TENDÊNCIAS TECNOLÓGICAS EM SACOLAS DESCARTÁVEIS: UMA ANÁLISE DO DEPÓSITO DE PATENTES DE BIOPOLÍMEROS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "TENDÊNCIAS TECNOLÓGICAS EM SACOLAS DESCARTÁVEIS: UMA ANÁLISE DO DEPÓSITO DE PATENTES DE BIOPOLÍMEROS"

Transcrição

1 TENDÊNCIAS TECNOLÓGICAS EM SACOLAS DESCARTÁVEIS: UMA ANÁLISE DO DEPÓSITO DE PATENTES DE BIOPOLÍMEROS Autoria: Yuri Basile Tukoff Guimarães, Jouliana Jordan Nohara, Maria Tereza Saraiva de Souza RESUMO Este artigo analisa a aplicação de eco-inovação na produção de sacolas plásticas por meio da investigação de patentes depositadas na área de polímeros biodegradáveis. Desta forma, busca-se identificar tendências no desenvolvimento técnico-científico na área dos polímeros biodegradáveis tais como polihidroxialcanoatos, polilactatos e polímeros de amido, a partir dos resultados encontrados na base de dados do Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI). O método empregado foi a pesquisa exploratória e descritiva, com procedimento documental de abordagem qualitativa e quantitativa. Verificou-se que existe uma atividade crescente de proteção por meio de patentes de processos industriais voltados à criação de biopolímeros. Palavras-chave: Eco-Inovação. Gestão de resíduos sólidos. Embalagens. Patentes. Biopolímeros.

2 1 INTRODUÇÃO Atualmente, verifica-se entre empresas de diversos setores, uma crescente busca pela produção de bens e serviços ecologicamente corretos. De acordo com Borchardt et al. (2008), esse quadro é resultante da degradação de recursos naturais. Kazazian (2005) lista alguns fatores que contribuem para essa escassez recursos, dentre os quais podem ser destacados o consumismo de algumas sociedades e o desequilíbrio do padrão de consumo entre os países ricos e os mais pobres, o crescimento das economias emergentes e a diminuição no ciclo de vida dos produtos. Além da escassez de recursos naturais, outro grande impacto ambiental provocado por esse padrão insustentável de consumo é o resíduo sólido urbano. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2011), o percentual de municípios brasileiros que faziam coleta seletiva passou de 8,2%, em 2000, para 17,9%, em O índice é considerado baixo, apesar da evolução demonstrada no período. Além disso, os municípios que ofereciam o serviço, apenas 38% realizam a atividade de coleta seletiva em todo o município. Outro ponto crítico, citado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2011), são as disparidades regionais, já que esse serviço concentra-se nas regiões Sudeste e Sul do Brasil (40%), enquanto nas demais regiões este percentual não chegava a 10%. No Brasil foi instituída a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), por intermédio da lei nº , que diz respeito aos princípios, objetivos, instrumentos e diretrizes para a gestão integrada e gerenciamento de resíduos sólidos, sob a responsabilidade dos geradores de resíduos e do poder público. A PNRS abrange, entre vários outros aspectos, tópicos acerca da destinação e da disposição final de produtos, além dos geradores, do gerenciamento e da gestão integrada de resíduos sólidos: (a) a destinação final ambientalmente adequada trata da reutilização, da reciclagem, da compostagem, da recuperação, do aproveitamento energético ou outras destinações aceitas por órgãos governamentais competentes; (b) a disposição final ambientalmente adequada refere-se à distribuição ordenada de rejeitos em aterros. Tanto o item 1, quanto o item 2, objetivam evitar danos e riscos à saúde pública, à segurança, além de minimizar os impactos ambientais adversos; (c) os geradores de resíduos sólidos são as pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, que geram resíduos sólidos por meio de suas atividades, inclusive no consumo; (d) o gerenciamento de resíduos sólidos consiste no conjunto de ações exercidas nas etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinação final adequada, sob o ponto de vista ambiental, dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente apropriada dos rejeitos, conforme a política de gestão dos resíduos sólidos dos municípios (BRASIL, 2010). Neste contexto, as sacolas plásticas têm um papel controvertido na destinação e disposição de resíduos sólidos. Por um lado, são utilizados no varejo como embalagens para transportar produtos adquiridos pelos consumidores e aproveitados no uso doméstico para acondicionar o lixo produzido pelo domicílio. Por outro lado, as propriedades físico-químicas como relativa inércia e resistência à biodegradação das sacolas plásticas, aliadas à disponibilidade desses produtos no varejo, contribuem para a sua alta utilização pelos consumidores e, consequentemente, para o acúmulo de lixo nas cidades. Curiosamente, suas propriedades são oriundas de pesquisas que visavam retardar e prevenir o ataque por fungos, bactérias e outros organismos vivos aos polímeros, principalmente àqueles formados por hidrocarbonetos (resistentes ao ataque químico e biológico), como objetivo de criar materiais mais longevos e com menor alteração de suas propriedades ao longo do tempo. Ou seja, a durabilidade dos polímeros, outrora apresentada como solução tecnológica para a resistência das sacolas plásticas sintéticas, é uma das causas do lixo acumulado, especialmente em grandes centros urbanos, causadores de grandes problemas ambientais (COUTINHO et al., 2004). 2

3 A parte mais evidente do impacto causado pela utilização das sacolas, principalmente as convencionais distribuídas em supermercados, consiste em sua utilização como recipiente para lixo doméstico e sua posterior disposição em lixões e aterros sanitários. Por esta razão, quando não há aterros sanitários, como é o caso de vários municípios no Brasil, o lixo é depositado em aterros controlados ou aterros comuns, locais onde as sacolas plásticas contribuem também com a contaminação dos afluentes subterrâneos pelas substâncias tóxicas das tintas empregadas nas propagandas das embalagens plásticas. A escassez do serviço de coleta seletiva é outro fato que contribui negativamente em relação ao impacto ambiental das sacolas plásticas. O problema é que a decomposição das sacolas pode demorar até 50 anos em ambiente úmido e permanecer inalterada por mais de 100 anos em climas secos (INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS, 2011). Outras fontes afirmam que os polímeros sintéticos podem se degradar em um período de 40 a 200 anos (COUTINHO et al., 2004). Como a decomposição é muito lenta, esse material é responsável por boa parte do acúmulo de resíduos nos aterros sanitários, pela falta de educação ambiental e de coleta seletiva organizada. Assim, as sacolas plásticas utilizadas para transportar compras de supermercado, fazem parte do cotidiano da maior parte da população há mais de meio século. Visando minimizar o problema causado pelas sacolas, especialmente as de polietileno, universidades, institutos de pesquisa e empresas buscam desenvolver alternativas menos nocivas ao ambiente. Desta maneira, surgiram no mercado dois tipos de polímeros degradáveis, que se distinguem por seu mecanismo de degradação: biodegradáveis e oxi-biodegradáveis (YAMANAKA; RIBEIRO, 2007). O objetivo deste trabalho é, diante do contexto apresentado, investigar se a tendência de busca por soluções ambientalmente corretas na confecção de sacolas plásticas compostas por polímeros biodegradáveis impactou no crescimento da proteção por direitos de propriedade industrial nos últimos 20 anos. Busca-se, portanto, analisar a aplicação de ecoinovação na produção de sacolas plásticas por meio da investigação de patentes depositadas na área de polímeros biodegradáveis. Sendo assim, espera-se obter dados para inferir as tendências tecnológicas em polímeros usados na confecção de sacolas plásticas. O artigo apresentará a seguir a revisão bibliográfica, o método de pesquisa, resultados, análise e discussão de resultados e as considerações finais. 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA A revisão bibliográfica apresentará conceitos sobre inovação tecnológica, ecoinovação ambiental, propriedade intelectual sob a forma de patentes e tipos existentes de sacolas plásticas utilizadas, principalmente em supermercados, bem como opções tecnológicas para a confecção de sacolas ambientalmente corretas. Busca-se, a partir da revisão bibliográfica, obter informações para subsidiar a análise do patenteamento de biopolímeros e identificar fontes alternativas de obtenção de matérias-primas e processos que poderão ser aplicados na confecção de sacolas descartáveis. 2.1 Inovação tecnológica e eco-inovação A importância da inovação para o desenvolvimento econômico dos países foi reconhecida inicialmente por Joseph Schumpeter, durante a década de O economista listou cinco tipos de inovação: (a) inovação tecnológica, ou seja, é a concepção de novos produtos ou mudanças substanciais em produtos existentes; (b) inovação tecnológica de processo, o que significa a criação de novos processos ou métodos de produção; (c) novos mercados; (d) novas fontes de recursos; (e) e, por fim, novas organizações (STAL et al., 2007). Em conformidade com os tipos de inovação listados por Schumpeter, as sacolas biodegradáveis consistem em produtos que passaram por mudanças substanciais, tanto na 3

4 utilização de novas fontes de recursos naturais quanto nas tecnologias nos processos para produção das sacolas. A inovação tecnológica tem papel determinante no desempenho ambiental superior de produtos e processos. Nessa linha, Barbieri (2006) sustenta que os avanços no campo da ciência e tecnologia possibilitam o surgimento de novos produtos e processos que resultam em melhor uso de recursos e menor impacto ambiental. Dosi (2006) afirma que a tecnologia inclui a percepção de um conjunto limitado de possíveis alternativas tecnológicas e de futuros desenvolvimentos nacionais. Então, como destacou Barbieri (2006) a partir das definições de Dosi, um processo de inovação depende das características do setor, das oportunidades tecnológicas existentes e percebidas, da acumulação anterior de conhecimentos e de muitos outros fatores internos e externos à empresa. Assim, o paradigma científico de Kuhn consiste na definição dos problemas relevantes, do modelo e do padrão de solução de problemas, ao passo que, Dosi (2006) defende que o paradigma tecnológico, de modo análogo ao paradigma científico, pode ser entendido como um modelo e um padrão de solução de problemas tecnológicos, baseados em princípios selecionados e em tecnologias materiais específicas. Dessa maneira, a identificação de um paradigma tecnológico tem relação com o esforço genérico ao qual está aplicado, com a tecnologia material selecionada, com as propriedades físico-químicas exploradas e com as dimensões e os equilíbrios tecnológicos e econômicos focalizados (DOSI, 2006). As eco-inovações consistem em novos produtos e processos que proporcionam valor aos clientes e aos negócios das organizações e, ao mesmo tempo, reduzem significantemente os impactos ambientais. Mais do que apenas um bom gerenciamento ambiental, as ecoinovações requerem mudanças na cultura das organizações, que devem se questionar como agregar valor aos recursos que consomem para manter seus negócios (WILLIAMS, 1997). O termo eco-inovação vem sendo utilizado desde 1996, a partir do seu emprego pelo Business Council for Sustainable Development e pelos autores Claude Fussler e Peter James, para designar todas as tecnologias que direta ou indiretamente impactam de forma positiva sobre o meio-ambiente (WILLIAMS, 1997; KEMP; FOXON 2007). Para Arundel e Kemp (2009) as eco-inovações podem significar benefícios ambientais aliados aos ganhos econômicos advindos da economia em custos de produção e do gerenciamento de rejeitos da produção industrial, permitindo maior competitividade às organizações hábeis na tarefa de ecoinovar. Uma das distinções da eco-inovação em relação a outras formas de inovação consiste na redução do impacto ambiental proporcionado pelas eco-inovações criadas (ORGANISATION FOR ECONOMIC CO-OPERATION AND DEVELOPMENT, 2009). Para Andersen (2006), as eco-inovações não devem se ater somente ao âmbito tecnológico, mas também utilizar ferramentas de análise de mercado para identificar, avaliar e resolver problemas ambientais e garantir competitividade às organizações. Desta forma, Andersen (2008), propõe cinco categorias de eco-inovações, expostas no Quadro 1: Categoria Eco-inovações add-on Eco-inovações integradas Descrição Produtos ou serviços que melhoram a desempenho ambiental e não são, necessariamente, ambientalmente corretos. São desenvolvidas pelo setor ambiental e estão relacionadas com o controle da poluição e com a conservação de matéria-prima e energia. Inovações incorporadas em processos industriais, formas organizacionais ou produtos, que possibilitam o uso eficiente de recursos, a reciclagem de materiais ou substituição de produtos tóxicos. Contribuem para a solução de problemas organizacionais internos e em instituições públicas ou famílias, sendo integradas sob este ponto de vista. As eco-inovaçoes nesta categoria 4

5 são de continuidade tecnológica. Inovações que oferecem novas trajetórias tecnológicas, significativamente melhores em termos ambientais do Eco-inovações de ruptura tecnológica radical que as soluções existentes. São capazes de criar novos padrões de consumo e podem exigir novas formas de produção. Inovações que configuram novas maneiras de organizar a produção e o consumo no nível mais sistêmico. Tal categoria implica na criação de novas Eco-inovações de ruptura organizacional formas de interações funcionais entre, por exemplo, as empresas, as famílias e locais de trabalho e novas formas de organização de cidades e sua infraestrutura técnica. Inovações que alteram profundamente a economia e o processo de inovação. De forma mais específica, as eco-inovações de propósito geral alimentam uma série Eco-inovações de propósito geral de outras inovações tecnológicas e podem definir os paradigmas técnico e econômico dominantes. As tecnologias desta categoria têm grande influência sobre as eco-inovações subsequentes. Quadro 1 Categorias de Eco-Inovações Fonte: Elaborado pelos autores com dados de Andersen (2008) O Quadro 1 demonstra a complexidade existente nas dinâmicas envolvendo a ecoinovação. Andersen (2008) sugere que não se deve apenas avaliar o papel de cada tipo de ecoinovação, mas buscar entender como a eco-inovação interage com aspectos mercadológicos. Outros autores como Kemp e Foxon (2007) apresentam uma tipologia de inovações ambientais que apresenta pontos comuns em comparação à categorização proposta por Andersen (2008), composta por cinco categorias: (1) tecnologias para o meio-ambiente; (2) inovações organizacionais; (3) inovações em serviços e produtos; (4) sistemas verdes de inovação; (5) tecnologias de propósito geral. A tipologia de Kemp e Foxon (2007) apresenta similaridades à proposta por Andersen (2008) e contribui na medida em que, conforme observação de Maçaneiro e Cunha (2010), este sistema de classificação de eco-inovações não se limita a novas ou melhorias tecnológicas ambientais, mas destaca a ideia de que cada produto ou serviço ambientalmente melhorado e cada mudança organizacional para o meio ambiente são considerados como uma eco-inovação. 2.2 Patentes como indicador de atividade inovativa A inovação pode ser mensurada de diversas formas, mas sua métrica mais utilizada são os indicadores de patentes. Eles medem a produção da atividade inovadora de um país, a partir das invenções. Apesar da invenção em si não ser considerada inovação, existe estreita relação entre patentes e saída inovadora. Sendo assim, publicações científicas que estudam os fatores e a influência da inovação utilizam tal indicador (ORGANISATION FOR ECONOMIC CO-OPERATION AND DEVELOPMENT, 2002). Bound et al. (1984) afirmam que, a despeito de existirem firmas sem P&D, mas detentoras de patentes e firmas que desenvolvem P&D mas não possuem patentes, a tendência é que a atividade de patente seja crescente à medida em que os gastos em P&D crescem. Griliches (1990) considera que as patentes indicam as diferenças entre as firmas, em função da forte relação existente entre o número de patentes e os gastos de P&D na dimensão cross-sectional. Ademais, as patentes também são utilizadas para mensurar as eco-inovações, além de prover dados e tendências tecnológicas a partir das saídas de inovação e do fluxo de conhecimento gerado pelas invenções protegidas por direitos de Propriedade Industrial (ANDERSEN, 2006; ORGANISATION FOR ECONOMIC CO-OPERATION AND DEVELOPMENT, 2009; 5

6 ARUNDEL; KEMP, 2009; MAÇANEIRO; CUNHA, 2010; COSTA; SANTOS; OLIVEIRA, 2011). As patentes de invenção têm como requisitos a novidade, a aplicação industrial, a atividade inventiva e a suficiência descritiva, seu prazo de vigência é de 20 anos a partir da data do depósito (INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL, 2011; PUHLMANN; MOREIRA, 2004). Novidade, no contexto da propriedade industrial, é tudo aquilo não existente no estado da técnica. Ou seja, consiste no conhecimento ainda não publicado por qualquer meio. Aplicação industrial é a invenção que pode ser utilizada ou produzida em qualquer tipo de indústria. Atividade inventiva é toda invenção não decorrente de maneira evidente ou vulgar do estado da técnica. Por fim, a suficiência descritiva consiste na informação descrita na invenção que permite sua reprodução por um técnico no assunto, a partir da redação clara e completa do pedido de patente (INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL, 2011; BRASIL, 1996). A Organisation for Economic Co-Operation and Development (2002) considera que os dados de patentes podem mostrar alterações na estrutura e no desenvolvimento de atividades criativas de um país na indústria, nas empresas e tecnologias. As patentes também podem indicar as mudanças de dependência de determinadas tecnologias, além de sua disseminação e penetração científica, técnica e, em última instância, mercadológica. Adicionalmente, Puhlmann e Moreira (2004) escrevem que as patentes podem ser utilizadas como fonte de informação para diversas finalidades, dentre as quais se destacam: (a) identificação de desenvolvimentos tecnológicos já realizados; (b) identificação de alternativas tecnológicas; (c) identificação de tecnologias emergentes, de modo a caracterizar as tendências do desenvolvimento tecnológico de determinada área do conhecimento; (d) avaliação de mercados futuros, uma vez que o patenteamento costuma preceder a comercialização em alguns anos; (e) avaliação das atividades de pesquisa e desenvolvimento (P&D) e detecção de mudanças estratégicas de instituições e empresas. 2.3 Tipos de sacolas plásticas Pitton e Silva (2010) escrevem que as principais resinas termoplásticas utilizadas em sacolas são o PEAD Polietileno de alta densidade e o PEBD Polietileno de baixa densidade. Por sua vez, Edwards e Fry (2011) listam diversos tipos de materiais utilizados em sacolas plásticas em supermercados no Reino Unido, relacionados no Quadro 2. Tipo de sacola Material Sacola plástica convencional Polietileno de alta densidade (PEAD) Sacola plástica com aditivo pródegradante Polietileno de alta densidade (PEAD) com aditivo de ação degradável Sacolas de biopolímero Polilactato (PLA) Quadro 2 algumas sacolas utilizadas em supermercados britânicos Fonte: adaptado de Edwards e Fry (2011) Edwards e Fry (2011) ainda citaram outras opções de sacolas utilizadas em supermercados, tais como sacolas feitas de pano, papel, juta e cânhamo. Outros tipos de sacolas apresentadas são parcialmente compatíveis com sacolas plásticas descartáveis. É o caso das sacolas de polietileno de baixa densidade (PEBD) e das sacolas de polipropileno (PP), que utilizam polímeros em sua formulação, porém são destinadas ao reuso. Ademais, apesar das sacolas listadas no Quadro 2 terem sido identificadas no contexto dos supermercados britânicos, este artigo utilizará os tipos, os materiais e as características das sacolas como auxílio na prospecção de patentes depositadas em território nacional. Estudo similar ao apresentado por Edwards e Fry (2011) foi apresentado pela Fundação Espaço Eco (2011). Neste trabalho foi realizada uma análise comparativa sobre a 6

7 ecoeficiência dos diferentes tipos de sacolas para transporte de compras de supermercado. As opções consideradas no escopo desta investigação foram as seguintes: (a) sacola descartável (PE verde); (b) sacola descartável (PE tradicional); (c) sacola descartável oxibiodegradável; (d) sacola de papel; (e) sacola de TNT; (f) sacola retornável (PE tradicional); (g) sacola de tecido; (h) sacola de ráfia. As premissas para o estudo se basearam na realidade brasileira - de maneira análoga ao estudo britânico - e considerou os diversos tipos de sacolas disponíveis ao consumidor no mercado nacional, como mostra o Quadro 3. Tipo de Sacola Material PEAD (verde) Polietileno de alta densidade produzido a partir de fontes renováveis (ex: etanol) PEAD (Nafta) Polietileno de alta densidade produzido a partir do petróleo PEAD (N+TDPA) Polietileno de alta densidade produzido a partir do petróleo com aditivo biodegradável Quadro 3 algumas sacolas utilizadas em supermercados brasileiros Fonte: adaptado de Fundação Espaço Eco (2011) O TDPA é uma marca registrada do Grupo EPI, empresa pertencente à indústria de polímeros, e é a sigla em inglês de aditivos plásticos totalmente biodegradáveis. Essa empresa desenvolveu o aditivo biodegradante para utilização em plásticos não-biodegradáveis (EPI ENVIRONMENTAL PRODUCTS, 2011). Outros tipos de sacolas plásticas foram propostos com o intuito de minimizar os impactos ao meio ambiente: polímeros biodegradáveis e oxi-biodegradáveis provenientes de fontes renováveis ou não. O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) propõe o uso de matérias-primas renováveis por via biotecnológica, por exemplo, no processo de fabricação de polímeros do tipo polihidroxialcanoatos. Conforme o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (2011), os polímeros biodegradáveis consistem em uma alternativa ambientalmente correta, já que são produzidos a partir de fontes de carbono alternativas como óleos vegetais, hidrolisado de bagaço de cana e resíduos industriais, possibilitando uma rota alternativa perante os produtos de origem petroquímica utilizados na produção de sacolas de plástico convencionais. Sua aplicação é vasta e abrange a produção de embalagens, - como sacolas plásticas - e materiais descartáveis. Pradella (2006) lista três tipos de biopolímeros conforme sua fonte de obtenção de matéria-prima. O polilactato (PLA) utiliza como matéria-prima principal o milho. Já o polihidroxialcanoato (PHA) pode ser extraído da cana-de-açúcar, do milho, do óleo de soja e de palma. Por fim, os polímeros de amido (PA) podem ser extraídos do milho, da batata, do trigo e da mandioca. Todos os três biopolímeros citados podem ser utilizados na confecção e produção de embalagens, itens de descarte rápido e filmes flexíveis. Paralelamente em relação à opção biodegradável, a sacola feita de plástico oxibiodegradável surgiu como opção, uma vez que a tecnologia empregada em sua composição permite que a sacola se desintegre em até 40 dias (ARAUJO, 2008). A degradação deste tipo de sacola ocorre, inicialmente, por oxidação acelerada por luz e calor. Posteriormente, o material se degrada pela ação de micro-organismos. Sendo assim, polímeros tradicionais como o polietileno (PE), polipropeno (PP) ou poliestireno (PS), para citar alguns dos exemplos mais utilizados, com a adição de um aditivo incorporado na estrutura do material que causa sua rápida degradação, enquadram-se nesta categoria. Entretanto, o aditivo é produzido em países como Inglaterra e Canadá. Além da origem do material, existem outros problemas relacionados às sacolas oxi-biodegradáveis - conforme parecer técnico da CETESB, com apoio do CETEA/ITAL de Campinas - listados a seguir (YAMANAKA; RIBEIRO, 2007): - o tempo de degradação do material oxi-biodegradável pode variar e não é possível prever seu comportamento exposto ao ambiente natural ou em local de disposição. Ou seja, não é possível garantir se polímero oxi-biodegradável pode, de fato, ser reincorporado ao 7

8 meio ambiente ou mesmo afirmar que tal material pode ser biodegradado, existindo ainda, controvérsias acerca do período de degradação do polímero; - o Direito Ambiental preconiza que as informações devem ser claras e os potenciais danos ambientais conhecidos, conforme o Princípio da Precaução, que se caracteriza por requerer que as decisões acerca de processos industriais e produtos perigosos sejam deslocadas da ponta final do processo (quando a inovação tecnológica já é acessada por um grande número de usuários) para o início do processo (no estágio de testes de desempenho em termos de eficácia e segurança) (WYNNE, 1992). Diante disso, existe grande vácuo no conhecimento dos aditivos que transformam os polímeros em oxi-biodegradáveis, sendo conhecido somente o fato de que as sacolas produzidas com o material em questão contêm metais em sua composição. Sendo assim, Yamanaka e Ribeiro (2007), afirmam que o projeto de lei nº 211/2007 que tornava obrigatória a adoção de sacolas plásticas oxi-biodegradáveis por parte dos estabelecimentos comerciais do Estado de São Paulo, foi vetado sob a justificativa de que são necessários mais estudos sobre o impacto ambiental dos oxi-biodegradáveis, que utiliza um aditivo que pode ser nocivo ao meio ambiente. Desta forma, o projeto de lei deveria contemplar outros tipos de plásticos biodegradáveis que não derivam do petróleo, ou seja, viabilizar o biopolímero oriundo de fontes renováveis de energia como o milho e a cana-deaçúcar. 3 MÉTODO DE PESQUISA A coleta de dados de desenvolveu por meio de pesquisa documental, que se justifica por selecionar, organizar, tratar e interpretar informações que se encontravam em estado bruto e dispersas. A pesquisa documental buscou informações em bases de dados. Conforme Puhlmann e Moreira (2004), os melhores bancos de dados para busca de anterioridade de patentes são os do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), do European Patent Office (EPO) e do United States Patent and Trademark Office (USPTO). Sendo assim, o procedimento de busca será feito na base de dados do INPI, em conformidade com o escopo de investigação deste estudo, que busca analisar o patenteamento de polímeros com potencial de aplicação em sacolas plásticas descartáveis, biodegradáveis ou não, em território nacional. A busca por patentes será feita no resumo das patentes, tendo por base as palavraschave identificadas no item 2.3. Justifica-se a busca no resumo, pois o título pode não apresentar o verdadeiro número de patentes existentes em determinada área. Tal limitação foi descrita em Falcone et al. (2007), em seu estudo sobre polímeros biodegradáveis. Os autores analisaram apenas os títulos da patente na base de dados da Espacenet. As seguintes palavras-chave foram identificadas para a realização da pesquisa: PLA, polilactato, PHA, polihidroxialcanoato, PA, polímero de amido. Os resultados serão apresentados conforme as patentes depositadas, as instituições titulares de patentes e os países de origem das organizações detentoras de patentes em polímeros biodegradáveis. Sendo assim, palavras-chave específicas para cada tipo de material foram cruzadas no campo de busca do resumo, por meio da busca por tipo de polímero em associação com a sigla correspondente. Em relação ao procedimento de busca no resumo, foram utilizados operadores booleanos para a combinação de palavras-chaves. Sendo assim, existem quatro operadores principais: AND (exclusão), OR (adição), NOT (não se referir ao operador) e AND NOT (recuperação do primeiro termo e não o segundo termo no mesmo parágrafo). AND vasculha por patentes que possuem todos os termos ligados por este operador. Por outro lado, OR encontra patentes que possuem alguma das palavras buscadas. Ou seja, enquanto o operador AND restringe os resultados da busca, o operador OR gera o efeito inverso (CESAR, 2009). 8

9 Para compor a estratégia de busca em bancos de dados de patentes é preciso utilizar símbolos denominados wildcards. A utilização desses caracteres especiais é decorrente da dificuldade imposta por depositantes, sejam eles inventores ou empresas, para a busca em base de dados de patentes (CESAR, 2009). No caso deste artigo, o único wildcard utilizado é o asterisco (*), que permite expandir a busca por palavras-chaves e pode ser empregado com o intuito de detectar qualquer grupo ou nenhum caractere. Tal procedimento ocorre por meio da identificação da Classificação Internacional de Patentes (CIP), instituída oficialmente pelo acordo de Estrasburgo em 1971, com revisão a cada cinco anos, para aperfeiçoamento do sistema e atualização da classificação conforme o surgimento de avanços tecnológicos. Desta maneira, a Classificação Internacional de Patentes engloba as seguintes seções e respectivas classes (PUHLMANN; MOREIRA, 2004): A Necessidades humanas: agricultura; produtos alimentícios; artigos para uso pessoal e doméstico; saúde e recreação. B Operações de processamento, transporte: separação e mistura; conformação; impressão; transporte. C Química e metalurgia: química; metalurgia. D Têxteis e papel: têxteis e materiais flexíveis. E Construções fixas: edificações; perfuração de solo; mineração. F Engenharia mecânica, iluminação, aquecimento, armas, explosão: máquinas e bombas; engenharia em geral; iluminação e aquecimento; armas e explosão. G Física: instrumentos; nucleônica. H Eletricidade Falcone et al. (2007) estudaram as patentes de polímeros biodegradáveis, com vistas a compreender as possíveis aplicações das mesmas. No referido estudo, os autores consideraram uma ampla gama de aplicações, como por exemplo, preparados para finalidades médicas, odontológicas ou higiênicas (código A61K). No presente estudo, serão excluídas dos resultados de busca as patentes com cujas aplicações não possibilitem seu emprego em sacolas plásticas. Assim como não foram consideradas as opções não-poliméricas levantadas por Edwards e Fry (2011), o presente estudo não levará em consideração as opções de sacolas mostradas no estudo da Fundação Espaço Eco (2011), a saber: papel, pano, ráfia, polietileno de alta densidade retornável e TNT. Ademais, não serão consideradas neste artigo as sacolas com aditivos biodegradáveis em sua formulação. As seções são compostas ainda pela classificação que engloba classe, subclasse, grupo e subgrupo, em uma disposição que permite caracterizar o objeto da forma mais aproximada possível, conforme sua função e aplicação. O equipamento contido na CIF A01J 15/26 pode ser compreendido da seguinte maneira: A (seção: necessidades humanas), A01 (classe: agricultura, silvicultura, pecuária, caça, pesca) A01J (subclasse: manufatura de produtos laticínios), A01J 15/00 (grupo: manufatura de manteiga) e, finalmente, A01J 15/26 (subgrupo: instrumentos combinados para separar, desnatar e bater) (CESAR, 2009). O presente artigo tratará das patentes pertencentes à seção C, que corresponde ao setor químico. 4 RESULTADOS DA PESQUISA A busca por patentes depositadas no Brasil utilizando a codificação PHA e polihroxialcano*, com o operador OR, encontrou 41 resultados, dos quais 29 se referem às tecnologias que possibilitam a criação de sacolas plásticas biodegradáveis. A busca realizada utilizando as palavras-chaves PLA e polilactato, com o operador OR, retornou 37 resultados, sendo que três das patentes encontradas têm afinidade com a produção de sacolas biodegradáveis. Por fim, em relação aos polímeros biodegradáveis, foram encontrados 98 9

10 resultados na busca utilizando as palavras polímero e amido, utilizando o operador AND, dos quais 19 resultados têm relação com polímeros que permitem a produção de sacolas biodegradáveis. É importante ressaltar que, nos resultados de busca das patentes de PHA e PLA, foi verificada a ocorrência de cinco patentes que envolviam simultaneamente PHA e PLA na mesma tecnologia. O Gráfico 1 apresenta os depósitos de patente ano a ano a partir de 1991 de tecnologias da área química envolvendo polímeros biodegradáveis. Patentes depositadas Ano Gráfico 1 - patentes depositadas no período de 1991 a 2010 Fonte: elaborado pelo autores A tabela 1 apresenta as patentes de cada biopolímero, conforme sua fonte de obtenção de matéria-prima, em relação ao ano em que foram depositadas. Tabela 1 Ano de depósito das patentes dos biopolímeros investigados Ano PA PHA PLA PLA + PHA Total Total geral Fonte: elaborada pelo autores

11 A codificação das patentes encontradas tem relação com as seguintes seções da Classificação Internacional de Patentes (WORLD INTELLECTUAL PROPERTY ORGANIZATION, 2011): - C12P 7/62: processos de fermentação ou processos que utilizem enzimas para sintetizar uma composição (de ésteres de ácidos carboxílicos); - C08L 67/04: composições de compostos macromoleculares (poliésteres derivados de ácidos hidrocarboxílicos); - C08L 3/02: composições de compostos macromoleculares (amido); - C08L 3/00: composições de compostos macromoleculares (composições de amido, amilose ou amilopectina ou seus derivados ou seus produtos de degradação); - C08G 63/89: compostos macromoleculares obtidos por reações outras que não envolvendo ligações insaturadas carbono-carbono (recuperação do polímero); - C08L 101/16: composições de compostos macromoleculares (compostos biodegradáveis); - C08G 63/91: compostos macromoleculares obtidos por reações outras que não envolvendo ligações insaturadas carbono-carbono (polímeros modificados por póstratamento químico); - C08G 63/08: compostos macromoleculares obtidos por reações outras que não envolvendo ligações insaturadas carbono-carbono (lactonas ou lactídeos). O Gráfico 2 mostra a distribuição das tecnologias conforme a Classificação Internacional de Patentes. Dentre as 56 patentes investigadas, 20 classificações ocorreram apenas uma vez por patente e foram categorizadas em outras. 3% 5% 4% C08G 63/08 25% C08G 63/89 C08G 63/91 Outras C08L 101/16 11% 36% C08L 3/00 C08L 3/02 7% 5% 4% C08L 67/04 C12P 7/62 Gráfico 2 Distribuição por patentes conforme a Classificação Internacional de Patentes Fonte: elaborado pelo autores Em relação às patentes de polímeros biodegradáveis, as principais instituições detentoras da titularidade da Propriedade Industrial estão relacionadas na Tabela 2. Tabela 2 Titularidade das patentes de polímeros biodegradáveis Titular Total Procter & Gamble 10 PHB Industrial S/A 5 IPT 5 Novamont S.p.A 3 11

12 Kaneka Corporation 3 Meredian Inc. 3 Basf 2 Petrobrás 2 Fonte: elaborada pelo autores O IPT e a PHB Industrial S/A detém a titularidade da patente Processo para produzir polihidroxialcanoatos a partir de açúcares extraídas da cana de açúcar, depositada em Essa tecnologia é uma das pioneiras na produção de polímeros biodegradáveis a partir de fontes renováveis de energia. O Gráfico 3 apresenta a nacionalidade das empresas depositantes. 2% 5% 5% 9% 5% 32% 2% 2% 38% Alemanha Brasil Canadá Coreia do Sul EUA Holanda Índia Itália Japão Gráfico 3 Participação nos depósitos de patentes em território brasileiro por país de origem das empresas Fonte: elaborado pelo autores Verifica-se uma grande participação de empresas estrangeiras na participação total dos depósitos em território nacional. Das 35 patentes de empresas estrangeiras verificadas (62% das patentes de polímeros biodegradáveis encontradas no INPI), apenas duas não foram depositadas internacionalmente. 5 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Pela análise do patenteamento de polímeros biodegradáveis, foi verificado que, de 1991 a 2000 foram depositadas 17 patentes. Já de 2001 até 2010 foram depositadas 39 patentes. O ano de 2010 não apresentou nenhum direito de Propriedade Industrial depositado. Entretanto esse resultado não pode ser um indício de retração na atividade técnica e científica no setor, uma vez que, pedidos de patentes são mantidos em sigilo pelo período de 18 meses e só depois de expirado o período citado, ocorre a publicação da patente, salvo pedido do depositante (PUHLMANN; MOREIRA, 2004). As patentes de polímeros do tipo PHA são maioria em território nacional e tal fato pode ser explicado pela variedade e disponibilidade de matérias-primas envolvidas em sua formulação: cana-de-açúcar, milho, óleo de soja e palma, além de resíduos industriais (PRADELLA, 2006; INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS, 2011). Outro fator importante do maior patenteamento de polímeros de PHA tem relação com os esforços de instituições de pesquisa no desenvolvimento de soluções a partir dessa rota tecnológica. O IPT é o detentor (ao lado da PHB Industrial S/A) da primeira patente de PHA em território brasileiro e esse acontecimento pode ter influenciado as demais patentes da empresa do interior de São Paulo. O IPT e o PHB Industrial S/A são responsáveis por 11 das 56 patentes encontradas neste estudo, sendo nove depósitos são 12

13 referentes aos polímeros de PHA, as outras duas são patentes de polímeros derivados do tipo PLA. Ademais, a maior representatividade das patentes de polímeros de PHA frente às opções investigadas, encontra respaldo no que Dosi (2006) descreve acerca dos paradigmas tecnológicos já que eles se relacionam com o esforço genérico ao qual está aplicado, com a tecnologia material selecionada, com as propriedades físico-químicas exploradas e com as dimensões e os equilíbrios tecnológicos e econômicos focalizados. Entretanto, não é possível falar em paradigma tecnológico neste contexto, já que os polímeros do tipo PHA concorrem com os polímeros de amido, oriundos do milho, da batata, do trigo e da mandioca. Em relação às empresas foi verificado que o maior detentor de patentes de polímeros com potenciais aplicações em sacolas plásticas em território brasileiro é o segundo maior em todo mundo, de acordo com Falcone et al. (2007) é a Procter & Gamble (P&G). No presente estudo foi verificado que as patentes de PHA predominam no portfólio da P&G. Em conformidade com Falcone et al. (2007), a maior parte das patentes está relacionada com misturas (C08L). A presente investigação encontrou 32% das patentes nessa categoria. Em segundo plano, foram encontradas patentes na categoria C12P (27%) e C08G (21%), que são relacionadas à obtenção de polímeros. Entretanto, não foram encontradas patentes para ingredientes de composições, categoria bastante representativa do estudo de Falcone et al. (2007). Esse resultado pode ser explicado pelo motivo de que este estudo considerou somente as categorias principais de cada patente. As diferenças entre os estudos ocorrem devido ao presente artigo investigar apenas as patentes depositadas no Brasil. Outro fato que contrapõe os artigos está relacionado com os polímeros analisados em cada abordagem: enquanto Falcone et al. (2007) estudou o patenteamento em sete diferentes categorias, este estudo se propôs a avaliar três categorias, e uma combinação de duas categorias, com o objetivo de verificar os polímeros aplicáveis na formulação de sacolas plásticas. O baixo número de patentes relacionadas com aplicações (por exemplo, B32B) foi verificado em ambos os estudos. Deve ser ressaltado que o presente artigo não considerou as patentes fora da área de química (seção C, que engloba também metalurgia), mas durante a investigação tal fato foi percebido e influenciou a decisão de restringir a seção de busca de patentes. Os polímeros biodegradáveis possuem potencial para alterar o processo de inovação na produção de sacolas descartáveis e polímeros para aplicações específicas, visto que o PHA, o PLA e o PA permitem a fabricação de embalagens, itens de descarte rápido e filmes flexíveis. Ademais, a diversidade de processos e composições verificada na busca de patentes pode ser vista como um indício de criação de novas tecnologias a partir das bases verificadas neste estudo. Desta forma, tais tecnologias se encaixam na categoria eco-inovações de propósito geral, de acordo com a tipologia de Andersen (2008). Acerca da origem dos países depositantes de patentes de polímeros biodegradáveis em território nacional, percebe-se grande participação estrangeira no montante total de patentes no setor, sendo que, a maioria absoluta dos titulares das patentes são empresas privadas. Realidade diferente das patentes depositadas por instituições, universidades e empresas nacionais. Das 21 patentes depositadas por ICTs e empresas nacionais, 10 são de empresas públicas, universidades e institutos de pesquisa, oito possuem empresas privadas como titulares, duas são produtos de parceria entre ICTs e empresas e uma patente está sob titularidade de pessoa física. 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS O objetivo deste estudo foi analisar a aplicação de inovação tecnológica ambiental na produção de sacolas plásticas por meio da investigação de patentes depositadas na área de polímeros biodegradáveis. Os resultados obtidos permitem a constatação de que a atividade de 13

14 patenteamento dos polímeros biodegradáveis PHA, PLA e PA vêm crescendo nos últimos 10 anos. Fatores como a necessidade de criação de alternativas ambientalmente corretas, o desenvolvimento técnico e científico nessa área de pesquisa e a criação de instrumentos legais, como a PNRS, contribuem para o aumento nos depósitos de patentes de tecnologias voltadas a sanar problemas ambientais. Deve ser ressaltado que as patentes são uma das formas de proteção e que existe a possibilidade de existirem mais tecnologias ambientais protegidas sob outro mecanismo de apropriação do conhecimento (via segredo industrial, por exemplo). Esse aspecto torna-se ainda mais evidente perante os resultados mostrados neste estudo, que indicam uma forte atividade técnico-científica na área de processos industriais, menos tangíveis que produtos e, por essa razão, mais difíceis de serem copiados. Conforme os resultados mostraram, as duas principais rotas de criação de polímeros biodegradáveis, com potencial aplicação em sacolas plásticas são o polihidroxialcanoatos e os polímeros de amido. Esses dois polímeros derivam de fontes variadas e abundantes de matérias-primas, como a cana-de-açúcar, o milho, o óleo de soja, a palma, a batata, o trigo e a mandioca, ao contrário do outro polímero investigado, o polilactato, derivado do milho. No tocante aos titulares das patentes, foi verificado que as empresas privadas são responsáveis por quase todos os direitos de Propriedade Industrial depositados por organizações do exterior, ao passo que a atividade de patenteamento de polímeros biodegradáveis de empresas, instituições e universidades do Brasil tem forte participação pública na composição final dos detentores das patentes na área investigada. A principal limitação da pesquisa foi o fato de que não é possível afirmar que o patenteamento de polímeros biodegradáveis signifique que tais tecnologias possam ser empregadas na composição sacolas plásticas com alto índice de materiais biodegradáveis. Desta maneira, recomenda-se para trabalhos futuros a investigação da comercialização dos polímeros biodegradáveis em produtos, com ênfase nas sacolas plásticas, junto às empresas identificadas neste artigo. Outros trabalhos futuros poderão investigar o patenteamento mundial de polímeros biodegradáveis - com possíveis aplicações em sacolas plásticas a partir de dados disponíveis em bases de dados internacionais, como do EPO e do USPTO. Possibilidades alternativas envolvem a ampliação do estudo aqui apresentado para uma análise comparativa do depósito de patentes de outras soluções criadas com o objetivo de degradação acelerada (como as sacolas com aditivos e biodegradáveis) e os polímeros tradicionalmente empregados em sacolas plásticas, em relação às sacolas baseadas em PHA, PLA e PA. REFERÊNCIAS ANDERSEN, M. M. Eco-Innovation Indicators. Copenhagen: EuropeanEnvironmentAgency, Disponível em: < Acesso em: 25 fev Eco-innovation: towards a taxonomy and a thoery. In: DRUID CONFERENCE ENTREPRENEUSHIP AND INNOVATION ORGANIZATIONS, INSTITUTIONS, SYSTEMS AND REGIONS, 2008, Copenhagen. Proceedings Copenhagen: Druid, ARAUJO, W. L. S. As sacolas oxi-biodegradáveis e as relações com as vendas no supermercado Beira Rio. Gurupi: [s. n.], p. ARUNDEL, A.; KEMP, R. Measuring eco-innovation. [S. l.]: UNU-MERIT, (Working Paper Series). Disponível em: < Acesso em: 20 fev BARBIERI, J. C. Gestão ambiental empresarial. São Paulo: Saraiva,

15 BORCHARDT, M. et al. Considerações sobre ecodesign: um estudo de caso na indústria eletrônica automotiva. Ambiente & Sociedade, Campinas, v. 11, n. 2, p , jul./dez BOUND, J. et al. Who does R&D and who patents? In: GRILICHES, Z. (Ed.). R&D, patents and productivity. Chicago, University of Chicago Press, BRASIL. Lei nº 9.279, de 14 de maio de Regula direitos e obrigações relativos à propriedade industrial. Diário Oficial da União, Brasília, 15 maio BRASIL. Lei nº , de 2 de agosto de Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei n o 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 3 ago CESAR, J. Estratégia de busca. Campinas: Inova-Unicamp, (Apostila de Treinamento Inovanit) COSTA, A. C. V.; SANTOS, C. F. O.; OLIVEIRA, V. M. Indicadores de eco-inovação e competitividade sistêmica: construindo relações. In: ENCONTRO DA ANPAD, 25., 2011, Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro: Anpad, COUTINHO, B. C. et al. A importância e as vantagens do polihidroxibutirato (plástico biodegradável). [S. l.: s.n.], DOSI, G. Mudança técnica e transformação industrial. Campinas: Unicamp, EDWARDS, C.; FRY, J. M. Life cycle assessment of supermarket carrier bags: a review of the bags available in Bristol: Environment Agency, p. EPI ENVIRONMENTAL PRODUCTS. A única tecnologia plástica biodegradável verdadeira. Disponível em: Acesso em: 10 nov FALCONE, D. M. B. et al. Panorama setorial e perspectivas na área de polímeros biodegradáveis. Polímeros: Ciência e Tecnologia, v. 17, n. 1, p. 5-9, FUNDAÇÃO ESPAÇO ECO. Estudo ecoeficiência de sacolas de supermercado. [S. l.]: Basf, GRILICHES, Z. Patent statistics as economic indicators: a survey. Journal of Economic Literature, v.28, n.4, p , Dec INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Atlas saneamento 2011: saneamento básico melhora em todas as regiões do Brasil, mas diferenças ainda existem. Disponível em: < mp;id_pagina=1&gt>. Acesso em: 16 out INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS. Desenvolvimento de plásticos biodegradáveis. Disponível em: < Acesso em: 17 out INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL. O Que é? Como Proceder? Disponível em: < Acesso em: 10 nov KAZAZIAN, T. Haverá a idade das coisas leves: design e desenvolvimento sustentável. São Paulo: SENAC, KEMP, R.; FOXON, T. J. Typology of eco-innovation. In: MEI Project: measuring Eco- Innovation. [S. l.]: European Commission, Disponível em: 15

16 < >. Acesso em: 15 fev MAÇANEIRO, M. B.; CUNHA, S. K. Eco-Inovação: um quadro de referências para pesquisas futuras. In: SIMPÓSIO DE GESTÃO DA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA, 26., 2010, Vitória. Anais... Rio de Janeiro: Anpad, ORGANISATION FOR ECONOMIC CO-OPERATION AND DEVELOPMENT. Frascatti Manual 2002: proposed standard practice for surveys on research and experimental development. Paris: OECD, p.. Sustainable manufacturing and eco-innovation: framework, practices and measurement. Synthesis report. Paris: OECD, Disponível em: < Acesso em: 22 fev PITTON, L. T. O.; SILVA, M. L. P. Avaliação prévia do fluxo de materiais no setor de plásticos. São Paulo: Centro Paula Souza - FATEC/SP, PRADELLA, J. G. C. Os biopolímeros e o potencial produtivo brasileiro. São Paulo: Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, PUHLMANN, A. C. A.; MOREIRA, C. F. Noções gerais sobre proteção de tecnologia e produtos: versão inventor. São Paulo: Instituto de Pesquisas Tecnológicas, p. STAL, E. Inovação tecnológica, sistemas nacionais de inovação e estímulos governamentais. In: MOREIRA, D. A.; QUEIROZ, A. C. S. (Org.). Inovação organizacional e tecnológica. São Paulo: Thomson Learning, WILLIAMS, J. Books: driving eco innovation. The Journal of Sustainable Product Design, n.1, p. 61, Apr (review) WORLD INTELLECTUAL PROPERTY ORGANIZATION. International patent classification. Disponível em: < Acesso em: 20 nov WYNNE, B. Uncertainty and environmental learning: reconceiving science and policy in the preventive paradigm. [S.l.]: Global Environmental Change, YAMANAKA, H. T.; RIBEIRO, F. M. Projeto de Lei nº 211/2007. São Paulo: Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental, (Parecer Técnico nº011/einp/07). 16

Visão Sustentável sobre o Desenvolvimento de Embalagens

Visão Sustentável sobre o Desenvolvimento de Embalagens Fórum Varejo Sustentável Alternativas de Embalagens no Varejo Visão Sustentável sobre o Desenvolvimento de Embalagens Eloísa E. C. Garcia CETEA / ITAL VISÃO DE SUSTENTABILIDADE Consumo Sustentável é saber

Leia mais

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que ANEXO II Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui registro em base de patentes brasileira. Também serão considerados caráter inovador para este Edital os registros de patente de domínio público

Leia mais

A Política Nacional de Resíduos Sólidos e a questão dos Resíduos Sólidos Urbanos no Estado do Rio de Janeiro. Quanto à origem Sujeitos à lei

A Política Nacional de Resíduos Sólidos e a questão dos Resíduos Sólidos Urbanos no Estado do Rio de Janeiro. Quanto à origem Sujeitos à lei A Política Nacional de Resíduos Sólidos e a questão dos Resíduos Sólidos Urbanos no Estado do Rio de Janeiro. A política Nacional de resíduos sólidos é muito importante na história do gerenciamento de

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

Segurança, Meio Ambiente e Saúde QHSE

Segurança, Meio Ambiente e Saúde QHSE Segurança, Meio Ambiente e Saúde QHSE Preservação e Conservação A preservação é o esforço para proteger um ecossistema e evitar que ele seja modificado. Depende também da presença e ação do homem sobre

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 4.194, DE 2012 (Do Sr. Onyx Lorenzoni)

PROJETO DE LEI N.º 4.194, DE 2012 (Do Sr. Onyx Lorenzoni) CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI N.º 4.194, DE 2012 (Do Sr. Onyx Lorenzoni) Dispõe sobre obrigatoriedade da fabricação, distribuição e utilização de sacolas plásticas fabricadas em material degradável

Leia mais

ENSINO DE QUÍMICA: VIVÊNCIA DOCENTE E ESTUDO DA RECICLAGEM COMO TEMA TRANSVERSAL

ENSINO DE QUÍMICA: VIVÊNCIA DOCENTE E ESTUDO DA RECICLAGEM COMO TEMA TRANSVERSAL ENSINO DE QUÍMICA: VIVÊNCIA DOCENTE E ESTUDO DA RECICLAGEM COMO TEMA TRANSVERSAL MENDONÇA, Ana Maria Gonçalves Duarte. Universidade Federal de Campina Grande. E-mail: Ana.duartemendonca@gmail.com RESUMO

Leia mais

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004

Sistemas de Gestão Ambiental O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004 Sistemas de Gestão O QUE MUDOU COM A NOVA ISO 14001:2004 Material especialmente preparado para os Associados ao QSP. QSP Informe Reservado Nº 41 Dezembro/2004

Leia mais

ESTRATÉGIAS E DESAFIOS PARA A IMPLANTAÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

ESTRATÉGIAS E DESAFIOS PARA A IMPLANTAÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS ESTRATÉGIAS E DESAFIOS PARA A IMPLANTAÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS Geraldo Antônio Reichert Coordenador da Câmara Temática de Resíduos Sólidos ABES Associação Brasileira de Engenharia Sanitária

Leia mais

Avaliação de Ciclo de Vida. Buscando as alternativas mais sustentáveis para o mercado de tintas

Avaliação de Ciclo de Vida. Buscando as alternativas mais sustentáveis para o mercado de tintas Avaliação de Ciclo de Vida Buscando as alternativas mais sustentáveis para o mercado de tintas Todo produto tem uma história Cada produto que chega às nossas mãos passa por diversos processos diferentes

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

Ideal Qualificação Profissional

Ideal Qualificação Profissional 2 0 1 1 Finalista Estadual - SP Categoria Serviços de Educação 2 0 1 2 Vencedora Estadual - SP Categoria Serviços de Educação 2 0 1 2 Finalista Nacional Categoria Serviços de Educação Apresentação O desenvolvimento

Leia mais

Análise exploratória da Inovação Tecnológica nos Estados, Regiões e. no Brasil com base na Pesquisa de Inovação Tecnológica PINTEC

Análise exploratória da Inovação Tecnológica nos Estados, Regiões e. no Brasil com base na Pesquisa de Inovação Tecnológica PINTEC USCS UNIVERSIDADE MUNICIPAL DE SÃO CAETANO DO SUL PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA Guilherme Yukihiro Dallaido Shibata Análise exploratória da Inovação Tecnológica nos Estados, Regiões e no Brasil com

Leia mais

O PAPEL DO MUNICÍPIO NA GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

O PAPEL DO MUNICÍPIO NA GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS REALIZAÇÃO: O PAPEL DO MUNICÍPIO NA GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS O Município é estratégico na gestão dos resíduos sólidos. As atividades geradoras e de gestão de resíduos se desenvolvem no âmbito local.

Leia mais

"PANORAMA DA COLETA SELETIVA DE LIXO NO BRASIL"

PANORAMA DA COLETA SELETIVA DE LIXO NO BRASIL Reciclagem e Valorizaçã ção o de Resíduos Sólidos S - Meio Ambiente UNIVERSIDADE DE SÃO S O PAULO "PANORAMA DA COLETA SELETIVA DE LIXO NO BRASIL" Associação sem fins lucrativos, o CEMPRE se dedica à promoção

Leia mais

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das empresas Eletrobras 1. DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável, das áreas onde atuamos e

Leia mais

EDUCAÇÃO SUPERIOR, INOVAÇÃO E PARQUES TECNOLÓGICOS

EDUCAÇÃO SUPERIOR, INOVAÇÃO E PARQUES TECNOLÓGICOS EDUCAÇÃO SUPERIOR, INOVAÇÃO E PARQUES TECNOLÓGICOS Jorge Luis Nicolas Audy * A Universidade vem sendo desafiada pela Sociedade em termos de uma maior aproximação e alinhamento com as demandas geradas pelo

Leia mais

Guia de sustentabilidade para plásticos

Guia de sustentabilidade para plásticos Guia de sustentabilidade para plásticos Maio 2014 1 2 3 4 5 6 7 8 Introdução... 4 Contextualização dos plásticos... 6 Composição dos móveis e utensílios de plásticos...7 Requerimentos para materiais que

Leia mais

AUDIÊNCIA PÚBLICA Política Nacional de Resíduos Sólidos Plano Nacional de Resíduos Sólidos

AUDIÊNCIA PÚBLICA Política Nacional de Resíduos Sólidos Plano Nacional de Resíduos Sólidos AUDIÊNCIA PÚBLICA Política Nacional de Resíduos Sólidos Plano Nacional de Resíduos Sólidos Diógenes Del Bel Diretor Presidente Senado Federal Subcomissão Temporária de Resíduos Sólidos (CMARS) 19 / 3 /

Leia mais

III Simpósio sobre Gestão Empresarial e Sustentabilidade (SimpGES) Produtos eco-inovadores: produção e consumo"

III Simpósio sobre Gestão Empresarial e Sustentabilidade (SimpGES) Produtos eco-inovadores: produção e consumo 4 e 5 de outubro de 013 Campo Grande-MS Universidade Federal do Mato Grosso do Sul RESUMO EXPANDIDO INOVAÇÃO NO AGRONEGÓCIO: O CASO DA EMBRAPA Roger Welker Gomes Machado (UFMS); Carolina Oliveira Reis

Leia mais

O papel da empresa na relação com o meio natural

O papel da empresa na relação com o meio natural Gestão Ambiental O papel da empresa na relação com o meio natural Visão Tradicional Empresa Consumidor Compreensão Básica: - Relações econômicas determinadas pela Oferta/Procura -Visão do lucro como o

Leia mais

PRÊMIO ESTANDE SUSTENTÁVEL ABF EXPO 2014

PRÊMIO ESTANDE SUSTENTÁVEL ABF EXPO 2014 PRÊMIO ESTANDE SUSTENTÁVEL ABF EXPO 2014 1. APRESENTAÇÃO Com o intuito de disseminar práticas de responsabilidade socioambiental entre as empresas do sistema de franchising, a Associação Brasileira de

Leia mais

CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA

CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA Resolução nº 307, de 5 de Julho de 2002. Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil, disciplinando as ações

Leia mais

Curso de Busca de Informação Tecnológica em Bases de Patentes

Curso de Busca de Informação Tecnológica em Bases de Patentes Curso de Busca de Informação Tecnológica em Bases de Patentes Eliandro dos Santos Costa Arquivista DRT/RS Nº. 1582 Bolsista DTI II CNPq UBEA/PUCRS/NIT-RS Mestrando em Engenharia da Produção SANTA MARIA,

Leia mais

Instalações Máquinas Equipamentos Pessoal de produção

Instalações Máquinas Equipamentos Pessoal de produção Fascículo 6 Arranjo físico e fluxo O arranjo físico (em inglês layout) de uma operação produtiva preocupa-se com o posicionamento dos recursos de transformação. Isto é, definir onde colocar: Instalações

Leia mais

1º SEMINÁRIO DA AGENDA AMBIENTAL NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DO JARDIM BOTÂNICO DO RIO DE JANEIRO

1º SEMINÁRIO DA AGENDA AMBIENTAL NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DO JARDIM BOTÂNICO DO RIO DE JANEIRO 1º SEMINÁRIO DA AGENDA AMBIENTAL NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DO JARDIM BOTÂNICO DO RIO DE JANEIRO Gestão de resíduos sólidos impactos ambientais negativos BASE LEGAL 1/2 Lei 11.107/05 - Consórcios Públicos

Leia mais

Logística Reversa: destinação dos resíduos de poliestireno expandido (isopor ) pós-consumo de uma indústria i catarinense

Logística Reversa: destinação dos resíduos de poliestireno expandido (isopor ) pós-consumo de uma indústria i catarinense Logística Reversa: destinação dos resíduos de poliestireno expandido 1. Introdução Objetivo da pesquisa: analisar a possibilidade de uma destinação dos resíduos de poliestireno expandido (EPS), utilizados

Leia mais

RESÍDUOS SÓLIDOS : as responsabilidades de cada Setor

RESÍDUOS SÓLIDOS : as responsabilidades de cada Setor RESÍDUOS SÓLIDOS : as responsabilidades de cada Setor Gestão de Resíduos Sólidos ( São Paulo ) Lei 997/76 e regulamento: Dec. 8468/76 Foco: Comando e Controle Resíduos Disposição Final Disposição inadequada

Leia mais

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Setembro de 2010 Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente

Leia mais

Prêmio Inovação UP 2012 Manual de Preenchimento do Formulário

Prêmio Inovação UP 2012 Manual de Preenchimento do Formulário ORIENTAÇÕES GERAIS Considerando que projeto deverá ser executado de agosto de 2012 a janeiro de 2013, avaliar a viabilidade de execução e finalização no prazo. Para preencher o formulário, observar as

Leia mais

COMPREENDENDO MELHOR O APOIO DA FAPEMIG À PROTEÇÃO INTELECTUAL DE INVENTORES INDEPENDENTES

COMPREENDENDO MELHOR O APOIO DA FAPEMIG À PROTEÇÃO INTELECTUAL DE INVENTORES INDEPENDENTES COMPREENDENDO MELHOR O APOIO DA FAPEMIG À PROTEÇÃO INTELECTUAL DE INVENTORES INDEPENDENTES 1- A FAPEMIG apoia, tecnicamente e financeiramente, os inventores independentes na proteção e manutenção de invenções,

Leia mais

Missão. Objetivos Específicos

Missão. Objetivos Específicos CURSO: Engenharia Ambiental e Sanitária Missão O Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da Universidade Estácio de Sá tem por missão formar profissionais com sólida formação técnico científica nas áreas

Leia mais

MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015

MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015 MUDANÇAS NA ISO 9001: A VERSÃO 2015 Está em andamento o processo de revisão da Norma ISO 9001: 2015, que ao ser concluído resultará na mudança mais significativa já efetuada. A chamada família ISO 9000

Leia mais

Conjunto de pessoas que formam a força de trabalho das empresas.

Conjunto de pessoas que formam a força de trabalho das empresas. 1. OBJETIVOS Estabelecer diretrizes que norteiem as ações das Empresas Eletrobras quanto à promoção do desenvolvimento sustentável, buscando equilibrar oportunidades de negócio com responsabilidade social,

Leia mais

Políticas Públicas Resíduos e Reciclagem. Sérgio Henrique Forini

Políticas Públicas Resíduos e Reciclagem. Sérgio Henrique Forini Políticas Públicas Resíduos e Reciclagem. Sérgio Henrique Forini O lixo é conhecido como os restos das atividades humanas considerados inúteis, indesejáveis e descartáveis. No entanto, separado nos seus

Leia mais

PROGRAMA COOPERAÇÃO TÉCNICA FUNASA. www.funasa.gov.br www.facebook.com/funasa.oficial twitter.com/funasa

PROGRAMA COOPERAÇÃO TÉCNICA FUNASA. www.funasa.gov.br www.facebook.com/funasa.oficial twitter.com/funasa PROGRAMA COOPERAÇÃO TÉCNICA FUNASA Funasa Programa de Cooperação Técnica Visa criar condições de sustentabilidade para o adequado atendimento populacional. Ênfase será conferida à qualificação dos investimentos

Leia mais

SOCIEDADE, TECNOLOGIA & INOVAÇÃO

SOCIEDADE, TECNOLOGIA & INOVAÇÃO SOCIEDADE, TECNOLOGIA & INOVAÇÃO CARGA: 02 H/A POR SEMANA TOTAL.: 40 H/A NO SEMESTRE Prof. Dr. Dilermando Piva Jr. Endereço disciplina: http://stinovacao.blogspot.com.br/ 1 TECNOLOGIA & INOVAÇÃO Aula 08...

Leia mais

ISO 9001. As três primeiras seções fornecem informações gerais sobre a norma, enquanto as cinco últimas centram-se na sua implementação.

ISO 9001. As três primeiras seções fornecem informações gerais sobre a norma, enquanto as cinco últimas centram-se na sua implementação. ISO 9001 A ISO 9001 é um Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) standard que exige que uma dada organização satisfaça as suas próprias exigências e as dos seus clientes e reguladores. Baseia-se numa metodologia

Leia mais

ATENÇÃO. Apresentação

ATENÇÃO. Apresentação Apresentação O tema logística reversa vem crescendo em importância entre as empresas desde a regulamentação da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Com as novas exigências, as empresas precisam buscar

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA 553 A IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE CUSTOS NA ELABORAÇÃO DO PREÇO DE VENDA Irene Caires da Silva 1, Tamires Fernanda Costa de Jesus, Tiago Pinheiro 1 Docente da Universidade do Oeste Paulista UNOESTE. 2 Discente

Leia mais

As certificações internacionais, normativa ANVISA e a análise de degradação detalhada, atestam a veracidade e qualidade de todos os produtos da Eco

As certificações internacionais, normativa ANVISA e a análise de degradação detalhada, atestam a veracidade e qualidade de todos os produtos da Eco As certificações internacionais, normativa ANVISA e a análise de degradação detalhada, atestam a veracidade e qualidade de todos os produtos da Eco Ventures Bioplastics, que oferece um serviço excepcional

Leia mais

Conteúdo Específico do curso de Gestão Ambiental

Conteúdo Específico do curso de Gestão Ambiental Conteúdo Específico do curso de Gestão Ambiental 1.CURSOS COM ÊNFASE EM : Gestão Ambiental de Empresas 2. CONCEPÇÃO DOS CURSOS: O Brasil possui a maior reserva ecológica do planeta sendo o número um em

Leia mais

Prefeitura Municipal de Jaboticabal

Prefeitura Municipal de Jaboticabal LEI Nº 4.715, DE 22 DE SETEMBRO DE 2015 Institui a Política Municipal de estímulo à produção e ao consumo sustentáveis. RAUL JOSÉ SILVA GIRIO, Prefeito Municipal de Jaboticabal, Estado de São Paulo, no

Leia mais

ACORDO-QUADRO SOBRE MEIO AMBIENTE DO MERCOSUL

ACORDO-QUADRO SOBRE MEIO AMBIENTE DO MERCOSUL MERCOSUL/CMC/DEC. N o 02/01 ACORDO-QUADRO SOBRE MEIO AMBIENTE DO MERCOSUL TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto, a Resolução N o 38/95 do Grupo Mercado Comum e a Recomendação

Leia mais

ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração

ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração ISO/IEC 12207: Gerência de Configuração Durante o processo de desenvolvimento de um software, é produzida uma grande quantidade de itens de informação que podem ser alterados durante o processo Para que

Leia mais

SISTEMA DA GESTÃO AMBIENTAL SGA MANUAL CESBE S.A. ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS

SISTEMA DA GESTÃO AMBIENTAL SGA MANUAL CESBE S.A. ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS CESBE S.A. ENGENHARIA E EMPREENDIMENTOS SISTEMA DA GESTÃO AMBIENTAL MANUAL Elaborado por Comitê de Gestão de Aprovado por Paulo Fernando G.Habitzreuter Código: MA..01 Pag.: 2/12 Sumário Pag. 1. Objetivo...

Leia mais

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001

SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ABNT NBR ISO 14001 Prof. Eduardo Lucena Cavalcante de Amorim INTRODUÇÃO A norma ISO 14001 faz parte de um conjunto mais amplo de normas intitulado ISO série 14000. Este grupo

Leia mais

INTRODUÇÃO À ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO

INTRODUÇÃO À ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO INTRODUÇÃO À ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO Aula 8 a A Engenharia e o Meio Ambiente Parte I Edgar Aberto de Brito PRIMEIRA PARTE As questões ambientais e os problemas para a engenharia. ENGENHARIA

Leia mais

Universidade Paulista

Universidade Paulista Universidade Paulista Ciência da Computação Sistemas de Informação Gestão da Qualidade Principais pontos da NBR ISO/IEC 12207 - Tecnologia da Informação Processos de ciclo de vida de software Sergio Petersen

Leia mais

Sinopse das Unidades Curriculares Mestrado em Marketing e Comunicação. 1.º Ano / 1.º Semestre

Sinopse das Unidades Curriculares Mestrado em Marketing e Comunicação. 1.º Ano / 1.º Semestre Sinopse das Unidades Curriculares Mestrado em Marketing e Comunicação 1.º Ano / 1.º Semestre Marketing Estratégico Formar um quadro conceptual abrangente no domínio do marketing. Compreender o conceito

Leia mais

Posição da indústria química brasileira em relação ao tema de mudança climática

Posição da indústria química brasileira em relação ao tema de mudança climática Posição da indústria química brasileira em relação ao tema de mudança climática A Abiquim e suas ações de mitigação das mudanças climáticas As empresas químicas associadas à Abiquim, que representam cerca

Leia mais

Secretaria Municipal de meio Ambiente

Secretaria Municipal de meio Ambiente PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL O presente Programa é um instrumento que visa à minimização de resíduos sólidos, tendo como escopo para tanto a educação ambiental voltada

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE VILA VELHA Secretaria Municipal de Desenvolvimento Sustentável

PREFEITURA MUNICIPAL DE VILA VELHA Secretaria Municipal de Desenvolvimento Sustentável PREFEITURA MUNICIPAL DE VILA VELHA Secretaria Municipal de Desenvolvimento Sustentável TERMO DE REFERÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS (APLICADO A INDÚSTRIA E COMÉRCIO

Leia mais

M ERCADO DE C A R. de captação de investimentos para os países em desenvolvimento.

M ERCADO DE C A R. de captação de investimentos para os países em desenvolvimento. MERCADO DE CARBONO M ERCADO DE C A R O mercado de carbono representa uma alternativa para os países que têm a obrigação de reduzir suas emissões de gases causadores do efeito estufa e uma oportunidade

Leia mais

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO. COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO. PROJETO DE LEI N o 2.863, DE 2011 Acresce parágrafos ao art. 32 da Lei nº 12.305, de 2010, que institui a Política de Resíduos Sólidos. Autor:

Leia mais

Principais tópicos da norma NBR ISO/IEC 27001:2006

Principais tópicos da norma NBR ISO/IEC 27001:2006 FACULDADE DE TECNOLOGIA DO IPIRANGA CURSO DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS TIAGO GREGÓRIO DA SILVA Principais tópicos da norma NBR ISO/IEC 27001:2006 SÃO PAULO 2013 Índice 1 Introdução... 3 2 Assunto

Leia mais

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia

Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Curso superior de Tecnologia em Gastronomia Suprimentos na Gastronomia COMPREENDENDO A CADEIA DE SUPRIMENTOS 1- DEFINIÇÃO Engloba todos os estágios envolvidos, direta ou indiretamente, no atendimento de

Leia mais

PLANIFICAÇÃO CIÊNCIAS NATURAIS (8.º ANO) 2015/2016 Docentes: João Mendes, Madalena Serra e Vanda Messenário

PLANIFICAÇÃO CIÊNCIAS NATURAIS (8.º ANO) 2015/2016 Docentes: João Mendes, Madalena Serra e Vanda Messenário PLANIFICAÇÃO CIÊNCIAS NATURAIS (8.º ANO) 2015/2016 Docentes: João Mendes, Madalena Serra e Vanda Messenário 1 Metras Curriculares Estratégias Tempo Avaliação TERRA UM PLANETA COM VIDA Sistema Terra: da

Leia mais

O uso da informação tecnológica como ferramenta em estudos de infometria

O uso da informação tecnológica como ferramenta em estudos de infometria Encontro Brasileiro de Bibliometria e Cienciometria, Rio de Janeiro, 2008 O uso da informação tecnológica como ferramenta em estudos de infometria Rita Pinheiro-Machado Coordenadora da Academia de Propriedade

Leia mais

ANEXO I CONCEITOS DE INOVAÇÃO

ANEXO I CONCEITOS DE INOVAÇÃO ANEXO I CONCEITOS DE INOVAÇÃO O requisito mínimo para se definir uma inovação é a introdução de novos elementos/instrumentos nos processos produtivos, de gestão ou comerciais, que favoreçam a melhor participação

Leia mais

22/06/2015. Cronograma finalização da disciplina GA I. Instrumentos de Gestão Ambiental. ambiental. Auditoria Ambiental

22/06/2015. Cronograma finalização da disciplina GA I. Instrumentos de Gestão Ambiental. ambiental. Auditoria Ambiental Cronograma finalização da disciplina GA I Instrumentos de Gestão Ambiental São ferramentas que auxiliam o gestor no seu plano de gestão ambiental Política e Legislação Ambiental Licenciamento Ambiental

Leia mais

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação QP Informe Reservado Nº 70 Maio/2007 Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação Tradução para o português especialmente preparada para os Associados ao QP. Este guindance paper

Leia mais

O ECODESIGN e o Desenvolvimento Sustentável

O ECODESIGN e o Desenvolvimento Sustentável O ECODESIGN e o Desenvolvimento Sustentável Haroldo Mattos de Lemos Presidente, Instituto Brasil PNUMA Vice Presidente, Comitê Técnico 207 da ISO (ISO 14000) Presidente, Conselho Técnico da ABNT Presidente,

Leia mais

ser alcançada através de diferentes tecnologias, sendo as principais listadas abaixo: DSL (Digital Subscriber Line) Transmissão de dados no mesmo

ser alcançada através de diferentes tecnologias, sendo as principais listadas abaixo: DSL (Digital Subscriber Line) Transmissão de dados no mesmo 1 Introdução Em 2009, o Brasil criou o Plano Nacional de Banda Larga, visando reverter o cenário de defasagem perante os principais países do mundo no setor de telecomunicações. Segundo Ministério das

Leia mais

1 2009 CBG Centro Brasileiro de Gestão

1 2009 CBG Centro Brasileiro de Gestão 1 2009 CBG Centro Brasileiro de Gestão ISO 9001:2015 Histórico da série 2 2009 CBG Centro Brasileiro de Gestão Histórico da série REVISÕES DA SÉRIE ISO 9000 2000 2008 2015 1994 1987 3 2009 CBG Centro Brasileiro

Leia mais

Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS

Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS 198 Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS Isailma da Silva Araújo; Luanna Nari Freitas de Lima; Juliana Ribeiro dos Reis; Robson

Leia mais

Introdução à Qualidade de Software. Profº Aldo Rocha

Introdução à Qualidade de Software. Profº Aldo Rocha Introdução à Qualidade de Software Profº Aldo Rocha Agenda O que é Qualidade? O que é Qualidade de Software? Qualidade do Produto e do Processo Normas e Organismos Normativos Qualidade de Software e Processos

Leia mais

Produção e consumo sustentáveis

Produção e consumo sustentáveis Produção e consumo sustentáveis Fernanda Capdeville Departamento de Produção e Consumo Sustentáveis DPCS Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental - SAIC 14 Plenária do Fórum Governamental

Leia mais

CAPÍTULO VI - AVALIAÇÃO DE RISCOS, PROCESSOS DECISÓRIOS E GERENCIAMENTO DE RISCOS

CAPÍTULO VI - AVALIAÇÃO DE RISCOS, PROCESSOS DECISÓRIOS E GERENCIAMENTO DE RISCOS CAPÍTULO VI - AVALIAÇÃO DE RISCOS, PROCESSOS DECISÓRIOS E GERENCIAMENTO DE RISCOS VI.1. Introdução A avaliação de riscos inclui um amplo espectro de disciplinas e perspectivas que vão desde as preocupações

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA PARA A ELABORAÇÃO DE PLANOS DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PGRS

TERMO DE REFERÊNCIA PARA A ELABORAÇÃO DE PLANOS DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PGRS TERMO DE REFERÊNCIA PARA A ELABORAÇÃO DE PLANOS DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PGRS 1. JUSTIFICATIVA O presente Termo de Referência tem por fim orientar a elaboração do PGRS conforme previsto no

Leia mais

Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS LEI 12.305 / 08/ 2010 DECRETO 7.404/ 12/ 2010

Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS LEI 12.305 / 08/ 2010 DECRETO 7.404/ 12/ 2010 Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS LEI 12.305 / 08/ 2010 DECRETO 7.404/ 12/ 2010 Cenário brasileiro de resíduos sólidos Aumento da: População nas cidades 50% mundial 85% Brasil (IBGE, 2010).

Leia mais

Sustentabilidade: A Visão do Ministério Público

Sustentabilidade: A Visão do Ministério Público WORKSHOP NOVAS DEMANDAS AMBIENTAIS E SEUS IMPACTOS ECONÔMICOS NA INDÚSTRIA DO VIDRO Sustentabilidade: A Visão do Ministério Público SÃO PAULO - MARÇO/2015 LEI DE POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS (Lei

Leia mais

Patentes na Indústria Farmacêutica

Patentes na Indústria Farmacêutica Patentes na Indústria Farmacêutica 1. PATENTES 2. O MERCADO FARMACÊUTICO 3. COMPETIVIDADE DO SETOR 4. A IMPORTÂNCIA DAS PATENTES NO MERCADO FARMACÊUTICO PATENTES PATENTES Definiçã ção o ( LEI 9.279 DE

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 307, DE 5 DE JULHO DE 2002 (DOU de 17/07/2002)

RESOLUÇÃO Nº 307, DE 5 DE JULHO DE 2002 (DOU de 17/07/2002) RESOLUÇÃO Nº 307, DE 5 DE JULHO DE 2002 (DOU de 17/07/2002) Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil. Correlações: Alterada pela Resolução nº 469/15

Leia mais

HETEROGENEIDADE ESTRUTURAL NO SETOR DE SERVIÇOS BRASILEIRO

HETEROGENEIDADE ESTRUTURAL NO SETOR DE SERVIÇOS BRASILEIRO HETEROGENEIDADE ESTRUTURAL NO SETOR DE SERVIÇOS BRASILEIRO João Maria de Oliveira* 2 Alexandre Gervásio de Sousa* 1 INTRODUÇÃO O setor de serviços no Brasil ganhou importância nos últimos tempos. Sua taxa

Leia mais

SITE DW Made For Minds, 24 de Julho de 2015

SITE DW Made For Minds, 24 de Julho de 2015 SITE DW Made For Minds, 24 de Julho de 2015 BRASIL Data 24.07.2015 Autoria Marcio Pessôa Link permanente http://dw.com/p/1g4a8 Metas de redução de resíduos estão atrasadas no Brasil Movimentos sociais

Leia mais

Curso sobre a Gestão de resíduos sólidos urbanos

Curso sobre a Gestão de resíduos sólidos urbanos Curso sobre a Gestão de resíduos sólidos urbanos Consideram-se resíduos sólidos como sendo rejeitos resultantes das diversas atividades humanas. Podem ser de diversas origens: industrial, doméstica, hospitalar,

Leia mais

Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos

Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos Gerenciamento de Riscos do Projeto Eventos Adversos 11. Gerenciamento de riscos do projeto PMBOK 2000 PMBOK 2004 11.1 Planejamento de gerenciamento de riscos 11.1 Planejamento de gerenciamento de riscos

Leia mais

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS - FAN CEUNSP SALTO /SP CURSO DE TECNOLOGIA EM MARKETING TRABALHO INTERDISCIPLINAR APRESENTAÇÃO DO TI O Trabalho Interdisciplinar é um projeto desenvolvido ao longo dos dois primeiros bimestres do curso. Os alunos tem a oportunidade de visualizar a unidade da estrutura curricular do

Leia mais

RESOLUÇÃO N o 307, DE 5 DE JULHO DE 2002 Publicada no DOU nº 136, de 17/07/2002, págs. 95-96

RESOLUÇÃO N o 307, DE 5 DE JULHO DE 2002 Publicada no DOU nº 136, de 17/07/2002, págs. 95-96 RESOLUÇÃO N o 307, DE 5 DE JULHO DE 2002 Publicada no DOU nº 136, de 17/07/2002, págs. 95-96 Correlações: Alterada pela Resolução nº 448/12 (altera os artigos 2º, 4º, 5º, 6º, 8º, 9º, 10 e 11 e revoga os

Leia mais

ISO 14000. Estrutura da norma ISO 14001

ISO 14000. Estrutura da norma ISO 14001 ISO 14000 ISO 14000 é uma serie de normas desenvolvidas pela International Organization for Standardization (ISO) e que estabelecem directrizes sobre a área de gestão ambiental dentro de empresas. Histórico

Leia mais

O Ambiente Empresarial e a Sustentabilidade

O Ambiente Empresarial e a Sustentabilidade O Ambiente Empresarial e a Sustentabilidade Instrumentos de Gestão Empresarial: Buscando se inserir os princípios relacionados à sustentabilidade no âmbito e na realidade empresarial, diversos instrumentos

Leia mais

CARTA ABERTA AO BRASIL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA 2015

CARTA ABERTA AO BRASIL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA 2015 ATENÇÃO: ANTES DE ASSINAR ESTA CARTA, LEIA O CONTEÚDO ATÉ O FINAL E CLIQUE NO LINK. FÓRUM DE AÇÃO EMPRESARIAL PELO CLIMA CARTA ABERTA AO BRASIL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA 2015 O desafio da mudança do clima

Leia mais

11º GV - Vereador Floriano Pesaro

11º GV - Vereador Floriano Pesaro PROJETO DE LEI Nº 496/2010 Dispõe sobre a destinação final ambientalmente adequada de resíduos sólidos produzidos p o r c e n t r o s c o m e r c i a i s denominados shoppings centers e similares, e dá

Leia mais

Plásticos Biodegradáveis e Compostáveis. Foto: Augusto Bartolomei

Plásticos Biodegradáveis e Compostáveis. Foto: Augusto Bartolomei Plásticos Biodegradáveis e Compostáveis 1 Foto: Augusto Bartolomei Conteúdo O que são plásticos biodegradáveis e compostáveis Certificação Aplicações Descarte aterro, reciclagem, compostagem Alinhamento

Leia mais

Portaria Inep nº 249, de 02 de junho de 2014. Publicada no Diário Oficial da União em 04 de junho de 2014.

Portaria Inep nº 249, de 02 de junho de 2014. Publicada no Diário Oficial da União em 04 de junho de 2014. Portaria Inep nº 249, de 02 de junho de 2014. Publicada no Diário Oficial da União em 04 de junho de 2014. O Presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep),

Leia mais

Iniciativas de Produção Mais Limpa na Indústria de Petróleo e Gás. Daniela Machado Zampollo Lucia de Toledo Camara Neder

Iniciativas de Produção Mais Limpa na Indústria de Petróleo e Gás. Daniela Machado Zampollo Lucia de Toledo Camara Neder Iniciativas de Produção Mais Limpa na Indústria de Petróleo e Gás Daniela Machado Zampollo Lucia de Toledo Camara Neder Sumário A Empresa - Petrobras A Exploração e Produção de Óleo e Gás Gestão Ambiental

Leia mais

TÍTULO: DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NA CIDADE DE POÁ, SP.

TÍTULO: DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NA CIDADE DE POÁ, SP. TÍTULO: DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NA CIDADE DE POÁ, SP. CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO

Leia mais

PRÊMIO STAND SUSTENTÁVEL ABF FRANCHISING EXPO 2012

PRÊMIO STAND SUSTENTÁVEL ABF FRANCHISING EXPO 2012 PRÊMIO STAND SUSTENTÁVEL ABF FRANCHISING EXPO 2012 1. APRESENTAÇÃO Com o objetivo de disseminar práticas de responsabilidade socioambiental entre as empresas do sistema de franchising, a Associação Brasileira

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES?

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 3 O QUE É PLANEJAMENTO DE VENDAS E OPERAÇÕES? Índice 1. O que é planejamento de...3 1.1. Resultados do planejamento de vendas e operações (PVO)...

Leia mais

Em 20 anos, Brasil poderá gerar 280 MW de energia do lixo

Em 20 anos, Brasil poderá gerar 280 MW de energia do lixo Em 20 anos, Brasil poderá gerar 280 MW de energia do lixo Fabíola Ortiz - 28/02/13 Potencial de produção de energia vinda dos aterros pode dobrar em 20 anos, se a lei de resíduos sólidos for cumprida.

Leia mais

ECONOMIA VERDE A Nova Economia Desafios e Oportunidades FACULDADE FLAMINGO

ECONOMIA VERDE A Nova Economia Desafios e Oportunidades FACULDADE FLAMINGO ECONOMIA VERDE A Nova Economia Desafios e Oportunidades FACULDADE FLAMINGO O mundo dá sinais de exaustão Mudanças Climáticas Alterações ambientais Paradoxo do consumo: Obesidade x Desnutrição Concentração

Leia mais

Desenvolvimento de um software de gerenciamento de projetos para utilização na Web

Desenvolvimento de um software de gerenciamento de projetos para utilização na Web Resumo. Desenvolvimento de um software de gerenciamento de projetos para utilização na Web Autor: Danilo Humberto Dias Santos Orientador: Walteno Martins Parreira Júnior Bacharelado em Engenharia da Computação

Leia mais

APRESENTAÇÃO. Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 SGA & ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL

APRESENTAÇÃO. Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 SGA & ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL APRESENTAÇÃO Sistema de Gestão Ambiental - SGA & Certificação ISO 14.000 UMA VISÃO GERAL Introdução SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - SGA Definição: Conjunto de ações sistematizadas que visam o atendimento

Leia mais

Tutorial de busca em bases de patentes

Tutorial de busca em bases de patentes INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DEPARTAMENTO DE PESQUISA E INOVAÇÃO CENTRO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA Tutorial de busca em bases de patentes

Leia mais

O Acordo de Haia Relativo ao Registro. Internacional de Desenhos Industriais: Principais características e vantagens

O Acordo de Haia Relativo ao Registro. Internacional de Desenhos Industriais: Principais características e vantagens O Acordo de Haia Relativo ao Registro Internacional de Desenhos Industriais: Principais características e vantagens Publicação OMPI N 911(P) ISBN 92-805-1317-X 2 Índice Página Introdução 4 Quem pode usufruir

Leia mais

Implantação. Prof. Eduardo H. S. Oliveira

Implantação. Prof. Eduardo H. S. Oliveira Visão Geral A implantação de um sistema integrado de gestão envolve uma grande quantidade de tarefas que são realizadas em períodos que variam de alguns meses a alguns anos, e dependem de diversos fatores,

Leia mais

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental

Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental Sustentabilidade nas instituições financeiras Os novos horizontes da responsabilidade socioambiental O momento certo para incorporar as mudanças A resolução 4.327 do Banco Central dispõe que as instituições

Leia mais