Editorial. Carlos Loureiro Managing Partner - Tax

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Editorial. Carlos Loureiro Managing Partner - Tax"

Transcrição

1 Guia Fiscal 2004

2 Editorial Mantendo o nosso compromisso de prestar um apoio contínuo, actualizado e profissional na área fiscal aos nossos clientes e contactos, é com enorme satisfação que a Deloitte apresenta a edição do Guia Fiscal Português para A presente publicação visa fornecer, de forma sumária mas sistematizada, informação sobre o sistema fiscal Português em vigor. Assim sendo, procura dar ênfase aos aspectos fiscais que se apresentam como mais relevantes para a generalidade dos contribuintes, no ano de Recentemente, verificaram-se alterações substanciais ao nível da reforma da tributação do património imobiliário e das doações, quer inter-vivos, quer mortis causa, com a extinção do Imposto Múnicipal de Sisa (substituído, desde 1 de Janeiro de 2004, pelo Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis) e do Imposto Municipal sobre as Sucessões e Doações, bem como da Contribuição Autárquica (substituída, desde 1 de Dezembro de 2003, pelo Imposto Municipal sobre Imóveis). Foi ainda revisto o Imposto do Selo. conteúdo sujeito a eventuais alterações legislativas. Neste contexto, nomeadamente face à inerente complexidade dos assuntos abordados, a mesma não pode deixar de ser considerada como uma publicação genérica e de consulta preliminar, não dispensando a obtenção de aconselhamento profissional específico, previamente à tomada de decisões nesta matéria. Para este efeito, colocamos naturalmente à inteira disposição as equipas de profissionais da Deloitte dos nossos escritórios de Lisboa e Porto. Carlos Loureiro Managing Partner - Tax Esperamos que esta publicação se revele útil e que constitua uma base de apoio para potenciar um adequado planeamento fiscal. Gostaríamos contudo de salientar que esta publicação possui carácter meramente informativo, estando o seu

3 Índice 2 IRS Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares 16 Segurança Social 17 IRC Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas 22 IVA Imposto sobre o Valor Acrescentado 23 IMT - Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis 25 IMI - Imposto Municipal sobre Imóveis 26 Imposto do Selo 30 Acordos de Dupla Tributação 32 Facts & Figures

4 Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) Valores em Euros Rendimento colectável > Marginal 12% 14% 24% 34% 38% 40% Taxas Parcela a abater 0 85,32 730, , , ,30 Nota: Relativamente a sujeitos passivos casados e não separados judicialmente de pessoas e bens, ou vivendo em união de facto há pelo menos 2 anos, as taxas aplicáveis são as correspondentes ao rendimento colectável dividido por dois. Categorias de Rendimentos A - Trabalho dependente B - Empresariais e profissionais E - Rendimentos de capitais F - Rendimentos prediais G - Incrementos patrimoniais H - Pensões Quadro resumo das principais deduções Valores em Euros Tipo Sujeitos passivos Solteiros Casados Por cada dependente Saúde 30% sem limite Educação 30% até 584,96 9,68 (1) Deduções à colecta Despesas Prémios de Seguros de Vida 25% até 55,99 25% até 111,98 Imóveis Lares de 3ª idade 30% até 538,55 25% até 3,67 Deduções ao rendimento Pessoais 219,36 292,48 365,60 146,24 Dedução Específica Cat. A 72% de doze vezes o salário mínimo nacional mais elevado Cat. H Famílias Monoparentais Rendimento total, com o limite de (1) Aplicável apenas a agregados com 3 ou mais dependentes, caso existam despesas de educação relativamente a todos os dependentes 2

5 Deduções ao rendimento Valores em Euros Categoria Deduções por sujeito passivo A O maior dos seguintes valores: a) 72% de 12 vezes o salário mínimo nacional mais elevado ( 3.8,78). (1) b) 75% de 12 vezes o salário mínimo nacional mais elevado ( 3.290,40), desde que a diferença resulte de: quotizações para ordens profissionais suportadas pelo sujeito passivo e que sejam indispensáveis ao exercício da respectiva actividade desenvolvida exclusivamente por conta de outrém. importâncias comprovadamente pagas e não reembolsadas referentes a despesas de formação profissional. c) Totalidade das contribuições obrigatórias para regimes de protecção social e para subsistemas legais de saúde. (1) Este montante será elevado em 50% se se tratar de sujeitos passivos ou dependentes a seu cargo cujo grau de invalidez permanente seja igual ou superior a 60%. H Os rendimentos da categoria H, com excepção de rendas temporárias e vitalícias, de valor anual igual ou inferior a 8.121, por cada titular que os tenha auferido, são deduzidos pela totalidade do seu quantitativo. (2) Esta dedução não poderá ir além do rendimento bruto desta categoria. (2) Esta dedução será elevada em 30% se se tratar de sujeitos passivos cujo grau de invalidez permanente seja igual ou superior a 60%. Nota: O salário mínimo nacional para 2004 ascende a 365,60. 3

6 Deduções à colecta Despesas Situação do sujeito passivo Valores em Euros Limite máximo Saúde Despesas de saúde efectuadas com a aquisição de bens e serviços de saúde que sejam isentas de IVA, ou sujeitas à taxa reduzida de 5%, bem como os juros contraídos para o pagamento dos mesmos, relativas ao sujeito passivo e seu agregado familiar, seus ascendentes e colaterais até ao 3º grau (desde que não possuam rendimentos superiores ao salário mínimo nacional mais elevado e com aquele vivam em economia comum). Aquisição de outros bens e serviços directamente relacionados com despesas de saúde do sujeito passivo, do seu agregado familiar, dos seus ascendentes e colaterais até ao 3º grau, desde que devidamente justificados através de receita médica. Casado / Não casado Casado / Não casado 30% sem limite 30%, até ao maior dos seguintes valores: a) 55,99 b) 2,5% das restantes despesas de saúde Educação Despesas de educação e de formação profissional. (1) Agregados com três ou mais dependentes a seu cargo, caso existam, relativamente a todos eles, despesas de educação. (1) Esta dedução fica subordinada ao reconhecimento oficial das entidades promotoras de formação profissional, a qual deverá ser prestada por estabelecimentos de ensino integrados no Sistema Nacional de Educação (ou reconhecidos pelo Ministério competente como tendo fins análogos) ou por entidades reconhecidas pelos Ministérios que tutelam a área de formação profissional. Casado / Não casado Três ou mais dependentes 30% até 584,96 30% até 9,68 por dependente 4

7 Deduções à colecta (cont.) Despesas Situação do sujeito passivo Valores em Euros Limite máximo Prémios de seguros Prémios de seguros de acidentes pessoais e seguros de vida que garantam exclusivamente os riscos de morte, invalidez ou reforma por velhice. Não Casado Casado 25% até 55,99 25% até 111,98 Prémios de seguros que cubram exclusivamente riscos de saúde relativos ao sujeito passivo ou aos seus dependentes. Não Casado Casado Por dependente 25% até 74,65 25% até 149,31 25% até 37,33 5

8 Deduções à colecta (cont.) Despesas Situação do sujeito passivo Valores em Euros Limite máximo Imóveis Juros e amortizações de dívidas contraídas com a aquisição, construção ou beneficiação de imóveis para habitação própria e permanente, ou arrendamento devidamente comprovado para habitação permanente do arrendatário, com excepção das amortizações efectuadas através da mobilização dos saldos das contas poupança-habitação, salvo se estas importâncias forem devidas a uma entidade residente em país, território ou região sujeito a um regime fiscal claramente mais favorável que não tenha um estabelecimento estável em Portugal. Prestações devidas em resultado de contratos celebrados com cooperativas de habitação ou no âmbito do regime de compras em grupo, na parte que respeita a juros e amortizações das correspondentes dívidas. Encargos suportados com rendas pagas referentes a contratos de arrendamento celebrados ao abrigo do Regime do Arrendamento Urbano, aprovado pelo Decreto-Lei nº 321-B/90, de de Outubro, ou pagas a título de rendas por contrato de locação financeira relativo a imóveis para habitação própria e permanente, efectuadas ao abrigo deste regime, na parte que não constituem amortização de capital, salvo se estas importâncias forem devidas a uma entidade residente em país, território ou região sujeito a um regime fiscal claramente mais favorável que não tenha um estabelecimento estável em Portugal ao qual os rendimentos sejam imputáveis, e o valor anual das rendas for inferior a 1/ do valor patrimonial do prédio arrendado. Casado / Não casado Casado / Não casado Casado / Não casado 30% até 538,55 30% até 538,55 30% até 538,55 6

9 Deduções à colecta (cont.) Despesas Situação do sujeito passivo Valores em Euros Limite máximo Lares de 3ª Idade Encargos com lares e outras instituições de apoio à terceira idade relativos aos sujeitos passivos, seus ascendentes e colaterais até ao 3º grau que não possuam rendimentos superiores ao salário mínimo nacional mais elevado. Nota: Caso o sujeito passivo apresente cumulativamente despesas de educação, o limite total destas deduções não poderá exceder 725,19, acrescido dos montantes relativos a agregados com 3 ou mais dependentes, caso existam despesas de educação relativamente a todos. Casado / Não Casado 25%, até 3,67 Pessoais Deduções relativas aos sujeitos passivos, seus descendentes e ascendentes. Não Casado/ Casado 219,36 365,60 (1) Notas: (1) O limite máximo será elevado em 50% se se tratar de sujeitos passivos ou dependentes a seu cargo cujo grau de invalidez permanente seja igual ou superior a 60%. (2) Que não seja sujeito passivo. (3) Que viva em economia comum com o sujeito passivo e não aufira rendimento superior à pensão social mínima do regime geral. Família Monoparental Por cada dependente (2) Por cada ascendente (3) 292,48 (1) 146,24 (1) 201,08 7

10 Outras deduções ao rendimento Despesas Situação do sujeito passivo Valores em Euros Limite máximo Quotizações Sindicais Quotizações sindicais, na parte em que não constituam contrapartida de benefícios relativos a saúde, educação, apoio à terceira idade, habitação, seguros ou segurança social, acrescidos de 50%. Casado / Não casado Na parte em que não exceda 1% do rendimento bruto das categorias A ou H, por sujeito passivo Indemnizações As indemnizações pagas pelo trabalhador à sua entidade patronal por rescisão unilateral do contrato individual de trabalho sem aviso prévio, em resultado de sentença judicial ou de acordo judicialmente homologado ou, nos restantes casos, a indemnização de valor não superior à remuneração de base correspondente ao aviso prévio. Casado / Não casado Os rendimentos do trabalho dependente auferidos pelo sujeito passivo Encargos com pensões As importâncias comprovadamente suportadas e não reembolsadas respeitantes aos encargos com as pensões a que o sujeito passivo esteja obrigado por sentença judicial ou por acordo homologado nos termos da lei civil. Casado / Não casado Sem limite 8

11 Rendimentos empresariais e profissionais A determinação dos rendimentos empresariais e profissionais faz-se: a) com base nas regras do regime simplificado b) segundo as regras aplicáveis aos actos isolados c) com base na contabilidade Valores em Euros Métodos Regime simplificado (1) (2) Volume de vendas ,37 ou Restantes rendimentos ,58 Actos isolados Sempre que os rendimentos da categoria B não excedam metade dos restantes rendimentos do agregado familiar e não ultrapassem os seguintes limites: Rendimento colectável Aplicação de indicadores objectivos de base técnico-científica. Enquanto estes indicadores não forem aprovados, o rendimento será determinado do seguinte modo: - 20% do valor das vendas de mercadorias e de produtos; - 65% dos restantes rendimentos. Rendimento deduzido das despesas necessárias, devidamente comprovadas que não excedam o rendimento bruto desta categoria. Serviços ,20 Vendas ,40 Contabilidade organizada Sujeito passivos não abrangidos pelo regime simplificado ou Opção (3) Regras estabelecidas no Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) para a determinação do lucro tributável, com algumas adaptações. Notas: (1) O período mínimo de permanência no regime simplificado é de 3 anos, excepto se existir alguma alteração do montante mínimo de rendimento colectável ou uma modificação substancial das condições do exercício da actividade. Nesta última situação, o sujeito passivo poderá optar pela contabilidade organizada mediante a apresentação de um requerimento prévio. (2) O rendimento colectável mínimo será de (3) A opção deve ser efectuada na declaração de início de actividade ou até ao fim do mês de Março do ano em que se pretende utilizar a contabilidade organizada. 9

12 Determinação dos rendimentos Empresariais e Profissionais Na determinação dos rendimentos empresariais e profissionais dos sujeitos passivos, não abrangidos pelo regime simplificado, seguir-se-ão as regras estabelecidas no Código do IRC para determinação do lucro tributável, com as seguintes adaptações: Encargos não dedutíveis Despesas de deslocações, viagens e estadas do sujeito passivo, ou de membros do agregado familiar que com ele trabalham, na parte que exceder % dos proveitos. Remunerações dos titulares de rendimentos desta categoria, bem como de membros do agregado familiar que lhes prestem serviço, assim como outras prestações a título de ajudas de custo, utilização de viatura própria ao serviço da actividade, subsídios de refeição e outras prestações remuneratórias. Afectação de imóvel destinado à habitação própria Os encargos dedutíveis, designadamente amortizações, juros, rendas, energia, água e telefone fixo não podem ultrapassar 25% do total das respectivas despesas devidamente comprovadas. Tributação autónoma Despesas confidenciais ou não documentadas...50% Despesas de representação dedutíveis % Encargos dedutíveis com viaturas ligeiras de passageiros ou mistas, motos e motociclos.....6% Pagamentos a não residentes %

13 Incrementos patrimoniais Os incrementos patrimoniais são constituídos por: Mais-valias; Indemnizações; Indemnizações por danos morais, excepto as fixadas por decisão judicial ou arbitral ou resultante de transacção; Importâncias atribuídas por obrigações de não concorrência; Acréscimos patrimoniais não justificados; Prémios de lotaria, rifas e apostas mútuas, totoloto, jogos do loto e bingo, sorteios ou concursos, com excepção dos prémios provenientes do Euromilhões explorado pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Tributação das mais-valias O saldo anual positivo apurado entre as mais-valias e as menos-valias realizadas no mesmo ano é sujeito a tributação, conforme abaixo detalhado: Acções Detidas durante mais de 12 meses Não sujeitas a tributação Detidas por 12 meses ou por um período inferior Sujeitas a tributação à taxa autónoma de % Obrigações e outros títulos de dívida Quotas e valores mobiliários que não os referidos anteriormente (1) Outras (2) Não sujeitas a tributação Sujeitas a tributação à taxa autónoma de % Sujeitas a tributação, em princípio, em 50% do seu montante Notas: (1) As mais-valias realizadas por não residentes e que não sejam imputáveis a estabelecimento estável em Portugal são tributadas à taxa de % (partes sociais e outros valores mobiliários, produtos derivados, warrants autónomos e certificados) ou 25%. Contudo, as mais-valias realizadas com a transmissão onerosa de partes sociais, outros valores mobiliários, warrants autónomos emitidos por entidades residentes em território português e negociados em mercados regulamentados de bolsa e instrumentos financeiros derivados celebrados em mercados regulamentados de bolsa poderão beneficiar de isenção de imposto desde que cumpridas as seguintes condições: - as pessoas singulares não residentes e sem estabelecimento estável em território português não forem residentes em paraísos fiscais ; - não se tratar de mais-valias realizadas com a transmissão onerosa de acções ou outras participações no capital de sociedades residentes em território português cujo activo seja constituído, em mais de 50%, por bens imobiliários aí situados, ou, tratando-se de SGPS ou sociedade detentora de participações, se esta se encontrar em relação de domínio, a título de dominante, com uma sociedade cujo activo seja constituído, em mais de 50%, por bens imobiliários aí situados. (2) Cumpridas determinadas condições, poderão ser excluídos de tributação os ganhos com a alienação de imóveis destinados a habitação própria e permanente. 11

14 Manifestações de fortuna Há possibilidade de proceder à avaliação da matéria colectável de IRS por métodos indirectos, nomeadamente nas seguintes situações: quando falte a declaração de rendimentos e o contribuinte evidencie as manifestações de fortuna adiante enumeradas; quando o contribuinte declare rendimentos que demonstrem, sem razão justificada, uma desproporção superior a 50%, para menos, em relação ao rendimento padrão resultante da tabela infra: Valores em Euros Manifestações de fortuna Imóveis de valor de aquisição igual ou superior a Automóveis ligeiros de passageiros de valor igual ou superior a e motociclos de valor igual ou superior a.000 Barcos de recreio de valor igual ou superior a Aeronaves de turismo Suprimentos e empréstimos efectuados pelo sócio (ou por qualquer membro do agregado familiar) à sociedade, no ano em causa, de valor igual ou superior a Rendimentos Padrão 20% do valor de aquisição 50% do valor no ano de matrícula, com o abatimento de % por cada um dos anos seguintes Valor no ano de registo, com o abatimento de 20% por cada um dos anos seguintes Valor no ano de registo, com o abatimento de 20% por cada um dos anos seguintes 50% do valor anual Na aplicação desta tabela, tomam-se em consideração: os bens adquiridos no ano em causa ou nos três anos anteriores pelo sujeito passivo ou qualquer elemento do respectivo agregado familiar; os bens de que frua no ano em causa o sujeito passivo ou qualquer elemento do respectivo agregado familiar, adquiridos, nesse ano ou nos três anos anteriores, por sociedade na qual detenham, directa ou indirectamente, participação maioritária, ou por entidade sediada em território de fiscalidade privilegiada ou cujo regime não permita identificar o titular respectivo. Verificando-se as premissas de que depende a aplicação da tabela, cabe ao sujeito passivo efectuar a prova de que correspondem à realidade os rendimentos declarados e de que é outra a fonte das manifestações de fortuna evidenciadas, designadamente herança ou doação, rendimentos que não esteja obrigado a declarar, utilização do seu capital ou recurso ao crédito. 12

15 Taxas Liberatórias em IRS Fonte de rendimento Valores em Euros Taxa Lucros distribuídos por entidades sujeitas a IRC, auferidos por não residentes Juros de depósitos à ordem/prazo/certificados de depósito Rendimentos de títulos de dívida, nominativos ou ao portador, operações de reporte, cessões de crédito, contas de títulos com garantia de preços ou outras operações similares ou afins Diferença positiva entre o valor do resgate e os prémios pagos em operações de seguros do ramo vida, fundos de pensões e regimes especiais de segurança social (com restrições) Rendimentos de propriedade intelectual quando auferidos por titulares não originários não residentes Rendimentos das categorias A, B ( recibos verdes ) e H auferidos por não residentes Rendimentos decorrentes do uso ou da concessão do uso de equipamento, auferidos por não residentes Rendimentos provenientes da cedência de equipamentos e redes informáticas, auferidos por não residentes Royalties / assistência técnica, auferidos por não residentes Rendimentos auferidos por não residentes derivados de outras prestações de serviços realizadas ou utilizadas em território português, com excepção dos relativos a transportes, comunicações e actividades financeiras, desde que devidos por entidades com residência, sede ou estabelecimento estável em território português a que deva imputar-se o seu pagamento. No caso dos serviços serem prestados fora do território português ou respeitarem a bens que não estejam situados neste território, a retenção na fonte é ainda aplicável se estiverem relacionados com estudos, projectos, apoio técnico ou à gestão, contabilidade, auditoria ou consultoria, organização, investimento e desenvolvimento em qualquer domínio. Prémios provenientes de rifas, totoloto e jogo do loto, sorteios ou concursos, com excepção dos prémios provenientes do Euromilhões explorado pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa Prémios de lotarias, apostas mútuas desportivas e bingo Ganhos decorrentes de swaps cambiais, de taxa de juro, de juro e divisas e de operações cambiais a prazo. Indemnizações que visem a reparação de danos não patrimoniais e de danos emergentes e importâncias atribuídas por obrigações de não concorrência, auferidas por não residentes. 25% 20% 20% (1) (2) Notas: (1) Os juros de certas emissões de títulos da dívida pública, quando pagos a não residentes, estão isentos de IRS. (2) Os rendimentos de títulos de dívida, excepto de dívida pública, emitidos até de Outubro de 1994, são tributados à taxa de 25%. 20% % 25% % % % % 35% 25% 20% 25% 13

16 Principais Benefícios Fiscais em IRS Deduções à colecta Descrição do Benefício Fiscal Situação do sujeito passivo Valores em Euros Limite máximo Contas Poupança-Habitação Valor entregue anualmente para depósito em contas poupança- -habitação. Planos Poupança-Reforma (PPR)/Educação Valor entregue anualmente para depósito em contas Poupança- -Reforma(PPR)/Educação. A dedução tem como limite o menor dos seguintes valores: 5% do rendimento total bruto englobado ou 661,41 por sujeito passivo. (1) Os limites e as percentagens serão majorados em % se o sujeito passivo tiver menos de 35 anos e em 5% se tiver entre 35 e 50 anos. Planos Poupança-Acções (PPA) Valor aplicado anualmente em planos poupança em acções. Energias renováveis Importâncias despendidas com a aquisição de equipamentos novos para utilização de energias renováveis (incluindo a aquisição de equipamentos complementares indispensáveis ao seu funcionamento), não susceptíveis de serem consideradas custos na categoria B. (2) Esta dedução não pode ser cumulável com a dedução relativa a encargos com imóveis. Aconselhamento jurídico e patrocínio judiciário Despesas suportadas com a obtenção de aconselhamento jurídico e patrocínio judiciário. Casado/ Não Casado Casado Não Casado Casado Não Casado 25% até 575,57 25% até 1.322,82 (1) 25% até 661,41 (1) 7,5% até 399,90 7,5% até 199,95 30% até 714 (2) 20% até 139,71 14

17 Outros Benefícios Fiscais em IRS Valores em Euros Descrição do Benefício Fiscal Aplicações a prazo Rendimentos de certificados de depósito não negociáveis e de depósitos a prazo por prazo superior a 5 anos: Exclusão de tributação de 20% do rendimento quando o vencimento ocorra entre 5 e 8 anos; Exclusão de tributação de 60% do rendimento quando o vencimento ocorra após 8 anos. Acções de empresas privatizadas Apenas 50% dos dividendos, líquidos de outros benefícios, são sujeitos a IRS, durante 5 anos. Aplicável relativamente aos dividendos de acções adquiridas em operações de privatização realizadas até ao final de Este benefício é cumulável com outros benefícios fiscais eventualmente aplicáveis. Juros de contas Poupança-Reformado Isentos, na parte que não ultrapassar.167,78 do saldo da conta. Juros de depósitos a prazo de contas Emigrante Retenção na fonte à taxa de 11,5%. Deficientes Categorias A e B Isentos em 50% do rendimento obtido, com o limite máximo de ,88. Deficientes Categoria H Isentos em 30% do rendimento obtido, até ao limite máximo de.340,29 para os deficientes das Forças Armadas ou de 7.778,74 nos restantes casos.(1) Propriedade literária, artística e científica Os rendimentos são considerados apenas em 50%, líquidos de outros benefícios, se auferidos pelo titular originário residente em Portugal. Notas: (1) Estes limites serão majorados em % se se tratar de sujeitos passivos cujo grau de invalidez permanente seja igual ou superior a 80%.

18 Carga fiscal suportada para diferentes rendimentos brutos de trabalho dependente Valores em Euros Casado/2 titulares Solteiro Casado/2 titulares Casado/1 titular Solteiro Casado/2 titulares Solteiro Rendimento bruto IRS Segurança Social IRS + Segurança Social Carga fiscal Notas: Para este cálculo foi utilizada a totalidade dos montantes máximos de dedução à colecta relativos a despesas de educação, lares de 3ª idade, habitação, prémios de seguros de vida, prémios de seguros de saúde, bem como os referentes aos benefícios fiscais com contas poupança- -habitação e planos poupança-reforma. No caso das despesas de saúde, foram considerados 249 por cada sujeito passivo. Nas situações de sujeitos passivos casados, foram considerados 2 dependentes. 11% 11% 14% 16% 26% 28% 35% Segurança Social Regime Regime Geral Órgãos Sociais (1) Outros Trabalhadores Independentes (2) Regime Obrigatório Regime Alargado Beneficiário % 11% 25,4% 32% Taxas Valores em Euros Entidade Patronal 21,25% 23,75% 16 Notas: (1) Com base na remuneração efectiva, mas com o mínimo e máximo mensal correspondente, respectivamente, a 1 e 12 salários minímos nacionais ( 365,60 e 4.387,20, para 2004). (2) A base de incidência de contribuições obrigatórias para a Segurança Social será determinada pelo trabalhador independente de entre 11 escalões possíveis (entre 1 e 12 salários minímos nacionais).

19 Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas Taxas do imposto A taxa normal do IRC para as empresas residentes que exercem a título principal uma actividade da natureza comercial, industrial ou agrícola, ou para estabelecimentos estáveis de empresas não residentes que exercem essas actividades, é de 25% (à qual acresce, na maioria dos concelhos, a derrama à taxa máxima de %, o que resulta numa taxa agregada máxima de 27,5%). A taxa do IRC para as entidades com sede ou direcção efectiva em território português que não exerçam, a título principal, actividades com fins lucrativos é de 20%. As entidades não residentes sem estabelecimento estável estão sujeitas a imposto à taxa de 25%, com as seguintes excepções - taxas de retenção na fonte com carácter definitivo. Fontes de rendimento Lucros distribuídos e rendimentos de títulos nominativos ou ao portador e o valor atribuído aos associados em resultado de partilha. Lucros distribuídos a entidades residentes num Estado-Membro da União Europeia (Directiva n.º 90/435/CEE). Royalties/rendimentos de assistência técnica e resultantes do uso ou concessão do uso de equipamento. Rendimentos de títulos de dívida e de outras aplicações de capital. Prémios de rifas, totoloto, jogo de loto, sorteios ou concursos. Rendimentos derivados de prestações de serviços realizados ou utilizados em território português, com excepção dos relativos a transportes, comunicações e actividades financeiras, desde que devidos por entidades com residência, sede ou estabelecimento estável em território português, a que deva imputar- -se o seu pagamento. Taxa 25% (1) 0% (2) % 20% (3) (4) 35% % No caso dos serviços serem prestados fora do território português ou respeitarem a bens que não estejam situados neste território, a retenção na fonte é ainda aplicável se estiverem relacionados com estudos, projectos, apoio técnico ou à gestão, contabilidade, auditoria ou consultoria, organização, investimento e desenvolvimento em qualquer domínio. Ganhos decorrentes de swaps cambiais, de taxa de juro, de taxa de juro e divisas e de operações cambiais a prazo. Comissões auferidas por não residentes por intermediação na celebração de contratos. 20% % Notas: (1) Foi revogado a partir de 1 de Janeiro de 2004 o Imposto sobre as Sucessões e Doações por Avença, aplicável à taxa de 5%, anteriormente devido nos dividendos distribuídos por sociedades anónimas. (2) Caso a entidade beneficiária dos dividendos/lucros seja residente num Estado da União Europeia (nas condições da Directiva) e desde que a participação não seja inferior a 25% e seja detida, de modo ininterrupto, há pelo menos 2 anos. (3) Rendimentos de títulos de dívida, excepto de dívida pública, emitidos até de Outubro de 1994, são tributados à taxa de 25%. (4) Os juros da maior parte das emissões de títulos de dívida pública, detidos por não residentes, encontram-se isentos de IRC. 17

20 Regime das mais-valias e menos valias fiscais Tributação em 50% do saldo positivo entre as mais-valias e as menos-valias realizadas com a alienação de elementos do activo imobilizado corpóreo e partes de capital das empresas (quando estas últimas sejam i) detidas por período não inferior a um ano e ii) corresponderem a, pelo menos, % do capital social da sociedade participada ou ter um valor de aquisição não inferior a ), mediante reinvestimento em activos elegíveis dos correspondentes valores de realização no ano anterior ao da realização, no próprio exercício, ou nos dois subsequentes. Dedução ao lucro tributável de apenas 50% do saldo negativo entre as mais-valias e as menos-valias realizadas mediante transmissão onerosa de partes de capital, incluindo a sua remição e amortização com redução de capital. Excepções: Afastamento da dedutibilidade fiscal dos custos ou perdas do exercício suportados com a transmissão onerosa de partes de capital quando detidas por menos de três anos, e desde que tenham sido adquiridas a entidades com as quais existam relações especiais, a entidades com domicílio em país, território ou região com um regime de tributação claramente mais favorável ou a entidades residentes em Portugal sujeitas a um regime especial de tributação. Não são igualmente dedutíveis os custos e perdas do exercício suportados com a transmissão onerosa de partes de capital a entidades com as quais existam relações especiais, a entidades com domicílio em país, território ou região com um regime de tributação claramente mais favorável ou a entidades residentes em território português sujeitas a um regime especial de tributação. Regime específico das mais-valias para as SGPS Em termos gerais, as mais-valias e as menos-valias realizadas na transmissão onerosa de partes de capital detidas por um período não inferior a um ano, bem como os encargos financeiros para a sua aquisição, não concorrem para a formação do lucro tributável. 18

21 Tributação autónoma Custos Despesas confidenciais Despesas de representação Encargos com viaturas ligeiras de passageiros ou mistas Importâncias pagas a off-shores (3) Taxa 50% ou 70% (1) 6% 6% ou % (2) 35% ou 55% (1) Notas: (1) A taxa mais elevada é aplicável aos sujeitos passivos total ou parcialmente isentos, ou que não exerçam a título principal actividades comerciais, industriais ou agrícolas. (2) A taxa mais elevada é aplicável apenas aos sujeitos passivos não isentos no que se refere a viaturas cujo custo de aquisição seja superior a ,00 e que apresentem prejuízos fiscais nos dois exercícios anteriores àquele a que os referidos encargos digam respeito. (3) Salvo se o sujeito passivo puder provar que tais encargos correspondem a operações efectivamente realizadas e não têm um carácter anormal ou um montante exagerado. Pagamento especial por conta O montante do pagamento especial por conta é calculado com referência à diferença entre 1% do volume de negócios (correspondente ao valor das vendas e dos serviços prestados) do ano anterior com o limite mínimo de e, quando superior, será igual a este limite acrescido de 20% da parte excedente, com o limite máximo de e o montante dos pagamentos por conta efectuados nesse mesmo exercício anterior. Estão, ainda, previstas várias especificidades a considerar no cálculo do pagamento especial por conta aplicável a alguns sectores, nomeadamente de revenda de combustíveis e tabacos. Prevê-se ainda a dispensa do pagamento especial por conta para determinados sujeitos passivos. 19

22 Principais Benefícios Fiscais em IRC Descrição do benefício fiscal Fundos de Pensões e equiparáveis Isentos de IRC, Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis ( IMT ) e Imposto do Selo. Fundos de Poupança-Reforma (FPRs), Poupança-Educação (PPE) e Poupança-Reforma/Educação (PPR/E) Isentos de IRC, IMT e Imposto do Selo. Fundos de Poupança em Acções (FPA) Isentos de IRC e de Imposto do Selo. Transmissão onerosa de partes sociais e outros valores mobiliários (não residentes) Isenção das mais-valias obtidas por entidades não residentes em resultado da transmissão onerosa de partes sociais, outros valores mobiliários, warrants autónomos emitidos por entidades residentes em território português e negociados em mercados regulamentados de bolsa, e instrumentos financeiros derivados celebrados em mercados regulamentados de bolsa, por entidades que não tenham domicílio em território português e aí não possuam estabelecimento estável ao qual sejam imputáveis, excepto se: as entidades não residentes sem estabelecimento estável em território português forem detidas, directa ou indirectamente, em mais de 25%, por entidades residentes; as entidades não residentes sem estabelecimento estável em território português forem residentes em territórios constantes da lista aprovada por portaria do Ministro das Finanças (sujeitos a um regime fiscal claramente mais favorável); se se tratar de mais-valias realizadas por entidades não residentes, com a transmissão onerosa de partes sociais em sociedades residentes em território português cujo activo seja constituído, em mais de 50%, por bens imobiliários aí situados ou que, se forem sociedades gestoras ou detentoras de participações sociais, se encontrem em relação de domínio, tal como esta é definida no artigo 13º do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, a título de dominantes, com sociedades dominadas, igualmente residentes em território português, cujo activo seja constituído, em mais de 50%, por bens imobiliários aí situados. 20

23 Principais Benefícios Fiscais em IRC (cont.) Descrição do benefício fiscal Incentivo Fiscal à Criação de Emprego Os encargos correspondentes à criação líquida de postos de trabalho para trabalhadores admitidos por contrato sem termo, com idade não superior a 30 anos, são levados a custo em valor correspondente a 0%. O montante máximo da majoração anual, por posto de trabalho, é de 14 vezes o salário mínimo nacional mais elevado. Esta majoração terá lugar por um período de cinco anos a contar do início de vigência do contrato de trabalho. Reserva fiscal para investimento Corresponde a uma dedução à colecta do IRC, nos períodos de tributação que se iniciem em 2003 e 2004, de uma importância até 20% daquela, para constituição de uma reserva especial utilizável em investimento elegível em imobilizado corpóreo ou em despesas de investigação e desenvolvimento (I&D) a efectuar nos dois exercícios seguintes àquele a que o imposto respeita. Incentivos fiscais à interioridade Só é aplicável às entidades cuja actividade principal seja exercida nas zonas beneficiárias, o que ocorre quando aí tenham a sua sede ou direcção efectiva, nelas concentrem mais de 75% da respectiva massa salarial e efectuem a determinação do seu lucro tributável de acordo com as regras aplicáveis ao regime simplificado de tributação. Possibilidade de beneficiar de: Taxa de IRC reduzida para %, desde que tenham, entre outros requisitos, a sua situação tributária regularizada. Majoração de 30% das amortizações referentes a despesas de investimento, até ao montante de ,90, exceptuando as despesas com a aquisição de terrenos e de veículos ligeiros de passageiros. Isenção de IMT para a aquisição de prédios ou fracções autónomas destes, desde que afectos duradouramente à actividade das empresas e situados nas áreas beneficiárias. Majoração de 50% dos encargos sociais obrigatórios suportados pela entidade empregadora, referentes à criação líquida de postos de trabalho sem termo. Isenção do pagamento de contribuições para a Segurança Social, referentes à criação líquida de postos de trabalho, sem termo, nas áreas beneficiárias, durante os primeiros 3 anos de contrato. 21

24 Imposto sobre o Valor Acrescentado Taxas Genérica Intermédia (1) Reduzida (2) Continente 19% 12% 5% Madeira e Açores 13% 8% 4% Notas: (1) Essencialmente prestação de serviços de alimentação e bebidas, vinhos comuns, refeições em regime de pronto a levar ou com entrega ao domicílio, certos produtos alimentares transformados, petróleo, gasóleo e gasóleo de aquecimento coloridos e marcados, fuelóleo e respectivas misturas. (2) Essencialmente alguns produtos alimentares básicos, refrigerantes, livros, revistas e jornais, medicamentos, água, electricidade, gás natural, transporte de passageiros, alojamento em estabelecimentos do tipo hoteleiro, espectáculos e manifestações desportivas, certas empreitadas de construção de imóveis, portagens nas travessias rodoviárias do Tejo em Lisboa e determinados bens de produção da agricultura. 22

25 Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis O Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) substituiu o Imposto Municipal de Sisa a partir de 1 de Janeiro de O IMT incide sobre o valor do acto ou contrato ou sobre o Valor Patrimonial Tributário (VPT) do imóvel determinado com base nas novas regras de avaliação estabelecidas no Código do Imposto Municipal sobre Imóveis, consoante o que seja mais elevado. O IMT alarga a base de incidência aos vários tipos de negócios jurídicos que conferem um resultado económico equivalente à transmissão ou ao exercício do direito de propriedade de imóveis. Taxas Prédios urbanos não destinados exclusivamente à habitação e outras aquisições onerosas Prédios rústicos Prédios (urbanos ou rústicos) cujo adquirente seja residente em território offshore (1) 6,5% 5% % (1) Entidades domiciliadas em país, território ou região com um regime fiscal claramente mais favorável, actualmente constante da Portaria n.º 0/2004, de 13 de Fevereiro. Prédios urbanos destinados exclusivamente à habitação Valor base Taxas Marginal Média (1) > (1) No limite superior do escalão. 0% 2% 5% 7% 8% Taxa única de 6% 0% 0,5455% 1,7333% 3,8400% - 23

26 Benefícios fiscais Cooperação e concentração de empresas Pode ser concedida pelo Ministro das Finanças isenção de IMT, de Imposto do Selo e outros encargos legais às operações de cooperação e concentração de empresas que se realizem até 31 de Dezembro de Aquisição de imóveis em zonas do interior do país São isentas de IMT: A aquisição, por jovens com idade compreendida entre os 18 e os 35 anos, de prédio ou fracção autónoma de prédio urbano situado em zonas definidas por Portaria, destinado exclusivamente a primeira habitação própria permanente, desde que o valor sobre o qual incidiria o imposto não ultrapasse os valores máximos de habitação a custos controlados, acrescidos de 50%; A aquisição de prédios ou fracções autónomas de prédios urbanos, desde que situados nas zonas determinadas por Portaria e afectos duradouramente à actividade das empresas. Prédios urbanos objecto de reabilitação urbanística Ficam isentas de IMT as aquisições de prédios urbanos destinados a reabilitação urbanística desde que, no prazo de dois anos a contar da data da aquisição, o adquirente inicie as respectivas obras. Haverá igualmente isenção de IMI pelo período de 2 anos a contar do ano, inclusive, da emissão da respectiva licença camarária. 24

27 Imposto Municipal sobre Imóveis O Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) substituiu a Contribuição Autárquica a partir de 1 de Dezembro de Este imposto, introduzido com a Reforma da Tributação do Património, tem como objectivo fundamental a criação de um novo sistema de determinação do Valor Patrimonial Tributário (VPT), operando uma profunda reforma do sistema de avaliação da propriedade, em especial da propriedade urbana, com vista à aproximação ao valor de mercado. As novas regras não são de aplicação generalizada imediata, sendo estabelecidos dois regimes transitórios de actualização do VPT um para prédios urbanos já inscritos na matriz e outro para prédios urbanos arrendados. Os prédios cujo VPT seja actualizado por estes regimes beneficiam de uma cláusula de salvaguarda que estabelece que a colecta do IMI, em 2004, para cada prédio, não possa exceder em mais de 60 a colecta da Contribuição Autárquica devida no ano anterior. A cláusula de salvaguarda aplica-se até 2008, sendo que o referido limite 60 sofrerá um aumento anual de. Taxas anuais Prédios rústicos Prédios urbanos Prédios urbanos avaliados nos termos do Código do IMI Prédios rústicos ou urbanos detidos por entidades offshore (2) 0,8% 0,4% - 0,8% (1) 0,2% - 0,5% (1) 5% (1) Dependendo do município onde estão localizados (2) Entidades domiciliadas em país, território ou região com um regime fiscal claramente mais favorável, actualmente constante da Portaria n.º 0/2004, de 13 de Fevereiro. Isenção para habitação própria permanente e arrendamento para habitação Valor patrimonial tributário Período de isenção (anos) Nota: A isenção deve ser requerida no respectivo Serviço de Finanças no prazo de 60 dias a contar do final do prazo de seis meses para afectação a habitação própria e permanente. Não se aplica a presente isenção quando o sujeito passivo estiver domiciliado num país com um regime fiscal mais favorável, excepto se o valor anual da renda for igual ou superior ao montante correspondente a 1/ do valor patrimonial do prédio arrendado. Esta isenção só pode ser reconhecida duas vezes ao mesmo sujeito passivo ou agregado familiar. 25

28 Imposto do Selo Taxas As taxas de imposto aplicáveis são as que constarem da Tabela Geral em vigor no momento em que o imposto é devido, não havendo acumulação de taxas num mesmo acto ou documento, com excepção da aquisição por doação do direito de propriedade ou de figuras parcelares sobre imóveis. Se mais de uma taxa estiver prevista, será aplicada a maior. Apresenta-se de seguida uma descrição (não exaustiva) de algumas operações sujeitas a Imposto do Selo: Operação Aquisição onerosa ou por doação do direito de propriedade ou figuras parcelares sobre imóveis Aquisição gratuita de bens por pessoas singulares, incluindo por usucapião (1) (1) Quando a transmissão tiver por objecto imóveis e for realizada por doação, acresce Imposto do Selo à taxa de 0,8%. Arrendamentos e subarrendamentos de prédios Cheques (por cada um) Escritos de quaisquer contratos não especificamente previstos na tabela (por cada um) Isenção: Operações em mercados regulamentados ou mercados organizados registados na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários Garantias das obrigações, qualquer que seja a sua natureza ou forma, salvo se materialmente acessórias de contratos especialmente tributados na Tabela e constituídas simultaneamente com a obrigação garantida Prazo inferior a um ano (por cada mês ou fracção) Prazo igual ou superior a um ano Garantias sem prazo ou de prazo igual ou superior a cinco anos Isenções: Garantias inerentes a operações em mercados regulamentados ou mercados organizados registados na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários Garantias prestadas ao Estado no âmbito da gestão da respectiva dívida pública directa com a exclusiva finalidade de cobrir a sua exposição a risco de crédito Garantias entre instituições de crédito, sociedades financeiras ou instituições financeiras nacionais ou de Estados-Membros da União Europeia ou não domiciliadas em territórios com um regime fiscal privilegiado, definidos por portaria do Ministro das Finanças e garantias prestadas por aquelas entidades a sociedades de capital de risco Taxa 0,8% % % 0,05 5 0,04% 0,5% 0,6% Marcas e patentes 24% 26

29 Imposto do selo - Taxas (cont.) Operação Utilização de crédito (incluindo cessão de créditos, factoring, operações de tesouraria quando envolvam financiamento ao cessionário, aderente ou devedor) Prazo inferior a um ano (por cada mês ou fracção) Prazo entre um e cinco anos Prazo igual ou superior a cinco anos Crédito utilizado sob a forma de conta-corrente, descoberto bancário ou qualquer outra forma em que o prazo de utilização não seja determinado ou determinável, sobre a média mensal da soma dos saldos em dívida apurados diariamente, durante o mês, divididos por trinta Operações realizadas por ou com a intermediação de instituições de crédito ou sociedades financeiras e instituições financeiras Juros Prémios e juros por letras Comissões por garantias prestadas Outras comissões e contraprestações por serviços financeiros Reporte Isenção: Operações em Bolsa de Valores sobre valores mobiliários e direitos equiparados* Apólices de seguros (ramo caução) Apólices de seguros (ramos de acidentes, doença, crédito, seguro agrícola e pecuário, mercadorias transportadas e embarcações e aeronaves) Apólices de seguros (outros ramos) Comissões pela actividade de mediação de seguros, sobre o valor líquido de Imposto do Selo Isenções: Prémios recebidos por resseguros tomados a empresas operando legalmente em Portugal Prémios e comissões relativos a seguros do ramo Vida Taxa 0,04% 0,5% 0,6% 0,04% 4% 4% 3% 4% 0,5% 3% 5% 9% 2% Letras, livranças e ordens e escritos de qualquer natureza para pagamento ou entrega de dinheiro (com exclusão de cheques) e extractos de facturas e facturas conferidas (mínimo de 0,5 e 1) Títulos de dívida pública estrangeira com excepção dos emitidos por Estados-Membros da União Europeia (sobre valor nominal) * Eventualmente devido a um lapso, a Lei do Orçamento do Estado para 2004 e o Decreto-Lei nº 287/2003, de 12 de Novembro, parecem ter revogado estas insenções. 0,5% 0,9% 27

30 Imposto do selo - Taxas (cont.) Operação Entradas de capital em sociedades de capitais (constituição de sociedades, aumento de capital, aumento do activo), transferência de sede de ou para país terceiro, ou de ou para outro Estado-Membro da União Europeia Isenções: Constituição e aumento de capital resultante da entrega da totalidade do património ou de ramo de actividade de sociedades de capitais* Constituição e aumento de capital de sociedades gestoras de participações sociais ou de sociedades de capital de risco Transferências onerosas de actividades ou de exploração de serviços (inclui o trespasse de estabelecimento comercial, industrial ou agrícola e subconcessões e trespasses de concessões do Estado, Regiões Autónomas ou autarquias locais) Taxa 0,4% 5% * Eventualmente devido a um lapso, a Lei do Orçamento do Estado para 2004 e o Decreto-Lei n.º 287/2003, de 12 de Novembro, parecem ter revogado estas isenções 28

31 Imposto do selo - Principais isenções Operação Operações e respectivos juros e comissões entre instituições de crédito, sociedades financeiras ou instituições financeiras nacionais ou de Estados Membros da União Europeia ou não domiciliadas em territórios com um regime fiscal privilegiado, definido por portaria do Ministro das Finanças e operações e respectivos juros e comissões praticadas por aquelas entidades quando a contraparte é sociedade de capital de risco. Operações e respectivos juros de prazo não superior a um ano, exclusivamente destinadas à cobertura de carências de tesouraria, efectuadas por sociedades gestoras de participações sociais ou sociedades de capital de risco em benefício das suas participadas, e efectuadas pelas sociedades dominadas ou em relação de grupo em benefício de sociedades gestoras de participações sociais. (1) Operações e respectivos juros de financiamento de sociedades em benefício de entidades directamente participadas pelo menos em %, desde a constituição destas ou há mais de um ano. (1) Suprimentos e respectivos juros de prazo inicial igual ou superior a um ano não reembolsados antes desse prazo. (2) Mútuos no âmbito do regime do crédito à habitação nos casos de mudança de instituição e até ao valor do capital em dívida. Juros por empréstimos para a aquisição, construção ou melhoramento de habitação própria. Crédito concedido por conta poupança-ordenado até ao montante do salário creditado mensalmente na conta. Transmissões a título gratuito a favor de cônjuge, descendentes e ascendentes. Notas: (1) Aplicável apenas quando os intervenientes tenham sede ou direcção efectiva em território nacional, ou quando o credor tenha sede ou direcção efectiva noutro Estado-Membro da União Europeia ou num Estado com o qual Portugal tenha celebrado um acordo de dupla tributação em vigor. A isenção não se aplica se, nestes casos, o credor tiver realizado os financiamentos através de operações realizadas com instituições de crédito ou sociedades financeiras sediadas no estrangeiro ou com filiais ou sucursais no estrangeiro de instituições de crédito ou sociedades financeiras sediadas no território nacional. (2) A isenção não se aplica quando o sócio é domiciliado em território com um regime fiscal privilegiado, definido por portaria do Ministro das Finanças. 29

32 Acordos de dupla tributação 30 País de residência do destinatário Alemanha Áustria Bélgica Brasil Bulgária Cabo Verde Canadá China Coreia Cuba (*) Dinamarca Espanha Estados Unidos da América Finlândia França Grécia Hungria Índia Irlanda Islândia Itália Dividendos % / (1) / (1) / (1) / (1) 5 / (1) / (1) 5 / (1) / (1) / (1) / (1) / (1) Juros % / (2) / 12 (2) Royalties % 5 / (2) (*) Ainda não entrou em vigor Notas: (1) Taxa de % (ou 5% no caso de Cuba e dos EUA) quando obtidos por sociedade que detenha pelo menos 25% do capital durante pelo menos dois anos. No caso da Espanha, Finlândia, Noruega, Reino Unido e Suiça, não é necessário deter a participação por período mínimo. No caso do Reino Unido, o crédito da participação é substituido pelo dos direitos de voto. (2) Para determinação da taxa aplicável deverá ser consultado o acordo

33 Acordos de dupla tributação (cont.) País de residência do destinatário Letónia Lituânia Luxemburgo Macau Malta Marrocos México Moçambique Noruega Países Baixos Paquistão (*) Polónia Reino Unido República Checa Roménia Rússia Singapura Suécia Suíça Tunísia Ucrânia Venezuela Dividendos % Juros % Royalties % (*) Ainda não entrou em vigor Notas: (1) Taxa de % (ou 5% no caso de Cuba e dos EUA) quando obtidos por sociedade que detenha pelo menos 25% do capital durante pelo menos dois anos. No caso da Espanha, Finlândia, Noruega, Reino Unido e Suiça, não é necessário deter a participação por período mínimo. No caso do Reino Unido, o crédito da participação é substituido pelo dos direitos de voto. (2) Para determinação da taxa aplicável deverá ser consultado o acordo. / (1) / (1) / (1) / (1) / (1) / (1) / (1) / (1) / (1) / (1) / (1) / (2) / 12 (2) 31

INFORMAÇÃO FISCAL. IVA - Imposto sobre o valor acrescentado. Despesas em que o IVA é dedutível. Despesas em que o IVA não é dedutível

INFORMAÇÃO FISCAL. IVA - Imposto sobre o valor acrescentado. Despesas em que o IVA é dedutível. Despesas em que o IVA não é dedutível INFORMAÇÃO FISCAL IVA - Imposto sobre o valor acrescentado Características gerais do imposto: É um imposto geral sobre o consumo, já que incide sobre as transmissões de bens, prestações de serviços e importações.

Leia mais

Fiscalidade 2012 Última Actualização 2012/10/31

Fiscalidade 2012 Última Actualização 2012/10/31 GUIA FISCAL 2012 INDICE I. Introdução II. Enquadramento fiscal dos produtos financeiros Contas 1. Contas à ordem 2. Conta ordenado 3. Conta não residente 4. Depósito a prazo 5. Contas Poupança-Habitação

Leia mais

Tabela em anexo a que refere o artigo 1.º do Código do Imposto do Selo

Tabela em anexo a que refere o artigo 1.º do Código do Imposto do Selo Tabela em anexo a que refere o artigo 1.º do Código do Imposto do Selo Tabela do Imposto do Selo (Rectificado por Circular n.º 03/DLT/DNI/2012, de 5 de Julho) 1 Aquisição onerosa ou gratuita do direito

Leia mais

IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS SINGULARES (IRS)

IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS SINGULARES (IRS) ALTERAÇÕES AO IRS, IRC, IMPOSTO DO SELO E LGT A Lei 55-A/2012, de 29 de Outubro introduziu alterações relevantes no Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS), Imposto sobre o Rendimento das

Leia mais

e Legislação Complementar

e Legislação Complementar CÓDIGO DO IRC 2012 e Legislação Complementar CÓDIGO DO IRC APROVADO PELO DECRETO-LEI N.º 442-B/88, DE 30 DE NOVEMBRO (INCLUI ALTERAÇÕES DA PROPOSTA DO ORÇAMENTO RETIFICATIVO) LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR PAGAMENTOS

Leia mais

As novas regras de tributação de rendimentos de capitais, mais-valias e de tributação do património

As novas regras de tributação de rendimentos de capitais, mais-valias e de tributação do património As novas regras de tributação de rendimentos de capitais, mais-valias e de tributação do património Foi hoje publicada a Lei n.º 55-A/2012, de 29 de Outubro, a qual vem agravar a tributação dos rendimentos

Leia mais

4 de Setembro 2012 Direito Fiscal

4 de Setembro 2012 Direito Fiscal Orçamento Rectificativo Lei n.º 20/2012, DE 14 DE MAIO No âmbito da iniciativa para o reforço da estabilidade financeira foi publicada, no passado dia 14 de Maio a Lei n.º 20/2012 (Lei 20/2012) que entrou

Leia mais

CONSULTORIA FISCAL IRS - ABATIMENTOS E DEDUÇÕES AOS RENDIMENTOS DE 2012

CONSULTORIA FISCAL IRS - ABATIMENTOS E DEDUÇÕES AOS RENDIMENTOS DE 2012 CONSULTORIA FISCAL IRS - ABATIMENTOS E DEDUÇÕES AOS RENDIMENTOS DE 2012 ABATIMENTOS Dedução específica do trabalho dependente (Art.º 25.º do CIRS): 72% de 12 vezes o valor do IAS ou o valor das contribuições

Leia mais

CONSULTORIA FISCAL IRS

CONSULTORIA FISCAL IRS CONSULTORIA FISCAL IRS ABATIMENTOS E DEDUÇÕES AOS RENDIMENTOS DE 2006 1. ABATIMENTOS 1.1 Dedução específica do trabalho dependente (Art.º 25.º do CIRS): 72% de 12 vezes o salário mínimo mais elevado ou

Leia mais

IRC opção pelo regime simplificado

IRC opção pelo regime simplificado IRC opção pelo regime simplificado Está em curso durante o presente mês de fevereiro o prazo concedido aos sujeitos passivos de IRC para procederem à opção pelo regime simplificado de determinação da matéria

Leia mais

O IRC no Orçamento do Estado para 2012. Audit Tax Advisory Consulting

O IRC no Orçamento do Estado para 2012. Audit Tax Advisory Consulting Audit Tax Advisory Consulting Opção por período de tributação distinto do ano civil Período mínimo de vigência da opção: 5 anos Período mínimo poderá ser < 5 anos, se o s.p. passar a integrar grupo obrigado

Leia mais

RENDIMENTOS DE CAPITAIS

RENDIMENTOS DE CAPITAIS MODELO EM VIGOR A PARTIR DE JANEIRO DE 2016 R. P. 1 CATEGORIA E 2 MINISTÉRIO DAS FINANÇAS AUTORIDADE TRIBUTÁRIA E ADUANEIRA DECLARAÇÃO DE - IRS MODELO 3 Anexo E DE CAPITAIS 3 IDENTIFICAÇÃO DO(S) SUJEITO(S)

Leia mais

Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas

Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas 19 de Dezembro de 2011 O IRC na receita fiscal -5,3% IRC Page 2/28 Artigos alterados 8.º - Período de tributação 10.º - Isenções 29.º - Depreciações 52.º

Leia mais

REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE DE BAYU-UNDAN

REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE DE BAYU-UNDAN REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR-LESTE PARLAMENTO NACIONAL LEI N. o 3 /2003 de 1 de Julho SOBRE TRIBUTAÇÃO DOS CONTRATANTES DE BAYU-UNDAN O Tratado do Mar de Timor, assinado entre Timor-Leste e a Austrália

Leia mais

GUIA FISCAL ASSOCIATIVO 2012 GAMA Gabinete de Apoio ao Movimento Associativo Câmara Municipal de Vila Franca de Xira

GUIA FISCAL ASSOCIATIVO 2012 GAMA Gabinete de Apoio ao Movimento Associativo Câmara Municipal de Vila Franca de Xira Este Guia Fiscal tem como objectivo possibilitar aos dirigentes associativos e a outros agentes ligados à problemática fiscal das colectividades de cultura, recreio e desporto, o conhecimento do enquadramento

Leia mais

SEGUROS DE VIDA IRS 2017

SEGUROS DE VIDA IRS 2017 SEGUROS DE VIDA IRS 2017 (Lei n.º 42/2016 de 28 de dezembro) generali.pt 2 IRS 2017 - Seguros de Vida Índice I. Seguros de Vida 1. Dedução dos prémios... 3 2. Tributação dos benefícios... 3 2.1. Indemnizações

Leia mais

Tributação Autónoma Novas regras

Tributação Autónoma Novas regras Tributação Autónoma Novas regras 1. Em sede de IRC 1.1. Tributação autónoma sobre viaturas São tributados autonomamente os encargos efetuados ou suportados por sujeitos passivos que não beneficiem de isenções

Leia mais

SEGUROS DE VIDA IRS 2018

SEGUROS DE VIDA IRS 2018 SEGUROS DE VIDA IRS 2018 (Lei n.º 114/2017 de 29 de dezembro) generali.pt 2 IRS 2018 - Seguros de Vida Índice I. Seguros de Vida 1. Dedução dos prémios... 3 2. Tributação dos benefícios... 3 2.1. Indemnizações

Leia mais

Respostas a questões das IC s sobre a Linha de Crédito PME Investe II / QREN

Respostas a questões das IC s sobre a Linha de Crédito PME Investe II / QREN Respostas a questões das IC s sobre a Linha de Crédito PME Investe II / QREN 1. Beneficiários 1.1. As regras de enquadramento que se aplicam às empresas são as correspondentes à da região onde se localiza

Leia mais

A REFORMA TRIBUTÁRIA EM ANGOLA

A REFORMA TRIBUTÁRIA EM ANGOLA www.fbladvogados.com A REFORMA TRIBUTÁRIA EM ANGOLA As Principais Linhas de Orientação ÍNDICE 1. O PERT: Missão e Objectivos 2. O Sistema Fiscal Angolano 2.1. A Tributação dos Rendimentos 2.2. A Tributação

Leia mais

Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC)

Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) FLASH NEWS FISCAL N.º 2 (IRC) PROPOSTA ORÇAMENTO DE ESTADO 2012 Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) Taxas de IRC É eliminada a taxa de 12,5% aplicável aos primeiros 12.500,00 de matéria

Leia mais

SEGUROS DE VIDA IRS 2016

SEGUROS DE VIDA IRS 2016 SEGUROS DE VIDA IRS 2016 (Lei n.º 7 - A/2016 de 30 de Março) generali.pt 2 IRS 2016 - Seguros de Vida Índice I II III Seguros de Vida 1. Dedução dos prémios... 3 2. Tributação dos benefícios... 3 2.1.

Leia mais

FISCALIDADE DE EMPRESA II

FISCALIDADE DE EMPRESA II FISCALIDADE DE EMPRESA II Módulo 4 Ano 2006 Carlos Manuel Freitas Lázaro 1 Categoria E - Rendimentos de aplicação de capitais Rendimentos sujeitos (artº 5, CIRS) Essencialmente: Juros e Lucros entre outros:

Leia mais

Fiscalidade (Lei do OE n.º 64-B/2011 de 30 de Dezembro)

Fiscalidade (Lei do OE n.º 64-B/2011 de 30 de Dezembro) Fiscalidade 2012 (Lei do OE 2012 - n.º 64-B/2011 de 30 de Dezembro) 2 SEGUROS DE VIDA Dedução dos prémios: Desde que garantam exclusivamente os riscos De morte; De invalidez; De reforma por velhice, desde

Leia mais

Para o efeito deve utilizar a opção Contribuintes/ Consultar/ IRS /Divergências.

Para o efeito deve utilizar a opção Contribuintes/ Consultar/ IRS /Divergências. 1 2 Como aceder aos seus impostos? Para entregar declarações, consultar os seus impostos e utilizar as restantes funcionalidades disponíveis no site das Declarações Electrónicas www.e-financas. gov.pt,

Leia mais

Orçamento do Estado para Principais Medidas Fiscais

Orçamento do Estado para Principais Medidas Fiscais Orçamento do Estado para 2013 Principais Medidas Fiscais Imposto Rendimento Pessoas Singulares (IRS) Taxas Gerais O número de escalões de IRS é reduzido de 8 para 5, enquanto as taxas de tributação são

Leia mais

ESTRUTURA DA INTERVENÇÃO NO DEBATE ORGANIZADO PELA FENPROF

ESTRUTURA DA INTERVENÇÃO NO DEBATE ORGANIZADO PELA FENPROF ESTRUTURA DA INTERVENÇÃO NO DEBATE ORGANIZADO PELA FENPROF Encontro Nacional de Professores e Educadores Aposentados em 19.4.2012 I A PERDA DO PODER DE COMPRA DAS PENSÕES 2000-2012 ANO Diploma legal Portaria

Leia mais

O Orçamento de Estado para 2012 e os advogados

O Orçamento de Estado para 2012 e os advogados O Orçamento de Estado para 2012 e os advogados Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) As alterações que a Lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro, introduz ao Código do IRS são muito significativas

Leia mais

EM QUE CONSISTE? QUAL A LEGISLAÇÃO APLICÁVEL?

EM QUE CONSISTE? QUAL A LEGISLAÇÃO APLICÁVEL? EM QUE CONSISTE? As entidades devedoras de pensões, com exceção das de alimentos, são obrigadas a reter o Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) no momento do seu pagamento ou colocação

Leia mais

MOD.3. Peça a sua senha em:

MOD.3. Peça a sua senha em: MOD.3 2 008 Envie a declaração de rendimentos pela internet: > É gratuito > É disponibilizada ajuda no preenchimento, evitando erros > Evita filas de espera e deslocações Peça a sua senha em: www.e-financas.gov.pt

Leia mais

FISCALIDADE DE EMPRESA II

FISCALIDADE DE EMPRESA II FISCALIDADE DE EMPRESA II Questionário Ano 2006 Carlos Manuel Freitas Lázaro 1 1. É tributado como rendimento da categoria B: A) A indemnização paga pela companhia de seguros a empresário em nome individual,

Leia mais

Orçamento do Estado 2013 Medidas que fazem diferença

Orçamento do Estado 2013 Medidas que fazem diferença Orçamento do Estado 2013 Medidas que fazem diferença Dezembro 2012 Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) 2012 Deloitte & Associados SROC, S.A. Categoria A Rendimentos do trabalho dependente

Leia mais

IRS (Lei n.º 66-B/2012 de 31 de Dezembro) SEGUROS DE VIDA

IRS (Lei n.º 66-B/2012 de 31 de Dezembro) SEGUROS DE VIDA IRS 2013 (Lei n.º 66-B/2012 de 31 de Dezembro) SEGUROS DE VIDA 2 SEGUROS DE VIDA Dedução dos prémios: Desde que garantam exclusivamente os riscos De morte; De invalidez; De reforma por velhice, desde que

Leia mais

FINS DE TARDE NA ACISO

FINS DE TARDE NA ACISO FINS DE TARDE NA ACISO 1º CICLO DE SESSÕES DE INFORMAÇÃO EMPRESARIAL OURÉM, 27 de Janeiro de 2012 AS PRINCIPAIS ALTERAÇÕES E IMPLICAÇÕES FISCAIS DECORRENTES DO OE 2012 OUTROS ASPETOS RELACIONADOS COM A

Leia mais

VICTORIA SEGUROS BENEFÍCIOS FISCAIS

VICTORIA SEGUROS BENEFÍCIOS FISCAIS VICTORIA SEGUROS BENEFÍCIOS FISCAIS 2014 Este documento tem caráter informativo e genérico, não dispensando por isso a consulta da legislação em vigor e análise direcionada à situação concreta. 2 INDICE

Leia mais

Guia Fiscal IRS 2006 QUEM DEVE APRESENTAR DECLARAÇÃO DE IRS

Guia Fiscal IRS 2006 QUEM DEVE APRESENTAR DECLARAÇÃO DE IRS QUEM DEVE APRESENTAR DECLARAÇÃO DE IRS Os sujeitos passivos residentes quando estes, ou os dependentes que integram o agregado familiar tenham auferido rendimentos sujeitos a IRS que obriguem à sua apresentação

Leia mais

Emitente: CONSELHO DIRECTIVO. Norma Regulamentar N.º 21/2002-R. Data: 28/11/2002. Assunto:

Emitente: CONSELHO DIRECTIVO. Norma Regulamentar N.º 21/2002-R. Data: 28/11/2002. Assunto: Emitente: CONSELHO DIRECTIVO Norma Regulamentar N.º 21/2002-R Data: 28/11/2002 Assunto: POLÍTICA DE INVESTIMENTO DOS FUNDOS DE PENSÕES - REGRAS DE COMPOSIÇÃO DO PATRIMÓNIO E MECANISMOS DE DEFINIÇÃO, IMPLEMENTAÇÃO

Leia mais

Estatuto dos Beneficios Fiscais

Estatuto dos Beneficios Fiscais Dedução ao rendimento Majoração à criação emprego para Jovens e empregados de longa duração Artº19º 14 x retribuição minima mensal garantida Valor = 14 x 485 eur = 6.790 eur 150% Este beneficio passa a

Leia mais

O IRS no Orçamento do Estado para Audit Tax Advisory Consulting

O IRS no Orçamento do Estado para Audit Tax Advisory Consulting Audit Tax Advisory Consulting Tributação "Subsídio de Refeição" Tributado na parte que exceder em 50% o limite legal ou 70% se for atribuído através de vales de refeição Tributado na parte que exceder

Leia mais

Doing Business with Brazil : Investimentos em Portugal: Aspectos tributários

Doing Business with Brazil : Investimentos em Portugal: Aspectos tributários Doing Business with Brazil : Investimentos em Portugal: Aspectos tributários Sumário 1. Condições favoráveis ao aumento do investimento externo em Portugal 2. Principais Incentivos Fiscais ao Investimento

Leia mais

GUIA PRÁTICO MEDIDAS ESPECÍFICAS E TRANSITÓRIAS DE APOIO E ESTÍMULO AO EMPREGO

GUIA PRÁTICO MEDIDAS ESPECÍFICAS E TRANSITÓRIAS DE APOIO E ESTÍMULO AO EMPREGO GUIA PRÁTICO MEDIDAS ESPECÍFICAS E TRANSITÓRIAS DE APOIO E ESTÍMULO AO EMPREGO ISENÇÃO DO PAGAMENTO DE CONTRIBUIÇÕES APOIO À REDUÇÃO DA PRECARIEDADE NO EMPREGO DOS JOVENS INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL,

Leia mais

Como fazer o IRS? 10 MARÇO DE 2012

Como fazer o IRS? 10 MARÇO DE 2012 Como fazer o IRS? 10 MARÇO DE 2012 Incidência do IRS O IRS incide sobre os rendimentos obtidos por pessoas singulares RESIDENTES São tributados pela globalidade dos rendimentos obtidos (em Portugal e

Leia mais

Lei do Orçamento do Estado para Alterações relevantes em sede de IRS:

Lei do Orçamento do Estado para Alterações relevantes em sede de IRS: Guia Fiscal IRS 2014 Esta informação é um resumo dos benefícios fiscais associados a produtos comercializados pelo NOVO BANCO, constantes da Lei do Orçamento do Estado (OE) para 2014 - Lei nº. 83-C/2013,

Leia mais

IRC. Tributação de não residentes

IRC. Tributação de não residentes IRC Tributação de não residentes Abílio Sousa Setembro 2014 IRC tributação de não residentes Programa 1ª parte: Regras de localização e de tributação dos rendimentos Artigo 4.º do Código do IRC 2ª parte:

Leia mais

Orçamento Estado 2012. Lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro

Orçamento Estado 2012. Lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro Orçamento Estado 2012 Lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS SINGULARES IRS Rendimentos de Trabalho Dependente (Categoria A) Subsídio de refeição O rendimento tributável

Leia mais

Fiscalidade (Lei do OE n.º 55-A/2010 de 31 de Dezembro)

Fiscalidade (Lei do OE n.º 55-A/2010 de 31 de Dezembro) Fiscalidade 2011 (Lei do OE 2011 - n.º 55-A/2010 de 31 de Dezembro) 2 SEGUROS DE VIDA Dedução dos prémios: Desde que garantam exclusivamente os riscos De morte; De invalidez; De reforma por velhice, desde

Leia mais

3450-C0160-1 2013-05-20 PERÍODO DE TRIBUTAÇÃO. De 2012-01-01 a 2012-12-31 2012 ÁREA DA SEDE, DIREÇÃO EFETIVA OU ESTAB.

3450-C0160-1 2013-05-20 PERÍODO DE TRIBUTAÇÃO. De 2012-01-01 a 2012-12-31 2012 ÁREA DA SEDE, DIREÇÃO EFETIVA OU ESTAB. MODELO EM VIGOR A PARTIR DE JANEIRO DE 0 DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS IRC MODELO Identificação da Declaração Data de Receção Comprovativo de Entrega da Declaração Modelo Via Internet Elementos para validação

Leia mais

INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO DO ROSTO DA DECLARAÇÃO MODELO 3

INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO DO ROSTO DA DECLARAÇÃO MODELO 3 INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO DO ROSTO DA DECLARAÇÃO MODELO 3 A declaração modelo 3 é apresentada em duplicado, destinando-se o duplicado a ser devolvido ao apresentante no momento da recepção, conjuntamente

Leia mais

Grupo I. Exame de Fiscalidade Portuguesa (A que se refere alínea f) do nº 1 do artº15º do Decreto de Lei 452/99 de 5 de Novembro) VERSÃO A

Grupo I. Exame de Fiscalidade Portuguesa (A que se refere alínea f) do nº 1 do artº15º do Decreto de Lei 452/99 de 5 de Novembro) VERSÃO A Grupo I 1) Como são tributadas as permutas de bens imóveis? a) Em IMT, pela diferença entre os respectivos valores patrimoniais tributários; b) Em IMT, pelos respectivos valores patrimoniais tributários;

Leia mais

Preenchimento da Declaração Modelo 3 de IRS de 2016

Preenchimento da Declaração Modelo 3 de IRS de 2016 Preenchimento da Declaração Modelo 3 de IRS de 2016 O NOVO BANCO DOS AÇORES vem prestar alguns esclarecimentos que considera úteis para o preenchimento da declaração Modelo 3 de IRS, tomando por base a

Leia mais

FUNDO DE POUPANÇA EM AÇÕES PPA VALORIS NOTAS À DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012

FUNDO DE POUPANÇA EM AÇÕES PPA VALORIS NOTAS À DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 FUNDO DE POUPANÇA EM AÇÕES PPA VALORIS NOTAS À DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 (Valores expressos em euros) INTRODUÇÃO O Fundo de Poupança em

Leia mais

Envie a declaração de rendimentos pela internet: > Recebe o seu reembolso no prazo de 20 dias

Envie a declaração de rendimentos pela internet: > Recebe o seu reembolso no prazo de 20 dias 2009 Envie a declaração de rendimentos pela internet: www.portaldasfinancas.gov.pt > Recebe o seu reembolso no prazo de 20 dias > É gratuito > Evita filas de espera e deslocações > Acessível 24h por dia

Leia mais

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Proposta de Lei n.º 18/XII. Exposição de Motivos

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Proposta de Lei n.º 18/XII. Exposição de Motivos Proposta de Lei n.º 18/XII Exposição de Motivos Nos últimos anos, os serviços e órgãos da administração directa e indirecta do Estado, bem como as Regiões Autónomas e as autarquias locais, têm, no âmbito

Leia mais

DIREITO FISCAL 4.º ANO EXAME DE 17 DE JANEIRO DE 2012. Regente: Prof. Doutora Ana Paula Dourado

DIREITO FISCAL 4.º ANO EXAME DE 17 DE JANEIRO DE 2012. Regente: Prof. Doutora Ana Paula Dourado DIREITO FISCAL 4.º ANO EXAME DE 17 DE JANEIRO DE 2012 Regente: Prof. Doutora Ana Paula Dourado Colaboradores: Prof.ª Doutora Paula Rosado Pereira, Mestres Gustavo Courinha e João Pateira Ferreira I. Considere

Leia mais

PORTUGAL COMO PLATAFORMA DE INVESTIMENTO

PORTUGAL COMO PLATAFORMA DE INVESTIMENTO PORTUGAL COMO PLATAFORMA DE INVESTIMENTO 9-5-2017 PORTUGAL COMO PLATAFORMA DE INVESTIMENTO Vasta Rede de Acórdos de Dupla Tributação 8 Regime dos residentes não habituais 1 Regime dos vistos dourados (golden

Leia mais

ACORDO DE POLÍTICA DE RENDIMENTOS PARA 1992

ACORDO DE POLÍTICA DE RENDIMENTOS PARA 1992 CONSELHO PERMANENTE DE CONCERTAÇÃO SOCIAL ACORDO DE POLÍTICA DE RENDIMENTOS PARA 1992 LISBOA Em 15 de Fevereiro de 1992, culminando um processo gradual de concertação o Conselho Coordenador do Conselho

Leia mais

Artigo 82º nº 1 alínea a) Artigo 82º nº 1 alínea b) Artigo 82º nº 1 alínea c) Artigo 82º nº 1 alínea d) Artigo 83º nº 1. Artigo 85º nº 1 alínea a)

Artigo 82º nº 1 alínea a) Artigo 82º nº 1 alínea b) Artigo 82º nº 1 alínea c) Artigo 82º nº 1 alínea d) Artigo 83º nº 1. Artigo 85º nº 1 alínea a) Descrição Código do IRS de saúde: Com aquisição de bens e serviços relacionados com de saúde do agregado familiar, isentas de IVA ou sujeitas à taxa reduzida de 5%. Com ascendentes e colateráis até ao

Leia mais

Novas regras de facturação

Novas regras de facturação Programa: Novas regras de facturação Orçamento Rectificativo para 2012 Orçamento de Estado para 2013 Braga, 18 Janeiro 2013 Óscar Veloso Novas regras de facturação Braga, 18 Janeiro 2013 Óscar Veloso 1

Leia mais

IRS IRC IMI IMT EBF

IRS IRC IMI IMT EBF ADENDA AO IRS IRC IMI IMT EBF - 2010 O Decreto-Lei n.º 72-A/2010, de 30 de Junho, normas de execução do Orçamento do Estado para 2010, e as Leis n. os 12-A/2010, de 30 de Junho, e 15/2010, de 26 de Julho,

Leia mais

O Orçamento do Estado Fevereiro de 2016

O Orçamento do Estado Fevereiro de 2016 O Orçamento do Estado 2016 11 Fevereiro de 2016 Índice I. Imposto do Selo II. Imposto Municipal sobre Imóveis III. Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis 2 Orçamento de Estado 2016

Leia mais

a) Rendimentos tributados pelas taxas previstas no artigo 71.º do CIRS e não optem, quando legalmente permitido, pelo seu englobamento;

a) Rendimentos tributados pelas taxas previstas no artigo 71.º do CIRS e não optem, quando legalmente permitido, pelo seu englobamento; DISPENSA DE APRESENTAÇÃO DE DECLARAÇÃO Ficam dispensados de apresentar a declaração de IRS os sujeitos passivos que, no ano a que o imposto respeita, apenas tenham auferido, isolada ou cumulativamente:

Leia mais

MUNICIPIO DE MESÃO FRIO

MUNICIPIO DE MESÃO FRIO MUNICIPIO DE MESÃO FRIO REGULAMENTO MUNICIPAL DO PROGRAMA SOCIAL DE APOIO À HABITAÇÃO DO MUNICIPIO DE MESÃO FRIO A, em conformidade com as atribuições e competências consignadas aos Municípios, nomeadamente

Leia mais

Introdução de ajustamentos nos escalões de rendimentos para aplicação das taxas marginais de imposto.

Introdução de ajustamentos nos escalões de rendimentos para aplicação das taxas marginais de imposto. Guia Fiscal IRS 2017 Esta informação é um resumo dos benefícios fiscais associados a produtos comercializados pelo Novo Banco, em vigor após a publicação da Lei do Orçamento do Estado (OE) para 2017 -

Leia mais

ORA newsletter. Resumo Fiscal/Legal Julho de IRC, IRS, IS e Impostos Especiais sobre o Consumo Alterações 2 Revisores e Auditores 6

ORA newsletter. Resumo Fiscal/Legal Julho de IRC, IRS, IS e Impostos Especiais sobre o Consumo Alterações 2 Revisores e Auditores 6 Assuntos Resumo Fiscal/Legal Julho de 2010 1 IRC, IRS, IS e Impostos Especiais sobre o Consumo Alterações 2 Revisores e Auditores 6 LEGISLAÇÃO FISCAL/LEGAL JULHO DE 2010 Ministério das Finanças e da Administração

Leia mais

Portaria n.º 1458/2009. de 31 de Dezembro

Portaria n.º 1458/2009. de 31 de Dezembro Portaria n.º 1458/2009 de 31 de Dezembro O Governo suspendeu, durante o ano de 2010, o mecanismo de actualização do indexante dos apoios sociais (IAS), das prestações sociais e da revalorização das remunerações

Leia mais

Artigo 71.º. Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares. (Redação dada pela Lei n.º 55-A/2012, de 29 de outubro)

Artigo 71.º. Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares. (Redação dada pela Lei n.º 55-A/2012, de 29 de outubro) Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares Artigo 71.º 1 - Estão sujeitos a retenção na fonte a título definitivo, à taxa liberatória de 26,5 %, os seguintes rendimentos obtidos em território

Leia mais

Preçário ABANCA CORPORACIÓN BANCARIA, S.A. - SUCURSAL EM PORTUGAL

Preçário ABANCA CORPORACIÓN BANCARIA, S.A. - SUCURSAL EM PORTUGAL Preçário ABANCA CORPORACIÓN BANCARIA, S.A. - SUCURSAL EM PORTUGAL Sucursal de Instituição de Crédito com sede no estrangeiro (autorizada noutro estado membro da Comunidade Europeia) Consulte o FOLHETO

Leia mais

ANEXO B DECLARAÇÃO MODELO 22

ANEXO B DECLARAÇÃO MODELO 22 60 ANEXO B DECLARAÇÃO MODELO Este anexo deverá ser apresentado por todos os sujeitos passivos tributados pelo regime simplificado de determinação do lucro tributável, a que se refere o artigo 53.º do CIRC.

Leia mais

Tribunal de Contas ANEXO II. Legislação sobre Benefícios Fiscais

Tribunal de Contas ANEXO II. Legislação sobre Benefícios Fiscais Tribunal de Contas ANEXO II Legislação sobre Benefícios Fiscais Tribunal de Contas LEGISLAÇÃO SOBRE BENEFÍCIOS FISCAIS COM IMPLICAÇÕES NA RECEITA ESTADUAL A) No âmbito dos impostos directos a. 1) Imposto

Leia mais

Orçamento de Estado 2015. Aspetos essenciais

Orçamento de Estado 2015. Aspetos essenciais Orçamento de Estado 2015 Aspetos essenciais Impostos sobre Rendimento de Pessoas Coletivas IRC Taxa de IRC A taxa do IRC passa de 23% para 21%, havendo a possibilidade de aplicar a taxa reduzida de 17%

Leia mais

d) 400. Justificação:

d) 400. Justificação: 1. Os juros de suprimentos recebidos (pessoas singulares e colectivas): a) São objecto de retenção na fonte à taxa de 15%; b) São objecto de retenção na fonte a uma taxa liberatória de 15%; c) São objecto

Leia mais

DISPENSA DE APRESENTAÇÃO DE DECLARAÇÃO

DISPENSA DE APRESENTAÇÃO DE DECLARAÇÃO DISPENSA DE APRESENTAÇÃO DE DECLARAÇÃO Ficam dispensados de apresentar a declaração de IRS os sujeitos passivos que, no ano a que o imposto respeita, apenas tenham auferido, isolada ou cumulativamente:

Leia mais

A Sociedade Jota, Lda. vendeu em 2008 uma viatura pesada de mercadorias 4. Justificação e Cálculos:

A Sociedade Jota, Lda. vendeu em 2008 uma viatura pesada de mercadorias 4. Justificação e Cálculos: Considere os seguintes limites fixados para os funcionários públicos (P 30-A/2008): Subsídio de Refeição (4,11 ). O SP A está sujeito à seguinte tabela de retenções (escalões de) rendimentos da cat. A

Leia mais

Smile. it`s a tax guide. Guia Fiscal Fevereiro de 2014

Smile. it`s a tax guide. Guia Fiscal Fevereiro de 2014 Smile it`s a tax guide Guia Fiscal 2014 Fevereiro de 2014 Editorial (...) antecipa-se a continuidade de uma supervisão rigorosa e actuante da Autoridade Tributária, em linha com o que se tem já vindo a

Leia mais

Fiscalidade. Licenciatura em Gestão

Fiscalidade. Licenciatura em Gestão Fiscalidade Licenciatura em Gestão 2011/2012 Imposto sobre o Valores Acrescentado (IVA) Programa: Caracterização Incidência Isenções Regras gerais da localização das operações Apuramento do imposto Taxas

Leia mais

IVA As recentes alterações legislativas

IVA As recentes alterações legislativas As recentes alterações legislativas Dezembro de 2012 2 IVA Serão as recentes alterações legislativas assim tão relevantes? 3 IVA Decreto-Lei n.º 197/2012 Decreto-Lei n.º 198/2012 Alterações em matéria

Leia mais

Fiscalidade IRS-IRC. Exercícios de Aplicação

Fiscalidade IRS-IRC. Exercícios de Aplicação Fiscalidade IRS-IRC Exercícios de Aplicação EXERCÍCIO DE APLICAÇÃO Nº 1 - IRS Pretende-se o preenchimento da declaração de IRS com os seguintes dados: Agregado familiar: Pai, mãe e três filhos dependentes,

Leia mais

Medidas Fiscais: Impostos sobre o Rendimento TITLE. Samuel Fernandes de Almeida

Medidas Fiscais: Impostos sobre o Rendimento TITLE. Samuel Fernandes de Almeida Medidas Fiscais: Impostos sobre o Rendimento TITLE Samuel Fernandes de Almeida 1 ÍNDICE Dados macroeconómicos / Caracterização das receitas fiscais Estrutura das receitas fiscais no Orçamento do Estado

Leia mais

LEI DO ORÇAMENTO DE ESTADO 2014

LEI DO ORÇAMENTO DE ESTADO 2014 LEI DO ORÇAMENTO DE ESTADO 2014 O presente documento descreve de forma sucinta as alterações mais significativas previstas na versão da Lei do Orçamento de Estado para 2014. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

Leia mais

Circular Gabinete Jurídico-Fiscal

Circular Gabinete Jurídico-Fiscal Circular Gabinete Jurídico-Fiscal N/REFª: 08/2014 DATA: 17/01/2014 ASSUNTO: Calendário Fiscal Fevereiro 2014 Exmos. Senhores, Junto se envia o Calendário Fiscal relativo ao mês de Fevereiro de 2014. Com

Leia mais

Custos do Mercado. Regulamento n.º 1/2005, de 22 de Janeiro de 2007 B.O n.º 4 - I Série

Custos do Mercado. Regulamento n.º 1/2005, de 22 de Janeiro de 2007 B.O n.º 4 - I Série Custos do Mercado Regulamento n.º 1/2005, de 22 de Janeiro de 2007 B.O n.º 4 - I Série Regulamento n.º 2/2006, de 22 de Janeiro de 2007 B.O n.º 4 - I Série Rectificação do Regulamento n.º 2/2006, de 5

Leia mais

0577 IMPOSTOS SOBRE O PATRIMÓNIO

0577 IMPOSTOS SOBRE O PATRIMÓNIO TÉCNICO/A DE CONTABILIDADE E FISCALIDADE 0577 IMPOSTOS SOBRE O PATRIMÓNIO Trabalho elaborado por: Susana Almeida Patrícia Alves 1 INDICE Introdução Pág3 Incidência Pág5 Incidência Objetiva Pág5 Incidência

Leia mais

Economia e Finanças Públicas Aula T O sistema fiscal português. Bibliografia. Conceitos a reter

Economia e Finanças Públicas Aula T O sistema fiscal português. Bibliografia. Conceitos a reter Economia e Finanças Públicas Aula T12 3.4. O sistema fiscal português 3.4.1. Breve caracterização 3.4.2. Impostos sobre o rendimento: IRS e IRC EFP - ISEG 1 Bibliografia Obrigatória: Livro de EFP, Cap.

Leia mais

PROSPECTO INFORMATIVO Depósito Indexado - Produto Financeiro Complexo

PROSPECTO INFORMATIVO Depósito Indexado - Produto Financeiro Complexo Designação Classificação Caracterização do Produto Garantia de Capital Caixa Eurovalor maio 2016_PFC Produto Financeiro Complexo Depósito Indexado Depósito indexado não mobilizável antecipadamente, pelo

Leia mais

Departamento: Fiscalidade, Direito Comum e do Trabalho GUIA PRÁTICO. 28 de Fevereiro de 2013 I.R.S. ANO FISCAL DE Pedro Moreira Fiscalista

Departamento: Fiscalidade, Direito Comum e do Trabalho GUIA PRÁTICO. 28 de Fevereiro de 2013 I.R.S. ANO FISCAL DE Pedro Moreira Fiscalista Departamento: Fiscalidade, Direito Comum e do Trabalho GUIA PRÁTICO 28 de Fevereiro de 2013 I.R.S. ANO FISCAL DE 2012 Pedro Moreira Fiscalista Principais alterações em 2012 O ano de 2012 voltou a ser mais

Leia mais

Adicional ao IMI (AIMI) Novo imposto criado pela Lei do Orçamento do Estado para 2017

Adicional ao IMI (AIMI) Novo imposto criado pela Lei do Orçamento do Estado para 2017 Adicional ao IMI (AIMI) Novo imposto criado pela Lei do Orçamento do Estado para 2017 2017-04-06 Enquadramento legal A Lei n.º 42/2016, de 28 de dezembro (Orçamento do Estado para 2017) criou o adicional

Leia mais

23548 Diário da República, 2.ª série N.º 161 19 de agosto de 2015

23548 Diário da República, 2.ª série N.º 161 19 de agosto de 2015 Saldo do ano anterior: Movimento em dinheiro nas Caixas, Banco de Portugal, como Caixa Geral do Tesouro, e outros bancos no período decorrido de 1 de janeiro a 3 de junho de 25 Entrada Fundos saídos: No

Leia mais

Regras Técnicas

Regras Técnicas Regras Técnicas 2007-2008 2008 Considerando o regime de atribuição de bolsas de estudo a estudantes do Ensino Superior Público, determino os critérios e procedimentos técnicos a adoptar pelos Serviços

Leia mais

O N O V O R E G I M E D O A L O J A M E N T O L O C A L

O N O V O R E G I M E D O A L O J A M E N T O L O C A L i Nº 39 / 14 O N O V O R E G I M E D O A L O J A M E N T O L O C A L I. Aspectos relevantes do novo regime jurídico Entra hoje em vigor o novo regime da exploração dos estabelecimentos de alojamento local,

Leia mais

1. CONTAS DE DEPÓSITO (PARTICULARES) (ÍNDICE)

1. CONTAS DE DEPÓSITO (PARTICULARES) (ÍNDICE) 1.1. Depósitos à ordem 1. Comissão de gestão/manutenção de conta Conta NB 100% (clientes particulares residentes e não residentes, maiores de 18 anos). Conta NB 100% 55+ (clientes particulares residentes

Leia mais

NOVO MODELO 3 DE IRS

NOVO MODELO 3 DE IRS NOVO MODELO 3 DE IRS EM VIGOR A Portaria n.º 421/2012de 2 1/12, DRn.º247 SérieI - Aprova os novos modelos de impressos a que se refere o n.º 1 do artigo 57.º do Código do IRS Anexos alterados: -Declaração

Leia mais

Calendário das Obrigações Fiscais e Parafiscais para o mês de MAIO DE 2015

Calendário das Obrigações Fiscais e Parafiscais para o mês de MAIO DE 2015 Calendário das Obrigações Fiscais e Parafiscais para o mês de MAIO DE 2015 OBRIGAÇÕES RELATIVAS AO IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS SINGULARES (IRS) E IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS COLETIVAS

Leia mais

Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA)

Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) 3.3 Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) 1/22 IVA na Receita Fiscal O IVA representa 38% do total da Receita Fiscal Aumento de 13 880M para 14 355 M ou seja 3,4% Evolução esperada para a actividade

Leia mais

REGIME DAS SOCIEDADES DE INVESTIMENTO E GESTÃO IMOBILIÁRIA

REGIME DAS SOCIEDADES DE INVESTIMENTO E GESTÃO IMOBILIÁRIA FEVEREIRO 2019 REGIME DAS SOCIEDADES DE INVESTIMENTO E GESTÃO IMOBILIÁRIA Âmbito e Pressupostos ao abrigo do Decreto-Lei n.º 19/2019, de 28 de Janeiro A captação de investimento directo estrangeiro revela-se

Leia mais

MODELO DE DECLARAÇÃO DE RECEITAS E DESPESAS

MODELO DE DECLARAÇÃO DE RECEITAS E DESPESAS APÊNDICE 2 MODELO DE DECLARAÇÃO DE RECEITAS E DESPESAS (nota de primeira página) Projecto n :... Título do projecto:...... Nome completo do Beneficiário:... Morada:...... Formulário financeiro apresentado

Leia mais

Rua Comendador Raínho, 1192, S. João da Madeira Tlf.: / 234 Fax:

Rua Comendador Raínho, 1192, S. João da Madeira Tlf.: / 234 Fax: 1 RFAI Regime Fiscal de Apoio ao Investimento amrconsult 2010 2 Enquadramento: A Lei n.º 10/2009 de 10 de Março aprova o RFAI (Regime Fiscal de Apoio ao Investimento realizado em 2009) possibilitando a

Leia mais

FUNDOS DE PENSÕES / INVESTIMENTOS. Activos_FP_####_MMAAAA.xls/Cabeçalho. Actividade em: Activos_FP. Data:

FUNDOS DE PENSÕES / INVESTIMENTOS. Activos_FP_####_MMAAAA.xls/Cabeçalho. Actividade em: Activos_FP. Data: Activos_FP Data: CE: NE: Actividade em: FUNDOS DE PENSÕES / INVESTIMENTOS Activos_FP_####_MMAAAA.xls/Cabeçalho Activos_FP_####_MMAAAA.xls/Grupo económico Activos_FP - Grupo Económico Código Grupo Económico

Leia mais

DL 495/ Dez-30 CIRC - Sociedades Gestoras de Participações Sociais (SGPS) - HOLDINGS

DL 495/ Dez-30 CIRC - Sociedades Gestoras de Participações Sociais (SGPS) - HOLDINGS DL 495/88 1988-Dez-30 CIRC - Sociedades Gestoras de Participações Sociais (SGPS) - HOLDINGS SOCIEDADES HOLDING Artigo 1º (sociedades gestoras de participações sociais) 1 As sociedades gestoras de participações

Leia mais