Fotografia: Base de dados do Governo de Moçambique e das Agências das Nações Unidas em Moçambique

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2 Fotografia: Base de dados do Governo de Moçambique e das Agências das Nações Unidas em Moçambique Dados Estatísticos: Governo de Moçambique - Instituto Nacional de Estatística e Estatísticas Oficiais dos Sectores Coordenação: Ministério da Planificação e Desenvolvimento Impressão: SGL

3 RELATÓRIO SOBRE OS OBJECTIVOS DE DESENVOLVIMENTO DO MILÉNIO REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE 2008

4 Índice BREVE OLHAR 3 AVALIAÇÃO RÁPIDA 4 PREFÁCIO 5 INTRODUÇÃO AOS ODM 6 MOÇAMBIQUE: CONTEXTO DE DESENVOLVIMENTO 8 BREVE ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE MOÇAMBIQUE 9 OBJECTIVO 1 ERRADICAR A POBREZA ABSOLUTA 13 OBJECTIVO 2 ATINGIR A EDUCAÇÃO PRIMÁRIA UNIVERSAL 22 OBJECTIVO 3 PROMOVER A IGUALDADE DE GÉNERO E EMPODERAMENTO DAS MULHERES 25 OBJECTIVO 4 REDUZIR A MORTALIDADE INFANTIL 30 OBJECTIVO 5 MELHORAR A SAÚDE MATERNA 34 OBJECTIVO 6 COMBATER O HIV/SIDA, A MALÁRIA E OUTRAS DOENÇAS 39 OBJECTIVO 7 GARANTIR A SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 45 OBJECTIVO 8 CRIAR UMA PARCERIA GLOBAL PARA O DESENVOLVIMENTO 49

5 BREVE OLHAR Progresso de Moçambique rumo aos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio

6 AVALIAÇÃO RÁPIDA Capacidade de Monitoria e Avaliação para Acompanhar os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio

7 PREFÁCIO O Governo de Moçambique apregoa que a pobreza tem fragilidades e que, por isso, pode ser vencida. Defende igualmente que não ser pobre é, como qualquer outro direito universal, um direito que deve ser extensivo a todos os homens e mulheres à escala planetária. A promoção do desenvolvimento humano em Moçambique enquadra-se nesta perspectiva e vem plasmado na Agenda 2025, a nossa visão do País a longo prazo, no Programa Quinquenal do Governo (PQG) e no Plano de Acção da pobreza Absoluta (PARPA). O presente relatório avalia o progresso rumo ao alcance dos ODM registado em Moçambique, no período de 2003 a Este, é o terceiro relatório do progresso do país e permite reflectir sobre as nossas realizações e seu impacto e identificar os novos desafios, daí resultantes. Tal como fizemos em edições anteriores, neste relatório procuramos documentar, de forma sistemática, os progressos na implementação do Programa do Governo, com particular destaque no que se refere ao alcance dos ODM e da visão da Nação Moçambicana, consagrada na Agenda Neste quadro, o presente documento apresenta-se como uma contribuição de relevo para os debates da Sessão Especial sobre os ODM, no âmbito da realização da 63ª Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, este mês, em Nova Iorque. O relatório mostra que o País continuou a registar avanços significativos ao longo dos últimos cinco anos. Destaques atribuem-se ao crescimento económico, com a inflação a ser contida em um dígito, melhorias no acesso á educação, saúde e fontes de água e à redução das taxas de mortalidade infantil. A ocorrência de fenómenos naturais adversos (efeito combinado das cheias, secas, inundações, ventos fortes e ciclones), aliados à subida dos preços internacionais de combustíveis e produtos alimentares, a pandemia do HIV/SIDA, a Malária e outras doenças, têm, no entanto, dificultado e, por vezes, fustrado, o nosso empenho em alcançar os ODM. Porém, como Governo, encaramos esses precalços da jornada, como desafios que devem ser transformados em oportunidades. Por isso, Moçambique continua empenhado em atingir os ODM. Para este desafio, requerer-se um esforço concertado e contínuo por parte do Governo e de todos os parceiros de desenvolvimento ao longo dos próximos anos. Estamos cientes que conjugando sinergias podemos realizar o sonho de todos os moçambicanos, o sonho de fazer a pobreza passar para a História. Este relatório não teria sido possível sem a forte parceria entre as instituições do Governo e o Sistema das Nações Unidas em Moçambique. Deixamos assim inscrita a nossa expressão de reconhecimento e gratidão a todos intervenientes pelo seu valioso apoio e contribuições. Maputo, 10 de Setembro de 2008 Armando Emílio Guebuza Presidente da República de Moçambique

8 INTRODUÇÃO AOS ODM Nos anos 90, as Nações Unidas organizaram uma série de conferências internacionais com o intuito de estabelecer uma agenda comum de desenvolvimento global, incluindo objectivos com prazos definidos e indicadores numéricos que podessem ser monitoráveis. Esta série de conferências teve o seu ponto mais alto em Setembro de 2000, altura em que 147 Chefes de Estado se reuniram na Cimeira do Milénio e adoptaram a Declaração do Milénio. A Declaração do Milénio foi uma reafirmação pelos líderes mundiais de que têm uma responsabilidade colectiva de apoiar os princípios da dignidade humana, igualdade e equidade a nível global. A Declaração definiu um conjunto de objectivos de desenvolvimento interligados e que se reforçam mutuamente, que poderiam servir de base para uma agenda de desenvolvimento global. Ela apresenta preocupações ligadas à paz, segurança e desenvolvimento, nomeadamente nas áreas do ambiente, direitos humanos, democracia e boa governação, e também sublinha as necessidades específicas de desenvolvimento do continente africano. A Declaração reconhece que, embora os países em desenvolvimento tenham a responsabilidade de introduzir reformas de políticas e de fortalecer a governação, eles não conseguirão atingir os objectivos sem o apoio da comunidade internacional, através de novos compromissos de ajuda, de regras comerciais equitativas e do alívio da dívida. Os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM) constituem um quadro para a monitoria do desenvolvimento humano. Existem oito objectivos principais, a maior parte dos quais devem ser atingidos ao longo de um período de 25 anos ( ): 1. Erradicar a Pobreza e a Fome 2. Atingir a Educação Primária Universal 3. Promover a Igualdade de Género e a Aquisição de Poder pelas Mulheres 4. Reduzir a Mortalidade Infantil 5. Melhorar a Saúde Materna 6. Combater o HIV/SIDA, a Malária e outras doenças 7. Garantir a Sustentabilidade Ambiental 8. Criar uma Parceria Global em Prol do Desenvolvimento Uma lista de 21 metas (anteriormente 14 metas) e 60 indicadores (anteriormentente 48) 1 correspondentes a estes 8 objectivos, foi preparada e acordada por todos os países do mundo, como forma de garantir uma avaliação comum do progresso rumo aos ODM aos níveis global, regional e nacional. O presente relatório pretende essencialmente avaliar o progresso registado em Moçambique com vista à realização dos ODM; e identificar os principais desafios e prioridades de acção a nível das políticas ou da implementação, por forma a acelerar a realização dos objectivos. Embora os ODM tenham por fim avaliar o progresso desde 1990, no caso de Moçambique, não existe informação estatística abrangente (isto é, com representatividade nacional) e fiáveis devido ao conflito armado então vigente. Depois do Acordo Geral de Paz que pôs término do conflito armado em 1992, permitiu, entre outros, iniciar o processo de recolha de dados estatísticos mais fiáveis, com maior destaque ao Censo Populacional e o Inquérito ao Orçamento Familiar, ambos realizados em Estas duas fontes de dados permitiram recolher e calcular uma série de indicadores estabelecidos nos ODM (por exemplo, pobreza, saúde, educação e 1 Lista oficial de Indicadores dos ODM, efectiva a partir de 15 de Janeiro de 2008.

9 meio ambiente). Assim, este relatório avalia o progresso dos ODM entre 2003 e 2008, utilizando estas grandes fontes de dados e todos outros obtidos via fontes administrativas disponíveis. O relatório pretende igualmente servir de instrumento para a advocacia, sensibilização, construção de parcerias e renovação do compromisso político a nível nacional. Espera-se que oriente todos os parceiros de desenvolvimento em Moçambique no cumprimento da agenda global sobre a harmonização, simplificação e alinhamento dos esforços de desenvolvimento aos níveis global e nacional. A produção do relatório do progresso dos ODM é um esforço colectivo que envolve todos os ministérios e instituições chaves e parceiros nacionais sob a liderança do Ministério de Planificação e Desenvolvimento, com colaboração dos Parceiros de Cooperação e das Agências das Nações Unidas. Contou ainda com o apoio financeiro do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento em Moçambique (PNUD).

10 MOÇAMBIQUE: CONTEXTO DE DESENVOLVIMENTO A agenda económica, social e política de Moçambique tem-se destacado pelos esforços desenvolvidos desde a Independência Nacional no sentido combater a Pobreza Absoluta. Esta agenda tem sido traduzida pela adopção do Governo de Moçambique de um conjunto de políticas e estratégias visando a redução da pobreza, promoção do crescimento e sobretudo do desenvolvimento sustentável. Estes desafios estão preconizados nos principais instrumentos de planificação nacionais de longo, médio e curto prazos, nomeadamente: a Agenda 2025, o Programa Quinquenal do Governo (PQG, ), o Plano de Acção para a Redução da Pobreza Absoluta (PARPA II, ), o Plano Económico e Social (PES) e o Orçamento do Estado (OE). Integrado nestes instrumentos nacionais, o Governo de Moçambique tem vindo a empenhar-se fortemente na realização de acções para concretização dos ODM, compromissos internacionais assumidos na Declaração do Milénio. Este quadro de monitoria do desenvolvimento humano, contempla 8 Objectivos do Desenvolvimento do Milénio (ODM) correlacionadas a 21 metas 60 indicadores que realçam questões globais que condicionam o desenvolvimento e a eliminação da pobreza - relativas à paz, segurança e desenvolvimento, bem como preocupações ligadas ao ambiente, direitos humanos, democracia e boa governação. Neste contexto, destaca-se ainda a reafirmação deste compromisso na concretização destes objectivos globais de desenvolvimento do Governo que visam alcançar um desenvolvimento social e económico sustentável também ao nível da Região, com assinaturas da Declaração da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) sobre a Erradicação da Pobreza e o Desenvolvimento Sustentável (Abril, 2008), a Declaração sobre os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) (Julho, 2006), a Declaração de Dar-es-Salam sobre a Agricultura e a Segurança Alimentar na Região da SADC (2004), a Declaração de Maseru da SADC sobre o HIV e SIDA (2003), Declaração da SADC sobre Género e Desenvolvimento (1997) e sua Adenda relativa a Violência Contra a Mulher e Criança (1998), dentre outros. Na materialização dos ODM, o Governo de Moçambique, tem previlegiado e diversificado o seu relacionamento através de um diálogo contínuo e participativo com todos os Parceiros de Desenvolvimento, nacionais e internacionais, na implementação das estratégias, programas e planos para o combate a pobreza nas diferentes áreas-chave de desenvolvimento, constituindo também um aspecto importante para garantia da eficácia e sustentabilidade da ajuda alocada à redução da pobreza, à concretização dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio. 8

11 BREVE ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE MOÇAMBIQUE Nos últimos anos, o país registou taxas de crescimento económico, numa média acima de 7%, com um crescimento assinalável nos sectores de agricultura, indústria transformadora, construção, comércio e transportes. O PARPA II ( ) prevê um crescimento anual na ordem dos 6.5% para o período Indicadores Macroeconómicos Fonte: INE, *CFMP Porém, apesar deste desempenho, o país continua a ser um dos mais pobres do mundo situandose no 172º 2 (IDH, 2005:0.384) lugar num total de 177 países no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do PNUD (IDH, 2003:0.384), o mais baixo na Comunidade de Desenvolvimento da África Austral. Para além disso, o país situa-se em 150º num total de 157 países no Índice de Desenvolvimento do Género (IDG:2005:0.373) (RDH 2007/2008). A pandemia do HIV/SIDA continua a ser a maior ameaça ao desenvolvimento em Moçambique, com a taxa de prevalência do HIV (15-49 anos de idade) a aumentar de 8.2% em 1998 para 16.2% em 2004, apesar de se reconhecer um ligeiro decréscimo para 16% em Para que o país possa atingir os ODM, terá de travar e inverter, com urgência, a incidência do HIV e SIDA, necessitará de melhorias na eficiência e qualidade na prestação de serviços, criação de postos de trabalho, de aumentar as receitas do Estado, de reduzir a dependência da ajuda externa e de ter uma prontidão efectiva para as calamidades periódicas e naturais devastadoras e aos choques externos (a escassez e subidas dos preços dos alimentos (cereais) e dos preços dos combustíveis). Os resultados preliminares do III Recenseamento Geral da População e Habitação, realizado em 2007, indicam que a população moçambicana em 2007 era de habitantes, dos quais 52.3% são de sexo feminino. As províncias de Nampula e Zambézia continuam sendo as mais populosas do país, com habitantes e habitantes, respectivamente. A província do Niassa, apesar de ser uma das mais extensas do país, continua sendo a menos habitada. Por seu turno, a Cidade de Maputo sendo a província com menor extensão, apresenta a maior desensidade populacional do pais. A grande concentração populacional em determinados pontos do país resulta numa maior pressão sobre os recursos naturais nestes pontos em detrimento doutras e num aumento da demanda de servicos públicos básicos, constituindo assim, um grande peso ao Estado na provisão dos servços às populações, no concernente à necessidade de mais infra-estruturas básicas e sócio-económicas. 2 Relatório de Progresso ODM, 2005, Moçambique estava na 171 posição.

12 Indicadores Chave de Desenvolvimento (*) Dados actuais até/em 2008 (a) Dados de 2001; (b) estimativa início dos anos 90; (c) dados de 1998; (d) dados de 2004; (e) dados de 2000; n/a não existe e - não se aplica. (f) cenário sem HIV/SIDA. O cenário com HIV/SIDA a expectativa média é de 38.1 (dos quais 36.6 Homens e 39.5 Mulheres) 3. (g) Dados de (h) Meta PARPAII (2009). (i) Dados 2007 Fonte: INE Em 2002 e 2003, O Instituto Nacional de Estatística (INE) levou a cabo um inquérito compreensivo designado Inquérito Nacional aos Agregados Familiares, IAF 2002/03. Os resultados deste inquérito indicam que a pobreza em Moçambique reduziu significativamente de 69.4% em 1997 para 54.1% em Segundo as projecções do PARPA II ( ) e tendo em conta o ritmo de redução da pobreza verificado de 1996/7 a 2002/2003, projecta-se que em 2009 a proporção da população que vive abaixo da linha nacional da pobreza, seja reduzida para 45% em 2009, e atinja-se a meta do Milénio de 40% em Dados do Impacto Demográfico do HIV/SIDA em Moçambique Actualização da Ronda de vigilância Epidemiológica 2002, Maio

13 Relativamente a prevalência do baixo peso em menores de cinco anos e os níveis de malnutrição no País pode-se depreender que a Baixo peso por idade (BP), um dos indicadores de vigilância nutricional, reflecte a percentagem de baixo peso por idade em crianças menores de 5 anos mostram que os valores da percentagem do BP moderado e severo estão ainda acima do nível aceitável de 16% e da meta de 17% definida para Os resultados desde 2001 mostram a tendência de sua redução gradual, apesar de não haver diferença significativa entre os dados do IDS 2003 (23.7%) e do SETSAN 2006 (25.5%). A percentagem da malnutrição aguda moderada e severa em crianças menores de 5 anos a nível nacional foi de 4% em 2003 e em O grupo etário de meses foi o que registou nível mais alto de malnutrição aguda quer em 2006 (7%) como em 2003 (7.4%). A percentagem de malnutrição crónica moderada e severa em crianças menores de 5 anos é comparável entre 2006 (41.5%) e 2003 (41%), sendo o valor mais elevado na província de Nampula (58.7%). O IDS 2003 identificou 45.7% de crianças na zona rural e 29.2 % na zona urbana com malnutrição crónica. Sobre o emprego, a taxa de desemprego segundo os dados do IFTRAB /05 é de 18.7%. O desemprego registado nos Centros de Emprego, aumentou 25.4% de 2004 para O Ensino Primário em Moçambique compreende dois graus, 1º grau (1ª/5ª classe) e o 2º Grau (6ª/7ª classe). Segundo os Objectivos do Desenvolvimento do Milénio, Moçambique deverá alcançar a escolaridade primária universal até 2015, ou seja, 100% das crianças em idade escolar para frequentar o ensino primário deverão estar a frequentar este nível de ensino. De acordo com os dados apurados em 2007, a taxa líquida de matrícula no ensino do 1º grau, média nacional, atingiu cerca de 95.5%, o que significa uma subida considerável comparada com 2003 (69.4%). Existe uma ligeira diferença entre rapazes (97.1%) e raparigas (93.1%). De um modo geral, os dados demonstram uma redução importante das disparidades entre províncias e género quando comparados com os resultados apurados em Quanto a alfabetização de adultos, os dados disponíveis mostram que a taxa de alfabetização aumentou de 46.4% em 2003 para 48.1% em Comparando a taxa de alfabetização por sexo, verifica-se que a taxa de mulheres é de (33.3%) e de homens 66.7%. A diferença em termos de sexo, no ensino primário continua a ser reduzida gradualmente a nível do Ensino Primário do Primeiro grau (EP1). O rácio de raparigas por rapazes 5 no EP1 melhorou substancialmente de 0.71 em 1997 para 0.9 em A taxa bruta de conclusão do EP1 (5ª classe) subiu significativamente de 38.7% em 2003 para 72.6% em Comparando a taxa bruta de conclusão entre rapazes (80%) e raparigas (65.1%), constata-se que há uma variação significativa. Estes dados revelam um esforço no sentido de redução das disparidades de género, apesar das diferenças ainda prevalecentes. Comparando os resultados por província, verifica-se uma maior taxa de conclusão na Cidade de Maputo (121.8%) e a mais baixa (60%) na província da Zambézia. Igualmente, estes dados demonstram que, em algumas províncias, as raparigas superam os rapazes. em termos de aproveitamento. A proporção de assentos ocupados por mulheres no Parlamento Nacional é de 37.2%. Esta percentagem reflecte um aumento na ordem de 2% em relação ao mandato governativo Ao nível do Executivo é de destacar o facto de no Governo se ter uma Primeira-Ministra e o registo de uma percentagem crescente de Ministras (25.9%) e Vice-Ministras (31.5%). Por outro lado foram nomeadas pela primeira vez duas Governadoras Provinciais (18.1%). 4 IFTRAB-Inquérito da Força de Trabalho 5 O rácio de raparigas por rapazes é derivado de (Raparigas/Total) : (1 - Raparigas/Total) = Raparigas/Rapazes. A proporção de raparigas no EP1 foi de 41.4 em 1997 e de 45.3 em

14 A taxa de mortalidade infantil (TMI) diminuiu de 147 para 124 por nascidos vivos 6, enquanto que a taxa de mortalidade em menores de 5 anos (TM<5) reduziu, entre 1997 e 2003, de 219 para 178 por nascimentos vivos, significando que o País já atingiu as metas para a TMI e TM<5 estipuladas no PARPA para 2005, respectivamente 130/1.000 e 190/ As disparidades geográficas persistem, tendo uma criança na província de Cabo Delgado quase três vezes mais probabilidade de morrer antes de chegar aos cinco anos do que uma criança na Cidade de Maputo. A mortalidade materna tem vindo a reduzir gradualmente de 1000 mortes por nados vivos no início da década de 90 para 408 mortes por NV em A implementação da estratégia de redução da mortalidade materna, a partir de 2000, conduziu a um melhor acesso aos serviços de Saúde, traduzida em um aumento da cobertura das consultas pré-natais e planeamento familiar. A mortalidade materna intra-hospitalar representa um indicador de qualidade de atenção à gravidez e ao parto. Dados de rotina indicam que a taxa da mortalidade materna por nados vivos decresceu de 234/ NV (1993) para 163/ NV (2007), tendo novamente aumentado para 185/ NV em 2006 com um decréscimo no ano seguinte. Os partos institucionais têm vindo a aumentar, de 44.2% em 1997 para 47.7% em 2003, mantendo diferenças entre a zona urbana (71.4%) e rural (28.6%). O HIV/SIDA constitui uma das grandes ameaças ao desenvolvimento de Moçambique. A prevalência do HIV entre jovens e adultos (15 a 49 anos de idade) aumentou de forma constante nos últimos anos, passando de 8.2% em 1998 para 16.2% em 2004 e 16% em A prevalência de HIV em mulheres grávidas na faixa etária de anos de idade cresceu de 12.9% em 2003 para uma prevalência mediana de 16% em 2007, de acordo com os resultados da Ronda de Vigilância Epidemiológica de A malária constitui um enorme problema de saúde pública em Moçambique. Calcula-se que 40% de todos os casos de doentes ambulatórios e 60% dos casos de pediatria nos hospitais sejam consequência da malária. Relativamente a sustentabilidade ambiental nos últimos anos, registaram-se avanços significativos na abordagem da questão ambiental como assunto transversal com destaque no processo de elaboração do PARPA II ( ). Com a aprovação em 2007 da Estratégia Ambiental para o Desenvolvimento Sustentável de Moçambique (EADS-Moç), do Plano de Acção de Adaptação às Mudanças Climáticas e do Controlo e Combate à Erosão de Solos e Queimadas Descontroladas, a Política e a Lei de Planeamento e Ordenamento Territorial bem como a conclusão do Inventário Florestal Nacional e a incorporação da componente ambiental nos planos de actividades de outros sectores governamentais. Tem-se registado um aumento do acesso da água potável sobretudo nas zonas rurais. A proporção da população com acesso a água potável passou de 37.1% (2001), 35.7%(2003) para 48.5% (2007), o que corresponde fontes operacionais (do total de existentes) que servem a um total de pessoas que vivem nas zonas rurais. A taxa de cobertura nas zonas urbanas passou de 31.2% (2000), 36% (2004) para 40%. Relativamente ao saneamento básico nas zonas rurais, foram construídas e contabilizadas ao nível nacional latrinas melhoradas correspondendo a uma taxa de cobertura de 39% (2007). Ao nível do saneamento urbano foram construidas latrinas melhoradas o que corresponde a uma taxa de cobertura de 47.3% (2008). 6 Inquérito Demográfico de Saúde (IDS), 1997 e

15 OBJECTIVO 1 ERRADICAR A POBREZA ABSOLUTA (n/a) não aplicável Incidência da Pobreza em 2003 Percentagem Nacional da População Vivendo na Pobreza: 54.1 Fonte: INE/MPF, IAF Para a monitoria das tendências da pobreza do país, devem ser usados os indicadores relacionados com o índice de pobreza nacional, quando disponíveis. 8 Projecção extraída do PARPA II ( ) 13

16 1. REDUZIR A POBREZA ABSOLUTA: SITUAÇÃO E TENDÊNCIAS O último Relatório de Progresso sobre os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM), publicado em 2005, citava os dados referentes ao Inquérito Nacional aos Agregados Familiares (IAF) 2002/03, no qual a percentagem da população que vivendo abaixo da linha nacional de pobreza 9 em Moçambique situava-se nos 54.1% em Segundo projecções do PARPA II ( ) e tendo em conta o ritmo de redução da pobreza verificado de 1996/7 a 2002/2003, espera-se que em 2009 a proporção da população que vive abaixo da linha nacional da pobreza, seja reduzida para 45% em 2009 e se atinja a meta do Milénio de 40% em É preciso notar que a primeira meta dos ODM visa reduzir para metade o número de pessoas que vivem abaixo da linha de pobreza até 2015, partindo dos níveis de No entanto, o primeiro inquérito (as despesas e receitas) compreensivo só se efectuou em 1996/97, o que justifica o facto de não haver dados consistentes (com representação rural/urbano para comparação) antes desse período. Em 1996/97 a percentagem de pessoas que vivia abaixo da linha de pobreza era de 69.4% e considerando os efeitos da guerra em 1990, justifica assumir que neste período, cerca de 80% da população vivia abaixo da linha de pobreza. De acordo com este cenário, Moçambique está a progredir favoravelmente tendo em vista o alcance da primeira meta dos ODM, embora ainda existam muitos desafios para que o país possa de facto atingir este objectivo. Um determinante importante desta tendência é o bom desempenho da economia, com taxas de crescimento económico acima dos 7% nos últimos anos. Contudo, as cheias, secas e ciclones têm criado problemas enormes ao país no progresso rumo ao alcance desta meta. É preciso salientar que os dados em relação a esta meta são recolhidos uma vez em cada 5 anos. Assim, este ano (2008) está em curso o novo Inquérito aos Orçamentos Familiares que possibilitará a actualização dos indicadores em relação a esta meta. De notar que em 2005, o país realizou o Inquérito a Força de Trabalho que embora não tenha dados que possibilitem a estimação da pobreza, fornece informação útil que mostre as tendências do nível de bem-estar no país. A posse de bicicleta 10 passou de 28% em 2003 para 46.5% em 2005 e a posse de rádio 11 apresenta também aumentos significativos, de 45.5% para 63.3% no mesmo período. Os aumentos na posse de bens verificaram-se tanto nas zonas rurais como nas urbanas o que é uma indicação que ambas zonas estão se beneficiando do crescimento económico. As zonas rurais apresentam taxas de aumentos maiores que as urbanas, sendo de mais de 20% e cerca de 10% nas zonas rurais e urbanas, respectivamente (DNPO et al, 2004 e INE, 2005-IFTRAB). 2. PRINCIPAIS DESAFIOS Apesar das tendências positivas apresentadas até agora, Moçambique ainda se confronta com muitos desafios, especialmente tendo em consideração que cerca da metade da população continua a viver abaixo da linha de pobreza. Alguns deles são aqui apresentados: Reduzir ou estabilizar o impacto do aumento dramático do preço de combustíveis com as implicações no aumento do preço dos produtos alimentares e não alimentares, inclusive o transporte, que afecta o desempenho da economia no geral. Promover o crescimento económico sustentável e abrangente com particular enfoque no crescimento da produção agrícola e do desenvolvimento rural uma vez que a maioria da população do país vive nas zonas rurais e têm actividades agrícolas e agro-pecuárias como suas principais fontes de rendimento. 9 A linha nacional de pobreza é definida em termos de consumo per capita e era de 8.472,6 Meticais da então família do MT, por dia por pessoa (Pobreza e Bem-Estar em Moçambique, 2004) o equivalente a 8,5 Meticais da nova família. 10 Indicadores muito co-relacionados com o nível do bem-estar das famílias, com mais relevância nas zonas rurais e algumas zonas urbanas das províncias, Segunda Avaliação da Pobreza(2004) e IFTRAB (2005) 11 Idem 14

17 Dar uma resposta ao rápido crescimento da população urbana 12 a nível de planeamento e desenvolvimento urbano. Considerar a dupla causalidade entre a pandemia do HIV/SIDA e a pobreza, e adoptar uma abordagem integrada na perspectiva da prevenção, mitigação e cuidados domiciliares do HIV/SIDA nas estratégias de desenvolvimento e redução da pobreza. Reduzir a vulnerabilidade (incluindo aquela devida a desastres naturais) numa perspectiva de desenvolvimento sustentável e da interacção entre a pobreza e segurança alimentar, HIV/SIDA e a consequente debilitação da capacidade institucional para a provisão de serviços à população. 3. AMBIENTE DE APOIO Como resultado da implementação do Programa Quinquenal do Governo, operacionalizado pelo PARPA II, Moçambique tem aprovado legislação e políticas públicas tendentes a reduzir a pobreza, promover o desenvolvimento e respeitar os direitos humanos, entre os quais se pode destacar: a Estratégia de Desenvolvimento Rural, a Estratégia e o Plano de Acção de Segurança Alimentar e Nutricional, a Política Nacional do Emprego e Formação Profissional, as Leis da Protecção Social, a Nova Lei de Trabalho, e o Plano Nacional de Produção de Alimentos, Ao nível distrital destaca-se a aprovação dos Planos Estratégicos de Desenvolvimento Distrital e a descentralização e canalização de cada vez mais fundos para os distritos, no âmbito do Orçamento de Investimento de Iniciativa Local (OIIL). O Governo está implementando políticas que suportem o alargamento da base tributária de forma a garantir o crescimento das receitas públicas bem assim, responde à presente alta de preços dos combustíveis e produtos alimentares, através da aprovação de subsídios para os sectores mais críticos, como é o caso dos combustíveis e transportes públicos. 4. PRIORIDADES PARA A AJUDA AO DESENVOLVIMENTO Moçambique necessita de mobilizar mais recursos domésticos através da expansão da base tributária (as receitas do Estado passaram de 13.4% em 2005 para 14.9% em 2007) e aumentar a capacidade de atrair investimento directo estrangeiro para atingir os desafios de desenvolvimento que se apresentam. O País é ainda altamente dependente da ajuda externa (cerca de 50% do OE em 2007) embora o seu peso em termos do PIB tenha vindo a decrescer. Tendo em vista a melhoria do uso da assistência ao desenvolvimento, o Governo está actualmente a preparar a sua primeira Política Nacional de Cooperação. Este exercício visa coordenar todos os tipos de ajuda externa de um modo harmonizado para assegurar que todos os esforços de assistência estejam alinhados com as prioridades de desenvolvimento do país. 5. AMBIENTE DE MONITORIA E AVALIAÇÂO 12 De acordo com as projecções do Departamento dos Assuntos Económicos e Sociais da ONU ( em 2015 haverá quase tantas pessoas a viver em áreas urbanas como em áreas rurais, em Moçambique. 15

18 1. GARANTIR O EMPREGO: SITUAÇÃO E TENDÊNCIAS Segundo os dados do IFTRAB 2004/05, a taxa de desemprego é de 18.7%. O desemprego registado nos Centros de Emprego, aumentou 25.4% de 2004 para Para estimular as oportunidades de emprego tem se vindo a criar um ambiente favorável ao desenvolvimento de pequenas e médias empresas e o apoio a iniciativas de auto emprego. 2. PRINCIPAIS DESAFIOS A promoção do desenvolvimento do sector privado com vista ao aumento de oportunidades de emprego e de geração de rendimentos e a redução das taxas de desemprego; Melhorar o ambiente de negócios e trabalho para (i) incentivar o investimento doméstico e estrangeiro, (ii) facilitar a formalização da economia, e; (iii) contribuir para o aumento de rendimentos per capita da actvidade económica, com especial ênfase nas zonas rurais, melhorando assim o bem-estar em particular da população pobre; 13 Taxa de emprego 14 Não estão disponíveis dados regulares sobre o emprego e desemprego, os dados mais abrangentes são os provenientes dos censos da população e de inquéritos nacionais que são realizados uma vez em cada 10 ou 5 anos anos respectivamente. Na falta de dados mais abrangentes, tem se recorrido aos dados de fontes administrativas para quantificação dos trabalhadores ou dos desempregados, que são produzidos regularmente pelos orgãos de administração do trabalho. 16

19 A criação e melhoria na qualidade de emprego e auto-emprego; Contribuir para a criação de um sector privado forte, dinâmico, competitivo e inovador, mediante uma maior integração da economia, modernização da base produtiva nacional, capacitação técnica e tecnológica das empresas e trabalhadores moçambicanos e a garantia do abastecimento continuado de energia e melhores infra-estruturas de transportes; Promover o alargamento da base empresarial, o desenvolvimento dos sectores e actividades prioritárias; Fortalecer o sector familiar da economia como a agricultura, pesca artesanal com uma forte implantação nas zonas rurais do país; Continuar a melhorar a inserção de Moçambique na economia regional e internacional através do continuado desenvolvimento das relações comerciais e de investimento com o exterior, da gradual e progressiva liberalização das trocas comerciais internacionais e do crescimento dos fluxos comerciais e de investimentos com o exterior. 3. AMBIENTE DE APOIO Dar continuidade com a atribuição de fundos para todos os distritos para o apoio ao desenvolvimento de iniciativas locais e privadas, o que vai contribuir para a criação de cada vez mais postos de trabalho, bem como a melhoria do ambiente de negócios. Em 2007 foram aprovadas a nova Lei do Trabalho e os Regulamentos complementares da mesma incluindo a Lei de Protecção Social, para estimular a criação de um bom ambiente de trabalho entre os empregadores e os trabalhadores. Igualmente, foi adoptado um Programa Integrado de Reforma de Educação Profissional (PIREP) que tem como objectivo principal, reformar a educação profissional do país de modo que os graduados deste ensino estejam melhor capacitados para enfrentarem o mercado de emprego com exigências actuais, bem como para iniciar projectos de auto-emprego. 4. PRIORIDADES DE AJUDA AO DESENVOLVIMENTO Aumentar a capacidade de formação profissional nos vários domínios através da construção e reabilitação de infra-estruturas de formação profissional e da melhoria dos currículos técnico-profissionais oferecidos, com vista a aumentar da qualificação dos trabalhadores, incluindo a capacitação em gestão de negócios. 5. AMBIENTE DE MONITORIA E AVALIAÇÃO 17

20 1. REDUZIR A FOME: SITUAÇÃO E TENDÊNCIAS Entre 2005 e 2008, Moçambique foi atingido por desastres naturais agravando a situação de insegurança alimentar e nutricional das populações afectadas 15. A Percentagem de Baixo Peso por Idade (BP), um dos indicadores de vigilância nutricional, reflecte a percentagem de baixo peso por idade em crianças com menos de 5 anos. Os valores da percentagem do BP moderado e severo estão ainda acima do nível aceitável de 16% e da meta de 17% definida para Os resultados desde 2001 mostram a tendência de sua redução gradual, apesar de não haver diferença significativa entre os dados do IDS de (23.7%) e do SETSAN (25.5%). É de referir que o IDS abrangeu área urbana e rural enquanto que a amostra da Análise de Vulnerabilidade (SETSAN) incluiu área peri-urbana e rural, não abrangeu área urbana. Comparando os resultados de 2006 com 2003, houve redução do BP em quase todas as províncias, principalmente em Gaza e Cabo Delgado e aumento em Nampula. Esta província teve o BP mais alto em 2006 (37.3%) enquanto que em 2003 Cabo Delgado apresentava a maior taxa (34.2%). Maputo Província e Inhambane apresentaram os níveis mais baixos de BP em 2006, o mesmo tendo sido registado em O BP mais alto (30.6%) em 2006 foi no grupo etário dos meses e em 2003 foi no grupo etário dos meses (36.9%) : Cheias no Vale do Zambeze; chuvas irregulares e seca em todo o País; 2006: Terramoto com epicentro na região central do País; chuvas irregulares; 2007: ciclone Favio na zona centro, cheias no vale do Zambeze; 2008: ciclone Jokwe na zona costeira norte, cheias no vale do Zambeze, Púngué e Buzi. 16 IDS- Inquérito Demográfico de Saúde 2003 (uso do modelo de referência do CDC/OMS 1997) 17 Estudo de Base de Segurança Alimentar e Nutrição, Setembro SETSAN (uso do modelo de referência do CDC/OMS 1997) 18

21 A percentagem da malnutrição aguda moderada e severa em crianças menores de 5 anos a nível nacional foi de 4% em 2003 e em Em 2006 as Províncias de Tete (7.5%) e Cabo Delgado (7.3%) apresentaram valores mais altos e maior aumento da percentagem de crianças em relação a Houve redução principalmente em Gaza e Nampula e aumento ligeiro de crianças nas restantes províncias. Em 2003 as províncias com valores mais altos tinham sido Sofala (7.6%), Gaza (6.7%) e Nampula (6%). O grupo etário de meses foi o que registou nível mais alto de malnutrição aguda quer em 2006 (7%) como em 2003 (7.4%). Este grupo etário é especialmente vulnerável por ser a idade de transição entre o tempo quando a leite de peito satisfaz a maioria das necessidades alimentares, para uma fase onde a alimentação familiar tem um papel crítico, e muitas das vezes não é adequado para todas as necessidades da criança, resultando em desnutrição. A percentagem de malnutrição crónica moderada e severa em crianças menores de 5 anos é comparável entre 2006 (41.5%) e 2003 (41%), sendo o valor mais elevado na província de Nampula (58.7%). Em 2003 Cabo Delgado apresentava o valor mais alto de 55.6%. Gaza (26.5%) e Inhambane (27.9%) tiveram os valores mais baixos em O IDS 2003 identificou 45.7% de crianças na zona rural e 29.2 % na zona urbana com malnutrição crónica e o grupo etário meses apresentava o valor mais alto (47.9%). Em 2006 verificou-se 20.1% de casos de malnutrição crónica severa (z-score de -1.67). A análise da Pontuação do Consumo Alimentar 18, indicador proxy da qualidade da dieta mostra que a situação tende a não deteriorar-se. Verifica-se que no período da colheita (Março-Abril), a qualidade da dieta dos agregados familiares (entre 48-61% dos agregados familiares tem tido uma alimentação adequada, 20-30% alimentação moderada e 18-24% uma alimentação de baixa qualidade) é melhor que no período que antecede a campanha agrícola seguinte, i.é, no período de Setembro a Outubro, passando para 30-65% dos agregados familiares com alimentação adequada, 15-28% com alimentação moderada, havendo grande variação (8-54%) dos agregados familiares com alimentação de baixa qualidade. A figura abaixo mostra a distribuição da vulnerabilidade por província. 18 Pontuação do Consumo Alimentar (CA) mede a Qualidade da Dieta, indicador proxi da Segurança Alimentar no PARPA II, pelo tipo e frequência de consumo dos grupos de alimentos, resultando numa classificação de consumo alimentar baixo ( <21), Moderado (21-35) ou Adequado (> 35) adaptada da FANTA (Classificação da Food and Nutrition Technical Assistance); 19

22 Considerando que os agregados familiares rurais gastam, em média, de 60-65% dos seus rendimentos para alimentação, sendo esse gasto mais elevado e as reservas alimentares mais baixas em agregados familiares com consumo alimentar baixo 19, prevê-se que a situação da segurança alimentar e nutricional, em particular a qualidade da dieta, se deteriore devido ao aumento de preços de produtos básicos que se tem registado nos últimos anos, com tendência a agravar-se, devido à actual crise de combustíveis e redução de disponibilidade alimentar. A análise demonstra que as populações nas áreas urbanas e no sul do País foram mais afectadas pelo agravamento dos preços dos alimentos básicos, sendo estas com maior dependência do mercado para a compra de alimentos. Depois da alta de preços registada em 2005 devido à baixa produção registada em 2004/05, 2006 e 2007 caracterizaram-se por variações normais de preços de cereais. No presente ano de 2008, verifica-se subida muito elevada de preços de produtos, principalmente de milho e feijão, com tendência a subir ainda mais. Em vários mercados, o preço médio de Junho de 2008 é quase o dobro da média de Junho de PRINCIPAIS DESAFIOS Reduzir o crescimento da desnutrição crónica através de intervenções coordenadas e participativas de formas a atingir os titulares de direito mais vulneráveis. Aumentar a produção e produtividade agrícola e agro-pecuária de formas a suster a alta de preços tendo em conta a possibilidade de compatibilizar os interesses da agricultura familiar e comercial. Implementar a Estratégia e o Plano de Acção de Segurança Alimentar e Nutricional (ESAN II) na perspectiva do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) e aprovação da Lei do DHAA prevista no PARPA II e na ESAN II. Aprovar o Estatuto do SETSAN que reforça o mandato de coordenação multissectorial no âmbito da ESAN II e confere atribuições e competências específicas no âmbito de SAN e DHAA. Garantir a plena orçamentação e execução das actividades previstas no PASAN. Identificar e estabelecer mecanismos de exigibilidade da realização de SAN e do DHAA. Fortalecer a descentralização da agenda de SAN a nível provincial e distrital e alargamento para as áreas mais remotas do país reforçando a capacidade de intervenção de igual forma nas zonas rurais e urbanas. Fortalecer os mecanismos de monitoria e avaliação com maior destaque ao nível provincial e distrital 3. AMBIENTE DE APOIO Com a aprovação da ESAN II, o Governo tem criado o ambiente favorável para a implementação do plano de acção. Acresce que coincide com a aprovação da ESAN II e PASAN, da Estratégia da Revolução Verde, da Estratégia da Comercialização Agrária, da Estratégia de Desenvolvimento Rural, do Código de Substitutos do Leite Materno e do Plano Director de Prevenção de Calamidades. Estes documentos orientadores vêm reforçar o quadro de políticas públicas que já incluía a Estratégia Nacional de Nutrição. Os diferentes instrumentos para a implementação de SAN têm sido aprovados de forma participativa envolvendo o Governo, parceiros de cooperação e a sociedade civil, o que legitima e facilita a implementação coordenada e participativa e o alcance dos compromissos necessários para as metas traçadas. 19 Fonte: Análises de Vulnerabilidade e Estudo de Base SAN (Set 2006) SETSAN; Sistema de Vigilância da Comunidade e Agregados Familiares (CHS), Programa Mundial para a Alimentação (PMA)- Moçambique 20 Sistema de Informação de Mercados Agrícolas (SIMA)- Ministério de Agricultura (MINAG), Julho

23 Acresce que foi aprovado pelo Conselho de Ministros o Plano de Acção para a Produção de Alimentos no período 2008 a 2011 para mitigar o impacto do aumento nos preços alimentares. Mais ainda, o Governo e as Nações Unidas vêm incentivando as compras locais de produtos agrícolas para a redistribuição em programas de ajuda alimentar e protecção social. 4. PRIORIDADES DA AJUDA AO DESENVOLVIMENTO Aumentar a assistência técnica ao SETSAN e aos sectores estratégicos da agenda SAN. Promover intervenções para as comunidades particularmente para os titulares de direito mais vulneráveis, nutrição materno-infantil, crianças órfãs e vulneráveis, para pessoas vivendo com HIV e SIDA e alimentação escolar. Garantir a afectação de recursos humanos e financeiros para o SETSAN e sectores. Integrar SAN e DHAA na legislação e aprofundar o processo iniciado nas políticas e estratégias sectoriais e multissectoriais. Incorporar os indicadores de monitoria e avaliação de SAN em todos os planos sectoriais e multissectoriais. Incrementar a inclusão de indicadores antropométricos e da vulnerabilidade desagregada de SAN. 5. AMBIENTE DE MONITORIA E AVALIAÇÃO 21

24 OBJECTIVO 2 ATINGIR A EDUCAÇÃO PRIMÁRIA UNIVERSAL Taxas Líquida de Matrícula e de Conclusão no Ensino Primário (1º Grau) 22

25 1. EDUCAÇÃO PRIMÁRIA UNIVERSAL: SITUAÇÃO E TENDÊNCIAS O ensino primário em Moçambique compreende dois graus, 1º grau (1ª/5ª classe) e o 2º Grau (6ª/7ª classe). Segundo os objectivos do milénio, Moçambique deverá alcançar a escolaridade primária universal até 2015, ou seja, 100% das crianças em idade escolar para frequentar o ensino primário deverão estar a frequentar este nível de ensino. De acordo com os dados apurados pelo Ministério da Educação (MEC) em 2007, a taxa líquida de matrícula no ensino do 1º grau, média nacional, atingiu cerca de 95.5%, o que significa uma subida considerável comparada com 2003 (69.4%). Existe uma ligeira diferença entre rapazes (97.1%) e raparigas (93.1%). De um modo geral, os dados do MEC (estatísticas oficiais da Educação) demonstram uma redução importante das disparidades entre províncias e género quando comparados com os resultados apurados em De acordo com as Estatísticas Oficiais, a taxa bruta de conclusão do ensino primário do 1º grau (5ª classe) subiu significativamente de 38.7% em 2003 para 72.6% em Comparando a taxa bruta de conclusão entre rapazes (80%) e raparigas (65.1%), constata-se que há uma variação significativa. Estes dados revelam um esforço no sentido de redução das disparidades de género, apesar das diferenças ainda prevalecentes. Comparando os resultados por província, verifica-se uma maior taxa de conclusão na Cidade de Maputo (121.8%) e a mais baixa (60%) na província da Zambézia. Igualmente, estes dados demonstram que, em algumas províncias, as raparigas superam os rapazes em termos de aproveitamento. De acordo com os dados mais recentes disponíveis para a alfabetização do MEC, a taxa de alfabetização subiu de 46.4% em 2003 para 48.1% em Comparando a taxa de alfabetização por sexo, verifica-se que a taxa de mulheres é de 33.3% e a dos homens é de 66.7%. 2. PRINCIPAIS DESAFIOS O aumento dos efectivos escolares no ensino primário, nem sempre é acompanhado pela melhoria da qualidade de ensino, sendo, por isso, necessário continuar a melhorar o rácio de alunos por professor, aperfeiçoamento, apoio e supervisão do processo de ensino e aprendizagem. A construção de salas de aulas e o recrutamento de professores são desafios importantes para a melhoria da qualidade de ensino. Igualmente, os resultados que tem vindo a ser obtidos no ensino primário criam novos desafios em relação aos níveis de ensino subsequentes, nomeadamente o ensino secundário geral e técnico profissional, de modo a dar continuidade de educação e formação dos jovens, em função das necessidades de desenvolvimento sócio-económico do País. 3. AMBIENTE DE APOIO O Ministério da Educação e Cultura possui um plano estratégico que visa aumentar o acesso, melhorar a qualidade e reforçar a capacidade institucional, em todos os níveis, bem como abordar os desafios acima mencionados, de uma forma sistemática. Este plano que obteve consenso da sociedade civil e dos parceiros e cooperação, tem criado um ambiente favorável para o aumento do acesso escolar e melhoria da qualidade de ensino. Igualmente é um instrumento importante para a mobilização de recursos e diálogo político em torno da educação para todos até Dentre outras acções, para aumentar o acesso e a qualidade do ensino, o Governo deverá continuar a envidar esforços para recrutar novos professores na ordem dos por ano, segundo a meta 23

26 estabelecida no PARPA II, implementar o apoio directo às escolas e a distribuição gratuita do livro escolar e aumentar anualmente o investimento na área de educação representando a maior proporção do Orçamento do Estado (20.8%). 4. PRIORIDADES DA AJUDA AO DESENVOLVIMENTO As prioridades continuam a ser o fortalecimento da capacidade institucional do Ministério da Educação e Cultura, com particular enfoque nos níveis provincial, distrital e escolas, através de acções de capacitação de gestores e administradores de educação a todos os níveis. A melhoria da qualidade de ensino requer, entre outras acções, a formação de professores, tanto inicial como em serviço e supervisão e apoio pedagógico. No âmbito da nova dinâmica do desenvolvimento sócio económico a formação das habilidades e capacidades técnica dos jovens constitui uma das prioridades com vista ao seu melhor enquadramento no tecido produtivo. A erradicação do analfabetismo continua a constituir prioridade dada a sua importância para a redução da pobreza. A àrea prioritária para o Governo é a qualidade de ensino, a expansão sustentável dos sistemas pós primário e a capacidade de gestão dos programas, sobretudo ao nível descentralizado. 5. AMBIENTE DE MONITORIA E AVALIAÇÃO 24

27 OBJECTIVO 3 PROMOVER A IGUALDADE DE GÉNERO E EMPODERAMENTO DAS MULHERES 1. CONSEGUIR A EQUIDADE DE GÉNERO: SITUAÇÃO E TENDÊNCIAS O sector da Educação continua a registar crescimento nos seus principais indicadores em geral e em particular na componente de género. Em termos de indicadores de cobertura educativa, segundo os dados do MEC, a taxa líquida de escolarização no Ensino Primário (EP1+EP2) foi de 94.1% em 2007, sendo 90.9% para raparigas 23. Este facto revela uma melhoria relativamente aos anos anteriores. Em 2005, a mesma situou-se em 81.8% dos quais 78.1% para raparigas, e em 2006 sitou-se em 90.5%, sendo 83.8% para as raparigas. 21 Não há dados disponíveis referentes ao ensino terciário. 22 Dados do Relatório Sobre os ODM2005 (2005:35.6%). 23 BdPES 2007, pag

28 A taxa de escolarização das raparigas aos 6 anos na 1ª classe foi de 70% contra os 67% programados em 2007, tendo ultrapassado a meta em 3%. A taxa de conclusão das raparigas no EP2 foi de 28.8% em Nos últimos anos registam-se aumentos consideráveis de ingressos de rapazes e raparigas nas escolas, e o fosso tende a reduzir gradualmente a nível do ensino primário EP1. Embora a rapariga se encontre ainda em desvantagem, a percentagem das mesmas a frequentar o EP1 registou um ligeiro aumento de 46.3% em 2005 para 46.8% em No entanto, é importante notar que há províncias (Inhambane, Gaza, Maputo província e Cidade) em que as taxas de conclusão das raparigas no ensino público são maiores que a dos rapazes. Um dos grandes problemas ainda prevalescentes é a alta taxa de repetência que perpassa todos níveis e tipos do ensino. Este problema afecta todas as províncias e assume características homogéneas no meio rural e urbano. Tem uma dimensão de género, sendo mais pronunciado em alunos do sexo feminino do que o masculino. Desigualdades regionais significativas também existem, tanto entre províncias, assim como dentro das mesmas e ao nível dos distritos. Estas desigualdades podem ser explicadas pelo referencial comparativo dos dados relativos ao acesso da rapariga ao ensino, que é diferente no ano de base mas que, avaliando a situação de cada território no mesmo período, nota-se uma evolução positiva. Os indicadores chave da Educação, tais como admissões, conclusão e nível de qualificação dos professores, são substancialmente baixos no Norte e Centro do que no Sul do país 25. Um outro factor pode ser a qualidade do ensino. A fraca formação de professores, a insuficiência de materiais e a falta de apoio pedagógico significa que a maioria dos professores se tem apoiado em métodos didácticos centrados no professor, que enfatizam a repetição e a memorização, mais do que em abordagens centradas no aluno que encorajam o pensamento criador e o ensino baseado em capacidades 26 aliado ao facto de que a ausência de professoras significa que as alunas se encontram num ambiente predominantemente masculino o que aumenta o sentimento de insegurança. Esta situação pode ter mais impacto nas zonas rurais sabido que alguns pais tem receio de enviar as suas filhas a escola onde predominam professores do sexo masculino, devido ao receio de envolvimento sexual. A questão de desequilíbrios entre o número de professoras e professores provavelmente continuará por algum tempo tendo em conta que a percentagem de alunas em formação nos centros de formação de professores não tem registado um decréscimo. Em 2005 foi de 54.5 %, em 2006 foi de 53.9% e em 2007 caiu para 49.9% 27. De acordo com esta tendência, a meta de se atingir a paridade de género no EP1 provavelmente será atingida antes do Contudo, para que se alcance as metas do ODM3 em 2015, atenção especial deve ser dada à continuidade de acções de sensibilização às raparigas e na redução dos desequilíbrios de género aos diferentes níveis, em especial as metas referentes ao ensino primário do segundo grau (EP2) (com enfoque para os distritos que apresentam percentagem abaixo de 45% de presença da rapariga no ensino básico) e ao ensino secundário (ESG). Entre 2005 e 2007 aumentou em 2.6% o número de inscritos na educação e alfabetização de adultos, atingindo alfabetizandos (1º e 2º anos), dos quais (58%) são mulheres BdPES 2007, pag Plano Estratégico de Educação e Cultura /11, pag Plano Estratégico de Educação e Cultura /11, pag Estatísticas da Educação. Tabela 13. MEC, Direcção de Planificação e Cooperação 28 BdPES 2007, pag

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