Instituto Brasileiro de Engenharia de Custos
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- Izabel Quintão Palhares
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1 Instituto Brasileiro de Engenharia de Custos
2 1º Fórum Brasileiro de Custos de Obras Públicas
3 Metodologia de Cálculo Orientação Técnica para Cálculo do Preço de Referência em Licitações de Obras Públicas (Elaborada Originalmente pelo IBEC)
4 Temos que calcular o PREÇO SOCIALMENTE JUSTO (VERDADEIRO)
5 Elaboração de Estimativas de Custos e Auditorias Deverá ser executado por profissional habilitado. Exigência de ART em orçamentos e laudos de auditorias.
6 BDI Único por Contrato Exigência de um BDI único por contrato. BDI sobre fornecimento de materiais: BDI sobre fornecimento de materiais: Aplicável em licitação própria.
7 Exigências Legais Atender ao exigido pela: Lei Nº 8.666/93 das Licitações e; LDO Lei de Diretrizes Orçamentárias Técnica da Engenharia de Custos Legislação Brasileira
8 Lei Nº 8.666/93, art. 7º Definição de Projeto Básico: Entre outros pontos. Existir orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os seus custos unitários.
9 Lei Nº 8.666/93, art. 7º Plano da Qualidade: Especificações Técnicas ou Memorial Descritivo
10 Planilhas Obrigatórias na Proposta de Preços Cálculo Detalhado dos Encargos Sociais e Complementares Cálculo Detalhado do BDI Composições de Preços Unitários dos Serviços Planilha de Orçamento ou de Quantidades e preços Unitários
11 Plano da Qualidade Projeto Básico de bom nível Especificações Técnicas rigorosas
12 Antes de uma boaobra vem sempre um bom projeto Fonte: SINAENCO
13 Definições Importantes O Preço de Referência de um serviço de engenharia corresponde a uma estimativa de custos, que pode ser definida como: Métodos de projeção dos recursos monetários necessários à realização dos serviços que constituem uma obra ou projeto, de acordo com um plano de execução previamente estabelecido.
14 Estimativa de Custos Nas Estimativas de Custos temos uma Margem de Erro em função da sua origem. O ICEC International Cost Engineering Council apresenta pesquisa sobre o assunto.
15 Estimativa de Custos Nunca o Preço de Referência calculado pelo órgão público será REAL ou EXATO, independe da metodologia adotada. A metodologia adotada no País eleva o ERROem função, principalmente, das falhas hoje verificadas.
16 CENÁRIO ATUAL O Preço de Referênciadas obras públicas está em média 28% abaixo do CUSTOdas empresas prestadoras de serviços. Para Serviços de Consultoria e Obras.
17 Definições Importantes Preço de Referência Unitário = Tabela de Custos (*) Unitários Diretos X BDI de Referência (*) Após aplicação de α ou
18 Composição de Custo Unitário A composição de custo unitário direto de cada serviço deve expressar a realidade de cada obra, isto é: -a composição de custo unitário direto de cada serviço tabelada deve ser revista analiticamente, bem como, através de pesquisa dos preços dos insumos e logística.
19 Atenção ao Adotar uma Tabela A utilização de uma tabela deve ser realizada após a verificação da compatibilidade entre os serviços necessários à construção.
20 Utilização de Tabelas -Exemplo O preço unitário de um serviço de CBUQ em rodovias não se aplica a aeroportos ou vias urbanas. Um custo unitário de um serviço de concreto em uma edificação não se aplica a pontes, barragens e etc.
21 Tabelas Cada empresa pública deve ter sua própria tabela de custos unitários contendo os serviços que lhe são próprios. Estes custos unitários são meramente genéricos não podendo ser definidos como custo unitário direto de um Preço de Referência.
22 Tabela de Custos Unitários As empresas públicas devem definir as composições de Custos Unitários dos Serviços das Tabelas da Faixa Ada Curva ABC através de levantamento de campo.
23 A Composição de Custo Unitário de um Serviço depende, entre outros fatores: Produtividade da Mão de Obra Produtividade da Mão de Obra Técnica executiva Topografia Geotécnica Clima Logística de Materiais
24 Preço Unitário de Referência BDI Referencial É calculado a partir da definição de suas variáveis, após pesquisa realizada nas empresas que normalmente atuam no órgão contratante. BDI Referencial Estas variáveis devem ser definidas em função da ciência de custos, jamais serem adotadas por critérios estatísticos ou estudos acadêmicos.
25 BDI Referencial É possível se calcular o percentual de BDI a ser adotado por um contratante. Este cálculo tem que ser, exclusivamente executado a partir de estudo prático.
26 Preço Unitário de Referência A aplicação da metodologia atual e aqui explicitada, custo direto E o BDI Referencial apresenta uma Margem de Erro elevada. Margem de Erro Margem de Erro de uma Estimativa de Custos (segundo o ICEC) Origem da Estimativa Margem de Erro (+-) Projeto Executivo 5% Projeto Básico 10% a 15%
27 Fórmula do BDI (Todas as variáveis em %) AC Administração Central CF Custo Financeiro S Seguros BDI = GC Garantia Contratual MI Margem de Incerteza e Erro TR Tributos sobre a Receita LB Lucro Bruto = ( (1+AC+CF+S+GC+MI) ) -1 (1-(TR+LB))
28 Administração Central Órgãos Contratantes Depende de pesquisa independente junto as empresas prestadoras de serviços; Empresas Prestadoras de serviços de engenharia: Deve-se respeitar os valores admitidos pelas empresas ou realizar auditoria.
29 Custo Financeiro Corrigir monetariamente a moeda, em função dos critérios de medição e pagamento do contrato. A critério da empresa prestadora de serviço.
30 SEGUROS Para órgãos contratantes deve representar todos os seguros exigidos no Edital de Licitação. Para empresas prestadoras de serviços representará todos os seguros que forem exigidos e aqueles de seu interesse.
31 Garantia Contratual Para o órgão contratante: de acordo com o previsto na Lei Nº 8.666/1993 De acordo com o previsto na Lei Nº 8.666/1993 ou o interesse da empresa prestadora de serviço.
32 Margem de Erro Órgão Público: Prestador de Serviço: Alternativa: Adotar critério estabelecido pelo ICEC. Não deverá adotar esta variável.
33 Tributos sobre a Receita Órgão Público: Prestador de Serviço: Adotar: ISS COFINS PIS Os mesmos
34 Lucro Bruto Lucro Bruto = Lucro Líquido + ( IRPJ + CSLL) IRPJ depende do Regime Tributário
35 Lucro Bruto Órgão Público: Adotar: Convite: Lucro Presumido Prestador de Serviço: Adotar seu Regime Tributário Tomada de Preço e Concorrência: Lucro Real
36 Custo Direto Mobilização e Desmobilização da Obra Instalação do Canteiro de Obras Não incluir estes itens no BDI estes itens. Administração Local
37 Exigências para uma Tabela de Custos Na implantação, por tipologia de obra: Participação da Sociedade Organizada, Consulta Prévia e Grupo de Trabalho para Análise Periódica
38 Tabelas são Genéricas As tabelas de custos unitários são genéricas, isto é, meramente referenciais, portanto, não servindo a elaboração de uma estimativa de custos de um empreendimento de engenharia sem que se adéqüem as mesmas às condições específicas de cada projeto.
39 Falha da Lei A LDO não poderia indicar as tabelas SINAPI e SICRO para qualquer tipo de empreendimento de engenharia. E sim, exigir que cada órgão público criasse sua própria tabela de custos unitários diretos de serviços em função das tipologias de obras e serviços de engenharia que gerenciassem.
40 Manutenção das Tabelas periodicidade de atualização dos insumos periodicidade de atualização das composições de custos unitários dos serviços Grupo de Trabalho para manutenção periódica da Tabela, incluindo sociedade organizada
41 Manutenção das Composições de Custos Preço dos insumos em função da logística Preços unitários em função da quantidade a executar Correções da produtividade por projeto Análise do Custo da Mão de Obra em função da região
42 A Composição de Custos A elaboração de uma composição de custo unitário de um serviço de engenharia só pode ser realizada a partir da apropriação de campo dos coeficientes físicos dos seus insumos.
43 Composições de Custos Referenciais Cf = Cex α Cf é o custo unitário direto final de um serviço projetado; Ceé o custo unitário direto básico de um serviço projetado existente ou conhecido, pode ser de Tabela. Sendo α uma variável que situa-se entre 0,7 e 1,9, ou outro qualquer. Deverá estar fundamentado em situações anteriormente obtidas.
44 Preço Unitário de Serviço da Proposta As tabelas oficiais jamais deveriam servir de base ao cálculo do preço de venda do prestador de serviço. Para não serem livres podemos definir um limite de aceitação. Por exemplo, 30%.
45 Preço Global da Proposta Caso não se adote a variável MI no cálculo do BDI. Deve existir uma Margem de Errode no mínimo 10% sobre o custo calculado. Pode ser a Margem definida pelo ICEC.
46 Custo Referencial X Custo Real Não é razoável adotar as tabelas oficiais de composições de custos unitários diretos de serviços, sem uma análise séria de sua compatibilidade com o projeto em execução. A ausência desta análise eleva drasticamente a Margem de Erro da Estimativa de Custos inviabilizando sua utilização.
47 BDI Referencial Por Faixas de Contratação: (Estes valores são de 1998) Até R$ De R$ a R$ Acima de R$ Ou outros Valores
48 Máxima do BDI O BDI não tem média nem máximo é definido contrato por contrato em razão dos dados da empresa, das condições do edital e da localização e do grau de dificuldade do serviço de engenharia. O contratante pode adotar um valor referencial.
49 BDI é parte da Formação do Preço do Serviço O BDI é justificado através dos percentuais das variáveis que o compõe e a análise de seu percentual só pode ser realizada a partir destas mesmas parcelas. Não é possível analisar o BDI somente pelo seu percentual final, ou ainda, estatisticamente.
50 BDI Existe em toda a Economia: comércio indústria serviços
51 Atualização do Preço de Referência
52 Atualização do Preço de Referência O Preço de Referência deve estar atualizada, mesmo que por índice de reajuste, para a data da licitação.
53 Data Base da Contagem do Reajustamento do Contrato I0
54 Data Base da Contagem do Reajustamento do Contrato I0 Levando-se em conta o estabelecido no item anterior, a Data Basedeve coincidir com a data do orçamento e da data da licitação.
55 Auditorias em Obras Públicas
56 Auditorias em Obras Públicas As auditorias devem levar em conta o que aqui foi estabelecido para o cálculo do Preço de Referência, bem como, a boa técnica da engenharia e, também, da Engenharia de Custos.
57 Norma Técnica Recomendar a adoção da Norma Técnica elaborada pelo IAECE Instituto de Auditorias de Engenharia do Ceará no que se refere a metodologia de Engenharia de Custos.
58 CREA - RJ Efeito da Paralisação de Obras e sua Retomada
59 Efeito da Paralisação de Obras e sua Retomada De acordo com o previsto na Lei das Licitações a paralisação de um contrato exige a remuneração dos efeitos de custo.
60 Estimativa de Custos Corretas Garante a Qualidade da Obra. Reduz corrupção e sonegação fiscal. É socialmente positiva. Garante a estabilidade do mercado de Engenharia.
61 IBEC
Manutenção do Canteiro de Obras
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