A REAL FÁBRICA DO RATO ( )

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Rubens de Figueiredo Carrilho
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1 A REAL FÁBRICA DO RATO ( ) Tomás Brunetto. Sebastião de Almeida ( filho do conhecido pintor Valentim de Almeida). João Anastácio Botelho de Almeida. Alexandre António Vandelli.

2 Palácio Pombal, Rua Formosa, Lisboa Cozinhas do Palácio Caldas, Madalena, Lisboa. Escadaria Palácio Ceia

3 Ermida de S. Julião, nave, c.1807 Painel historiado, Lisboa, MNAz c. 1805, prov. Refoios de Lima

4 O Azulejo do Rato Produto solicitado e de consumo da nova aristocracia criada por Pombal. Atenção na decoração dos espaços interiores. Entre 1772 e 1835 produz azulejo numa tentativa de alargar o leque da clientela. Produziu azulejo na conjugação de duas varientes coexistentes: um gosto tardo-rococó, exuberante e a de uma postura mais racional, gráfica e ordenada, prenunciando valores do neoclassicismo. Cobre assim, a evolução do gosto entre o Rococó e o Neoclassicismo e já os Ecletismos. Pintores Francisco Jorge da Costa Francisco Paula e Oliveira

Produziu azulejo na conjugação de duas varientes coexistentes: um gosto tardo-rococó, exuberante e a de uma postura mais racional, gráfica

5 Palácio Porto Covo, Lapa, Lisboa

6 Palacete Pombal, Rua das Janelas Verdes, Lisboa, c.1800

7 Sala das Mangas do Palácio de Queluz, 1784

8 Quinta do Torneio, Oeiras, silhar da casa de jantar, finais do século XVIII

9 Igreja Nossa Senhora do Carmo, Salvador da Baía, finais do século XVIII.

10 Solar do Conde Arcos, Brasil, S. Salvador da Baía,

11 MODELOS ELENCOS DECORATIVOS

12 Painel ornamental do Palácio Monteiro- Mor, Lisboa

13 IDENTIFICAÇÃO DE ALGUNS MOTIVOS ORNAMENTAIS CRONOLOGIA DAS FORMAS Motivo Asa de Morcego Plumas de acanto Motivo Cartouche rocaille Arabescos Motivo Cartouche rocaille Aves aladas ou simétricas

14 Faixas cruzadas em rede Ritmos diagonais Vasos floridos Derivações do acanto

15 Palácio Lafões, c. 1790

16 Grinalda ou festão Vaso de flores estilizado Derivação da Asa de morcego, motivo regência Festão

36 o gosto o significado da decoração articulação com espaços e arquitecturas

37 Les azulejos constituent en partie la physionomie du Portugal. C est ainsi qu on appelle des minces carreaux d argile cuits au four, émaillés sur une de leurs surfaces. Il y a peu d église, peu de maison qui n en renferment. Tantôt ils encadrent, les portes des édificies, tantôt ils ornent les vestibules et les escaliers. Athanase,RACZYNSKI - Les arts en Portugal, lettres adressés a la société artístique et scientifique de Berlin, et accompagnées de documents, Paris, Jules Renouard et Cie., Librarires-Editeurs, 1846, p O azulejo é essencialmente uma presença, um brilho... o azulejo não se vê, mas sente-se...a maior parte das pessoas não vê as paredes, mas sente-as...isso é que é verdadeiramente importante... Maria Keil, Envolvências Citadinas in As Idades do Azul, Lisboa 1998, p

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