1. Contrato de manutenção do REGIN e Sistema de Gestão Tributária (Controle do ITBI e do Simples Nacional);
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- Armando Eger Peixoto
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1 Ata da 11ª Reunião do CONFAZ-M/SC Aos 14 dias de setembro de dois mil e dez, reuniram-se no auditório da Junta Comercial do Estado de Santa Catarina JUCESC, na cidade de Florianópolis, os membros do Conselho de Órgãos Fazendários Municipais de Santa Catarina (CONFAZ-M/SC), conforme lista de presença anexa, a partir das oito horas e trinta minutos, atendendo ao Edital de Convocação nº 03/2010, para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: 1. Contrato de manutenção do REGIN e Sistema de Gestão Tributária (Controle do ITBI e do Simples Nacional); 2. Nota fiscal Eletrônica de ISS (NFS-e) e conjugada (NF-e conjugada); 3. Projeto de Lei Complementar nº 591/2010 (altera o Simples Nacional); 4. Fiscalização das praças de pedágio; 5. Obrigatoriedade do acompanhamento da nota fiscal de produtor na guia GTA (Lei Estadual nº /2009); 6. Assuntos diversos. O Presidente do CONFAZ-M/SC, Sr Eugênio Vicenzi, abriu a reunião e desejou as boas vindas aos membros do conselho, passando em seguida a palavra ao assessor jurídico da FECAM e Diretor Executivo do CIGA, Edinando Brustolin, para introduzir o primeiro tema da pauta. Edinando esclareceu que inicialmente o REGIN era custeado pelos municípios, mas pouco progrediu em razão da baixa adesão. Surgiu então a oportunidade de o Estado de Santa Catarina e a Brasil Telecom financiarem o impulso inicial do programa com o apoio da FECAM. Tal apoio financeiro permitiu a implantação do REGIN nos demais municípios e a licença de uso do sistema até dezembro de Ressaltou que a partir de agora se faz necessário realizar manutenção do sistema, viabilizada pelos municípios, o que a FECAM propõe seja feito mediante o CIGA, que já conta com mais de 70 consorciados. A proposta é de que o CIGA faria contrato com a desenvolvedora do sistema REGIN, a empresa PROSOLUTION, por meio de inexigibilidade de licitação, ante a exclusividade do produto. Passou-se então a demonstrar a proposta de custeio pelos municípios, rateada e escalonada de acordo com o porte de cada municipalidade. A ideia inicial sugerida seria a utilização do índice de participação de cada município na repartição do ICMS na definição de 18 faixas de valores, começando em R$ 250,00 mensais.
2 O Sr. Olides Bertaioli, Secretário de Finanças de Fraiburgo e representante de AMARP, sugeriu que fosse revista a divisão proposta de modo a impor a cobrança mesmo aos municípios não consorciados ao CIGA, bem como rever os valores propostos. O Sr. Celso Vedana, Diretor Executivo da FECAM, esclareceu que os valores propostos incluem outros programas de gestão de informações tributárias, como gestão de ITBI, Simples Nacional e NF-e conjugada ICMS/ISS. Eugênio Vicenzi reforçou os benefícios que advirão do REGIN a médio e longo prazo. Ressaltou, porém, ser cabível a discussão dos valores propostos. Edinando justificou a proposta inicial de valores, tendo em vista que não incluem apenas manutenção, mas também armazenamento de dados e suporte, a serem providos pela FECAM e pelo CIGA. Discutiu-se em seguida a possibilidade de flexibilizar o pacote de serviços, de maneira a permitir a contratação individual dos programas oferecidos. Com a palavra, o presidente da JUCESC, Sr. Antônio Zimmermann, explicou a origem do REGIN no Estado e apoiou sua adesão pelos municípios. Superada a questão da adesão, recomendou-se, quanto à proposta de valores, a flexibilização no sentido de permitir a adesão por programa, bem como a avaliação dos custos da FECAM e do CIGA proporcionais à demanda e a cada um dos programas. Em seguida, o presidente deu por encerrado o item da pauta. Dando continuidade à pauta da reunião, tratou-se do assunto Nota fiscal Eletrônica de ISS (NFS-e) e conjugada (NF-e conjugada). Com a palavra, Edinando explicou o funcionamento do conceito de Nota Fiscal Eletrônica, salientando que a FECAM ficaria responsável por disponibilizar as notas fiscais aos municípios para que eles mantenham controle sobre movimentação de ISS, uma vez que o sistema é de titularidade do Estado de SC. O Sr. Eugênio ressaltou que a NF-e conjugada permite, além de um melhor controle sobre incidência de ISS, um acompanhamento mais eficiente do VA nos municípios, do qual decorre a definição do índice de rateio do ICMS, embora tenha alertado para a necessidade de padronizar as notas, sob pena de inviabilizar a integração. Edinando esclareceu que o objetivo do CONFAZ-M/SC é chegar a um layout padrão a ser utilizado pelos municípios a fim de que o mesmo seja aprovado na próxima reunião. O Sr. Jorge, representando o Secretário de Finanças de Lages, representante da AMURES, sugeriu voltar a debater o tema no Grupo do ISS, porém sem discutir interpretação da legislação, mas tão somente o layout. O Sr. Marcelo Filomeno, diretor de tributos mobiliários de Florianópolis, representante da GRANFPOLIS, ratificou o pedido, acrescentando que a padronização deve se dar por um nível elevado de codificações, a fim de que sejam permitidas as interpretações de cada fisco municipal, mantendo-se assim a autonomia dos mesmos. Os membros do CONFAZ-M/SC deliberaram então por retomar o Grupo do ISS, para que elabore uma minuta de layout padrão da NF-e, a ser aprovada pelo CONFAZ-M/SC e recomendada a todos os municípios catarinenses.
3 Por fim, Celso Vedana salientou que o convênio da NF-e conjugada está sendo encaminhado ao Governador do Estado para agendamento de data para assinatura. Prosseguindo na pauta, o Presidente tratou das movimentações legislativas para mudança do Simples Nacional, enfatizando as preocupantes modificações constantes do Projeto de Lei n. 591/2010, dado que expandem a abrangência do regime tributário e reduzem as alíquotas do ISS. Edinando sugeriu que os integrantes do CONFAZ-M/SC analisem o PL a fim de que sejam consolidadas as reivindicações dos municípios, para em seguida enviar uma moção aos deputados. O Presidente sugeriu que a FECAM elaborasse minuta com reivindicações, a ser deliberada e aprovada pelos membros do grupo por meio de . Quanto ao quarto item da pauta, foi dada a palavra ao Sr. Márcio Florêncio, Secretário de Finanças de Joinville e representante da AMUNESC, que explicou o sistema de rateio proporcional da base de cálculo do ISS referente aos pedágios rodoviários. Enfatizando a situação da BR-101 e municípios pelos quais passa a rodovia, comentou que o rateio é proporcional à quilometragem da mesma existente no território de cada município, mas que as administrações tributárias dos mesmos vêm enfrentando sérios problemas para efetivar a fiscalização do fluxo de veículos para fins de apuração correta do imposto devido. Apontou que, sem instrumentos efetivos de fiscalização, os municípios são forçados a tomar como verdadeiros os valores declarados pela administradora da rodovia. O Presidente sugeriu a celebração de convênio entre os municípios cujo território exista rodovia em regime de concessão, para ação fiscalizadora conjunta, inclusive com a utilização de aparelhos eletrônicos de fiscalização. A FECAM intermediará o processo, com o apoio das Associações de Municípios, e buscará a colaboração de demais órgãos de trânsito, a exemplo do DNIT. Adiante no quinto item da pauta, o Sr. Mário Siebert, Secretário de Finanças de Rio Fortuna e representante da AMUREL, ressaltou que não vem sendo emitida nota de produtor rural junto com guias de transporte animal (GTA), conforme demanda a legislação federal (Lei nº /2009). Afirmou que o Estado não está fazendo essa fiscalização, o que prejudica a apuração do valor adicionado dos municípios cuja atividade preponderante é a agricultura e pecuária, bem como permite a sonegação do ICMS devido na circulação de mercadorias. O Presidente sugeriu ao Diretor-executivo da FECAM que promova reunião com a CIDASC para implementar medidas de fiscalização dessas notas. Advertiu que, caso o Estado permaneça inerte, seria prudente envolver o Ministério Público na questão para que force atuação conforme determina a legislação. Abordando assuntos diversos, discutiu-se brevemente a sistemática dos precatórios conforme regime especial. Em seguida, tratou-se da necessidade de mobilização em face da aprovação do PL 227/08 e iminente sanção governamental, que, versando sobre a possibilidade de compensação de precatórios emitidos pela Fazenda Pública Estadual com créditos tributários inscritos em dívida ativa, não fez nenhuma ressalva sobre o repasse da quota parte de ICMS devida aos municípios,
4 o que pode trazer prejuízos ao erário municipal. A respeito do PL 227/08, o CONFAZ-M/SC aprovou a ratificação do ofício já enviado pela FECAM à SEF/SC, para que comprove o respeito da parcela do ICMS e IPVA devida aos municípios, no prazo de 30 dias, sob pena de tomada de medidas judiciais para resguardar o direito dos municípios. Como último ponto da reunião, foi discutida a viabilidade de realização de curso a respeito de tributos municipais sobre bens imóveis pelo Assessor Jurídico da FECAM, Ericksen Ellwanger, o que foi bem recebido pelos participantes. Por fim, o presidente do CONFAZ-M/SC, Sr. Eugênio Vicenzi, agradeceu a presença de todos e encerrou a reunião.
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