ÁGUAS DE PIRAPORA DO BOM JESUS, UM MAR DE ESPUMAS OU, QUEM PAGARÁ O PATO?

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ÁGUAS DE PIRAPORA DO BOM JESUS, UM MAR DE ESPUMAS OU, QUEM PAGARÁ O PATO?"

Transcrição

1 ÁGUAS DE PIRAPORA DO BOM JESUS, UM MAR DE ESPUMAS OU, QUEM PAGARÁ O PATO? Mara Regina Samensatto Ramos (1) Consultora Interna da Unidade de Negócio Sul da VP de Distribuição Metropolitana da SABESP. Tecnóloga em Construção Civil - Obras Hidráulicas pela Faculdade de Tecnologia de São Paulo - FATEC (1998). Sete anos de experiência profissional na SABESP. Paulo Roberto Borges Superintendente de Manutenção Guarapiranga da VP Metropolitana de Produção da SABESP. Engenheiro Civil pela Escola de Engenharia da Universidade Federal de Pernambuco (1970). Mestre em Saúde Pública pela USP (1987). Especialização em Administração de Empresas, pela GV (1987). 4 anos na iniciativa privada e 18 em gestões. Endereço (1) : Rua Landizal, 56 - apto São João Clímaco - São Paulo - SP - CEP: Brasil - Tel: (011) Fax: (011) RESUMO Os efeitos contundentes da poluição do Rio Tietê, no Estado de São Paulo, apresentam-se devastadores na cidade de Pirapora do Bom Jesus, com habitantes, situada a 50 km de São Paulo. A contaminação do Rio Tietê é proveniente dos esgotos industriais e domésticos de parte da RMSP - Região Metropolitana de São Paulo. Essa poluição chega em Pirapora na forma de nuvens de espuma e gás sulfídrico que colocam em risco a população, além de equipamentos e bens artísticos do município. O Índice de Mortalidade Infantil atinge valores médio, nos últimos dezoito anos, de 78,6 por 1000 nascidos vivos, quando no Brasil este índice é de 37 por 1000 e nos países desenvolvidos não passa de um dígito. A solução deste problema passa pela coleta e tratamento dos esgotos na RMSP, à cargo da SABESP Cia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo, com metas para atender 90% de coleta e tratamento de 75% dos esgotos coletados, até Foram gastos 900 milhões de reais com a 1ª etapa, ainda não concluída e há previsão de necessidades de recursos da ordem de um bilhão de reais para a 2ª etapa. Este trabalho apresenta os problemas que o município de Pirapora enfrenta, abordando o programa de Despoluição do Tietê como solução definitiva por combater a poluição na sua origem. Quem pagará o pato pelos problemas de saneamento básico dessa natureza, considerando que, pelas tendências atuais, as empresas de saneamento estarão cada vez mais próximas da privatização e, portanto, sujeitas às regras agressivas do mercado competitivo? Esse é, no entender dos Autores, o grande desafio para o próximo milênio. PALAVRAS-CHAVE: Poluição em Pirapora, Rio Tietê e Pirapora, Espumas de Pirapora, Meio Ambiente em Pirapora, Saúde em Pirapora. 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 2998

2 O CENÁRIO A cidade de Pirapora do Bom Jesus, no estado de São Paulo, tem uma população de aproximadamente habitantes e encontra-se localizada às margens do rio Tietê, 50 km à jusante da capital. O rio Tietê, o mais importante do estado, atravessa a cidade de São Paulo, recebe grande parte dos esgotos in natura da região metropolitana e se desloca interior a dentro, na direção do Médio Tietê, causando grandes problemas de poluição para as cidades ribeirinhas ao longo do seu curso. A degradação do rio é decorrência dos esgotos industriais e domésticos, que chegam a atingir uma carga de aproximadamente toneladas de resíduos por dia, contaminados inclusive, por produtos químicos industriais. AS CONSEQUÊNCIAS Essa poluição chega à cidade de Pirapora do Bom Jesus através do rio que, na forma preponderante de nuvens de espuma e gás sulfídrico, coloca em risco a população, principalmente crianças e idosos, causando também enormes danos a equipamentos e bens artísticos do patrimônio municipal. A carga poluidora lançada pela RMSP Região Metropolitana de São Paulo no trecho do rio Tietê considerado Classe 4, deteriora a qualidade de suas águas apresentando, imediatamente à montante da cidade de Pirapora, altos teores de Coliformes, Demanda Bioquímica de Oxigênio e concentrações de alguns metais pesados, em desconformidade com os parâmetros estabelecidos pela Resolução n o 20 do CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente e pelo Decreto n o 8468 do estado de São Paulo, para o rio que, naquela localidade, já é considerado Classe 2. De acordo com informações da Secretaria de Saúde da Prefeitura Municipal de Pirapora, análises laboratoriais feitas nas espumas oriundas da poluição do rio, apresentaram teores de metais pesados entre 50 e vezes superiores aos da sua água na referida localidade, sendo um ambiente 10 vezes mais propício ao enriquecimento de bactérias patogênicas, detectando-se inclusive, grande quantidade de material carbonáceo, tais como óleos e graxas. O Quadro 1 apresenta resultados das análises em amostras coletadas em Dezembro/98, nas imediações da ponte da Av. Maria de Oliveira Bueno, imediatamente à montante da cidade, contemplando os principais parâmetros estabelecidos pela legislação federal e estadual em vigor. Avaliado pelos órgãos do governo de São Paulo através do IQA Índice de Qualidade das Águas, o rio segue seu curso com qualificação entre Ruim e Aceitável, por uma extensão de aproximadamente 300 quilômetros, até Barra Bonita. 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 2999

3 OS PROBLEMAS DE SAÚDE A disseminação de microorganismos patogênicos através das espumas formadas imediatamente à montante da cidade de Pirapora, cria problemas seríssimos de saúde pública para o município. No caso específico de sua população, vale o registro de que para o Ministério da Saúde, a média nacional do número de passagens num posto de atendimento é de três por habitante/ano quando, em Pirapora, essa média é de 12 passagens por habitante/ano, ou seja, quatro vezes mais do que a média nacional. Nos dois postos de saúde existentes na cidade, numa média de casos registrados por mês, referem-se a atendimentos médicos e os outros representam tratamentos complementares, como inalações e medicações básicas relacionadas com o trato respiratório. Segundo dados oficiais do governo do estado, em 1993 a cidade permaneceu durante 60% do ano sob ação tóxica do gás sulfídrico (H 2 S) com maior incidência entre 18h de um dia e 09h do dia seguinte, indicando alta probabilidade de intoxicação durante a noite, quando a maioria dos habitantes encontram-se em repouso. A ação deste gás afeta não só o sistema respiratório, mas também o sistema nervoso, provocando dor de cabeça, ânsia de vômitos, entre outros efeitos, levando à população a um estado extremamente angustiante. Enquanto os Índices de Mortalidade Infantil, óbitos de menores de 01 ano por 1000 nascidos vivos, apresentam valores médios dos últimos 18 anos, em municípios importantes do estado de São Paulo, nas faixas de 23,4 para Ribeirão Preto, 22,4 para São José dos Campos e, 23,0 para Campinas, em Pirapora do Bom Jesus este valor é de 78,6, conforme dados oficiais da SEAD Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados, com tendência de redução a partir de Esta média é maior do que a do Brasil, que se apresenta na faixa dos 37,0 por Para se ter uma idéia em termos mundiais, os valores desta média para alguns países são de 5,0 por 1000 no Japão e de 8,0 por 1000 nos Estados Unidos. O Quadro 2 apresenta as Taxas de Mortalidade Infantil dos referidos municípios, de 1980 até 1997, com o correspondente Gráfico de Barras. AS SOLUÇÕES APONTADAS Para solucionar os graves problemas de saúde pública do município, principalmente os decorrentes da contaminação pelos aerossóis e nuvens de espumas espalhadas pela cidade, encontram-se em curso algumas iniciativas, entre elas: a tentativa de se estabelecer novas regras operacionais para o sistema de regularização das águas do rio Tietê, que atende à matriz energética da RMSP, a instalação de dispositivos para o abatimento das espumas no local e, a mais importante, a implantação definitiva dos sistemas de coleta e tratamento dos esgotos da região metropolitana, a cargo da SABESP Cia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo. 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 3000

4 Com relação às iniciativas apontadas valem os seguintes registros: A tentativa de se estabelecer novas regras operacionais para o represamento do rio, localizado à montante da cidade de Pirapora, conflita com os interesses do sistema energético estabelecido para a RMSP. Atualmente este sistema encontra-se dividido em três segmentos de atendimento ao público e em fase avançada de privatização. Este fato impossibilita a alternativa para curto e médio prazo. A atuação direta no problema, visando o abatimento ou redução das espumas através da instalação de equipamentos eletro-mecânicos, esbarra na baixa eficiência dos resultados obtidos, quando comparados com os altos custos operacionais envolvidos. O dispositivo encontra-se montado ao longo da seção transversal do rio, antes da entrada da cidade, construído ao custo de R$ ,00, sendo composto por tubos e bicos aspersores, apoiados em cabos e torres de sustentação e dotado de conjunto para bombeamento de água potável represada às margens do Tietê. Dispõe ainda, de um sistema para armazenamento e dosagem de produto anti-espumante. A iniciativa, considerada uma ação paliativa, não se mostrou satisfatória porque o abatimento da espuma sem o uso de produtos químicos apresenta uma eficiência muito baixa. Com a aplicação de produtos químicos, à base de silicone tipo Kuriless 100, a experiência demonstra que os custos operacionais envolvidos são altíssimos quando comparados com os resultado obtidos. Gasta-se somente com produtos químicos valores da ordem de 4.500,00 reais por dia. Com relação ao tratamento dos esgotos da RMSP, apontada como solução definitiva do problema, a SABESP vem desenvolvendo um programa denominado Despoluição do Tietê, cujo objetivo é a complementação dos sistemas coletores e estações de tratamento de esgotos, a níveis secundários, num horizonte de projeto que vai até o ano 2003 com metas para atender a 90% de coleta e 75% de tratamento dos esgotos coletados. Numa primeira etapa, com conclusão prevista para até 1999, pretende-se chegar ao atendimento de 85% do esgotamento (em 1994 era de 68%) e ao tratamento de 55% dos esgotos coletados, na RMSP. Nesta primeira etapa, a SABESP concluiu, até dezembro/98, as obras de construção das três novas estações de tratamento de esgotos, sendo elas, as ETEs do ABC, São Miguel e Parque Novo Mundo que somarão uma capacidade de tratamento de 7m 3 /s de esgotos, devendo-se incluir mais 2,5 metros cúbicos, com a conclusão das obras de ampliação da ETE Barueri. Com isso, até o final de 1998, chega-se ao patamar de 9,5 m 3 /s de esgotos tratados na região. Alem das estações de tratamentos já referidas, foram assentados Km de redes de esgotos e executados 250 mil ligações domiciliares, com benefícios diretos para cerca de 1 milhão de pessoas. Em paralelo, estão sendo instalados 315 Km de coletores-tronco e 37 km de interceptores. Estes empreendimentos até o presente, consumiram recursos de 900 milhões de reais, sendo 450 milhões oriundos de financiamentos do Banco Interamericano de Desenvolvimento e o restante originário da própria SABESP. 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 3001

5 A continuidade das obras numa segunda etapa, a ser desenvolvida no período prevê necessidades de recursos para investimentos da ordem de um bilhão de reais. UM ATO DE REFLEXÃO Quem será o provedor dos recursos para atender às necessidades do programa de Despoluição do Tietê? A SABESP não dispõe de recursos para investimentos dessa magnitude. Isto porque, considerando sua receita, houve lucros líquidos nos últimos dois anos sendo o de 1997, por exemplo, da ordem de meio milhão de reais, insuficientes e não pertinentes quanto ao seu total comprometimento apenas neste programa, tendo em vista as demais necessidades da empresa. Com relação a captação de recursos financiados, vale o registro e que a SABESP investiu nos últimos 4 anos, aproximadamente 3,6 bilhões de reais, na sua totalidade proveniente de linhas de financiamento. A crise financeira que assolou o mundo, comprometeu fortemente a atuação futura da SABESP, resultando numa previsão de dificuldades para os próximos anos. O estado brasileiro encontra-se igualmente sem recursos que atendam especificamente a este programa. Registre-se que as necessidades para o setor de saneamento em todo o Brasil, são da ordem de 42 bilhões de reais para os próximos 15 anos. O total de investimento do setor nos últimos 3 anos foi de aproximadamente um bilhão de reais, onde a SABESP respondeu por 70% deste total. A iniciativa privada estará disposta a pagar o pato? Parece que não porque, tomando como exemplo a tentativa de privatização do CEDAE - Cia Estadual de Água e Esgotos do Rio de Janeiro, verifica-se que o Edital de Licitação para a venda da empresa apresenta seu patrimônio no valor de 4,8 bilhões de reais, aceitando 1,2 bilhões à vista e o restante em 23 anos ou, 160 milhões/ano. Com relação as exigências de investimentos, o Edital preconiza valores da ordem de 260 milhões/ano nos primeiros 4 anos e de 3,5 bilhões ao longo de 25 anos. Considerando que o setor como um todo no Brasil necessita de pelo menos 3,7 bilhões/ano para os próximos quatro anos, que o governo não tem recursos para investir e ainda, que a CEDAE é a segunda maior empresa de saneamento estadual do Brasil, pergunta-se como e por que ela é entregue à iniciativa privada com exigências/obrigações de investimentos da ordem dos míseros 260 milhões/ano? O Quadro 3 apresenta as considerações acima abordadas de forma comparativa entre a CEDAE, a SABESP e o Saneamento no Brasil. CONCLUSÃO Este trabalho expõe os problemas de saúde pública, apresentando o município de Pirapora do Bom Jesus como exemplo de uma situação perversa em termos de saneamento básico. 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 3002

6 A mortalidade infantil do município é alta, com índice médio que chega à casa dos 78,6 por 1000 nascidos vivos. No Brasil esta média é de 37,0 por 1000 enquanto nos países desenvolvidos este número não ultrapassa a casa de um dígito. É um problema preponderantemente oriundo de poluição hídrica. A solução definitiva para o problema de Pirapora passa pela coleta e tratamento dos esgotos da RMSP, à cargo da SABESP. Esta solução esbarra em necessidades de recursos financeiros para investimentos. O programa de Despoluição do Tietê, conduzido pela SABESP prevê 90% do esgotamento e tratamento de 75% dos esgotos coletados até O programa já gastou na sua primeira etapa, recursos da ordem de 900 milhões de reais, sem ter concluído todo o seu objetivo. Para a conclusão da segunda etapa, faz-se necessários recursos da ordem de um bilhão de reais. A SABESP não tem disponibilidade para investimentos dessa magnitude. O estado brasileiro encontra-se sem recursos, sendo necessário para o setor de saneamento em todo o Brasil, investimentos da ordem de 42 bilhões de reais para os próximos 15 anos. A iniciativa privada não parece estar disposta a pagar o pato. Isto porque, quando se toma como exemplo o que vem ocorrendo com a privatização da CEDAE, segunda maior empresa de saneamento do país, verifica-se que o Edital de Licitação de venda, entrega a empresa para a iniciativa privada com exigências/obrigações de investir míseros 260 milhões por ano, quando se sabe que o saneamento no Brasil necessita de pelo menos 3,7 bilhões por ano, nos próximos quatro anos. Onde fica o caráter social dos empreendimentos de saneamento? Onde ficam, num contexto dessa natureza, os interesses de populações como as de Pirapora do Bom Jesus que não tem a mínima responsabilidade com relação a poluição praticada na RMSP, à sua revelia. Esse é, no entender dos Autores, o grande desafio, ou seja, quem pagará a conta para a solução dos problemas de saneamento básico no próximo milênio, considerando que, pelas tendências atuais, as empresas de saneamento estarão cada vez mais próximas da privatização e, o que é pior, sujeitas de uma forma ainda descontrolada, às regras agressivas do mercado competitivo. CRÉDITOS Da SABESP Antônio V. Custodio AGGD Marivânia Nogueira AG Américo de Oliveira Sampaio - AEO Eliana Kazue Irie Kitahara - AEL Da FATEC-SP Prof. José Tarcísio Ribeiro Oséas Cardoso Renan José Da Prefeitura Municipal de Pirapora do Bom Jesus 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 3003

7 Sr. Prefeito Antonio Miguel Silveira Bueno Quadro 1: Resultados dos Parâmetros referentes a Resolução 20 CONAMA e Decreto Estadual Local: Rio Tietê, Ponte na Av. Maria de Oliveira Bueno em Pirapora Bom Jesus Ano: 1998 Rio: Classe 2 PARÂMETROS UNIDADE Padrões CONAMA 20/DEC. 8468# Análises realizadas em Pirapora Dez/98 ph 6.0 a O.D. mg/l 5.0 Parâmetros fora do padrão DBO (5,20) mg/l X DQO mg/l 98 Coli Fecal NMP/100 ml ,4x10 5 X Coli Total NMP/100 ml ,5x10 6 X Turbidez UNT 100 Bário mg/l 1.00 Cádmio mg/l Chumbo mg/l Cobre mg/l X Cromo mg/l 0.05# Níquel mg/l X Mercúrio mg/l Zinco mg/l Fenol mg/l X Ferro mg/l 3.25 Manganês mg/l X Cloreto mg/l o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 3004

8 Quadro 2: Taxa de mortalidade infantil (por mil nascidos vivos) menores de 01 ano. Município Ano Pirapora do Bom Jesus 152,17 95,74 93,02 120,48 52,63 101,12 106,38 113,04 140,63 156,72 55,56 56,07 43,48 31,67 28,04 23,36 11,95 32,52 Ribeirão Preto 27,72 30,67 25,38 27,33 30,54 27,56 21,41 24,32 22,64 24,33 25,20 20,70 19,53 15,70 19,65 20,12 18,38 19,91 São José dos Campos 29,49 25,41 25,57 23,07 26,31 23,73 24,47 21,71 21,87 22,31 21,23 20,18 20,69 20,54 20,84 20,18 19,31 16,45 Campinas 35,64 29,37 32,75 24,35 25,64 23,03 23,53 20,56 22,74 21,80 23,80 20,81 22,07 17,81 17,69 19,66 16,86 15,97 Gráfico de Barras 180,00 160,00 140,00 120,00 100,00 80,00 60,00 40,00 20,00 0, Pirapora do Bom Jesus Ribeirão Preto São José dos Campos Campinas 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 3005

9 Quadro 3: Comparação CEDAE, SABESP e Saneamento no Brasil. SITUAÇÃO SABESP CEDAE Saneamento no Brasil Perdas % 36,2 49,4 45,5 Hidrometração (%) Valor do Patrimônio (R$) 9,3 bi 4,8 bi Lucro líquido (R$) 515 mi/97 Prejuízo Prejuízo Venda a vista (R$) 1,2 bi Parcela em 23 anos 160 mi/ano Investimento longo prazo (R$) 3,5 bi (25 anos) 42 bi (15 anos) Investimento nos 4 anos (R$) 700 mi/ano (realizado) 266 mi/ano (previsto) 3,7 bi/ano (previsto) 20 o Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 3006

A Câmara Municipal de Santa Bárbara d Oeste decreta:

A Câmara Municipal de Santa Bárbara d Oeste decreta: PROJETO DE LEI N 18/09 Dispõe sobre a instituição do Programa de Inspeção Ambiental Veicular no Município de Santa Bárbara d Oeste e dá outras providências. A Câmara Municipal de Santa Bárbara d Oeste

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Procedimento: 00237/1994/108/2014 Licença de Operação Empreendedor: Vale S.A. PARECER 1. Introdução Trata-se de processo administrativo de licenciamento ambiental, em trâmite na Superintendência Regional

Leia mais

Pernambuco. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de Pernambuco (1991, 2000 e 2010)

Pernambuco. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado de Pernambuco (1991, 2000 e 2010) Pernambuco Em, no estado de Pernambuco (PE), moravam 8,8 milhões de pessoas, onde parcela relevante (7,4%; 648,7 mil habitantes) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 185 municípios,

Leia mais

Comissão de Infraestrutura do Senado Federal Cenário do Saneamento Básico e suas Oportunidades 08.07.2015

Comissão de Infraestrutura do Senado Federal Cenário do Saneamento Básico e suas Oportunidades 08.07.2015 Comissão de Infraestrutura do Senado Federal Cenário do Saneamento Básico e suas Oportunidades 08.07.2015 O saneamento básico no Brasil não condiz com o país que é a 7ª. economia do mundo da população

Leia mais

Tema 8 Exemplos de Conflitos de Uso de Água em Ambientes Urbanos

Tema 8 Exemplos de Conflitos de Uso de Água em Ambientes Urbanos 1 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamente de Engenharia Hidráulica e Sanitária PHD 2537 Água em Ambientes Urbanos Prof. Kamel Zahed Filho Tema 8 Exemplos de Conflitos de Uso de Água

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Secretaria Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social Centro de Imprensa. Índice Futuridade

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Secretaria Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social Centro de Imprensa. Índice Futuridade Índice Futuridade Plano Futuridade O FUTURIDADE: Plano Estadual para a Pessoa Idosa é uma iniciativa da Secretaria Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social - Seads que objetiva fortalecer a rede

Leia mais

Maranhão. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado do Maranhão (1991, 2000 e 2010)

Maranhão. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1º e 3º quartis nos municípios do estado do Maranhão (1991, 2000 e 2010) Maranhão Em, no estado do Maranhão (MA), moravam 6,6 milhões de pessoas, onde parcela considerável (6,%, 396, mil) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 217 municípios, dos quais um

Leia mais

INCIDÊNCIA DE ESCHERICHIA COLI

INCIDÊNCIA DE ESCHERICHIA COLI INCIDÊNCIA DE ESCHERICHIA COLI E COLIFORMES TOTAIS EM FONTES DE ÁGUA DE UMA COMUNIDADE RURAL Sonáli Amaral de Lima 1; Maniza Sofia Monteiro Fernandes 2 ; Rodrigo Vieira Alves 3 ;Valéria Kelly Alves da

Leia mais

17 a 20 de agosto de 2010, Rio de Janeiro. Tecnologia Stählermatic em Estações de Tratamento de Esgotos Ludmila Teixeira

17 a 20 de agosto de 2010, Rio de Janeiro. Tecnologia Stählermatic em Estações de Tratamento de Esgotos Ludmila Teixeira 17 a 20 de agosto de 2010, Rio de Janeiro Tecnologia Stählermatic em Estações de Tratamento de Esgotos Ludmila Teixeira Contexto Geral A implantação da rede de esgoto reflete positivamente na qualidade

Leia mais

Acre. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1 o e 3 o quartis nos municípios do estado do Acre (1991, 2000 e 2010)

Acre. Tabela 1: Indicadores selecionados: mediana, 1 o e 3 o quartis nos municípios do estado do Acre (1991, 2000 e 2010) Acre Em, no estado do Acre (AC) moravam 734 mil pessoas, e uma parcela ainda pequena dessa população, 4,3% (32 mil) tinha 65 ou mais anos de idade. O estado era composto de 22 municípios, dos quais sete

Leia mais

Educação e Escolaridade

Educação e Escolaridade Já existe certo consenso de que um dos grandes obstáculos para o crescimento da economia brasileira é a capacitação dos nossos trabalhadores, sendo que boa parte desse processo ocorre nas escolas e universidades.

Leia mais

NÚCLEO DE ESTUDOS & APERFEIÇOAMENTO CIENTÍFICO NEAC

NÚCLEO DE ESTUDOS & APERFEIÇOAMENTO CIENTÍFICO NEAC NÚCLEO DE ESTUDOS & APERFEIÇOAMENTO CIENTÍFICO NEAC Projeto Produção de Biofertilizante a partir do lodo de Curtume de Pele de Peixe O produto Couro de Peixe Tilápia O produto Couro de Peixe Corvina O

Leia mais

ENDIVIDAMENTO DAS FAMÍLIAS NAS CAPITAIS BRASILEIRAS

ENDIVIDAMENTO DAS FAMÍLIAS NAS CAPITAIS BRASILEIRAS ENDIVIDAMENTO DAS FAMÍLIAS NAS CAPITAIS BRASILEIRAS EMENTA: O presente estudo tem por objetivo avaliar o impacto da evolução das operações de crédito para pessoas físicas sobre o orçamento das famílias,

Leia mais

1594 funcionários 230 médicos 337 leitos Área Construída = 26,950 m2 Atendimento a 23 municípios (350.000 habitantes) Plano de saúde próprio com

1594 funcionários 230 médicos 337 leitos Área Construída = 26,950 m2 Atendimento a 23 municípios (350.000 habitantes) Plano de saúde próprio com Título Principal 1594 funcionários 230 médicos 337 leitos Área Construída = 26,950 m2 Atendimento a 23 municípios (350.000 habitantes) Plano de saúde próprio com 60000 associados. Geração média de 8 m³/h

Leia mais

23º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental

23º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental VI-025 - AVALIAÇÃO DAS VARIÁVEIS FÍSIC0-QUÍMICAS E MICROBIOLÓGICAS DO CÓRREGO BEBEDOURO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO BAIXO PARDO/GRANDE, MUNICÍPIO DE BEBEDOURO-SP Joaquim Ozório Manoel de Souza Pinto (1) Licenciado

Leia mais

Por que é tão elevada a carga tributária sobre os serviços de saneamento básico?

Por que é tão elevada a carga tributária sobre os serviços de saneamento básico? Por que é tão elevada a carga tributária sobre os serviços de saneamento básico? Raul Velloso 1 Marcos Mendes 2 Paulo Springer de Freitas 3 Texto publicado neste site (Quais os efeitos de uma tributação

Leia mais

Escritório Central: Av. Getúlio Vargas, 455 Centro CEP: 89.245-000 Araquari SC Fone: (47) 3447-1195

Escritório Central: Av. Getúlio Vargas, 455 Centro CEP: 89.245-000 Araquari SC Fone: (47) 3447-1195 RELATORIO ANUAL DE QUALIDADE DA ÁGUA DISTRIBUÍDA CASAN - COMPANHIA CATARINENSE DE ÁGUAS E SANEAMENTO AGÊNCIA DE ARAQUARI Responsável legal: Diretor Presidente Valter Gallina As informações complementares

Leia mais

Tratamento de Águas I

Tratamento de Águas I Tratamento de Águas I Tecnologia em Gerenciamento Ambiental Prof. Dr. Eduardo Eyng QUALIDADE DAS ÁGUAS E PARÂMETROS IMPORTANTES Disponibilidade e usos da água Embora a maior parte do nosso planeta esteja

Leia mais

O direito humano à água

O direito humano à água Seminário: Democratização da política de serviços de saneamento básico por meio de inovações sociotécnicas. Lições para enfrentar os desafios O direito humano à água Francisco Lopes Secretário Executivo

Leia mais

Caracterização do território

Caracterização do território Perfil do Município de Betim, MG 30/07/2013 - Pág 1 de 14 Caracterização do território Área 346,8 km² IDHM 2010 0,749 Faixa do IDHM Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799) (Censo 2010) 378089 hab. Densidade demográfica

Leia mais

Eixo Temático ET-03-015 - Gestão de Resíduos Sólidos AVALIAÇÃO DOS INDICADORES DO LIXÃO DO MUNICIPIO DE GUARABIRA-PB E SEUS IMPACTOS AMBIENTAIS

Eixo Temático ET-03-015 - Gestão de Resíduos Sólidos AVALIAÇÃO DOS INDICADORES DO LIXÃO DO MUNICIPIO DE GUARABIRA-PB E SEUS IMPACTOS AMBIENTAIS Anais do Congresso Brasileiro de Gestão Ambiental e Sustentabilidade - Vol. 3: Congestas 2015 303 Eixo Temático ET-03-015 - Gestão de Resíduos Sólidos AVALIAÇÃO DOS INDICADORES DO LIXÃO DO MUNICIPIO DE

Leia mais

COMUNICAÇÃO AMBIENTAL - UMA NOVA DIMENSÃO PARA PROMOVER PROJETOS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

COMUNICAÇÃO AMBIENTAL - UMA NOVA DIMENSÃO PARA PROMOVER PROJETOS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMUNICAÇÃO AMBIENTAL - UMA NOVA DIMENSÃO PARA PROMOVER PROJETOS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL Lucina Risério Cortez (*) Analista de Comunicação Social da Unidade de Negócio de Tratamento de Esgotos da Sabesp.

Leia mais

Curso de Especialização em Saúde da Família Modalidade a Distância. Unidade 2 Módulo 3 Taxa ou coeficiente de mortalidade infantil

Curso de Especialização em Saúde da Família Modalidade a Distância. Unidade 2 Módulo 3 Taxa ou coeficiente de mortalidade infantil Curso de Especialização em Saúde da Família Modalidade a Distância Unidade 2 Módulo 3 Taxa ou coeficiente de mortalidade infantil A taxa ou coeficiente de mortalidade infantil é uma estimativa do risco

Leia mais

GESTÃO DE RESÍDUOS NO BRASIL: UMA VISÃO GERAL. Agosto/2007

GESTÃO DE RESÍDUOS NO BRASIL: UMA VISÃO GERAL. Agosto/2007 GESTÃO DE RESÍDUOS NO BRASIL: UMA VISÃO GERAL Agosto/2007 Quantidade de Resíduos Sólidos Urbanos Gerada e Coletada em 2005 (ton/dia) Macroregião RSU gerado (ton/dia) Ìndice de Coleta (%) RSU coletado (ton/dia)

Leia mais

Censo Demográfico 2010. Características da população e dos domicílios: Resultados do Universo

Censo Demográfico 2010. Características da população e dos domicílios: Resultados do Universo Censo Demográfico 2010 Características da população e dos domicílios: Resultados do Universo Rio de Janeiro, 16 de novembro de 2011 INTRODUÇÃO Por convenção, denomina-se Universo, o conjunto de características

Leia mais

BOLETIM CAGED Cadastro Geral de Empregados e Desempregados. FEVEREIRO - 2016 Comportamento do Emprego - Limeira/SP.

BOLETIM CAGED Cadastro Geral de Empregados e Desempregados. FEVEREIRO - 2016 Comportamento do Emprego - Limeira/SP. BOLETIM CAGED Cadastro Geral de Empregados e Desempregados FEVEREIRO - 216 Comportamento do Emprego - Limeira/SP. A Consultoria Técnica Especializada da Câmara Municipal de Limeira apresenta os dados do

Leia mais

A INFLUÊNCIA DO DIMENSIONAMENTO CORRETO DOS TRANSFORMADORES NA CONSERVAÇÃO DA ENERGIA

A INFLUÊNCIA DO DIMENSIONAMENTO CORRETO DOS TRANSFORMADORES NA CONSERVAÇÃO DA ENERGIA A INFLUÊNCIA DO DIMENSIONAMENTO CORRETO DOS TRANSFORMADORES NA CONSERVAÇÃO DA ENERGIA Antonio Soares Pereto Engenheiro Industrial - modalidade Elétrica pela FEI (1969). Pósgraduado em Administração de

Leia mais

GOVERNANÇA METROPOLITANA DA REGIÃO METROPOLITANA DO RIO DE JANEIRO

GOVERNANÇA METROPOLITANA DA REGIÃO METROPOLITANA DO RIO DE JANEIRO GOVERNANÇA METROPOLITANA DA REGIÃO METROPOLITANA DO RIO DE JANEIRO A RMRJ NO CONTEXTO NACIONAL: ATUALMENTE EXISTEM 41 REGIÕES METROPOLITANAS NO BRASIL, SENDO QUE 21 POSSUEM MAIS DE 1 MILHÃO DE HABITANTES,

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE TECNOLGIA FT

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE TECNOLGIA FT UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE TECNOLGIA FT Disciplina: CET- 0307 - Amostragens e Análises Físico-Químicas de Ar, Águas de Abastecimento e Residuárias e Solo. 1 RELATÓRIO DE VISITA TÉCNICA

Leia mais

Química - 9º ano. Água Potável. Atividade complementar sobre as misturas e suas técnicas de separação

Química - 9º ano. Água Potável. Atividade complementar sobre as misturas e suas técnicas de separação Química - 9º ano Atividade complementar sobre as misturas e suas técnicas de separação Água Potável A água é o constituinte mais característico da terra. Ingrediente essencial da vida, a água é talvez

Leia mais

Micro e Pequenos Empresários retardam pagamento do 13º, mas a grande maioria conseguirá pagar o benefício até o final de 2003

Micro e Pequenos Empresários retardam pagamento do 13º, mas a grande maioria conseguirá pagar o benefício até o final de 2003 Micro e Pequenos Empresários retardam pagamento do 13º, mas a grande maioria conseguirá pagar o benefício até o final de 2003 Pesquisa coordenada pelo Instituto Fecomércio-RJ a pedido do SEBRAE/RJ (Serviço

Leia mais

ATENÇÃO. www.bndes.gov.br 1

ATENÇÃO. www.bndes.gov.br 1 ATENÇÃO Apresentação do Seminário A Lei da Política Nacional do Saneamento Básico (lei 11.445/07) e o Inquérito Civil Público Estadual 04/04/PGJ/MPSC, realizado nos dias 30 e 31 de outubro de 2008. Arquivos

Leia mais

ESTUDO COMPARATIVO ENTRE LÂMPADAS FLUORESCENTES E LED APLICADO NO IFC CAMPUS LUZERNA

ESTUDO COMPARATIVO ENTRE LÂMPADAS FLUORESCENTES E LED APLICADO NO IFC CAMPUS LUZERNA ESTUDO COMPARATIVO ENTRE LÂMPADAS FLUORESCENTES E LED APLICADO NO IFC CAMPUS LUZERNA Autores: Marina PADILHA, Felipe JUNG, Ernande RODRIGUES Identificação autores: Estudante de Graduação de Engenharia

Leia mais

II-325 - PERFORMANCE DE UM SISTEMA DE LAGOAS EM CLIMA SUBTROPICAL. Professor do Departamento de Engenharia Química da Universidade de Caxias do Sul

II-325 - PERFORMANCE DE UM SISTEMA DE LAGOAS EM CLIMA SUBTROPICAL. Professor do Departamento de Engenharia Química da Universidade de Caxias do Sul 22º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 14 a 19 de Setembro 2003 - Joinville - Santa Catarina II-325 - PERFORMANCE DE UM SISTEMA DE LAGOAS EM CLIMA SUBTROPICAL Lademir Luiz Beal Engenheiro

Leia mais

O TRATAMENTO DOS ESGOTOS DOMÉSTICOS E A ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO: Ana Maria Moreira Marchesan, Promotora de Justiça.

O TRATAMENTO DOS ESGOTOS DOMÉSTICOS E A ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO: Ana Maria Moreira Marchesan, Promotora de Justiça. O TRATAMENTO DOS ESGOTOS DOMÉSTICOS E A ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO: Ana Maria Moreira Marchesan, Promotora de Justiça. Águas e Escassez a crise planetária A quantidade total de água na terra é de 1.386

Leia mais

Município de Leopoldina. 1. Aspectos Gerais

Município de Leopoldina. 1. Aspectos Gerais Projeto Preparatório para o Gerenciamento dos Recursos Hídricos do Paraíba do Sul Município de Leopoldina 1. Aspectos Gerais Além da sede, Leopoldina possui seis distritos. A população total do município,

Leia mais

Endividamento recua em dezembro

Endividamento recua em dezembro Endividamento recua em dezembro Em dezembro de 2011, o número de famílias que declarou possuir dívidas diminui pelo sétimo mês consecutivo permanecendo, no entanto, acima do patamar observado ao final

Leia mais

A VIGILÂNCIA E A CONDUTA DA HIGIENE SANITÁRIA DOS AMBIENTES

A VIGILÂNCIA E A CONDUTA DA HIGIENE SANITÁRIA DOS AMBIENTES A VIGILÂNCIA E A CONDUTA DA HIGIENE SANITÁRIA DOS AMBIENTES Alan Ramos COSTA Discente UNILAGO Ellen de Lima BORGES Docente UNILAGO AUTORES RESUMO O objetivo deste projeto de pesquisa é divulgar a gravidade

Leia mais

COMPANHIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO

COMPANHIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO Ao Excelentíssimo Senhor Telmo José Kirst Prefeito Municipal de Santa Cruz do Sul Santa Cruz do Sul/RS Assunto: Informações Ref. CP 269 Jun/2015. Senhor Prefeito: Ao cumprimentá-lo encaminho informações

Leia mais

Gerenciamento da Inovação Tecnológica na Sabesp

Gerenciamento da Inovação Tecnológica na Sabesp I Simpósio Internacional de Epidemiologia e Saúde Ambiental I Workshop Internacional de Saneamento Ambiental Mesa Redonda: Universalização do Saneamento, Inovação e Sustentabilidade - Perspectivas Sócio-Cultural,

Leia mais

Geografia População (Parte 1)

Geografia População (Parte 1) Geografia População (Parte 1) 1. População Mundial: Define-se população mundial como o número total de humanos vivos no planeta num dado momento. Em 31 de Outubro de 2011 a Organização das Nações Unidas

Leia mais

ANÁLISE DA SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL DE UM CONDOMÍNIO RESIDENCIAL CERTIFICADO PELO PBQP-H.

ANÁLISE DA SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL DE UM CONDOMÍNIO RESIDENCIAL CERTIFICADO PELO PBQP-H. ANÁLISE DA SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL DE UM CONDOMÍNIO RESIDENCIAL CERTIFICADO PELO PBQP-H. Rafael Oliveira de Paula Universidade Estadual de Maringá rafael.odp@gmail.com Manoel Francisco Carreira Universidade

Leia mais

CENTRO DE ESTUDOS E ANÁLISES ECONÔMCIAS DA FUCAPE BUSINESS SCHOOL (CEAE)

CENTRO DE ESTUDOS E ANÁLISES ECONÔMCIAS DA FUCAPE BUSINESS SCHOOL (CEAE) CENTRO DE ESTUDOS E ANÁLISES ECONÔMCIAS DA FUCAPE BUSINESS SCHOOL (CEAE) METODOLOGIA DE PESQUISA DE DADOS SOCIOECONÔMICOS DOS MUNICÍPIOS CAPIXABAS FUCAPE BUSINESS SCHOOL - 2015 Av. Fernando Ferrari, 1358,

Leia mais

UMA ANÁLISE DA QUALIDADE DA ÁGUA DO RESERVATÓRIO POÇÕES NO PERÍODO DE ESCASSEZ DE CHUVAS

UMA ANÁLISE DA QUALIDADE DA ÁGUA DO RESERVATÓRIO POÇÕES NO PERÍODO DE ESCASSEZ DE CHUVAS UMA ANÁLISE DA QUALIDADE DA ÁGUA DO RESERVATÓRIO POÇÕES NO PERÍODO DE ESCASSEZ DE CHUVAS Ricardo Alves dos Santos (*), Débora Thais Rodrigues de Araújo, Whelson Oliveira de Brito * Instituto Federal de

Leia mais

2 Riscos de contaminação do solo por metais pesados associados ao lodo de esgoto

2 Riscos de contaminação do solo por metais pesados associados ao lodo de esgoto 14 2 Riscos de contaminação do solo por metais pesados associados ao lodo de esgoto O lodo de esgoto, geralmente, se apresenta na forma semi-sólida com cerca de 20% de água ou líquida, com 0,25 a 12% de

Leia mais

A SITUAÇÃO DA PRIMEIRA INFÂNCIA NAS REGIÕES PAULISTAS

A SITUAÇÃO DA PRIMEIRA INFÂNCIA NAS REGIÕES PAULISTAS 1 A SITUAÇÃO DA PRIMEIRA INFÂNCIA NAS REGIÕES PAULISTAS O detalhamento da distribuição das crianças de 0 a 5 anos de idade nas regiões paulistas ressalta a contribuição do Índice Paulista da Primeira Infância

Leia mais

A realidade do SAB para as crianças e adolescentes de 7 a 14 anos. O acesso à Educação

A realidade do SAB para as crianças e adolescentes de 7 a 14 anos. O acesso à Educação 33 A realidade do SAB para as crianças e adolescentes de 7 a 14 anos. Quase 5 milhões de crianças e adolescentes, com idade entre 7 e 14 anos (18,8% da população da região) vivem no Semi-árido. No Brasil,

Leia mais

RELATÓRIO CONCEITUAL DE PROJETO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE SALGADINHO

RELATÓRIO CONCEITUAL DE PROJETO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE SALGADINHO SRH/PE Projeto Sustentabilidade Hídrica de Pernambuco RELATÓRIO CONCEITUAL DE PROJETO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DE SALGADINHO 1. INTRODUÇÃO Este relatório sistematiza os dados obtidos na inspeção

Leia mais

AGOSTO DE 2013 2 LIGEIRA REDUÇÃO DA TAXA DE DESEMPREGO

AGOSTO DE 2013 2 LIGEIRA REDUÇÃO DA TAXA DE DESEMPREGO MERCADO DE TRABALHO METROPOLITANO 1 AGOSTO DE 2013 2 LIGEIRA REDUÇÃO DA TAXA DE DESEMPREGO As informações captadas pela Pesquisa de Emprego e Desemprego revelam ligeira redução da taxa de desemprego e

Leia mais

Cordilheira Alta. Distribuição dos alunos matriculados no município de Cordilheira Alta em 2005

Cordilheira Alta. Distribuição dos alunos matriculados no município de Cordilheira Alta em 2005 Cordilheira Alta Informações Gerais O município de Cordilheira Alta está localizado na mesorregião oeste, distante 566 Km da Capital. De colonização Italiana, tem uma população de 3.093 habitantes, sendo

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego

Pesquisa Mensal de Emprego Comunicação Social 25 de março de 2004 Pesquisa Mensal de Emprego Taxa de desocupação é de 12% em fevereiro Em fevereiro de 2004, a taxa de desocupação ficou estável tanto em relação ao mês anterior (11,7%)

Leia mais

Conceição do Araguaia-Pa. Av. Couto Magalhães, S/N, Setor Universitário; oliveiragessi@hotmail.com.br e leonaldo2690@hotmail.com

Conceição do Araguaia-Pa. Av. Couto Magalhães, S/N, Setor Universitário; oliveiragessi@hotmail.com.br e leonaldo2690@hotmail.com DIAGNÓSTICO SANITÁRIO DO BAIRRO CENTRO EM CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA, PA Géssica Oliveira da Silva 1 e Leonaldo Carvalho da silva 2 1,2 Graduandos do Curso de Tecnologia em Gestão Ambiental, IFPA Campus Conceição

Leia mais

Guias Multi Infra Novo Modelo de Infraestrutura Urbana

Guias Multi Infra Novo Modelo de Infraestrutura Urbana Guias Multi Infra Novo Modelo de Infraestrutura Urbana NOSSA REALIDADE Falta de planejamento = seca Negligência = desperdício NOSSA REALIDADE Desrespeito com o planeta e conosco: entulho Resíduo da construção

Leia mais

Alto Bela Vista. Distribuição dos alunos matriculados no município de Alto Bela Vista em 2005

Alto Bela Vista. Distribuição dos alunos matriculados no município de Alto Bela Vista em 2005 Alto Bela Vista Informações Gerais O município de Alto Bela Vista está localizado na mesorregião oeste, distante 503 Km da Capital. De colonização Italiana e Alemã, tem uma população de 2.098 habitantes,

Leia mais

Congresso ecogerma 2015. Tecnologia e Sustentabilidade do Projeto Aquapolo. Fiesp, 30 de setembro de 2015

Congresso ecogerma 2015. Tecnologia e Sustentabilidade do Projeto Aquapolo. Fiesp, 30 de setembro de 2015 Congresso ecogerma 2015 Tecnologia e Sustentabilidade do Projeto Aquapolo Fiesp, 30 de setembro de 2015 02 A bacia hidrográfica do Rio Amazonas com 6.110.000km², possui uma vazão de 132.145 m³/s. O Pantanal

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE SANEAMENTO BÁSICO NO MUNICÍPIO DE UBAÍRA/BA

ADMINISTRAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE SANEAMENTO BÁSICO NO MUNICÍPIO DE UBAÍRA/BA I Congresso Baiano de Engenharia Sanitária e Ambiental ADMINISTRAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE SANEAMENTO BÁSICO NO MUNICÍPIO DE UBAÍRA/BA LYS MONTEIRO SAMPAIO (EP/UFBA) LUIZ ROBERTO SANTOS

Leia mais

Bela Vista do Toldo. Distribuição dos alunos matriculados no município de Bela Vista do Toldo em 2005

Bela Vista do Toldo. Distribuição dos alunos matriculados no município de Bela Vista do Toldo em 2005 Bela Vista do Toldo Informações Gerais O município de Bela Vista do Toldo está localizado na mesorregião norte, distante 382 Km da Capital. De colonização Italiana, Alemã, Polonesa, Ucraniana e Japonesa,

Leia mais

II-388 - REDUÇÃO E ECONOMIA DE ÁGUA NO SETOR INDUSTRIAL DE CURTUME COM O REUSO DO SEU EFLUENTE TRATADO

II-388 - REDUÇÃO E ECONOMIA DE ÁGUA NO SETOR INDUSTRIAL DE CURTUME COM O REUSO DO SEU EFLUENTE TRATADO II-388 - REDUÇÃO E ECONOMIA DE ÁGUA NO SETOR INDUSTRIAL DE CURTUME COM O REUSO DO SEU EFLUENTE TRATADO Maria de Fátima Almeida Vieira (1) Engenheira Química pela Universidade Federal da Paraíba. Mestre

Leia mais

EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR PROMOTOR DE DEFESA DA CIDADANIA E PATRIMÔNIO PÚBLICO DE BAURU / SÃO PAULO

EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR PROMOTOR DE DEFESA DA CIDADANIA E PATRIMÔNIO PÚBLICO DE BAURU / SÃO PAULO EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR PROMOTOR DE DEFESA DA CIDADANIA E PATRIMÔNIO PÚBLICO DE BAURU / SÃO PAULO REPRESENTAÇÃO Representante: BATRA Bauru Transparente Representados: Prefeitura Municipal de Bauru;

Leia mais

SANEAMENTO RURAL: ATUAÇÃO DA FUNASA E O PROGRAMA NACIONAL DE SANEAMENTO RURAL

SANEAMENTO RURAL: ATUAÇÃO DA FUNASA E O PROGRAMA NACIONAL DE SANEAMENTO RURAL SANEAMENTO RURAL: ATUAÇÃO DA FUNASA E O PROGRAMA NACIONAL DE SANEAMENTO RURAL José Antonio da Motta Ribeiro Coordenação Geral de Engenharia Sanitária Salvador, 18 de Setembro de 2015 Fundação Nacional

Leia mais

SAMAR Fernando Sávio Gerente de Comunicação e Ouvidoria

SAMAR Fernando Sávio Gerente de Comunicação e Ouvidoria SAMAR Experiências e estratégias nas áreas de meio ambiente, comunidade e ações de sustentabilidade Fernando Sávio Gerente de Comunicação e Ouvidoria Onde estamos? Araçatuba está situada no noroeste do

Leia mais

Risco de Liquidez e Gerenciamento de Capital

Risco de Liquidez e Gerenciamento de Capital Risco de Liquidez e Gerenciamento de Capital Gerenciamento de Capital Política de Gerenciamento do Risco de Capital Plano de Capital: 2012-2015 Monitoramento mensal do nível de crise de capital As projeções

Leia mais

O sistema atende, além do núcleo urbano, o Distrito de Lacerdinha, distando aproximadamente 4 Km do centro de Carangola.

O sistema atende, além do núcleo urbano, o Distrito de Lacerdinha, distando aproximadamente 4 Km do centro de Carangola. 3.10 CARANGOLA Os sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário da cidade de Carangola são mantidos e operados pela autarquia municipal - Departamento de Águas e Esgotos - DAE 3.10.1 Sistema

Leia mais

Danielle Celentano. Manaus, 22 de novembro de 2007. Ação Global 2007 Desenvolvimento Social Local : Um desafio para o investimento social privado"

Danielle Celentano. Manaus, 22 de novembro de 2007. Ação Global 2007 Desenvolvimento Social Local : Um desafio para o investimento social privado Danielle Celentano Manaus, 22 de novembro de 2007 Ação Global 2007 Desenvolvimento Social Local : Um desafio para o investimento social privado" Danielle Celentano & Adalberto Veríssimo realização: financiamento:

Leia mais

II-024 - EXPERIÊNCIA OPERACIONAL E ANÁLISE DE DESEMPENHO DO SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTOS DE BONITO MS

II-024 - EXPERIÊNCIA OPERACIONAL E ANÁLISE DE DESEMPENHO DO SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTOS DE BONITO MS II-024 - EXPERIÊNCIA OPERACIONAL E ANÁLISE DE DESEMPENHO DO SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTOS DE BONITO MS Marcos Ramalho Gomes (1) Engenheiro Civil da Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul SANESUL.

Leia mais

Resultados de março 2015

Resultados de março 2015 Resultados de março Em março de, as MPEs paulistas apresentaram queda de 4,8% no faturamento real sobre março de 2014 (já descontada a inflação). Por setores, no período, os resultados para o faturamento

Leia mais

CONFIANÇA DO EMPRESÁRIO CAI 2,3% NO TRIMESTRE

CONFIANÇA DO EMPRESÁRIO CAI 2,3% NO TRIMESTRE CONFIANÇA DO EMPRESÁRIO CAI 2,3% NO TRIMESTRE O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) apresentou queda de 2,3% no trimestre finalizado em julho, em relação ao mesmo período do ano passado.

Leia mais

Consumo nacional deve chegar a R$ 3,9 tri neste ano, mas expansão se mantém fora do eixo das capitais, diz estudo

Consumo nacional deve chegar a R$ 3,9 tri neste ano, mas expansão se mantém fora do eixo das capitais, diz estudo Consumo nacional deve chegar a R$ 3,9 tri neste ano, mas expansão se mantém fora do eixo das capitais, diz estudo Através da análise dos dados entre 2015 e 2016, o estudo IPC Maps mostra que o consumo

Leia mais

Painel: Reuso de Água como Instrumento de Gestão

Painel: Reuso de Água como Instrumento de Gestão Seminário Gestão da Água: a Crise ainda não Acabou São Paulo, 23 de Março de 2016 Painel: Reuso de Água como Instrumento de Gestão Eng. Américo de Oliveira Sampaio Coordenador de Saneamento da Secretaria

Leia mais

XXVII Congresso Interamericano de Engenharia Sanitária e Ambiental

XXVII Congresso Interamericano de Engenharia Sanitária e Ambiental VII-012 - PANORAMA DO ABASTECIMENTO PÚBLICO DE ÁGUA NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, TRAÇADO A PARTIR DE DADOS DO SETOR DE VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO Julce Clara da Silva (1) Engenheira

Leia mais

ABAIXO-ASSINADO PELA APROVAÇÃO DA MEDIDA PROVISÓRIA Nº 723 E CONTRA ALTERAÇÕES NA LEI 12.871 QUE RESULTEM EM DESMONTE DO PROGRAMA MAIS MÉDICOS

ABAIXO-ASSINADO PELA APROVAÇÃO DA MEDIDA PROVISÓRIA Nº 723 E CONTRA ALTERAÇÕES NA LEI 12.871 QUE RESULTEM EM DESMONTE DO PROGRAMA MAIS MÉDICOS PELA APROVAÇÃO DA MEDIDA PROVISÓRIA Nº 723 E CONTRA ALTERAÇÕES NA LEI 12.871 QUE RESULTEM EM DESMONTE DO PROGRAMA MAIS MÉDICOS No dia 29 de abril de 2016 a presidenta Dilma Rousseff publicou a Medida Provisória

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA DO CANAL ÁGUA CRISTAL PARA SUBSIDIAR A IMPLANTAÇÃO DA ETE TAVARES BASTOS, BELÉM - PA.

CARACTERIZAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA DO CANAL ÁGUA CRISTAL PARA SUBSIDIAR A IMPLANTAÇÃO DA ETE TAVARES BASTOS, BELÉM - PA. CARACTERIZAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA DO CANAL ÁGUA CRISTAL PARA SUBSIDIAR A IMPLANTAÇÃO DA ETE TAVARES BASTOS, BELÉM - PA. Jaqueline Maria Soares (1) Engenheira Sanitarista pela Universidade Federal do

Leia mais

Encontro Gestão Eficiente de Água e Energia

Encontro Gestão Eficiente de Água e Energia Encontro Gestão Eficiente de Água e Energia 26 de novembro de 2015 10h às 17h30 Sistema FIRJAN Rio de Janeiro Gestão Eficiente de Água Case Casa da Moeda Marcos Pereira Casa da Moeda CASA DA MOEDA DO BRASIL

Leia mais

ALGODÃO Período: 06 a 10/04/2015

ALGODÃO Período: 06 a 10/04/2015 ALGODÃO Período: 06 a 0/04/205 Quadro I- PREÇO PAGO AO PRODUTOR Algodão em Pluma - (em R$/unidade) Períodos anteriores () Centros de Produção Unid. 2 Meses Mês Semana Média do mercado () Semana Atual Preço

Leia mais

PESQUISA SOBRE A SITUAÇÃO DAS EMPRESAS PARANAENSES EM RELAÇÃO AO MEIO AMBIENTE

PESQUISA SOBRE A SITUAÇÃO DAS EMPRESAS PARANAENSES EM RELAÇÃO AO MEIO AMBIENTE PESQUISA SOBRE A SITUAÇÃO DAS EMPRESAS PARANAENSES EM RELAÇÃO AO MEIO AMBIENTE Manuel Victor da Silva Baptista (1) Engenheiro Químico. Pós-graduado em Engenharia Sanitária e Ambiental, com especialização

Leia mais

Geografia População (Parte 2)

Geografia População (Parte 2) 1. Estrutura Etária: Geografia População (Parte 2) A Transição Demográfica corresponde à mudança no perfil de idade dos habitantes, engloba proporções de crianças, jovens/adultos, idosos, homens e mulheres.

Leia mais

Índice de Bem-Estar Urbano Local da Região Metropolitana de Manaus

Índice de Bem-Estar Urbano Local da Região Metropolitana de Manaus Índice de Bem-Estar Urbano Local da Região Metropolitana de Manaus Por João Luiz Nery Introdução: O Índice de Bem-estar Urbano (IBEU), desenvolvido pelo INCT Observatório das Metrópoles, resultou na publicação

Leia mais

ESTUDO PARA AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DE REÚSO E APROVEITAMENTO DA ÁGUA DE CHUVA EM INDÚSTRIA

ESTUDO PARA AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DE REÚSO E APROVEITAMENTO DA ÁGUA DE CHUVA EM INDÚSTRIA IV-MIERZWA-BRASIL-2 ESTUDO PARA AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DE REÚSO E APROVEITAMENTO DA ÁGUA DE CHUVA EM INDÚSTRIA José Carlos Mierzwa (1) Professor Pesquisador do Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária

Leia mais

Manutenção total aplicada em ferramentarias

Manutenção total aplicada em ferramentarias Manutenção total aplicada em ferramentarias Por: Sérgio Borcato Roberto Mariotti A medição da eficiência dos equipamentos de manufatura vem se tornando essencial para a resolução de problemas e para melhoria

Leia mais

Tema: Alternativas de Financiamento para o Saneamento. A Experiência da Sabesp. Dalmo Nogueira Filho Presidente da SABESP

Tema: Alternativas de Financiamento para o Saneamento. A Experiência da Sabesp. Dalmo Nogueira Filho Presidente da SABESP Tema: Alternativas de Financiamento para o Saneamento A Experiência da Sabesp Dalmo Nogueira Filho Presidente da SABESP A SABESP Maior empresa de saneamento da América Latina, estando entre as maiores

Leia mais

SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ Saneamento básico: água e esgoto

SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ Saneamento básico: água e esgoto 1 SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ Saneamento básico: água e esgoto Anderson Clayton Gonçalves anderson-cg@terra.com.br Luiz Carlos de Souza Cláudio Rogério Dias Mendes

Leia mais

6 O Modal Ferroviário na Matriz de Transportes e o Transporte Ferroviário de Combustíveis

6 O Modal Ferroviário na Matriz de Transportes e o Transporte Ferroviário de Combustíveis 6 O Modal Ferroviário na Matriz de Transportes e o Transporte Ferroviário de Combustíveis O setor ferroviário participou com 20,86% na matriz de transporte de carga geral do Brasil no ano de 2000, considerando

Leia mais

no Estado do Rio de Janeiro

no Estado do Rio de Janeiro MICROEMPREENDEDORES FORMAIS E INFORMAIS NOTA CONJUNTURAL DEZEMBRO DE 2013 Nº27 no Estado do Rio de Janeiro NOTA CONJUNTURAL DEZEMBRO DE 2013 Nº27 PANORAMA GERAL De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra

Leia mais

NORMA TÉCNICA 34/2014

NORMA TÉCNICA 34/2014 ESTADO DE GOIÁS SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA CORPO DE BOMBEIROS MILITAR NORMA TÉCNICA 34/2014 Hidrante Urbano SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Aplicação 3 Referências normativas e bibliográficas 4 Definições 5

Leia mais

Barragem do Rio Capivari-Mirim

Barragem do Rio Capivari-Mirim Barragem do Rio Capivari-Mirim Barragem do Rio Capivari-Mirim Engenheiros e Arquitetos visitam a obra. Programa de Combate às Perdas de Água Implantado em 2011. 2013: redução de 8,42% da água distribuída.

Leia mais

III-139 - CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS ORGÂNICOS DOMICILIARES DO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE

III-139 - CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS ORGÂNICOS DOMICILIARES DO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE III-139 - CARACTERIZAÇÃO DOS RESÍDUOS ORGÂNICOS DOMICILIARES DO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE Mariza Fernanda Power Reis (1) Engenheira Química pela Universidade Pontifícia Católica (RS). Mestre em Recursos

Leia mais

DETERMINANTES DO CRESCIMENTO DA RENDA

DETERMINANTES DO CRESCIMENTO DA RENDA DETERMINANTES DO CRESCIMENTO DA RENDA na região metropolitana do Rio de Janeiro entre 2010 e 2011 NOTA CONJUNTURAL DO OBSERVATÓRIO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, JANEIRO DE

Leia mais

I-004 - INVESTIGAÇÃO DE FATORES DE INFLUÊNCIA NO CONSUMO PER CAPITA DE ÁGUA EM ESTADOS BRASILEIROS E EM CIDADES DE MINAS GERAIS

I-004 - INVESTIGAÇÃO DE FATORES DE INFLUÊNCIA NO CONSUMO PER CAPITA DE ÁGUA EM ESTADOS BRASILEIROS E EM CIDADES DE MINAS GERAIS I-4 - INVESTIGAÇÃO DE FATORES DE INFLUÊNCIA NO CONSUMO PER CAPITA DE ÁGUA EM ESTADOS BRASILEIROS E EM CIDADES DE MINAS GERAIS Marcos von Sperling ( 1 ) Engenheiro Civil. Doutor em Engenharia Ambiental

Leia mais

Maio 2004. São Paulo. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE

Maio 2004. São Paulo. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Pesquisa Mensal de Emprego Maio 2004 Região Metropolitana de São Paulo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE 1 I) INTRODUÇÃO PESQUISA MENSAL DE EMPREGO ESTIMATIVAS PARA O MÊS DE MAIO DE

Leia mais

Seminário Universalização do saneamento: Desafios e metas para o setor

Seminário Universalização do saneamento: Desafios e metas para o setor Seminário Universalização do saneamento: Desafios e metas para o setor A Associação Nacional dos Serviços Municipais de Saneamento ASSEMAE É uma organização nãogovernamental, sem fins lucrativos, fundada

Leia mais

MERCADO DE TRABALHO NA CIDADE DE PORTO ALEGRE

MERCADO DE TRABALHO NA CIDADE DE PORTO ALEGRE MERCADO DE TRABALHO NA CIDADE DE PORTO ALEGRE Junho/2012 Crescimento da ocupação e saída de pessoas do mercado de trabalho determinam expressiva redução do desemprego 1. Em junho, as informações da Pesquisa

Leia mais

REMOÇÃO DE METAIS PESADOS DE SOLUÇÃO RESIDUAL DA DETERMINAÇÃO DA DEMANDA QUÍMICA DE OXIGÊNIO

REMOÇÃO DE METAIS PESADOS DE SOLUÇÃO RESIDUAL DA DETERMINAÇÃO DA DEMANDA QUÍMICA DE OXIGÊNIO REMOÇÃO DE METAIS PESADOS DE SOLUÇÃO RESIDUAL DA DETERMINAÇÃO DA DEMANDA QUÍMICA DE OXIGÊNIO Géssica Aparecida SILVEIRA Ruth Helena GIANSANTE Luciana Maria SARAN* Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias,

Leia mais

Análise Econômico-Financeira

Análise Econômico-Financeira Análise Econômico-Financeira Apresentamos a seguir o desempenho econômico-financeiro do exercício de 2015, sob a ótica gerencial, comparando-o com o exercício de 2014. Na visão gerencial, as contas são

Leia mais

1.1.1 SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE

1.1.1 SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE BINETE DO SECRETÁRIO REPUBLICADA EM 04-06-09 SEÇÃO I PÁG. 44 RESOLUÇÃO SMA Nº 31, DE 19 DE MAIO DE 2009 Dispõe sobre os procedimentos para análise dos pedidos de supressão de vegetação nativa para parcelamento

Leia mais

PLANO MUNICIPAL INTEGRADO DE SANEAMENTO BÁSICO DO MUNICÍPIO DE FLORIANÓPOLIS/SC FASE DE DIAGNÓSTICOS

PLANO MUNICIPAL INTEGRADO DE SANEAMENTO BÁSICO DO MUNICÍPIO DE FLORIANÓPOLIS/SC FASE DE DIAGNÓSTICOS PREFEITURA MUNICIPAL DE FLORIANÓPOLIS PMF SECRETARIA MUNICIPAL DE HABITAÇÃO E SANEAMENTO - SMHSA PLANO MUNICIPAL INTEGRADO DE SANEAMENTO BÁSICO DO MUNICÍPIO DE FLORIANÓPOLIS/SC FASE DE DIAGNÓSTICOS ESGOTAMENTO

Leia mais

ICEI Índice de Confiança do Empresário Industrial Julho/07 Interiorização da Sondagem

ICEI Índice de Confiança do Empresário Industrial Julho/07 Interiorização da Sondagem Resultado do ICEI - Índice de Confiança do Empresário Industrial - nas Regionais FIESP Projeto de de Opinião CNI (DEPAR/DEPECON) Introdução A Sondagem Industrial é uma pesquisa qualitativa realizada trimestralmente

Leia mais

Padrões de Potabilidade da Água e Estação de Tratamento de Água

Padrões de Potabilidade da Água e Estação de Tratamento de Água Universidade Regional do Cariri URCA Pró Reitoria de Ensino de Graduação Coordenação da Construção Civil Disciplina: Saneamento Básico Padrões de Potabilidade da Água e Estação de Tratamento de Água Renato

Leia mais

Resíduos da Construção Civil e o Estado de São Paulo

Resíduos da Construção Civil e o Estado de São Paulo Resíduos da Construção Civil e o Estado de São Paulo JOÃO LUIZ POTENZA Diretor do Centro de Projetos Coordenadoria de Planejamento Ambiental Secretaria do Meio Ambiente Resultados SMA Convênio SMA e SindusConSP

Leia mais

Rodrigo Leandro de Moura Gabriel Leal de Barros

Rodrigo Leandro de Moura Gabriel Leal de Barros TEXTO PARA DISCUSSÃO Nota Técnica: O Custo Público com Reprovação e Abandono Escolar na Educação Básica Rodrigo Leandro de Moura Gabriel Leal de Barros Pesquisadores de Economia Aplicada do FGV/IBRE Fevereiro

Leia mais

Panorama do Trabalho Infantil em Mato Grosso

Panorama do Trabalho Infantil em Mato Grosso Panorama do Trabalho Infantil em Mato Grosso Ações realizadas para a Prevenção e a Erradicação Habitantes (milhares) PANORAMA DO TRABALHO INFANTIL EM MATO GROSSO A preocupação com a garantia dos direitos

Leia mais