizada a rede mundial de computadores, sendo que o mesmo está disponível para consulta no sítio eletrônico da Secretaria de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social SEDESE Análise do Gibi As Marias em: Maria da Penha vai às Escolas! O gibi As Marias em: Maria da Penha vai às Escolas! é composto por 15 (quinze) páginas que incluem: capa ilustrada com o referido título em destaque; contracapa que traz um breve resumo sobre a campanha Proteja Nossas Crianças da qual o projeto Maria da Penha vai às escolas faz parte; mensagem destinada ao leitor que apresenta o conteúdo e o modo como este será abordado ao longo do material, incentivando os leitores a multiplicarem seus conhecimentos a partir da leitura; um total de 30 (trinta) quadrinhos incluindo linguagem verbal e não verbal; caça-palavras na décima terceira página e para finalizar, o texto de divulgação do Disque Direitos Humanos no âmbito do estado de Minas Gerais. A seguir, faremos uma análise detalhada dos recursos linguísticos e do conteúdo deste material. 4.1 Público-Alvo e Recursos Linguísticos para Atingi-lo O primeiro contato que o leitor estabelece com o gibi é por meio do título As Marias em: Maria da Penha vai às Escolas!. Nesse momento, o leitor é levado a estabelecer relação com a Lei /2006, visto que, no próprio título da História em Quadrinhos (HQs) consta o nome pela qual a referida lei é popularmente conhecida: Lei Maria da Penha. Essa inferência não é esperada necessariamente do leitor infantil, pois esse talvez não possua tal conhecimento prévio, mas principalmente do público jovem e adulto, a quem o gibi também é destinado, conforme é possível constatar nas propostas 1e 2 das Sugestões de Atividades Pedagógicas: Projeto Maria da Penha vai às Escolas elaboradas com base no referido material e que tem como público-alvo os alunos da Educação de Jovens e Adultos. Observamos que a HQs tem como protagonistas uma menina chamada Mariazinha e uma professora chamada Ana Maria, aliás, boa parte das personagens que protagonizam 5 Gibi disponível em < e sugestões pedagógicas disponível em: < 0Pedaggicas.pdf>. Acesso em: 02 ago
7 a história possui o nome composto por Maria. A opção por esse nome para diferentes personagens da HQs é interessante, por se tratar do nome pela qual a Lei /2006 é popularmente conhecida, Lei Maria da Penha, e também devido ao fato desse nome ser bastante popular e comum entre mulheres de diferentes níveis sociais, econômicos, intelectuais e etc. A escolha do nome Maria para as personagens trata-se de uma estratégia significativa, pois gera a possibilidade de identificação, através do nome, entre o leitor e as personagens da HQs. Ao gerar identificação com leitor o mesmo torna-se mais sensível e aberto para a temática, contribuindo para que um dos objetivos principais da HQs, apontados na página de mensagem ao aluno (p.3), seja atingido:... incorporar valores necessários para o nosso pleno desenvolvimento como cidadãos engajados na construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Do ponto de vista linguístico, ao analisarmos a HQs em questão constatamos que há um distanciamento em relação à modalidade oral da língua e predominância da modalidade escrita. O quadrinho abaixo exemplifica essa questão. Ilustração 1: Quadrinho 13 do gibi As Marias em: Maria da Penha vai às escolas!, p.7 Ao analisarmos o quadrinho n 13 e a fala de Mariazinha neste diálogo, percebemos que basicamente não há traços de oralidade e que a construção Eu estou pesquisando sobre a Lei Maria da Penha para a minha redação... se aproxima mais da modalidade escrita da língua do que da modalidade oral, como por exemplo, a conjugação do verbo estar estou, ao invés de usar uma variante linguística mais próxima da língua oral, neste caso o tô, variação mais comum em textos desse gênero. Esse fenômeno pode ser explicado em função do contexto em que o gibi será utilizado, ou seja, na escola, lugar onde se ensina aos estudantes a terem o domínio pleno da norma padrão da língua. Entretanto, a decisão de abrir mão de uma variedade linguística mais próxima da oralidade, para fazer uso da modalidade escrita da língua, implica em deixar a HQs menos interessante para público alvo que se pretende atingir: os alunos da educação básica. 7
8 De acordo com Lima (2004, p.98), se a narrativa for construída com uma linguagem realmente oral, adequada às características da personagem e à situação comunicativa, a cena narrada ganha mais realismo e consequentemente as chances de se chegar a um bom resultado são maiores. Além disso, ao observarmos o quadrinho n 1 abaixo, identificamos por meio da ilustração, a intencionalidade de se atingir também, tanto os leitores do meio urbano, quanto os leitores do meio rural. Ilustração 2: Quadrinho 01 do gibi As Marias em: Maria da Penha vai às escolas!, p.4 Ao associarmos o texto verbal com o texto não verbal, verificamos uma imagem dúbia da localização da casa da professora Ana Maria, pois, ao passo que a referida casa se localiza em uma região rodeada de extensa área verde, ao fundo é possível visualizar a imagem de uma grande cidade. Na perspectiva da valorização da diversidade cultural, a utilização de um recurso como este, contribui pra dirimir a supervalorização deste ou daquele modo de vida, tendo em vista a diversidade cultural existente dentro e fora do estado e no próprio país. No quadrinho abaixo será possível observarmos outro aspecto relevante presente no gibi. Ilustração 3: Quadrinho 16 do gibi As Marias em: Maria da Penha vai às escolas!, p.7 Nesse quadrinho ao relacionarmos o texto verbal com as ilustrações constatamos que houve um equívoco, pois através da imagem percebemos que se trata de uma juíza e não de um juiz como aparece no texto escrito. Apesar desse equívoco na escolha do substantivo, a construção desse quadrinho é bastante relevante, pois coloca a 8
9 figura da mulher em destaque e ocupando diferentes e importantes espaços na nossa sociedade. Face ao exposto, torna-se importante observarmos que, ao passo que o gibi procura atingir um público diversificado por meio da escolha do nome Maria para boa parte das personagens, como também através da localização dúbia da casa da professora Ana Maria; considerando também que a HQs procura valorizar a figura feminina através de sua ocupação de importantes funções, o mesmo não ocorre com o tipo de linguagem escolhida. Visto que a modalidade escrita da língua não gera tanta empatia com o público alvo, e na verdade foge ao estilo de uma HQs. 4.2 A Abordagem da Lei Maria da Penha no Gibi No contexto do gibi, a Lei Maria da Penha é abordada em um ambiente comum aos leitores da HQs: a escola. Nesse cenário a temática da Lei é introduzida pela professora Ana Maria que solicita aos alunos uma pesquisa sobre a referida Lei como dever de casa. A partir disso, novas informações sobre a Lei /2006 são desveladas. Já em casa, através do diálogo de Mariazinha com sua avó, conforme os quadrinhos n 10 e n 11 reproduzidos a seguir, é mostrado ao leitor que a Lei Maria da Penha trata-se de um importante dispositivo legal no combate a violência contra a mulher e esclarece que Maria da Penha, na verdade, trata-se de uma mulher que fora vítima desse tipo de violência, e que a partir de então lutou incansavelmente pela garantia de seus direitos, tornando-se hoje um mártir na luta contra violência sofrida pelas mulheres. Ilustração 4: Quadrinho 10 e 11 do gibi As Marias em: Maria da Penha vai às escolas!, p.6 Através desse discurso, o leitor é levado a compreender que a cidadania ativa constitui-se como um meio para a luta a favor da instituição, garantia e efetivação de direitos, e como resultado disso provoca transformações culturais e sociais. Na sequência da história narrada na HQs, a caminho da biblioteca, para realizar sua pesquisa escolar, Mariazinha se encontra com Maria Inês que fala sobre a violência 9
10 sofrida pelo ex-namorado e a partir do diálogo que se estabelece entre as duas personagens, os leitores são orientados sobre o tipo de punição imposta aos agressores - a prisão - bem como, acerca das medidas protetivas que podem ser adotadas pela justiça para proteger as vítimas contra ameaças e possíveis situações de violências. De volta à escola, por meio do processo de socialização das redações sobre a Lei Maria da Penha, as personagens da HQs, desmistificam a ideia de que somente a violência física se constitui como crime, evidenciando assim, os outros tipos de violências que a mulher pode sofrer: violência física, violência psicológica, violência moral, violência sexual e violência patrimonial. Assim, a HQs esclarece aos leitores que a Lei trata-se de um mecanismo de defesa dos direitos das mulheres, justamente por prever punições mais severas a todas as pessoas que estão no núcleo doméstico afetivo e familiar da mulher e não apenas o pagamento de multa ou cesta básica como era feito antes da lei, lembrando que isso se aplica inclusive a casais do mesmo sexo. Ainda orienta de como a vítima deve proceder - unindo o número máximo de provas - de modo a possibilitar ao juiz a aplicação das medidas cabíveis nos casos de violência doméstica. O último quadrinho da HQs expressa, aos leitores, o objetivo do gibi, que é ajudar na luta pelo fim da violência perpetrada contra as mulheres. Nesse sentido, aponta que todos devem atuar com vistas a esse fim, de modo a promover a construção de uma sociedade mais harmoniosa e com mais respeito aos direitos alheios. Desse modo é apresentada, ao leitor, a imagem de homens, mulheres e crianças em situação de harmonia. 4.3 Outras Questões de Direitos Humanos que Perpassam o Gibi Conforme verificamos anteriormente o gibi As Marias em: Maria da Penha vai às escolas tem como proposta principal abordar questões relativas à violência doméstica e intrafamiliar sofrida por mulheres, entretanto preocupa-se em disseminar outras questões relacionadas aos Direitos Humanos. Observemos os quadrinho n 5 e n 6: 10
11 Ilustração 5:quadrinhos 5 e 6 do gibi As Marias em: Maria da Penha vai às Escolas!, p. 5 De acordo com esses quadrinhos é possível verificar aspectos importantes no campo da inclusão. Constatamos a representação de um personagem cadeirante e ao mesmo tempo observamos que esse personagem frequenta a escola regular. O tratamento dessa questão demonstra uma postura voltada para o fortalecimento da cultura da inclusão, do respeito e tolerância à diversidade. Outro aspecto observado no campo da inclusão refere-se à questão da inclusão racial. Observemos os quadrinhos n 14 e n 15: Ilustração 6 : Quadrinhos 14, e 15 do gibi As Marias em: Maria da Penha vai às escolas!, p.7 Nessa sequência de quadrinhos, Mariazinha se encontra com Maria Inês, uma jovem afrodescendente que relata ter sofrido violência doméstica e que em função disso teve que recorrer à Lei Maria da Penha. Essa sequência é interessante não só porque começa a tratar mais especificamente da Lei Maria da Penha em si, mas também porque trata da inclusão racial. A figura da jovem afrodescendente não é representada de maneira subjugada, marginalizada, estigmatizada ou preconceituosa, mas, muito pelo contrário, a personagem Maria Inês é retratada de maneira positiva e como sujeito que tem conhecimento e consciência de seus direitos e deveres enquanto cidadã. Nesse contexto, essas abordagens vão ao encontro do que preconiza o PNEDH: O processo formativo pressupõe o reconhecimento da pluralidade e da alteridade, condições básicas da liberdade para o exercício da crítica, da criatividade, do debate de ideias e para o reconhecimento, respeito, promoção e valorização da diversidade (BRASIL, 2013, p.23) 11
12 Ainda no campo da inclusão, a HQs aborda a questão da inclusão geracional, por meio da personagem que representa a avó de Mariazinha, que ganha vez e voz, como podemos verificar nos quadrinhos n 10, n 11 e n 12. Ilustração 7: Quadrinhos 10, 11 e 06 do gibi As Marias em: Maria da Penha vai às escolas!, p.6 Sobre a questão geracional, o PNEDH (BRASIL, 2013, p.24) aponta que a educação em direitos humanos deve estruturar-se na diversidade cultural e ambiental, garantindo a cidadania, o acesso ao ensino, permanência e conclusão, a equidade - inclusive a geracional - e a qualidade da educação. Além disso, ao mostrar a convivência de Mariazinha com a avó, possibilita-se a visualização de novos formatos familiares, tão comuns na sociedade atual, neste caso, crianças que convivem ou são criadas pelos avós, rompendo com o modelo idealizado de família pai-mãe-filhos. Além de tratar sobre todas essas outras questões relacionadas aos direitos humanos, o referido gibi aborda ainda uma questão, que para muitos ainda representa um tabu, que é a violência vivida por mulheres em relacionamentos homoafetivos. Vejamos como os quadrinhos 26 e 27 colocam essa questão: Ilustração 10: Quadrinho 26 e 27 do gibi As Marias em: Maria da Penha vai às escolas!, p.11 12
13 Nesse quadrinho a personagem Lucimar questiona sem rodeios à professora Ana Maria, sobre as situações de violência vivida por mulheres em relacionamentos homoafetivos. Sendo assim, os leitores são orientados de que a Lei serve para proteger qualquer mulher vítima de atos de violência no contexto doméstico, afetivo ou intrafamiliar. 6 - Resultados Finais O gibi As Marias em: Maria da Penha Vai às Escolas e as Sugestões de Atividades Pedagógicas: Projeto Maria da Penha vai às Escolas, apesar de algumas incongruências, como inadequação da modalidade linguística do gibi ao gênero HQs e equívoco na abordagem do substantivo juiz ao invés de juíza, representam um importante instrumento capaz de contribuir para que a Lei /2006 saia do plano normativo e ganhe espaço no cotidiano dos leitores, por intermédio do trabalho pedagógico nos espaços escolares, no sentido de fomentar uma cultura voltada para a proteção dos direitos humanos das mulheres. O gibi e as sugestões tratam-se de uma iniciativa efetiva no trabalho de promoção dos direitos humanos das mulheres, uma vez que, que conscientizam os leitores sobre a Lei , seus dispositivos legais e mecanismos de defesa de mulheres em situação de violência. Além do tratamento específico sobre Lei Maria da Penha, o gibi traz contribuições relacionadas a outras questões de direitos humanos, como por exemplo, a inclusão de portadores de necessidades especiais na escola regular, valorização do afrodescendente e da figura feminina, valorização da diversidade cultural ao representar paisagens da cidade e do campo. 7 Considerações De acordo com a pesquisa realizada, consideramos que o gibi As Marias em: Maria da Penha Vai às Escolas e as Sugestões de Atividades Pedagógicas: Projeto Maria da Penha vai às Escolas, apesar de algumas limitações, podem contribuir bastante no sentido de conscientizar a sociedade sobre os direitos humanos das mulheres, bem como, levar ao conhecimento de todos, pontos específicos da Lei /2006, como por exemplo, os tipos de violência que podem ser praticadas, os procedimentos que devem ser seguidos para formalização de denúncias, além contribuir 13
14 para o cultivo da cultura do respeito às diferenças, da igualdade e da convivência em harmonia entre as pessoas, tendo em vista a construção de uma sociedade mais digna, livre, justa, tolerante e solidária. REFERÊNCIAS BRASIL. Lei , de 07 de agosto de Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do 8o do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências. Lex: Fique por dentro, Belo Horizonte, s/d. 22p. BRASIL. Ministério da Educação, Ministério da Justiça. Comitê Nacional de Educação em Direitos Humanos. Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos. Brasília: Secretaria de Direitos Humanos;, UNESCO, CAMPOS, Carmem Hein. Direitos Humanos, Violência de Gênero e Direito Penal: primeiras considerações sobre a Lei /2006. Disponível em: < i_maria_da_penha.pdf>. Acesso em 02 ago CRIANÇAS mineiras reforçam combate à violência contra mulher. Informativo da Secretaria de Estado e Desenvolvimento Social, Belo Horizonte, n 40, p. 1, 15 a 31 ag Disponível em: < >. Acesso em: 03 ago FUCHS, Ângela Maria Silva; FRANÇA, Maria Nani; PINHEIRO, Maria Salete Freitas. Guia para normalização de publicações técnico-cientificas. Uberlândia: EDUFU, p. LIMA, A. L.; CUNHA, M. A. A. (Org.). Literatura Infantil Teoria e Prática. São Paulo: Ática, p. MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social. As Marias em: Maria da Penha vai às escolas. Belo Horizonte, SEDESE s/d. 15 p. MINAS GERAIS. Secretaria de Estado da Educação. Sugestão de Atividades Pedagógicas: Projeto Maria da Penha Vai às Escolas. Belo Horizonte: SEE, s/d. 20 p. SIMIONI, F.; CRUZ, R. A.; CAMPOS, C. H. (Org.). Lei Maria da Penha comentada em uma perspectiva jurídico-feminista. Rio de Janeiro: Lumen Juris, p. 14
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