PREVALÊNCIA DE HEPATITE B EM PACIENTES MORADORES DA REGIONAL GARÇAS-ARAGUAIA- MT

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PREVALÊNCIA DE HEPATITE B EM PACIENTES MORADORES DA REGIONAL GARÇAS-ARAGUAIA- MT"

Transcrição

1 PREVALÊNCIA DE HEPATITE B EM PACIENTES MORADORES DA REGIONAL GARÇAS-ARAGUAIA- MT 154 Andréa Aguiar Viana 1 Marieli Basso Bolpato 2 Daniela Silva Reis 3 Anderson Assis de Faria 4 RESUMO: Hepatite B é uma inflamação do fígado causada pelo vírus hepatotrópico, da família Hepadnavíridae. Objetivou-se demonstrar sua prevalência no período de 2009 à 2011 nos moradores da Regional Garças-Araguaia-MT. Para elaboração deste, realizou-se um estudo descritivo de natureza quantitativa e epidemiológica, foram efetuados levantamentos bibliográficos e consulta à Secretaria Municipal de Saúde de Barra do Garças e ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Hepatites virais tiveram maior prevalência em indivíduos do sexo masculino, entretanto o tipo B teve maior predomínio. É relevante a prevenção, realizada por meio da vacinação e o conhecimento da imunização. Palavras-chave: Hepatite B; vírus; prevalência; prevenção. ABSTRACT: Hepatitis B is an inflammation of the liver caused by hepatotropic viruses, family Hepadnaviridae. This study aimed to demonstrate its prevalence in the period 2009 to 2011 in the Regional residents Garças-Araguaia-MT. To elaborate this, we performed a descriptive study of quantitative and epidemiological literature surveys were conducted and consulted the Municipal Secretariat of Health Barra do Garças and Information System for Notifiable Diseases. Viral hepatitis had a higher prevalence in males, however the type B had a higher prevalence. It is relevant to the prevention, performed by means of knowledge of the vaccination and immunization. Key-words: Hepatitis B; virus; prevalence; prevention. 1 Bióloga, Acadêmica do curso de enfermagem/ 2012 das Faculdades Unidas do Vale do Araguaia UNIVAR MT. E- mail aguiardeia4@hotmail.com 2 Enfermeira e Fisioterapeuta, Especialista em Fisioterapia Cardiorrespiratória e Enfermagem em Emergência, Mestre em Ciências Ambientais e Saúde, Doutoranda em Saúde Pública, Docente das Faculdades Unidas do Vale do Araguaia - UNIVAR - MT. mabolpato@hotmail.com 3 Enfermeira mestre, Doutoranda em Saúde Pública, Docente e coordenadora do curso de Enfermagem das Faculdades Unidas do Vale do Araguaia UNIVAR - MT. danielareis@univar.edu.br 4 FARIA, Anderson Assis de. Biólogo Formado na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) no ano de Mestre em Ecologia, pela UFMT, desde o ano de INTRODUÇÃO As hepatites virais representam-se um grave problema de saúde pública no mundo e no Brasil (CARVALHO e ARAUJO, 2008; ECHEVARRÍA e LEÓN, 2003; BRASIL, 2008a). Hepatite B é uma patologia infecciosa causada pelo vírus da hepatite B (HBV), constituído por ácido desoxirribonucléico (DNA) de fita dupla da família Hepadnaviridae, conhecida anteriormente como soro-homóloga, podendo apresentar-se de forma assintomática ou sintomática (BRASIL, 2005). Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), existem no mundo mais de 350 milhões de portadores crônicos do vírus da hepatite B e estima-se que o vírus seria responsável por mais de 1 milhão de mortes ao ano devido aos efeitos desta infecção (ARRAES et al., 2003). O vírus da hepatite B é altamente infectivo, para se prevenir é necessária a imunização contra o mesmo, porém é facilmente transmitido pela via sexual, por transfusões de sangue, procedimentos médicos e odontológicos sem o uso de Equipamento de Proteção Individual e hemodiálises sem as adequadas normas de biossegurança, pela transmissão vertical (mãe-filho), ocorre durante o parto, por meio de contato com sangue, líquido amniótico ou secreções maternas, por contatos íntimos domiciliares (compartilhamento de lâminas de barbear, escovas de dentes e alicates de unhas), acidentes perfurocortantes, equipamentos para uso de drogas através do compartilhamento de seringas e de material para a realização de tatuagens e piercings (BRASIL, 2010; BRASIL, 2008b). A hepatite B é uma doença grave, várias pessoas desconhecem a patologia e suas formas de transmissões, mesmo quando estão vivendo em ambientes propícios à contaminação. Por apresentar-se de forma assintomática, os portadores do vírus descobrem sua patologia ao doarem sangue, através de exames laboratoriais que acusam a presença do vírus (ANASTÁCIO et al., 2008). Muitas vezes, esta afecção é diagnosticada tardiamente, dificultando o tratamento. Até o momento não existe nenhum tratamento específico para a forma aguda da doença, geralmente recomenda-se repouso, alimentação adequada, sem

2 155 ingesta de álcool. As próprias células de defesa do organismo conseguem combater o vírus e eliminar a doença. A infecção do vírus da hepatite B prejudica o fígado ocasionando o aparecimento clássico de sintomas ictéricos e a liberação de enzimas hepáticas. O vírus é de fácil transmissão, mesmo antes de apresentarem os sintomas, os indivíduos infectados podem tornar-se transmissores (BABINSKI, 2008). O vírus possui uma grande infectividade, por sobreviver ativo no ambiente externo por mais tempo, somente com uma partícula viral contamina o homem, o vírus contagia aproximadamente 100 vezes mais em relação ao vírus da imunodeficiência humana, e 10 vezes mais do que o vírus da hepatite C (MOREIRA; EVANGELISTA e ATHAYDE, 2010). O vírus da hepatite B pode causar doença hepática aguda e/ou crônica e hepatite fulminante, uma forma rara da doença que pode ser fatal. Após um período de incubação longo que ocorre de 30 a 180 dias, a média de 60 a 90 dias, os indivíduos infectados desenvolvem o quadro de hepatite aguda, porém o vírus multiplica-se e ataca lentamente o fígado, ao longo do tempo, diminuindo a capacidade do fígado para funcionar e para se regenerar, sua transmissão ocorre na segunda a terceira semanas antes de iniciar os sintomas. Já o portador crônico poderá transmitir por vários anos (SMELTZER, 2008). Segundo o Ministério da Saúde a hepatite B, pode evoluir para a fase aguda, sendo uma doença de curta duração, que ocorre depois da exposição ao vírus, nos pacientes sintomáticos, usualmente evolui em três fases: Fase prodrômica ou pré-icterícia: sintomas inespecíficos de anorexia, náuseas e vômitos, alterações do olfato e paladar, cansaço, mal-estar, artralgia, mialgias, cefaléia e febre baixa. Fase ictérica: inicia-se após 5 a 10 dias da fase prodrômica, caracterizando-se pela redução na intensidade dos sintomas e a ocorrência de icterícia. Colúria precede esta fase por 2 ou 3 dias. Fase de convalescença: a sintomatologia desaparece gradativamente, geralmente em 2 a 12 semanas (BRASIL, 1999). O vírus também pode desenvolver-se para a fase crônica, sendo uma doença de longa duração, que ocorre quando o vírus permanece no organismo da pessoa por mais de 6 meses, os sintomas quando presentes, são inespecíficos, como mal-estar geral, fadiga e sintomas digestivos. Após anos de evolução a hepatite B pode cronificar e evoluir para a cirrose hepática e posteriormente para hepatocarcinoma, que podem levar a morte ou a necessidade de transplante (BRASIL, 2005). O tratamento da hepatite B é realizado com antivirais, medicamentos que fazem parte do tratamento da hepatite B crônica, com finalidade de minimizar a capacidade de replicação do vírus, ou seja, não há cura totalmente para a doença crônica, existem tratamentos que podem ajudar a inverter a afecção hepática (ANASTÁCIO et al., 2008). A vacina contra o vírus é a forma mais eficaz para a prevenção, que visa contribuir para o controle ou erradicação da afecção, através do Programa Nacional de Imunização (CARVALHO e ARAUJO, 2008). O vírus da hepatite B é viável à temperatura ambiente, sobrevive no sangue seco e em superfícies contaminadas por gotículas de sangue ou secreções por períodos de até uma semana (SORIANO et al., 2008). Cabe ressaltar que estas gotículas são capazes de transmitir a infecção, através de contato com escovas de dente, toalhas, alicates de unha, barbeadores, materiais para utilização de piercing, tatuagens e equipamentos hospitalares. O não uso do Equipamento de Proteção Individual (EPI), Equipamento de Proteção Coletiva (EPC), a falta dos cuidados gerais e locais a serem tomados quando da exposição à material biológico, trazem um risco aos profissionais da saúde, é cerca de três a cinco vezes maiores do que nos demais membros da população (PINHEIRO e ZEITOUNE, 2008). Portanto, existe medidas profiláticas da hepatite B, através de medidas de biossegurança, como uso de luvas, máscaras, óculos protetores, aventais e evitar acidentes com perfurocortantes. Não ter relações sexuais desprotegidas (vaginal, anal ou oral). Para os doentes, existe apenas tratamento, cujos objetivos são interromper a multiplicação do vírus, antes que ocorra dano irreversível ao fígado (ROSSI et al., 2010). Hepatite A é uma doença contagiosa, causada pelo vírus da hepatite A, pertence à família Picornavírus, tem sido o principal causador em crianças e adolescentes, também conhecido como hepatite infecciosa, transmitida por via fecal-oral, por contato entre indivíduos ou através de água e alimentos contaminados (FERREIRA e SILVEIRA, 2004; VALDESPINO et al.,2007). O período de incubação do vírus é de 15 a 50 dias, com média aproximada de 1 mês (SMELTZER et al., 2008). O vírus da hepatite C é constituído por uma fita simples de ácido ribonucléico (RNA), pertence à família Flaviridae (BABINSKI et al., 2008). Os principais fatores de risco para a infecção pelo vírus da hepatite C são a transfusão sanguínea, uso de drogas injetáveis e terapias invasivas com equipamentos contaminados (ou não seguros), transmissão sexual e vertical (MARTINS; SCHIAVON e SCHIAVON, 2011). O período de incubação do vírus é variável, de 15 a 150 dias, a média é de 50 dias (BRASIL, 2010). Diante dos múltiplos fatores associados à ocorrência do vírus da hepatite B em acidentes de trabalho com material biológico, através de relações sexuais e das notificações de acidentes, é que despertou o interesse em mostrar a importância da adoção de estratégias preventivas para minimizar o problema, e da necessidade de alertar as instituições e pessoas da sociedade, para uma situação que atinge milhares de pessoas em todo o mundo. Contudo, o estudo é de extrema utilidade, constituindo-se em ferramenta de consulta, tendo como proposta informar conhecimentos interdisciplinares estabelecidos entre pesquisadores, acadêmicos de graduação e pós-graduação, profissionais da saúde, famílias, comunidades da Regional Garças-Araguaia e várias regiões do Brasil, com objetivo em evidenciar os

3 156 principais fatores de risco que contribuem para o desenvolvimento da hepatite B e elencar as ações de enfermagem que possibilitem a prevenção desta patologia. Além de estimar a prevalência da hepatite A, B e C, faixa etária, formas de transmissão, sexo e raça/cor durante o período de janeiro de 2009 a dezembro de 2011 em pacientes moradores da Regional Garças-Araguaia-MT, visando à conscientização dos leitores desse estudo. 2. MATARIAIS E MÉTODOS O artigo é um estudo descritivo de natureza quantitativa, obtidos a partir de levantamentos epidemiológicos e bibiográficos (livros e artigos científicos) e dados fornecidos pelo Serviço de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde do município de Barra do Garças e do Escritório Regional de Saúde de Barra do Garças-MT, a partir do SINAN-NET (Sistema de Informação de Agravos de Notificação), (ABEC, 2012). Contudo, realizou-se uma seleção de idéias, teorias e apontamentos por intermédio de fichamento por notas resumitivas. Para a fundamentação desta pesquisa, fez-se ainda, leituras interpretativas de tal forma que possibilitou estabelecer um diálogo entre os autores e obras escolhidas no referencial bibliográfico contidas nesta pesquisa. A pesquisa desenvolveu-se entre os meses de março a agosto de 2012, sendo a aplicação de investigação realizada entre os meses de março e abril do mesmo ano. Sendo utilizado como campo de pesquisa o SINAN-NET que coleta, transmite e dissemina dados gerados rotineiramente pelo Sistema de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde e Escritório Regional de Saúde de Barra do Garças, onde recebem dados através de Ficha Individual de Notificação (FIN) preenchidas pelas unidades assistenciais para cada paciente quando da suspeita de casos de doenças de notificação compulsória ou de interesse nacional, estadual ou municipal e Ficha Individual de Investigação (FII). Depois são encaminhados para o nível central a Secretaria Estadual de Saúde na cidade de Cuiabá e por último ao Ministério da Saúde. Foram analisados os dados entre janeiro de 2009 a dezembro de 2011, em pacientes moradores da Regional Garças-Araguaia MT, a partir das prováveis classificações etiológicas: sexo, faixa etária, fonte/mecanismo de infecção e raça/cor. Esta região atende 10 municípios: Araguaiana, Barra do Garças, Campinápolis, General Carneiro, Nova Xavantina, Novo São Joaquim, Pontal do Araguaia, Ponte Branca, Ribeirãozinho e Torixoréu. Primeiramente, foram levantados dados das hepatites virais A, B e C, a fim de se estabelecer um comparativo, destacando os principais fatores de risco, prevenções, diagnóstico da hepatite B. As hepatites virais (A, B e C), são de notificação compulsória, porém todos os casos suspeitos e/ou confirmados devem ser notificados na ficha do SINAN (Sistema de Informações de Agravos de Notificação) e encaminhados ao órgão responsável pela Vigilância Epidemiológica Local. Os dados obtidos através da pesquisa foram submetidos à análise percentual, tendo sua apresentação de resultados auxiliados por meio de tabelas e figuras, construídos com o auxílio do programa Microsoft Oficce Excel 2007 e Microsoft Oficce Word RESULTADOS E DISCUSSÃO De acordo com os dados produzidos pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN-NET), no período entre 2009 a 2011 em pacientes moradores da Regional Garças-Araguaia- MT, foram notificados 33 casos prováveis de hepatites virais. Foram confirmados através do diagnóstico sorológico como hepatites virais A, B e C com (33,4%), dos quais (6,1%) foram identificados como vírus A, (21,2%) vírus B, (6,1%) vírus C, e (63,6%) notificações encontram-se como ignorado/branco, (3%) não se aplica. Como expresso na Figura 1, a frequência por ano de notificação de casos de hepatites virais (A, B e C) de janeiro 2009 a dezembro de 2011, segundo uma classificação etiológica, da Regional Garças-Araguaia, observa-se uma provável prevalência do vírus B em relação às hepatites virais A e C, totalizando 21,2% do vírus HBV, também apresentando-se uma frequência menor do vírus A (6,1%) e vírus C (6,1%) no ano de 2009, já em 2010 e 2011 não foram registrados nenhum vírus desta patologia. Porém apresenta-se um alto percentual de informações ignorado/branco (63,6%) em comparação a hepatite B, devido a uma grande restrição na análise desse campo. O vírus da hepatite B predomina com uma frequência maior quando comparado às outros, na Região Centro-Oeste nos três últimos anos totalizando, em 2009 (20,7%), 2010 (18,3%), 2011 (21,1%) e no Brasil foram registrados nos anos de 2009 (7,5%), 2010 (6,9%), 2011 (7,7%) (BRASIL, 2012). Enquanto a hepatite C, não existe nenhuma medida específica eficaz para a redução do risco de infecção pelo vírus da hepatite C após exposição ocupacional. A única forma de reduzir o risco é a prevenção do próprio acidente (BRASIL, 2011a). Figura 1 Distribuição percentual dos casos de hepatites virais A, B e C, segundo provável

4 classificação etiológica por ano de notificação na Regional Garças-Araguaia-MT. A Figura 2 mostra-se uma divergência entre homens e mulheres quanto à frequência por ano da notificação segundo o sexo. Em relação à distribuição percentual de hepatites virais segundo sexo, pode-se observar que, a maioria dos casos (69,7%) ocorre entre indivíduos do sexo masculino e que as taxas de incidência foram maiores entre os homens ao longo de toda série apresentada, 2009 (71,4%), 2010 (60,0%), 2011 (77,8%), já nas mulheres observa-se uma frequência menor dos casos totalizados (30,3%), sendo que 2009 (28,6%), 2010 (40,0%) e 2011 (22,3%) foram registrados na Regional Garças-Araguaia. De acordo com Ministério da Saúde em relação ao sexo, os homens apresentaram maior probabilidade de exposição ao vírus em todas as regiões e no Distrito Federal, exceto na Região Norte (BRASIL, 2011b). De acordo com o Ministério da Saúde, em relação à distribuição segundo o sexo no Estado do Amazonas pode-se observar que, indivíduos do sexo masculino na faixa etária entre 20 e 49 apresentaram maior predomínio e prevalência pelo vírus da hepatite B, estes fatores de risco se associaram à exposição do homem a maior número de parceiros sexuais, homossexualismo, compartilhamento de lâminas de barbear e riscos de acidentes com necessidade de transfusão (BRASIL et al., 2003). Já quanto os números de casos de hepatite virais, de acordo com a faixa etária entre 2009 a 2011 na Regional Garças-Araguaia, a Figura 3 mostra-se um maior predomínio de infecção em indivíduos adultos, sobretudo na faixa etária entre 20 a 29 anos, com 33,3% e entre 40 a 49 anos, com 36,5%. Vários estudos mostram alta incidência do vírus B, alguns também apresentam o vírus C incidente na faixa de 20 anos, chegando até os 50 anos, como um pouco de predominância no sexo masculino (OLSSON, 2011). Babinsk (2004) descreve que avaliando os dados para infecção provocada pelo vírus da hepatite B, dos 191 casos relatados no período de 2001 a 2004 no município de Maringá, 137 casos ocorreram em indivíduos entre 20 e 49 anos de idade e principalmente do sexo masculino, esta prevalência sugere como principais fontes de infecção: a transmissão sexual, homossexualismo e usuários de drogas intravenosas. 157 Figura 3 Frequência por ano da notificação de hepatites virais, segundo a faixa etária no ano de 2009 a 2011 na Regional Garças-Araguaia-MT. A Tabela 1 observar-se que através da distribuição percentual dos casos de hepatites virais segundo a provável fonte/ mecanismo de infecção na Regional Garças-Araguaia durante o período de 2009 a 2011, dos 33 casos índices prováveis, totalizando (57,6%) são ignorado/branco, observando-se uma importante restrição na análise desse campo, (27,3%) apresenta-se como provável maior forma predominante de fonte de infecção por via sexual durante todo o período, observa-se a infecção pela ingestão de água e alimentos contaminados através da via oral-fecal, sendo que no ano de 2009 (7,1%), 2010 (0%), 2011 (22,2%), totalizando (9,1%), provavelmente pelo vírus da hepatite A. Em relação ao Ministério da Saúde, a fonte de infecção mais prevalente é a transmissão sexual, sendo relevante nas Regiões Norte, Nordeste, Centro- Oeste e Sul (BRASIL, 2011b). A história natural da hepatite B evidencia a facilidade de transmissão por contato intradomiciliar e sexual, alta sobrevida do vírus no meio ambiente (até uma semana) com viabilidade de causar infecção. Figura 2 - Taxa de detecção de hepatites virais, segundo sexo Sendo por assim, ano de há notificação maior possibilidade na Regional para Garças- contato e Araguaia-MT. infecção pelo vírus B (OLSSON, 2011). Segundo a Secretaria de Estado da Saúde de Santa Catarina (2008) descreve que os casos de hepatites virais onde é possível obter a informação da fonte de infecção, são detectados pela via sexual (39,2%) a causa principal e em segundo lugar, uso de drogas injetáveis (31.6%), as outras fontes citadas se diferenciam através do agente etiológico. Tabela 1 Distribuição percentual dos casos de hepatites virais, segundo provável fonte/ mecanismo de infecção nos anos de 2009 a 2011 na Regional Garças- Araguaia-MT Fonte/Mecanismo de infecção Total nº % n º % n % nº % Ign/Branco 9 64,3 7 70,0 3 33, ,6 Sexual 4 28,6 3 30,0 2 2,2 9 27,3 Transfusional ,1 1 3,0 Uso de Drogas ,1 1 3,0 Alimento/Água 1 7, ,2 3 9,1 Total

5 A Tabela 2, por sua vez, traz a distribuição variável provável de casos (número e percentual) de hepatites virais por raça/cor da Regional Garças- Araguaia entre os anos de 2009 a 2011 registrou-se respectivamente: (28,6%), (50,0%) e (44,4%), totalizando-se (39,4%) na cor branca, segundo a raça por ano da notificação devido à infecção de hepatites virais, e (21,4%), (30,0%) e (44,4%), totalizando-se (30,3%) na cor parda. Quanto à variável raça/cor, chama à atenção a progressiva redução do campo ignorado/branco, que passaram de 21,4% em 2009 para 0% em 2010 e Ressalta-se que essa variável não é um campo de preenchimento obrigatório, sendo assim, ainda se observa, em relação à raça/cor, um pequeno percentual de informações ignorado/branco. As prevalências totais de indígenas de 2009 a 2011 foram respectivamente: (14,3%), (20,0%) e (0%), totalizando (12,1%), com redução significativa no último ano. A prevalência de algumas hepatites virais segundo variável provável raça/cor houve redução enquanto que a de outras teve aumentou significativamente. Para OLSSON (2011) a raça/cor predominante é a parda, isto ocorre porque os dados do SINAN são informados, na grande maioria, nas unidades de saúde pública. Nesses locais, a maior parte da população que procura atendimento é formada por pessoas com menos instrução e que moram nas cidades. Vale destacar que, segundo o estudo de Nunes, Monteiro e Soares (2007) nas áreas indígenas, a vacinação precisa ser ampliada, principalmente, entre menores de 1 ano de idade, e que maior atenção deve ser dada aos indivíduos do sexo masculino, em que foram observadas as maiores prevalências, provavelmente em decorrência de alguns costumes culturais, tais como perfuração das orelhas, consumo de bebidas alcoólicas e repetidas viagens para fora do ambiente da aldeia. Tabela 2 Distribuição variável provável de casos (número e percentual) de hepatites virais por raça/cor da Regional Garças-Araguaia entre os anos de 2009 a 2011 Raça/cor Total n º % n º % n º % n º % Ign/Branco 3 21, ,1 Branca 4 28, , ,4 Preta 1 7, ,2 2 6,1 Amarela 1 7, ,0 Parda 3 21, , ,3 Indígena 2 14, ,1 Total Observou-se que através da distribuição percentual dos casos de hepatites virais A e C, no período de janeiro de 2010 a dezembro de 2011, não foram notificados nenhum caso, já quanto à classificação etiológica, raça/cor e fonte/mecanismo de infecção, apresentaram casos ignorado/branco durante o período de 2009 a 2011, estas razões muitas vezes são as mesmas que ocorrem em outros agravos, desconhecimento por partes dos profissionais de acordo com a notificação dos casos, podendo ocorrer 158 por não fornecimento de dados adequados e também por erros no sistema. Diante deste estudo é necessário que se faça medidas de intervenção para reverter o quadro dos indicadores que apresentam-se altos percentuais e consequentemente melhorar a qualidade de vida dos clientes através do controle e prevenção das hepatites virais visando à assessoria na organização interna dos serviços para possibilitar a ampliação dos procedimentos diagnósticos e terapêuticos, para tanto, existe a necessidade de reuniões ou encontros periódicos com profissionais das gerências de saúde e municípios, objetivando uniformizar condutas e viabilizar a pactuação de referências regionais. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao desenvolver esse estudo sobre prevalência de hepatite B em pacientes moradores da Regional Garças-Araguaia-MT, percebeu-se a extrema relevância em analisar dados relacionados a vírus com peculiaridades tão distintas. De acordo com os resultados dos estudos, observou-se uma provável prevalência do vírus da hepatite B na Regional Garças-Araguaia, durante o período de janeiro de 2009 a dezembro de 2011 em relação as hepatites virais A e C, porém apresenta-se com um alto percentual de informações de casos ignorado/branco em comparação a hepatite B, devido a uma grande restrição na análise desse campo. Mostrase que há maior prevalência de hepatites virais A, B e C em indivíduos do sexo masculino, sendo maiores entre os homens em todos os anos de 2009 a Na análise, segundo faixa etária observa-se que, os registros classificados com maior incidência de hepatites virais, ocorreram entre 40 a 49 anos de idade, e entre 20 a 29 anos de idade. Constata-se que há uma proporção maior quanto à provável fonte de infecção de casos ignorado/branco, e em segundo lugar a via sexual nos anos de 2009 a A maioria dos casos de hepatites virais observa-se em indivíduos de raça/cor branca, seguidos dos indivíduos de raça/cor parda. Cabe ressaltar que a prevenção de hepatite B é de suma importância, através da vacinação e conhecimento da imunidade em relação ao vírus. Existe uma necessidade de se fazer intervenções quanto à disseminação desta patologia, através de estratégias preventivas para minimizar a doença por meio de cuidados que presta ao cliente, família e comunidade, desta forma o enfermeiro deve aconselha-las certas atitudes, cuidados e comportamentos para amenizar a sintomatologia inerente à hepatite e o seu risco de transmissão, e assim contribuir para que os profissionais da área da saúde, que sejam mais cautelosos. Muitas vezes estas patologias são diagnosticadas tardiamente, dificultando o tratamento, dependendo do agente que a provoca, somente poderá curar com repouso, requer tratamentos prolongados, ou mesmo um transplante de fígado quando desenvolvem complicações graves da cirrose como a falência

6 159 hepática, ou o cancro no fígado (carcinoma hepatocelular), que podem leva-los à morte. Quanto aos portadores e doentes, devem ser orientados a evitar a disseminação do vírus adotando medidas necessárias para minimizar os danos, tanto na fase aguda quanto na fase crônica da doença, principalmente pelas complicações que os casos agudos e crônicos podem desenvolver e que possa promover a continuidade do controle de transmissão do vírus da hepatite B através de campanhas de vacinação. O papel da enfermagem é provocar mudanças básicas nas unidades de saúde, planejar uma intervenção sistematizada junto a Regional Garças- Araguaia e desenvolver programas de treinamento a serem avaliados continuamente, realizar promoção da saúde, prevenção da doença, detecção precoce e tratamento. Considera-se preciosíssimo a formação de uma equipe multidisciplinar qualificada e capacitada, na qual o enfermeiro (a) possa exercer sua função de orientação-programação, e que venham a se tornar um ponto de apoio para esses pacientes. Com a abordagem empregada espera-se disponibilizar para o leitor um breve e introdutório estudo acerca dos principais fatores de risco e ações preventivas de enfermagem na intervenção da diminuição de ocorrências dos casos de hepatite B e demonstrar a complexidade dos desafios que envolvem o processo saúde-doença deste segmento específico da população do Baixo Araguaia. 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS em Saúde - Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Boletim epidemiológico hepatites virais. 1. ed. Brasília, 2011, 76 p. b. em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Doenças infecciosas e parasitárias: guia de bolso. 8. ed. Brasília, 2010, 442 p. em Saúde. Material instrucional para capacitação em vigilância epidemiológica das hepatites virais. 1. ed. Brasília, 2008, 116 p. a. em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Hepatites virais: o Brasil está atento. 3. ed. Brasília, 2008, 60 p. b. em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Programa nacional para a prevenção e o controle das hepatites virais - Manual de aconselhamento em hepatites virais. 1. ed. Brasília, 2005, 52 p., Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Coordenação Nacional de Doenças Sexualmente Transmissíveis e AIDS: Manual de controle das doenças sexualmente transmissíveis. 3. ed. Brasília, 1999, 142 p. ABEC-FACULDADES UNIDAS DO VALE DO ARAGUAIA. Elaborando trabalhos científicos: Normas para apresentação e elaboração. Barra do Garças: ABEC, 2008, 121 p. ARRAES, L. C., et al. Prevalência de hepatite B em parturientes e perfil sorológico perinatal. RBGO, v.25, n.8, p , ANASTÁCIO, Janete, et al. Prevalência do vírus da hepatite B em indivíduos da região centro-ocidental do Paraná, Brasil. SaBios: Rev. Saúde e Biol., Londrina, v.3, n.2, p , jul-dez BABINSKI, C.E., et al. Prevalência de infecção pelo vírus da hepatite A, hepatite B e hepatite C, no município de Maringá, Norte do Paraná, no período de 2001 a Rev. Saúde e pesquisa, v.1, n.2, p , maio/ago BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim epidemiológico hepatites virais. Versão preliminar. Brasília, 2012, 38 p. em Saúde - Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para hepatite viral C e coinfecções. 1. ed. Brasília, 2011, 144 p. a. BRASIL, Leila Melo, et al. Prevalência de marcadores para o vírus da hepatite B em contatos domiciliares no Estado do Amazonas. Revista de Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, Manaus, AM, v.36, n.5, p , set/out CARVALHO, A. M. C. de; ARAUJO, T. M. E. de. Análise da produção científica sobre Hepatite B na pós-graduação de enfermagem. Rev. Brasileira de Enfermagem, Brasília, v. 61, n.4, p , jul/ago ECHEVARRÍA, J. M.; LEÓN, P. Epidemiology of viruses causing chronic hepatitis among populations from the Amazon Basin and related ecosystems. Cadernos de Saúde Pública, v.19, n.6, p , nov/dez FERREIRA, C. T.; SILVEIRA, T. R. da. Hepatites virais: aspectos da epidemiologia e da prevenção. Rev. Brasileira de epidemiologia, v.7, n.4, p , dez MARTINS, T.; SCHIAVON, J. L. N.; SCHIAVON, L. de L. Epidemiologia da infecção pelo vírus da hepatite C. Rev. Assoc. Med. Bras., v. 57, n.1, p , MOREIRA, M. G.; EVANGELISTA, P. de F.; ATHAYDE, L. A. Perfil sorológico dos marcadores de

7 160 Hepatite B em profissionais acadêmicos da área da saúde. RBAC, v. 42, n.4, p , NUNES, H. M.; MONTEIRO, M. R. de C. C.; SOARES, M. do C. P. Prevalência dos marcadores sorológicos dos vírus das hepatites B e D na área indígena Apyterewa, do grupo Parakanã, Pará, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, v.23, n.11, p , nov OLSSON, R. A. da S. Caracterização do perfil epidemiológico das hepatites virais no Estado de Rondônia no período de 1999 a f. Dissertação do Mestrado Profissional em Vigilância em Saúde na Amazônia Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. FIOCRUZ, Porto Velho: Rondônia, PINHEIRO, J.; ZEITOUNE, R. C. G. Hepatite B: Conhecimento e medidas de biossegurança e a saúde do trabalhador de enfermagem. Escola Anna Nery da Universidade Federal do Rio de Janeiro - RJ. Rev. Enferm., v.12, n.2, p , jun ROSSI, Glaucia Castilho, et al. Hepatites B e C: O conhecimento dos estudantes universitários da área da saúde. Rev. enferm., UERJ, Rio de Janeiro, v.18, n.1, p , jan/mar SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE SANTA CATARINA. Relatório anual da vigilância das hepatites virais. Santa Catarina, SINAN-NET. Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde do município de Barra do Garças e da Direção Regional de Saúde de Barra do Garças-MT. SMELTZER, Suzanne C., et al. Brunner & Suddarth, tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 2v.: il. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008, 1153 p. SORIANO, E. P., et al. Hepatite B: avaliação de atitudes profiláticas frente ao risco de contaminação ocupacional. Odontologia. Clínica-Científica, Recife, v.7, n.3, p , jul/set VALDESPINO, J. L., et al. Seroepidemiología de la hepatitis A en México: sensor de inequidad social e indicador de políticas de vacunación. Salud pública de México, v.49, n.3, p , 2007.

VAMOS FALAR SOBRE HEPATITE

VAMOS FALAR SOBRE HEPATITE VAMOS FALAR SOBRE HEPATITE HEPATITE É uma inflamação do fígado provocada, na maioria das vezes, por um vírus. Diferentes tipos de vírus podem provocar a doença, que se caracteriza por febre, icterícia

Leia mais

MANEJO HEPATITES VIRAIS B/C

MANEJO HEPATITES VIRAIS B/C MANEJO HEPATITES VIRAIS B/C HEPATITE C PAPEL DA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM SAÚDE EDUARDO C. DE OLIVEIRA Infectologista DIVE HCV HCV RNA vírus família Flaviviridae descoberta do HVC (1989) Vírus da hepatite não

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS VETERINÁRIAS HEPATITES VIRAIS. Adriéli Wendlant

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS VETERINÁRIAS HEPATITES VIRAIS. Adriéli Wendlant UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS VETERINÁRIAS HEPATITES VIRAIS Adriéli Wendlant Hepatites virais Grave problema de saúde pública No Brasil, as hepatites virais

Leia mais

I ENCONTRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA ÍNDICE DE ABANDONO DO TRATAMENTO CONTRA TUBERCULOSE PULMONAR: AVALIAÇÃO DO CENÁRIO DE PORTO VELHO, RONDÔNIA.

I ENCONTRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA ÍNDICE DE ABANDONO DO TRATAMENTO CONTRA TUBERCULOSE PULMONAR: AVALIAÇÃO DO CENÁRIO DE PORTO VELHO, RONDÔNIA. I ENCONTRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA ÍNDICE DE ABANDONO DO TRATAMENTO CONTRA TUBERCULOSE PULMONAR: AVALIAÇÃO DO CENÁRIO DE PORTO VELHO, RONDÔNIA. ASSICLEI DO NASCIMENTO SILVA 1, Esp. CLEIDILENE LUIZA DOS

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO DA HEPATITE B NA PARAÍBA: ANÁLISE DOS CASOS NOTIFICADOS PELO SINAN

DISTRIBUIÇÃO DA HEPATITE B NA PARAÍBA: ANÁLISE DOS CASOS NOTIFICADOS PELO SINAN DISTRIBUIÇÃO DA HEPATITE B NA PARAÍBA: ANÁLISE DOS CASOS NOTIFICADOS PELO SINAN Luan Caio Andrade de Morais*; Universidade Federal da Paraíba; luancaio_7@hotmail.com Maira Ludna Duarte; Universidade Federal

Leia mais

HEPATITE C. MSF MOçAMBIQUE 2016

HEPATITE C. MSF MOçAMBIQUE 2016 HEPATITE C MSF MOçAMBIQUE 2016 HEPATITE C: FUNCIONAMENTO DO FÍGADO CARTA 1: O QUE É HEPATITE C: FUNCIONAMENTO DO FÍGADO Descrição Imagem do fígado no interior do corpo. Imagem das funções do fígado (simbólicas):

Leia mais

IMPORTÂNCIA DO FÍGADO

IMPORTÂNCIA DO FÍGADO HEPATITES VIRAIS PROGRAMA MUNICIPAL DE HEPATITES VIRAIS CENTRO DE CONTROLE DE DOENÇAS (CCD) COORDENADORIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE (COVISA) SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE IMPORTÂNCIA DO FÍGADO O fígado é

Leia mais

O MAIOR RISCO É... ACHARMOS QUE NÃO CORREMOS RISCOS! Tiemi Arakawa

O MAIOR RISCO É... ACHARMOS QUE NÃO CORREMOS RISCOS! Tiemi Arakawa O MAIOR RISCO É... ACHARMOS QUE NÃO CORREMOS RISCOS! Tiemi Arakawa Enfermeira, Doutora em Ciências Membro do GEOTB e do GEO-HIV/aids Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto Quais imagens temos do HIV? O

Leia mais

TENDÊNCIAS DA INCIDÊNCIA DA AIDS NO BRASIL E SUAS REGIÕES

TENDÊNCIAS DA INCIDÊNCIA DA AIDS NO BRASIL E SUAS REGIÕES TENDÊNCIAS DA INCIDÊNCIA DA AIDS NO BRASIL E SUAS REGIÕES Alessandro Henrique da Silva Santos (1); Monique de Lima Santana (1). UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO - alessandrohss@yahoo.com.br Resumo: De

Leia mais

1º ENCONTRO DOS INTERLOCUTORES. Clínica, Epidemiologia e Transmissão Hepatite B e C. Celia Regina Cicolo da Silva 12 de maio de 2009

1º ENCONTRO DOS INTERLOCUTORES. Clínica, Epidemiologia e Transmissão Hepatite B e C. Celia Regina Cicolo da Silva 12 de maio de 2009 1º ENCONTRO DOS INTERLOCUTORES REGIONAIS DE HEPATITES VIRAIS Clínica, Epidemiologia e Transmissão Hepatite B e C Celia Regina Cicolo da Silva 12 de maio de 2009 CADEIA DE TRANSMISSÃO DOS VÍRUS Depende:

Leia mais

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE HEPATITE A NOTIFICADOS EM UM ESTADO NORDESTINO

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE HEPATITE A NOTIFICADOS EM UM ESTADO NORDESTINO PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS DE HEPATITE A NOTIFICADOS EM UM ESTADO NORDESTINO Rayana Cruz de Souza; Universidade Federal da Paraíba; rayana_souza@hotmail.com Maira Ludna Duarte; Universidade Federal

Leia mais

Hepatites Virais PASSATEMPOS. Bom pra cabeça. l CAÇA-PALAVRAS l DOMINOX l CRIPTOGRAMA. l JOGO DOS ERROS E MUITO MAIS

Hepatites Virais PASSATEMPOS. Bom pra cabeça. l CAÇA-PALAVRAS l DOMINOX l CRIPTOGRAMA. l JOGO DOS ERROS E MUITO MAIS Hepatites Virais Bom pra cabeça PASSATEMPOS l CAÇA-PALAVRAS l DOMINOX l CRIPTOGRAMA l JOGO DOS ERROS E MUITO MAIS 2 coquetel Batalha contra a hepatite O Dia Mundial de Combate às Hepatites Virais é celebrado

Leia mais

HEPATITE A. Doença viral aguda. Manifestações clínicas variadas. Fulminante (menos 10% casos) Piora clínica de acordo com idade

HEPATITE A. Doença viral aguda. Manifestações clínicas variadas. Fulminante (menos 10% casos) Piora clínica de acordo com idade HEPATITES HEPATITE A Doença viral aguda Manifestações clínicas variadas Fulminante (menos 10% casos) Piora clínica de acordo com idade Transcurso da doença apresenta períodos distintos! HEPATITE A Incubação

Leia mais

HEPATITES VIRAIS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS EM IDOSOS: BRASIL, NORDESTE E PARAÍBA

HEPATITES VIRAIS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS EM IDOSOS: BRASIL, NORDESTE E PARAÍBA HEPATITES VIRAIS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS EM IDOSOS: BRASIL, NORDESTE E PARAÍBA Larissa Ferreira de Araújo Paz (1); Larissa dos Santos Sousa (1) Polyana Cândido de Andrade (2); Gilson Vasco da Silva

Leia mais

AVALIAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DOS CASOS DE HEPATITE C COM BASE NO SINAN

AVALIAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DOS CASOS DE HEPATITE C COM BASE NO SINAN AVALIAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DOS CASOS DE HEPATITE C COM BASE NO SINAN INTRODUÇÃO GUÊDIJANY HENRIQUE PEREIRA ROGÉRIA MÁXIMO DE LAVOR IRIS SANT`ANNA ARAÚJO RODRIGUES THALINY BATISTA SARMENTO DE OLIVEIRA ALESSANDRO

Leia mais

Introdução. Parte do Trabalho de Conclusão de Curso do Primeiro Autor. 2

Introdução. Parte do Trabalho de Conclusão de Curso do Primeiro Autor. 2 399 IMPLANTAÇÃO DA VACINAÇÃO CONTRA O PAPILOMAVÍRUS HUMANO (HPV) NA POPULAÇÃO FEMININA EM IDADE FÉRTIL: PERSPECTIVAS DE DIMINUIÇÃO DA INCIDÊNCIA DE CASOS DE CÂNCER DE COLO DO ÚTERO 1 Kelen Lopes Da Silva

Leia mais

AIDS e HPV Cuide-se e previna-se!

AIDS e HPV Cuide-se e previna-se! AIDS e HPV Cuide-se e previna-se! O que é AIDS? Existem várias doenças que são transmissíveis através das relações sexuais e por isso são chamadas DSTs (doenças sexualmente transmissíveis). As mais conhecidas

Leia mais

Vigilância Epidemiológica da Febre do Chikungunya

Vigilância Epidemiológica da Febre do Chikungunya SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DIVISÃO DE TRANSMISSÍVEIS E IMUNOPREVENÍNEIS GERÊNCIA

Leia mais

Jamille Guedes Monteiro Evangelista

Jamille Guedes Monteiro Evangelista CURSO DE ATUALIZAÇÃO Gestão das Condições de Trabalho e Saúde dos Trabalhadores da Saúde PREVENÇÃO DE ACIDENTES COM MATERIAIS PERFUROCORTANTES NO HOSPITAL REGIONAL DO CARIRI EM JUAZEIRO DO NORTE-CE. Jamille

Leia mais

Briefing hepatites. Números gerais da Hepatite casos confirmados

Briefing hepatites. Números gerais da Hepatite casos confirmados Briefing hepatites Números gerais da Hepatite casos confirmados Casos acumulados 1999 a 2009 Taxa de incidência/detecção 2009 (nº de casos a cada 100 mil hab.) Óbitos acumulados 1999 a 2009 Coeficiente

Leia mais

Hepatites. Introdução

Hepatites. Introdução Hepatites Introdução As hepatites virais são importantes causas de morbidade e mortalidade em todo mundo. As hepatites B e C são etiologias de grande relevância na população com cirrose hepática, sendo

Leia mais

AIDS& Na folia. //// Saúde corporativa. Paraná. o importante é curtir cada momento com segurança, consciência e alegria.

AIDS& Na folia. //// Saúde corporativa. Paraná. o importante é curtir cada momento com segurança, consciência e alegria. ////////////////////////////////// AIDS& hepatites //// Saúde corporativa Especial Carnaval // Na folia ou na calmaria o importante é curtir cada momento com segurança, consciência e alegria. Paraná AIDS/

Leia mais

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE CENTRO ESTADUAL DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE NOTA TÉCNICA SOBRE FEBRE DO ZIKA VÍRUS

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE CENTRO ESTADUAL DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE NOTA TÉCNICA SOBRE FEBRE DO ZIKA VÍRUS Descrição da Doença NOTA TÉCNICA SOBRE FEBRE DO ZIKA VÍRUS 15 de dezembro de 2015 Febre do Zika Vírus é uma doença viral aguda, transmitida principalmente por mosquitos, tais como Aedes aegypti, caracterizada

Leia mais

Palavras-chave: Hepatite viral humana; Vigilância epidemiológica; Sistemas de informação; Saúde pública.

Palavras-chave: Hepatite viral humana; Vigilância epidemiológica; Sistemas de informação; Saúde pública. PERFIL CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO DAS HEPATITES VIRAIS NO ESTADO DO MARANHÃO ENTRE 2013 E 2017 HIGINALICE DA SILVA PEREIRA 1 ; MANOEL DA PAIXÃO BRITO 2 ; FRANCISCO EDMAR MOREIRA DE LIMA NETO 3 ¹ALUNA DO PROGRAMA

Leia mais

do Vale do Araguaia UNIVAR - LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA HUMANA NO MUNICÍPIO DE GENERAL CARNEIRO MATO GROSSO

do Vale do Araguaia UNIVAR -   LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA HUMANA NO MUNICÍPIO DE GENERAL CARNEIRO MATO GROSSO 1 JORDANA BELOS DOS SANTOS 1, ANDRÉ LUIZ FERNANDES DA SILVA 2, PATRÍCIA GELLI FERES DE MARCHI 2, ISABELLA RODRIGUES DA SILVA CONDE 1 1 Acadêmicas do Curso de Medicina Veterinária das Faculdades Unidas

Leia mais

Guia de Serviços Atualizado em 02/05/2019

Guia de Serviços Atualizado em 02/05/2019 Guia de Serviços Atualizado em 02/05/2019 Solicitar diagnóstico de referência em hepatite B Atualizado em: 02/05/2019 Descrição O Laboratório de Hepatites Virais (LAHEP) atua como Laboratório de Referência

Leia mais

Nara Rubia Borges da Silva Vitória Maria Lobato Paes

Nara Rubia Borges da Silva Vitória Maria Lobato Paes CURSO DE ATUALIZAÇÃO Gestão das Condições de Trabalho e Saúde dos Trabalhadores da Saúde O PERFIL VACINAL E SOROLÓGICO PARA HEPATITE B DOS TRABALHADORES DA SAÚDE DA SECRETARIA DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE

Leia mais

INCIDÊNCIA E FATORES DE RISCO PARA A SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DA PARAÍBA

INCIDÊNCIA E FATORES DE RISCO PARA A SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DA PARAÍBA INCIDÊNCIA E FATORES DE RISCO PARA A SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DA PARAÍBA Ana Beatriz Gondim (1), Gustavo Vasconcelos (1), Marcelo Italiano Peixoto (1) e Mariana Segundo Medeiros (1), Ezymar Gomes Cayana

Leia mais

ANÁLISE DA POPULAÇÃO ACIMA DE 60 ANOS ACOMETIDA PELA AIDS NO ESTADO DA PARAÍBA NO PERÍODO DE 2008 A 2012

ANÁLISE DA POPULAÇÃO ACIMA DE 60 ANOS ACOMETIDA PELA AIDS NO ESTADO DA PARAÍBA NO PERÍODO DE 2008 A 2012 ANÁLISE DA POPULAÇÃO ACIMA DE 60 ANOS ACOMETIDA PELA AIDS NO ESTADO DA PARAÍBA NO PERÍODO DE 2008 A 2012 Janine Florêncio de Souza 1 Débora Nogueira Tavares 2 Hortência Alves Soares 2 Thalyta Francisca

Leia mais

Caio Werneck nº 04 Gabriel Schmidt nº 13 Gabriel Lira nº 14 George Peter nº 15 Lucas Begni nº 23 Rafael Gonçalves nº 31 Paulo Tiago nº 28

Caio Werneck nº 04 Gabriel Schmidt nº 13 Gabriel Lira nº 14 George Peter nº 15 Lucas Begni nº 23 Rafael Gonçalves nº 31 Paulo Tiago nº 28 Caio Werneck nº 04 Gabriel Schmidt nº 13 Gabriel Lira nº 14 George Peter nº 15 Lucas Begni nº 23 Rafael Gonçalves nº 31 Paulo Tiago nº 28 A hepatite B é uma doença infecciosa frequentemente crônica causada

Leia mais

NOTA TECNICA SAÚDE-N. 25-2015

NOTA TECNICA SAÚDE-N. 25-2015 NOTA TECNICA SAÚDE-N. 25-2015 Brasília, 30 de novembro de 2015. Área: Área Técnica em Saúde Título: Surto de Microcefalia- o que você precisa saber. Fonte: Dab/MS/SAS 1- Cenário atual O Ministério da Saúde

Leia mais

A UTILIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL NOS ACIDENTES COM MATERIAIS BIOLÓGICOS

A UTILIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL NOS ACIDENTES COM MATERIAIS BIOLÓGICOS A UTILIZAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL NOS ACIDENTES COM MATERIAIS BIOLÓGICOS Juliana de Morais Calheiros ju.morais@outlook.com.br Ana Simone Silva do Nascimento aannasimone.2007@hotmail.com

Leia mais

HANSENÍASE EM IDOSOS NO BRASIL DURANTE O ANO DE 2012

HANSENÍASE EM IDOSOS NO BRASIL DURANTE O ANO DE 2012 HANSENÍASE EM IDOSOS NO BRASIL DURANTE O ANO DE 2012 Ana Elisa P. Chaves (1), Kleane Maria F. Araújo (2) Maria Luísa A. Nunes (3),Thainá Vieira Chaves (4), Lucas Chaves Araújo (5) 1 Docente Saúde Coletiva-UFCG

Leia mais

ÁREA TEMÁTICA: ( X ) SAÚDE

ÁREA TEMÁTICA: ( X ) SAÚDE 12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: ( X ) SAÚDE ESTUDO AVALIATIVO DO NÍVEL DE INFORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE SALÕES DE BELEZA DO MUNICÍPIO DE PONTA GROSSA QUANTO A INFECÇÃO E

Leia mais

Gripe H1N1, o que os Pais precisam saber!

Gripe H1N1, o que os Pais precisam saber! 1 Gripe H1N1, o que os Pais precisam saber! O que é a gripe H1N1? A gripe H1N1, também conhecida como gripe A, é uma doença respiratória infecciosa de origem viral, que pode levar ao agravamento e ao óbito,

Leia mais

Informe Epidemiológico Raiva 25/11/2014

Informe Epidemiológico Raiva 25/11/2014 Página 1 / 7 Aspectos Epidemiológicos A raiva é uma encefalite viral aguda, transmitida por mamíferos e que apresenta dois ciclos de transmissão: urbano e silvestre. É de grande importância epidemiológica

Leia mais

OS CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE TRANSPLANTADO COM CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOIÉTICAS RESUMO

OS CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE TRANSPLANTADO COM CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOIÉTICAS RESUMO OS CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE TRANSPLANTADO COM CÉLULAS-TRONCO HEMATOPOIÉTICAS Jaíne das Graças Oliveira Silva Resende 1 ; Monique Conceição Leles 2 1 Docente do Curso de Enfermagem do Instituto

Leia mais

TÍTULO: INCIDÊNCIA DE AIDS NA POPULAÇÃO DE 50 ANOS OU MAIS EM SÃO JOSÉ DO RIO PRETO-SP, NO PERÍODO DE 2003 A 2013

TÍTULO: INCIDÊNCIA DE AIDS NA POPULAÇÃO DE 50 ANOS OU MAIS EM SÃO JOSÉ DO RIO PRETO-SP, NO PERÍODO DE 2003 A 2013 TÍTULO: INCIDÊNCIA DE AIDS NA POPULAÇÃO DE 50 ANOS OU MAIS EM SÃO JOSÉ DO RIO PRETO-SP, NO PERÍODO DE 2003 A 2013 CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: MEDICINA INSTITUIÇÃO: FACULDADE

Leia mais

B O L E T I M EPIDEMIOLÓGICO SÍFILIS ano I nº 01

B O L E T I M EPIDEMIOLÓGICO SÍFILIS ano I nº 01 B O L E T I M EPIDEMIOLÓGICO SÍFILIS 2 012 ano I nº 01 2012. Ministério da Saúde É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte. Expediente Boletim Epidemiológico - Sífilis

Leia mais

ENFERMAGEM. Doenças Infecciosas e Parasitárias. Hepatites Aula 1. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM. Doenças Infecciosas e Parasitárias. Hepatites Aula 1. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM Doenças Infecciosas e Parasitárias Hepatites Aula 1 Profª. Tatiane da Silva Campos degeneração do fígado = vírus atacam o fígado quando parasitam suas células para reprodução. Fonte: www.google.com.br/imagens

Leia mais

ÍNDICE DE INFECÇÃO POR SÍFILIS EM MULHERES NO MUNICÍPIO DE VIÇOSA M.G. Introdução

ÍNDICE DE INFECÇÃO POR SÍFILIS EM MULHERES NO MUNICÍPIO DE VIÇOSA M.G. Introdução ANAIS IX SIMPAC 239 ÍNDICE DE INFECÇÃO POR SÍFILIS EM MULHERES NO MUNICÍPIO DE VIÇOSA M.G Fernanda Maria Brandão 2, Carla Alcon Tranin 3 Resumo: Este estudo objetivou demonstrar os índices de sífilis em

Leia mais

PREVENÇÃO DO HIV/AIDS NO INÍCIO DA RELAÇÃO SEXUAL: CONDUTA DOS ADOLESCENTES FRENTE À TEMÁTICA

PREVENÇÃO DO HIV/AIDS NO INÍCIO DA RELAÇÃO SEXUAL: CONDUTA DOS ADOLESCENTES FRENTE À TEMÁTICA 11. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: ( )COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA PREVENÇÃO

Leia mais

HEPATITE B: Diagnóstico e Prevenção - Adesão dos acadêmicos à investigação da soroconversão Uma avaliação de 10 anos de atividade

HEPATITE B: Diagnóstico e Prevenção - Adesão dos acadêmicos à investigação da soroconversão Uma avaliação de 10 anos de atividade 15. CONEX Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( x ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA

Leia mais

Afinal, o. que é isso

Afinal, o. que é isso HEPATITES VIRAIS? Afinal, o Hepatites são um grupo de doenças caracterizadas por uma inflamação das células do fígado. Elas podem ser causadas por agressões de agentes tóxicos, como o álcool, (e) medicamentos

Leia mais

NOTA TÉCNICA. Vigilância da Influenza ALERTA PARA A OCORRÊNCIA DA INFLUENZA E ORIENTAÇÃO PARA INTENSIFICAÇÃO DAS AÇÕES DE CONTROLE E PREVENÇÃO

NOTA TÉCNICA. Vigilância da Influenza ALERTA PARA A OCORRÊNCIA DA INFLUENZA E ORIENTAÇÃO PARA INTENSIFICAÇÃO DAS AÇÕES DE CONTROLE E PREVENÇÃO 12 de abril de 2016 Página 1/5 VIGILÂNCIA DA INFLUENZA A vigilância da influenza no Ceará é composta pela vigilância sentinela da SG e vigilância universal da SRAG, além da vigilância de surtos de SG.

Leia mais

FEBRE AMARELA O QUE É FEBRE AMARELA?

FEBRE AMARELA O QUE É FEBRE AMARELA? FEBRE AMARELA Combatida por Oswaldo Cruz no início do século 20 e erradicada dos grandes centros urbanos desde 1942, a Febre Amarela voltou a assustar os brasileiros nos últimos tempos, com a proliferação

Leia mais

PERFIL CLÍNICO EPIDEMIOLÓGICO DAS HEPATITES VIRAIS NO ESTADO DO TOCANTINS ENTRE 2013 E 2017

PERFIL CLÍNICO EPIDEMIOLÓGICO DAS HEPATITES VIRAIS NO ESTADO DO TOCANTINS ENTRE 2013 E 2017 PERFIL CLÍNICO EPIDEMIOLÓGICO DAS HEPATITES VIRAIS NO ESTADO DO TOCANTINS ENTRE 2013 E 2017 Daniela Bezerra Sirtoli 1 As hepatites virais são patologias infecciosas sistêmicas que atingem o fígado e são

Leia mais

CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO DA CRIANÇA

CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO DA CRIANÇA CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO DA CRIANÇA Ao nascer 2 meses 3 meses BCG-ID (2) vacina BCG vacina adsorvida Vacina Inativada poliomielite (VIP - Salk) (4) vacina poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) Vacina

Leia mais

Vacinação em populações especiais: imunodeficientes, grávidas, recém nascidos prematuros, viajantes e profissionais de saúde.

Vacinação em populações especiais: imunodeficientes, grávidas, recém nascidos prematuros, viajantes e profissionais de saúde. Vacinação em populações especiais: imunodeficientes, grávidas, recém nascidos prematuros, viajantes e profissionais de saúde CRIE/IPEC Fiocruz Impacto dos programas de vacinação Fonte: CDC/James Hicks

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA VACINA CONTRA ROTAVÍRUS NA POPULAÇÃO PEDIÁTRICA

A IMPORTÂNCIA DA VACINA CONTRA ROTAVÍRUS NA POPULAÇÃO PEDIÁTRICA A IMPORTÂNCIA DA VACINA CONTRA ROTAVÍRUS NA POPULAÇÃO PEDIÁTRICA BARCELLOS, R. C. * PIRES, T. B. O. * PEREIRA, A. S. M. ** AGUIAR, M. B. ** NEVES, K. S. *** MOTTA, C. F. **** COUTINHO, J. S. **** RESUMO

Leia mais

TRANSMISSÃO DAS HEPATITES B E C TRANSMISSION OF HEPATITIS B AND C

TRANSMISSÃO DAS HEPATITES B E C TRANSMISSION OF HEPATITIS B AND C 716 TRANSMISSÃO DAS HEPATITES B E C TRANSMISSION OF HEPATITIS B AND C Lúcia Silva Maia Discente do Curso de Enfermagem do Centro Universitário de Anápolis - UniEVANGÉLICA. luluh_15@hotmail.com Luciana

Leia mais

SÍFILIS MATERIAL DE APOIO.

SÍFILIS MATERIAL DE APOIO. SÍFILIS MATERIAL DE APOIO www.hilab.com.br Segundo o Ministério da Saúde, a sífilis, em sua forma adquirida, teve um crescimento de 5.174% entre 2010 e 2015. A forma congênita, transmitida da mãe para

Leia mais

OS VÍRUS E A NOSSA SAÚDE PROFESSOR: NIXON REIS 7º ANO CAP. 6 (PÁG. 68)

OS VÍRUS E A NOSSA SAÚDE PROFESSOR: NIXON REIS 7º ANO CAP. 6 (PÁG. 68) OS VÍRUS E A NOSSA SAÚDE PROFESSOR: NIXON REIS 7º ANO CAP. 6 (PÁG. 68) COMO SÃO OS VÍRUS (PÁG. 69) SERES ACELULARES ( NÃO SÃO FORMADOS POR CELULAS); SEM METABOLISMO PRÓPRIO (PRECISAM ESTÁ EM UMA CÉLULA

Leia mais

PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO E CLÍNICO DE PESSOAS QUE ENVELHECEM COM HIV/AIDS ACOLHIDOS NO LAR DA FRATERNIDADE EM TERESINA-PIAUÍ

PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO E CLÍNICO DE PESSOAS QUE ENVELHECEM COM HIV/AIDS ACOLHIDOS NO LAR DA FRATERNIDADE EM TERESINA-PIAUÍ PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO E CLÍNICO DE PESSOAS QUE ENVELHECEM COM HIV/AIDS ACOLHIDOS NO LAR DA FRATERNIDADE EM TERESINA-PIAUÍ Keila Maria Gonçalves da Silveira Fortes Maria Luiza da Silveira Fortes João

Leia mais

BOLETIM INFORMATIVO: ACIDENTES DE TRABALHO COM MATERIAL BIOLÓGICO NOTIFICADOS NO SINAN

BOLETIM INFORMATIVO: ACIDENTES DE TRABALHO COM MATERIAL BIOLÓGICO NOTIFICADOS NO SINAN BOLETIM INFORMATIVO: ACIDENTES DE TRABALHO COM MATERIAL BIOLÓGICO NOTIFICADOS NO SINAN. SÉRIE HISTÓRICA NO ESTADO DE GOIÁS 2007/2010 CENTRO DE REFERÊNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR/CEREST GVSAST/SUVISA/SES/GO

Leia mais

Brasil reduz em 38% casos de malária em relação a 2018

Brasil reduz em 38% casos de malária em relação a 2018 1/5 Brasil reduz em 38% casos de malária em relação a 2018 portalms.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/45391-brasil-reduz-em-38-casos-de-malaria-em-relacao-a-2018 Dados do Ministério da Saúde apontam

Leia mais

FLUXO DE ATENDIMENTO DO PACIENTE COM SUSPEITA DE DENGUE NA ATENÇÃO BÁSICA (UBS/USF)

FLUXO DE ATENDIMENTO DO PACIENTE COM SUSPEITA DE DENGUE NA ATENÇÃO BÁSICA (UBS/USF) FLUXO DE ATENDIMENTO DO PACIENTE COM SUSPEITA DE DENGUE NA ATENÇÃO BÁSICA (UBS/USF) Padronização para a regulação do fluxo de atendimento do paciente com suspeita de dengue na Atenção Básica: Recepção:

Leia mais

SALA DE SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA EM SAÚDE DOS IMIGRANTES

SALA DE SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA EM SAÚDE DOS IMIGRANTES SALA DE SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA EM SAÚDE DOS IMIGRANTES MENINGITES: SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA A meningite é um processo inflamatório das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, podendo

Leia mais

Horário de atendimento Segunda a Sexta-feira das 7h às 19h.

Horário de atendimento Segunda a Sexta-feira das 7h às 19h. CENTRO DE REFERÊNCIA DE DST/AIDS PENHA Endereço: Praça Nossa Senhora da Penha, 55 (subsolo) Penha CEP 03632-060 Telefones: 2092-4020 / 2295-0391 Supervisão Técnica de Saúde Penha Coordenadoria Regional

Leia mais

HEPATITE B: DIAGNÓSTICO E PREVENÇÃO

HEPATITE B: DIAGNÓSTICO E PREVENÇÃO 14. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X ) SAÚDE ( ) TRABALHO

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO DA HEPATITE B NA PARAÍBA: ANÁLISE DOS CASOS NOTIFICADOS PELO SINAN NO ANO DE 2015

DISTRIBUIÇÃO DA HEPATITE B NA PARAÍBA: ANÁLISE DOS CASOS NOTIFICADOS PELO SINAN NO ANO DE 2015 DISTRIBUIÇÃO DA HEPATITE B NA PARAÍBA: ANÁLISE DOS CASOS NOTIFICADOS PELO SINAN NO ANO DE 2015 Laryssa Marilia Ferreira Rodrigues 1 ; Lucas Brito Matias 1 ; Lucas Linhares Gomes 2 ; Abrahão Alves De Oliveira

Leia mais

DOENÇAS DE VEICULAÇÃO HÍDRICA E ALIMENTAR RESPONSÁVEIS: Jaqueline Ourique L. A. Picoli Simone Dias Rodrigues Solange Aparecida C.

DOENÇAS DE VEICULAÇÃO HÍDRICA E ALIMENTAR RESPONSÁVEIS: Jaqueline Ourique L. A. Picoli Simone Dias Rodrigues Solange Aparecida C. FEBRE TIFOIDE CID 10: A 01.0 DOENÇAS DE VEICULAÇÃO HÍDRICA E ALIMENTAR RESPONSÁVEIS: Jaqueline Ourique L. A. Picoli Simone Dias Rodrigues Solange Aparecida C. Marcon CARACTERÍSTICAS GERAIS DESCRIÇÃO É

Leia mais

Hepatite B: uma questão de saúde pública

Hepatite B: uma questão de saúde pública Hepatite B: uma questão de saúde pública Alexsandra Laurindo Leite, Faculdade Santa Maria, alexsandralaurindo@gmail.com José Lacerda Araruna Filho, Faculdade Santa Maria, lacerda_araruna@hotmail.com Maria

Leia mais

Hepatites virais e profissionais de saúde

Hepatites virais e profissionais de saúde Hepatites virais e profissionais de saúde Prof. Antonio Carlos de Castro Toledo Jr. Faculdade de Medicina da Unifenas-BH Pós-graduação em Medicina Tropical e Infectologia da Universidade Federal do Triângulo

Leia mais

Boletim epidemiológico HIV/AIDS - 2015 30/11/2015

Boletim epidemiológico HIV/AIDS - 2015 30/11/2015 HIV/AIDS - 215 3/11/215 Página 1 de 6 1. Descrição da doença A AIDS é uma doença causada pelo vírus do HIV, que é um retrovírus adquirido principalmente por via sexual (sexo desprotegido) e sanguínea,

Leia mais

Fatores Associados à Hepatite Viral no Estado do Pará

Fatores Associados à Hepatite Viral no Estado do Pará Fato Associados à Hepatite Viral no Estado do Pará 1 Introdução Débora Fernanda Castro Vianna Oliveira 1 Cristiane Nazaré Pamplona de Souza 1 Emanuele Jesus Silva de Lima 2 Adrilayne dos Reis Araújo 1

Leia mais

Casos de FHD Óbitos e Taxa de letalidade

Casos de FHD Óbitos e Taxa de letalidade Casos de dengue Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total 2003 20.471 23.612 - - - - - - - - - - 44.083 2002 94.447 188.522 237.906 128.667 60.646 23.350 12.769 10.149 6.682 7.138 9.246 9.052

Leia mais

CURSO DE ATUALIZAÇÃO. Gestão das Condições de Trabalho e Saúde dos Trabalhadores da Saúde

CURSO DE ATUALIZAÇÃO. Gestão das Condições de Trabalho e Saúde dos Trabalhadores da Saúde 1 CURSO DE ATUALIZAÇÃO Gestão das Condições de Trabalho e Saúde dos Trabalhadores da Saúde ELABORAÇÃO DE PROTOCOLO MUNICIPAL PARA ATENDIMENTO AO PROFISSIONAL EXPOSTO A MATERIAL BIOLÓGICO: MUNICÍPIO DE

Leia mais

O PARTO NA PACIENTE SOROPOSITIVO

O PARTO NA PACIENTE SOROPOSITIVO O PARTO NA PACIENTE SOROPOSITIVO 1. TRIAGEM SOROLÓGICA - É recomendada a realização de teste anti-hiv com aconselhamento e com consentimento para todas as gestantes na primeira consulta pré-natal; - Enfatiza-se

Leia mais

Manicures não adotam medidas para evitar hepatite B 4

Manicures não adotam medidas para evitar hepatite B 4 Publicação Científica do Curso de Bacharelado em Enfermagem do CEUT. Ano 2010 (11). Edição 27 Kariny Granja de Carvalho Sousa 1 Laís da Silva Nacimento 1 Larissa Portela Barradas 1 Lourena Tavares de Carvalho

Leia mais

INTERAÇÃO DE ACADÊMICOS DE MEDICINA COM AS CONDIÇÕES SENSÍVEIS À ATENÇÃO PRIMÁRIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA

INTERAÇÃO DE ACADÊMICOS DE MEDICINA COM AS CONDIÇÕES SENSÍVEIS À ATENÇÃO PRIMÁRIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA INTERAÇÃO DE ACADÊMICOS DE MEDICINA COM AS CONDIÇÕES SENSÍVEIS À ATENÇÃO PRIMÁRIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA Lucas Garcez Novaes Piccinato 1 ; Renan Rocha Cabrera 2 ; Willian Augusto de Melo 3 RESUMO: O presente

Leia mais

OS RISCOS COM PERFUROCORTANTES DURANTE A ASSISTÊNCIA NOS SERVIÇOS DE SAÚDE

OS RISCOS COM PERFUROCORTANTES DURANTE A ASSISTÊNCIA NOS SERVIÇOS DE SAÚDE OS RISCOS COM PERFUROCORTANTES DURANTE A ASSISTÊNCIA NOS SERVIÇOS DE SAÚDE Ana Paula Santos Machado 1 Ana Paula Alexandre 2 Márcia Féldreman Nunes Gonzaga 3 Ana Paula Gomes Soares 4 Renan Sallazar Ferreira

Leia mais

BIOSSEGURANÇA EM SAÚDE

BIOSSEGURANÇA EM SAÚDE BIOSSEGURANÇA EM SAÚDE BIOSSEGURANÇA: Compreende um conjunto de AÇÕES destinadas a PREVENIR, CONTROLAR, MITIGAR, ou ELIMINAR os RISCOS inerentes às atividades que possam INTERFERIR ou COMPROMETER a qualidade

Leia mais

Boletim da Vigilância em Saúde ABRIL 2013

Boletim da Vigilância em Saúde ABRIL 2013 Boletim da Vigilância em Saúde ABRIL 2013 Boletim da Vigilância em Saúde ABRIL 2013 Prefeito Municipal Marcio Lacerda Secretário Municipal de Saúde Marcelo Gouvêa Teixeira Secretário Municipal Adjunto

Leia mais

NOTA TÈCNICA EBOLA SITUAÇÃO NA AFRICA E CONDUTAS PARA PROFISSIONIAS DE SAÚDE

NOTA TÈCNICA EBOLA SITUAÇÃO NA AFRICA E CONDUTAS PARA PROFISSIONIAS DE SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE SÃO PAULO COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDMEIOLÓGICA PROF. ALEXANDRE VRANJAC NOTA TÈCNICA EBOLA SITUAÇÃO NA AFRICA E CONDUTAS PARA PROFISSIONIAS

Leia mais

Informação é a melhor proteção. AIDS

Informação é a melhor proteção. AIDS Informação é a melhor proteção. AIDS AIDS A AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) atinge indiscriminadamente homens e mulheres e tem assumido proporções assustadoras desde a notificação dos primeiros

Leia mais

TUBERCULOSE NA TERCEIRA IDADE NO BRASIL

TUBERCULOSE NA TERCEIRA IDADE NO BRASIL TUBERCULOSE NA TERCEIRA IDADE NO BRASIL Ana Elisa P. Chaves (1), Kleane Maria F. Araújo (2) Maria Luísa A. Nunes (3),Thainá Vieira Chaves (4), Lucas Chaves Araújo (5) 1 Docente Saúde Coletiva-UFCG e-mail:

Leia mais

Estudo do perfil clínico e epidemiológico da hanseníase no estado do Tocantins, no período de 2004 até os dias atuais

Estudo do perfil clínico e epidemiológico da hanseníase no estado do Tocantins, no período de 2004 até os dias atuais Estudo do perfil clínico e epidemiológico da hanseníase no estado do Tocantins, no período de 2004 até os dias atuais Heryka Fernanda Silva Barbosa¹; Marcello Otake Sato² ¹Aluna do curso de Medicina; Campus

Leia mais

OS ACIDENTES DE TRABALHO COM MATERIAIS BIOLÓGICOS ENTRE OS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM

OS ACIDENTES DE TRABALHO COM MATERIAIS BIOLÓGICOS ENTRE OS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM OS ACIDENTES DE TRABALHO COM MATERIAIS BIOLÓGICOS ENTRE OS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM Linda Concita Nunes Araújo lindaconcita@hotmail.com Ana Simone Silva do Nascimento aannasimone.2007@hotmail.com Juliana

Leia mais

03/04/2016. virus\youtube - O VRUS DA IMUNODEFICINCIA HUMANA.mpeg

03/04/2016. virus\youtube - O VRUS DA IMUNODEFICINCIA HUMANA.mpeg virus\youtube - O VRUS DA IMUNODEFICINCIA HUMANA.mpeg 1 AIDS (SIDA) Síndrome da Imunodeficiência Adquirida Causador: HIV Vírus da Imunodeficiência Humana. Ataca os Linfócitos T CD4 Precursoras dos ANTICORPOS

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO DA HEPATITE B NO CEARÁ: ANÁLISE DOS CASOS NOTIFICADOS PELO SINAN

DISTRIBUIÇÃO DA HEPATITE B NO CEARÁ: ANÁLISE DOS CASOS NOTIFICADOS PELO SINAN DISTRIBUIÇÃO DA HEPATITE B NO CEARÁ: ANÁLISE DOS CASOS NOTIFICADOS PELO SINAN Lucas Brito Matias¹, Lucas Linhares Gomes¹, Laryssa Marília Ferreira Rodrigues², João Lucas De Araújo Macêdo³, Abrahão Alves

Leia mais

12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1

12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X ) SAÚDE ( ) TRABALHO

Leia mais

ANÁLISE DESCRITIVA DAS INTOXICAÇÕES POR MEDICAMENTOS EM GOIÁS

ANÁLISE DESCRITIVA DAS INTOXICAÇÕES POR MEDICAMENTOS EM GOIÁS ANÁLISE DESCRITIVA DAS INTOXICAÇÕES POR MEDICAMENTOS EM GOIÁS Luciana de Melo Borges 1,3 ; Naiana Kelly Silva Bitencourt 1,3 ; Sueli Martins de Freitas Alves 2,3 1 Bolsista PBIC/UEG 2 Pesquisadora - Orientadora

Leia mais

Campanha Junho Vermelho - A importância de doar sangue

Campanha Junho Vermelho - A importância de doar sangue Campanha Junho Vermelho - A importância de doar sangue Enviado por DA REDAÇÃO 23-Jun-2017 PQN - O Portal da Comunicação Carolina La Maison, enfermeira e coordenadora do curso de auxiliar e técnico de enfermagem

Leia mais

REDAÇÃO O desafio da Febre Amarela no Brasil

REDAÇÃO O desafio da Febre Amarela no Brasil REDAÇÃO O desafio da Febre Amarela no Brasil INSTRUÇÃO A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo

Leia mais

Informativo Epidemiológico Dengue, Chikungunya e Zika Vírus Janeiro de 2016

Informativo Epidemiológico Dengue, Chikungunya e Zika Vírus Janeiro de 2016 Informativo Epidemiológico Dengue, Chikungunya e Zika Vírus Janeiro de 2016 Semana Epidemiológica 05 (31/01 a 06/02)* A Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul (SES/RS), por meio do Centro Estadual

Leia mais

ESTUDO DE COMPARAÇÃO DA TENDÊNCIA DA AIDS NO BRASIL, REGIÕES E ESTADOS, DE 1990 A 2012, POR SEXO E FAIXA ETÁRIA

ESTUDO DE COMPARAÇÃO DA TENDÊNCIA DA AIDS NO BRASIL, REGIÕES E ESTADOS, DE 1990 A 2012, POR SEXO E FAIXA ETÁRIA ESTUDO DE COMPARAÇÃO DA TENDÊNCIA DA AIDS NO BRASIL, REGIÕES E ESTADOS, DE 1990 A 2012, POR SEXO E FAIXA ETÁRIA Hérica Santos da Silva 1 2 Alessandro Henrique da Siva Santos 1 Tatijana Stosic 1 1 Introdução

Leia mais

300 QUESTÕES DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS PARA AGENTE COMUNITÁRIO

300 QUESTÕES DE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS PARA AGENTE COMUNITÁRIO Caro Leitor, A equipe técnica do Concurseiro da Saúde empenha-se em desenvolver apostilas e materiais atualizados de acordo com as leis recentemente publicadas a fim de estar sempre em consonância com

Leia mais

INQUÉRITO NACIONAL DE SEROPREVALÊNCIA DAS HEPATITES VIRAIS

INQUÉRITO NACIONAL DE SEROPREVALÊNCIA DAS HEPATITES VIRAIS INQUÉRITO NACIONAL DE SEROPREVALÊNCIA DAS HEPATITES VIRAIS IV WORKSHOP INTERNACIONAL DE ATUALIZAÇÃO EM HEPATOLOGIA CURITIBA, 15 a 16 de Maio de 2009 LEILA MM BELTRÃO PEREIRA PROF.TITULAR DE GASTROENTEROLOGIA

Leia mais

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES DIAGNOSTICADOS COM HIV NO BRASIL NA DÉCADA

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES DIAGNOSTICADOS COM HIV NO BRASIL NA DÉCADA PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES DIAGNOSTICADOS COM HIV NO BRASIL NA DÉCADA 2006-2015. Introdução: João Paulo Teixeira da Silva (1); Augusto Catarino Barbosa (2). (1) Universidade Federal do Rio Grande

Leia mais

Sistema Brasileiro de Vigilância e Emergência Veterinária

Sistema Brasileiro de Vigilância e Emergência Veterinária Sistema Brasileiro de Vigilância e Emergência Veterinária ria Coordenação de Planejamento, Avaliação e Controle Zoossanitário CPACZ Coordenação de Febre Aftosa - CFA Departamento de Saúde Animal - DSA

Leia mais

Coordenadora Programa Municipal DST/Aids de São Paulo: Márcia de Lima

Coordenadora Programa Municipal DST/Aids de São Paulo: Márcia de Lima Projeto mens Programa Municipal de DST/Aids - Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo Rua General Jardim, 36 4º andar - Vila Buarque - São Paulo SP - CEP 01223-010 Telefone 11 3397-2191 e.mail: dstaids@prefeitura.sp.gov.br

Leia mais

HIV/AIDS and the road transport sector

HIV/AIDS and the road transport sector Apresentação 1 HIV/AIDS and the road transport sector VIH e SIDA e o sector do transporte rodoviário Compreender o VIH e a SIDA VIH e SIDA VIH: Vírus da Imunodeficiência Humana SIDA: Síndrome da Imunodeficiência

Leia mais

ORGANIZAÇÃO TECNOLÓGICA DO TRABALHO DA EQUIPE DE SAÚDE DE UMA UNIDADE HOSPITALAR DE ATENDIMENTO ÀS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS *

ORGANIZAÇÃO TECNOLÓGICA DO TRABALHO DA EQUIPE DE SAÚDE DE UMA UNIDADE HOSPITALAR DE ATENDIMENTO ÀS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS * ORGANIZAÇÃO TECNOLÓGICA DO TRABALHO DA EQUIPE DE SAÚDE DE UMA UNIDADE HOSPITALAR DE ATENDIMENTO ÀS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS * Estela Regina Garlet 1 José Luís Guedes dos Santos 2 Maria Alice Dias da Silva

Leia mais

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico 333 Plano de Trabalho Docente 2016 Ensino Técnico Plano de Curso Etec :Paulino Botelho Código:091 Município: São Carlos Eixo Tecnológico: Ambiente e Saúde Habilitação Profissional: Técnico em Enfermagem

Leia mais

DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA - A VACINAÇÃO CONTRA O PAPILOMA VÍRUS HUMANO (HPV)

DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA - A VACINAÇÃO CONTRA O PAPILOMA VÍRUS HUMANO (HPV) DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA - A VACINAÇÃO CONTRA O PAPILOMA VÍRUS HUMANO (HPV) Ivonice Mendes de Oliveira Guimarães 1, Joanice dos Santos Gonçalves 2, Karine Sânya Dutra Silva 3 1 Instituto Federal de Goiás

Leia mais

HOMENAGEM AO PAI. Projeto Mexa-se comemora Dia dos Pais prestandohomenagem ao Pai mais idoso

HOMENAGEM AO PAI. Projeto Mexa-se comemora Dia dos Pais prestandohomenagem ao Pai mais idoso Diário Oficial Ano: 2 Edição: 265 Páginas: 8 HOMENAGEM AO PAI Projeto Mexa-se comemora Dia dos Pais prestandohomenagem ao Pai mais idoso O Projeto Mexa-se promove, quinta-feira (7 de agosto), na sede da

Leia mais

Informe Mensal sobre Agravos à Saúde Pública ISSN

Informe Mensal sobre Agravos à Saúde Pública ISSN Informe Mensal sobre Agravos à Saúde Pública ISSN 1806-4272 Publicação Expediente DownLoad Fevereiro, 2005 Ano 2 Número 14 Hepatites Virais B e C retorna Centro de Vigilância Epidemiológica Professor Alexandre

Leia mais

Situação epidemiológica da Influenza Pandêmica (H1N1), no Pará, semanas epidemiológicas 1 a 43 de 2009.

Situação epidemiológica da Influenza Pandêmica (H1N1), no Pará, semanas epidemiológicas 1 a 43 de 2009. GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE PÚBLICA SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA À SAÚDE DEPARTAMENTO DE EPIDEMIOLOGIA Situação epidemiológica da Influenza Pandêmica (H1N1),

Leia mais