CONCRETO B NOTAS DE AULAS 2007 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS PUC-CAMPINAS CEATEC FAC. DE ENGENHARIA CIVIL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CONCRETO B NOTAS DE AULAS 2007 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS PUC-CAMPINAS CEATEC FAC. DE ENGENHARIA CIVIL"

Transcrição

1 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS NOTAS DE AULAS 007 Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 0.1

2 Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 0.

3 01. Concepção Estrutural A concepção estrutural ou lançamento de uma estrutura é a escolha de um sistema estrutural que constitua a parte resistente de um edifício. Implica na escolha dos elementos que comporão a estrutura, assim como na determinação dos esforços atuantes sobre essa estrutura. A solução estrutural utilizada deverá atender aos requisitos das Normas pertinentes, assim como à estética, desempenho estrutural e durabilidade, dentre outros fatores. Para as estruturas de concreto, é importante o equilíbrio estrutural de ordem estática, não se permitindo qualquer tipo de movimentos ou de deslocamentos por translação e de deslocamentos por rotação. A base dos projetos, se inicia pelo Projeto Arquitetônico, onde são delineados o estudo da obra, sua finalidade e sua composição. Na seqüência natural, seguese o Projeto Estrutural que, por sua vez, se inicia exatamente pela analise do Projeto Arquitetônico, seguido pela concepção estrutural, analise de cargas e dimensionamento das peças estruturais. Se o Projeto Arquitetônico delineia as linhas básicas de uma obra, a estrutura dá a conformação àquelas linhas. Nessa linha natural de análise, é preciso estabelecer-se uma regra coerente de trabalho, organizado e metodológico. As premissas que envolvem um projeto estrutural de um Edifício Residencial ou Comercial, devem obedecer ao seguinte esquema geral: a) Analise do Projeto Arquitetônico: Dimensões da edificação; Características da edificação; Tipo de estrutura; Características gerais da estrutura proposta. Os tipos de estruturas mais usuais em obras de Edifícios Residenciais, podem ser em concreto armado (convencional), alvenarias estruturais auto-portantes ou mesmo mistas. Em alguns casos, de grandes vãos, pode-se empregar a protensão. Existem, ainda, estruturas das denominadas lajes cogumelos, ou seja, estruturas de lajes lisas sem vigas, que se apóiam diretamente sobre pilares. Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 1.1

4 De qualquer maneira, a escolha do tipo da estrutura a ser utilizada recai sobre, principalmente, fatores de ordem econômica e técnica. Nesses itens podemos considerar a disponibilidade dos materiais, a mão-de-obra disponível, os equipamentos necessários, etc. No presente trabalho, estaremos a considerar o sistema estrutural composto pelo que denominamos estrutura convencional, ou seja, de concreto armado composta de lajes maciças de concreto armado, moldadas no local e apoiadas sobre vigas que, por sua vez, apóiam-se sobre pilares em concreto armado. Outros componentes estruturais devem ser avaliados, tais como escadas, marquises e reservatórios, assim como a altura do edifício (pé-direito), composição das alvenarias de vedação, cobertura e demais materiais a serem empregados na obra (concreto, formas e aço). Mas, tambem, a existencia de elementos ou peças estruturais aparentes, ou seja, sem revestimento externo que no nosso caso tal situação não ocorrerá, pois estaremos admitindo todas as peças estruturais internas e externas devidamente revestidas de argamassa. Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 1.

5 PROJETO DE ARQUITETURA PAVIMENTO TIPO (4x) DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO BANHO A. SERV. COZINHA A. SERV. COZINHA SALA 10 VARANDA VARANDA 10 SALA COZINHA COZINHA 165 BANHO A. SERV. A. SERV SALA SALA BANHO BANHO VARANDA 10 VARANDA DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO DORMITÓRIO Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 1.3

6 b) Pré-Análise estrutural Tipo de utilização; Localização da obra; Descrição geral; Normas a serem utilizadas; Tipos de materiais a serem empregados na obra, etc. A obra será constituída de apartamentos de dormitórios para de utilização residencial; terá um pavimento térreo, quatro pavimentos tipo, cobertura e reservatório superior. A altura de piso a piso será de,88 m. e estará localizado na cidade de Campinas. Na determinação dos materiais a serem empregados na obra, teremos as alvenarias compostas de blocos de concreto de dimensões 14x39x19 (largura x comprimento x altura) sobre as vigas e 9x39x19 (largura x comprimento x altura) sobre as lajes. Os pesos desses materiais serão avaliados por ocasião da determinação das cargas atuantes. Por se tratar de uma estrutura de concreto armado, os itens mais importantes na sua composição são exatamente o concreto e o aço, que terão considerações à parte. Portanto, como resumo dessa pré-analise, devemos considerar: DESCRIÇÕES GERAIS OBRA: Edifício Residencial LOCALIDADE: Campinas S.P. ALVENARIAS: Blocos de concreto. LAJES: maciças ESTRUTURA: Convencional REVESTIMENTOS: Todas as peças estruturais serão revestidas por argamassa apropriada MATERIAIS: Concreto C5 e aços CA50 e CA60 NORMAS: NBR 613 Forças Devido ao Vento em Edificações, NBR 610 Cargas para Calculo de Estruturas, NBR 6118 Projeto de Estruturas de Concreto. Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 1.4

7 0. Materiais: Concreto e Aço.1 Aço: O aço de ordem estrutural é uma liga metálica composta de ferro e de minúsculas quantidades de carbono, cuja finalidade é apresentar suas principais propriedades: resistência e ductibilidade. Tendo em vista a baixa resistência do Concreto aos esforços de tração, surge a necessidade de associar-se ao elementos concreto, o elemento aço. Para que o aço possa ser utilizado em suas aplicações estruturais, é preciso que receba basicamente, dois tipos de tratamento: tratamento a quente ou tratamento a frio ou encruamento..1.1 Tratamento a quente Nesse processo, o aço sofre sua laminação a temperaturas acima de 70 o C, quando se processam modificações na estrutura interna do material possibilitando uma maior homogeneização e recristalização do tamanho dos grãos, inicialmente grosseiro e quebradiço. O aço obtido por esse processo apresenta melhor trabalhabilidade... Tratamento a frio Nesse processo, há uma deformação dos grãos por meio de tração, compressão ou torção, realizados a temperatura inferiores a 70 o C, quando os grãos permanecem deformados, resultando um aumento da resistência mecânica desse tipo de aço e também de sua dureza, porem, diminui sua capacidade de resistência à corrosão assim como um decréscimo da ductibilidade. Para efeito de classificação dos aços, a NBR 7480 estabelece uma diferenciação entre barras e fios: as barras são aquelas cujo diâmetro nominal é maior ou igual a 5 mm. obtidos por laminação a quente, enquanto que fios são os aços cujo diâmetro nominal seja menor ou igual a 10 mm. e sejam obtidos através do processo de tratamento a frio. TABELA DE AÇOS NBR 7480 BARRAS > 5 LAMINAÇÃO A QUENTE CA-5 CA Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO.1

8 BARRAS < 10 LAMINAÇÃO A FRIO CA O comprimento comercial das barras é de 1.00 m, assim como dos fios que também podem ser encontrados em rolos e telas. No projeto em pauta, estaremos utilizando como material aço, tanto barras quanto fios, sendo que as barras serão utilizadas como armaduras em geral, enquanto os fios serão utilizados como estribos nas vigas ou como armação de lajes ou mesmo como armaduras de distribuição. No entanto, no caso das barras, nos restringiremos aos aços tipo CA-50 (Fy 50 kn/cm ) e naturalmente os fios serão do tipo CA-60 (Fy 60 kn/cm ).. Concreto: Como definição básica, pode-se dizer que o concreto é um material proveniente de uma mistura adequada de aglomerantes, agregados e água. Os aglomerantes são os cimentos, que em geral se aplicam os tipos Portland; quanto aos agregados, esses são partículas de origem mineral subdivididos em agregados miúdos (ex: areias) e agregados graúdos (ex: britas ou pedras). O material, por fim, resulta da adição de água a fim de que se forme uma pasta. Como já mencionado, esse material apresenta uma baixa capacidade de resistência à tração, motivos pelo qual se associa a ele o elemento aço, passando, assim, a ser denominado Concreto Armado, enquanto em seu estado natural de pasta, ele é tratado como Concreto Simples, podendo também apresentar-se na condição de Concreto Protendido. A sua utilização nas estruturas correntes molda as peças estruturais de lajes, vigas e pilares nas denominadas estruturas de concreto armado convencionais. E nesses casos de utilização estrutural, a sua resistência é medida particularmente, através de um ensaio padronizado de resistência à compressão do concreto, que deve ser realizados aos 8 dias de idade, à partir de sua aplicação nos elementos estruturais, processo denominado concretagem. A resistência obtida através desses ensaios é denominada de f c8. Por sua vez, a resistência característica do concreto f ck que é aquela que se utiliza na fase de projeto, pois não se pode obter a grandeza do concreto através de ensaios do material, será a denominação de nos utilizaremos a fim de desenvolver o projeto de um Edifício em Concreto Armado. Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO.

9 Todavia, a fim de se estabelecer os parâmetros indicativos de qual resistência característica do concreto (f ck ) se deve adotar em um projeto, inicialmente é preciso estabelecer uma serie de premissas básicas. A NBR 6118/003 Projeto de Estruturas de Concreto introduziu conceitos de qualidade da estrutura, mediante a apresentação de conceitos de durabilidade das estruturas. Segundo os preceitos da NBR 6118, as estruturas de concreto devem atender aos requisitos mínimos de qualidade (...) durante sua construção e ao longo de toda sua vida útil. A fim de atender a esses conceitos, propõe-se na mesma Norma que os requisitos de qualidade de uma estrutura de concreto são classificados em três grupos distintos: Capacidade resistente: consiste na segurança à ruptura Desempenho em serviço: capacidade da estrutura manter-se em condições plenas de utilização (sem danos de fissurações, deformações e vibrações, etc.) Durabilidade: capacidade da estrutura resistir às influencias ambientais previstas. Assim sendo, estabelece a NBR 6118 que a solução estrutural adotada em projeto deve atender aos requisitos de qualidade estabelecidos nas normas técnicas, relativos à capacidade resistente, ao desempenho em serviço e à durabilidade da estrutura. De acordo com analises de alguns especialistas, determinado pelo avanço tecnológico da industria cimenteira, as partículas de composição dos cimentos tornaram-se mais finas, por conseqüência mais reativas, proporcionando um concreto de resistência igual aos tradicionais, porem mais poroso. Esses mesmos especialistas, estabeleceram que dentre os parâmetros que influenciam a durabilidade de uma estrutura de concreto, os que mais estiveram presentes nessas analises são a espessura do cobrimento e a baixa permeabilidade do concreto. Para melhor se qualificar as estruturas e a fim de permitir o melhor desempenho estrutural à partir das premissas de cobrimento e melhor capacidade de preservar a baixa permeabilidade do concreto, propõe a NBR 6118/003 que as estruturas de concreto devem ser projetadas e construídas de modo que sob as condições ambientais previstas na época do projeto e quando utilizadas conforme preconizado em projeto conservem suas segurança, estabilidade e aptidão em serviço durante o período correspondente à sua vida útil. Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO.3

10 Daí, o que sugeriu-se a respeito do conhecimento do local da obra é de muita importância na definição dos parâmetros iniciais, em vista de que as condições ambientais devem ser conhecidas, pois a agressividade do meio ambiente atua sobre as estruturas, independentemente de outras ações de ordem mecânica, térmica ou hidráulica. A fim de classificar o ambiente e possibilitar uma melhor analise, estabelece a NBR 6118: CLASSE DE AGRESSIVIDADE AMBIENTAL AGRESSIVIDADE AGRESSIVIDADE RISCO DE DETERIORAÇÃO DA ESTRUTURA I FRACA INSIGNIFICANTE II MÉDIA PEQUENO III FORTE GRANDE IV MUITO FORTE ELEVADO Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO.4

11 Em seguida, procura identificar os macro e microclimas determinantes das diferentes classes de agressividade ambiental nas estruturas de concreto. MICROCLIMA MACROCLIMA AMBIENTES INTERNOS AMBIENTES EXTERNOS E OBRAS EM GERAL SECO (1) UR < 65% UMIDO OU CICLOS DE MOLHAGEM E SECAGEM () SECO (3) UR < 65% UMIDO OU CICLOS DE MOLHAGEM E SECAGEM (4) RURAL I I I II URBANA I II I II MARINHA II III... III INDUSTRIAL II III II III ESPECIAL (5) II III ou IV III III ou IV RESPINGOS DE MARÉ SUBMERSA > 3M IV I SOLO NÃO AGRESSIVO I UMIDO E AGRESSIVO II, III ou IV UR Umidade Relativa do Ar 1) Salas, dormitórios, banheiros, cozinhas e áreas de serviço de aptos residenciais e conjuntos comerciais, ou ambientes com concreto revestido com argamassa e pintura. ) Vestiários, banheiros, cozinhas, lavanderias industriais e garagens. 3) Obras em regiões secas, como o nordeste do pais, partes protegidas de chuvas em ambientes predominantemente secos. 4) Ambientes quimicamente agressivos, tanques industriais, galvanoplastia, branqueamento em industrias de celulose e papel, armazéns de fertilizantes, industrias químicas. 5) Macroclima especial significa ambiente com agressividade bem conhecida, que permitirá definir a classe de agressividade III ou IV nos ambientes úmidos. Se o ambiente for seco, a classe de agressividade será sempre II, nos ambientes internos e III nos externos. Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO.5

12 Uma vez estipuladas as condições de analise da agressividade ambiental, prossegue-se, agora, estabelecendo os parâmetros do cobrimentos das armaduras, ou seja, a distancia entre a face externa da peça estrutural de concreto e a face externa da armadura. Para efeito da NBR 6118, a simbologia para denominação dos cobrimentos será: C min Cobrimento mínimo. C nom cobrimento nominal (cobrimento mínimo acrescido da tolerância de execução) VALORES DE COBRIMENTO NOMINAL (mm) Cnom Cmin + 10 mm CLASSE DE AGRESSIVIDADE AMBIENTAL I FRACA II MODERADA III FORTE IV MUITO FORTE LAJES EM CONCRETO ARMADO VIGAS E PILARES EM CONCRETO ARMADO Como estabelecem as premissas normativas, a durabilidade do concreto é altamente dependente das características do concreto e da espessura do cobrimento. Mas, como já estabelecemos as demais premissas, vamos, agora, analisar a composição do concreto e sua resistência característica (f ck ), pois como já foi dito, em vista da ausência, no momento da elaboração do projeto de todas as informações a respeito do concreto, é necessário se estabeleçam valores definidos a fim de atender ao dimensionamento da estrutura pretendida. VALORES DE A/C E Fck CONCRETO ARMADO CLASSE DE AGRESSIVIDADE AMBIENTAL I FRACA II MODERADA III FORTE IV MUITO FORTE RELAÇÃO ÁGUA/AGLOMERANTE EM MASSA < 0,65 < 0,60 < 0,55 < 0,45 CLASSE DE CONCRETO C0 C5 C30 C40 Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO.6

13 .3 MATERIAIS UTILIZADOS: Uma vez estabelecidas as prerrogativas e uma simples abordagem acerca dos materiais a serem utilizados, é preciso anotar os materiais utilizados. Aço CA-50: bitolas de 6.3, 8, 10, 1.5, 16, 0 e 5 mm., empregados como armaduras longitudinais de vigas, pilares, lajes, escadas, etc. Aço CA-60: bitola de 5 mm, empregada como armadura longitudinal de lajes e estribos de vigas e pilares. A escolha da resistência do concreto à compressão recai sobre os índices apresentados anteriormente, que nos permitem estabelecer a classe de agressividade I, em vista de tratar-se de uma obra de apartamentos residenciais com ambiente interno seco e zona urbana, assim como as peças estruturais serão adequadamente revestidas, mesmo as sacadas terá revestimento cerâmico com drenagem suficiente a fim de não permitir acumulo de água. Dessa maneira, seguindo-se o já estudado, a resistência mínima do concreto (f ck ) pode ser estipulada como sendo da classe C0 (concreto com f ck 0 Mpa aos 8 dias de idade), e os cobrimentos das armaduras serão de cm. para as lajes e de,5 cm para as vigas e os pilares. Para o reservatório de água superior, tendo-se em vista a presença constante da umidade, é conveniente a adoção da classe de agressividade II, o que nos conduz a adoção de um concreto de classe C5 e com cobrimentos de,5 cm para as lajes e de 3,0 cm para as vigas ou paredes. Como características gerais do concreto é importante citarmos algumas que nos serão necessárias: Peso específico do concreto não armado: 4 kn/m 3 ou 40 MPa Peso específico do concreto armado: 5 kn/m 3 ou 50 MPa Modulo de Elasticidade Inicial: E ci f ck ½ (Mpa) Modulo de Elasticidade Secante: E cs 0,85 E ci (Mpa) Coeficiente de Poisson: ν 0, (relação entre a deformação transversal e a longitudinal do concreto) Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO.7

14 03. UEscolha da Estrutura Uma vez determinados os parâmetros básicos da concepção estrutural, através da analise do Projeto Arquitetônico, da Pré-Analise estrutural, definição dos materiais que devem ser empregados na estrutura e mesmo tendo definido o tipo de estrutura a ser adotado no caso o sistema estrutural adotada foi o de estrutura de concreto armado convencional, moldada no local, é preciso prosseguir a concepção estrutural, definindo-se os elementos ou peças estruturais que comporão nosso sistema estrutural. Um sistema estrutural tem a finalidade de suportar as ações das cargas que atuam sobre seu conjunto, permitindo uma estabilidade da construção a essas ações, de maneira racional a um custo adequado. As ações que atuam sobre um edifício são basicamente de duas ordens: cargas verticais e cargas horizontais. As primeiras são originadas pelo peso próprio da estrutura, dos componentes de arquitetura (alvenarias, revestimentos, etc.), enquanto que as horizontais são provenientes, em especial, das cargas oriundas dos efeitos de vento atuante nas estruturas. As cargas verticais, que serão estudadas em capitulo próprio, a fim de serem suportadas pelo sistema ou conjunto estrutural, possuem um caminhamento de ações bastante lógico. Esse caminho inicia-se pelas lajes, que no caso das cargas verticais sustentam além do seu peso próprio, outras cargas de mesma origem verticais, tais como as variáveis de uso comum (alvenarias, revestimentos), assim como as acidentais e trabalham as lajes, em regime de flexão e de cisalhamento. Uma vez acionada a laje como elemento ou peça estrutural, essas transmitem os resultados dessas ações através de suas reações de apoio aos elementos mais próximos, que em nosso caso de uma estrutura convencional de concreto armado são as vigas, que alem de suportarem as reações das lajes, também suportam as demais cargas verticais atuantes (alvenarias, revestimentos), assim como, em algumas condições, cargas provenientes das reações de apoio de outras vigas, formando no todo um conjunto estrutural. As vigas, assim como as lajes, trabalham basicamente sob o regime das flexões, cisalhamento e, em algumas situações, sob torções. As vigas, trabalhando sob condições adequadas como peças estruturais resistentes aos esforços que lhes cabe suportar, transmitem as cargas que suportam aos próximos elementos estruturais que são os pilares ou paredes Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 3.1

15 estruturais que, por sua vez, transmitem as cargas recebidas de pavimento a pavimento da edificação, desde os andares últimos até os iniciais, até que por fim transferem suas cargas suportadas aos elementos das fundações. As cargas horizontais, em especial as provenientes dos efeitos de vento, têm caminhamento similar quando são absorvidas pelas paredes do edifício e devem ser resistidas pelos elementos estruturais verticais de grande rigidez, tais como pórticos, paredes estruturais ou mesmo os denominados núcleos estruturais, em geral existentes nos edifícios através das caixas de escada ou de elevadores. As lajes, no caso servem como diafragma horizontal, cuja rigidez permite com que haja a interligação necessária entre os demais elementos estruturais de maior rigidez conjuntos vigas / pilares ou paredes estruturais Posicionamento dos Pilares: Ao se iniciar o desenvolvimento do projeto estrutural de um edifício, uma vez conhecidos os seus componentes estruturais, é recomendável prever-se inicialmente o posicionamento dos pilares. Pode-se iniciar esse posicionamento com os pilares das áreas das caixas de escada e elevadores, pois esses pilares além de receber as reações das vigas dos pavimentos normais (habitacionais em nosso caso), vão também receber as cargas provenientes das casas de máquinas, quando houver elevadores, ou mesmo dos reservatórios elevados, comuns e necessários em todos os edifícios residenciais e comerciais. Uma vez posicionados os pilares internos dos núcleos das escadas, pois em nosso caso não existe a necessidade de elevadores, visto se tratar de um edifício de quatro pavimentos, aos quais se permite a construção sem elevadores, podemos seguir a tarefa do posicionamento dos pilares agora nos cantos ou de extremidade e, a seguir, os pilares internos. Cuidado especial deve haver com o alinhamento desses pilares projetados, uma vez que esse alinhamento deverá ser o responsável pela formação dos denominados pórticos que contribuem de maneira preponderante à estabilidade global do edifício. A fim de que não se obtenham cargas de alta magnitude agindo sobre esses pilares que sobrecarregarão as fundações, é preciso estabelecer distancias não muito grandes entre os pilares do projeto, buscando atender-se as condições estruturais sem prejuízo das propostas arquitetônicas, tais como ambientes de salas, garagens, etc. As recomendações da norma no tocante aos pilares, nos leva a buscar, também à medida do possível, termos pilares com sua menor dimensão não inferior a 19 cm, a fim de se evitar excessiva flambagem. Assim como é importante o alinhamento dos pilares, não menos importante é a direção em que se colocam Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 3.

16 os pilares, ou seja, o sentido em que se deve dispor as dimensões dos pilares, também a fim de proporcionar uma mais adequada rigidez ao conjunto estrutural. Outro aspecto importante na escolha da estrutura no que se refere ao posicionamento dos pilares, é procurar se estabelecer uma única prumada entre o nascedouro destes nas fundações até o ultimo pavimento estruturado da cobertura ou do ático(casas de máquinas e reservatórios elevados), a fim de que não se alterando essa prumada, não se façam necessárias as denominadas vigas de transição, ou seja, vigas que recebem as cargas de pilares dos pavimentos superiores e as transfere para pilares inferiores. As vigas de transição normalmente causam custos bastante elevados à obra, uma vez que suas dimensões e armaduras devem ser suficientes para absorver os esforços atuantes Posicionamento das Vigas: Determinado o posicionamento dos pilares é preciso analisar o posicionamento das vigas que comporão a estrutura a ser projetada. De antemão, sabemos que as vigas deverão ser elementos de ligação entre os pilares já posicionados e, assim sendo, deverão juntamente com os pilares, capacitadas a proporcionar o enrijecimento dos chamados pórticos de rigidez do edifício. Alem dessas vigas principais, outras de ordem secundária poderão ser exigíveis a fim de se dividir painéis muito grandes de lajes, ou mesmo para suportar outras alvenarias do projeto arquitetônico que não se encontrem ao longo do alinhamento dos pilares e das vigas que denominamos principais. Trata-se apenas de denominação secundaria ou principal, uma vez que todas as vigas são importantes. Da mesma maneira que se recomendam distanciamentos não muito grandes em relação aos pilares da obra, o mesmo cabe no caso das vigas, uma vez que vãos muito grandes e desnecessários podem provocar indesejáveis acúmulos de cargas, ou mesmo painéis de lajes muito grandes que sejam não econômicos Posicionamento das Lajes: Na realidade, uma vez delineados os pilares e as vigas do edifício em analise, as lajes tornam-se conseqüência desse posicionamento, atentando-se apenas, mesmo depois de lançados os elementos estruturais anteriores, se os vãos dessas lajes não se tornaram anti econômicos, sendo, muitas vezes, necessária a introdução de outras vigas, como já observamos, a fim de diminuir as dimensões das lajes, desde que não causem empecilhos nos demais projetos, tanto de arquitetura quanto de instalações hidráulicas e elétricas, uma vez que esses dois últimos hidráulica e elétrica também necessitam de espaços adequados a fim de transpor as estruturas dos diversos pavimentos do edifício. Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 3.3

17 03.04 Formas do Projeto: Estabelecidas as peças estruturais que comporão os sistema (lajes, vigas e pilares), já podem ser elaborados os primeiros desenhos relativos às formas da obras, desde os pavimentos tipo que serão repetitivos até o pavimentos de cobertura e o reservatório superior, em nosso caso, visto não haver elevadores e sua conseqüente casa de máquinas. As formas do projeto ou da estrutura, referem-se àquilo que se pretende transmitir do projeto à obra, a fim de que se construam os elementos estruturais da maneira tal qual foram planejados durante o desenvolvimento do projeto estrutural. As formas do projeto são as dimensões das caixas de madeira, e as dimensões das fôrmas propriamente ditas devem constar de maneira apropriada nos diversos elementos estruturais. As lajes podem receber nomes, tais como L1, L, etc., sempre numeradas no projeto de fôrmas de cima para baixo e da esquerda para a direita, o que deverá ser também utilizado para a numeração dos demais componentes estruturais. No caso das lajes, recomenda-se colocar logo abaixo do título, a espessura da laje. Por exemplo, se a laje tiver 10cm de espessura, deve-se escrever H10, onde a letra H significa a altura da laje e o numero 10 significa a espessura, dispensando, na maioria das vezes a menção da unidade, uma vez que para as peças estruturais sempre se estabelecem as medidas em centímetros. Portanto, ao designar-se H10, saber-se-á que se trata de uma laje maciça de dez centímetros de espessura. Outra recomendação que se faz no caso da numeração das lajes é colocar-se a numeração crescente em relação aos diversos pavimentos, seguindo-se a mesma numeração crescente para as vigas. As vigas, por sua vez, devem receber os nomes de V1, V, etc. tal qual no caso das lajes. Como recomendado no caso das lajes, as vigas poderão receber numeração crescente a partir do primeiro lance de vigas, em geral nas partes inferiores dos edifícios, tais como sub-solos ou mesmo pavimentos térreos como no caso do edifício que estamos a projetar. Podemos passar a denominar as vigas com numerações V.101, V.10, assim sucessivamente, também numeradas de cima para baixo e da esquerda para a direita, para o pavimento térreo e V.01, V.0, etc. para as vigas do pavimento tipo ou primeiro pavimento do edifício e as demais em numeração crescente e sucessiva: V.300, V.400, etc. As denominações das vigas devem se fazer acompanhadas pelas dimensões da peça estrutural e de sua numeração sucessiva. Recomendamos colocar-se no inicio da viga, ou seja, em seu apoio inicial, seja ele um pilar ou mesmo outra viga, a denominação V. logo em seguida estabelecendo-se suas dimensões, por exemplo 14/50, referindo-se o primeiro numero à largura da seção da viga e o Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 3.4

18 segundo à altura da mesma seção; enquanto que ao final da viga, ou seja, junto ao seu ultimo elemento de apoio, seja este um pilar ou mesmo outra viga, sua numeração seqüencial: 101, 10,..., 01, 0, etc. E a fim de facilitar a compreensão do projeto, uma vez numeradas as lajes, essas devem também seguir a seqüência de numeração das lajes, assim, quando se definir a viga V.00 ou V.300 para um determinado pavimento, também se deve numerar as lajes L.00 ou L.300 e assim sucessivamente. No caso das vigas as dimensões mencionadas de largura e de altura deverão seguir as premissas estabelecidas tais como espessura das alvenarias através dos elementos que serão utilizados nessas alvenarias (blocos de concreto, blocos cerâmicos, tijolos de barro, etc.), ou as necessidades estruturais que devem responder pelas cargas atuantes. Quanto aos pilares, já foram pré-determinadas em 19 cm de largura, restando ainda estabelecer-se a outra dimensão: o comprimento, mas que como os demais elementos estruturais deve seguir uma determinada numeração, seguindo-se da mesma maneira que os anteriores e iniciando-se de cima para baixo e da esquerda para a direita, recebendo, cada um, a numeração seqüencial P.1, P., etc., não havendo necessidade nesses casos em se colocar a numeração de pavimentos proposta para as lajes e para as vigas, 100, 00, etc., já que os pilares são elementos que devem estar presentes em todos os níveis da obra e não em um só específico, a não ser em casos das citadas transições ou projetos de residências, que não é nosso caso de analise no momento. UMODELO TÍPICO DE POSIÇÃO E NUMERAÇÃO DOS ELEMENTOS ESTRUTURAIS P.1 19/30 V. P. 19/30 14/40 01 P.3 19/30 V. 14/40 04 L.01 H10 V. 14/40 05 V. P.4 P.5 19/30 19/30 14/40 L.0 H8 L.03 H8 V. 14/ V. 14/40 03 P.6 19/30 Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 3.5

19 No prosseguimento do desenvolvimento do projeto de fôrmas, deve-se efetuar a cotagem do projeto, ou seja, a colocação das cotas entre os diversos elementos estruturais, e essas cotas devem, preferencialmente, ser colocadas fora do contorno do desenho, a fim de tornar a leitura do projeto mais fácil e também, deverão ser parciais e totais e devem estar expressas em centímetros. Quanto ao tipo de cotagem a ser efetuado, esses podem ser de duas maneiras: pelas faces das peças estruturais ou pelos eixos dessas mesmas peças. Recomendamos se faça a cotagem pelos eixos. UMODELO TÍPICO DE POSIÇÃO E NUMERAÇÃO DOS ELEMENTOS ESTRUTURAIS E COTAGEM P.1 19/30 V. P. 19/30 14/40 01 P.3 19/ V. 14/40 04 L.01 H10 V. 14/40 05 V. 14/40 L.0 H8 L.03 H8 V. 14/ V. 14/ P.4 P.5 19/30 19/30 P.6 19/ Restaria, ainda, nesse ante-projeto de fôrmas, as cotas entre os eixos dos pilares e das vigas, mas por se tratar de um ante-projeto, essas medidas ainda não são fundamentais. Para efeito de ante-projeto, pode-se proceder da mesma maneira para todos os demais pavimentos e cujo procedimento já nos permite iniciarmos o pré-dimensionamento das peças estruturais, pois as medidas colocadas nos croquis, são apenas informativas. Prof. AUGUSTO CANTUSIO NETO 3.6

A concepção estrutural deve levar em conta a finalidade da edificação e atender, tanto quanto possível, às condições impostas pela arquitetura.

A concepção estrutural deve levar em conta a finalidade da edificação e atender, tanto quanto possível, às condições impostas pela arquitetura. ESTRUTURAS DE CONCRETO CAPÍTULO 4 Libânio M. Pinheiro, Cassiane D. Muzardo, Sandro P. Santos 2 de abril, 2003. CONCEPÇÃO ESTRUTURAL A concepção estrutural, ou simplesmente estruturação, também chamada

Leia mais

DIMENSIONAMENTO DE LAJES MACIÇAS

DIMENSIONAMENTO DE LAJES MACIÇAS DIMENSIONAMENTO DE LAJES MACIÇAS Vão Vão livre (l0): Distância entre as faces dos apoios ou da etremidade livre até a face do apoio. Vão teórico (l): Distância entre os centros dos apoio. Em laje isolada:

Leia mais

O conhecimento das dimensões permite determinar os vãos equivalentes e as rigidezes, necessários no cálculo das ligações entre os elementos.

O conhecimento das dimensões permite determinar os vãos equivalentes e as rigidezes, necessários no cálculo das ligações entre os elementos. PRÉ-DIMENSIONAMENTO CAPÍTULO 5 Libânio M. Pinheiro, Cassiane D. Muzardo, Sandro P. Santos 3 abr 2003 PRÉ-DIMENSIONAMENTO O pré-dimensionamento dos elementos estruturais é necessário para que se possa calcular

Leia mais

PRÉ-DIMENSIONAMENTO DA ESTRUTURA

PRÉ-DIMENSIONAMENTO DA ESTRUTURA ECC 1008 ESTRUTURAS DE CONCRETO PRÉ-DIMENSIONAMENTO DA ESTRUTURA (Aulas 9-12) Prof. Gerson Moacyr Sisniegas Alva Algumas perguntas para reflexão... É possível obter esforços (dimensionamento) sem conhecer

Leia mais

CURSO TÉCNICO DE EDIFICAÇÕES. Disciplina: Projeto de Estruturas. Aula 7

CURSO TÉCNICO DE EDIFICAÇÕES. Disciplina: Projeto de Estruturas. Aula 7 AULA 7 CURSO TÉCNICO DE EDIFICAÇÕES Disciplina: Projeto de Estruturas CLASSIFICAÇÃO DAS ARMADURAS 1 CLASSIFICAÇÃO DAS ARMADURAS ALOJAMENTO DAS ARMADURAS Armadura longitudinal (normal/flexão/torção) Armadura

Leia mais

e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br

e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP Curso: Arquitetura e Urbanismo Assunto: Cálculo de Pilares Prof. Ederaldo Azevedo Aula 4 e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP

Leia mais

MANUAL DE COLOCAÇÃO. Laje Treliça. Resumo Esse material tem como objetivo auxiliar no dimensionamento, montagem e concretagem da laje.

MANUAL DE COLOCAÇÃO. Laje Treliça. Resumo Esse material tem como objetivo auxiliar no dimensionamento, montagem e concretagem da laje. MANUAL DE COLOCAÇÃO Laje Treliça Resumo Esse material tem como objetivo auxiliar no dimensionamento, montagem e concretagem da laje. Henrique. [Endereço de email] 1 VANTAGENS LAJE TRELIÇA É capaz de vencer

Leia mais

A SEGURANÇA NAS ESTRUTURAS

A SEGURANÇA NAS ESTRUTURAS A SEGURANÇA NAS ESTRUTURAS CONCEITO DE SEGURANÇA Quando uma estrutura pode ser considerada segura? SEGURANÇA: Resistência Estabilidade Durabilidade ENVOLVE DOIS CONCEITOS: Conceito Qualitativo: (Método

Leia mais

Escola de Engenharia de São Carlos - Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia de Estruturas. Alvenaria Estrutural.

Escola de Engenharia de São Carlos - Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia de Estruturas. Alvenaria Estrutural. Alvenaria Estrutural Introdução CONCEITO ESTRUTURAL BÁSICO Tensões de compressão Alternativas para execução de vãos Peças em madeira ou pedra Arcos Arco simples Arco contraventado ASPECTOS HISTÓRICOS Sistema

Leia mais

2QUALIDADE DAS ESTRUTURAS

2QUALIDADE DAS ESTRUTURAS 2.1 Condições gerais 1 2 2QUALIDADE DAS ESTRUTURAS As estruturas de concreto devem atender aos requisitos mínimos de qualidade, durante sua construção e serviço, e aos requisitos adicionais estabelecidos

Leia mais

As lajes de concreto são consideradas unidirecionais quando apenas um ou dois lados são considerados apoiados.

As lajes de concreto são consideradas unidirecionais quando apenas um ou dois lados são considerados apoiados. LAJES DE CONCRETO ARMADO 1. Unidirecionais As lajes de concreto são consideradas unidirecionais quando apenas um ou dois lados são considerados apoiados. 1.1 Lajes em balanço Lajes em balanço são unidirecionais

Leia mais

ES015 - Projeto de Estruturas Assistido por Computador: Cálculo e Detalhamento

ES015 - Projeto de Estruturas Assistido por Computador: Cálculo e Detalhamento Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia de Estruturas e Fundações ES015 - Projeto de Estruturas Assistido por Computador: Cálculo e Detalhamento Prof. Túlio Nogueira

Leia mais

SUPERESTRUTURA estrutura superestrutura infra-estrutura lajes

SUPERESTRUTURA estrutura superestrutura infra-estrutura lajes SUPRSTRUTUR s estruturas dos edifícios, sejam eles de um ou vários pavimentos, são constituídas por diversos elementos cuja finalidade é suportar e distribuir as cargas, permanentes e acidentais, atuantes

Leia mais

Profª. Angela A. de Souza DESENHO DE ESTRUTURAS

Profª. Angela A. de Souza DESENHO DE ESTRUTURAS DESENHO DE ESTRUTURAS INTRODUÇÃO A estrutura de concreto armado é resultado da combinação entre o concreto e o aço. Porém, para a sua execução, não é suficiente apenas a presença desses dois materiais;

Leia mais

O concreto armado tem inúmeras aplicações: estruturas, pavimentos, paredes, fundações, barragens, reservatórios.

O concreto armado tem inúmeras aplicações: estruturas, pavimentos, paredes, fundações, barragens, reservatórios. AS ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO. Concreto armado - é um material da construção civil que se tornou um dos mais importantes elementos da arquitetura do século XX. É usado nas estruturas dos edifícios.

Leia mais

Notas de aulas - Concreto Armado. Lançamento da Estrutura. Icléa Reys de Ortiz

Notas de aulas - Concreto Armado. Lançamento da Estrutura. Icléa Reys de Ortiz Notas de aulas - Concreto Armado 2 a Parte Lançamento da Estrutura Icléa Reys de Ortiz 1 1. Lançamento da Estrutura Antigamente costumava-se lançar vigas sob todas as paredes e assim as lajes ficavam menores

Leia mais

Recomendações para a Elaboração do Projeto Estrutural

Recomendações para a Elaboração do Projeto Estrutural Universidade Estadual de Maringá - Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia Civil Disciplina: Estruturas em Concreto I Professor: Rafael Alves de Souza Recomendações para a Elaboração do Projeto

Leia mais

FAQ - Frequently Asked Questions (Perguntas Frequentes)

FAQ - Frequently Asked Questions (Perguntas Frequentes) FAQ - Frequently Asked Questions (Perguntas Frequentes) 1- Qual tipo de aço da vigota e qual a sua norma? São produzidas com aço estrutura ZAR 345, com revestimento Z275, no qual segue as prescritivas

Leia mais

ÍNDICE DO LIVRO CÁLCULO E DESENHO DE CONCRETO ARMADO autoria de Roberto Magnani SUMÁRIO LAJES

ÍNDICE DO LIVRO CÁLCULO E DESENHO DE CONCRETO ARMADO autoria de Roberto Magnani SUMÁRIO LAJES ÍNDICE DO LIVRO CÁLCULO E DESENHO DE CONCRETO ARMADO autoria de Roberto Magnani SUMÁRIO LAJES 2. VINCULAÇÕES DAS LAJES 3. CARREGAMENTOS DAS LAJES 3.1- Classificação das lajes retangulares 3.2- Cargas acidentais

Leia mais

Tensão para a qual ocorre a deformação de 0,2%

Tensão para a qual ocorre a deformação de 0,2% O QUE É DIMENSIONAR UMA ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO? Dimensionar uma estrutura de concreto armado é determinar a seção de concreto (formas) e de aço (armadura) tal que: a estrutura não entre em colapso

Leia mais

Professora: Engª Civil Silvia Romfim

Professora: Engª Civil Silvia Romfim Professora: Engª Civil Silvia Romfim PARTES CONSTITUINTES DE UMA COBERTURA Pode-se dizer que a cobertura é subdividida em cinco principais partes: 1. Pelo telhado, composto por vários tipos de telhas;

Leia mais

UNIDADE 2 DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO

UNIDADE 2 DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO Universidade Federal de Pelotas Centro de Engenharias Curso de Engenharia Civil e Engenahria Agrícola UNIDADE 2 DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO (AULA 2 AÇÕES E SOLICITAÇÕES) Prof. Estela

Leia mais

Lajes de Edifícios de Concreto Armado

Lajes de Edifícios de Concreto Armado Lajes de Edifícios de Concreto Armado 1 - Introdução As lajes são elementos planos horizontais que suportam as cargas verticais atuantes no pavimento. Elas podem ser maciças, nervuradas, mistas ou pré-moldadas.

Leia mais

Blocos de. Absorção de água. Está diretamente relacionada à impermeabilidade dos produtos, ao acréscimo imprevisto de peso à Tabela 1 Dimensões reais

Blocos de. Absorção de água. Está diretamente relacionada à impermeabilidade dos produtos, ao acréscimo imprevisto de peso à Tabela 1 Dimensões reais Blocos de CONCRETO DESCRIÇÃO: Elementos básicos para a composição de alvenaria (estruturais ou de vedação) BLOCOS VAZADOS DE CONCRETO SIMPLES COMPOSIÇÃO Cimento Portland, Agregados (areia, pedra, etc.)

Leia mais

Facear Concreto Estrutural I

Facear Concreto Estrutural I 1. ASSUNTOS DA AULA Durabilidade das estruturas, estádios e domínios. 2. CONCEITOS As estruturas de concreto devem ser projetadas e construídas de modo que, quando utilizadas conforme as condições ambientais

Leia mais

CAPÍTULO III SISTEMAS ESTRUTURAIS CONSTRUÇÕES EM ALVENARIA

CAPÍTULO III SISTEMAS ESTRUTURAIS CONSTRUÇÕES EM ALVENARIA 1 CAPÍTULO III SISTEMAS ESTRUTURAIS CONSTRUÇÕES EM ALVENARIA I. SISTEMAS ESTRUTURAIS Podemos citar diferentes sistemas estruturais a serem adotados durante a concepção do projeto de uma edificação. A escolha

Leia mais

Módulo 6 Pilares: Estados Limites Últimos Detalhamento Exemplo. Imperfeições Geométricas Globais. Imperfeições Geométricas Locais

Módulo 6 Pilares: Estados Limites Últimos Detalhamento Exemplo. Imperfeições Geométricas Globais. Imperfeições Geométricas Locais NBR 68 : Estados Limites Últimos Detalhamento Exemplo P R O O Ç Ã O Conteúdo Cargas e Ações Imperfeições Geométricas Globais Imperfeições Geométricas Locais Definições ELU Solicitações Normais Situações

Leia mais

21/08/2012. Disciplina: Materiais de Construção II DOSAGEM

21/08/2012. Disciplina: Materiais de Construção II DOSAGEM Disciplina: Materiais de Construção II DOSAGEM 1 Importância A dosagem do concreto: É o processo de obtenção da combinação correta de cimento, agregados, águas, adições e aditivos Os efeitos da dosagem

Leia mais

LAJE ALVEOLAR PROTENDIDA

LAJE ALVEOLAR PROTENDIDA LAJE ALVEOLAR PROTENDIDA 1. DEFINIÇÃO A Laje Alveolar é constituída de painéis de concreto protendido que possuem seção transversal com altura constante e alvéolos longitudinais, responsáveis pela redução

Leia mais

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL PROJETO DE FUNDAÇÕES Todo projeto de fundações

Leia mais

Projeto estrutural de edifícios de alvenaria: decisões, desafios e impactos da nova norma de projeto

Projeto estrutural de edifícios de alvenaria: decisões, desafios e impactos da nova norma de projeto Projeto estrutural de edifícios de alvenaria: decisões, desafios e impactos da nova norma de projeto Prof. Associado Márcio Roberto Silva Corrêa Escola de Engenharia de São Carlos Universidade de São Paulo

Leia mais

3 Medidas, Proporções e Cortes

3 Medidas, Proporções e Cortes 3 Medidas, Proporções e Cortes 3.1 Garagens A Figura 3.1 apresenta algumas dimensões que podem ser usadas para projetos de garagens. Em geral, para projetos residenciais, podem-se usar as dimensões de

Leia mais

Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC - como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil

Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC - como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil ANÁLISE DO DIMENSIONAMENTO DE PILARES DE CONCRETO ARMADO PELO MÉTODO DO PILAR PADRÃO COM RIGIDEZ κ APROXIMADA E PELO MÉTODO DO PILAR PADRÃO COM CURVATURA APROXIMADA PARA EFEITOS DE 2º ORDEM Augusto Figueredo

Leia mais

SISTEMAS ESTRUTURAIS II

SISTEMAS ESTRUTURAIS II Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Faculdade de Engenharia Faculdade de Arquitetura e Urbanismo SISTEMAS ESTRUTURAIS II 2. CARGAS ATUANTES SOBRE ESTRUTURAS Professor Eduardo Giugliani

Leia mais

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II TECNOLOGIA DA ARGAMASSA E DO CONCRETO

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II TECNOLOGIA DA ARGAMASSA E DO CONCRETO SEÇÃO DE ENSINO DE ENGENHARIA DE FORTIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO MAJ MONIZ DE ARAGÃO MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II TECNOLOGIA DA ARGAMASSA E DO CONCRETO Idade do concreto. Verificação da resistência. Módulo de

Leia mais

A importância do projeto de paredes de concreto para os projetistas estruturais Arnoldo Augusto Wendler Filho

A importância do projeto de paredes de concreto para os projetistas estruturais Arnoldo Augusto Wendler Filho Paredes de Concreto: Cálculo para Construções Econômicas A importância do projeto de paredes de concreto para os projetistas estruturais Arnoldo Augusto Wendler Filho Sistema Construtivo Sistema Construtivo

Leia mais

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONA E MUCURI DIAMANTINA MG ESTUDO DIRIGIDO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONA E MUCURI DIAMANTINA MG ESTUDO DIRIGIDO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONA E MUCURI DIAMANTINA MG ESTUDO DIRIGIDO Disciplina: Construções Rurais 2011/1 Código: AGR006/AGR007 Curso (s): Agronomia e Zootecnia

Leia mais

1.1 Conceitos fundamentais... 19 1.2 Vantagens e desvantagens do concreto armado... 21. 1.6.1 Concreto fresco...30

1.1 Conceitos fundamentais... 19 1.2 Vantagens e desvantagens do concreto armado... 21. 1.6.1 Concreto fresco...30 Sumário Prefácio à quarta edição... 13 Prefácio à segunda edição... 15 Prefácio à primeira edição... 17 Capítulo 1 Introdução ao estudo das estruturas de concreto armado... 19 1.1 Conceitos fundamentais...

Leia mais

( Curso Dimensionamento de Estruturas de Aço CBCA módulo 3)

( Curso Dimensionamento de Estruturas de Aço CBCA módulo 3) GALPÕES (Projeto proposto) A ligação mais imediata que se faz da palavra galpão é com o uso industrial. No entanto galpões podem ser usados para as mais diversas atividades, tais como, hangares, espaços

Leia mais

Dosagem de Concreto INTRODUÇÃO OBJETIVO. Materiais Naturais e Artificiais

Dosagem de Concreto INTRODUÇÃO OBJETIVO. Materiais Naturais e Artificiais Dosagem de Concreto INTRODUÇÃO Atualmente, no Brasil, são produzidos cerca de 20 milhões de m3 de concreto/ano em Centrais de Concreto, denominadas Empresas de Serviços de Concretagem. Uma economia de

Leia mais

SAPATAS ARMADAS Fundações rasas Solos arenosos

SAPATAS ARMADAS Fundações rasas Solos arenosos SAPATAS ARMADAS Fundações rasas Solos arenosos Prof. Marco Pádua Se a superestrutura do edifício for definida por um conjunto de elementos estruturais formados por lajes, vigas e pilares caracterizando

Leia mais

ESCADAS. Escadas são elementos arquitetônicos de circulação vertical, cuja função é vencer os diferentes níveis entre os pavimentos de uma edificação.

ESCADAS. Escadas são elementos arquitetônicos de circulação vertical, cuja função é vencer os diferentes níveis entre os pavimentos de uma edificação. ESCADAS Escadas são elementos arquitetônicos de circulação vertical, cuja função é vencer os diferentes níveis entre os pavimentos de uma edificação. Componentes da escada: Degraus: São os múltiplos níveis

Leia mais

PROVA DE ENGENHARIA CIVIL. Para uma viga bi-apoiada, com carga concentrada, se desprezarmos o efeito do peso próprio, é CORRETO afirmar:

PROVA DE ENGENHARIA CIVIL. Para uma viga bi-apoiada, com carga concentrada, se desprezarmos o efeito do peso próprio, é CORRETO afirmar: 18 PROVA DE ENGENHARIA CIVIL QUESTÃO 41 Para uma viga bi-apoiada, com carga concentrada, se desprezarmos o efeito do peso próprio, é CORRETO afirmar: a) o diagrama do esforço cortante (DEC) é composto

Leia mais

3. Programa Experimental

3. Programa Experimental 3. Programa Experimental 3.1. Considerações Iniciais Este estudo experimental foi desenvolvido no laboratório de estruturas e materiais (LEM) da PUC- Rio e teve o propósito de estudar o comportamento de

Leia mais

Sistemas de Pisos em Estruturas de Aço

Sistemas de Pisos em Estruturas de Aço Sistemas de Pisos em Estruturas de Aço Aplicações para edificações Estruturas de Aço e Madeira Prof Alexandre Landesmann FAU/UFRJ AMA Loft A1 1 Definição do sistema estrutural do pavimento Lajes armadas

Leia mais

Sistema Construtivo em PAREDES DE CONCRETO PROJETO

Sistema Construtivo em PAREDES DE CONCRETO PROJETO Sistema Construtivo em PAREDES DE CONCRETO PROJETO Arnoldo Wendler Sistema Construtivo 1 Sistema Construtivo 2 Sistema Construtivo Sistema Construtivo 3 Sistema Construtivo Comunidade da Construção DIRETRIZES

Leia mais

PADRONIZAÇÃO DE PAINÉIS EM LIGHT STEEL FRAME

PADRONIZAÇÃO DE PAINÉIS EM LIGHT STEEL FRAME PADRONIZAÇÃO DE PAINÉIS EM LIGHT STEEL FRAME ANITA OLIVEIRA LACERDA - anitalic@terra.com.br PEDRO AUGUSTO CESAR DE OLIVEIRA SÁ - pedrosa@npd.ufes.br 1. INTRODUÇÃO O Light Steel Frame (LSF) é um sistema

Leia mais

CÁLCULOS TELHADO. Prof. Eliseu Figueiredo Neto

CÁLCULOS TELHADO. Prof. Eliseu Figueiredo Neto CÁLCULOS TELHADO Prof. Eliseu Figueiredo Neto TELHADO 1) Conhecer o peso de cada telha; 2) Calcular quantas telhas vão. Telhado de meia água de 50 m2, quantas telhas de cerâmica eu usarei e qual o peso

Leia mais

CÁLCULO DE LAJES - RESTRIÇÕES ÀS FLECHAS DAS LAJES

CÁLCULO DE LAJES - RESTRIÇÕES ÀS FLECHAS DAS LAJES CÁLCULO DE LAJES - RESTRIÇÕES ÀS FLECHAS DAS LAJES No item 4.2.3. 1.C da NB-1 alerta-se que nas lajes (e vigas) deve-se limitar as flechas das estruturas. No caso das lajes maciças, (nosso caso), será

Leia mais

ATUALIZAÇÃO EM SISTEMAS ESTRUTURAIS

ATUALIZAÇÃO EM SISTEMAS ESTRUTURAIS AULA 04 ATUALIZAÇÃO EM SISTEMAS ESTRUTURAIS Prof. Felipe Brasil Viegas Prof. Eduardo Giugliani http://www.feng.pucrs.br/professores/giugliani/?subdiretorio=giugliani 0 AULA 04 INSTABILIDADE GERAL DE EDIFÍCIOS

Leia mais

DEOP DIRETORIA DE ENGENHARIA E OPERAÇÕES EPE PLANEJAMENTO E ENGENHARIA MANUAL DE TUBULAÇÕES TELEFÔNICAS PREDIAIS

DEOP DIRETORIA DE ENGENHARIA E OPERAÇÕES EPE PLANEJAMENTO E ENGENHARIA MANUAL DE TUBULAÇÕES TELEFÔNICAS PREDIAIS CAPÍTULO 2: ESQUEMA GERAL DA TUBULAÇÃO TELEFÔNICA. RECOMENDAÇÕES A tubulação telefônica é dimensionada em função da quantidade de pontos telefônicos previsto para cada parte do edifício. Cada ponto telefônico

Leia mais

SUPORTE TÉCNICO SOBRE LIGHT STEEL FRAME

SUPORTE TÉCNICO SOBRE LIGHT STEEL FRAME Sistema de ds A SOLUÇÃO INTELIGENTE PARA A SUA OBRA SUPORTE TÉCNICO SOBRE LIGHT STEEL FRAME www.placlux.com.br VOCÊ CONHECE O SISTEMA CONSTRUTIVO LIGHT STEEL FRAME? VANTAGENS LIGHT STEEL FRAME MENOR CARGA

Leia mais

Recomendações para Elaboração de Projetos Estruturais de Edifícios de Concreto

Recomendações para Elaboração de Projetos Estruturais de Edifícios de Concreto Recomendações para Elaboração de Projetos Estruturais de Edifícios de Concreto INTRODUÇÃO O presente trabalho tem como objetivo fornecer aos projetistas e contratantes, recomendações básicas e orientações

Leia mais

EXERCÍCIOS DE ESTRUTURAS DE MADEIRA

EXERCÍCIOS DE ESTRUTURAS DE MADEIRA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL,ARQUITETURA E URBANISMO Departamento de Estruturas EXERCÍCIOS DE ESTRUTURAS DE MADEIRA RAFAEL SIGRIST PONTES MARTINS,BRUNO FAZENDEIRO DONADON

Leia mais

e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br

e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br Assunto: Fundações Diretas Prof. Ederaldo Azevedo Aula 5 e-mail: ederaldoazevedo@yahoo.com.br Introdução: Todo peso de uma obra é transferido para o terreno em que a mesma é apoiada. Os esforços produzidos

Leia mais

2.1. Considerações Gerais de Lajes Empregadas em Estruturas de Aço

2.1. Considerações Gerais de Lajes Empregadas em Estruturas de Aço 23 2. Sistemas de Lajes 2.1. Considerações Gerais de Lajes Empregadas em Estruturas de Aço Neste capítulo são apresentados os tipos mais comuns de sistemas de lajes utilizadas na construção civil. 2.1.1.

Leia mais

2 Sistema de Lajes com Forma de Aço Incorporado

2 Sistema de Lajes com Forma de Aço Incorporado 2 Sistema de Lajes com Forma de Aço Incorporado 2.1. Generalidades As vantagens de utilização de sistemas construtivos em aço são associadas à: redução do tempo de construção, racionalização no uso de

Leia mais

PUNÇÃO EM LAJES DE CONCRETO ARMADO

PUNÇÃO EM LAJES DE CONCRETO ARMADO PUNÇÃO EM LAJES DE CONCRETO ARMADO Prof. Eduardo Giugliani Colaboração Engº Fabrício Zuchetti ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO III FENG / PUCRS V.02 Panorama da Fissuração. Perspectiva e Corte 1 De acordo

Leia mais

a) 0:1:3; b) 1:0:4; c) 1:0,5:5; d) 1:1,5:7; e) 1:2:9; f) 1:2,5:10

a) 0:1:3; b) 1:0:4; c) 1:0,5:5; d) 1:1,5:7; e) 1:2:9; f) 1:2,5:10 ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE CONSTRUÇÃO CIVIL PCC 2435 - TECNOLOGIA DE CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS I DEFINIÇÃO E DOSAGEM DE ARGAMASSAS PARA ASSENTAMENTO DE

Leia mais

SISTEMA CONSTRUTIVO EM PAREDES DE CONCRETO:

SISTEMA CONSTRUTIVO EM PAREDES DE CONCRETO: SISTEMA CONSTRUTIVO EM PAREDES DE CONCRETO: Adequações frente às s normas de desempenho. Marcelo Moacyr Diretor de Engenharia, Construção e Relacionamento 1 Escolha do Sistema Construtivo 2 Avaliações

Leia mais

MINISTERIO PÚBLICO DO TRABALHO PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO 23ª REGIÃO RUA E S/N, CENTRO POLÍTICO ADMINISTRATIVO, CUIABÁ - MT

MINISTERIO PÚBLICO DO TRABALHO PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO 23ª REGIÃO RUA E S/N, CENTRO POLÍTICO ADMINISTRATIVO, CUIABÁ - MT MINISTERIO PÚBLICO DO TRABALHO PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO 23ª REGIÃO RUA E S/N, CENTRO POLÍTICO ADMINISTRATIVO, CUIABÁ - MT MEMÓRIA DE CÁLCULO ESTRUTURA DE CONCRETO SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 1.1. Hipóteses

Leia mais

11 - PROJETO ESTRUTURAL DO EDIFÍCIO DA ENGENHARIA CIVIL

11 - PROJETO ESTRUTURAL DO EDIFÍCIO DA ENGENHARIA CIVIL 11 - PROJETO ESTRUTURAL DO EDIFÍCIO DA ENGENHARIA CIVIL Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br Estruturas de Concreto Armado 216 11.1 - ARQUITETURA DO EDIFÍCIO Fernando Musso Junior musso@npd.ufes.br

Leia mais

Universidade Federal de Itajubá Instituto de Recursos Naturais DOSAGEM DO CONCRETO EHD 804 MÉTODOS DE CONSTRUÇÃO. Profa.

Universidade Federal de Itajubá Instituto de Recursos Naturais DOSAGEM DO CONCRETO EHD 804 MÉTODOS DE CONSTRUÇÃO. Profa. Universidade Federal de Itajubá Instituto de Recursos Naturais DOSAGEM DO CONCRETO EHD 804 MÉTODOS DE CONSTRUÇÃO Profa. Nívea Pons Dosar um concreto é compor os materiais constituintes em proporções convenientemente

Leia mais

ESCADAS USUAIS DOS EDIFÍCIOS

ESCADAS USUAIS DOS EDIFÍCIOS Volume 4 Capítulo 3 ESCDS USUIS DOS EDIFÍCIOS 1 3.1- INTRODUÇÃO patamar lance a b c d e Formas usuais das escadas dos edifícios armada transversalmente armada longitudinalmente armada em cruz V3 V4 Classificação

Leia mais

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PREFEITURA MUNICIPAL DE VENÂNCIO AIRES

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PREFEITURA MUNICIPAL DE VENÂNCIO AIRES PROJETO ARQUITETÔNICO ADEQUAÇÕES NA USINA DE TRIAGEM DE LIXO LINHA ESTRELA MEMORIAL DESCRITIVO 1 MEMORIAL DESCRITIVO 1. OBJETIVO: USINA DE TRIAGEM DE LIXO A presente especificação tem por objetivo estabelecer

Leia mais

Concepção Estrutural de Edifícios

Concepção Estrutural de Edifícios de maneira geral, uma construção é concebida para atender a determinadas finalidades. a sua implantação envolve a utilização dos mais diversos materiais: o concreto armado, as alvenarias de tijolos ou

Leia mais

ESTRUTURAS METÁLICAS

ESTRUTURAS METÁLICAS SEÇÃO DE ENSINO DE ENGENHARIA DE FORTIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO ESTRUTURAS METÁLICAS DIMENSIONAMENTO SEGUNDO A NBR-8800:2008 Forças devidas ao Vento em Edificações Prof Marcelo Leão Cel Prof Moniz de Aragão

Leia mais

Propriedades do Concreto

Propriedades do Concreto Universidade Federal de Itajubá Instituto de Recursos Naturais Propriedades do Concreto EHD 804 MÉTODOS DE CONSTRUÇÃO Profa. Nívea Pons PROPRIEDADES DO CONCRETO O concreto fresco é assim considerado até

Leia mais

Instalações Elétricas Prediais

Instalações Elétricas Prediais Abril de 2010 Sumário Tópicos Sumário 1 As tubulações às quais se referem estas instruções devem ser destinadas exclusivamente ao uso da Concessionária que, ao seu critério, nelas poderá os servições de

Leia mais

PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS DA QUALIDADE DE CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND

PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS DA QUALIDADE DE CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND PROCEDIMENTOS RECOMENDADOS PARA O CONTROLE TECNOLÓGICO E DA QUALIDADE DE CONCRETO DE CIMENTO PORTLAND Engº.. Roberto José Falcão Bauer JUNHO / 2006 SUMÁRIO 1. DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO 2. PREMISSAS VISANDO

Leia mais

1.1 DEFINIÇÕES Concreto é um material de construção proveniente da mistura, em proporção adequada, de: aglomerantes, agregados e água.

1.1 DEFINIÇÕES Concreto é um material de construção proveniente da mistura, em proporção adequada, de: aglomerantes, agregados e água. ESTRUTURAS DE CONCRETO CAPÍTULO 1 Libânio M. Pinheiro; Cassiane D. Muzardo; Sandro P. Santos Março de 2004 INTRODUÇÃO Este é o capítulo inicial de um curso cujos objetivos são: os fundamentos do concreto;

Leia mais

PISOS EM CONCRETO ARMADO

PISOS EM CONCRETO ARMADO PISOS EM CONCRETO ARMADO CONCEITOS BÁSICOS Pisos armados são estruturas constituídas por placas de concreto, armadura em telas soldadas posicionada a 1/3 da face superior, por juntas com barras de transferência,

Leia mais

ALVENARIA DE BLOCOS DE CONCRETO Recomendações gerais

ALVENARIA DE BLOCOS DE CONCRETO Recomendações gerais ALVENARIA DE BLOCOS DE CONCRETO Recomendações gerais LA-J ARTEFATOS DE CIMENTO LUCAS LTDA Av. Cônsul Assaf Trad 6977 Em frente ao Shopping Bosque dos Ipês / Campo Grande MS 0800 647 1121 www.lajlucas.com.br

Leia mais

TECNICAS CONSTRUTIVAS I

TECNICAS CONSTRUTIVAS I Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios TECNICAS CONSTRUTIVAS I Prof. Leandro Candido de Lemos Pinheiro leandro.pinheiro@riogrande.ifrs.edu.br FUNDAÇÕES Fundações em superfície: Rasa, Direta

Leia mais

- Pisos e revestimentos Industriais (pinturas especiais, autonivelantes, uretânicas, vernizes...);

- Pisos e revestimentos Industriais (pinturas especiais, autonivelantes, uretânicas, vernizes...); A TECNIKA iniciou suas atividades em meados de 2003, impulsionada pela demanda do mercado, sempre preocupada em buscar e oferecer soluções técnicas inovadoras, tendo como focos principais as áreas de impermeabilização

Leia mais

Parede de Garrafa Pet

Parede de Garrafa Pet CONCEITO As paredes feitas com garrafas pet são uma possibilidade de gerar casas pré fabricadas através da reciclagem e é uma solução barata e sustentável. As garrafas pet são utilizadas no lugar dos tijolos

Leia mais

INSTITUTO ALGE DE CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL JANILSON CASSIANO

INSTITUTO ALGE DE CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL JANILSON CASSIANO CONSTRUINDO NO SISTEMA (CES) LIGHT STEEL FRAMING O sistema Light Steel Frame é caracterizado por um esqueleto estrutural leve composto por perfis de aço galvanizado que trabalham em conjunto para sustentação

Leia mais

VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA DA ALVENARIA ESTRUTURAL COM BLOCOS DE CONCRETO

VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA DA ALVENARIA ESTRUTURAL COM BLOCOS DE CONCRETO VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA DA ALVENARIA ESTRUTURAL COM BLOCOS DE CONCRETO 1a. parte: TÉCNICA Engenheiro Civil - Ph.D. 85-3244-3939 9982-4969 la99824969@yahoo.com.br skipe: la99824969 de que alvenaria

Leia mais

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS SETOR DE MATERIAIS

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS SETOR DE MATERIAIS UFBA-ESCOLA POLITÉCNICA-DCTM DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS SETOR DE MATERIAIS ROTEIRO DE AULAS CONCRETO FRESCO Unidade III Prof. Adailton de O. Gomes CONCRETO FRESCO Conhecer o comportamento

Leia mais

ESTRUTURAS. Prof. Eliseu Figueiredo Neto

ESTRUTURAS. Prof. Eliseu Figueiredo Neto ESTRUTURAS Prof. Eliseu Figueiredo Neto PAREDES DE TIJOLO Assentamento dos tijolos: Quanto a colocação (ou dimensão das paredes) dos tijolos, podemos classificar as paredes em: cutelo, de meio tijolo,

Leia mais

ALVENARIA ESTRUTURAL: DISCIPLINA: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II PROF.: JAQUELINE PÉRTILE

ALVENARIA ESTRUTURAL: DISCIPLINA: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II PROF.: JAQUELINE PÉRTILE ALVENARIA ESTRUTURAL: BLOCOS DE CONCRETO DISCIPLINA: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II PROF.: JAQUELINE PÉRTILE O uso de alvenaria como sistema estrutural já vem sendo usado a centenas de anos, desde as grandes

Leia mais

Durabilidade e Análise Estrutural. Parâmetros Decisivos na Durabilidade. Classes de Agressividade Ambiental

Durabilidade e Análise Estrutural. Parâmetros Decisivos na Durabilidade. Classes de Agressividade Ambiental NBR 6118 Durabilidade e P R O M O Ç Ã O Conteúdo Parâmetros Decisivos na Durabilidade Cobrimentos Nominais Classes de Agressividade Ambiental Diretrizes para Durabilidade Depoimento Eng o José Zamarion

Leia mais

ESTRUTURA METÁLICA Vantagens da Construção em Aço. Maior limpeza de obra: Devido à ausência de entulhos, como escoramento e fôrmas.

ESTRUTURA METÁLICA Vantagens da Construção em Aço. Maior limpeza de obra: Devido à ausência de entulhos, como escoramento e fôrmas. ESTRUTURA METÁLICA Vantagens da Construção em Aço Menor tempo de execução: A estrutura metálica é projetada para fabricação industrial e seriada, de preferência, levando a um menor tempo de fabricação

Leia mais

Efeito do comportamento reológico do concreto

Efeito do comportamento reológico do concreto Efeito do comportamento reológico do concreto FLECHAS E ELEENTOS DE CONCRETO ARADO 1 - INTRODUÇÃO Todo o cálculo das deformações de barras, devidas à fleão, tem por base a clássica equação diferencial

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA UNESP Bauru/SP FACULDADE DE ENGENHARIA Departamento de Engenharia Civil. Disciplina: 1365 - ESTRUTURAS DE CONCRETO IV

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA UNESP Bauru/SP FACULDADE DE ENGENHARIA Departamento de Engenharia Civil. Disciplina: 1365 - ESTRUTURAS DE CONCRETO IV UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA UNESP Bauru/SP FACULDADE DE ENGENHARIA Departamento de Engenharia Civil Disciplina: 1365 - ESTRUTURAS DE CONCRETO IV NOTAS DE AULA MARQUISES Prof. Dr. PAULO SÉRGIO DOS SANTOS

Leia mais

O AÇO ESTRUTURAL (uma parte do material desta página foi extraída do site www.gerdau.com.br) Aços CA-50 e CA-25

O AÇO ESTRUTURAL (uma parte do material desta página foi extraída do site www.gerdau.com.br) Aços CA-50 e CA-25 O AÇO ESTRUTURAL (uma parte do material desta página foi extraída do site www.gerdau.com.br) Os aços são classificados conforme sua resistência, definida pela sua composição e processo de fabricação. Assim,

Leia mais

MATERIAIS PARA CONCRETO ARMADO

MATERIAIS PARA CONCRETO ARMADO CAPÍTULO 1 Volume 1 MATERIAIS PARA CONCRETO ARMADO 1 1.1- Introdução Concreto: agregados + cimento + água + aditivos. Sua resistência depende: do consumo de cimento, fator água-cimento, grau de adensamento,

Leia mais

Ensacado - A Argila Expandida pode ser comprada em sacos de 50l, sendo transportada da mesma maneira. Cada 20 sacos equivalem a 1m 3.

Ensacado - A Argila Expandida pode ser comprada em sacos de 50l, sendo transportada da mesma maneira. Cada 20 sacos equivalem a 1m 3. Argila Expandida A argila expandida é um agregado leve que se apresenta em forma de bolinhas de cerâmica leves e arredondadas, com uma estrutura interna formada por um a espuma cerâmica com micro poros

Leia mais

CONSTRUINDO UMA PONTE TRELIÇADA DE PALITOS DE PICOLÉ

CONSTRUINDO UMA PONTE TRELIÇADA DE PALITOS DE PICOLÉ CONSTRUINDO UMA PONTE TRELIÇADA DE PALITOS DE PICOLÉ Objetivo do projeto. Neste projeto, você irá construir um modelo de ponte treliçada que já estará previamente projetada. Quando terminada a etapa construção,

Leia mais

São todos aqueles relacionados às ações mecânicas, movimentações de origem térmica, impactos, ações cíclicas, retração, fluência e relaxação.

São todos aqueles relacionados às ações mecânicas, movimentações de origem térmica, impactos, ações cíclicas, retração, fluência e relaxação. 6.3.4 Mecanismos de deterioração da estrutura propriamente dita São todos aqueles relacionados às ações mecânicas, movimentações de origem térmica, impactos, ações cíclicas, retração, fluência e relaxação.

Leia mais

Exemplo de projeto estrutural

Exemplo de projeto estrutural Planta de formas do pavimento tipo Exemplo de projeto estrutural P1-30x30 P2-20x50 P3-30x30 V1 L1 L2 P4-20x50 P5-40x40 P-20x50 V2 Estruturas de Concreto Armado Prof. José Milton de Araújo L3 480 cm 480

Leia mais

2 a Prova de EDI-49 Concreto Estrutural II Prof. Flávio Mendes Junho de 2012 Duração prevista: até 4 horas.

2 a Prova de EDI-49 Concreto Estrutural II Prof. Flávio Mendes Junho de 2012 Duração prevista: até 4 horas. 2 a Prova de EDI-49 Concreto Estrutural II Prof. Flávio Mendes Junho de 212 Duração prevista: até 4 horas. Esta prova tem oito (8) questões e três (3) laudas. Consulta permitida somente ao formulário básico.

Leia mais

LAJES EM CONCRETO ARMADO

LAJES EM CONCRETO ARMADO LAJES EM CONCRETO ARMADO CONCEITOS BÁSICOS As telas soldadas, que são armaduras pré-fabricadas soldadas em todos os pontos de cruzamento, apresentam inúmeras aplicações na construção civil, destacando-se

Leia mais

Sistemas mistos aço-concreto viabilizando estruturas para Andares Múltiplos

Sistemas mistos aço-concreto viabilizando estruturas para Andares Múltiplos viabilizando estruturas para Andares Múltiplos Vantagens Com relação às estruturas de concreto : -possibilidade de dispensa de fôrmas e escoramentos -redução do peso próprio e do volume da estrutura -aumento

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE URUGUAIANA ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. Tipologia Construtiva. Prefeitura Municipal de Uruguaiana (RS), Maio de 2015.

PREFEITURA MUNICIPAL DE URUGUAIANA ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. Tipologia Construtiva. Prefeitura Municipal de Uruguaiana (RS), Maio de 2015. PREFEITURA MUNICIPAL DE URUGUAIANA ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL Tipologia Construtiva Prefeitura Municipal de Uruguaiana (RS), Maio de 2015. TIPOLOGIA CONSTRUTIVA 1 SUB HABITAÇÃO 1.1- Sub-habitação Compostos

Leia mais

Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC - Como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil

Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC - Como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil Como requisito parcial para obtenção do Título de Engenheiro Civil AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO DE UMA ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO ANALISANDO A RIGIDEZ DO ENGASTAMENTO ENTRE VIGAS E PILARES E UTILIZANDO

Leia mais

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS SETOR DE MATERIAIS

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS SETOR DE MATERIAIS UFBA-ESCOLA POLITÉCNICA-DCTM DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS SETOR DE MATERIAIS ROTEIRO DE AULAS CONCRETO Unidade III Prof. Adailton de O. Gomes II Materiais de Construção CONCRETO Definição:

Leia mais

EXECUÇÃO DA ESTRUTURA DE CONCRETO Resumo dos requisitos de atendimento à NBR 15575/ 14931 Execução de estruturas de concreto

EXECUÇÃO DA ESTRUTURA DE CONCRETO Resumo dos requisitos de atendimento à NBR 15575/ 14931 Execução de estruturas de concreto EXECUÇÃO DA ESTRUTURA DE CONCRETO Resumo dos requisitos de atendimento à NBR 15575/ 14931 Execução de estruturas de concreto Item a ser atendido Exigência de norma Conforme / Não Conforme Área Impacto

Leia mais

Sistema laje-viga-pilar

Sistema laje-viga-pilar Sistema laje-viga-pilar Pré-dimensionamento das lajes de concreto, vigas e pilares de aço Taipe-101 (004) Taipe/Taiwan 509m (448m) aço Prof. Valdir Pignatta e Silva AÇÕES tudo aquilo que pode produzir

Leia mais