Observatório Pedagógico. Carlos Farinha Rodrigues

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1 Observatório Pedagógico O Impacto das Políticas de Austeridade na Desigualdade e na Pobreza: Portugal Carlos Farinha Rodrigues ISEG / Universidade de Lisboa carlosfr@iseg.utl.pt Objectivos: Contribuir para esclarecer as principais alterações ocorridas na distribuição do rendimento e nas condições de vida dos portugueses decorrentes da implementação das principais políticas de austeridade ao longo do período Proceder a uma avaliação rigorosa, e tão aprofundada quanto a informação estatística disponível o permite, das consequências sociais de uma das mais profundas crises que Portugal atravessou nas últimas décadas, e analisar, sempre que possível, as medidas implementadas pelas autoridades públicas para lhes fazer frente. 23 de Março de

2 Principais Questões: Quais os efeitos, sobre os diferentes grupos sociais, das alterações introduzidas nas políticas sociais? A contracção das políticas sociais, tanto na sua abrangência como nos montantes atribuídos, alterou significativamente as condições de vida das famílias mais pobres? Quais as consequências do agravamento do desemprego e das mudanças introduzidas na legislação laboral na distribuição dos salários? O que se alterou na desigualdade salarial? Qual o efeito da reforma do IRS implementada em 2013 na progressividade do sistema fiscal? Contribuiu para o seu reforço ou, pelo contrário, atenuou a progressividade já existente? 23 de Março de A redução dos rendimentos familiares! 23 de Março de

3 Evolução Real do Rendimento Disponível por Adulto Equivalente (euros/ano), Média Mediana Fonte: INE, ICOR 2004 a 2015, Valores a preços de de Março de Evolução das Remunerações do Trabalho (1995=100) Índice 1995= Remunerações do trabalho Sector Público Sector Privado Fonte: Banco de Portugal (2014). 23 de Março de

4 Evolução do Rendimento Médio por Adulto Equivalente por decis, Euros/Ano Variação Variação º decil % - 25 % 2 º decil % - 16 % 3 º decil % - 12 % 4 º decil % - 10 % 5 º decil % - 10 % 6 º decil % - 11 % 7 º decil % - 11 % 8 º decil % - 11 % 9 º decil % - 11 % 10 º decil % - 13 % Total % - 12 % Fonte: INE, ICOR 2004, 2010 e Valores a preços de de Março de Evolução do Rendimento Equivalente Ganhos e Perdas, % 10% 5% 0% -5% 9,2% 9,6% 12,6% -10% -15% -13,4% -20% -25% -30% -24,8% -30,4% -35% Perda > 30% Perda entre 10 e 30% Perda inferior Ganho inferior Ganho entre a 10% a 10% 10 e 30% Ganho > 30% Fonte: INE, ICOR Longitudinal de Março de

5 A evolução dos rendimentos familiares: Todos os decis têm um decréscimo do seu rendimento disponível como consequência da profunda crise económica e das políticas seguidas. O rendimento dos 10% mais ricos diminui em cerca de 13%, o dos decis 3 a 7 desce entre 10% e 12%, enquanto o dos 10% mais pobres diminui 25%. Os dados longitudinais do ICOR mostram que 69% dos indivíduos viram o seu rendimento diminuir entre 2009 e 2012, com um quarto da população a ter um decréscimo real superior a 30%. Existência de importantes movimentos de reranking ao longo da escala de rendimentos. 23 de Março de O que aconteceu à desigualdade 23 de Março de

6 40% Evolução da Desigualdade ( ) Coeficiente de Gini 39% 38% 37% 37,8% 38,1% 37,7% 36% 36,8% 35% 35,8% 35,4% 34% 33% 32% 31% 33,7% 34,2% 34,5% 34,2% 34,5% 34,0% 33,9% 30% Fonte: INE, ICOR 2004 a de Março de ,60 Evolução da Desigualdade ,50 0,502,40,30 0,440 0,430 0,360 0,362 0,357 0,332 0,335 0,375 0,411 0,421 0,393,20,10,224.7,222.8,218.7,204.0,196.0,194.0,118.4,120.6,118.5,110.0,106.0,105.0,175.0,181.0,189.0,191.0,195.0,188.0,093.0,096.0,10.0,098.0,099.0,097.0, Atkinson 0.5 Atkinson 1.0 Atkinson 2.0 Fonte: INE, ICOR 2004 a de Março de

7 Evolução da Desigualdade ( ) 25,0 20,0 15,0 22,2 20,7 20,9 17,2 16,7 17,2 14,7 15,0 17,4 17,2 19,7 18,7 10,0 5,0 12,3 12,1 11,8 10,8 11,1 10,0 10,3 10,1 10,0 10,6 10,1 9,2 9,4 7,0 6,9 6,7 6,5 6,1 6,0 5,6 5,7 5,8 5,8 6,2 6,0 5,9 0, S80/S20 S90/S10 S95/S05 Fonte: INE, ICOR 2004 a de Março de O que aconteceu à desigualdade O acentuar das desigualdades entre 2009 e 2014 está directamente ligado à queda dos rendimentos na parte inferior da distribuição e ao aumento do fosso que separa as famílias e os indivíduos mais ricos dos mais pobres. O índice de Gini registar um agravamento pouco significativo. O índice de Atkinson com ε=2 regista um agravamento da desigualdade superior a 18%. O rácio S90/S10 que mede a distância que separa os rendimentos dos 10% mais pobres dos rendimentos dos 10% mais ricos passou de 9,2 para 10,6. O indicador S95/S05 aumentou de 14,7 para 18,7. 23 de Março de

8 O que mudou nos indicadores de pobreza 23 de Março de Evolução da Incidência da Pobreza ( ) 23% 22% 21% 20,4% 20% 19% 18% 19,4% 18,5% 18,1% 18,5% 17,9% 17,9% 18,0% 17,9% 18,7% 19,5% 19,5% 19,0% 17% 16% 15% Fonte: INE, ICOR de Março de

9 Evolução da Intensidade da Pobreza ( ) 34% 32% 30% 30,3% 29,0% 28% 26% 24% 24,7% 26,0% 24,3% 27,3% 23,2% 23,6% 22,7% 23,2% 24,1% 26,0% 22% 23,5% 20% 18% Fonte: INE, ICOR de Março de Evolução da Incidência da Pobreza por Grupos Etários ( ) 30% 28% 25% 23% 20% 18% 15% 13% 28,9% 24,6% 27,6% 23,7% 26,1% 25,5% 20,8% 20,9% 25,6% 24,4% 22,8% 22,9% 22,4% 22,4% 21,7% 22,3% 20,1% 21,0% 20,0% 17,4% 14,6% 15,1% 24,8% 22,4% 18,3% 17,1% 10% Crianças [ 0-17 ] Idosos [ 65+ ] Fonte: INE, ICOR de Março de

10 Linha de Pobreza Oficial e Linha de Pobreza Ancorada em Linha de Pobreza Oficial Linha de Pobreza Ancorada em Fonte: INE, ICOR 2010 a de Março de Linha de Pobreza Oficial e Linha de Pobreza Ancorada em % 28% 25% 23% 20% 17,9% 19,6% 21,3% 24,7% 25,9% 24,1% 21,8% 18% 15% 17,9% 18,0% 17,9% 18,7% 19,5% 19,5% 19,0% 13% 10% Taxa de Pobreza Oficial Taxa de Pobreza Ancorada em 2009 Fonte: INE, ICOR 2010 a de Março de

11 Número de Anos em Situação de Pobreza População Pobres 2012 Nunca esteve em situação de Pobreza 67,4 % - Pelo menos uma vez pobre (total 1-4) 32,6 % 100,0 % 1 ano em situação de pobreza 12,6 % 24,5 % 2 anos em situação de pobreza 5,3 % 15,3 % 3 anos em situação de pobreza 6,6 % 18,7 % 4 anos em situação de pobreza 8,2 % 41,5 % Fonte: INE, ICOR Longitudinal de Março de O que mudou nos indicadores de pobreza Entre 2009 e 2014, a taxa de pobreza aumentou de 17,9% para 19,5%. Este valor reconduz o país aos níveis de pobreza do início deste século. De facto, é necessário recuar a 2003 para encontrar um nível de pobreza superior ao verificado em 2013/2014. A intensidade da pobreza atingiu 30,3% em 2013, recuando ligeiramente para 29,0% em 2014, valores que são os mais elevados desde o início da publicação desta série pelo INE, em Uma das consequências mais dramáticas da crise económica e das políticas seguidas nos anos recentes foi a subida da taxa de pobreza das crianças e dos jovens que aumentou 2,4 pontos percentuais, passando de 22,4% para 24,8% entre 2009 e de Março de

12 O que mudou nos indicadores de pobreza A quebra no valor oficial da linha de pobreza levou a que indivíduos e famílias que anteriormente eram considerados pobres tenham abandonado essa situação de pobreza artificialmente, sem que os seus recursos tenham aumentado, podendo mesmo ter diminuído. Utilizando a linha de pobreza ancorada em 2009 a incidência da pobreza registou um agravamento de 6,3 pontos percentuais, subindo de 17,9% para 24,2%. O que significa que cerca de 2,5 milhões de indivíduos se encontravam, em 2014, em situação de pobreza. 23 de Março de O que mudou nos indicadores de pobreza Vários factores, tais como o aumento do desemprego, cortes salariais e nas transferências sociais e o aumento da tributação dos rendimentos e pensões contribuíram para acentuar as situações de pobreza pré-existentes, mas igualmente para a criação de novas bolsas de pobreza constituídas por sectores da população até então relativamente imunes a essa situação. 23 de Março de

13 O que mudou nos indicadores de pobreza A análise das dinâmicas de entrada e saída em situação de pobreza permitiu estimar que, entre 2009 e 2012, um terço (32,6%) dos indivíduos se encontrou em situação de pobreza pelo menos durante um ano, o que revela um elevado nível de vulnerabilidade do conjunto da população. No entanto, a passagem por uma situação de pobreza foi transitória para a maioria: 12,6% dos indivíduos estiveram nessa situação apenas um ano, e só 8,2% aí permaneceram durante todo o período considerado. Um factor preocupante, agora identificado, é que entre os indivíduos que eram pobres em 2012, 24,5% encontravam-se pela primeira vez nessa situação, ou seja, não tinham sido pobres em de Março de quais os grupos mais atingidos crise A consideração de diferentes grupos socioeconómicos permitiu identificar quais os grupos mais atingidos pela crise e pelo processo de ajustamento. As famílias mais jovens, as famílias alargadas com crianças, os desempregados e a população com menor nível de qualificações surgem nitidamente como os principais perdedores nos efeitos da crise e das políticas de austeridade seguidas em Portugal. 23 de Março de

14 Quem eram os pobres em 2014? 54,2% da população pobre era do sexo feminino; 22,2% eram crianças com menos de 17 anos; 17,8% eram idosos; 58,4% dos indivíduos em situação de pobreza viviam em agregados familiares com crianças; 20% eram desempregados com mais de 18 anos; 16% eram reformados; 63% pertenciam a famílias cujo indivíduo de referência possuía um baixo nível de instrução, não tendo obtido mais do que o 2º ciclo do ensino obrigatório. 37% vivia em famílias com intensidade de trabalho reduzida ou muito reduzida. 23 de Março de O papel das políticas redistributivas 23 de Março de

15 Distribuição das Prestações Sociais por Quintis do Rendimento Equivalente, % 40% 35% 42% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 9% 15% 16% 18% 0% 1º Quintil 2º Quintil 3º Quintil 4º Quintil 5º Quintil Fonte: INE, ICOR de Março de Distribuição das Prestações Sociais por Quintis do Rendimento Equivalente, % 45% 40% 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% 1º Quintil 2º Quintil 3º Quintil 4º Quintil 5º Quintil P. Contributivas S.Desemprego Apoio à Família/Exclusão Social Fonte: INE, ICOR de Março de

16 Distribuição dos Impostos Directos por Quintis do Rendimento Equivalente, % 70% 60% 70% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 18% 1% 3% 8% 1º Quintil 2º Quintil 3º Quintil 4º Quintil 5º Quintil Fonte: INE, ICOR de Março de Índices de Concentração e Coeficiente de Gini do Rendimento Equivalente, ,50 0,48 0,46 0,44 0,42 0,40 0,38 0,36 0,34 0,32 0,30 0,454 0,450 0,441 0,443 0,443 0,434 0,432 0,435 0,429 0,368 0,358 0,354 0,342 0,345 0,337 0,342 0,345 0, C. Rend. Mercado C. Rend. Mercado + Pensões C. Rend. Bruto G. Rendimento Disponível Fonte: INE, ICOR de Março de

17 Eficácia e Eficiência das Transferências Sociais e Impostos Directos sobre a Desigualdade, Eficácia das Pensões 0,020 0,029 0,018 Dimensão das Pensões 0,181 0,188 0,238 Eficiência das Pensões 0,112 0,152 0,076 Eficácia das Outras Transferências 0,022 0,030 0,021 Dimensão das Outras Transferências 0,048 0,055 0,051 Eficiência das Outras Transferências 0,466 0,542 0,403 Eficácia dos Impostos 0,042 0,039 0,065 Dimensão dos Impostos 0,182 0,247 0,356 Eficiência dos Impostos 0,230 0,159 0,182 Fonte: INE, ICOR 2007, 2010 e de Março de Efeitos Redutores das Pensões, Transferências Sociais e Impostos Directos sobre a Desigualdade, ,8 2,9 2,0 2,1 2,2 3,0 6,5 4,2 3, Impostos Outras Transferências Pensões Fonte: INE, ICOR 2007,2010 e de Março de

18 O papel das políticas redistributivas A eficácia das pensões e a das restantes transferências sociais na redução da desigualdade são equiparáveis, tendo aumentado, ambas, em 2009 face a 2006, e decrescido em Como seria de esperar, os impostos são claramente o instrumento redistributivo mais eficaz na redução das desigualdades, aumentando a sua eficácia de forma muito significativa em Em termos de eficiência, são as transferências sociais (excluindo pensões) que têm valores mais altos, mas com um decréscimo em 2014 relativamente aos dois anos anteriores. A eficiência dos impostos directos sobe em 2014, face a 2009, sugerindo assim um incremento do seu papel equalizador ao longo do processo de ajustamento. 23 de Março de O Impacto das Políticas de Austeridade na Desigualdade e na Pobreza: Portugal Obrigado pela vossa atenção! 23 de Março de

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