PREFEITURA MUNICIPAL DE FLORIANÓPOLIS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS PROJETO BÁSICO PARA A RECUPERAÇÃO DA PRAIA DA ARMAÇÃO DO PÂNTANO DO SUL
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- Marcela Guterres Fidalgo
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1 PREFEITURA MUNICIPAL DE FLORIANÓPOLIS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS PROJETO BÁSICO PARA A RECUPERAÇÃO DA PRAIA DA ARMAÇÃO DO PÂNTANO DO SUL LOCAL: FLORIANÓPOLIS/SC DATA: JULHO/2011
2 1. ÍNDICE: Página 1 - Índice Apresentação Descrição do Problema Justificativa da Obra Estudos Topográficos, Dados e Sondagens Estudos Topográficos Localização da Linha de Erosão 5.2 Estudos Topográficos Implantação das Linhas Poligonais 5.3 Dados e Sondagens 6 - Causas Prováveis da Erosão Estudo Morfodinâmico 6.2 Estudo de Vulnerabilidade de Erosões 7 - Indicação e Defesa da Solução Adotada Especificações Técnicas Execução Planilha de Quantidades e Preços Cronograma Físico-Financeiro Referências Bibliográficas Anexos... 21
3 2. Apresentação O presente documento, em volume único, apresenta uma solução técnica para recuperação da Praia da Armação do Pântano do Sul, Município de Florianópolis (Fig. 1), compreendendo os serviços de dragagem, execução de molhe de proteção, recomposição de uma área de praia e, principalmente, dispositivo de retenção para impedir a perda da nova linha de praia através de processos erosivos semelhantes aos ocorridos em Figura 1 Mapa de situação: Brasil, Florianópolis/SC, Praia da Armação. Nos meses de Abril e Maio de 2010, esta região sofreu um fenômeno de intensa, rápida e progressiva erosão costeira, causando danos na área urbana e colocando em risco um importante manancial de água doce da Ilha de Santa Catarina (Fig. 2). Figura 2 Erosão costeira na Praia da Armação (Maio de 2010). 2
4 Este Projeto Básico de recuperação da faixa de praia complementa a primeira fase de intervenção, onde em caráter emergencial, foi construída uma barreira artificial a partir da utilização de um enrocamento de pedra arrumada mecanicamente, ao longo da área afetada pela ação erosiva das ondas do mar. Figura 3 Enrocamento de pedra (Junho de 2011). 3. Descrição do Problema O fenômeno de erosão costeira é uma ocorrência natural e comumente associada à variação cíclica (erosão/deposição) da largura da faixa de areia das praias. Contudo, nos últimos 10 anos tem-se observado fenômenos de erosão contínua (sem deposição) em várias praias no Brasil, principalmente no litoral de Santa Catarina (Fig. 4). Esta erosão pode ter diversas causas naturais e/ou antrópicas, causando recuo permanente ou progressivo da linha de costa. Casos graves de recuo progressivo têm sido registrados e estudados na região costeira da Ilha de Santa Catarina, Florianópolis. Figura 4 Casos de erosão contínua no litoral de Santa Catarina em
5 O caso da Praia da Armação do Pântano do Sul é um dos mais críticos correspondente a uma rápida e intensa erosão sobre a linha de dunas e de zoneamento urbano na Praia da Armação do Pântano do Sul, sudeste da Ilha de Santa Catarina, município de Florianópolis, cujo processo intensificou-se durante os meses de Abril e Maio de A fenomenologia do problema pertence à área de estudo da Engenharia Costeira e Oceanográfica. Porém, a elaboração da solução do problema é governada pelas diretrizes da Engenharia Geotécnica, uma sub-área da Engenharia Civil e a base técnica do presente Projeto Básico. A equipe formada para o presente desenvolvimento é constituída por engenheiros geotécnicos, por técnicos de geotecnia e por consultores na área de Engenharia Oceanográfica. Dentre os diversos materiais de referência consultados, os principais guias técnicos foram os compêndios do US Army Corps of Engineers - USACE, referência mundial em obras hidráulicas de contenção. 4. Justificativa da obra A obra de contenção executada na Praia da Armação cessou um processo de erosão progressiva e rápida da linha costeira, com taxas de avanço de até 50 m em apenas dois meses. Além dos danos diretos na zona urbana adjacente, havia o risco maior da ocorrência de um grande desastre ambiental se a Lagoa do Peri ou o seu sangradouro fossem atingidos de forma direta (entrada da água do mar) ou indireta (cunha salina). Neste caso, a consequente salinização deste importante manancial de água resultaria em severas consequências para a população do sul e do leste da Ilha de Florianópolis. De acordo com os dados obtidos pelos levantamentos da planimetria e da dinâmica das ondas, e dada a emergência da situação, a melhor solução com base nas diretrizes da Engenharia Geotécnica foi a da construção de um dique de enrocamento longitudinal ao longo dos 1600 m da região especificada com vulnerabilidade alta/muito alta de erosão costeira. Infelizmente, com a construção do imponente dique, composto por pedras de grandes dimensões, a praia perdeu sua beleza característica, beleza esta que já vinha sendo dilapida através do processo erosivo provocado pelas sucessivas ressacas. A segunda fase o presente Projeto deverá apresentar soluções econômicas e racionais para a estabilização, a ampliação e a defesa da linha de costa. Estas soluções devem atender às restrições ambientais, minimizando o impacto nas linhas de costa adjacentes, bem como atender às diversas necessidades voltadas ao bem-estar humano e às atividades de pesca, aqüicultura, turismo, esporte e lazer na orla da Praia da Armação. 4
6 5. Estudos Topográficos, Dados e Sondagens 5.1. Estudos Topográficos - Localização da Linha de Erosão A área que está sendo recuperada da erosão costeira é a da Praia da Armação do Pântano do Sul, situada no sudeste da Ilha de Florianópolis, SC (Fig. 5). Localizada a 25 km do centro de Florianópolis entre as coordenadas geográficas 27 45'02''S/48 30'05''W e 27 43'25''S/48 30'17''W. Esta praia possui uma extensão total de 3560 m, sendo que a faixa crítica abrange uma linha de cerca de 1600 m onde a vulnerabilidade à erosão costeira é considerada alta/muito alta. Figura 5 Localização da região de estudo do presente Projeto de Recuperação. Além dos danos causados na área de ocupação urbana, com destruição de cerca de 30 casas, o principal risco era a proximidade da linha costeira à Lagoa do Peri. Esta lagoa é o maior manancial de água doce de Florianópolis, sendo utilizada para o abastecimento de água para 113 mil habitantes das regiões sul e leste da Ilha de Santa Catarina. O quadro de gravidade ambiental é ainda maior, pois entre a linha costeira e a lagoa, escoa o sangradouro da Lagoa do Peri. A faixa mais crítica de recuo erosivo situa-se no trecho de 1600 m de extensão entre o ponto média da linha costeira da Praia da Armação e o seu ponto extremo sul, junto ao desemboque do sangradouro da Lagoa do Peri. Neste trecho o mar avançou cerca de até 50 m em menos de dois meses Estudos Topográficos Implantação das Linhas Poligonais Para a definição precisa das caracterísitcas geométricas do molhe, dragagem e posicionamento das estruturas de retenção do aterro com material dragado foram realizados estudos topográficos, a partir de levantamentos de campo com o uso de equipamentos eletrônicos, como por exemplo, estação total e ecobatímetro. Os dados levantados foram suficientes para a elaboração de um projeto plani-altimétrico, cujo desenvolvimento envolve a implantação de poligonais. 5
7 5.3. Dados e Sondagens A equipe formada para a elaboração do presente Projeto (Fig. 6) realizou vários levantamentos expeditos com trena e bússola para a determinação da planimetria, do traçado dos perfis longitudinais e transversais atualizados e das características das ondas (altura, frequência, intensidade) ao longo da linha costeira da Praia da Armação. Além disto, também foram realizadas prospecções geotécnicas através de coletas de amostras por meio da execução de cinco furos de sondagem com cavadeira e ponteira, visando à obtenção das características geotécnicas básicas, através de identificação táctil-visual dos solos, bem como do nível do lençol freático correspondente. Figura 6 Equipe de sondagem e levantamentos expeditos. No que diz respeito às características das ondas, na fase de erosão mais intensa verificou-se que as mesmas movimentam-se de leste para oeste com energia moderada-alta (critério do USACE). De acordo com registros bibliográficos, observações de marcações nas edificações e relatos de moradores, a altura das ondas pode chegar a um valor máximo de 2.5 m. 6. Causas Prováveis da Erosão 6.1. Estudo Morfodinâmico A morfodinâmica das praias (Wright & Thom, 1977) é uma disciplina da oceanografia que estuda o ajuste da linha topográfica costeira devido à influência dos processos hidrodinâmicos (ondas, marés, correntes, vento) e a redistribuição dos sedimentos nas áreas adjacentes a uma praia (deposição e erosão). O presente estudo considera como caracterização dos ambientes praiais a configuração típica definida pelo US Army Corps of Engineers (USACE, 1984), para as praias arenosas de enseada expostas a ondas, como é o caso da Praia da Armação. Esta terminologia baseia-se na identificação e divisão das diferentes zonas de fenômenos físicos e dos aspectos morfológicos notáveis (Fig. 7). 6
8 Figura 7: Aspectos físicos e morfológicos de uma praia arenosa típica. Em condições normais, a forma da praia estabiliza os fenômenos cíclicos de erosão e reposição (Fig. 8a) de forma natural. Por outro lado, em condições de tempestades com elevação do nível do mar e da altura das ondas, podem ocorrer efeitos devastadores de erosão costeira (Sunamura, 1988). Neste caso, as ondas podem ultrapassar a zona subaérea e atingir a região de dunas. Como estas zonas são altamente vulneráveis ao ataque das ondas, um súbito e intenso processo erosivo é deflagrado, carreando materiais em grandes quantidades, depositados no fundo da zona de surfe e da antepraia (Fig. 8b). Dependendo da nova configuração da praia pós-tempestade, a ação normal das ondas pode tanto restaurar a forma original quanto tornar a nova configuração da praia permanente (Fig. 8c). Figura 8 Alteração da configuração da praia após uma tempestade. 7
9 Além dos fatores naturais supracitados, as interferências antrópicas ao longo da faixa adjacente à costa destacam-se como influenciadores dos processos morfodinâmicos (Komar, 1998). De fato, a ocupação humana sobre as dunas no sul da Ilha de Florianópolis, bem como modificações na drenagem local, associam-se aos problemas históricos de erosão costeira. Na praia da Armação ocorrem recuos progressivos observados há mais de dez anos (Castilhos, 1995 e Gré et. al., 1997). Os estudos de caracterização das praias do sul da Ilha de Florianópolis (Mazzer, 2007) indicam que, apesar de serem de embaiamento e relativamente próximas umas as outras, essas praias apresentam ampla variação quanto a aspectos relativos à extensão, morfodinâmica, ocupação antrópica, etc (Tab. 1). Praia Ext. (m) Orient Exposição Direção Praia da NE- Média Solidão 1344,9 SW SE, E Praia dos 2472,4 ENE Média- Açores WSW Baixa S,SE Praia da 3563,8 N-S Alta-Baixa Armação NE,E,SE,S Praia do 1226,8 NW- Média Matadeiro SE E,NE Lagoinha 1276,4 NNE Alta E,E, do Leste SSW SE, S,S W Fisiografia e Geomorfologia Praia de bolso Enseada em espiral Enseada em espiral Praia de bolso Praia de bolso Sistemas Associados Tipo Morfodinâm. Ocupação Antrópica Desemb. Dissipativa Alta Rio Pacas Dunas Dissipativa Alta a baixa Desemb. Reflectiva- Alta a Rio Sangr. Intermediária baixa Desemb Dissipativa Alta a Rio Sangr. Média Des.lagun. Intermediária Ausente e Dunas Dissipativa Tabela 1. Características das praias do sul da Ilha de Florianópolis. Observa-se que, comparada às outras praias adjacentes, a praia da Armação é especialmente diferenciada quanto à sua morfodinâmica, tipo reflectivaintermediária e com um pequeno trecho dissipativo no extremo sul (Fig. 9). Tem-se assim uma complexa morfodinâmica na extensão longitudinal da praia da Armação, com trechos de diferentes índices de vulnerabilidade à erosão, onde a erosão aumenta no perfil intermediário e diminui nos trechos de perfis reflexivo e dissipativo. Figura 9 Variação longitudinal da morfodinâmica da praia da Armação. A morfodinâmica também é fortemente influenciada pela escala temporal (interanual ou interdecadal), podendo apresentar grande variação de acordo com o intervalo de tempo considerado (Mazzer, 2007). No caso da praia da Armação, a escala interdecadal indica a tendência de um processo erosivo permanente. De fato, nas últimas 7 décadas esta praia registrou um recuo médio de 0.52 m/ano, onde alguns trechos sofreram diminuição de mais de 60 m de linha costeira (Fig. 10). 8
10 Fig. 10 Variações temporais na linha de costa na praia da Armação ( ). De acordo com o exposto, verifica-se que a praia da Armação possui um complexo ambiente morfodinâmico, com tendência de processos erosivos permanentes. Além disto, as frequentes tempestades recentes na região têm amplificado sobremaneira a erosão e o consequente recuo da linha costeira. Com base no estudo apresentado, o próximo item analisa a questão da vulnerabilidade à erosão na praia da Armação Estudo de Vulnerabilidade de Erosões Dos estudos dos processos morfodinâmicos sobressai-se a importante questão do grau de risco à erosão da linha costeira, caracterizada por métodos de determinação de índices de vulnerabilidade. Há diferentes métodos propostos na literatura sobre o assunto, procurando integrar de forma racional os diversos fatores naturais e antrópicos (Tab. 2) que podem ocasionar a erosão costeira. Fatores Naturais Fatores Antrópicos Elevação do nível do mar Redução e remoção dos sedimentos Tempestades Construção de barragem nos rios Declividade da plataforma continental Mudança nos canais de marés/barras Disponibil. e tamanho dos sedimentos Molhes nas desembocaduras de rios Comportam. das ondas e dos ventos Construção de portos e piers Caracter. das correntes marinhas Obras de enrocamento Descargas dos rios próximos Urbanização da orla Tabela 2 Fatores relacionados à erosão costeira. A Praia da Armação do Pântano do Sul apresenta uma combinação de diversos desses fatores. Porém, um dos principais fatores é a ocorrência de ondas de leste, de até 2.5 m de altura. Com uma freqüência incomum de ocorrência, esta configuração de ondas tem atuado diretamente no trecho intermediário da praia, o mais suscetível à erosão. Uma provável causa da formação das ondas intensas em maio de 2010 foram os ciclones extratropicais no norte da Ilha de Florianópolis, coincidindo com o período de intensificação da erosão registrada na Praia da Armação (Fig. 11). 9
11 Figura 11 - Causas prováveis: ondas de leste e seqüência de ciclones extratropicais. Existem vários estudos oceanográficos das praias do sul da Ilha de Florianópolis, como os trabalhos de Mazzer et al. (2007, 2008), que apresentam o índice de vulnerabilidade à erosão como sendo alto/muito alto na praia da Armação (Fig. 12a), e também reforçando a tendência de processos erosivos progressivos nestas praias. Porém, estes estudos não consideram a complexa resposta morfodinâmica em situação de tempestades, e muito menos a condição de estabilidade da configuração praial pós-tempestade (restauração, permanência ou intensificação do recuo). Como se verificou nos eventos de erosão abrupta durante os meses de Abril e Maio de 2010, a praia da Armação possui vulnerabilidade muito alta a tempestades, principalmente no trecho centro-sul, onde recuos de até 50 m foram observados no período de 2 meses (Fig. 12b). Figura 12 - Vulnerabilidade à erosão da Praia da Armação: (a) anual (Mazzer, 2008); (b) pós-tempestade, observada após os eventos de Abril e Maio de
12 De acordo com os estudos e dados levantados sobre a morfodinâmica praial e vulnerabilidade à erosão, verifica-se que o processo erosivo ocorrido na praia da Armação é bastante intenso, complexo e instável. Em face da indeterminação da resposta pós-tempestade (restauração, permanência ou intensificação) e dos elevados riscos ambientais envolvidos (danos na zona urbana e salinização da Lagoa do Peri), a situação da praia da Armação está caracterizada como um problema que requer intervenção contra novas ocorrências de erosão costeira. 7. Indicação e Detalhamento da Solução Adotada Foram consideradas diferentes alternativas para a recuperação e proteção da Praia da Armação. A solução adotada considerou a recuperação de uma faixa de praia com largura de 50 m, apresentando a melhor relação custo/benefício e o menor impacto ambiental na região e nas praias adjacentes. Esta solução recomenda a combinação dos seguintes elementos: construção de um molhe, de um enrocamento de proteção e de uma passarela de ligação no extremo sul da praia; dragagem do canal de acesso do rio Quinca Antônio; engordamento de uma faixa de 50 m de praia ao longo de 1600 m; proteção do engordamento com geotubos; e dragagem para enchimento dos geotubos. Além da facilidade executiva e do baixo impacto ambiental, a solução com geotubos promove duas situações: redução da energia de onda que chega a costa; e contenção da areia a ser dragada para o engordamento da praia Especificações Técnicas A concepção da solução adotada para a recuperação da Praia da Armação foi baseada em técnicas modernas, bem estabelecidas, pouco agressivas ao meio ambiente e de execução simplificada. A tabela 3 apresenta uma visão geral dos processos e dispositivos construtivos, relacionando-os às suas finalidades. Processo/Dispositivo Recuperação Localização Engordamento Ao longo de Dragagem e recalque Faixa de 50 m de praia 1600 m Geotubos Molhe Enrocamento de proteção Dragagem do canal Acesso ao rio Quinca Antônio Extremo sul da Praia Tabela 3 Processos e dispositivos utilizados pela solução adotada. 11
13 Na recuperação da Praia da Armação, a principal obra a ser realizada é o engordamento da faixa de 50 m de praia. Por sua vez, a proteção desta faixa é obtida com o posicionamento de um sistema de geotubos e tapetes de ancoragem na frente do trecho recuperado (em região submersa), conforme a Fig. 13 ilustra. Figura 13 Recuperação da faixa de 50 m de praia: sistema de geotubos. A solução proposta recomenda como a especificação mais adequada para o sistema de geotubos a utilização de sacos de 20 m de comprimento e 13.7 m de circunferência. Desta forma, serão necessários 80 sacos para cobrir os 1600 m de proteção do engordamento (Fig. 14). Figura 14 Disposição de 80 sacos de 20m ao longo do trecho centro-sul da Praia da Armação. Após o preenchimento com areia, a configuração final dos geotubos resulta em uma seção aproximadamente elíptica, com largura de 6 m e altura de 2.5 m. Por sua vez, o tapete de ancoragem deve ser estendido sob o geotubo, deixando um trecho de 1 m no lado montante e de 2 m no lado jusante (Fig. 15). Assim, o tapete deve ter 9 m de largura. Além disto, são acoplados pequenos tubos de ancoragem nas extremidades livres do tapete. 12
14 Figura 15 Dimensões da seção transversal do geotubo (6 m x 2.5 m) e do tapete de ancoragem (9 m). As características básicas desejáveis para o geotubo são apresentadas a seguir: resistência máxima à tração: igual ou maior do que 96,3 kn/m no sentido circunferencial e longitudinal igual ou superior a 70 kn/m (ASTM D 4595); massa por unidade de área: igual ou maior do que 585 g/m 2 (ASTM D 5261) e deformação máxima (ensaio de faixa larga): igual ou menor do que 20 % nos sentidos longitudinal e circunferencial (ASTM D 4595). Por outro lado, a solução adotada também considerou a recuperação do acesso ao rio Quinca Antônio, um importante trecho para a comunidade dos pescadores da região. Neste caso, recomenda-se a adoção de quatro intervenções (Fig. 16). A primeira delas consiste na construção de um molhe de 150 m a partir do ponto mais externo da Ilha das Campanhas (promontório). Esta estrutura tem por finalidade criar uma região de sombra, facilitando o acesso dos pescadores devido à atenuação das ondas. Já a segunda intervenção consiste da construção de um enrocamento de proteção de 90 m, ligando a Ilha das Campanhas à praia. Este enrocamento tem a finalidade de proteger a margem oposta do Rio Quinca Antônio, que passaria a desembocar apenas na extremidade sul da Praia da Armação. A terceira intervenção corresponde à dragagem do canal de acesso ao rio. Por fim, a quarta intervenção proposta consiste de uma passarela de ligação de 78 m sobre o Rio Quinca Borba, entre a Praia da Armação e a Praia do Matadouro. Figura 16 Recuperação do acesso ao rio Quinca Antônio: molhe, enrocamento de proteção, dragagem do canal e passarela de ligação. 13
15 7.2. Execução Na execução da obra de recuperação da praia da armação os serviços mais críticos são aqueles relacionados à instalação dos geotubos. As obras relacionadas à recuperação e o acesso do Rio Quinca Borba requerem procedimentos usuais de dragagem, enrocamento e execução de estrutura de passarela. Assim, aqui serão apenas detalhados os serviços de instalação dos geotubos, que são listados a seguir: fornecimento dos geotubos; montagem de canteiro de obra; mobilização dos equipamentos para execução dos serviços; suprimento de areia, aproveitando o material arenoso dragado; inspeção do fundo que servirá de base dos geotubos; e montagem dos geotubos e do tapete de ancoragem, através do posicionamento, lançamento e enchimento com areia da dragagem. Para a execução destes serviços é prevista a utilização de duas equipes de trabalho sendo que primeiramente faz-se a instalação do tapete de ancoragem, e em seguida dos geotubos. Isto se repete até a finalização dos 1600 m definidos para o projeto de recuperação da Praia da Armação. A instalação dos geotubos requer os seguintes equipamentos (Fig.17): guindaste de 50 ton de capacidade, com mastro ajustável para sustentar o gabarito metálico de instalação dos geotubos; gabarito metálico para instalação dos geotubos. Esta estrutura deverá ter 20 m de comprimento, 6 m de largura e 2,80m de altura, e será imprescindível para a locação dos geotubos; dragagem da areia que é lançada diretamente para os geotubos; barco de apoio para cada frente de trabalho; balsa de posicionamento para o suporte do guindaste e para a base de apoio e posicionamento dos geotubos; e equipe de mergulhadores composta por: - 01 supervisor de mergulho - 04 mergulhadores (sendo 02 em operação e 02 em descanso) - 01 mergulhador auxiliar. 14
16 Fig. 17 Instalação de geotubo: a) guindaste; b) gabarito metálico; c) mergulhador. A construção dos 1.600m da estrutura de geotubos requer a seguinte quantidade de material: 80 unidades de geotubo com 6 m metros de largura, 13.7 m de circunferência e 20 m de comprimento; 1600 metros lineares de tapete de ancoragem com no mínimo 9m de largura; m 3 de volume de areia para enchimento dos geotubos. De acordo com os estudos e dados levantados sobre a morfodinâmica praial e vulnerabilidade à erosão, verifica-se que o processo erosivo ocorrido na praia da Armação é bastante intenso, complexo e instável. Em face da indeterminação da resposta pós-tempestade (restauração, permanência ou intensificação) e dos elevados riscos ambientais envolvidos (danos na zona urbana e salinização da Lagoa do Peri), a situação da praia da Armação está caracterizada como um problema que requer intervenção contra novas ocorrências de erosão costeira. 8. Planilha de Quantidades e Preços Considerando-se a solução adotada para o engordamento da Praia da Armação, incluindo dragagem, aterro hidráulico protegido com estruturas denominadas geotubos, molhe de proteção na Ilha das Campanhas, os seguintes valores de quantidades, preços unitários e totais foram obtidos: 15
17 REFERÊNCIA : SICRO 2 / SICRO 3 (DRAGAGEM) / SINAPI - BDI INCLUSO DE 27,84% - DATA REF. ORÇAMENTO - MAIO/2011 CUSTO CUSTO ITEM DISCRIMINAÇÃO UNID. QUANT. UNITÁRIO PARCIAL (R$) (R$) 1 DRAGAGEM PARA ATERRO HIDRÁULICO COM ESPALHAMENTO DMT < 1,0 KM 1.1 Dragagem de Areia Fina - Draga Sucção e Recalque 300 HP:-Distância Recalque até 1000m - Rio Quinca Antônio m³ ,778 8, , Dragagem de Areia Média com Draga Hopper Cap até 2000 m3: arrastre e recalque para aterro hidráulico m³ ,140 8, , Espalhamento e conformação mecânica m³ ,494 0, ,90 2 PROTEÇÃO DA PRAIA COM GEOTUBO ORÇAMENTO PARA RECUPERAÇÃO DA PRAIA DA ARMAÇÃO , Geotube ou Similar (20,00m de comprimento, 13,70m de circunferência, largura 6,00m) und 80, , , Tapete de ancoragem m 1.600, , , ,60 3 MOLHE 3.1 Enrocamento de pedra detonada m³ ,000 55, , Transporte Comercial do material ton/km ,000 0, , Execução mecânica da arrumação m³ ,000 4, , ,00 4 URBANIZAÇÃO 4.1 Calçada de concreto com 8 cm, inclusive transporte m² ,920 44, , Pavimentação com lajota m² 5.413,000 62, , Plantio de árvores unid 192,000 36, , Fornecimento e instalação de posteamento unid 156, , , ,53 5 DRENAGEM 5.1 Escavação mecânica de valas m³ 12,000 5,58 66, Reaterro e compactação m³ 4,000 28,39 113, Grelha de ferro fundido m 101, , , Canaleta de Concreto m 101, , , Caixa coletora com grelha unid 24, , , ,21 6 ENROCAMENTO DE PROTEÇÃO DAS MARGENS DO RIO QUINCA ANTÔNIO 6.1 Enrocamento de pedra arrumada m³ 2.200, , , Transporte do material ton/km ,000 0, , ,00 7 PASSARELA DE LIGAÇÃO ENTRE A PRAIA DA ARMAÇÃO E MATADEIRO 7.1 Fornecimento de todos os materiais e Execução da Passarela UNID. 1, , , ,40 8 PASSARELA DE LIGAÇÃO ENTRE A PRAIA DO MATADEIRO E ILHA DAS CAMPANHAS 8.1 Fornecimento de todos os materiais e Execução da Passarela UNID. 1, , ,90 Subtotal , ,50 9 Mobilização e Desmobilização % 9,78% ,27 10 Instalação e manutenção do canteiro de obra % 0,34% ,91 TOTAL OBRA ,68 11 PROJETO DA DRAGAGEM E RECUPERAÇÃO DA FAIXA DE PRAIA ,79 12 PROJETO AMBIENTAL (EIA/RIMA) ,53 TOTAL GERAL (OBRA E PROJETOS) ,00
18 PREFEITURA MUNICIPAL DE FLORIANÓPOLIS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS Projeto de Recuperação da Faixa de Areia da Praia da Armação do Pântano do Sul Descrição PROJETO DA DRAGAGEM E RECUPERAÇÃO DA FAIXA DE PRAIA Unid. N de Meses Quant. por mês Quant. Total Custo Unitário (R$) Data base: Dez/2010 Custo Total (R$) 1. PESSOAL A - ESTUDOS TOPOGRÁFICOS, GEOTÉCNICOS, TOPOBATIMÉTRICOS E VULNERABILIDADE DE EROSÕES ENGENHEIRO CHEFE DE EQUIPE - GEOTECNIA (P1) h/mês 10,00 1,00 10,00 R$ 7.723,51 R$ ,10 ENGENHEIRO CHEFE DE EQUIPE - OCEANOGRAFIA (P1) h/mês 10,00 1,00 10,00 R$ 7.723,51 R$ ,10 ENGENHEIRO CHEFE DE EQUIPE - HIDRÁULICA (P1) h/mês 10,00 1,00 10,00 R$ 7.723,51 R$ ,10 ENGENHEIRO CIVIL (P3) h/mês 10,00 0,80 8,00 R$ 4.860,00 R$ ,00 GEÓLOGO (P3) h/mês 10,00 0,50 5,00 R$ 4.860,00 R$ ,00 AUXILIAR TÉCNICO (T3) Sub-Total - A h/mês 10,00 1,00 10,00 R$ 1.371,53 R$ ,30 R$ ,60 B - PROJETO DA OBRA DE RESTAURAÇÃO E DEFESA CONSULTOR ESPECIAL (C) h/dia 10,00 1,00 10,00 R$ 494,77 R$ 4.947,70 ENGENHEIRO CHEFE DE EQUIPE (P1) h/mês 10,00 0,50 5,00 R$ 7.723,51 R$ ,55 ENGENHEIRO (P3) h/mês 10,00 1,00 10,00 R$ 4.860,00 R$ ,00 DESENHISTA (T2) h/mês 10,00 0,20 2,00 R$ 1.922,08 R$ 3.844,16 AUXILIAR TÉCNICO (T3) Sub-Total - B h/mês 10,00 1,00 10,00 R$ 1.371,53 R$ ,30 R$ ,71 C - PROJETO DE TERRAPLENAGEM CONSULTOR ESPECIAL (C) h/dia 10,00 1,00 10,00 R$ 494,77 R$ 4.947,70 ENGENHEIRO CHEFE DE EQUIPE (P1) h/mês 10,00 0,25 2,50 R$ 7.723,51 R$ ,78 ENGENHEIRO CIVIL (P3) h/mês 10,00 0,25 2,50 R$ 4.860,00 R$ ,00 AUXILIAR TÉCNICO (T3) h/mês 10,00 0,25 2,50 R$ 1.371,53 R$ 3.428,83 DESENHISTA (T2) h/mês 10,00 0,25 2,50 R$ 1.922,08 R$ 4.805,20 D - PROJETO DE DRAGAGEM Sub-Total - C R$ ,50 CONSULTOR ESPECIAL (C) h/dia 10,00 1,00 10,00 R$ 494,77 R$ 4.947,70 ENGENHEIRO CHEFE DE EQUIPE (P1) h/mês 10,00 0,50 5,00 R$ 7.723,51 R$ ,55 ENGENHEIRO CIVIL (P3) h/mês 10,00 0,50 5,00 R$ 4.860,00 R$ ,00 AUXILIAR TÉCNICO (T3) h/mês 10,00 0,50 5,00 R$ 1.371,53 R$ 6.857,65 DESENHISTA (T2) Sub-Total - D h/mês 10,00 0,50 5,00 R$ 1.922,08 R$ 9.610,40 R$ ,30 E - PROJETO DE DRENAGEM CONSULTOR ESPECIAL (C) h/dia 5,00 1,00 5,00 R$ 494,77 R$ 2.473,85 ENGENHEIRO CHEFE DE EQUIPE (P1) h/mês 5,00 0,50 2,50 R$ 7.723,51 R$ ,78 ENGENHEIRO CIVIL (P3) h/mês 5,00 0,50 2,50 R$ 4.860,00 R$ ,00 AUXILIAR TÉCNICO (T3) h/mês 5,00 0,50 2,50 R$ 1.371,53 R$ 3.428,83 DESENHISTA (T2) Sub-Total - E Sub-Total Item 1 h/mês 5,00 0,50 2,50 R$ 1.922,08 R$ 4.805,20 R$ ,65 R$ , Encargos Sociais Taxa de 86,41% sobre o item 1 R$ ,36 Sub-Total Item 2 R$ , Custos Administrativos Taxa de 51% sobre o item 1 R$ ,54 Sub-Total Item 3 R$ , Veículos Automóvel 1.0 mês 10,00 2,00 20,00 R$ 2.358,64 R$ ,80 Sub-Total Item 4 R$ , Serviços Gráficos e material de consumo de escritório em supervisão Serviços gráficos e material de consumo de escritório Sub-total Item 5 mês 10,00 2,00 20,00 R$ 274,06 R$ 5.481,20 R$ 5.481,20 SOMATÓRIO DOS SUB-TOTAIS 1 A 5 R$ , Remuneração de Escritório Taxa de 12% sobre a soma dos Sub-Totais 1 a 5 Sub-total Item 6 SOMATÓRIO DOS SUB-TOTAIS 1 A 6 R$ ,56 R$ ,56 R$ ,22 7- Despesas Fiscais Taxa de 16,62% sobre a soma dos Sub-Totais 1 a 6 Sub-Total Item 7 TOTAL GERAL R$ ,57 R$ ,57 R$ ,79
19 PREFEITURA MUNICIPAL DE FLORIANÓPOLIS SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS Projeto de Recuperação da Faixa de Areia da Praia da Armação do Pântano do Sul Descrição Unid. N de Meses Quant. por mês Quant. Total Custo Unitário (R$) Custo Total (R$) 1. PESSOAL A - ESTUDOS AMBIENTAIS E OBTENÇÃO DE LICENÇA AMBIENTAL CONSULTOR ESPECIAL (C) h/dia 10,00 1,00 10,00 R$ 494,77 R$ 4.947,70 ENGENHEIRO CHEFE DE EQUIPE (P1) h/mês 10,00 0,50 5,00 R$ 7.723,51 R$ ,55 ENG. CIVIL E/OU GEÓLOGO - MEIO FÍSICO(P3) h/mês 10,00 0,50 5,00 R$ 4.860,00 R$ ,00 OCEANÓGRAFO - MEIO FÍSICO (P3) h/mês 5,00 0,50 2,50 R$ 3.607,70 R$ 9.019,25 ENG. AGRÔNOMO E/OU FLORESTAL - MEIO BIÓTICO (FLORA) (P3) h/mês 5,00 0,50 2,50 R$ 4.860,00 R$ ,00 BIÓLOGO - MEIO BIÓTICO (FAUNA) (P3) h/mês 5,00 0,50 2,50 R$ 3.607,70 R$ 9.019,25 ARQUITETO E/OU URBANISTA - MEIO ANTRÓPICO (P3) h/mês 5,00 0,50 2,50 R$ 4.860,00 R$ ,00 DESENHISTA (T2) h/mês 10,00 0,50 5,00 R$ 1.922,08 R$ 9.610,40 AUXILIAR TÉCNICO (T3) h/mês 10,00 1,00 10,00 R$ 1.371,53 R$ ,30 SERVENTE/OPERÁRIO (A4) Sub-Total -A h/mês 2,00 2,00 4,00 R$ 613,61 R$ 2.454,44 R$ ,89 B - LEVANTAMENTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO, ARTÍSTICO E ARQUEOLÓGICO E OBTENÇÃO DE PARECER NO IPHAN CONSULTOR ESPECIAL (C) h/dia 10,00 2,00 20,00 R$ 494,77 R$ 9.895,40 ARQUEÓLOGO (P3) h/mês 10,00 2,00 20,00 R$ 3.607,70 R$ ,00 ARQUITETO (P3) h/mês 8,00 1,00 8,00 R$ 4.860,00 R$ ,00 AUXILIAR TÉCNICO (T3) h/mês 10,00 1,00 10,00 R$ 1.371,53 R$ ,30 SERVENTE/OPERÁRIO (A4) h/mês 2,00 2,00 4,00 R$ 613,61 R$ 2.454,44 Sub-Total - B R$ ,14 C - PLANO BÁSICO AMBIENTAL - PBA CONSULTOR ESPECIAL (C) h/dia 10,00 1,00 10,00 R$ 494,77 R$ 4.947,70 ENGENHEIRO CHEFE DE EQUIPE (P1) h/mês 10,00 0,50 5,00 R$ 7.723,51 R$ ,55 ENGENHEIRO (P3) h/mês 10,00 1,00 10,00 R$ 4.860,00 R$ ,00 BIÓLOGO (P3) h/mês 5,00 0,50 2,50 R$ 3.607,70 R$ 9.019,25 ENG AGRONOMO E/OU FLORESTAL (P3) h/mês 5,00 0,50 2,50 R$ 4.860,00 R$ ,00 DESENHISTA (T2) h/mês 10,00 0,50 5,00 R$ 1.922,08 R$ 9.610,40 AUXILIAR TÉCNICO (T3) Sub-Total - C Sub-Total Item 1 h/mês 10,00 0,50 5,00 R$ 1.371,53 R$ 6.857,65 R$ ,55 R$ , Encargos Sociais Taxa de 86,41% sobre o item 1 Sub-Total Item Custos Administrativos Taxa de 51% sobre o item 1 Sub-Total Item 3 SOMATÓRIO DOS SUB-TOTAIS 1 A Remuneração de Escritório Taxa de 12% sobre a soma dos Sub-Totais 1 a 3 5- Despesas Fiscais Sub-total Item Taxa de 16,62% sobre a soma dos Sub-Totais 1 a 4 SOMATÓRIO DOS SUB-TOTAIS 1 A 4 Sub-Total Item 5 TOTAL GERAL PROJETO AMBIENTAL Data base: Dez/2010 R$ ,43 R$ ,43 R$ ,65 R$ ,65 R$ ,66 R$ ,88 R$ ,88 R$ ,53 R$ ,00 R$ ,00 R$ ,53
20 ESTADO DE SANTA CATARINA PREFEITURA MUNICIPAL DE FLORIANÓPOLIS SECRETARIA DE OBRAS ORÇAMENTO PARA RECUPERAÇÃO DA PRAIA DA ARMAÇÃO DO PÂNTANO DO SUL INCLUINDO DRAGAGEM PARA EXECUÇÃO DE ATERRO HIDRÁULICO, PROTEÇÃO DA PRAIA COM ESTRUTURAS CHAMADAS GEOTUBOS, EXECUÇÃO DE MOLHE DE PROTEÇÃO COM PEDRAS DE GRANDES DIMENSÕES, URBANIZAÇÃO DO MURO DE PROTEÇÃO DA LINHA DE PRAIA, SERVIÇOS DE DRENAGEM, EXECUÇÃO DE PASSARELAS, ENROCAMENTO DE PROTEÇÃO MARGENS DO RIO QUINCA ANTÔNIO E PROJETO EXECUTIVO. LOCAL: PRAIA DA ARMAÇÃO DO PÂNTANO DO SUL - FLORIANÓPOLIS - SC CRONOGRAMA FÍSICO E FINANCEIRO Item Descrição dos serviços MÊS>> TOTAL Geral Acum. Total Contratual 1 DRAGAGEM PARA ATERRO HIDRÁULICO COM ESPALHAMENTO DMT < 1,0 KM ,86 25,00% 25,00% 25,00% 25,00% 100,00% , , , , ,86 2 PROTEÇÃO DA PRAIA COM GEOTUBO ,60 10,00% 40,00% 40,00% 10,00% 100,00% , , , , ,60 3 MOLHE ,00 25,00% 50,00% 25,00% 100,00% , , , ,00 4 URBANIZAÇÃO ,53 20,00% 20,00% 20,00% 20,00% 20,00% 100,00% , , , , , ,53 5 DRENAGEM ,21 20,00% 20,00% 20,00% 20,00% 20,00% 100,00% , , , , , ,21 6 ENROCAMENTO DE PROTEÇÃO DAS MARGENS DO RIO QUINCA ANTÔNIO ,00 25,00% 50,00% 25,00% 100,00% , , , ,00 7 PASSARELA DE LIGAÇÃO ENTRE A PRAIA DA ARMAÇÃO E MATADEIRO ,40 25,00% 25,00% 25,00% 25,00% 100,00% , , , , ,40 8 PASSARELA DE LIGAÇÃO ENTRE A PRAIA DO MATADEIRO E ILHA DAS CAMPANHAS ,90 25,00% 25,00% 25,00% 25,00% 100,00% , , , , ,90 9 MOBILIZAÇÃO E DESMOBILIZAÇÃO ,27 50,00% 50,00% 100,00% , , ,27 10 INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS ,91 12,50% 12,50% 12,50% 12,50% 12,50% 12,50% 12,50% 12,50% 100,00% 5.110, , , , , , , , ,91 11 PROJETO DA DRAGAGEM E RECUPERAÇÃO DA FAIXA DE PRAIA ,79 10,00% 10,00% 10,00% 10,00% 10,00% 10,00% 10,00% 10,00% 10,00% 10,00% 100,00% , , , , , , , , , , ,79 12 PROJETO AMBIENTAL (EIA/RIMA) ,53 10,00% 10,00% 10,00% 10,00% 10,00% 10,00% 10,00% 10,00% 10,00% 10,00% 100,00% , , , , , , , , , , ,53 VALORES PARCIAIS (R$) - (PI) , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,00 PERCENTUAIS PARCIAIS ACUMULADOS (PI) (%) 1,94% 1,94% 1,94% 1,94% 1,94% 1,94% 1,94% 1,94% 1,94% 1,94% 6,23% 9,33% 9,23% 18,27% 18,93% 7,98% 4,81% 5,85% 100,00% TOTAIS ACUMULADOS (R$) - (PI) TOTAL PERCENTUAIS ACUMULADOS (PI) (%) , , , , , , , , , , , , , , , , , ,00 1,94% 3,87% 5,81% 7,74% 9,68% 11,62% 13,55% 15,49% 17,42% 19,36% 25,59% 34,92% 44,15% 62,43% 81,36% 89,34% 94,15% 100,00% 11
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