CICLABILIDADE: AFERIÇÃO DA QUALIDADE DAS VIAS CICLÁVEIS DE BLUMENAU

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1 FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU - FURB PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO, EXTENSÃO E CULTURA - PROPEX DIVISÃO DE APOIO À PESQUISA - DAP CICLABILIDADE: AFERIÇÃO DA QUALIDADE DAS VIAS CICLÁVEIS DE BLUMENAU Guilherme Augusto Linhares Vendrami, bolsista correio-e: guilherme.scon@gmail.com Mariana Maass, pesquisadora voluntária correio-e: maassmariana@gmail.com João Francisco Noll, orientador correio-e: jacitara@furb.br Departamento de Arquitetura e Urbanismo, Universidade Regional de Blumenau, Rua Antônio da Veiga, 140, Sala N-009, Blumenau, RESUMO Com a popularização da bicicleta, a cidade dominada pelos automóveis está se transformando, - para os motoristas e para os ciclistas - surgindo a necessidade de um local adequado para a circulação de mais bicicletas. Esse artigo objetiva promover uma visão e reflexão sobre a qualidade das vias cicláveis na cidade de Blumenau - SC. Foram aferidas grande parte das ciclovias, ciclofaixas e passeios compartilhados na cidade, no sentido de apontar os reais problemas que hoje são enfrentados nos espaços específicos para uso da bicicleta. Para a análise das condições do local e das vias cicláveis foram feitas saídas a campo em bicicleta, com o apoio de materiais de medição. A análise considera dez critérios de aferição: largura, sinalização, segurança social, rebaixamentos, travessias, obstáculos, tipo de pavimentação, condições de pavimentação, segurança e arborização. Para cada critério, analisado in loco, consta uma pontuação que avalia a via ciclável como inadequada, parcialmente adequada ou adequada. A soma dos dez critérios formam uma nota final, verificando se a mesma possui boas condições de uso ou se estão em desacordo com as exigência mínimas. Pelas aferições conclui-se que as condições das vias cicláveis em Blumenau carecem de manutenção e infraestrutura. Muitas delas apresentam sérios problemas como: sinalização insuficiente; pavimentação com depressões e falta de manutenção; obstáculos na via e falta de arborização e sombreamento. Palavras-chave: acessibilidade urbana; mobilidade urbana; infraestrutura cicloviária; ciclabilidade; ciclovias, ciclofaixas, passeios compartilhados. 1 INTRODUÇÃO Ao longo das últimas décadas do Séc. XX e XXI observou-se um aumento sistemático na utilização do automóvel nos centros urbanos, causando o congestionamento das cidades e impactando negativamente na qualidade de vida das pessoas. Dessa forma, a bicicleta como meio de locomoção diária começa a ganhar destaque, e paralelamente cresce a apropriação do ciclista no espaço urbano já saturado com os automotores. O incentivo à mobilidade urbana por meio da bicicleta depende de vontade política, de viabilidade econômica e de uma mudança cultural da população. Com a popularização da bicicleta a cidade está se

2 transformando, - para os motoristas e para os ciclistas - surgindo a necessidade de um local adequado para a circulação segura de cada vez mais bicicletas. O ciclista tem o direito de ambiente seguro e acessível para a utilização da bicicleta. A Lei /12, que fixa as diretrizes da política nacional de mobilidade urbana, reforça a relevância dos direitos dos ciclistas. Essa lei reconhece prioridade ao transporte não motor sobre o motorizado, deixando claro que as modalidades de transporte que utilizam o Esforço Humano merecem ter tratamento preferencial por parte da política de desenvolvimento urbano de que tratam as normas constitucionais (BRASIL, 2012, Art. 4º, V). No Brasil, ainda há falta de cuidado na forma como são tratadas as vias cicláveis, tanto por parte dos órgãos públicos, com carência na implantação e falta de manutenção, como por parte da população, que ainda não considera a bicicleta como um meio de transporte, e que por ela nutre preconceito social e de classes (SILVA, 2015). Do ponto de vista do planejamento e da gestão da mobilidade urbana, a transferência de modais deve ser encarada como um importante objetivo, apostando numa infraestrutura adequada. As vias cicláveis dividem-se em ciclovias, ciclofaixas e passeios compartilhados. Conforme Fernandes (2015), ciclovia é um espaço segregado exclusivo para ciclistas, com separação física, entre as bicicletas e outros veículos, constituída por isolamento fixo como meio fio, grades, muretas, blocos de concreto ou vegetação. Para a ABC Ciclovias (2015), a ciclofaixa é parte da pista de rolamento, destinada à circulação exclusiva de ciclos e delimitada por sinalização específica. Não necessita separação física fixa, mas faixas pintadas no chão e elementos (tachões) retrorreflexivos. Para Bicicleta Brasil (2015), passeio compartilhado é um espaço de uso simultâneo entre ciclistas e pedestres, pintado e adequadamente sinalizado mas sem qualquer separador físico entre os modais A MOBILIDADE URBANA EM BLUMENAU Na cidade de Blumenau, o descaso com as ciclovias, ciclofaixas e passeios compartilhados é visível. Falta de manutenção, obras inacabadas e desinteresse do poder público acabam por desestimular o uso da bicicleta como transporte diário. Porém, em relação à conscientização da população, o cenário na cidade está começando a mudar. Hoje, cada vez mais, grupos de pessoas estão se mobilizando para pressionar o poder público a dar a devida atenção às necessidades dos ciclistas, e incentivar a população a utilizar a bicicleta com maior frequência. Veja-se o caso do passeio ciclístico de conscientização ocorrido em 02 de agosto de 2015, que reuniu, pela primeira vez, milhares de ciclistas.

3 Outras mobilizações acontecem com frequência em Blumenau. É o caso da Bicicletada, mobilização organizada pela Associação Blumenauense Pró-Ciclovias, que ocorre uma vez por mês e reúne ciclistas com intuito de contestar e manifestar-se contra a dominação do automóvel no meio urbano (ABC CICLOVIAS, 2015). A bicicletada é um movimento inspirado no evento mundial denominado Massa Crítica, no qual ciclistas e outras pessoas com veículos movidos à propulsão humana, ocupam pacificamente o espaço da rua. O propósito da Massa Crítica não é bem compreendido por seus críticos, isso principalmente por sua origem e estrutura anarquista. A ideia é que o evento ocorra de acordo com os princípios da ação direta, criando um espaço público onde os automóveis são substituídos por meios de transporte movidos à propulsão humana. Um dos slogans define bem a intenção do movimento: We are traffic (Nós somos trafego). A Massa Crítica é sem dúvida ligada ao movimento ambiental, o qual cita o automóvel de uso privado como uma catástrofe para o nosso meio ambiente, tanto em termos físicos como em termos sociais. Geralmente, o objetivo do evento, como indicado pelas ações de seus participanes é se opor à dominação do automóvel no meio urbano, criando uma alternativa mais ecológica e sustentável. Não existe uma padronização, e os participantes possuem opiniões e metas diferentes, em alguns casos podem até discordar. Por exemplo, alguém pode participar não por razões ambientais, mas movido por teorias de justiça social. Muitos participam não em oposição a alguma coisa, mas simplesmente por gostar da oportunidade de se locomover na cidade de forma segura e com outras pessoas (WIKIPEDIA, 2014). Em Abril de 2015, foi apresentado ao Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea), ao Conselho Municipal de Planejamento e à Associação Empresarial de Blumenau (Acib), o Plano de Mobilidade Urbana da cidade de Blumenau, que prometia ser um instrumento para maior eficácia das ações realizadas pela instituição no planejamento da cidade (NOTÍCIAS DO DIA, 20015). Desde lá, causou manifestações em artigos e redes sociais, que apontavam a necessidade de ajustes e adaptações. Em Maio de 2015, o Ministério Público informou que abriria inquérito civil para verificação do processo de elaboração e validação do plano. A promotora da Cidadania, Monika Pabst, afirmou que havia indícios de que a prefeitura não estaria seguindo as diretrizes estabelecidas pelo Ministério das Cidades (BRUGNAGO; REIS, 2015). Conforme o Blog do Pancho (2015b), o Plano de Mobilidade acabou por ser um apanhado de tudo o que a Prefeitura de Blumenau já tinha estabelecido em relação aos pontos isolados da mobilidade, como a Ponte do Centro e as ciclovias contempladas no PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento), para conseguir formar um plano de mobilidade (improvisado) e receber verba federal para obras de mobilidade, pois de acordo com a lei /2012, municípios com mais de 20 mil habitantes não receberão o auxílio federal. Após as manifestações, a Secretaria de Planejamento Urbano de Blumenau decidiu ampliar as

4 discussões sobre o Plano de Mobilidade (BLOG DO PANCHO, 2015a). O objetivo é que nenhuma comunidade fique sem informação ou deixe de contribuir com a proposta. Todas essas ações acontecendo na cidade mostram como os cidadãos e as entidades possuem o poder de manifestar e conseguir mudar o cenário atual e exigir respostas das políticas urbanas. Com essa mudança cultural materializando-se aos poucos nas pessoas é que vai se formando uma nova visão de importância sobre a cidade e seus modais. Segundo Ribas (2015), atualmente Blumenau conta com uma rede cicloviária de 54 quilômetros, sendo elas ciclovias, ciclofaixas e passeios compartilhados, e existe projeto para mais 39 quilômetros de malha cicloviária. Porém o atual problema nas vias cicláveis são suas condições de uso e conforto. Torna-se inevitável julgar a correta manutenção das mesmas por parte do órgão público antes de serem executados novos projetos com as mesmas problemáticas de construção. O foco deve ser a qualidade da rede cicloviária e não a quantidade. As obras cicloviárias precisam ser tratadas com a mesma importância que o poder público presta às obras viárias para automotores. Este trabalho apresenta um levantamento de dados sobre a qualidade das vias cicláveis existentes hoje na cidade de Blumenau. SC. Para isso foram aferidas grande parte das ciclovias, ciclofaixas e passeios compartilhados na cidade apontando os reais problemas que os espaços especiais para bicicleta enfrentam hoje. Para a análise das condições do local e das vias cicláveis foram feitas saídas a campo em bicicleta, com o apoio de materiais de medição. 2 - MATERIAL E MÉTODOS Para uma adequada verificação das condições de ciclabilidade das vias cicláveis existentes em Blumenau seguiu-se a seguinte metodologia: (I) revisão bibliográfica e de referencial teórico, demonstrando a importância e utilidade de um meio de transporte: a bicicleta; (II) levantamento de dados de políticas de planejamento cicloviário já implantadas, com exemplos regionais, nacionais e internacionais; e (III) adoção de um Índice de Ciclabilidade com as adaptações necessárias para uma adequada aferição, baseada no Índice de Caminhabilidade de Bradshaw (BRADSHAW, 1993). Para a construção de um índice de ciclabilidade adaptado à realidade local foram mensurados dez critérios: largura compatível; sinalização vertical/horizontal; segurança social; rebaixamento de guias nas travessias; travessias de ruas demarcadas; obstáculos; tipo de pavimentação e sua adequação ao conforto do ciclista; condições da pavimentação; segurança física e arborização da via.

5 Foram avaliadas grande parte das vias cicláveis de Blumenau - região central e bairros. Para a aferição, cada um dos dez critérios analisados recebem uma pontuação: Inadequado (zero), parcialmente adequado (0,5) e adequado (1,00). Se a soma dos pontos atribuídos a determinado trecho de via ciclável for < 5, considera-se inadequado o uso de bicicletas neste local por não contemplar 50% dos critérios analisados; se a soma dos pontos atribuídos a determinado trecho de via ciclável for > 5 e < 8, considera-se parcialmente adequado o uso de bicicletas neste trecho, pois proporciona mais que 50% dos critérios analisados, e desta forma, há necessidade de melhorias para o perfeito uso da via; e se a soma dos pontos atribuídos a determinado trecho de via ciclável for > 8 e = 10, considera-se o uso de bicicletas neste local adequado, pois atinge de 80% a 100% dos critérios analisados. Com esses critérios estudados e definidos para uma adequada aferição das vias cicláveis, foram feitas as saídas a campo, utilizando a bicicleta como instrumento para avaliação das condições das vias cicláveis da cidade OS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Visando dar credibilidade ao julgamento das condições das vias cicláveis de Blumenau, este foi baseado no Programa Brasileiro de Mobilidade por Bicicleta (BICICLETA BRASIL, 2015), compreendendo as seguintes avaliações: Largura Compatível Critérios para ciclofaixas: as ciclofaixas unidirecionais devem ter largura mínima de 1,20m; as ciclofaixas bidirecionais devem ter largura mínima de 2,00m. Critérios para ciclovias: as ciclovias unidirecionais devem ter largura mínima entre 2,0m e 2,5m; as ciclovias bidirecionais devem ter largura mínima entre 2,5m e 3,0m. Critérios para passeio compartilhado: a ciclofaixa compartilhada unidirecional deve ter largura mínima de 1,20m; a ciclofaixa compartilhada bidirecional, largura mínima de 2,00m. Sinalização horizontal/vertical De acordo com o Conselho Nacional de Trânsito os critérios de sinalização usados são: presença de sinalização vertical R-34 - circulação exclusiva da bicicleta - associada à sinalização horizontal com seu símbolo (bicicleta) aplicada no piso da via ciclável (CONTRAN, 2007). Para separar a via de trânsito de veículos da faixa exclusiva da bicicleta devem ser utiliza faixa delimitadora nas cores branco e vermelho com tachões retroflexivos. O sinal R-34 deve ser utilizado quando se deseja restringir o uso de uma área, via/pista ou faixa de circulação exclusiva de bicicletas, devendo ser repetido após os acessos, com a informação complementar Término, ou pelas características físicas da via.

6 Para o presente trabalho, adotou-se para ausência total de sinalização ou impossibilidade de ser vista = Inadequado (0,0); presença parcial de sinalização = Parcialmente adequado (0,5); e presença total de sinalização = Adequado (1,0). Segurança social Os critérios para segurança social visam a segurança do ciclista ao pedalar em uma via ciclável tanto durante o dia, quanto à noite. A ciclovia ou ciclofaixa deve ser bem iluminada no período noturno e o local precisa ter vitalidade durante o dia e a noite com a presença de comércios e residências. Ruas com fluxo intenso de pessoas, junto a usos diversificados, fazem o lugar mais seguro para o uso da bicicleta. Para ausência de iluminação e pouco uso residêncial e comercial = Inadequado; boa iluminação, mas pouco uso residêncial e comercial e vice-versa = Parcialmente adequado; presença de iluminação, comércio e residências = Adequado. Rebaixamento de guias nas travessias Os rebaixamentos ao se aproximar de uma rua transversal devem ter uma inclinação suave para a passagem do ciclista, com continuidade e demarcação. A ausência de rebaixamento de guias nas travessias = Inadequado; a presença de rebaixamento de guias nas travessias com inclinação acentuada e necessitando de manutenções pequenas = Parcialmente adequado; e a presença de rebaixamento de guias nas travessias bem demarcadas e com inclinação apropriada = Adequado. Travessias de rua demarcadas As vias transversais próximas de ciclovias e ciclofaixas precisam ser demarcadas e bem sinalizadas na sua travessia para que o ciclista possa atravessar com segurança. A marcação do cruzamento rodocicloviário deve ser sinalizada com cor vermelha e seus bordos em cor branca pontilhada na travessia. Para a ausência total de sinalização ou impossibilidade de ser vista = Inadequado; a presença de sinalização, porém com desgaste ou parcialmente sinalizada = Parcialmente adequado; e a presença total de sinalização com boas condições de visibilidade = Adequado. Obstáculos Os obstáculos considerados são: postes, árvores, placas, buracos, bueiros e bocas-delobo mal executados, tampas de tubulações salientes ou inexistentes, entulhos, areia, paradas de ônibus e qualquer outro tipo de obstáculo que dificulte o trânsito do ciclista na ciclovia, ciclofaixa ou passeio compartilhado.

7 A presença de obstáculos físicos (buracos, postes e árvores) = Inadequado; a presença unicamente de obstáculos temporário-momentâneos (veículos, equipamentos, latões de lixo, contêineres, etc.) = Parcialmente adequado; e a ausência de obstáculos = Adequado. Pavimentação Material como concreto e asfalto (superfícies lisas ou de fácil rolamento) gera conforto ao ciclista. Materiais como o paver (muito utilizado em calçadas em Blumenau) gera trepidação da bicicleta. E materiais como areia, paralelepípedo e superfícies de difícil rolamento não geram conforto ao ciclista. Assim, adotou-se para materiais como areia, paralelepípedo e outros = Inadequado; superfícies similar a paver = Parcialmente adequado; e se concreto ou asfalto (superfícies de fácil rolamento = Adequado. Condições da pavimentação Problemas como: buracos, bocas-de-lobo e bueiros mal executados, fendilhação, desnivelamento, sarjetas largas e profundas, desgaste da sinalização entre outros fazem parte das condições da pavimentação. Se a ciclofaixa ou ciclovia necessitar de reparos drásticos e houver muitos problemas = Inadequado; se existe possibilidade de manutenção = Parcialmente adequado; e se está em perfeitas condições de uso = Adequado. Segurança A segurança física do ciclista é extremamente importante como critério para a aferição das vias cicláveis. Barreiras físicas de proteção ao ciclista como árvores ou separadores físicos tornam uma ciclovia mais segura. Ruas onde o fluxo do automóvel ultrapassa 40km/h a via para bicicletas deve ser totalmente segregada (ciclovia); Em vias onde a circulação dos carros é inferior a 40km/h é permitida a implantação de área parcialmente segregada (ciclofaixa); e os passeios compartilhados devem ter marcação visível e serem corretamente identificados e sinalizados. Quanto à segurança considerou-se: a via ciclável não atende ao critério de segurança = Inadequado; se atende parcialmente aos critérios = Parcialmente adequado; e se atende completamente aos critérios de segurança = Adequado. Arborização da via Uma arborização de grande porte, ou uma arborização especial para o sombramento do ciclista e que não obstrua sua via, proporcionam um trânsito com conforto ambiental para o usuário.

8 Nesse contexto, se nas vias cicláveis a arborização não proporciona conforto ou não existe = Inadequado; se existe parcialmente e proporciona conforto parcial = Parcialmente adequado; e se a presença de arborização é apropriada = Adequado. 3 - AFERIÇÃO DAS VIAS CICLÁVEIS Para a aferição das vias cicláveis de Blumenau foram diagnosticadas 25 vias, entre elas ciclofaixas, ciclovias e passeios compartilhados. Os levantamentos ocorreram em toda área urbana com presença de vias cicláveis. Das vias aferidas, quatro (4) são ciclovias, dezesseis (16) são ciclofaixas e cinco (5) são passeios compartilhados. Neste trabalho somente estão expostas as análises das vias cicláveis que mais apresentam problemas a partir dos dados colhidos na aferição, e mostrados o seu método de avaliação. Todavia, a Tabela 1 mostra o resultado total das vias cicláveis em Blumenau. Tabela 1 Identificação das vias cicláveis e sua nota de aferição. PASSEIO COMPARTILHADO Fonte: Acervo do autor CICLOFAIXA CICLOVIA

9 3.1 CICLOVIAS Rua República Argentina Nota 3,5 (Inadequado) Informações sobre a rua: Asfalto, fluxo médio de veículos a 50km/h. Sentido da via ciclável: bidirecional. O trecho da ciclovia fica entre a Ponte dos Arcos e a Rua Antônio Treis. 1- Largura Compatível: 1,70m a 2,30m. A maioria do trecho é inadequado em sua largura mínima necessária, com trechos de até 75cm de largura. Pouquíssimos trechos com largura compatível. INADEQUADO. 2- Sinalização horizontal/vertical: Existe pouca sinalização, que se encontra sem manutenção e em lugares não estratégicos. Sinalização vertical escondida por árvores (Fig. 1) e sinalização horizontal em parte com sua cor desgastada. PARCIALMENTE ADEQUADO. 3- Segurança Social: Parte do trecho é parcialmente seguro com iluminação, porém é um local onde não existe fiscalização e nem moradias ou comércio no local. PARCIALMENTE ADEQUADO. 4- Rebaixamento de guias nas travessias: Rebaixamento inadequado em paradas de ônibus por falta de manutenção (Fig. 2). PARCIALMENTE ADEQUADO. 5- Travessias de Rua Demarcadas: As travessias de ruas não são demarcadas. INADEQUADO. 6- Obstáculos: Radar eletrônico e mureta de proteção invadem e estreitam a ciclovia. Deslizamento de parte da ciclovia dificulta e torna perigoso o trânsito dos usuários (Fig 3 e 4). Propriedades particulares invadem espaço da ciclovia. PARCIALMENTE ADEQUADO. 7- Pavimentação: A pavimentação em asfalto se torna adequada ao ciclista. ADEQUADO. 8- Condições Pavimentação: A pavimentação em alguns trechos apresenta buracos, grandes rachaduras, desníveis perigosos e falta de pavimentação. Remendos no asfalto, grama invadindo a pista, deslizamento de parte da ciclovia (Fig. 3 e 4). INADEQUADO. 9- Segurança: A ciclovia é totalmente segregada dos carros tornando-a segura em relação a seu fluxo. Todavia, apresenta trechos sem segurança física na lateral junto ao Rio Itajaí Açu, podendo causar acidentes como a queda do ciclista na encosta. Também é uma ciclovia pouco iluminada durante a noite. PARCIALMENTE ADEQUADO. 10- Arborização da via/estrutura auxiliar: Não possui arborização que forneça conforto ao ciclista. INADEQUADO.

10 Fig. 1 Sinalização vertical Fig. 2 Rebaixamento de guia Fig. 3 e 4 Queda parte da ciclovia Fonte: Acervo do autor 3.2 CICLOFAIXAS Rua 1º de Janeiro Nota 4 (Inadequado) Informações sobre a rua: Asfalto, fluxo médio de veículos a 60km/h. Sentido da via ciclável: bidirecional. O trecho da ciclofaixa fica entre a Rua Dois de Setembro e Rua Guilherme Scharf. 1- Largura Compatível: A ciclofaixa apresenta 2m de largura, porém com 10cm de vegetação invadindo parte da mesma. PARCIALMENTE ADEQUADO. 2- Sinalização horizontal/vertical: Não existe sinalização horizontal em qualquer parte do trecho. Existe apenas sinalização vertical no início e fim do trecho (Fig. 5). PARCIALMENTE ADEQUADO. 3- Segurança Social: O trecho não passa segurança ao ciclista por ser uma região onde não existe qualquer comércio, e existem poucas residências. Todo o trecho não apresenta boa iluminação durante a noite, o que passa mais insegurança. INADEQUADO. 4- Rebaixamento de guias nas travessias: Não existe rebaixamento de guias nas travessias, pois o nível da ciclofaixa é o mesmo da rua. ADEQUADO. 5- Travessias de Rua Demarcadas: Não existe demarcação de travessias nas transversais da ciclofaixa. INADEQUADO. 6- Obstáculos: O trecho apresenta poucos obstáculos como: pontos de ônibus que fazem o ônibus utilizar o espaço da ciclofaixa para estacionar e algumas pequenas depressões. PARCIALMENTE ADEQUADO. 7- Pavimentação: A pavimentação em asfalto se torna adequada ao ciclista. ADEQUADO 8- Condições da Pavimentação: Alguma manutenção se faz necessária no local como: a retirada da vegetação que nasce nos bordos da ciclofaixa (Fig. 6) e corrigir desnivelamentos e

11 um correto escoamento de água na via, pois o local apresenta grandes poças de água (Fig. 7). PARCIALMENTE ADEQUADO. 9- Segurança: A ciclofaixa é segregada dos veículos apenas com tachões retroflexivos, oque não proporciona segurança junto de uma via onde veículos circulam com velocidade média de 60km/h. INADEQUADO. 10- Arborização da via/estrutura auxiliar: Não possui arborização que forneça conforto ao ciclista. INADEQUADO. Fig. 5 Sinalização vertical Fig. 6 Condições da pavimentação Fig. 7 Condições da pavimentação Fonte: Acervo do autor Rua Amazonas (Sentido Bairro Garcia) Nota 4 (Inadequado) Informações sobre a rua: Asfalto, fluxo médio de veículos 50km/h. Sentido da via ciclável: unidirecional. O trecho da ciclofaixa fica entre Rua Lions Clube e Rua Alfredo Rosa Gonçalves. 1- Largura Compatível: A ciclofaixa apresenta largura compatível com 1,5m apenas no início da mesma; em todo resto do trecho a largura varia entre 75cm a 1,20m. A largura mínima de ciclofaixas unidirecionais é 1,20m, porém nos trechos onde existe essa largura a mesma se reduz pela presença de sarjetas mal executadas que diminuem a via em cerca de 20cm a 30cm tornando-a demasiado estreita (Fig. 8). INADEQUADO. 2- Sinalização horizontal/vertical: Existe sinalização vertical em praticamente todas as travessias de rua. Existe sinalização horizontal em parte da ciclofaixa, porém necessita de manutenção em sua pintura, que está desgastada (Fig. 9). Existe sinalização com tachões retroflexivos e pintura que divide rua e ciclofaixa, porém em alguns trechos apresenta desgaste e necessita de manutenção. PARCIALMENTE ADEQUADO.

12 3- Segurança Social: O trecho apresenta boa iluminação durante a noite. A presença de comércio, residências e lazer durante a noite torna a rua segura para o ciclista. ADEQUADO. 4- Rebaixamento de guias nas travessias: Em determinados trechos o ciclista necessita dividir o espaço com o pedestre usando a calçada como passeio compartilhado, nesses locais falta manutenção nos rebaixamentos (Fig. 10 e 14). PARCIALMENTE ADEQUADO. 5- Travessias de Rua Demarcadas: Existem demarcações de travessia em parte do trecho, porém não em todas. Parte do que existe precisa de manutenção em sua pintura (Fig. 11). PARCIALMENTE ADEQUADO. 6- Obstáculos: Os obstáculos são: sarjetas mal executadas, largas e profundas; bocas-de-lobo e bueiros mal executados e desnivelados; placas comerciais invadindo a ciclofaixa; depressões que geram poças em dias de chuva. PARCIALMENTE ADEQUADO. 7- Pavimentação: A pavimentação em asfalto torna a via confortável para o ciclista. ADEQUADO. Fig. 8 Largura inadequada Fig. 9 Sinal. horizontal Fig. 10 Rebaixamento de guia Fig. 11 Travessia de rua Fig. 12 Falta de conexão e impossibilidade de passagem Fig. 13 Depressão perigosa Fig. 14 Uso compartilhado Fig. 15 Bicicleta divide espaço com o carro perigosa perigosa perigosa Fonte: Acervo do autor 8- Condições Pavimentação: A pavimentação apresenta muitos problemas como: fendilhações; bocas-de-lobo e sarjetas largas e mal executadas; acabamentos de calçadas invadindo a ciclofaixa; vegetação e areia acumulada; depressões (Fig. 13). A ciclofaixa é

13 interrompida em parte do trecho, no qual o ciclista é obrigado a transitar no espaço da via para veículos (Fig. 15). INADEQUADO. 9- Segurança: A ciclofaixa não proporciona segurança para o ciclista, pois é segregada da rua apenas por tachões retroflexivos e em alguns locais sem a presença do mesmo. Considerandose a velocidade da rua, o ideal seria a instalação de uma ciclovia. INADEQUADO. 10- Arborização da via/estrutura auxiliar: Não possui arborização que forneça conforto ao ciclista. INADEQUADO. Rua Amazonas (Sentido Centro) Nota 3 (Inadequado) Informações sobre a rua: Asfalto, fluxo médio de veículos a 50km/h. Sentido da via ciclável: unidirecional. O trecho da ciclofaixa fica entre a Rua Alfredo Rosa Gonçalves e Rua Lions Clube. 1- Largura Compatível: A ciclofaixa apresenta largura compatível com 1,4m somente num pequeno trecho, em todo resto do trecho a largura varia entre 60cm a 1,20m. A largura mínima de ciclofaixas unidirecionais é 1,20m, porém nos trechos onde existe essa largura a mesma se reduz pela presença de sarjetas mal executadas que diminuem a via em cerca de 20cm a 30cm, tornando-a muito estreita (Fig. 16). INADEQUADO. 2- Sinalização horizontal/vertical: Existe sinalização vertical em praticamente todas as travessias de rua (Fig. 16). Existe sinalização horizontal em parte da ciclofaixa, porém necessita de manutenção em sua pintura, que está desgastada. Existe sinalização com tachões retroflexivos e pintura que divide rua e ciclofaixa, porém em alguns trechos apresenta desgaste e necessita de manutenção. PARCIALMENTE ADEQUADO. 3- Segurança Social: O trecho apresenta boa iluminação durante a noite. A presença de comércio, residências e lazer durante a noite torna a rua segura para o ciclista. ADEQUADO. 4- Rebaixamento de guias nas travessias: Em determinados trechos o ciclista necessita dividir o espaço com o pedestre usando a calçada como passeio compartilhado, nesses locais a passagem do ciclista se torna perigosa, pois não existe nenhum tipo de rebaixamento adequado (Fig. 17). INADEQUADO. 5- Travessias de Rua Demarcadas: Existem demarcações de travessia em parte do trecho, porém não em todas. Parte do que existe precisa de manutenção em sua pintura (Fig. 18). PARCIALMENTE ADEQUADO. 6- Obstáculos: Os obstáculos são muitos: sarjetas mal executadas, largas e profundas (Fig. 19); bocas-de-lobo e bueiros mal executados e desnivelados; depressões perigosas e profundas

14 nos bordos da ciclofaixa (Fig. 20); falta de pavimentação em alguns trechos; espaço de estacionamento de veículos mal dimensionado fazendo com que parte do carro invada a ciclofaixa (Fig. 22). INADEQUADO. 7- Pavimentação: A pavimentação em asfalto torna a via confortavel para o ciclista. ADEQUADO. 8- Condições Pavimentação: A pavimentação apresenta muitos problemas como: fendilhações; bocas-de-lobo e sarjetas largas e mal executadas; falta de pavimentação em alguns trechos (Fig. 21); acabamentos de calçadas invadindo ciclofaixa; vegetação e areia acumulada; grandes depressões. INADEQUADO. 9- Segurança: A ciclofaixa não proporciona segurança para o ciclista, pois é segregada da rua apenas por tachões retroflexivos e em alguns locais sem a presença do mesmo. Considerando a velocidade da rua deveria ser instalada uma ciclovia. INADEQUADO. 10- Arborização da via/estrutura auxiliar: Não possui arborização que forneça conforto ao ciclista. INADEQUADO. Fig. 16 Sinal. vertical e largura inadequada Fig. 17 Rebaixamento de guia Fig. 18 Travessia de rua Fig. 19 Obstáculo e condição da pavimentação Fig. 20 Obstáculo e condição da pavimentação Fig. 21 Condição da pavimentação Fig. 22 Estacionamento inadequado Fig. 23 Uso compartilhado Fonte: Acervo do autor

15 OBSERVAÇÃO: A ciclofaixa da Rua Amazonas apresenta outros problemas verificados in loco e não citados nos critérios de avaliação das vias cicláveis. Suas condições são precárias. Ao pedalar pela ciclofaixa percebe-se inúmeras desconexões onde o ciclista acaba obrigado a muitas vezes invadir o espaço do pedestre fazendo o uso compartilhado (Fig. 23). Isso não seria tao grave se o passeio compartilhado apresentasse parâmetros para tal uso. Para piorar a situação, muitas dessas calçadas necessitam de manutenção, nem sequer atendendo adequadamente o pedestre, muito menos a acessibilidade universal. É o retrato da falta de vontade do poder público diante desses problemas. Rua Antônio Treis Nota 4 (Inadequado) Informações sobre a rua: Asfalto, fluxo médio de veículos superior a 50km/h. Sentido da via ciclável: bidirecional. O trecho da ciclofaixa fica entre a Rua República Argentina e a Rua Itajaí. 1- Largura Compatível: Com largura entre 1,55m a 1,90m, a maior parte da via não atende aos parâmetros de largura mínima para ciclofaixas bidirecionais. Somente no trecho da ponte a largura é adequada entre 2,10m a 2,40m. PARCIALMENTE ADEQUADO. 2- Sinalização horizontal/vertical: Existe apenas sinalização vertical no início do trecho. A sinalização horizontal praticamente inexiste, por falta de manutenção (Fig. 24). A sinalização que segrega a ciclofaixa da via motorizada apresenta pintura desgastada. INADEQUADO. 3- Segurança Social: Parte do trecho é parcialmente seguro com iluminação, pela existência de fiscalização, de moradias e escola. PARCIALMENTE ADEQUADO. 4- Rebaixamento de guias nas travessias: Dois rebaixamentos de guia são inadequados onde a ciclofaixa faz uso de um pedaço da calçada para contornar um ponto de ônibus. Nesse local um desnível acentuado para subir a calçada dificulta a circulação do ciclista. No outro local é preciso subir a calçada por meio de uma inclinação inadequada para se fazer uma travessia (Fig. 25 e 26). O resto do trecho da ciclofaixa é no mesmo nível do asfalto. PARCIALMENTE ADEQUADO. 5- Travessias de Rua Demarcadas: Grande parte das travessias apresentam demarcação adequada, porém uma via importante de travessia não apresenta demarcação adequada. PARCIALMENTE ADEQUADO. 6- Obstáculos: A pavimentação em todo o trecho apresenta bocas-de-lobo não longitudinais e bueiros mal executados e desnivelados. Propriedades particulares invadem espaço da ciclovia (Fig. 24, 25 e 26). PARCIALMENTE ADEQUADO.

16 7- Pavimentação: A pavimentação em asfalto se torna adequada ao ciclista. ADEQUADO. 8- Condições Pavimentação: A pavimentação em alguns trechos apresenta buracos, grandes rachaduras, desníveis perigosos e recapeamentos de asfalto mal executados (Fig. 27, 28 e 29). PARCIALMENTE ADEQUADO. 9- Segurança: A segurança física é inadequada por ser uma ciclofaixa segregada apenas com tachões retroflexivos, apresentar largura inadequada e por ser uma via onde o fluxo de veículos ultrapassa os 50km/h. INADEQUADO. 10- Arborização da via/estrutura auxiliar: Não possui arborização que forneça conforto ao ciclista. INADEQUADO. Fig. 24 Sinalização horizontal Fig. 25 e 26 Rebaixamento de guia Fig. 27, 28 e 29 Obstáculos e Condições de pavimentação Fonte: Acervo do autor Rua Francisco Vahldieck Nota 3 (Inadequado) Informações sobre a rua: Asfalto, fluxo médio de veículos acima de 50km/h. Sentido da via ciclável: bidirecional. O trecho da ciclofaixa fica entre Rua 25 de Julho e BR 470.

17 1- Largura Compatível: Apresentando trechos com largura mínima adequada e trechos com largura inadequada, falta à ciclofaixa uma padronização de largura compatível. Existem trechos entre 2,10 a 2,50m, mas com sarjetas invadindo parte do mesmo. Outras larguras variam de mínimos 55cm a 1,85m e com sarjetas por todo o percurso (Fig. 30). INADEQUADO. 2- Sinalização horizontal/vertical: Não existe sinalização vertical. A sinalização horizontal existente, mas são poucas e quase inteiramente apagadas (Fig. 31). Existe também demarcação de sentidos da via, porém também desgastada. Sinalização com pintura para segregação da via também existe, porém em determinados trechos inexistem os tachões retroreflexivos. INADEQUADO. 3- Segurança Social: O trecho apresenta boa iluminação durante a noite e a presença de comércio local e moradias fortalece a segurança do local. ADEQUADO. 4- Rebaixamento de guias nas travessias: Não existem rebaixamentos de guia, pois a ciclofaixa está no mesmo nível da rua. ADEQUADO. 5- Travessias de Rua Demarcadas: O trecho não apresenta demarcação nas travessias existentes. Existem demarcações em algumas ruas, porém todas com sua pintura desgastada (Fig. 32). INADEQUADO. 6- Obstáculos: Os obstáculos são inúmeros, tornando este item a grande deficiência do local: bocas-de-lobo e tampas de tubulações mal executadas e desniveladas (Fig. 33); espaço de parada de ônibus na ciclofaixa (Fig. 34); falta de boca-de-lobo em determinados locais onde se formam grandes poças invadindo todo o espaço da ciclofaixa (Fig. 35); areia e entulho na pista; sarjetas em grande parte do percurso; buracos e depressões (Fig. 36). INADEQUADO. 7- Pavimentação: A pavimentação em asfalto é adequada e confortável ao ciclista. ADEQUADO. 8- Condições Pavimentação: Grande parte do trecho está em péssimas condições de uso necessitando de manutenção e reparo. Falta de boca-de-lobo em determinados locais onde se formam grandes poças; bocas-de-lobo e tampas tubulações mal executadas e desniveladas; recapeamento asfáltico mal executado; fendilhações e depressões; areia e vegetação invadindo ciclofaixa (Fig. 35, 36 e 37). INADEQUADO. 9- Segurança: A ciclofaixa não proporciona segurança para o ciclista, por sua largura não padronizada que em alguns trechos possui entre 55cm e 1m, e por ser segregada da rua, de fluxo acima de 50km/h, apenas por tachões retroreflexivos. INADEQUADO. 10- Arborização da via/estrutura auxiliar: Não possui arborização que forneça conforto ao ciclista. INADEQUADO.

18 Fig. 30 Largura inadequada Fig. 31 Sinal. horizontal Fig. 32 Travessia de rua Fig. 33 Obstáculo Fig. 34 Ponto de ônibus Fig. 35 Obstáculo e condição da pavimentação Fig. 36 Depressão perigosa Fig. 37 Condições da pavimentação Fonte: Acervo do autor Rua Frederico Jensen Nota 4 (Inadequado) Informações sobre a rua: Asfalto, fluxo médio de veículos de 50km/h. Sentido da via ciclável: bidirecional. O trecho da ciclofaixa fica entre a Rua Dr. Pedro Zimmermann e Rua Arno Deling. 1- Largura Compatível: A ciclofaixa não apresenta largura mínima de 2,0m para ciclofaixas bidirecionais. Sua largura vai de 1,60m a 1,80m, com sarjetas mal executadas entre 20cm a 40cm. INADEQUADO. 2- Sinalização horizontal/vertical: Em quantidade insuficiente a sinalização vertical está em lugares não estratégicos. A sinalização horizontal necessita de manutenção, pois apresenta muito desgaste em sua pintura (Fig. 38). Existe também a sinalização que delimita a rua da ciclofaixa com tachões retroflexivos, porém em alguns trechos apresenta muito desgaste na sua pintura e falta de tachões (Fig. 40). PARCIAMENTE ADEQUADO.

19 3- Segurança Social: O trecho apresenta iluminação razoável durante a noite e existem moradias e comércio trazendo segurança social ao local. ADEQUADO. 4- Rebaixamento de guias nas travessias: Não existem rebaixamentos de guia, pois a ciclofaixa está no mesmo nível da rua. ADEQUADO. 5- Travessias de Rua Demarcadas: O trecho não apresenta demarcação nas transversais existentes (Fig. 39). INADEQUADO. 6- Obstáculos: Os obstáculos da ciclofaixa são: acúmulo de entulho e muita areia invadindo a via por falta de manutenção; bocas-de-lobo mal executadas e desniveladas (Fig. 41); e uma depressão. PARCIAMENTE ADEQUADO. 7- Pavimentação: A pavimentação em asfalto é adequada para o ciclista. ADEQUADO. 8- Condições Pavimentação: Grande parte do trecho está em péssimas condições de uso necessitando de manutenção. São encontrados problemas como: desnivelamento da via, formando poças; recapeamento asfáltico mal executado; vegetação crescendo nos bordos da ciclofaixa; bocas-de-lobo mal executadas e desniveladas, criando depressões e perigo ao ciclista; muita areia e entulho que invade a ciclofaixa (Fig. 40); fendilhações na via em alguns trechos. INADEQUADO. 9- Segurança: A ciclofaixa não proporciona segurança para o ciclista, pois é segregada da rua apenas por tachões retroflexivos. INADEQUADO. 10- Arborização da via/estrutura auxiliar: Não possui arborização que forneça conforto ao ciclista. INADEQUADO. Fig. 38 Sinal. Horizontal e falta de manutenção Fig. 39 Travessia de rua Fig. 40 Condição do pavimento e falta de tachões retroflexivos Fig. 41 Obstáculo Fonte: Acervo do autor Rua Gustavo Zimmermann Nota 3,5 (Inadequado) Informações sobre a rua: Asfalto, fluxo médio de veículos superior a 50km/h. Sentido da via ciclável: bidirecional.

20 O trecho da ciclofaixa fica entre a Rua Felipe Jensem e Rua Paulo Herman Gieseler. 1- Largura Compatível: Com largura de 1,70m a 1,95m, a via não apresenta largura mínima adequada para ciclofaixas bidirecionais. INADEQUADO. 2- Sinalização horizontal/vertical: Não existe sinalização horizontal no trecho. Existe sinalização vertical, porém insuficiente e em locais não estratégicos. Existe sinalização de sentidos da ciclofaixa em apenas metade do trecho. A sinalização que divide a via dos carros e a ciclofaixa apresenta desgaste na pintura e necessita de manutenção (Fig. 42). PARCIALMENTE ADEQUADO. 3- Segurança Social: O trecho não apresenta boa sinalização durante a noite. Durante o dia e a noite a rua é pouco movimentada, prevalecendo a circulação de carros. INADEQUADO. 4- Rebaixamento de guias nas travessias: Não existem rebaixamentos de guia, pois a ciclofaixa está no mesmo nível da rua. ADEQUADO. 5- Travessias de Rua Demarcadas: O trecho não apresenta demarcação nas travessias existentes. INADEQUADO. 6- Obstáculos: Os pontos de ônibus ao lado da ciclofaixa forçam a parada do ônibus em cima da ciclofaixa (Fig. 43); o recapeamento asfáltico forma desníveis; e algumas bocas-de-lobo nos bordos da ciclofaixa causam transtorno ao usuário. PARCIALMENTE ADEQUADO. 7- Pavimentação: A pavimentação em asfalto é adequada para o ciclista. ADEQUADO. 8- Condições Pavimentação: A pavimentação necessita de alguma manutenção. Os problemas são: recapeamento asfáltico mal executado, fendilhação do pavimento em alguns trechos, areia invadindo parte da ciclofaixa e falta de recapeamento asfáltico em trechos onde o asfalto apresenta desgaste (Fig. 44 e 45). PARCIALMENTE ADEQUADO. 9- Segurança: A ciclofaixa não proporciona segurança para o ciclista, pois é segregada da rua apenas por tachões retroreflexivos e é inexistente em alguns locais. INADEQUADO. 10- Arborização da via/estrutura auxiliar: Não possui arborização que forneça conforto ao ciclista. INADEQUADO. Fig. 42 Sinalização desgastada Fig. 43 Obstáculo Fig. 44 e 45 Condição da pavimentação Fonte: Acervo do autor

21 3.3 - PASSEIOS COMPARTILHADOS Rua 2 de Setembro Nota 2,5 (Inadequado) Informações sobre a rua: Asfalto, fluxo médio de veículos a 60km/h. Sentido da via ciclável: unidirecional. O trecho do passeio compartilhado fica entre a Av. Lisboa e a Rua Primeiro de Janeiro. 1- Largura Compatível: O passeio apresenta trechos com largura de 0,80m a 1,20m. Mesmo apresentando largura mínima de 1,20m em parte do trecho, considera-se que a calçada se torna inadequada pelos inúmeros obstáculos encontrados. INADEQUADO. 2- Sinalização horizontal/vertical: Não existe sinalização horizontal e vertical em nenhuma parte do trecho. INADEQUADO. 3- Segurança Social: O trecho apresenta boa iluminação durante a noite e se torna segura por ser uma região comercial e com fluxo intenso de pessoas. ADEQUADO. 4- Rebaixamento de guias nas travessias: Os rebaixamentos de guia analisados in loco estão em grande parte inadequados às condições exigidas, muitos apresentando acabamentos em concreto mal executados; parte da pavimentação em paver em más condições e danificados criando dificuldades para a subida na calçada; obstáculos como placas e postes logo após o rebaixamento; inclinações elevadas. Estes graves problemas necessitam urgentemente de reparos de competência do órgão público da cidade (Fig. 46). INADEQUADO. 5- Travessias de Rua Demarcadas: O trecho não apresenta demarcação nas travessias existentes (Fig. 47). INADEQUADO. 6- Obstáculos: Os obstáculos são inúmeros, gerando grande deficiência do local. Todos os postes ao longo do trecho estão na faixa do ciclista. Muitos deles invadem todo o espaço do passeio que, por sua reduzida largura impossibilita a travessia do ciclista (Fig. 50). Outros obstáculos perigosos: tampas de tubulações e bueiros quebradas criando buracos no passeio (Fig. 48); placas, latões de lixo (Fig. 49) e cavaletes comerciais. INADEQUADO. 7- Pavimentação: A pavimentação em paver é parcialmente adequada para o ciclista. PARCIALMENTE ADEQUADO. 8- Condições Pavimentação: Parte do trecho necessita manutenção e reparo no nivelamento e nos danos da pavimentação em paver (Fig. 51). O trecho apresenta muitas imperfeições e desnivelamentos, o que acaba evitando o escoamento da água, criando pequenas poças no local e fazendo com que uma vegetação ai germine, criando um obstáculo na via. PARCIALMENTE ADEQUADO.

22 9- Segurança: O passeio é segregado da via para veículos pelo desnível da calçada com a rua. Porém com sua largura inadequada e os inúmeros obstáculos presentes no passeio o nível de segurança passa a ser parcialmente adequado. PARCIALMENTE ADEQUADO. 10- Arborização da via/estrutura auxiliar: Não possui arborização que forneça conforto ao ciclista. INADEQUADO. Fig. 46 Rebaixamento de guia Fig. 47 Travessia de rua Fig. 48 Obstáculo Fig. 49 Obstáculo Fig. 50 Obstáculo Fig. 51 Condição da pavimentação Fonte: Acervo do autor Avenida Pres. Castelo Branco Nota 5,5 (Parcialmente adequado) Informações sobre a rua: Asfalto, fluxo médio de veículos a 50km/h e corredor de ônibus. Sentido da via ciclável: unidirecional. 1- Largura Compatível: A largura da faixa para ciclista é de 1,7m. ADEQUADO.

23 2- Sinalização horizontal/vertical: Possui sinalização horizontal e vertical, porém em lugares não estratégicos, da mesma forma que o existente ainda não atende, em número, todo o trecho. A sinalização horizontal precisa ser mais nítida do que existe no local, pois como se trata de um passeio compartilhado com o pedestre isso se torna necessário para existir uma clara diferenciação de usos. PARCIALMENTE ADEQUADO. 3- Segurança Social: O trecho passa sensação de segurança ao ciclista durante a noite. O trecho apresenta boa iluminação e fiscalização noturna. ADEQUADO. 4- Rebaixamento de guias nas travessias: O único cruzamento do passeio, com a Rua República Argentina, possui rebaixamento fora dos padrões para que um ciclista consiga manobrar e atravessar a rua. Sua inclinação é acentuada e leva direto a uma sarjeta presente na via (Fig 52). INADEQUADO. 5- Travessias de Rua Demarcadas: O único cruzamento da ciclovia não possui nenhuma demarcação que privilegie a passagem com conforto da bicicleta (Fig. 53). INADEQUADO. 6- Obstáculos: Em todo o trecho existem postes invadindo a faixa (Fig. 54) e um ponto de ônibus interrompendo a passagem do ciclista, que necessita desviar para o espaço do pedestre (Fig. 55). PARCIALMENTE ADEQUADO. 7- Pavimentação: A pavimentação em paver se torna parcialmente adequada para o ciclista. PARCIALMENTE ADEQUADO. 8- Condições Pavimentação: Foram detectadas deficiências: pequenos desnivelamentos e vegetação dos canteiros invadindo o passeio. PARCIALMENTE ADEQUADO. 9- Segurança: O passeio é segregado dos carros pelo desnível da calçada em relação à rua e por uma estreita faixa verde, o que gera segurança ao ciclista. ADEQUADO. Fig. 52 Rebaixamento de guia Fig. 53 Travessia de rua Fig. 54 e 55 Obstáculos Fonte: Acervo do autor.

24 10- Arborização da via/estrutura auxiliar: Possui alguma arborização que proporciona conforto ambiental em determinadas épocas do ano. PARCIALMENTE ADEQUADO. OBSERVAÇÃO: Um dos maiores problemas do passeio compartilhado na Av. Pres. Castelo Branco é o grande número de pessoas que utilizam o espaço durante o dia. Por desinformação e distração muitos pedestres caminham na faixa destinada à bicicleta, gerando uma barreira ao ciclista. O uso de uma pavimentação diferenciada, tanto no material como na intensificação das cores, bem como melhorias na sinalização de piso, facilitaria a disciplina dos pedestres, trazendo conforto ao ciclista. 4 - CONSIDERAÇÕES FINAIS As vias cicláveis aferidas obtiveram média geral de 4,84 pontos. Com base nos dados obtidos verificamos que a rede de vias cicláveis de Blumenau está inadequada referente aos critérios apresentados e às condições mínimas para o conforto do ciclista no meio urbano. Melhor atendido é o centro da cidade, com ciclofaixas, ciclovias e passeios compartilhados parcialmente adequados, todavia, necessitando de melhorias e manutenção. Já nos bairros a situação se torna mais crítica, onde as vias cicláveis necessitam de muitos e significativos reparos para se tornem adequadas à ciclabilidade. Os principais problemas envolvem: a sinalização ideal; as condições da pavimentação, com pouca manutenção e perigos por irregularidaes, depressões e obstáculos; e uma arborização especial para maior conforto do ciclista em diferentes épocas do ano. Uma série de outros problemas diagnosticados nos locais de aferição não fazem parte dos critérios de avaliação, todavia, torna-se relevante citá-los. Muitas vezes espaços com infraestrutura básica de acostamento em vias de fluxo intenso de veículos são definidos como ciclofaixas, não existindo qualquer sinalização especial ou segregação que garanta o espaço como sendo preferencialmente do ciclista. Outro problema são os passeios compartilhados entre pedestres e ciclistas, que não apresentam clara distinção entre os respectivos espaços. Além disso, muitas vezes estas calçadas não possuem infraestrutura física para comportar os dois modais, como largura insuficiente. Também as desconexões existentes nas vias cicláveis são inúmeras, muitas delas chegam a confundir o ciclista. É o caso da Rua Amazonas, onde a ciclofaixa é interrompida inúmeras vezes, fazendo com que o cilcista seja obrigado a dividir o espaço com o carro na rua ou com o pedestre na calçada, estas também com várias deficiências. Isso demostra o descaso por parte do órgão público com os espaços de caminhabilidade e ciclabilidade, ou seja, com o espaço das pessoas.

25 Tabela 2 Identificação das vias cicláveis e seu resultado. INADEQUADO PARCIALMENTE ADEQUADO Fonte: Acervo do autor As aferições das vias cicláveis de Blumenau, suas condições e a atual política pública com sua fraca visão sobre mobilidade urbana e seus diversos modais, encaminham para uma reflexão. O que vem antes: as ciclovias ou os ciclistas? As calçadas ou os pedestres? É extremamente importante existir um sistema de ciclovias e ciclofaixas nas cidades, e que formem relações com os diferentes modais (JORGE, 2015). Para que isso se materialize é necessário que as condições das vias cicláveis sejam adequadas e que forneçam conforto, despertando nas pessoas a vontade em deixar seus carros de lado e começar a pedalar. Pessoas que tem pouco contato com a bicicleta, muitas vezes sentem certo conforto e comodidade em fazer todos os percursos pela cidade com seu automóvel, e ao pensar em andar de bicicleta, encontram motivos para não usá-la. As avaliações da qualidade ciclável realizada por esse trabalho mostram esses motivos e problemas que as pessoas encontram para não andar de

26 bicicleta. Neste sentido, um bom sistema de ciclovias urbanas deve surgir antes, para despertar essa vontade. Portanto, cabe ao poder público da cidade traçar essa estratégia de planejamento, melhorando o precário sistema cicloviário hoje existente, pela qualidade das vias e expansão da rede, gerando um corpo funcional. AGRADECIMENTOS Os pesquisadores e orientador agradecem à Pró-reitoria de pesquisa, pós-graduação, extensão e cultura - PROPEX - da Universidade Regional de Blumenau e ao Governo Estadual pela oportunidade oferecida para o desenvolvimento da pesquisa de iniciação científica por meio do edital PIBIC/FURB Agradecem também à diretoria da Associação Blumenauense Pró-ciclovias - ABC CICLOVIAS, em especial ao seu presidente, Giovani Rafael Seibel, ao vice-presidente Carlos Roberto Pereira e ao ex-presidente Eldon Jung, pelas contibuições na definição dos itens de aferição. Os pesquisadores homenageam, in memoriam, o ciclista Wilberto Boos, também ex-presidente dessa associação, incansável incentivador do uso da bicicleta como meio de transporte e provocador da pesquisa de aferição de vias cicláveis de Blumenau. REFERÊNCIAS ABC CICLOVIAS - ASSOCIAÇÃO BLUMENAUENSE PRÓ-CICLOVIAS. Sistema Cicloviário de Blumenau. Disponível em: < view/31/43> Acesso em: 31 jul BICICLETA BRASIL - PROGRAMA BRASILEIRO DE MOBILIDADE POR BICICLETA. Caderno de referência para elaboração de Plano de Mobilidade por Bicicleta nas Cidades. Brasília: Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana, Disponível em: < LivroBicicletaBrasil.pdf> Acesso em: 02 ago BLOG DO PANCHO. Blumenau perderá prazo para mobilidade urbana. Disponível em: < urbana/?topo=77,1,1/page/2/> Acesso em: 06 ago. 2015a. BLOG DO PANCHO. Ministério Público vai investigar elaboração do plano de mobilidade de Blumenau. Disponível em: < ministerio-publico-vai-investigar-plano-de-mobilidade/?topo=52,2,18,,159,15> Acesso em: 04 ago. 2015b. BRADSHAW, C. J. Creating and using a rating system for neighbourhood walkability: toward a agenda for local heroes. Otawa, Canadá, apresentado à Conferência Internacional de Pedestres (14), Boulder, Colorado, EUA, Disponível em: < Acesso em: 05 ago

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