PATOLOGIA E RECUPERAÇÃO DA PONTE DO BAIRRO SÃO RAIMUNDO - GOVERNADOR VALADARES-MG

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1 UNIVERSIDADE VALE DO RIO DOCE - UNIVALE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CECET PATOLOGIA E RECUPERAÇÃO DA PONTE DO BAIRRO SÃO RAIMUNDO Autores: Douglas Oliveira Couzi Juliano Duque Marcelo José Pinto Rodrigo Angello Falci Rosenildo Ribeiro Silva Salatiel Anuda de Souza Leite Viviany Coelho Davel Orientadores: Professor: Nilton José de Souza Oton Silva Soares Coordenador: Professor Lúcio Paulo Bernardes Camelo GOVERNADOR VALADARES JUNHO

2 Porque somos mortais, curtamente mortais, inevitavelmente mortais, tendemos a acreditar que tudo o que dura mais do que nós é eterno. Nossa crença, em realidade, é simplesmente desejo, ou talvez mentira que nos pregamos, por querermos acreditar que tudo aquilo que fazemos, que construímos, ou de que participamos da criação, brilhará para sempre no infinito. (Vicente Souza)

3 AGRADECIMENTOS Primeiramente a Deus, pois sem ele Jamais alcançaríamos nosso objetivo maior; é ele quem nos sustentou e sempre sustentará debaixo de sua graça. Aos orientadores, Profº Nilton José de Souza e Profº Oton Silva Soares pelos conselhos e conhecimentos técnicos (teóricos e práticos) dispostos com muita dedicação. Aos demais professores, desde o básico, que de alguma forma, direta ou indiretamente, contribuíram com o desenvolvimento deste projeto. Aos Sr. Eduardo S. Quintela e Ulisses de Oliveira Campus que não mediram esforços e dedicaram-se integralmente para a recuperação dos dados (HD), que haviam sido perdidos a 15 (quinze) dias da entrega. Ao Engenheiro Ricardo Luiz de Freitas, chefe do Núcleo de Engenharia Rodoviária, pelo apoio e informações cedidas relativo à construção e manutenção da obra. Ao Corpo de Bombeiros, nas pessoas dos Srs. Cleber Rafael da Silva e Carlos da Vitória, pelos serviços prestados durante as inspeções nas partes inferiores da ponte, onde havia risco de acidentes. À equipe de alpinistas Sr. Ailton Catão Silva (fotógrafo) e o Engenheiro Gilberto Gomes de Oliveira, que além de se colocarem à disposição, nos proporcionaram acesso às fundações com total segurança. A Fabrícia Soares de O. Leite e Heliene Mara Costa Pinto pela força, auxílio e compreensão durante toda a elaboração deste projeto. Aos familiares, amigos e, em especial ao Edivaldo M. de Oliveira e Rita Viana que, embora não possuíam o conhecimento técnico pertinente ao projeto, contribuíram direta e indiretamente, de alguma forma para a execução deste trabalho. 3

4 SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 7 R E S U M O... 9 HISTÓRICO DA PONTE DO BAIRRO SÃO RAIMUNDO METODOLOGIA DE INSPEÇÃO ROTEIRO BÁSICO PARA VISTORIAS DE PONTES E VIADUTOS DE CONCRETO IDENTIFICAÇÃO OBRA: CLASSE: LOCALIZAÇÃO: DATA: DESCRIÇÃO DA OBRA Características da superestrutura Concepção Estrutural Forma da seção transversal Existência de transversinas de apoio e/ou intermediárias Número de vãos Comprimento dos vãos Comprimento total Largura do tabuleiro, com a sua eventual variação Passeios laterais, centrais ou inferiores Barreiras, defensas e/ou guarda-corpo Perfil longitudinal Curvas Declividade transversal Esconsidade em relação ao obstáculo Tipo de armação Localização de acessos ao interior dos caixões Condições de execução das peças Falhas observadas: INSPEÇÃO NA PASSARELA INSPEÇÃO NA ESTRUTURA METÁLICA PAVIMENTAÇÃO GUARDA - RODAS

5 DRENAGEM PLUVIAL Complementação das características da superestrutura: Característica dos sistemas de aparelho de apoio Material dos aparelhos Característica de funcionamento Dimensões Posicionamento em relação às vigas, pilares e extremos Tipos de assentamento Falhas observadas Características dos pilares Colunas isoladas Pilar parede Colunas contraventadas Material constituinte do pilar Dimensões (seção transversal e longitudinal) Falhas observadas: INSPEÇÃO NOS BLOCOS EM TERRA Característica da fundação Material Tipo Falhas observadas Características dos extremos Tipo CORTINA DE CONCRETO EXTREMO BAIRRO SÃO PAULO EXTREMO BAIRRO VILA ISA material constituinte Fundação (material e tipo) Características do sistema de drenagem Tipo Material constituinte Falhas observadas: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Patologia das estruturas: Patologia na concepção da estrutura (projeto) Patologia na execução (construção)

6 Patologia na utilização das estruturas Durabilidade das estruturas: Manutenção: Deterioração das estruturas: Diagnóstico: Técnicas usuais em serviços de recuperação e reforço de estruturas de concreto Recuperar ou Não: Reciclagem de Pavimento Laje - STEEL DECK CE Materiais utilizados: Consumo de Concreto - Tipo de Armadura OBSERVAÇÃO CONCLUSÃO BIBLIOGRAFIA

7 INTRODUÇÃO Este trabalho refere-se ao estudo da patologia das estruturas, sua recuperação e/ou reforço em função da viabilidade, procurando abordar todos os temas tecnicamente, de forma mais clara possível. A Ponte do São Raimundo é constituída por dois esquemas estruturais; Um composto por vigas retas e não vazadas, com transversinas contraventando seus pilares que são apoiados em terra (parte seca); O outro composto por vigas em arco, no sentido longitudinal, que tem a finalidade de receber todas as cargas vindas dos pilares de sustentação da superestrutura, sendo contraventados transversalmente e engastados nos blocos de coroamento, que por sua vez descarregam-se nas estacas de fundação (tubulões). Neste trabalho, além das inspeções minuciosamente feitas e catalogadas, em sua grande maioria, registradas com fotografias, serão apresentados alguns resumos, possibilitando um claro entendimento dos temas abordados, tais como: PATOLOGIA, TÉCNICAS DE RECUPERAÇÃO, MATÉRIAIS UTILIZADOS e outros. Será observado que a determinação da recuperação e/ou reforço de uma estrutura depende de uma análise precisa das origens dos problemas. O grande problema é que existem PROVÁVEIS CAUSAS, trazendo 7

8 dificuldades na determinação da solução mais adequada para o problema, inclusive quanto à seleção dos materiais a serem utilizados. Vale ressaltar que, por se tratar de uma ponte construída na década de 40, é natural que sejam encontrados alguns problemas estruturais, problemas estes que terão sua recuperação viabilizada tecnicamente e detalhada através deste projeto, servindo para prolongar sua vida útil permanecendo, por muito tempo, como um elo de ligação entre as regiões mais ricas do nosso país. 8

9 R E S U M O Por se tratar de uma ponte de grande importância para o desenvolvimento de nossa região, servindo de ligação entre o norte e o sul do país, resolvemos nos dedicar na elaboração deste projeto de graduação com vistorias in loco da ponte do bairro São Raimundo, com intuito de descrever sua verdadeira situação em relação aos problemas mencionados através de boatos. Hoje pode-se dizer claramente, que existem problemas realmente crônicos, mas que, com as novas tecnologias do tipo: Utilização de fibras, Concreto de Alto Desempenho, Recomposição das Ferragens Corroídas (emendas), Equipamentos com Alta Tecnologia para Remoção e Recomposição do CBUQ, pode-se garantir sua utilização, prolongando com isso sua vida útil. Neste trabalho, estão destacados todos os problemas (manifestações) através de fotografia, seguidos da descrição de suas prováveis causas (diagnóstico) e culminando com as propostas para a solução dos mesmos. Vale ressaltar que, para a determinação das soluções, foram necessários estudos detalhados através de livros, internet, normas da ABNT e até mesmo debate com professores, a fim de se obter uma solução definitiva e viável. Além das soluções propostas para correção dos problemas apresentados, também consta neste trabalho, um aperfeiçoamento do guarda-rodas (NEW JERSEY), proposta esta que tem por finalidade, garantir a segurança dos veículos evitando que os mesmos saiam da pista, 9

10 uma redução da seção transversal da mesma, trazendo consigo uma considerável redução de carga devido à passarela, sem que seja reduzida a largura da passarela, e por fim, esteticamente não podemos comparar o atual guarda-rodas com o proposto neste trabalho. 10

11 HISTÓRICO DA PONTE DO BAIRRO SÃO RAIMUNDO Fruto de um impulso desenvolvimentista em que o Brasil ingressouse a partir da década de 40, a ponte do bairro São Raimundo, construída sobre o Rio Doce para dar continuidade à BR 116, tornou-se um importante elo de ligação entre o Nordeste e o Sudeste do País. Este corredor criado faz fluir por esta região, parte importante da riqueza nacional, trazendo consigo os reflexos deste desenvolvimento. Hoje certamente não percebemos a importância desta grande obra da Engenharia Brasileira, por estar tão inserida no ambiente local, mas esta ponte, constituída de dois esquemas estruturais complexos, o primeiro deles, uma estrutura aporticada com vigas em arco engastadas aos blocos de coroamento e o segundo uma estrutura de pórticos constituídos de vigas planas que são engastadas nos pilares, apresentando no total uma extensão de 447m em seu tabuleiro, com uma pista de rolamento contendo 7,65m de largura dividida em duas faixas de trânsito, sendo sua superestrutura seccionada por juntas de dilatação. É notável que a ponte sofreu um desgaste natural, agravado pela falta de manutenção adequada e pelo fluxo de veículos que atualmente é da ordem de aproximadamente (dezesseis mil) veículos por dia, sendo a maioria de carga; este número é cerca de 3 (três) vezes superior ao da época de sua construção. 11

12 Atualmente a ponte possui duas passarelas em balanço, construídas na década de 70 para o tráfego de ciclistas e pedestres, as quais são constituídas de estruturas mistas estruturadas em aço e concreto armado. Apesar de ter enfrentado três grandes enchentes, ocorridas em 1979, 1985 e 1997, a ponte não apresentou nenhum dano grande em sua infra e meso estrutura. 12

13 METODOLOGIA DE INSPEÇÃO Para levantamento da patologia da ponte do São Raimundo usou-se a seguinte metodologia: Na superestrutura o levantamento foi feito, dividindo-se a ponte em seções com marcas a cada 10 metros, com a finalidade de melhor localizar alguns pontos que fossem julgados como importantes pelo grupo. Após feito isso, começou a verificação da passarela, pista de rolamento, guarda-corpo, guarda-rodas, canaletas de drenagem pluvial, condutos de saída das canaletas de drenagem pluvial, pista de rolamento e juntas de dilatação, locando e registrando através de fotografias os pontos que apresentavam alguma patologia. Já a parte da mesoestrutura usou-se duas etapas para levantamento da mesma. Na primeira etapa, o grupo executou a descida através de rapel equipamento muito usado por alpinistas, corpo de bombeiros e praticantes de esportes radicais, sendo auxiliado por dois alpinistas profissionais, que não mediram esforços para auxiliar o grupo. Um dos transtornos encontrado pelo grupo na utilização deste método, foi referente ao tumulto que se formava por curiosos, colocando em risco a própria vida, e a do grupo, por se tratar de uma rodovia de grande fluxo de veículos, uma vez que as cordas de segurança eram amarradas nos guarda-corpos e necessitavam não ser tocadas para não comprometer a descida de nenhum componente, e muitas das vezes as pessoas não respeitavam e não entendiam o risco e nem a seriedade do trabalho, isto 13

14 ocorrendo mesmo tendo o auxílio da polícia militar e corpo de bombeiros. O outro problema é referente ao tempo que se levava para mudança da posição das cordas para a passagem de um bloco para o outro. Devido aos problemas enfrentados com o primeiro método, optou-se em adotar um segundo método, no qual o acesso aos blocos foi feito através do rio por meio de bote. Ao chegar nos blocos de coroamento, a equipe de alpinistas lançavam cordas aos pilares e arcos, localizados na parte de cima dos blocos e os mesmos eram escalados pelos componentes do grupo. Uma vez estando nos blocos, começava-se então a inspeção nos arcos e a verificar sua patologia (pilares, estrutura metálica e a parte inferior da superestrutura) sempre presos a cintos, cordas de segurança e auxiliado pelos alpinistas, registrando tudo através de fotografias e filmagem. Ao término de cada jornada do levantamento, efetuava-se a descida dos blocos por rapel e o resgate através do bote, desta vez sem causar tumulto, uma vez que os blocos se situam na parte de baixo da ponte, lugar este de difícil visualização. Quanto a parte da mesoestrutura apoiada em terra e das paredes de contenção, o levantamento foi realizado utilizando o mesmo método utilizado na superestrutura. Foi utilizando estes métodos que se chegou com tanto êxito ao final da inspeção desta tão importante obra de arte. 14

15 ROTEIRO BÁSICO PARA VISTORIAS DE PONTES E VIADUTOS DE CONCRETO (Segundo a norma NBR-9452/1986) 1 - IDENTIFICAÇÃO OBRA: Ponte em concreto armado, sendo que 96m da ponte é construída em viga reta de alma cheia, e seu restante 351m, construído em arco, completando 447m de construção longitudinal CLASSE: De acordo com o Departamento Nacional de Estrada e Rodagem (DNER), a ponte é determinada como uma rodovia de tipo I, por ser uma rodovia de grande importância econômica e possuir um grande fluxo de veículos, sendo a classe 12, determinada em função do veículo de cálculo (4 ton por eixo) LOCALIZAÇÃO: Está localizada na BR 116, sobre o rio Doce, ligando os bairros Vila Isa e São Paulo em Governador Valadares DATA: Construída na década de quarenta. 15

16 2 - DESCRIÇÃO DA OBRA 2.1 Características da superestrutura Vigas viga reta contínua de alma cheia em concreto armado; Lajes laje em concreto armado maciço Concepção Estrutural Constituída de dois esquemas estruturais complexos, o primeiro deles, uma estrutura aporticada com vigas em arco engastadas aos blocos de coroamento que descarregam nas estacas das fundações e o segundo uma estrutura de pórticos constituídos de vigas planas que são engastadas nos pilares Forma da seção transversal Viga de seção retangular, sendo que, no encontro com os pilares, aumenta-se a altura (d), beneficiando assim a estrutura quanto à força cortante Existência de transversinas de apoio e/ou intermediárias. Existem transversinas de apoio, que recebem as cargas da laje descarregam sobre as vigas retas de alma cheia. Existem transversinas contraventando as vigas em arco. 16

17 2.1.4 Número de vãos 13 vãos, distribuídos da seguinte forma: - Seis em arco; - Sete em pórticos retos Comprimento dos vãos Vãos em arco = 55m, em cada vão. Vãos em viga reta Variável em torno de quinze metros em cada vão Comprimento total 447m de extensão Largura do tabuleiro, com a sua eventual variação. Tabuleiro com largura constante com 8,25m Passeios laterais, centrais ou inferiores. Dois passeios laterais, com 1,95m cada Barreiras, defensas e/ou guarda-corpo. Guarda-corpo metálico, com aproximadamente 1,20m de altura Perfil longitudinal A superestrutura (lajes, vigas transversinas e retas) transfere suas cargas para a mesoestrutura (pilares e vigas em arco) que em seguida irá transmiti-las para a infraestrutura (blocos de fundação). 17

18 Curvas A ponte não apresenta curva, seção reta. 0,5% Declividade transversal A ponte possui uma declividade em sua pista de aproximadamente Esconsidade em relação ao obstáculo. Não apresenta esconsidade Tipo de armação Concreto armado em cruz na laje; Armadura dupla nas vigas Localização de acessos ao interior dos caixões A ponte não possui seção vazada, é constituída de seção cheia Condições de execução das peças As peças foram executadas no local, portanto, com alguma dificuldade devido à tecnologia disponível à época Falhas observadas: 18

19 INSPEÇÃO NA PASSARELA Encontro da passarela com o acostamento bairro São Paulo Manifestações: Abatimento do pavimento no acostamento da pista de rolamento do lado esquerdo no sentido do bairro São Paulo para Vila Isa. Prováveis Causas: Erosão; Acomodação do aterro devido à falha de compactação; Falta de um sistema de contenção no encontro da ponte com o aterro. Solução Proposta: Criar um sistema de contenção embaixo da passarela, com a finalidade de evitar danos causados por erosão (Figura 1); 19

20 Remover a camada asfáltica e refazer o aterro após a implementação do sistema de contenção, em seguida refazer o capeamento asfáltico. (Figura - 1) Encontro da passarela com o acostamento bairro Vila Isa Manifestações: Cisalhamento da viga de bordo e da laje da passarela no encontro da ponte com o aterro; 20

21 Cavidade formada devido à erosão pluvial embaixo da laje da passarela, na ligação entre a ponte e a via. Prováveis Causas: Recalque da laje de encontro e viga de bordo no encontro com a ponte; Falha na contenção do talude; Falta de uma proteção vegetal que evite a erosão pluvial; Falta de um sistema de drenagem superficial que facilite o escoamento de águas pluviais no talude de contenção, evitando assim que a água escoe removendo o material de aterro. Solução Proposta: Demolição e reconstituição das peças nas regiões afetadas com utilização de concreto armado, reaterro com compactação adequada; Após os reparos do aterro fazer canaletas que recolham e direcione o fluxo de águas pluviais no talude, lançando-as ao pé do mesmo próximo à margem do rio; utilizar uma cobertura vegetal que condicione uma boa proteção contra a erosão causada por águas pluviais. 21

22 Laje da passarela Manifestações: Exposição das armaduras superiores na laje em quase toda sua extensão; Aberturas em vários pontos da laje; Caixas de inspeção de eletricidade dos postes sem tampas; Armaduras corroídas e desgastadas com seções muito reduzidas; Vibração excessiva. 22

23 Prováveis Causas: Cobrimento insuficiente das armaduras; Espessura da laje insuficiente; Utilização de concreto de baixa resistência; Em relação à vibração da laje da passarela os principais motivos são: - Irregularidade da pista de rolamento, favorecendo o aparecimento de impactos excessivos, os quais são transmitidos a toda a estrutura; - Pequena rigidez da laje devido à sua espessura muito reduzida (espessura média de 5 cm); Fadiga do concreto, a qual vem sendo agravada consideravelmente em função da vibração da estrutura e da pequena rigidez da laje. Solução Proposta: 1ª - (Solução Paliativa) Escarificação da superfície da laje da passarela; Substituição das armaduras danificadas; Reconcretagem da laje utilizando concreto de alto desempenho; Colocação de tampas nas caixas de inspeção de eletricidade dos postes. 23

24 2ª - (Solução Recomendada) Demolição da laje da passarela sem, danificar a estrutura metálica de sustentação da mesma; Armar a laje utilizando um sistema de laje mista, tipo Steel Deck, adotando como apoio para o Steel Deck, um perfil I, sobreposto longitudinalmente sobre a estrutura metálica existente, a qual encontra-se em boas condições de conservação e utilização. PRÉ-DIMENSIONAMENTO DA LAJE DA PASSARELA EM STEEL DECK (Figura - 2) Observações: O peso próprio da laje foi determinado considerando-se concretos de densidade normal (2.400 kg/m 3 ), entretanto, para se computar as cargas sobrepostas à laje, o valor do peso próprio da mesma não precisa ser considerado; Deve-se especificar uma armadura nas duas direções, a fim de se evitar possíveis fissuras devido à retração do concreto, à vibração da estrutura ou da tendência de continuidade da laje sobre os apoios; 24

25 A largura mínima do apoio do Steel Deck sobre as vigas de aço e concreto deve ser 75mm para apoios externos e 150mm para apoios internos; Para lajes de piso, recomenda-se utilizar a altura útil de concreto igual ou superior a 140mm. Pré-dimensionamento utilizando tabela fornecida pelo fabricante: Utilizar uma laje de piso, engastada na ponte, sobre a viga de concreto que forma o guarda rodas e apoiada sobre um perfil I fixado na estrutura metálica tipo mão francesa já existente, submetido a um vão simples de 1.000mm entre os apoios e com 300mm em balanço. As cargas de serviço atuantes na laje serão: 1,0 kn/m 2 de revestimento e 3,0 kn/m 2 de sobrecarga (carga multidão estabelecida em norma). Esquema Estrutural: (Figura - 3) Sendo feita a verificação para uma laje com 140mm de altura total de concreto (75mm do steel deck e 65 mm de cobrimento) e com o steel deck CE-75 de espessura 0,80mm. Para esta laje, não há necessidade de utilização de escoramento, isto porque o vão de 1.000mm no trecho entre apoios e de 300mm no balanço, são inferiores aos vãos máximos sem escoramento relacionados na tabela de cargas para este tipo de laje.(tabela Página 88). 25

26 Após a cura do concreto, a carga sobreposta total a atuar na laje mista será: wd = 1,0 + 3,0 = 4,0 kn/m 2. De acordo com a Tabela de Cargas, para uma laje de altura de 140mm e um vão de até 2.000mm a resistência da laje mista é: wn = 13,16 kn/m 2. CARACTERISTICAS DA LAJE STEL DEECK ADOTADA: DIMENSÕES: (Figura - 4) 26

27 PROPRIEDADES FÍSICAS: Esp. Esp. Altu Peso Reaç. Máx. Módulo Inércia Área Centro Fina Projet ra Apoio de p/ Aço Grav. l o Tota (KN) Resist. Defor. l mm mm mm kg/m Exter Intern mm 3 mm 4 mm 2 mm 2 no o 0,80 0,76 74,9 9,37 6,76 21, , Propriedades para largura de 1000mm. Material: Aço ASTM A Grau C (ZAR 280), Tensão de Escoamento: 280 MPa. Consumo de Concreto - Tipo de Armadura Comprimento largura Consumo de Consumo de total Tipo de tela Peso long.(m) (m) Concreto (m³/m²) de Concreto (m³) composição Kg/m² 447 1,45 0, ,87 Ø3,8x Ø3,8-150x150 1,34 Cosumo total de aço Kg 1737,04 Considerações: Após a implementação da laje Steel Deck, a ponte terá uma redução de 40cm em cada lado, sobrepondo 10cm da canaleta da pista de rolamento, na qual o guarda-corpo que divide a pista com a passarela ficará localizado sobre o guarda-roda (figura-7). A viga de concreto armado que apóia-se sobre a estrutura metálica (mão francesa figura- 5), será substituída por um perfil metálico. 27

28 O carregamento existente na passarela, suportado pela estrutura metálica é de 337,50Kg/m (longitudinal). O carregamento final após a implementação da laje Steel Deck será de 345,3Kg/m (longitudinal). Logo, podemos considerar um acréscimo desprezível de carga (7,80Kg/m), não necessitando de alterações na atual estrutura metálica. Seção Transversal Existente Seção Transversal Proposta 28

29 INSPEÇÃO NA ESTRUTURA METÁLICA. (Estrutura metálica de sustentação da passarela) A estrutura metálica de sustentação das passarelas foi concebida a partir de um sistema treliçado, engastado ao fundo da laje por meio de um tirante e apoiados aos pilares por meio de um sistema de abraçadores. 29

30 VISTA DA SEÇÃO TRANSVERSAL DA ESTRUTURA METÁLICA DETALHE DE APOIO NOS PILARES A necessidade dessa estrutura deu-se em virtude da construção das passarelas. As barras de aço utilizadas na montagem são do tipo cantoneira e o modelo empregado foi adaptado à estrutura da ponte inicialmente concebida, pois não havia sido previsto no projeto inicial, portanto, acarretou um ganho adicional de carregamento à estrutura já existente. 30

31 A estrutura em si apresenta-se em boas condições de utilização, necessitando apenas de pequenas manutenções para conservação de suas características. Manifestações: Alguns travadores da estrutura estão trabalhando com folgas excessivas; Parte da ferragem encontra-se com a pintura de proteção danificada. Prováveis Causas: Falta de manutenção; Desfixação da pintura. Solução Proposta: Providenciar uma manutenção, objetivando a substituição de alguns conectores, ou simplesmente apertando alguns que se encontram com folga; Fazer uma nova pintura em toda a estrutura, para proteção contra intempéries. 31

32 PAVIMENTAÇÃO Manifestação Aberturas e irregularidades na pista de rolamento causando desconforto para o usuário; Acréscimo dos impactos verticais e horizontais; Juntas deterioradas. 32

33 ELEVAÇÃO SITUAÇÃO EM PLANTA (Figura - 6) Prováveis Causas: Excesso de cargas; Ressecamento da capa asfáltica; Ressecamento do neoprene. Solução Proposta: Remoção da capa de rolamento utilizando equipamento especial para a reciclagem do pavimento; 33

34 Após a remoção analisar se há necessidade de se fazer reparos na laje; Substituição da junta (neoprene). GUARDA - RODAS O guarda-rodas existente na ponte apresenta-se em bom estado de conservação, porém, fora do padrão adotado pelo DER-MG. O DER-MG padroniza o guarda-rodas com formato trapezoidal (New Jersey), possuindo comprovada eficiência, fazendo com que o carro mantenha-se sempre na pista de rolamento, funcionando como um bate-volta, portanto, sugerimos a substituição do guarda-roda existente, mesmo que em boa condições, pelo exposto abaixo. Sobre o guarda-rodas deverá ser afixado uma estrutura metálica, sendo esta para compor o guarda-corpo. (Figura - 7) 34

35 DRENAGEM PLUVIAL Encontra-se em boas condições, sendo de grande importância, pois é através desses condutos fixados à canaleta de drenagem que situa-se nas margens direita e esquerda da pista de rolamento que escoam toda a água pluvial, fazendo com que conserve-se melhor a capa asfáltica (CBUQ). A canaleta, juntamente com os tubos de drenagem, devem estar sempre limpos, sem papéis, folhas, latas e etc, para que funcionem de forma adequada Complementação das características da superestrutura: a) Número de pistas = 1 b) Número de faixas = 2 c) Largura da pista = 7.65m d) Largura total = 13.25m e) Tipo de espessura do pavimento = pavimento asfáltico com 15cm de espessura f) Tipo de juntas = junta de neoprene g) Falhas observadas: - Estado do pavimento O pavimento está em péssimo estado, apresentando desgaste superficial, ondulações e cavidades. Apresentando espessura excessiva na qual o ideal para ponte é de 8cm. - Estado da junta de dilatação 35

36 As juntas de dilatação estão em péssimo estado, com o desgaste total do neoprene (ressecado). - Estado da sinalização horizontal e vertical Não possui sinalização. - Ocorrência de descontinuidade de greide nos extremos. Há ocorrência de descontinuidade do greide, no encontro da ponte com a pista de acesso, em ambos os lados. 2.2 Característica dos sistemas de aparelho de apoio Não possui aparelhos de apoio Estrutura Rígida Material dos aparelhos. Não possui aparelhos de apoio Estrutura Rígida Característica de funcionamento. Não possui aparelhos de apoio Estrutura Rígida Dimensões. Não possui aparelhos de apoio Estrutura Rígida Posicionamento em relação às vigas, pilares e extremos. Não possui aparelhos de apoio Estrutura Rígida Tipos de assentamento. Não possui aparelhos de apoio Estrutura Rígida 36

37 2.2.6 Falhas observadas. Não possui aparelhos de apoio Estrutura Rígida 2.3 Características dos pilares Colunas isoladas Não possui colunas isoladas Pilar parede Pilar maciço em concreto armado Colunas contraventadas As colunas não apresentam contraventamento Material constituinte do pilar Concreto armado Dimensões (seção transversal e longitudinal) (40 x 40) cm - Pilares que descarregam nos arcos; (50 x 85) cm - Pilares que descarregam na terra Falhas observadas: 37

38 (Pilar - 55) Manifestações: Seccionamento diagonal total do pilar; Exposição da ferragem. Prováveis Causas: Esforços não previstos; Vibração excessiva da estrutura. Solução Proposta Correção da pavimentação reduzindo os impactos verticais e evitando impactos horizontais; Substituição das armaduras em estágio avançado de corrosão; Demolição e reconstituição total do pilar; Utilização de fibra de carbono, envolvendo o pilar, aumentando a resistência devida ao confinamento do concreto; 38

39 (Pilar - 143) Manifestações: Seccionamento da seção diagonal do concreto; Ferragem exposta; Oxidação da ferragem. Prováveis Causas: Solicitações não previstas em Projeto: Resultantes de impactos verticais, devido à pavimentação deficiente (deslocamento de veículos pesados na pista de rolamento), irregularidades na pista; Pilares que apresentam grande índice de rigidez; Espaçamento incorreto dos estribos na região; Falha na execução colocação da armadura; Cobrimento insuficiente. 39

40 Solução Proposta Correção da pavimentação reduzindo os impactos verticais e evitando impactos horizontais; Recomposição das armaduras em estágio avançado de corrosão; Demolição e reconstituição total do pilar; Utilização de fibra de carbono, envolvendo o pilar, aumentando a resistência devido ao confinamento do concreto; (Pilar - 56) Manifestações: Fissuração e esmagamento do concreto em sua base; Ruptura das arestas; Início de exposição da ferragem. Prováveis Causas: Vibração excessiva da estrutura; Concentração de esforços não previstos na parte rompida. 40

41 Solução Proposta Correção da pavimentação reduzindo os impactos verticais e horizontais; Remoção da parte danificada; Limpeza da armadura e da superfície de concreto a ser reconstituída; Recomposição da parte removida, utilizando concreto de alto desempenho. (Pilar - 136) 41

42 Manifestações: Ruptura do concreto; Armadura exposta apresentando oxidação. Prováveis Causas: Falha de concretagem (execução); Expansão da armadura devido à oxidação. Solução Proposta Remoção da parte danificada; Limpeza da armadura e da superfície de concreto a ser reconstituída; Recomposição da parte danificada, utilizando concreto de alto desempenho; (Pilar - 131) 42

43 Manifestações: Trincas transversais no sentido longitudinal; Ruptura do concreto na parte inferior do pilar; Exposição da ferragem. Prováveis Causas: Impactos excessivos; Alta rigidez do pilar; Vibração excessiva; Confinamento de concreto inadequado. Solução Proposta Correção da pavimentação reduzindo os impactos verticais e horizontais; Recomposição das armaduras em estágio avançado de corrosão; Demolição e reconstituição total do pilar; Utilização de fibra de carbono, envolvendo o pilar, aumentando a resistência devido ao confinamento do concreto; 43

44 (Pilar - 124) Manifestações: Ruptura do concreto na base do pilar; Falha na locação da armadura do engaste entre o pilar e o arco; Concreto aparentemente de má qualidade; Armadura exposta apresentando corrosão acentuada; Dobragem inadequada da armadura longitudinal. Prováveis Causas: Cobrimento inadequado; Falha de projeto e/ou execução no posicionamento da armadura de espera do pilar. Solução Proposta Remoção da parte danificada; 44

45 Limpeza da armadura e da superfície de concreto a ser reconstituída; Recomposição do concreto, aumentando a seção na região danificada. (Pilar - 129) Manifestações: Ruptura do concreto nas arestas inferiores do pilar; Exposição da armadura; Corrosão acentuada nas armaduras. Prováveis Causas: Vibração excessiva; Expansão devido à oxidação da armadura; Cobrimento insuficiente. 45

46 Solução Proposta Remoção da parte danificada; Limpeza da armadura e da superfície de concreto a ser reconstituída; Recomposição da parte danificada com concreto de alto desempenho. (Pilar - 32) Manifestações: Fissuras e ruptura das arestas; Exposição da ferragem nos trechos de rompimento e trincas, as quais se encontram num estágio avançado de corrosão. Prováveis Causas: Esforços não previstos devido a impactos excessivos em função das irregularidades na pista de rolamento; Solicitações excessivas devido ao grande fluxo de veículos; Vibração excessiva do arco. 46

47 Solução Proposta Correção da pavimentação reduzindo os impactos verticais e horizontais; Remoção da parte danificada; Limpeza da armadura e da superfície de concreto a ser reconstituída; Recomposição da parte removida, utilizando concreto de alto desempenho. (Pilar - 31) 47

48 Manifestações: Esmagamento e ruptura do concreto; Exposição da ferragem nos trechos com rompimento e trincas, as quais se encontram num estágio avançado de corrosão; Seccionamento do estribo do pilar; Prováveis Causas: Esforços não previstos devido a impactos excessivos em função das irregularidades na pista de rolamento (deficiência nas juntas de dilatação); Solicitações excessivas devido ao grande fluxo de veículos, proporcionalmente, aumentando os impactos horizontais e verticais; Cobrimento insuficiente; Vibração excessiva do arco. Solução Proposta Correção da pavimentação reduzindo os impactos verticais e horizontais; Recomposição das armaduras em estágio avançado de corrosão; 48

49 Demolição e reconstituição total do pilar; Utilização de fibra de carbono, envolvendo o pilar, aumentando a resistência devido ao confinamento do concreto. (Pilar -117) Manifestações: Fissuras e trincas; Início de ruptura das arestas. Prováveis Causas: Esforços não previstos; Solicitações excessivas devido ao grande fluxo de veículos, proporcionalmente, aumentando os impactos horizontais e verticais; Vibração excessiva devido a impactos em função das irregularidades na pista de rolamento (deficiência nas juntas de dilatação). 49

50 Solução Proposta Correção da pavimentação reduzindo os impactos verticais e horizontais; Remoção da parte danificada; Limpeza da armadura e da superfície de concreto a ser reconstituída; Recomposição da parte removida, utilizando concreto de alto desempenho. (Pilar -116) Manifestações: Fissuras no encontro do pilar com o arco. Prováveis Causas: Falha de concretagem (junta fria). 50

51 Solução Proposta Correção da pavimentação reduzindo os impactos verticais e horizontais; Remoção da parte danificada; Limpeza da armadura e da superfície de concreto a ser reconstituída; Recomposição da parte removida, utilizando concreto de alto desempenho; (Pilar -107) 51

52 Manifestações: Rupturas transversais no sentido longitudinal, com espessura média de 2mm, com rompimento de arestas superior e inferior do concreto; Presença de carbonatação na superfície exposta do concreto na região onde houve o rompimento; Exposição da ferragem nos trechos de rompimento e trincas, as quais se encontram num estágio avançado de corrosão. Prováveis Causas: Impactos excessivos devido a irregularidades na pista de rolamento; Solicitações excessivas devido ao grande fluxo de veículos, proporcionalmente, aumentando os impactos horizontais e verticais; Alta rigidez do pilar; Esforços não previstos; Vibração excessiva. Solução Proposta Correção da pavimentação reduzindo os impactos verticais e evitando impactos horizontais; Recomposição das armaduras em estágio avançado de corrosão; Demolição e reconstituição total do pilar; Utilização de fibra de carbono, envolvendo o pilar, aumentando a resistência devido ao confinamento do concreto. 52

53 (Pilar - 21) Manifestações: Ruptura da aresta de concreto; Ferragem exposta, apresentando oxidação acentuada; Descontinuidade da barra de aço. Prováveis Causas: Resultantes de impactos verticais, devido à pavimentação deficiente (deslocamento de veículos pesados na pista de rolamento), irregularidades na pista; Falha na execução colocação da armadura; Falha de projeto - falta detalhamento da armadura na época; Cobrimento insuficiente; Expansão devido à oxidação da armadura. 53

54 Solução Proposta Remoção da parte danificada (escarificação); Limpeza da armadura e da superfície de concreto a ser reconstituída; Recuperação ou substituição da ferragem; Recomposição da parte removida, utilizando concreto de alto desempenho. (Pilar - 24) (Pilar - 24) (Pilar -104) Manifestações: Ferragem exposta; Esmagamento parcial do concreto; Ruptura das bordas; Corrosão acentuada das armaduras; Erro no detalhamento das armaduras; Espaçamento indevido entre os estribos. 54

55 Prováveis Causas: Umidade na base do pilar, causando oxidação; Impactos verticais excessivos devido a irregularidades na pista de rolamento; Solicitações excessivas devido ao grande fluxo de veículos, proporcionalmente, aumentando os impactos horizontais e verticais; Vibrações excessivas. Solução Proposta Remoção da parte danificada (apicoamento); Limpeza da armadura e da superfície de concreto a ser reconstituída; Recomposição da parte removida, utilizando concreto de alto desempenho; Recuperação ou substituição da ferragem; Remoção da camada vegetal para evitar a retenção de água. (Pilar -106) 55

56 Manifestações: Ferragem exposta; Esmagamento parcial do concreto; Ruptura das bordas. Prováveis Causas: Solicitações excessivas devido ao grande fluxo de veículos, proporcionalmente, aumentando os impactos horizontais e verticais; Vibrações excessivas devido a irregularidades na pista de rolamento; Solução Proposta Correção da pavimentação reduzindo os impactos verticais e evitando impactos horizontais; Remoção da parte danificada; Limpeza da armadura e da superfície de concreto a ser reconstituída; Recomposição da parte removida, utilizando concreto de alto desempenho. 56

57 (Pilar - 19) Manifestações: Trincas transversais no sentido longitudinal, com espessura média de 2mm, com rompimento de arestas superior e inferior; Presença de carbonatação na superfície exposta do concreto na parte inferior do pilar; Exposição da ferragem nos trechos de rompimento e trincas, a qual se encontra num estágio avançado de corrosão. 57

58 Prováveis Causas: Impactos excessivos devido a irregularidades na pista de rolamento; Solicitações excessivas devido ao grande fluxo de veículos, proporcionalmente, aumentando os impactos horizontais e verticais; Alta rigidez do pilar; Vibração excessiva. Solução Proposta Correção da pavimentação reduzindo os impactos verticais e horizontais; Recomposição das armaduras em estágio avançado de corrosão; Demolição e reconstituição total do pilar; Utilização de fibra de carbono, envolvendo o pilar, aumentando a resistência devido ao confinamento do concreto; (Pilar - 13) 58

59 (Pilar - 88) Manifestações: Fissura; Ruptura do concreto; Exposição da ferragem; Ferragem do engaste entre o pilar e o arco com cobrimento inadequado. Prováveis Causas: Vibração excessiva provocando movimento horizontal e vertical do arco; Impactos excessivos devido a irregularidades na pista de rolamento; Tensões excessivas devido à vibração do arco. 59

60 Solução Proposta Correção da pavimentação reduzindo os impactos verticais e evitando impactos horizontais; Remoção da parte danificada; Limpeza da armadura e da superfície de concreto a ser reconstituída; Recomposição da parte removida, utilizando concreto de alto desempenho. (Pilar - 86) Manifestações: Trincas transversais no sentido longitudinal, com espessura média de 2mm, com rompimento de arestas superior e inferior; Presença de carbonatação na superfície exposta do concreto na região onde houve o rompimento; 60

61 Exposição da ferragem nos trechos de rompimento e trincas, as quais se encontram num estágio avançado de corrosão. Prováveis Causas: Impactos excessivos devido a irregularidades na pista de rolamento; Solicitações excessivas devido ao grande fluxo de veículos, proporcionalmente, aumentando os impactos horizontais e verticais; Alta rigidez do pilar; Vibração excessiva. Solução Proposta Correção da pavimentação reduzindo os impactos verticais e horizontais; Recomposição das armaduras em estágio avançado de corrosão; Demolição e reconstituição total do pilar; Utilização de fibra de carbono, envolvendo o pilar, aumentando a resistência devido ao confinamento do concreto. 61

62 ENCONTRO DO BLOCO DE FUNDAÇÃO E O ARCO Manifestações: Ferragem exposta apresentando corrosão; Cobrimento inadequado. Prováveis Causas: Falhas de execução cobrimento inadequado; Falha de concretagem (Adensamento vibração). Solução Proposta Escarificação e limpeza cuidadosa da superfície a ser reconstituída; Aplicação de uma proteção à armadura (NITOPRIMER Zn); Aplicação de argamassa à base de cimento (RENDEROC S2). 62

63 (Pilar - 11) Manifestações: Corrosão da armadura; Ruptura da aresta; Degradação localizada do concreto. Prováveis Causas: Cobrimento insuficiente de concreto; Corrosão da ferragem provocando sua expansão; Falhas na concretagem; Vibrações excessivas em função das irregularidades na pista de rolamento. 63

64 Solução Proposta Escarificação e limpeza cuidadosa da superfície a ser reconstituída; Aplicação de uma proteção à armadura (NITOPRIMER Zn); Aplicação de argamassa à base de cimento (RENDEROC S2). (Pilar - 91) (Pilar 12 A) 64

65 Manifestações: Ferragem exposta; Esmagamento parcial do concreto; Ruptura das bordas; Retenção de umidade pela vegetação; Corrosão da armadura. Prováveis Causas: Umidade na base do pilar, causando oxidação; Impactos excessivos devido a irregularidades na pista de rolamento; Solicitações excessivas devido ao grande fluxo de veículos, proporcionalmente, aumentando os impactos horizontais e verticais. Solução Proposta Remoção da vegetação, evitando retenção de água; Escarificação e limpeza cuidadosa da superfície a ser reconstituída; Recompor a seção de aço original; Reconcretagem da parte danificada com concreto de alto desempenho. (Pilar - 1) 65

66 Manifestações: Ferragem exposta apresentando índice de corrosão acentuado; Ruptura do concreto nas arestas inferiores do pilar. Prováveis Causas: Vibrações excessivas; Oxidação da armadura do pilar. Solução Proposta Remoção da vegetação, evitando retenção de água; Escarificação e limpeza cuidadosa da superfície a ser reconstituída; Recompor a seção de aço original; Reconcretagem da parte danificada com concreto de alto desempenho. (Pilar - 3) 66

67 Manifestações: Fissuração; Exposição das ferragens; Ruptura do concreto na base do pilar; Cobrimento insuficiente no engaste entre pilar e o arco. Prováveis Causas: Impactos excessivos devido a irregularidades na pista de rolamento; Vibrações excessivas, ocasionando tensões elevadas no engaste do pilar e arco. Solução Proposta Correção da pavimentação reduzindo os impactos verticais e horizontais; Remoção da parte danificada; Limpeza da armadura e da superfície de concreto a ser reconstituída; Recomposição da parte removida, utilizando concreto de alto desempenho. 67

68 (Pilar - 5) Manifestações: Exposição das armaduras, apresentando oxidação acentuada; Ruptura do concreto na base do pilar; Cobrimento insuficiente no engaste entre pilar e o arco. Prováveis Causas: Carbonatação do concreto; Vibrações excessivas, ocasionando tensões elevadas no engaste do pilar e arco. Alta rigidez do pilar, com baixo comprimento de flambagem. 68

69 Solução Proposta Correção da pavimentação reduzindo os impactos verticais e horizontais; Recomposição das armaduras em estágio avançado de corrosão; Remoção da parte danificada; Limpeza da armadura e da superfície de concreto a ser reconstituída; Reconstituição parcial do pilar. ENCONTRO BAIRRO VILA ISA 69

70 Manifestações: Vazamento de água na adutora da Empresa de abastecimento local; Rompimento na emenda das tubulações. Prováveis Causas: Falta de manutenção nos condutos. Solução Proposta: Acionar a empresa de abastecimento de água local, para que sejam efetuados os devidos reparos nas tubulações, e seja criado um cronograma de vistoria e manutenção periódica das tubulações. (Pilar - 6) Manifestações: Exposição das armaduras, apresentando oxidação acentuada; Ruptura do concreto na base do pilar; Cobrimento insuficiente no engaste entre pilar e o arco. 70

71 Prováveis Causas: Vibrações excessivas; Oxidação das armaduras. Solução Proposta Correção da pavimentação reduzindo os impactos verticais e horizontais; Recomposição da ferragem; Limpeza da armadura e da superfície de concreto a ser reconstituída; Recomposição da parte removida, utilizando concreto de alto desempenho. (Pilar - 4) 71

72 Manifestações: Exposição das armaduras, apresentando oxidação; Ruptura do concreto na base do pilar. Prováveis Causas: Carbonatação; Vibrações excessivas; Deficiência na execução da concretagem. Solução Proposta Correção da pavimentação reduzindo os impactos verticais e horizontais; Remoção da parte danificada; Limpeza da armadura e da superfície de concreto a ser reconstituída; Recomposição da parte removida utilizando concreto de alto desempenho. 72

73 INSPEÇÃO NOS BLOCOS EM TERRA (Pilar - 77) (Pilar - 74) (Pilar 75 e 76) Manifestações: Rompimento do concreto; Exposição da ferragem nos trechos de rompimento, as quais se encontram num estágio avançado de corrosão. Prováveis Causas: Cobrimento deficiente facilitando a penetração de agentes agressivos; 73

74 Solicitações excessivas devido ao grande fluxo de veículos; Expansões internas devido a reações químicas; Submersão nos períodos de enchentes; Ninhos de concretagem. Solução Proposta Escarificação do concreto; Tratamento da ferragem danificada; Reconcretagem, utilizando concreto de alto desempenho. 2.4 Característica da fundação Material Concreto Tipo Em água = profunda tubulão a céu aberto; Em terra = direta Falhas observadas Apesar de não se dispor de recursos para se fazer uma inspeção minuciosa da infra-estrutura da obra em questão, pode-se observar que, aparentemente, a fundação não apresenta anomalias de quaisquer naturezas, tais como: Recalque diferencial, deslocamentos e degradação dos materiais constituintes. 74

75 2.5 Características dos extremos Tipo CORTINA DE CONCRETO EXTREMO BAIRRO SÃO PAULO (Encontro com o Acostamento da Pista de Rolamento no bairro São Manifestações: Paulo) Abatimento do pavimento no acostamento da pista de rolamento do lado esquerdo no sentido do Bairro São Paulo p/ Vila Isa. Prováveis Causas: Erosão; Acomodação do aterro devido à falha de compactação; Ausência de um sistema de contenção no encontro da ponte com a pista. 75

76 Solução Proposta: Criar um sistema de contenção embaixo da passarela, com a finalidade de evitar danos causados por erosão ( figura 1). EXTREMO BAIRRO VILA ISA Manifestações: (Encontro com a Pista de Rolamento no bairro Vila Isa) Cavidade formada devido à erosão pluvial embaixo da laje da passarela, na laje de ligação entre a ponte e a via; Deslizamento de terra na parte superior do aterro próximo ao encontro. Prováveis Causas: Falha na contenção do talude; Falta de uma proteção vegetal que evite a erosão pluvial; Falta de um sistema de drenagem superficial que facilite o escoamento de águas pluviais no talude, evitando assim que a água escoe removendo o material de aterro. 76

77 Solução Proposta: Após os reparos do aterro, fazer canaletas que recolham e direcione o fluxo de águas pluviais no talude lançado-as ao pé do mesmo, próximo à margem do rio; Utilizar uma cobertura vegetal que condicione uma boa proteção contra a erosão causada por águas pluviais material constituinte Concreto armado Fundação (material e tipo) Material concreto armado Tipo Fundação rasa. 2.6 Características do sistema de drenagem Tipo Superficial Material constituinte Canaletas superficiais em concreto e tubulações de PVC Falhas observadas: O atual sistema de drenagem atende perfeitamente a necessidade de escoamento de águas pluviais na superfície da ponte. 77

78 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Patologia das estruturas: Conceito: Com o avanço tecnológico e o crescimento do conhecimento (teórico e empírico) das estruturas sobretudo, em relação aos erros, seja na concepção do projeto ou na execução, chamamos a atenção em relação à degradação ou deterioração das obras de arte. Surge então um novo ramo da engenharia moderna que focaliza o estudo das manifestações, prováveis causas e conseqüentemente, mecanismos de recuperação das estruturas. O objetivo maior da Patologia das Estruturas é exatamente, quando uma estrutura apresenta problemas, avaliar sua real situação, visto que poderá ser necessária uma rápida intervenção da equipe técnica, caso seja detectada sua necessidade. Um fator curioso tem sido a tentativa de se procurar definir qual a atividade que tem sido responsável, ao longo dos tempos, pela maior quantidade de erros, como mostrado no quadro abaixo: AVALIAÇÃO PERCENTUAL DE ERROS NA CONSTRUÇÃO CIVIL CAUSAS DAS BRASIL EUROPA MÉDIA ANOMALIAS (709 casos) (1.948 a 1.974) PROJETO CONSTRUÇÃO MATÉRIAIS UTILIZAÇÃO PATOLOGIA, ANALISE E RECUPERAÇÃO DE ESTRUTURAS ENGENHARIA E ÉTICA (JOSÉ CELSO DA CUNHA) 78

79 Patologia na concepção da estrutura (projeto) As falhas originadas de um estudo preliminar deficiente ou de anteprojetos equivocados são responsáveis principalmente, pelo encarecimento do processo de construção ou por transtornos relacionados à utilização da obra; enquanto as falhas geradas durante a realização do projeto final de engenharia geralmente são as responsáveis pela implantação de problemas patológicos sérios e podem ser tão diversos como: Elementos de projetos inadequados; Falta de compatibilização entre a estrutura e a arquitetura; Especificação inadequada de materiais; Detalhamento insuficiente ou inadequado; Detalhes construtivos inexeqüíveis; Falta de padronização das representações; Erro de dimensionamento. Patologia na execução (construção) Após a concepção da estrutura (1º fase), faz-se o planejamento da obra e do início da mesma. Vale observar as falhas que podem ocorrer devido às dificuldades, as mais diversas, tais como: Condições de trabalho precárias; Falta de capacitação da mão-de-obra; Falta de acompanhamento do controle de qualidade na execução; 79

80 obra. Escolha e aquisição dos materiais inadequados; Falta de motivação dos colaboradores, ou informações gerais da Patologia na utilização das estruturas. Após as etapas citadas acima serem desenvolvidas com a máxima qualidade possível, as obras podem apresentar problemas originados da má utilização e/ou falta de manutenção, portanto, deve-se informar aos usuários todos os limites de utilização da obra (cargas), evitando custos com reparos e evitando ainda a possibilidade de demolição. Durabilidade das estruturas: Parâmetro que leva-se em consideração à deterioração dos materiais utilizados, dos sistemas estruturais, efeitos do meio (grau de agressividade) e cobrimento adequado a cada meio. Os meios agressivos podem ser água, oxigênio, ação da temperatura e agentes químicos. Para garantir uma durabilidade adequada, devemos observar os seguintes itens: Dosagem mínima do cimento; Fator a/c; Classe do cimento (estipulado pelo fabricante); Cobrimento mínimo (considerando o agente agressivo); Processo da cura do concreto. 80

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